Aa_contexto_escola

  • July 2020
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  • Words: 1,005
  • Pages: 13
Escola Secundária de Santo André Barreiro Profª Bibliotecária: Fátima Correia

Objectivos da Apresentação  Explicitar o papel e as mais-valias da Auto-Avaliação da

BE;  Entender o valor e o envolvimento de cada um no processo;  Integrar a A.A. da BE na A.A. da escola;  Sensibilizar os vários agentes educativos para o trabalho colaborativo com a BE;  Perspectivar práticas adequadas ao Modelo de A.A .

Considerações acerca do acto de avaliar  - Prática que deve ser apanágio da escola: “it is an activity

which should be introduced as a continuing part of professional practice” (Sarah McNicol) “Teachers are natural evaluators”(MacBeath, 1999)  - Não é um fim em si mesmo, mas uma ferramenta para melhorar o funcionamento da BE, e por consequência, o da escola. É parte integral do ciclo de planeamento; um ponto de partida para a melhoria.  - Processo pedagógico e regulador, inerente à gestão, e que deverá conduzir à reflexão e originar mudanças concretas, numa perspectiva de melhoria contínua da BE.  - Potente catalisador para a mudança e o desenvolvimento.

Auto-Avaliação: regra de ouro para o sucesso  “All that needs to be evaluated in schools cannot be achieved

through external evaluators alone”;  “Evaluation allows individuals to learn about their own practice and to gain greater understanding to the evaluation process in general” (Ericson, 1992);  Temos de estar convencidos do seu valor intrínseco e persuadirmo-nos (e aos outros) dos inúmeros benefícios;  A ideia de medir o sucesso pode parecer , a início, assustadora mas a informação de base já existe, só tem de ser coligida e interpretada (Elspeth Scott).

Mais-valias da Auto-Avaliação - torna-nos mais objectivos e analíticos: importante não o que “eu penso” mas o que as evidências mostram; - eleva o perfil da BE porque envolve os utilizadores; -confere autoridade à nossa acção, documenta os nossos propósitos e contribui para o reconhecimento interno e externo; - permite aferir a eficácia dos serviços que prestamos, identificando sucessos e insucessos; - ajuda a medir o impacto que temos nas atitudes, comportamento e competências dos nossos utilizadores; - promove a auto-consciência “a school should know and understand itself through reflection and thus be in a better position to prioritise its requirements and direct its energies towards desired goals” (Ericson, 1992 ).

Processo de A.A. da BE O processo organiza-se em torno de 4 domínios e respectivos subdomínios, representando áreas essenciais em que a BE actua:  A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular  A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes  A.2. Desenvolvimento da literacia da informação

 B. Leitura e Literacias  C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade  C.1. Apoio a actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular  C.2. Projectos e Parcerias

 D. Gestão da Biblioteca Escolar  D.1. Articulação da BE com a Escola. Acesso e serviços prestados pela BE  D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços  D.3. Gestão da colecção

Etapas do processo 1. Selecção dos domínios a avaliar: - 2009/2010 – A.A do domínio A - 2010/2011 – A.A do domínio B - 2011/2012 – A.A do domínio D - 2012/2013 – A.A do domínio C 2. Recolha de evidências e interpretação do material recolhido; 3. Elaboração e divulgação dos Relatórios de A.A. 4. Definição de um Plano de melhoria (reorientar práticas através de novas prioridades e políticas de actuação).

BE: condicionada por factores endógenos e exógenos Sociedade ME RBE

BE

Escola

"As BE não podem ser julgadas independentemente das escolas em que existem e às quais estão inevitavelmente ligadas” Barbara Stripling, in "Quality in school library media programs: focus on learning - Perspectives on Quality in Libraries”

BE: Factores críticos de sucesso Trabalho contínuo com professores e alunos no desenvolvimento dos currículos, numa perspectiva construtivista

Disponibilização de colecção, variada e adequada às necessidades

Estrutura tecnológica integrada, suportando as actividades de ensino/aprendizagem Impactos do paradigma digital

BE Liderança do Professor Bibliotecário

Capacidade constante de se auto-avaliar Análise SWOT

Auto-Avaliação: inquirir para agir  É vital que a A.A. da BE esteja intimamente ligada à avaliação

de outros aspectos da escola

Impactos da BE nas aprendizagens raramente são focados, e, por vezes, omitidos na A.A. da escola “Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação” (Manifesto da BE, IFLA/UNESCO, 1999)

Integração dos resultados na A.A. da escola Cf. com Relatório da Avaliação Externa da Escola, pela IGE, em Novembro de 2008: - ponto 1.1 “Sucesso Académico” – “Como forma de aumentar o sucesso e e a sua qualidade, a escola tem vindo a aplicar um conjunto de medidas, nomeadamente apoio pedagógico, diversificação da oferta educativa, implementação do PNL, Projecto Ciência Viva e investimento nas TIC” (p. 5) - ponto 3 “Organização e Gestão Escolar” - “A BE/CRE tem um aspecto renovado e agradável, possuindo um acervo considerável, devidamente informatizado, nela decorrendo um conjunto de actividades de leitura, visionamento e audição” (p.8);

Envolvimento da escola - O processo de Auto-Avaliação deve mobilizar toda a escola (questionários, entrevistas...) a fim de melhorar, através da acção colectiva, as possibilidades oferecidas pela BE. - A escola deve encarar este processo como uma necessidade própria e não como algo que lhe é imposto do exterior, pois todos irão beneficiar com a análise e reflexão realizadas. Gestão

Professores

Alunos

Funcionários Pais/EE

Que a A.A. da BE sirva para que... - todos tomem consciência de que a BE trabalha para as

mesmas metas que toda a restante escola e que algum do sucesso obtido é reflexo da sua participação estratégica na vida da escola. - as melhorias que deverão ser introduzidas se reflictam positivamente nas aprendizagens dos alunos e no trabalho dos professores “Classroom instruction is and will remain the primary focus of education, and unless we have an impact on it, we will be seen as superfluous” (Doug Johnson, 2002).