7103150 As Frutas Na Medicina Natural

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  • Words: 64,689
  • Pages: 255
As Frutas na Medicina Natural <012> IMPRESSO NO BRASIL Printed in Brazil AS FRLTTAS NA MEDICINA NATURAL

DIREITOS RESERVADOS Alfons Balbach Daniel S. F. Boarim

lá edição Revista, atualizada e condensada, após 21 edições do "As Frutas na Medicina Doméstica". 1992 zoooo

EDIÇÊES VIDA PLENA Rua Flor de Cactus,140 - Jd. Quinta da Boa V ヘ sta Tel.: (Ol 1) 464-3888 - Cx. Postal 135 - CEP 08570-970 Itaquaquecetuba-SP <012> ESCLARECIMENTO

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Cámara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Balbach, Alfons, 1926As frutas na medicina natural / Alfons Balbach, Dan ヘ el S.F. Boarim. -- 1. ed. rev., atual. e condens.

após 21 edições do "As frutas na medicina doméstica". -- Itaquaquecetuba, SP : Editora M ヘ ssionár ヘ a, 1992. 1. Alimentos naturais 2. Frutas . Naturopatia I. Boar ヘ m, Daniel S.F., 1963- II. Título.

CDD-615.32 92-3150 NLM-WB 960 Indices para catálogo sistemático: 1. Frutas : Naturopatia 615.32 Os antigos lançamentos "As frutas na medicina doméstica" e "As hortaliças na medicina doméstica", de Alfons Balbach, alcançaram surpreendente sucesso nos países de fala portuguesa. No Brasil, nossas publicações de "capa verde", conhecidas por milhões de leitores, popularizaram-se como os "livros que ensinam a preparar remédios caseiros". Os novos títulos "As frutas na medicina natural" e as "Hortaliças na medicina natural" constituem uma atualização e um enriquecimento das antigas obras. Além dos retoques de estilo, procedeu-se a uma exaustiva revisão técnica, com acréscimo de inúmeros dados. Os índices sofreram modificações que facilitam a procura. No fim dos capítulos das frutas e hortaliças acrescentou-se um resumo das utilidades medicinais, que relaciona as doenças em ordem alfabética com as respectivas indicações. Os leitores que preferirem a edição de luxo, encadernada, poderão pedi-la a nossos distribuidores. As edições brochadas vêm atender à gritante necessidade de lançamentos economicamente mais acessíveis. Atenção As orientações contidas nestas obras, úteis em diversas circunstâncias, não dispensam o diagnóstico e o tratamento médicos. Recomendamos o aconselhamento profissional de saúde, especialmente nos casos mais melindrosos.

Prefácio

Diz um conhecido adágio popular que "o brasileiro morre de fome sentado em cima da comida". Poderiamos acrescentar que "o brasileiro adoece pisando em cima do remédio". A cura de nossas enfermidades pode estar mais perto do que imaginamos. Pode ser mais fácil e mais barata do que a costumeira corrida à farmácia. Se falarmos em prevenção, o quadro não é menos intrigante. Acabaremos concluindo, para surpresa de não poucos, que saúde é primordialmente questão de hábito.

Para evitar e curaros incômodos psicofísicos, são necessários cuidados de alimentação, abandono de vícios e certas alterações na rotina da vida. A pressa e o comodismo da vida modema criam a preferência por "soluções" práticas, como tomar uma aspirina para a dor de cabeça ou um antiácido para a queimação de estômago. Um dos maiores erros do homem moderno é o de buscar apenas remédios sintomáticos para seus problemas, e isso se aplica, além da saúde, a outras áreas de atividade, como economia, educação e meio ambiente. Os remédios da era da tecnologia são muito mais casuais 'do que causais. Não aprendemos a prevenir. E quando nos vemos forçados a remediar, podamos só os efeitos terminais, possibilitando um maior crescimento da doença, e maiores estragos futuros. A presente série de publicações aborda o papel de nossa comida como importante meio de prevenir e curar doenças. Se nossos males são em grande parte provocados pela boca, é simples intuir que poderão também ser amenizados pela boca. Embora apresentemos aqui soluções práticas, simples, e às vezes até empíricas, de tratamentos com frutas e hortaliças, nosso objetivo principal é levar os leitores a revisar seus hábitos, e cultivar um estilo de vida sadio. Os remédios caseiros de frutas e hortaliças constituem resultado de exaustiva pesquisa dos recursos da medicina natural e popular, e serão de inegável utilidade em muitas situações. Não só para o povo comum, que busca incansavelmente melhores alternativas para sua saúde, mas especialmente para o pesquisador médico, as curiosas indicações aqui alinhadas serão de incalculável valor para o estudo e o aprimoramento de novas possibilidades terapêuticas. É preciso, entretanto, repudiar todo preconceito. A singeleza de uma fruta ou hortaliça parece não encerrar qualquer princípio suficientemente forte para curar. Alguns não acreditam simplesmente porque nunca experimentaram, ou se o fizeram, não foram perseverantes e criteriosos. Não tencionamos desprezar os recursos médicos convencionais. Pelo contrário, sempre temos o cuidado de recomendar os meios mais prudentes. Mas sentimo-nos no dever de divulgar novas possibilidades, que possam fortalecer as esperanças de um futuro melhor para nossa saúde e a de nossa posteridade. OS AUTORES Prof. Alfons Balbach Alemão de nascimento e naturalizado norte-americano, é autor de mais de dez obras, publicadas em português, inglês, alemão, espanhol e outras línguas. Com mais de dois milhões de exemplares vendidos, o prof. Balbach inclui-se entre os mais conhecidos pesquisadores internacionais de nutrição e plantas medicinais. Notável conhecedor de línguas, viaja pelo mundo realizando conferências e acumulando vastaexperiência. No Brasil dedicou vários anos a uma exaustiva coleção bibliográfica de dados sobre hábitos alimentares e remédios populares, além de relacionar informações obtidas diretamente de suas pesquisas de campo. Dr. Daniel S. F. Boarim Brasileiro, jovem, especializou-se em Nutrição na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde também cursou Matemática. É autor de vários livros: "Nutrição, Saúde, Naturismo" - "lVossa Comida Assassina" - "A Dieta Que Evita o Câncer" - com milhares de exemplares vendidos. Atuou como professor de Nutrição e Metabolismo

Aplicados à Educação Física na Escola de Educação Física da Polícia Militar de São Paulo até 1990. Atualmente é gerente de redação das Edições Vida Plena, e freqüentemente realiza conferências no Brasil e no Exterior. Incentivos, críticas 'e sugestões: Queira escrever para Edições Vida Plena - Caixa Postal 135 - CEP 08570-970 - Itaquaquecetuba, SP. AGRADEGIMENTOS Agradecemos a Deus por nos conceder tão fértil oportunidade de sermos úteis à humanidade sofredora. Jamais teriamos a consciência tranqüila se não nos esforçássemos para disseminar conhecimentos que se têm demonstrado tão benéficos para tantas pessoas. Sabemos que a saúde do mundo sofre amargas conseqiiências de vícios e hábitos arraigados. Reina a desinformação. É imperioso, portanto, semear boas sementes, fazer o que for possível para esclarecer e orientar. Agradecemos a Deus por acalentar em nós a boa intenção de compartilhar o melhor de nossa experiência. Os autores. A DIETA QUE PRODUZ SAUDE

A maioria das doenças que suportamos como inevitáveis tem duas causas: não ter o que comer e não saber comer. Em outras palavras, desnutrição e má nutrição, fome e desequih'brio alimentar, deficiência nutricional e excesso de comida. Enquanto bilhões de pessoas morrem à míngua, mendigando o pão de cada dia, outro numeroso contingente de habitantes do planeta sofre as conseqüências de sua indisciplina alimentar. A fome é um problema universalmente reconhecido. As doenças que dizimam os famintoS estão relativamente bem conf'iguradas. Mas o problema oposto, o dos abusos alimentares, não é bem compreendido. Embora as pesquisas médicas apontem nossa comida como culpada por inúmeras doenças, não é fácil convencer alguém a mudar seus hábitos alimentares. Hábitos modernos que produzem doenças Um exemplo flagrante é o câncer. Há várias causas dietéticas para este terrível flagelo. Os agrotóxicos e os aditivos quimicos, por exemplo, usados com alarmante freqiiência na alimentação moderna, podem desencadear tumores malignos. Outro fator de risco é o consumo

I2 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

excessivo de gordura, hoje tão comum em todos os cardápios. Ingerir muita gordura é perigoso também para a saúde das artérias, podendo causar aterosclerose, doenças cardíacas e acidentes vasculares. O sal é um criminoso branco, se considerarmos sua cumplicidade no desenvolvimento da hipertensão arterial. Um regime com pouca f'ibra está associado à prisão de ventre, à apendicite, à diverticulose a ao câncer do cólon e reto, entre outros distúrbios digestivos, e, infelizmente, este é o regime da maioria das pessoas. Campo minado São muitos os exemplos da associação alimentação-doença. Nossa comida certamente prejudicará nossa saúde se não tivermos certos cuidados. Poderíamos alinhar aqui dezenas de pesquisas sobre o assunto. Nunca a nutrição chamou tanto a atençáo dos cientistas da saúde como hoje. É entretanto necessário esclarecer que cada pesquisa deve cruzar um campo minado. O assunto da alimentação das massas constitui ponto de convergência para interesses numerosos e conflitantes. Como se trata de mercadoria de consumo obrigatório, o alimento é viga mestra não só da saúde, mas também da economia mundial. E não é fácil casar as filosofias destes dois setores. A economia lida com cifras, com faturamento e perdas, com perspectivas e valores numéricos. A saúde tem, em muitos aspectos, implicações diametralmente desiguais. A filosofta de mercado é um dos campos de litígio. O que representa lucro estratosférico para uma determinada empresa, cujo produto é introduzido pela boca, pode corresponder a enorme prejuízo para a saúde pública. É o caso, com reconhecimento consagrado, das bebidas alcoólicas e do cigarro. Produtos de alto consumo agressivos à satide Poderíamos apresentar aqui uma interminável lista de produtos, devorados diariamente por milhões de consumidores, que lhes estão estragando a saúde. Tais produtos gozam as mordomias de um sistema que os coloca como carro-chefe da lucratividade. Não lhes faltam incentivos publicitários. As pesquisas, feitas sob encomenda, superenfatizam, naturalmente, só os benefícios, desprezando o peso pesado dos malefícios. O alto consumo garante rica arrecadação tributária, e a simpatia dos órgãos governamentais. Nadar contra a correnteza dos interesses dominantes. O pesquisador da nutrição fica, então, numa situação melindrosa. Tem de nadar contra a correnteza de interesses das empresas e do governo, e opor-se até ao gosto popular. É por isso que o resultado de muitas pesquisas sobre alimentação toma o destino do arquivamento por tempo indeterminado. Pudemos constatar este fato lamentável ao fazer um exaustivo levantamento bibliográfico sobre nutrição e saúde. Muitas pesquisas, realizadas com a maior seriedade, algumas com vinte, trinta, quarenta anos ou mais, jazem em completo esquecimento, mumificadas sob as teias de aranha dos recessos mais escuros das bibliotecas. Descobrimos nestes trabalhos coisas suipreendentes, desconhecidas da maior parte dos proflssionais de saúde modernos, e que poderiam causar profundo impacto no mundo çientífico.

