Anjo ferido
Anjo voando para leste Rasga o azul E o azul de um nome retalha-o lentamente
Era lhe destinado uma pousada segura; Mas o desconhecido o rejeitou Talvez tenha sido aberto uma outra porta
Sabe-se que hoje, ainda reflete Busca na miragem do espelho o carinho! Que recentemente colhera
O laço de uma promessa --- falsa! (?) --Na fortificação do aço Por ela, por causa dela, foi rompido
E agora? Onde há de se guardar as cinzas das palavras meigas? Que doce ternura suporta isso?
--- Ganhar um beijo e tirar-lhe o sonho! ---
Não há crença que suporte a inexistência do remorso Nem esta posição suprema De insensibilidade ao (meu) coração
Anjo voando para o rumo da lembrança; Não pela dor
Mas que por um possível... Não te esqueceu!