A utilidade das Escrituras Grupo 1
A Bíblia Sagrada nos faz sábios Texto básico: 2 Timóteo 3. 14 e 15 Esta carta é dirigida a um dos maiores colaboradores do apóstolo Paulo. Por outro lado, ficamos sabendo quais conselhos um jovem ministro recebe de seu discipulador e, de outro, ficamos conhecendo Timóteo. Mas, melhor ainda, nesta passagem aprendemos sobre o grande valor das Escrituras, Antigo e Novo Testamento. A. O valor do Antigo Testamento Timóteo era nascido de uma família que servia a Deus. Sua mãe Eunice e sua avó Lóide eram crentes. Até o nome de Timóteo revelava a fé profunda de sua mãe (grego: Timotheos, “que honra Deus”). Desde sua infância Timóteo conhecia as Escrituras. Isso significa que Timóteo conhecia o Antigo Testamento. A Bíblia da Igreja cristã em seus primeiros dias era o Antigo Testamento, pois o Novo Testamento ainda estava em formação. Aliás, ele ainda estava acontecendo.O fato de Paulo estar pensando no AT como Escritura Sagrada aponta para um ponto muito importante: sem o AT não era possível apresentar Jesus como o Messias ou Cristo e como Senhor. Até mesmo Jesus utilizou o AT para se referir à sua obra. Em Lucas 24.36-44, Jesus aparece ressuscitado diante de seus discípulos e explica as Escrituras , no caso, do Antigo Testamento. O mesmo se daria com a pregação dos apóstolos. Isso inclui Paulo. Quando entra nas singogas, sua pregação parte do AT. Isso nos leva a duas questões urgentes: 1 – Que valor damos ao Antigo Testamento em nossa vida? 2 – Nós o consideramos superado ou o respeitamos como Palavra de Deus para nós, sem o qual o NT estaria incompleto? B. O Novo Testamento complementa o Antigo Testamento O testemunho dos apóstolos era muito vivo nos dias de Paulo. Muitos tiveram o privilégio de ouvir do próprio Pedro, João, André e outros a respeito tanto das palavras como dos feitos de Jesus. Mas com o passar do tempo essas testemunhas começaram a morrer. A segunda carta de Paulo a Timóteo é um escrito de despedida do apóstolo. Assim vai surgindo a necessidade de agrupar os escritos apostólicos e de se escrever os evangelhos, pois não se poderia mais ouvir dos próprios lábios dos apóstolos acerca de Cristo. A Igreja vai reconhecendo o valor sagrado que esses escritos têm. Surge assim o Novo Testamento. E o NT juntamente com o AT formam a Bíblia Sagrada. Para nós a Bíblia toda exerce a função de nos tornar sábios para a salvação. 3 – Em nosso contexto atual, o que significa ser sábio? Quais os valores da sabedoria humana? 4 – O que nos diz o texto de I Coríntios 3. 18 e 19 acerca da sabedoria? De que forma poderemos encontrar a verdadeira sabedoria?
A utilidade das Escrituras Grupo 2
Toda a Escritura é inspirada Texto básico: 2 Timóteo 3.16a O apóstolo Paulo reconhecia que a inspiração da Escritura era indiscutível. Sua declaração revela essa convicção. Devemos lembrar que em seus dias a aceitação da Escritura variava dentro de seu povo. Havia três modos de entender o que era Escritura Sagrada no tempo apostólico. A. Os saduceus Os saduceus eram um dos grupos dentro do judaísmo no período do NT. Eram a aristocracia sacerdotal. Negavam a ressurreição dos mortos, a existência de anjos e espíritos; evidentemente não tinham uma doutrina messiânica. Aceitavam só a Tora escrita (Pentateuco). B. Os fariseus Os fariseus eram outra facção dentro do judísmo. Eram um grupo leigo em oposição aos saduceus. Tinham estreita amizade com os escribas. Os fariseus aceitavam a ressurreição dos mortos, a existência dos anjos e espíritos, possuíam esperança messiânica. Aceitavam todo o AT e toda a tradição oral dos anciãos (Tora oral), que muitas vezes sobrepujavam a Tora (lei) escrita. Essas tradições levantaram um muro em torno da lei , e a observância das tradições era uma salvaguarda contra as violações da própria lei. Note, os fariseus aceitavam o AT e algo mais. C. Toda a Escritura e só a Escritura Por sua vez, os cristãos aprendiam das Escrituras (o AT todo) a ressurreição dos mortos, a existência de anjos, a promessa do Messias, mas não aceitavam a tradição oral dos anciãos. O próprio Jesus recomendava isso ( ler Mc 7.5-8). Assim que os livros do NT foram escritos, todos eles foram pouco a pouco sendo reconhecidos pela Igreja como Palavra de Deus, como Escritura juntamente com o AT. Os autores humanos desses livros não escreveram por próprio poder, mas como instrumentos do Espírito Santo (ler 2 Pe 1.16-21) e, desta maneira, Deus mesmo é o autor da Sagrada Escritura. Assim o próprio Deus exerce ativa influência na redação e no conteúdo dos livros sagrados. É realmente Deus quem, na Escritura, fala a nós homens e mulheres, e a palavra da escritura é a palavra de Deus. É na Bíblia toda que aprendemos a respeito da Aliança que Deus que Deus fez com a criação em geral e com o seu povo em particular. Na Bíblia toda aprendemos que o ser humano se afastou de Deus (ler Rm 3.23-26) e que o Senhor enviou seu Filho para salvar o seu povo. E é também nela que aprendemos o modo correto de vida requerido dos que Deus chamou. 1 – Atualmente, o que seria uma postura de “saduceu” ou “fariseu”? O que nos diz o texto de Mc 7.5-8 em relação a essas posturas? 2 – O que se pode fazer para que não coloquemos tais atitudes em prática?