A in,fluência da midia Esporadicamente, entretanto, nestes dias sem censura, vêm à tona informes estarrecedores. Na maioria das vezes mais sensacionalistas que esclarecedores. "Alimentos contaminados", "uso abusivo de aditivos químicos", "carne saturada de hormônios", e coisas do gênero são espasmodicamente divulgadas pela mídia. O povo continua desinformado quanto ao risco oculto de seu prato de comida, dos seus lanches ligeiros. A maré de desinformação veio subindo na proporção em que se intensificava a tempestade publicitária de pseudo-alimentos. As propagandas exercem influência considerável na consolidação de hábitos de consumo. Os jovens, especialmente, são muito suscetíveis. No embalo de uma chamada comercial, as cores, os aromas e os sabores de qualquer tranqueira chamada alimentícia faz a boca encher d'água. Conquistar o consumidor significa meramente agradar-lhe a vista, o paladar e o bolso. Não se fala em valor alimentício do ponto de vista da saúde e da nutrição. Ou quando se fala, são evidentes as distorções. O que encontramos nas prateleiras do mercado está ali principalmente por razões comerciais, muitas vezes sem a mínima atenção à saúde do consumidor. Não basta levar em conta a data de validade, os cuidados higiênicos ordinários, as tabelas de vitaminas, as exigências legais, etc. É também preciso considerar, em sentido mais amplo, o que um determinado alimento representa para a nossa saúde. Se fizermos um trabalho apurado neste sentido, das dezenas de milhares de especialidades alimentícias ofertadas pelo mercado, sobrarão talvez poucas centenas. Mas podemos até arriscar o palpite, com poucas chances de erro, de que estas poucas centenas de alimentos seriam suficientes para satisfazer as necessidades nutricionais das massas, proporcionando condições de saúde incomparavelmente melhores para o mundo. A incalculável soma de dinheiro que se pouparia de investimentos em produtos alimentícios inúteis e prejudiciais, poderia ser investida em projetos humanitários, sendo, sem exagero, suficiente mesmo para sanar o problema da fome. Isto sem computar a representativa economia de gastos médicos. É difícil dar uma noção exata dos benefícios. Tão difícil como dar uma idéia dos gastos desnecessários e prejuízos impostos à saúde humana pela maioria dos alimentos modernos. Números trágicos As doenças crônicas e degenerativas matam mais do que todas as outras causas associadas. No Brasil, doenças como o câncer, as cardiovasculopatias e o diabete respondem por cerca de 60% das causas de morte. Os números são alarmantes. Há sete milhões de diabéticos em nosso País. Cada ano surgem 90 mil novos casos de câncer só no Estado de São Paulo, e perto de meio milhão de novos doentes do coração oneram a saúde pública brasileira. Doenças do coração Segundo a Organização Mundial de Saúde, uma em cada quatro mortes registradas no mundo, em 1991, resultou de doença cardíaca. Nos países industrializados, os males do coração chegam a provocar metade dos óbitos, enquanto nos países subdesenvolvidos são culpados por 16% dos óbitos. Quase 40% dos americanos têm algum problema cardíaco. O infarto do miocárdio, sozinho, provoca uma tragédia de meio milhão de mortes anuais. Os que sobrevivem a um ataque cardíaco, engrossam as numerosas fileiras dos que portam defeitos

circulatórios. Muitos se (...)-nam inválidos cardíacos. Anualmente se processam 1.600.000 cirurgias e intervenções cardiovasculares, onde se contabilizam 177.000 implantes de marcapassos,159.000 hy pass de coronárias e 414.000 cateterismos cardíacos. Os custos médicos são astronômicos. Somados às perdas de horas de trabalho, despesas com seguros e aposentadorias por invalidez, os problemas crônicos de saúde transformam-se em causa primária de inflação. Esta relação, notória no Primeiro Mundo, é calamitosa no Terceiro Mundo. A má qualidade da saúde pública ajuda a manter nossa economia na UTI. Doenças raras no passado, comuns hoje Se regressássemos algumas décadas no tempo, encontraríamos um panorama bem diferente. Em 1920 a taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares nos Estados Unidos era de 11%. Em 1940já atingia 45%. Hoje metade das pessoas morre de distúrbios cardiovasculares. Na Inglaterra e País de Gales as doenças do coração aumentaram 800% entre 1931 e 1971. As estatísticas mostram uma realidade cada vez mais cruel. Num grupo de três pessoas, uma será alvejada por doença cardiovascular grave entre seus 40 e 50 anos, e outra será surpreendida pelo câncer. O infarto do miocárdio, inimigo número 1 da saúde pública moderna, era considerado uma "rara condição" no fim do século passado, segundo descrição de revistas médicas da época. Causas do aumento da freqüência das doenças modernas O que teria provocado tamanho agigantamento das doenças crônico-degenerativas? As pesquisas médicas mostram que o estilo de vida moderno é o grande vilão da história. A correria, a agressividade e o nervosismo dos tempos atuais se incorporaram indelevelmente a nossos hábitos. Exemplo palpável no âmbito sagrado da alimentação é o irreverente fast food, ou lanche ligeiro, que até traduz a falta de tempo para comer, e que predomina inconteste. Somados à nossa sofrível indisciplina alimentar, o estresse, a vida sedentária e os vícios do tabagismo e alcoolismo, detonam os cataclísmicos índices de morbimortalidade por processos crônicos. O papel da alimentação, que mudou profundamente ao longo de cem anos, é considerado decisivo e saliente entre os outros fatores causais. Em relação a 1910, o consumo de cereais caiu cerca de 50%, o de carne bovina aumentou 72%, e o de queijo cresceu 322%. A ingestão de fibra, que ajuda a prevenir o câncer e outras doenças, caiu vertiginosamente, pois a industrialização atrelou-se à mania perniciosa de produzir alimentos refinados. Investimentos incalculáveis em publicidade ajudaram a consolidar o hábito de consumir coisas doces, coloridas, macias, aromáticas, práticas; sem cascas, asperezas e componentes grosseiros. Deste modo a ingestão de açúcar, aditivos químicos e gorduras subiu descomunalmente. Saúde - questão de hábito. É até elementar admitir que somos constituídos daquilo que comemos, e que a má qualidade de nosso alimento, multiplicada pela indisciplina de nossos hábitos alimentares, produz um organismo debilitado, sujeito a várias doenças. O cidadão moderno que fuma, alimenta-se mal, não faz exercícios físicos e vive estressado, é um candidato seguro à maior parte das enfermidades consumptivas do século. Quem não fuma diminui suas chances, mas não deixa de arcar com elevadíssimo risco se, por exemplo, não cuida de sua dieta e apresenta suscetibilidade hereditária.

Desfrutar boa saúde é, portanto, como uma equação de duas variáveis: cultivar hábitos sadios e abandonar hábitos nocivos. Enfim, saúde é, primordialmente, questão de hábito. Saúde é, fundamentalmente, questão de hábito. ABACATE (Persea americana, Mill Persea gratissima; Laurus persea)

O abacateiro é originário do México e aclimatado no Brasil. Pertence à famlia das Lauráceas, em que se incluem também a canela, o louro, o sassafrás etc. É uma árvore copada e alta, alcançando vinte metros ou mais de altura. Na Argentina o abacate é conhecido por aguacate, ou palta; no México chamam-no de ahuaca ou ahuacaco; nos Estados Unidos avocado; na Inglatena butter pear; na França persêe ou avocat. O abacateiro está sendo largamente cultivado em virtude da boa apreciação votada ao seu fruto. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de abacates (comum) contém: Calorias 176,00g Água 73,35g Carboidratos 6,14g 6,14g Proteínas 1,92g Lipídios 17,10g Fibras 2, g Cinzas 0,80g Vitamina A (Retinol equivalente) 20 RE Vitamina B (Tiamina) 70,00 mcg Vitamina Bz (Riboflavina) 146,67 mcg Niacina 1,60 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 10,08 mg

Os sais do abacate, em 100 gramas, oferecem as seguintes proporções: Fósforo 46,50 mg Ferro 0,74 mg Cálcio 18,67 mg

USO MEDICINAL O abacate é um alimento digno de mérito, pois sacia a fome, nutre todo o organismo e pode auxiliar na cura de algumas enfermidades. É uma fruta que proporciona nutrição e saúde ao corpo. Ajuda a combater os males produzidos pelo uso de carne, perturbações digestivas, constipação, flatulências, desordens gástricas, reumatismo, gota, afecções do fígado, da pele etc. É também um bom cosmético: conserva a beleza da pele e do cabelo. Do abacate obtém-se um azeite muito bom para combater o reumatismo e a gota. Friccionam-se as partes afetadas e doloridas. O mesmo azeite se emprega contra a formação de caspas e a queda de cabelo. Fazemse fricções no couro cabeludo. Estas aplicações segundo conceito empírico, fazem crescer o cabelo. As folhas e os brotos do abacateiro são usados, empiricamente, em chás, como diuréticos (para provocar a urinação), como carminativos (para combater os gases do estômago e intestinos), como emenagogos (para provocar ou restabelecer a menstruação). Mastigam-se folhas frescas para curar as afecções da boca, as stomatites, as supurações, e para fortificar as gengivas e os dentes. Para aliviar nevralgias e dores de cabeça, aplicam-se compressas quentes corn o chá das folhas à cabeça. O chá das folhas se emprega com bons resultados nos seguintes casos: afecções da garganta, bronquite, catarros, cansaço, debilidade do estômago, diarréia, disenteria, dispepsia atônica, doenças dos rins, indisposição para o trabalho, rouquidão, supurações, tosse etc. As flores são emenagogas. A casca esmiuçada é indicada para combater vermes intestinais. O caroço tostado e moído bem fmo combate a diarréia e a disenteria. Tomam-se duas colherinhas do pó dissolvido em uma xícara de água morna. Com cataplasmas de caroço tostado e moído favorece-se a cura das inflamações dos dedos. ABACATE (Persea gratissima; Laurus persea) O chá do cozimento dos caroços é usado para combater os eczemas do couro cabeludo. VALOR ALIMENTÍCIO O abacate, pelo seu alto valor calórico e custo relativamente baixo, poderia figurar vantajosamente numa refeição econômica. E por falar em "refeição econômica", não se pode esquecer, na atual abordagem da nutrição, deste aspecto socialmente saliente, além do aspecto nutricional. Incluir o abacate regularmente na dieta pode ajudar tanto a aumentar o valor calórico como a diminuir o custo da alimentação. Fruta versátil Há várias maneiras deliciosas de usar este fruto polpudo e amanteigado, tanto em pratos salgados como doces. Na América espanhola não é incomum usá-lo juntamente

com saladas. Misturado com alho, cheiro-verde e sal, e batido, dá uma "manteiga" que muitos apreciam passada no pão, e outros como creme para diversas preparações salgadas. Calorias e gorduras Devido ao menor teor de água, o abacate apresenta maior concentração de nutrientes que a maioria das outras frutas. Contém, aproximadamente, quase o dobro de calorias da banana, quatro vezes o teor calórico da laranja e duas vezes o da manga. Seu abundante conteúdo de lipídios, ao contrário do que sucede com as gorduras animais, não oferece risco, pois na sua maior parte não é saturado. Cerca de 85olo das calorias provêm das gorduras, assim subdivididos: 20olo de componentes saturados, 45% de componentes mono-insaturados e 35alo de componentes polinsaturados. O abacate comum, aqui considerado, é um dos mais gordurosos, e o abacate roxo, com 9a% de lipídios, é um dos menos gordurosos. O abacate cultivado em regiões baixas exibe menor valor calórico, pois contém mais água e menor quantidade de gordura e carboidratos. Porém apresenta maior conteúdo de ferro, riboflavina e ácido ascórbico. Este é o abacate brasileiro. O abacate de terras altas é mais "pesado", contendo proporção mais elevada de gorduras, o que condiz com a necessidade-nutricional de organismos que vivem em climas mais frios. O abacate é uma das frutas que podem figurar com freqüência nas nossas refeições. Os obesos, contudo, devem evitá-lo. As crianças podem usá-lo depois de um ano de idade. Nos Estados Unidos, o abacate, de fruta exótica que dif'icilmente aparecia nos mercados, custando preços exorbitantes, tornou-se hoje menos caro e mais fácil de encontrar em qualquer época, pois os da Califórnia amadurecem no inverno e na primavera, e os da Flórida no verão e no outono. Nunca se deve premer o fruto com os dedos para verificar o grau de maturação, porque a mais ligeira pressão pode originar o apodrecimento. O abacate deve ser colhido à mão ou recorrendo a aparelhos próprios, com muito cuidado e um por um, procurando não sacudir os ramos para não magoar os pedúnculos. Alimentação dos animais Em caso de superabundância na produção de abacates, podem ser dados aos animais. Nas Antilhas, as cascas dos frutos, cozidas, são dadas ao gado. Os frutos e as respectivas cascas tornam-se mais apetitosos e nutritivos quando se lhes junta um pouco de farelo e água, formando uma mistura pastosa. Havendo, pois, superprodução ou sendo escassa a procura, podem-se aproveitar os abacates na alimentação dos animais em vez de deixá-los apodrecer no pomar. Pode-se igualmente fabricar uma farinha desse fruto. Emprego na indústria O extrato gorduroso do abacate, além da possível utilização culinária, o que carece de mais decididos investimentos, é empregável na indústria com bom rendimento, na forma de matéria prima, para a obtenção de furfural (furano-2carboxialdeído),juntamente com outros elementos residuais provenientes da casca de aveia e sabugo de milho.

