A Nossa Casa

  • November 2019
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  • Words: 605
  • Pages: 19
Quando chega o Verão, nós, humanos, nos sentimos atraídos pelo mar.

Multidões se reúnem nas praias buscando um contacto com as ondas que nos proporcionam prazer e descanso.

Porém, o caminhar do ser humano deixa a sua marca fatal nas areias da praia.

Milhões de garrafas e sacos de plástico de todo o tipo são largados na costa, o vento e as marés se encarregam de arrastá-los para o mar.

Um saco de plástico pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar.

As tartarugas marinhas confundem-nas com as medusas e os comem, afogando-se na tentativa de engoli-los.

Milhares de golfinhos também morrem afogados...

Eles não têm capacidade para reconhecer os lixos dos humanos, até porque, "tudo o que flutua no mar se come". A tampa plástica de uma garrafa, de maior consistência do que o saco plástico, pode permanecer inalterada, navegando nas águas do mar por mais de um século.

O Dr. James Ludwig, que estava estudando a vida do albatroz na ilha de Midway, no Pacífico, a muitas milhas dos centros povoados, fez uma descoberta espantosa.

Quando começou a recolher o conteúdo do estômago de oito filhotes de albatrozes mortos, encontrou: 42 tampas plásticas de garrafa, 18 isqueiros e restos flutuantes que, em sua maioria, eram pequenos pedaços de plástico. 

Esses filhotes haviam sido alimentados por seus pais que não conseguiram fazer a distinção dos desperdícios no momento de escolher o alimento.

A próxima vez em que Você for à sua praia preferida, talvez encontre na areia lixo que outra pessoa ali deixou.

Não foi lixo deixado por Você, porém, é a SUA PRAIA, é o SEU MAR, é o SEU MUNDO e Você deve fazer algo por ele!

Muitos pais jogam com seus filhos o jogo de: "vamos ver quem consegue juntar a maior quantidade de plásticos?" como forma de uma inesquecível lição de ecologia.

Outros, em silêncio, recolhem um plástico abandonado e levam-no para suas casas, com restos do mar. 

Você os verá passarem sorridentes, sabendo que salvaram um golfinho.

" Não se pode defender o que não se ama, e, não se pode amar o que não se conhece".

No verão passado, passeando pela praia vi um jovem, indignado com um garoto que havia comprado um bolo e atirou os guardanapos de papel, sem a menor cerimónia, para o chão. Caminhando numa outra praia quase deserta, dou de cara com latas e garrafas de cerveja espalhadas sobre a areia branca.

O que é que aquele garoto e as pessoas que espalharam as latas têm em comum, além da ignorância? Simples: nenhum apreço pelo lugar onde vivem. Quem ama um lugar não o depreda. Cuida dele.

Sabe que conheço pessoas assim? Gente cujo comportamento é um indicador de desprezo pela natureza e de falta de apreço pelos outros e pelas coisas de todos nós? Gente cuja atitude é exemplo para os mais jovens, que crescerão espelhados naquelas atitudes? Atiro papeis para o chão, pois alguém atirou antes. Largo garrafa na praia, pois alguém largou antes. Derrubo as árvores, pois alguém derrubou antes. Isso lhe é familiar? Pois é.

Mais uma vez estou a escrever sobre a liderança pelo exemplo e a importância que cada um de nós tem como agente de mudanças.

Não sei de você, mas o compromisso que assumi há anos atrás foi de quebrar esses ciclos de mediocridade. Mas tem gente que no alto da sua ignorância prefere viver na MERDA!

Cabe a cada um de nós a opção de viver no PARAISO!.

Ajude-nos a divulgar esta mensagem.

Repasse-a para a sua lista de amigos. Você estará fazendo um grande favor à Natureza.

FIM

http://www.esnips.com/user/humordatreta

M. Silvestre

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