12/09/2008
UNIEST — EDUCACIONAL CENTRO-LESTE S/S LTDA. Administração Financeira Prof.Marcelo Durães da Silva
OBJETIVOS •
Compreender o efeito da depreciação sobre os fluxos de caixa da empresa;
•
Apresentar as Demonstrações de Fluxo de Caixa;
•
Compreender o processo de Planejamento Financeiro;
•
Apresentar o processo de planejamento de Caixa e a utilização do Orçamento de Caixa;
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POR QUE É IMPORTANTE Para compreender a diferença entre os planos estratégicos e operacionais, bem como o papel de cada tipo de plano para avaliar a importância dos fluxos de caixa;
DEPRECIAÇÃO •
A Depreciação é aquela despesa que significa que itens do patrimônio da empresa estão perdendo valor conforme o uso, obsolescência, ou exaustão;
•
Isto significa que em algum momento a empresa deverá desembolsar novamente valores para suprir o bem que estará totalmente depreciado;
Vida útil
Definição
3 anos
Equipamentos de pesquisa e algumas ferramentas especiais
5 anos
Equipamentos de escritório, Veículos Leves, equipamentos de tecnologia
7 anos
Móveis de Escritório, iluminação, equipamentos industriais, ferrovias, instalações agrícolas
10 anos
Equipamentos petróleo, produção de tabaco e alguns para produção de produtos alimentícios
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MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO •
Método linha reta – Quotas Constantes;
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Método da Soma dos algarismos dos anos;
•
Método da quantidade produzida;
FLUXOS DE CAIXA • Fluxos Operacionais • Fluxos de Investimento • Fluxos de Financiamento
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FLUXOS OPERACIONAIS
Caixa e aplicações Curto Prazo
Salários
Mão-De-Obra
Contas a Pagar
Matérias Primas
Despesas Gerais
Produção
Produto Acabado Despesas Operacionais
Contas a Receber
IR Vendas
FLUXOS DE INVESTIMENTO
Ativo Fixo Caixa e Aplicações Curto Prazo Participações
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FLUXOS DE FINANCIAMENTO •Empréstimos e restituições
Exigível Curto e Longo Prazo Caixa e Aplicações Curto Prazo Patrimônio
•Venda de ações; •Recompra de ações; •Pagamento de Dividendos em dinheiro
ENTRADAS E SAÍDAS DE CAIXA Entradas (fontes)
Saídas (aplicações)
Redução de qualquer ativo
Aumento de qualquer passivo
Aumento de qualquer passivo
Redução de qualquer passivo
Lucro Líquido depois do IR
Prejuízo Líquido
Depreciação e outras despesas não Pagamento de Dividendos desembolsadas Venda de Ações
Recompra ou cancelamento de ações
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DEMONSTRATIVO DE FLUXO DE CAIXA Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro Líquido após o imposto de Renda Depreciação Redução de Contas a Receber Redução de Estoques Aumento de Contas a Pagar – Fornecedores Redução de Despesas a Pagar Caixa Gerado pelas Atividades Operacionais
180 100 100 300 200 (100)
Fluxo de Atividades de Investimento Aumento de ativos permanentes (valor bruto) Variação de Participações acionárias Caixa Gerado pelas Atividades de Investimento
(300) 0
Fluxo de Caixa de Atividades de Financiamento Redução de instituições Financeiras a Pagar Aumento de Dívidas a Longo Prazo Variação do Patrimônio Líquido Dividendos Pagos Caixa Gerado pelas Atividades de Financiamento
(100) 200 0 (80)
780
(300)
=Aumento Líquido dos saldos de caixa e aplicações Financeiras e aplicações Em títulos de curto prazo +Saldo Anterior =Saldo Caixa Atual
20
500 100 600
PLANEJAMENTO DE CAIXA Orçamento de Caixa •
Orçamento de Caixa é parte integrante do Planejamento Orçamentário;
•
Geralmente criado para atender ao prazo de um ano;
•
Ingrediente básico é a previsão de vendas;
•
Que chama previsão de compras de materiais, matérias primas, produção, etc...
•
Previsão de recebimentos a vista e a prazo.
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FORMATO GERAL DO ORÇAMENTO DE CAIXA Jan
Fev
...
Nov
Dez
Recebimentos (-) Pagamentos Fluxo Líquido de Caixa (+) Saldo Inicial Saldo Final (-) Saldo Mínimo de Caixa Financiamento total exigido =Saldo excedente
Preparação do Orçamento de Caixa • •
Recebimentos: deve-se separar o que será a vista e a prazo. Ou pode-se calcular o prazo médio de recebimentos e considerar os recebimentos referentes a venda parceladas dentro do prazo médio calculado;
•
Para os pagamentos deve-se identificar individualmente a periodicidade de cada despesa e incorporar valores relativos no orçamento considerando inflação, juros, etc...
•
Deve-se utilizar para fornecedores e contas a pagar o fator de prazo médio de pagamentos para fazer a mesma proporção citada nos recebimentos;
•
Depreciação não é desembolsado porém diminui o valor de IR a ser pago. Porém podem-se fazer reservas para a aquisição de bens do imobilizado quando sua vida útil finalizar.
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Exemplo de Orçamento de Caixa <
Outubro = >
<
Novembro = >
<
Dezembro = >
Recebimentos
160
210
285
210
320
410
275
340
422
(-) Pagamentos
200
213
248
380
418
467
280
305
320
Fluxo Líquido de Caixa
(40)
(3)
37
(170)
(98)
(57)
(5)
35
102
(+) Saldo Inicial
50
50
50
10
47
87
(160)
(51)
(30)
Saldo Final
10
47
87
(160)
(51)
30
(165)
(16)
72
(-) Saldo Mínimo de Caixa
25
25
25
25
25
25
25
25
25
=Financiamento total
15
185
76
190
41
=Saldo Excedente
72
112
55
9
97
Considerações •
O Orçamento de caixa para controle deve ser ampliado para informações diárias, visto que a dinâmica da gestão do caixa necessita do acompanhamento das informações de pagamentos e recebimentos diários;
•
É importante utilizar tanto o Fluxo de Caixa ideal quanto os pessimistas e otimistas para que o administrador financeiro não seja pego de surpresa em algumas situações;
•
O planejamento do Caixa pelo Orçamento de Caixa é o primeiro passo para o controle adequado de uma organização. Sem ele a empresa trabalha “às escuras”, apenas apagando incêndios que surgem a cada dia.
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