O furfural entra na fabricação de nylon-66, certos solventes, desinfetantes etc. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Afta; Mastigar folhas tenras de abacateiro. Bem lavadas. Amigdalite: Gargarejo com o chá das folhas do abacateiro. Combinar com chá de tanchagem para maximizar o efeito. Arrotos: Ver eructações. Boca, doenças da: Mastigar as folhas tenras do abacateiro, bem lavadas. Acredita-se que o hábito de mastigar esporadicamente estas folhas ajude a fortalecer as gengivas e os dentes. Bronquite: Chá morno das folhas do abacateiro. O efeito é melhor quando se toma esse chá às colheradas misturado com própolis e chá de guaco. Duas a quatro xícaras por dia. Cabelo, queda de: Fricções do azeite de abacate. Infelizmente, este azeite não é fácil de obter no comércio. É, entretanto, viável extraí-lo industrialmente e empregá-lo com múltiplas finalidades. Cabeludo, eczemas do couro: Picar o caroço e cozê-lo bem. Aplicar compressas locais deste chá. Cansaço: Afirma-se que a folha do abacateiro contém propriedades revitalizantes. Usar esporadicamente o chá juntamente com limão e mel. Caspa: O mesmo método indicado em cabelo. Catarro (secreções catarrais em geral): Chá das folhas do abacateiro. Dedos, inflamações dos: Cataplasmas do caroço tostado e moído. Mistura-se o pó assim obtido com água ou suco de confrei. Aplica-se com gaze. O suco de confrei (como o de qualquer outra planta) é obtido facilmente: bater as folhas bem frescas, lavadas, no liquidificador, com água, e coar. Diarréia: Caroço tostado e moído bem fino. Dissolver duas colherinhas deste pó em uma xícara de água moma. O efeito é mais potente se, em lugar de água, for utilizado o decocto dos brotos da goiabeira. Digestâo, distúrbios da: Recomenda-se o chá das folhas do abacateiro para a dispepsia atônica. Disenteria: O mesmo método indicado em diarréia. Dismenorréia: Ver Menstruaçâo, distúrbios da.

Dispepsia: Ver Digestâo, distúrbios da. Dor-de-cabeça: Compressas mornas com o chá das folhas à cabeça. Convém também tomar este chá. Eczema do couro cabeludo: Lavar o cabelo com o chá forte do cozimento dos caroços. Estômago, doenças do: Chádas folhas do abacateiro. Duas a quatro xícaras diárias. Estomatite: Mastigar folhas tenras do abacateiro, bem lavadas. Estresse: Ver cansaço. Figado, doenças do. Recomenda-se, aos que já sofreram do fígado, incluir pequenas quantidades de abacate na dieta, em lugar de outros alimentos gordurosos. Flatulência: Acredita-se que o chá das folhas do abacateiro seja carminativo, isto é, ajude a combater os gases intestinais e as eructações (arrotos). Tomar morno, aos goles, meia hora após às refeições. Gases: Ver flatulência. Gota: Proceder como indicado em reumatismo. Indisposição: Ver cansaço. Menstruação escassa: Para regularizar a menstruação indica-se o chá das flores do abacateiro. Nevralgias: Aplicar localmente o chá das folhas do abacateiro na forma de cataplasma, Pele, para a beleza da: Há vários produtos cosméticos, disponíveis no mercado de produtos naturais, preparados à base de abacate: xampu, emulsão hidratante e protetora, cremes, sabonetes, etc. Reumatismo: Friccionar o azeite de abacate no local dolorido. Infelizmente este azeite não é fácil de encontrár no comércio. Rins: O chá das folhas do abacateiro é diurético, estimulando a função renal. Rouquidão: Chá das folhas do abacateiro: Tomar duas a quatro vezes por dia e gargarejar diversas vezes. Se misturado ao chá de casca de cebola, o efeito é melhor. Tosse: Chá das folhas do abacateiro, morno, com mel, tomado aos goles.

Verminoses: Lavar e moer bem a casca do abacate, e misturar em partes iguais com casca de limão ralado; acrescentar mel e tomar em jejum uma colher de sopa. Eructações: Proceder como indicado em Flatulência. ABACAXI (Ananas sativus; Ananas comosus L. Meril) Segundo a opinião de Meira Pena, depois da banana e da laranja, é o abacaxi a melhor fruta nacional, concorrendo em certa época do ano para a alimentação do povo. É uma fruta muito agradável, refrescante, de aroma assaz delicioso. Para o botânico Richard, é a melhor fruta conhecida. Origina-se da América Tropical, sendo também cultivado em outros países de clima tropical e subtropical. Pertence à mesma família botânica do gravatá e da samambaia conhecida como barba-de-velho, da família das bromeliáceas.

Polpa Suco Água Polpa Suco

COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de abacaxi (comum) contém: (Calorias) 44,33 kcal 54,00 kcal (gr) 93,00 g 86,20 g

perda de memório prisão de venhe inflamações do tubo digestivo febres intestinais enfermidades da bexigo cálculos renais nefrite cálculos vesicais bronquite afecções da qarganto orteriosclerose

artritismo neurastenia melancolia/tristeza Carboidratos Polpa Suco Proteínas Polpa Suco Gorduras Polpa Suco Fibras Cinzas Vitamina A (Retinol equivalente) Vitamina BI (Tiamina) Vitamina B2 (Riboflavina) Niacina Vitamina C (Ácido ascórbico) 9,75 g 13 ,00 g 0,36 g 0,30 g 0,30 g 0,02 g 0,40 g 0,30 g 5 RE 80,00 mcg 84,00 mcg 0,60 mg 67,14 mg Os sais do abacaxi, em 100 gramas, oferecem as seguintes proporções : Potássio 321,00 mg Sódio 16,00 mg Fósforo 6,30 mg Cálcio 17,34 mg

Ferro 0,40 mg Bromelina - a enzima digestiva do abacaxi O abacaxi é bom para digestão? Seu alto conteúdo ácido faz com que muitos considerem o abacaxi como indigesto, prejudicial ao estômago ou acidiflcante. Muitos o utilizam incorretamente, e reclamam de azia ou queimação e mesmo aftas associadas à ingestão de abacaxi. Para certas pessoas essa fruta demonstra-se inconveniente em razão de certos distúrbios pré-existentes, sendo, nestes casos, recomendável evitá-ia. ABACAXI 29

O estudo da composição química do abacaxi levou à descoberta de uma potente enzima, a bromelina (assim chamada pelo fato de o abacaxi pertencer à fami ia das bromeliáceas). Antigamente usava-se o suco de abacaxi para "amolecer" cames, e até hoje este suco presta-se ao amolecimento de gelatinas. Esta propriedade deve-se exatamente à bromelina, enzima capaz de desdobrar proteínas em substâncias mais simples como proteoses e peptonas. Sugerem-sepelo menos dois efeitos medicinais atribuíveis à bromelina: 1. Ação favorecedora da digestão. Pacientes com insuflciência gástrica (com baixa produção de suco gástrico ou hipocloridria) poderiam beneficiar-se com o uso de suco diluído do abacaxi sem açúcar. Pode-se tomar uns 80 ml deste suco fresco, diluído a 1/2 (metade de água), às colheradas, meia hora a dez minutos antes das refeições. É, importante, porém, que este tratamento seja adequadamente aplicado. Não se recomenda abacaxi a pacientes com hipercloridria, úlcera gastroduodenal, pirose etc. 2. Doenças respiratórias produtivas (em que há produção de catarro): bronquites, gripes, pneumonias e outras patalogias respiratórias acompanhadas de tosse e abundante secreção de muco podem sex tratadas com bromelina, que favorece a expectoração, pois desdobra as mucoproteínas do catarro. Há no mercado xaropes à base de bromelina. USO MEDICINAL O abacaxi tem várias aplicações na medicina caseira, como sejam: Bronquite - Day informa que é um dos melhores remédios contra a bronquite. Cortar em fatias, pô-las numa panela, acrescentar mel, tampar bem e cozinhar. Depois de esfriar, retirar o suco e colocar em um vidro. Tampar bem. Tomar três a quatro colheres, das de sopa, ao dia. Afecções da garganta - O abacaxi é também muito útil no tratamento das afecções da garganta, e mesmo na difteria. Come-se a fruta, ao nàtural, ou toma-se o suco, ou fazem-se gargarejos eom o suco. É importante não misturar o abacaxi com outros alimentos na mesma refeição, e não se lhe deve adicionar açúcar. Outras indicações - O abacaxi tem, outrossim, virtudes medici-

nais como diurético e vermífugo; combate a prisão de ventre: é desobstruente do figado; favorece a digestão; combate todas as inflamações do tubo digestivo e auxilia na cura das febres intestinais; ê conveniente no tratamento dietético da arteriosclerose e anemia; é bom contra as enfermidades da bexiga, da próstata e da uretra; é muito útil em caso de cálculos renais e vesicais, e em caso de amenorréia; é bom <012> 3D AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

remédio contra o reumatismo, como também contra o artritismo; emprega-se com bons resultados na hidropisia e na icterícia; é muito útil no combate à nefrite; é depurativo do sangue. VALOR ALIMENTÍCIO O abacaxi é uma dádiva ao paladar, à saúde e à nutrição dos que vivem em países tropicais. Contém aproximadamente o mesmo valor calórico da laranja, porém encerra teor mais alto de carboidratos, dos quais destaca-se, em proporção, a sacarose. É rico em potássio, fornecendo também fósforo, cálcio e magnésio, entre outros minerais. Contém diversas vitaminas como a riboflavina, a tiamina, o ácido pantotênico e a niacina. Fomece um pouco de vitamina C. Apresenta em sua composição vários ácidos de fruta, como o cítrico e o málico, que no metabolismo exercem ação alcalinizante. O abacaxi pode ser usado de diversas maneiras : ao natural, em sucos, em saladas (em mistura com frutas), em compotas, em geléias etc. Graças ao delicioso sabor e ao pelfil nutritivo e medicinal que o caracterizam, o abacaxi é um complemento muito útil à nossa dieta.

RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Amenorréia: (suspensão do fluxo menstrual): Ver menstruação. Amigdalite: Gargarejos com o suco. Fazer refeições exclusivas de abacaxi. Anemia: A acidez do abacaxi favorece, na digestão, a absorção de ferro. O anêmico pode, no intervalo das refeições, usar um pouco de suco de abacaxi diluído em água e adoçado com melado de cana. Aterosclerose: Sugere-se que o uso metódico de abacaxi pode ajudar a prevenir e atenuar a aterosclerose. Passar alguns dias cada mês com dieta exclusiva de abacaxi, sem açúcar, se não houver sensibilidade excessiva à esta fruta.

Artrite reumatóide: O mesmo método indicado em aterosclerose. Quanto mais avançada a doença, maior a freqüência da dieta de abacaxi, se não houver contra-indicação ou hipersensibilidade digestiva. Bexiga: Passar alguns dias com suco de abacaxi diluído em água sem açúcar, ou substituir refeições por este suco. ABACAXI

Cálculos renais: Ver nefrolitiase. Cálculos da bexiga: O mesmo método indicado em nefrolitiase.

de. Cérebro, parafortalecer o: Proceder como indicado em Memória, perda Constipaçâo intestinal: Fazer várias refeições exclusivas de abacaxi. Mastigar cuidadosamente e não pôr açúcar. Pode-se usá-lo em jejum, exclusivamente. Depurativo do sangue: Ver Sangue, depurativo do. Difteria: Fazer gargarejos com o suco de abacaxi. Usar esta fruta ao natural, sem misturar com qualquer outro alimento. Seguir cuidadosamente as prescrições médicas. Digestão: Pessoas com deficiência de ácido clorídrico (hipocloridia) poderão auferir benefícios do uso adequado do suco de abacaxi. Ler tópico Bromelina - a enzima digestiva do abacaxi, à pág. 28. Dismenorréia: Ver Menstruação, distúrbios da. Diurese: O suco de abacaxi é excelente diurético. Febre intestinal: Em caso de febre intestinal procede-se a uma dieta de maçã e mamão (às refeições, sem misturar com outros alimentos). Como variação, pode-se tomar um pouco de suco de abacaxi diluído em água sem açúcar, às colheradas. Figado, desordens do : Proceder como indicado em constipaçâo intestinal.

Garganta, afecções da: Ver amigdalite. Hidropisia: Mesmo procedimento indicado em constipação intestinal. Ictericia: Recomenda-se usar, longe das refeições, o suco de abacaxi. Nunca adoçar com açúcar. Inapetência: O suco de abacaxi, sem açúcar, tomado em pequena quantidade uma ou duas horas antes da refeição, ajuda a abrir o apetite. Memória, perda de: Recomenda-se empiricamente o abacaxi contra a perda de memória. Proceder como descrito em aterosclerose. Menstruaçâo escassa: Ver Menstruação, distúrbios da. Bronquite: Ver receita à página 29. Menstruação,distúrbiosda: Indicadoespecialmentecontraaamenorréia. <012> 32 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Fazer refeições exclusivas desta fruta ao natural, sem açúcar. Nefrolitiase: Para auxiliar na eliminação de cálculos, há tratamentos naturais específicos. O suco de abacaxi pode participar juntamente com outros sucos e chás. Pode-se passar alguns dias com dieta exclusiva de abacaxi, e tomar chás como o de quebra-pedra, folha de abacate, cana-do-brejo e cavalinha. Convém, entretanto, seguir orientação médica para cada caso. Prisão-de-ventre: Ver constipação intestinal. Próstata, doenças da: Procedercomo indicado em constipação intestinal. Pacientes sensíveis a esta fruta podem, entretanto, não se sentir bem com esta dieta. Reumatismo: Ver artrite reumatóide. Rins, doenÇas dos: Nalgumas doenças renais em que se busca estimular a diurese, o suco de abacaxi, usado entre as refeições, demonstra-se útil. Alguns pacientes sensíveis a esta fruta podem, entretanto, não se sentir bem com esta dieta. Sangue, depuratii,o do: Alguns dias de dieta exclusiva de abacaxi apresentam este efeito. Pacientes com hiperacidez gástrica ou sensíveis a esta fruta podem não se sentir bem com esta dieta Uretra, doenças da: Proceder como indicado em bexiga.

ABIU. (Lucuma caimito; Ponteria caimito, Roem.)

O abiu é fruto do abieiro, uma árvore da farrulia das Sapotáceas, a mesmafami ia doquixaxá, tutiribá, saptietc. Originária do Perti, acfias perfeitamente aclimatada Šm nóssó país. COMPOSIÇ,40 gUÍ MICA Em 100 gramas de abiu encontram-se: Calorias r 47,2Q kcal Água 88,00g Carboidratos g,90g Proteínas 1,7s g Lipídios 0,20g Vitamina B 1(Tiamina) 22,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 196,00 mcg Niacina 0,50 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 13,20 mg Os sais do abiu, em 100 gramas, oferecem as seguinces proporções: Cálcio 13 ,00 mg Fósforo 12,00 mg Ferro 0,40 mg 3

t - 1s Frucas óa Mcdicina Natural <012> S FRUTAS NA MEDICINA NATURAL Aslu 35

USO MEDICINAL

afecç8es pu I mona res

otite

otalçia 1 O abiu tem forma e tamanho comparáveis aos de um ovo. Sua superfície é lisa, amarela, brilhante. Sua polpa é gelatinosa e esbranquiçada, às vezes doce, às vezes insípida. O látex característico desta fruta, que cola os lábios, torna o seu consumo desagradável para muitos. O látex da árvore é suscetível de emprego como sucedâneo da guta-percha. Este fiuto açucarado e gomoso traz bons resultados no tratamento das afecções pulmonares. O azeite extraído das sementes é usado como emolience nas afecões inflamatórias. Aplicado em gotas, é bom contra as otites e otalgias. VALOR ALIMENTÍCIO Comido ao natural, o abiu é uma fruta saudável para os desnutridos, os convalescentes. É rico em carboidratos, e é fonte razoável de niacina e riboflavina. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Emoliente: Proceder como indicado em Inflamações. Inflamações: Aplicar localmente cataplasma do azeite extraído das sementes. Otalgia (dor de oui,ido): Ver olile. Otite: Pingar algumas gotas do azeite do caroço do abiu, morno. Infelizmente este azeite não é fácil achar no mercado. Pele, doenças inflamatórias da: O azeite extraído das sementes, aplicado localmente, tem efeito emoliente. Este azeite, infelizmente, não é de fácil obtenção.

Pneumonia: Proceder como indicado em pulmões, doenças crônicas dos. Pulmões, doenças crônicas dos: Fazer refeições com a polpa do abiu cozida em água e sal. Utilizar morno, inclusive o caldo, ao qual se pode adicionar mel. Este caldo com mel pode ser tomado ao longo do dia, às colheradas. ABIU (Lucuma caimito) <012> ABRICO-DO-PARA (Mammea americana L:)

O abricó-do-pará, também chamado abricó, abricó-de-são-domingos e abricó-selvagem, é produto de uma árvore da farzulia das Gutíferas, a que também pertencem o bacuri, o bacoparé etc. O fruto, do tamanho de uma laranja, apresenta uma massa cor de abóbora, doce e aromática, aderente à casca. É gerahnente muito apreciado. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de abricó-do-pará contêm: Calorias 22,10 kcal Água Carboidratos 3,92 g Proteínas 0,49 g Lipídios 0,50 g Vitamina A (Retinol equivalente) 32 RE Vitamina B (Tiamina) 37,00 mcg Vitamina Bz (Riboflavina) 185,00 m Niacina 0,40 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 7,60 mg USO MEDICINAL Graças à sua ação eliminadora, depurativa e dissolvente, o abricó-dopará é útil contra os cálculos, o ácido úrico, a gota, a arteriosclerose, e arteriosderose tumores endurecimentos

:: goto

roquitismo

ABRICÓ-DO-PARÁ (Mammea americana) asxcó-o-Pnx, 3 7

' 5, l' escorbúto

afecções cut8neas queaa do wbelo

36 <012> jS AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL toda classe de tumores e formações duras. Produz bons resultados, também, nos casos de hipertensão arterial, catarros, piorréia, raquitismo, beribéri, afecções cutâneas. Combate igualmente a tuberculose no

seu primeiro estágio. As sementes encerram propriedades vermífugas. O azeite que se extrai das sementes tem emprego contra a queda do cabelo. Fricciona-se, diariamente, o couro cabeludo. Extrai-se da árvore uma resina muito boa para combater parasitas da pele. VALOR ALIMENTÍClO O abricó-do-pará é um alimento saudável e saboroso. Come-se ao natural ou preparado em doces ou compotas naturistas. Contém teores razoáveis de provitamina A, vitaminas B I, B2 e C. É rico em carboidratos (12,1%). RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS r Ácido úrico (hiperuricemia): Usar abundantemente o abricó, fazendo refeições exclusivas desta fruta. r Artrite gotosa: Proceder como indicado em ácido úrico. r Aterosclerose: O consumo liberal de abricós assume, segundo afirmação popular, efeito preventivo da arteriosclerose. r Bicho-de-pé: Ver pele. r Beribéri: O abricó é fonte razoável de vitamina B1, podendo ser incluído na alimentação juntamente com levedura de celveja e cereais integrais. r Catarro: Para as eliminações catarrais em geral recomenda-se fazer refeições compostas principalmente de abricó-do-pará; mas não convém usá-lo em cxcesso. r Desnutriçâo: Considerar comentários feitos em raquitismo. r Febre: Chá das folhas, não muito forte. Morno, às colheradas. r Gota: Ver artrite gotosa. ABRICÓ-DO-PARÁ 39

r Pele, doenças da: Proceder como indicado em catarro. A resina extraída da árvore combate os parasitos cutâneos, especialmente o conhecido "bicho-depé". Aplicar no local, com algodão. r Piorréia: Proceder como indicado em catarro.

r Raquitismo: O abricó-do-pará pode figurar vantajosamene no tratamento alimentar de várias doenças primárias da nutrição, dado seu valor nutritivo, contribuindo direta ou indiretamente para o restabelecimento. Recomenda-se o abricó empiricamente contra o raquitismo. Tumores em geral: Proceder como indicado em catarro. r Tuberculose: Recomenda-se incluir o abricó, se possível, na dieta dos tuberculosos. Verminoses: Moer as sementes. Misturar com mel e tomar uma colher de sobremesa em jejum.

r Hiperten.sâo arterial: Parece adequada a inclusão do abricó-do-pará na ilimentação dos hipertensos. <012> AMEIXA

Carboidratos Ameixa-amarela Ameixa-branca Ameixa-vermelha Ameixa-preta 20,10 g 15 ,00 g 13,00 g 10,10 g AMI , (Prunus domestica L.) -'

Proteínas Ameixa-amarela Ameixa-branca Ameixa-preta

1,00 g 0,70 g 0,40 g

Lipídios Ameixa-amarela 0,50 g A ameixa é produzida por uma árvore da famlia das Rosáceas, a pexa-branca 0,10 g ameixeira, que é originária da Pérsia, do Cáucaso e da Ásia Menor. peixa-preta 0,10 g Actimatada nos Estados do Sul, apresenta grande númro de variedads.

Várias outra frutas pertencem também à família das rosáceas: ar ヘ zn- Vitamina A (Retinol equivalente) doa-amarela, nêspera, morango; maçã, darriasco, cereja, pêssego, pêra, 30 RE &amboesà etc. Ameixa-amarela Ameixa-vennelha 20 RE COMPOSIÇÃO QUÍMICA . Vitamina B1(Tiamina) Cem gramas de ameixa fresca contêm: Ameixa-amarela 60 mcg Ameixa-vemzelha 120 mcg Calorias Ameixa-amarela 89 kcal Vitamina Bz (Ribotlavinaj Ameixa-branca 63 kcal Ameixa-amarela 50 mcg Ameixa-vermelha 54 kcal Ameixa-vermelha 150 mcg Ameixa-preta 43 kcal Niacina Água Ameixa-amarela 0,45 mg Ameixa-amarela 77,90 g Ameixa-vermelha 0,37 mg Ameixa-branca 83,00 g Ameixa-vermelha 85,50 g Vitamina C (Ácido ascórbico) Ameixa-preta 88,50 g Ameixa-amarela 6,10 mg 40 Ameixa-vermelha 6,80 mg 41 <012> Z AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL ( AMEIXA

Os sais da ameixa fresca, em 100 gramas, oferecem as seguintes proporções: Potássio 203,00 mg Fósforo 32,00 mg Cálcio 20,00 mg Sódio 19,00 mg Magnésio 6,00 mg Silício 6,00 mg Ferro 0,70 mg USO MEDICINAL

Graças ao seu conteúdo em fibra (especialmente pectina), carboidratos, magnésio, sódio e potássio, a ameixa é laxativa, recomendando-se contra a prisão de ventre obstinada. Pem-se umas 15 ameixas secas de molho à noite, e, de manhã, comem-se as ameixas e bebe-se o caldo. Esse mesmo caldo, misturado com suco de limão, encerraria propriedades anafrodisíacas, segundo conceito popular. "A ameixa fresca", diz o Dr. Teófilo Luna Ochoa, "é um magnífico agente terapêutico contra as enfermidades causadas pelos ácidos e associadas às hiperlipidemias, principalmente pelo ácido úrico, tais como o reumatismo, a artrite, a gota; a arteriosclerose, a nefrite etc; ácidos e/ou gorduras originados por uma alimentação excessiva, à base de proteínas, gorduras saturadas e colesterol". O Dr. Ochoa, outrossim, recomenda a ameixa como remédio contra a pelagra. O Dr. Henrique Roxo diz que a ameixa é um anti-nevrálgico ciliar. Para se fazer uma "cura de ameixa", segundo o Dr. Indiveri Colucci, procede-se da seguinte maneira: Obter uma porção de ameixas selecionadas, necessária para 24 horas. Escaldá-las duas ou três vezes, com água fervendo. Pô-las numa tigela, cobri-las com água e deixá-las de molho por I 2 a 24 horas. No primeiro dia, emjejum, comer 8 ameixas frias ou aquecidas em banhomaria; no segundo dia,10. Aumentar a quantidade, acrescentando duas por dia, até alcançar o desejado efeito laxante, e então continuar tomando a última quantidade sem novo acréscimo. A ameixa fresca é indicada contra as hemorróidas e a hipocondria. Diurética como é, recomenda-se contra as afecções, de caráter inflamatório, das vias urinárias. depurotivo do sangue ,l! ,l s ofecções das vias respiratórios desintoxiwnte do apareho digestivo

pI VIE (Prunus domestica) <012> ' AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

É, ainda, "desobstruente" do fígado, "depurativa" do sangue e "desintoxicante" do aparelho digestivo, pelo que se emprega comêxito

nas afecções febris do estômago e do intestino. No tratamento das afecções das vias respiratórias (anginas, catarros etc.), a ameixa é naito Iítil. - . Caso não apareça logo o efeito esperado, aumentar a ebse diária, de duas em duas, até aproximadamente 25. Se o intestino ainda continuar preso, comer umas 10 ou 15 ame ヘ xas pequenas antes de deitar-se, além das que devem ser comidas de manhã, em jejum. Var.oR Ar.aNriElo A ameixa, consumida ao natural, fresca, seca ou demolhada, é um alimento saboroso e saudável. É também muito apreciadaemcompotas, geléias, sopas, purês, ou em mistura com flgos secos, passas de uvas ou nozes raladas. Por suas propriedades laxativas, cor ヘ vém aos intestinos preguiçosos. Mesmo crianças pequenas podem beneflciar-sŠ da "água da ameixa" em caso de p-isão de ventre. A ameixa, conforme a variedade, apresenta algumas diferenças de valor nutricional. Por exemplo, a ameixa-vermelha é rica em provitamina A, ao passo que as outras variedades são relativamente pobres. A ameixa-amarela é, por sua vez, mais doce e energética, além de conter um pouco mais de proteína. A ameixa-preta apresenta elevada atividade aquosa, sendo a mais apropriada para o tratamento das afecções uriliárias. Ir ao sul do Brasil e deixar de experimentar us cativàntes sabores das variedades de ameixa lá cultivadas, conzo a atnarela e a preta, é uma inestimável perda de oportunidade gastronômica. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Ácido úrico (hiperuricemia): Fazer refeições exclusivas de ameixa e/ou incluí-la expressivamente na alimentação. Anafrodisiaco: Deixar.de motho 15 ameixas sgcas dulantea noite. Pela manhã, em. jejum, toinar este caldo com limãóe e•met s. ameixás. Receita. empirisx. ' Anemia: Á ameixa séca é rica em feo (3,Ó rrig poi lOQ g)e portanto coném à dieta contá a anemia ferTopriva(causáda por carênciá defeno). ` AMEIXt1 4S

Artrite: Proceder como indicado em ácido úrico. Ateroscerose: Incluir copiesamente a ameixa fresca na alimentação. Ajuda a prevenir e a amenizar o processo.

Bronquite: Deve-se usar abundantemente a ameixa fresça e a ameixa cozida. Misturar mel e própolis ao caldo do cozimento dá ameixa e tomar uma colher de sopa de hora em hora. Catarro: Fazer refeições exclusivas de ameixa fresca. Cérebro, debilidade do: Os naturopatas práticos acreditam que a ameixa deve ser incluída na dieta de pacientes que se queixam de perda de memória e "debilidade do cérebro". ' Cérebro, parafortalecer o: Proceder como indicado em cérebro, debilidade do. ' Constipação intestinal: Tomar a "água de ameixas": deixar de moltso, durante a noite, algumas ameixas e de manhã tomr água e comer as ameixas. Debilidade: Verfraqueza. Digestão: Verfebre intestinal. Diurese: Utilizar liberalmente a ameixa fresca e/ou seu suco. Febre intestinal: Podem-se fazer refeições exclusivas de ameixa fresca. Figado: Ensina-se popularrnente que o consumo liberal de ameixas frescas age como "desobstruente do figado". No ensino popular laá um cerne de verdade, sempre enfatizamos. Fraqueza geral: Incluir regularmente na alimentação a ameixa seca e a fresca. Gota: Ver ácido úrico. Proceder como ali indicado. Hemorróidas: Incluir a ameix a expressivamente na alimentação, fazendo, esporadicamente, refeições exclusivas desta fruta. Hipocondria (preocupação mórb ヘ da com doenças): Por inusitado que pareça, recentes pesquisas têm relacicnado distúrbios ruentais ct1 alixnentação. Recomnda-se, aiad,a empSritanente, que a dee ser incluída na dieta dos hipoconáríacos. Intestinos: Verfebre intestinal. <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Memória, perda de: Ver cérebro.

Nefrite (inflamação dos rins): Proceder como indicado em ácido úrico. Pelagra: Pelo seu razoável conteúdo de vitaminas B, B2 e niacina. recomenda-se a ameixa, seca e fresca, aos pelagrosos. Perda de memória: Ver cérebro Prisão de ventre: Ver constipação intestinal. Resfi-iado: Descaroçar algumas ameixas secas e assar no forno. Quando estiverem bem duras, moê-las finamente. Acrescer uma colher de sopa deste pó a uma xícara de água quente. Pingar algumas gotas de suco de limão e adoçar com um pouco de mel. Tomar quente. Respiratórias, doenças das vias: Proceder como indicado em bronquite. Reumatismo: Proceder como indicado em ácido úrico. Rins: Ver nefrite. Sangue, depurativo do: Os naturopatas práticos recomendam a ameixa como "fruta depurativa". Proceder como em: urinárias, doenças das vias. Tônico: Ver fraqueza. Tosse: Tomar a mesma preparação indicada em res Jriado, aos goles. Urinárias, doenças das vias: Fazer refeições de ameixa fresca, exclusivamente. Sugere-se passar três ou quatro dias por semana só com ameixas frescas. Lavar bem, para diminuir o risco de contaminantes agroquímicos. AMENDOA (Prunus amygdalus, var. Dulcis, Stok; Amygdalus communis, L.)

A amendoeira, árvore da famlia das Rosáceas, é originária da Ásia, provavelmente da China. Alguns supem que se tenha originado da Síria. No Brasil é comercialmente mais disponível próximo às festas de fim de ano. A amêndoa classifica-se. do ponto de vista nutricional, entre as oleaginosas. COMPOSIÇÃO QUMICA

Cem gramas de amêndoas contêm: Calorias 640 kcal Água 4,50g Carboidratos 19,60g Proteínas I 8,60g Lipídios 54,10g Cinzas 3,20g Vitamina A (Retinol equivalente) 58 mcg Vitamina B 1(Tiamina) 150,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 500,00 mcg Niacina 4,60 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 3,60 mg 47 <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Alguns sais, contidos em 100 gramas de amêndoas: Potássio 457,00 mg Cálcio 254,00 mg Enxofre 160,00 mg Cloro 37,00 mg Sódio 23,00 mg Magnésio I 8 ,00 mg Ferro 4,40 mg "Leite" ou orchata de amêndoa Em primeiro lugar, apregoamos o valor do "leite" de amêndoa (um tipo de refresco ou orchata). Essa orchata é muito benéfica contra a acidez ou úlcera gástrica, caso em que se toma pura, adoçada com um pouco de mel, ou em mistura com suco de couve, de repolho, ou de algumas outras hortaliças. Por ser muito desinflamante, é que a orclata de amêndoa se recomenda nas afecções gastrintestinais de caráter inflamatório. É também indicada nas diarréias das crianças, na bronquite, na pneumonia, nas inflamações das vias urinárias, nos cálculos renais e vesicais, nas tosses. Usa-se de igual modo como refrescante, diurético e antiespasmódico. Para preparar uma orchata de amêndoa, procede-se assim: Tomar uns 50 ou 60 gramas de amêndoas e pôr em água fria durante várias horas, ou escaldar com água fervente, para que se possa remover mais facilmente a película. Uma vez despeladas as amêndoas, triturar com um pilão. À pasta que daí resulta acrescentar água aos poucos, enquanto se continua amassando. Deixar repousar umas três horas e passar por uma peneira fina. As partículas maiores, que ficam na peneira, triturar

novamente, até que se tenha aproveitado praticamente toda a porção de amêndoas. Conforme o gosto, pode-se aromatizar o refresco com casca de limão e adoçar com mel. Uma vez pronto o ` `leite" de amêndoa, devese tomá-lo sem mais demora, Calmantes e anti-helminticas ite A M Ê N Doa 49

hemorróidas inchaçbes dolorosos dores reumãticos Gicero góstrica

afecç8es flastrfli ntest ヘ nais ordor do estômoqo bronquite tosse cafarro das vlos espi ratórias ヘ: osma 'ヘ s:::;' i nflamoG das vias " urln8rlas

Diz o Dr. Domingos D'Ambrósio que, "em virtude do seu conteúdo em sais, particularmente fósforo, as amêndoas são um bom tônico do AMÊNDOAS (Prunus amygdalus) s i stema nervoso' '. <012>

J AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

"As amêndoas são também calmantes e antelmínticas", afnma o Dr. Teóf'llo Luna Ochoa. "Umas 10 amêndoas, comidas emjejum, ajudam a expulsar os vermes intestinais". OUTRAS UTILIDADES MEDICINAIS Extemamente, se aplica a amêndoa moída em cataplasmas: na região da cintura, nos casos de dores nos rins; sobre o peito, para acalmar dores e palpitações do coração; sobre a parte dolorida, no rosto, para combater a nevralgia facial. Para tirarmanchas do rosto, moem-se e misturam-se parces iguais de amêndoas e milho branco. Com a pasta que assim se forma, friccionase diariamente a face. A pasta de amêndoa triturada dá também bons resultados contra o eczema e as irntações cutâneas de modo geral. O azeite extraído das amêndoas encerra propriedades lactígenas, esurinas, refrescantes, tônicas, laxantes, emolientes. Usa-se nos casos de inflamações gastrintestinais, ardordo estômago, bronquite, tosse, catarro das vias respiratórias, asma, inflamações das vias urinárias. Externamente o azeite de amêndoa é bom, em aplicações tópicas, contra: hemorróidas (aplica-se quente), inchações dolorosas, dores reumáticas, dores de ouvido (tapa-se com um pouco de algodão), frieiras, gretaduras, manchas do rosto etc. VALOR ALIMENTÍCIO A amêndoa é muito nutritiva, sendo consideravelmente rica em gorduras e proteínas. Suas proteínas, de bom valor biológico, ajudam a substituir a proteína da carne. Deve ser muito bem mastigada para facilitar sua digestão e assimilação. Os que, possuidores de uma dentadura deflciente, não podem triturá-la convenientemente, devem usá-la moída. Nesta condição, pode ser adicionada às saladas, às sopas, aos purês. Sendo um alimento energético por excelência (contém 640 kcal por cem gramas!), a amêndoa convém aos trabalhadores braçais. Todavia, por ser rica em vitaminas e sais, particularmente em fósforo, aproveita também aos estudantes e às pessoas que exercem atividades intelectuais. Sua riqueza em ferro a toma especialmente recomendável para as gestantes e para os anêmicos. AMÊNDOA

A amêndoa amarga não é própria para o consumo humano, pois contém em grande quantidade certo princípio tóxico, a amigdalina, que é o glicóside da mandelonitrila e gentiobiose. No organismo sofre hidrólise e transforma-se em glicose, benzaldeído e ácido cianídrico. O óleo de amêndoa, relativamente difícil de encontrar no mercado, é utilizado em indústria farmacêutica como veículo para vários medicamentos. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Anemia: Por sua riqueza em ferro, a amêndoa pode ser vancajosamence incluída na alimentação dos anêmicos. Aperiente: Ver inapetência. Asma: O mesmo método indicado em hronquite. Azia: Ver pirose. Bronquite: Usar a orchata de amêndoa morna. Ver modo de preparar à pág. -18. Calmante: Ver sistema nervoso. Cardialgia: Ver Coração, dores e palpitações na região do. Catarro em nivel de vias respiratórias: Tomar algumas vezes ao dia o azeite de amêndoa na quantidade de uma colher de chá por vez. Cálculos renais: Ver nefrolitiase. Cálculos vesicais (na hexiga) : O mesmo método indicado em nefrolitiase. Cérehro, parafortalecer o: Acrescentar duas ou três amêndoas em cada refeição. Constipação intestinal: O azeite de amêndoas é laxante. Tomar uma colher de sopa em jejum. Lamentavelmente, é raro encontrá-lo à venda. Convulsão: Proceder como indicado em sistema nervoso. Coração, doenças do: Ver coração, dores e palpitações na região do. Coração, dores epalpitações na região do: Aplicar no local a cataplasma de amêndoa. Ver modo de preparar em rins. Diahete melito: Moer três ameixas e misturá-las ao suco de um limão. Tomar em jejum.

<012> l Z AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Diarréia: U sar a orchata de amêndoa às coliteradas. Ver modo de preparar à pág. 48. Diurese: A orchata de amêndoa tem efeito levemente diurético. Ver modo de preparar à pág. 48. Eczemas: Aplicar localmente a pasta dc amêndoá, conforme indicado em pele, manchas da. Emoliente (atenua inflamaçôes) : Massagear levemente o local com azeite ou óleo de amêndoa. Enterite: Ver gastrenterite. Frieira: Apficar no Iocal azeite ou óleo de amêndoa. Gastreruerite: Reçpmendse incluir na dieta um pouco de orchata de amêndoas. Ver modo de prcparar à pág. 48. Gastrite: Proceder como indicadoemúkera gastroduoderral. Gretaduras: Proceder como indicado emfrieira. Hemorróidas: Apficar localmente o azeite ou óleo de amêndoa morno. Inapetência: O azeite ou óleo de amêndoa comestível misturado em pequena quantidade à comida, ajuda a aumentar o apetite. Inchações dolorosas: Aplicar localmente o azeite ou óleo de amêndoa moo. L. eucorréia: Moer dez amêndoas e dissolvê-las em água fervente. Adicionar uma colher de sopa de bálsamo de copaíba e suco de um limão. Mexer bem e tomar, em jejum "dia sim, dia não''. Nefrolitiase (cálculos renais): Os paciehtes de cálculas renais podem eventualmente substituir o leite de vaca pelo "leite" de amêndoa. Ver modo de preparar à pág. 48Newoso, sistema: VeF Sistenea newoso. Nevralgiafacial: Aplicar localmente a cataplasma de amêndoa. Ver modo de preparar em rins. Osvido, dores che: Tapar o ouvido com algodão embebido ers azeite ou

óleo de alsíêndoa mofna. . Pele,pará a belera dq"ou manchas da: Mtér e tusar, em partes iguais, . amêndoa e milho anco. Massaeãr dfariamente a pele do rosto caru esta.PDepois lavar com água e sabonete neutro e friccionar suaemente com toalha: . AMÊNDOA S3

Pele, irritação da: Proceder como indicado empele, para a beleza da, ou manchas daIirose: Usar a orchata de ãmêndoa. Ver modo de preparar à pág. 48. Pneumonia: A orchata de auêndoa pode ser inctuídana alimentação. Ver modo de preparar à pág. 48. Respiratórias, doehças das vias: Moer quatro amêndoas e misturá-las ao suco de uma laranja. Tomar em jejum. No caso de processos agudos, tomar morno, aos goles, com própolis e mel. Reumáticas, dores: Proceder como indicado em inchações dolorosas. Rins, dores na região dos: Cataplasma de amêndoa no local. Modo de prgparar: moer as amêndoas e misturar com água quente. Colocar sobre um pano limpo e aplicar localmente. `Sistema nen,oso: Para "fortalecer" o sistema nervoso, recomenda-se incluir mais regularmente a amêndoa na dieta. Trata-se de uma nleaginosa rica em vitaminas do complexo B, necessário à higidez do sistema nenoso. Tônico: Acrescentar amêndoas à dieta. Usar um poucn de azeite de amêndoas juntamente com as refeições. Encontra-se em boas casas de produtos naturais. Tosse: Tomar morna, aos goles, a orchata de amêndoa. Ver modo de preparar àpág. 48. Ãlcera gastroduodenal: Utiiizar moderadamente a orChata de amêndoa na alimentaão. Ver modo de preparar à pág. 48. Urinárias, inflamações das vias: Substituir eventualmenté o óleo ou azeite de oliva pelo azeite de amêndoa na dieta. Proceder como indicado em rins, se houver dor. Verminoses: Tomar, emjejum, uma colher de sopa de amêndoa ralada, um pouco de casca de limão ralada e mel. Certificar-se de que a casca do limão está

limpa elivre de resíduos ágroquímicos. <012> (Morus nigra, L; Morus alba, L. )

São duas as espécies principais: a preta (Morus nigra) e a branca (Morus alba). Ambas são medicinais e alimentícias. A amoreira-branca é cultivada quase que exclusivamente para a criação do Bombyx mori ou bicho-da-seda, muito comum no Oriente. Este inseto alimenta-se das folhas da amoreira-branca. A amora pertence à família das moráceas, em que se incluem também a jaca, o figo, a fruta-pão, a umbaúba etc. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de amora contêm: Calorias 61,00 kcal Água g5, g Carboidratos 12,40 g Proteínas 1,95 g Gorduras 0,97 g Cinzas 0,70 g Vitamina A (Retinol equivalente) 2 RE Vitamina B 1(Tiamina) 30,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina ) 50,00 mcg Niacina 0,43 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 22,10 mg 54 , ....r . . \ febre

; rr

afecç8es das vios urinârias febres pal úd i cos

prisóo de ventre lMORA SS diorréio e diienteria

afecçóes da gorganta

AMORA BRANCA (Morus alba) <012> SÓ AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Os sais da amora, em 100 gramas, oferecem as seguintes proporções : Potássio 169,00 mg Fósforo 48,00 mg Cálcio 34,00 mg Sódio 7,00 mg Ferro 2,64 mg USO MEDICINAL O fruto da amoreira é depurativo do sangue, antisséptico, vermífugo, digestivo, calmante, diurético, purgante, refrescante, adstringente, etc. É muito recomendável aos que têm o organismo saturado de ácidos, como os que sofrem de reumatismo, gota, artrite, etc. O Dr. J. M. Arroyo afirma: "As folhas da amoreira-preta constituem um remédio popular. São empregadas contra o diabete melito pelos habitantes da Península Balcânica. Recentes investigações. . . tendem a provar que sua reputação como medicamento hipoglicemiante se justifica". Rica em taninos

As folhas da amoreira contêm substâncias do grupo dos taninos, caracterizados por propriedades bioquímicas como a de precipitar o colágeno e produzir compostos de cor escura a partir de reações com os sais férricos; e propriedades medicinais adstringentes, sendo destarte úteis no tratamento de diarréias e certas inflamações. Estas folhas contêm, além de taninos, ácido lático, pectina, resinas e elementos de pigmentação. Para combater a prisão de ventre, come-se um prato de amoras, em jejum, de manhã, e toma-se suco de amora diluído em água moma. O suco de amora, quente, adoçado com mel, toma-se com bons resultados em casos de afecções da garganta, amigdalite, rouquidão, inflamação das cordas vocais, afecções das gengivas, afecção da língua, aftas etc. O suco de amora-preta dá um xarope magnífico para a diarréia e a dísenteria; é muito bom para combater a tosse. Tratando-se de lactentes, pode-se com esse xarope adoçar-lhe a mamadeira, em caso de tosse. Esse mesmo xarope tem ação enérgica como desinflamante, empregando-se, com bons efeitos, em gargarejos, contra as afecções da argánta. AMoRa 57

Em casos de febre, usa-se o suco de amora, diluído em água, como refrescante. As flores frescas são diuréticas e muito úteis nas afecções das vias urinárias. Prepara-se, por infusão, um chá adoçado com mel. As folhas são boas para combater as febres palúdicas. Prepara-se, por infusão, um chá, do qual se tomam várias xícaras por dia. A casca do tronco, em infusão, dá um chá que se tnma em casq de dores dos ossos em ligação com inflamações. Esse mesmo chá dá bons resultados no tratame;to do diábete melito e seu efeito é maior se misturado ao suco de alho e cebola. A casca da raiz é empregada para expulsar vermes intestinais, inclusive a"solitária". Usa-se também para combater as afecções bronquiais, especiahnente a tosse, as afecções hepáticas, a pleurisi c3s tumores. É, outrossim, durético e purgante. Prepara-se um chá por infusão. .V AIpR AllMENTÍClO O fruto dá amoreira, árvore tão comum, mormente ,onde se pratica a criaço do bicho-da-seda, pode ser usado na confecção de deliciosos sucos engarrafados, doces, compotas, geléias, bolos naturistas recheados etc. A atnoxa é aceitavelmente rica em ferro (cerca de 1,5 mg por cm gramas). Fomece várias vitaminas do complexo B, em pequenos teores.

E ricaem carboidratos (quase 83% das calorias provêm de carboidratos). Em relação às frutas, contém quantidade representativa de proteínas (cerca de 1,5 g por cem gramas). RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Afta: Bochechar com suco de amora-preta, quente, adoçado com mel. Amigdalite: Suco de amora-pre2a, quente, adoçado com mel; tomar aos goles. Pode-se também preparar um xarope deste suco, bastando cozê-lo até engrossar um pouco. Fazer gargarejos com o xarope, ou tomá-loàs colheradas, deixando descer suavemente pela garganta. Anti-séptico: Proceder como indicado emferidas. Bronquite: Infuso da casca da raiz, momo, para combater a tosse. Tomar morno,às colheradas. Em excesso é purgativo. Para preparar um infuso, deitar água <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

tervente sobre as cascas das raízes bem picadas, tapar o recipiente, e deixar esfriar. Cahelo, queda de: Massagear o couro cabeludo com o infuso das folhas da amoreira. Catarro: Para as secreções catarrais das vias respiratórias altas recomenda-se o gargarejo com o chá morno das folhas da amoreira. Constipação intestinal: Comer, em jejum, um prato de amora. Entre as refeições tomar suco de amora diluído em água moma. Cordas vocais, doenças das: Suco de amora-preta, quente, adoçado com mel. Tomar vagarosamente. Diabete melito: Chá das folhas da amoreira-preta (por infusão). A casca do tronco também se presta, em infusão, para o mesmo fim. Há referências científicas quanto à utilidade medicinal da amoreira contra a hiperglicemia do diabete melito. Diarréia: Usar o xarope de amora, conforme explicado em amigdalite. Tomar não mais que duas colheres de sopa por vez, com intervalos mínimos de duas horas. Disenteria: Ver diarréia.

Diurese: Chá das flores e folhas da amoreira (por infusão). Fehi-e: Suco de amora diluído em água. Atua como "refrescante". Feridas: Lavar externamente com suco das folhas. Bater as folhas frescas, bem limpas, no liquidificador. com água. e coar. Antes, porém, fazer assepsia (limpeza) da ferida. Figado, doenças do: Ver hepáticas, afecções. Gastrenterite: Infuso das folhas da amoreira. Gengivite: Proceder como indicado em afia. Gota: Proceder como indicado em reumatismo. Hemorróidas: Infuso das folhas da amoreira. Tomar duas ou três xícaras ao dia. Uso interno e aplicações locais. Hepáticas, doenças: Infuso da casca da raiz. Em excesso é purgativo. Hipertensâo arterial: Infuso das folhas. Duas a quatro xícaras por dia. AMORA

Lingua, doenças da: Proceder como indicado em afta. Malária: Infuso das folhas; tomar várias vezes ao dia para combater a tcbre. Ossos, inflamações dos: Tomar o infuso da casca do tronco da amoreira. Pleurisia: Infuso da casca da raiz. Em excesso é purgativo. Prisão de ventre: Ver constipação intestinal. Purgativo: Infusão da casca da raiz. Reumatismo: Convém fazer várias refeições exclusivas de amoras. Rouquidão: Tomar vagarosamente o suco de amora quente adoçado com mel. Tosse: Tomar, às colheradas, o xarope de amora-preta, conforme indicado em amigdalite. No caso de crianças pequenas, pode-se adoçar a mamadeira com este xarope. Tumores: Tomar o infuso da casca da raiz. Proceder também como indicado emferidas. Urinárias doenças das vcas: Infuso das flores frescas. Tomar o chá várias

vezes ao dia. Verminoses: Infuso da casca da raiz da amoreira. Em excesso tem efeito purgativo.

Impaludismo: Ver malária <012> BANANA (Musa sapientum, L. ; Musa sinensis, Sweet; Musa paradisiaca, Kuntze; Musa cavendishii, Lam.; etc.)

A banana - originária da Ásia meridional, de onde se difundiu para a África e a América - é uma fruta deliciosa, nutritiva, medicinal. É ligeiramente diurética e laxativa. É um fator terapêutico em certas enterites, sendo também aconselhável aos convalescentes em geral. Entre todas as frutas, nenhuma se compara à banana em vários aspectos. Nenhuma outra é tão apreciada pelo homem e, principalmente, pela criança. Os petizes preferem bananas a qualquer outra fruta. É uma fruta para todas as idades, para todas as mesas, para todas as classes sociais. Crianças e velhos, sãos e enfermos, ricos e pobres, todos podem usufiuir aparadisiaca. É a fruta das frutas. O título de "rainha das frutas" cabe, legitimamente, à banana. Musa paradisiaca chamam-na os homens da ciência. Se ela provém ou não do paraíso, é coisa difícil de resolver, mas, dada a excelência dessa fruta, é bem provável que no Éden houvesse uma variedade de bananeiras produtoras de saborosíssimas bananas. Crua, assada, cozida, seca ao sol ou passada no melado, em doces, caldos ou compotas, a banana é um alimento de primeira grandeza. Deve-se, porém, preferi-la sempre crua. Transformada em farinha, dá um alimento especial, muito nutritivo, recomendado, em mingaus, às crianças pequenas e debilitadas. A banana é objeto de grande comércio internacional, sendo os Estados Unidos o seu principal consumidor, e a América Tropical o seu principal produtor. Ela é própria dos climas quentes e úmidos, preferindo as planícies próximas ao mar e resguardadas dos ventos. 60 BANANA

COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de banana contêm: Calorias B anana d ' água 95,00 kcal Banana ouro 162,00 kcal Água Banana d'água 76,00 g Banana ouro 60,10 g Carboidratos Banana d'água 22,00 g Banana ouro 36,80 g Proteínas Banana d'água 1,30 g Banana ouro 2,39 g Lipídios 0,20 g Cinzas 0,50 g Vitamina A (Retinol equivalente) 24 RE Vitamina B1(Tiamina) 57,00 mcg Vitamina Bz (Riboflavina) 80,00 mcg Niacina 1,18 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 8,00 mg Alguns sais da banana, em 100 gramas: Potássio 40 I ,00 mg Sódio 34,00 mg Fósforo 26,00 mg Cálcio 20,00 mg Ferro 1,06 mg Sugestões e experiências médicas 61

Diz o Dr. Teófilo Luna Ochoa: "A banana madura... encerra uma substância oleosa, que muito suaviza as membranas mucosas irritadas em casos de colite e enfermi<012> 62 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

dade do reto. Contém igualmente um fermento digestivo não bem conhecido, porém de alto valor, que, em determinada enfermidade

intestinal, a torna (a banana) a única fonte de carboidrato tolerada pela vítima, que (doutra maneira) morre de fome... "Essa fruta é muito recomendável também contra as enfermidades renais, nefrite, hidropisia, gota, obesidade, afecções do fígado, cálculos biliários, tuberculose, escrofulose, paralisia. enfermidades do estômago, etc... "Contra a prisão de ventre comem-se algumas bananas do tipo "d'água" ou "nanica" ou "caturra" de manhã, em jejum... "A banana ligeiramente assada, exalando seu aroma, come-se quente para combater as pneumonias. "Contra as diarréias, toma-se o caldo do cozimento da banana-maçã verde... Também, contra as diarréias e disenterias, se utiliza a farinha de banana verde, como alimento, a qual se obtém submetendo à pressão a fruta descascada e cortada em pedaços, que logo se deixa secar, ejá está pronta (a farinha) para o uso". A banana é bom remédio para enfermidades dos intestinos. Metchnikoff, há muitos anos, observou que as substâncias tóxicas resultantes da putrefação dos resíduos alimentares no intestino grosso, enquanto esperavam a suaeliminação, causavam processos degenerativos no organismo, especialmente nos vasos sangüíneos e, pelas suas observações, foi levado a chamar o coli-bacilo de "germe da velhice". Metchnikoff procedeu a várias experiências alimentares com animais de diferentes espécies e, em alguns casos, obteve resultados altamente apreciáveis. Observou, porexemplo, que as fezes do morcego sul-americano, comedor de frutas, quando alimentado exclusivamente com bananas maduras, tinham o cheiro característico dessa fruta e estavam inteiramente livres de indício de putrefação. Um estudo feito pelos Drs. Weinstein e Bogin, da Escola de Medicina da Universidade de Yale, revelou que, durante a alimentação com bananas, o bacilo acidófilo, microorganismo antiputrefativo, predominou em poucas semanas. Num caso por eles observado, a influência deste bacilo continuou mesmo depois de cessada a alimentação com bananas. A dieta de bananas maduras também deu resultados dos mais benéficos em todos os casos de prisão de ventre, dentro de uma ou duas semanas. Seus efeitos, na maior parte das vezes, duraram algum tempo depois que a ingestão da fruta cessou. BANANA G3

Um doente, portador de uma antiga colite ulcerativa, obteve ótimo resultado com a mesma alimentação. O Dr. Lourenço Granato diz que a banana "é muito indicada nos casos da mais rigorosa prescrição da higiene alimentar dos organismos depauperados de velhos e crianças". Blanche Whitney Walker, em The Boston Herald, refere o caso de uma criança salva da morte graças à alimentação à base de bananas.

"Tristeza e desolação", diz o autor, "envolviam o pequeno lar do Sr. e Sra. Archibald J. Chislom, que residiam à Av. Monroe 3, em Malboro. A sua única filha, a pequena Bárbara Ann, estava muitíssimo doente e os médicosjá não lhe davam mais esperanças. Os pais, desolados, vam a criança definhar dia a dia. A pequena, depois de um ano, era a sombra da criança risonha que antes alegrava o seu lar. "Uma desordem digestiva tinha-se desenvolvido em Bárbara Ann: ela não podia assimilar alimento de espécie alguma. As tentativas do médico local e de vários especialistas foram inúteis. Os remédios mais conhecidos não lhe trouxeram resultado eficaz. "A mãe aflita curvava-se sobre o berço, os vizinhos vinham e iam com palavras de ânimo, sem lograr aplacar o desespero dos pais. À última hora, um especialista apresentou uma sugestão. A pequena foi levada para um hospital em Boston, onde foi feita uma tentativa no sentido de encontrar uma dieta que restaurasse a saúde da criança. Dias se passavam nessa busca desesperada, até que, enfim, lhe deram como alimento ` bananas maduras '. "Uma pequena porção de bananas maduras foi dada à criança, e, maravilha das maravilhas, ela se deu bem com esse alimento. Bananas bem maduras foram empregadas. A porção foi sendo aumentada pouco apouco. Para que o receio da mãe não crescesse, deixaram-na por algum tempo na ignorância de que sua filhinha só conseguia reter bananas no estômago. A criança mudava de aparência e melhorava dia a dia. A intuição da mãe notava o melhoramento e ansiosamente desejava saber o acontecido, receosa de que fossem melhoras passageiras. Mui cuidadosamente se tratou do resto da dieta, sendo eliminado todo o açúcar, amido e gorduras. A banana, porém, continuava a fazer parte da sua dieta principal. Depois de seis meses de permanência no hospital, a criança foi levada para a casa em estado visível de completo restabelecimento. Ela tinha então dois anos e meio e pesava 19 libras (8,5 quilos); iumentou cinco libras nos seis meses de hospital. "Bárbara Ann nasceu no hospital de Malboro.. . Era considerada uma criança normal, em perfeito estado de saúde, até aos 16 meses de idade. <012> (4 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL ) BANANA ÓS

Pesava nessa ocasião 25 libras. Começou então a não se dar bem com os alimentos e perdia peso com alarmante rapidez. Após diversas consultas com vários médicos, f'Icou num hospital para observação, e depois de todas as tentativas terem falhado, foi levada para a casa novamente, pesando então 14 libras. Durante alguns meses permaneceu no berço, enfraquecendo diariamente, até que veio a feliz lembrança do especialista que Ihe salvou a vida. . "Essa `criança dó milagre', como é chamada pelos especialistas, dobrou o seu peso, vivendo mais de um ano com uma dieta de bananas. Agora, com três anos e meio, Bárbara Ann pesa 40 libras. É uma criança risonha, robusta e sadia. Eia come, diariamente, três bananas amassadas

e bem maduras, assim como dois ovos duros, cozidos duranté 20 minutos. Bárbara Ann também recebe bolinhos feitos de farinha de proteína.:. e leite segundouma fórmula especial. "Os especialistas estão seguindo este caso com verdadeiro interesse , "`Doença celíaca' foi, o diagnbshco Lelto pelo mçtlco sot5re essa indisposição que é muiraramente encontrada em crianças. Trata-se de uma indigestão intestinal". . "A cura de banana", diz o Dr. Luna Ochoa, "é recomençiada contra a prisão de ventFe crôniéa, os transtorros do estômago (como hiperacidez gástrica), as énfermidades do sistema nervoso, a paralisia, a poliomielite (casos ém que, é óbvio, não se dispensam os necessáros cuicados médicos), a insônia, as persistentes dores de cabeça, a obesidade... "Na polpa da banana", acrescenta o ilustrefacultativo, "foi descoberta a única cura existente para as perigosas enfermidades celíacas, que tantas vidas vêm custando às crianças. É que a banana contém aquela maravilhosa enzima digestiva que já mencionamos". Fazendo-se três refeições ao dia, pode-se realizar da seguinte maneira a cura de banana: Primeiro dia 2 bananas em cada refeição Segundo dia 3 bananas em cada refeição Terceiro dia 4 bananas em cada refeição Quarto dia 5 bananas em cada refeição Durante mais 15 dias consecutivos 5 bananas em cada refeição Vigésimo dia 4 bananas em cada refeição Vigésimo primeiro dia 3 bananas em cada refeição Vigésimo segundo dia 2 bananas em cada refeição ú Iceras ofe5 icteríc ヘ a do tígado esfobduras hidropisia queimaduras osma tuberculose gtn feridas pul mona r enTermidades intestinais /=

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f3ANANA

' s Fn:,s n a 'vledicina Natunl pris8o

d iorré ヘ a hemorr8idos <012> 66 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

A seiva da bananeira também encerra ricas propriedades medicinais. Ensina o Dr. Leo Manfred: "Para a cura da asma, emprega-se em Cuba a muda da bananeiramaçã, quando não tem mais de um pé (30 cm) de altura. Assa-se com raiz e tudo. Emprega-se o suco, adoça-se com mel de abelhas, e tomase diariamente um cálice... "Para combater a icterícia, emprega-se, também em Cuba, a seiva tirada do tronco da bananeira-maçã. A altura de uns três pés (aproximadamene 1 metro), faz-se um corte e abre-se uma cavidade capaz de conter um frasco, que ali se introduz para se recolher cheio no dia seguinte. Deste líquido, assim obtido, o doente de icterícia deve tomar, no fim do dia, uns três goles, durante três dias. Afirma-se que é um santo remédio. . . A seiva da bananeira é freqüentemente usada como detergente na cura de úlceras de mau aspecto. Aplica-se topicamente com estopa (limpa) ou algodão (hidrófilo) bem embebido no mesmo". A seiva do tronco da bananeira tem sido preconizada para prevenir tuberculose. "Esta seiva", diz o Dr. Luna Ochoa "toma-se na quantidade de uma colherada, três vezes ao dia, com um pouco de leite... ou qualquer chá de erva peitoral, preparado por infusão aromática e adoçado com mel de abelhas, contra a tuberculose pulmonar". No México, um médico apregoa com as seguintes palavras o valor medicinal da bananeira: "Uma das maravilhas de nossa flora foi chamada para operar uma revolução no mundo da Medicina, em vista do descobrimento das propriedades curativas contidas no tronco da bananeira. Trata-se nada menos que de um antídoto contra a `peste branca', a tuberculose pulmonar, que no passado dizimou e ainda dizima a humanidade... "Algumas experiências realizadas pelo Dr. Monteiro da Silva, do Brasil,... nos revelam os resultados admiráveis colhidos junto a um regular número de tuberculosos... Refere o ilustre facultativo que as curas radicais alcançadas na tuberculose de segundo grau atingem uma média significativa. "Da minha parte, entusiasmado com os muitos bons resultados obtidos dos meus estudos sobre o assunto,... não tenho medido esforços em continuar com as minhas experiências, que, até hoje, tenho visto coroados dos mais lisonjeiros êxitos... O Dr. Monteiro conta-nos o método aplicado em uma paciente, extensivo a vários casos por ele tratados: SANANA

" .. Por compressão, obtive de um pedaço de tronco certa quantidade de líquido que iltrei e dei à enferma na dose de um cálice, cinco vezes ao dia. "Pois bem. Com esse último tratamento, a exemplo de muitos outros

enfermos tratados pelo mesmo processo, ela se curou radicalmente... "De vez que esse meio é tão simples, barato e nada perigoso, creio que tanto os infelizes atacados de tuberculose como os próprios médicos deveriam fazer estudos e experiências, como eu os f Iz, e chegariam à convicção de que o suco da bananeirapossui qualidades promissoras.. ." Este método natural de tratamento da tuberculose é, no mínimo, sugestivo, mas carece ainda de estudos comprobatórios. Pode, entretanto, igurar vantajosamente como recurso adjuvante da terapia desta moléstia. Em todos os casos se deve observar a prescrição médica. A própria casca da banana tem aplicação em caso de machucaduras. "Recentemente, quando de férias", diz o Dr. Eric. F. W. Powell " escorreguei nas pedras e esfolei seriamente a pema e a munheca. Por acaso eu tinha uma banana comigo, e coloquei a parte interna da casca, atando-a, diretamente em contato com as feridas, e continuei andando. Quando cheguei ao hotel, algumas horas depois, notei que as partes machucadas estavam limpas e sadias. Não houve inflarnação e o processo de cura foi o mais rápido que já experimentei. Posso, com confiança, falar da banana como tendo aplicação externa nos casos de inflamações, queimaduras, escaldaduras, inchações, feridas simples, chagas e neuralgias. Bastausara casca fresca, sadia, e aplicar a superfície interna à parte afetada. Ata-se na posição devida, mas não se aperta, e renova-se cada duas ou três horas". A seiva da bananeira também tem virtudes medicinais semelhantes. A seiva da bananeira, graças aos seus efeitos adstringentes, ajuda a curar a diarréia. Essa mesma seiva, diluída em água, traz magníf Icos resultados contra a nefrite. Em compressas, a seiva é topicamente aplicada para combater as hemorróidas. VALOR ALIMENTÍCIO Conhecem-se no Brasil mais de 30 variedades de bananas, as mais q ,P ç, , g, comuns das uais são: nanica rata, ouro, ma ã d água, são-tomé, i o da-terra, cacau, abóbora, chocolate, manteiga etc. O valor alimentício da banana reside principalmente no seu teor em hidratos de carbono, que vai de 20,80% na banana são-tomé a 36,80% <012> ,S FRUTAS NA IEDICINA NATURAL

na banana-ouro. Entre os sais minerais contidos na banana destacam-se o potássio, o fósforo, o cloro, o magnésio, o enxofre, o silício e o ferro. A banana contém as vitaminas A, B l, B2, PP (Niacina) e C. É fonte razoavelmente boa de vitmina C; a banana-figo e a banana-sãodomingos são mais ricas nesta vitamina. A vitamina A se encontra na

proporção de 20 a 30 RE por 100 g, nas diversas variedades. A taxa das vitaminas B 1, B2 e niacina é pequena. É bem variado o teor em vitamina C, de um tipo de banana para outro. Assim, em 100 gramas, a d'água possui 8 mg; a maçã,13 mg; a figo, 28 mg; a prata, l4 mg; a ouro, 8 mg. "Ahistóriadaalimentação," diz Nicolau Ciancio, "assinalaverdadeiras catástrofes, toda vez que na alimentação vieram a faltar as vitaminas. Na Idade Média, durante o inverno, na Alemanha, o escorbuto fazia muitas vítimas, por falta de vitamina C, e milhões de pessoas morreram de beribéri no Oriente, sobretudo no Japão, graças à carência de vitamina B. O consumo liberal de banana ajudaria a evitar estes quadros." Grande é, no Exterior, o conceito alcançado pela banana. É sobremesa fina e obrigatória nos melhores hotéis. Dão-lhe muita importância e consideram-na superior à maçã. A banana é não raro vendida por unidade, ao passo que em nosso país a compramos por dúzia e kg, a preços mais ou menos acessíveis. Nosso povo precisa conhecer o valor dos nossos mais ricos alimentos, entre os quais figura a banana, para que possa comer o melhor e o mais barato, não desperdiçando o que é tão adequado para a nossa saúde e economia. A banana deve ser comida ao natural ou misturada, em saladas, com outras frutas. Podemos usar, também, com vantagem, os doces de banana, que devem ser preparados sem açúcar, pois a própria frutajá é consideravelmente doce, as bananas dessecadas e a farinha de banana, que são alimentos principalmente energéticos. A banana-prata madura pode ser incluída na dieta infantil desde os 6 meses de idade. Nos Estados Unidos ela é ministrada mais cedo às crianças. Passada no liquidificador, é incluída na mamadeira com leite, sem açúcar. O próprio adocicado da banana é suficiente para adoçar. No Exterior, como já dissemos, se dá à banana um valor alimentar considerável, e já é tempo de compreendermos os benefícios que oderiam auferir dessa fruta os brasileiros, se dela fizessem uso mais ácional e abundante."Se as autoridades escolares", diz um ilustre médico brasileiro, "distribuíssem a banana, na forma de merenda ou BANANA G9

complementação alimentar, fundadas no seu valor nutritivo e na interior ação das vitaminas, poriam temio aos preconceitos absurdos, generalizando a pobres e ricos a merenda nacional. "Grande parte então dos alunos traria de casa as frutas, que considerariam verdadeira guloseima..." As frutas, saudáveis, devem substituir as nocivas guloseimas, devoradas avidamente pelas crianças. A banana ao natural é exemplo de excelente substituto para qualquer guloseima.

RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Anem ヘ a: A banana não é, relativamente, muito rica em ferro, mas tendo em vista sua boa aceitação. que facilita um consumo liberal, tres a cinco unidades podem contribuir aproximadamente com 20 a 30% da quantidade de ferro requerida para um dia. Asma: Assar a muda pequena da bananeira-maçã, com raiz e tudo, cortada emrodelas. Depo ヘ s espremerpara obter o caldo, misturar com mel de abelhae tomar diariamente um cálice. Chagas: Verferidas. Colite: "Cura da banana" (pág. 64) ou tãzer algumas refeições de bananaprata madura, sem misturar com outro alimento. Pode-se, eventualmente, usar banana com iogurte natural, em refeição exclusiva. Constipação intestinal: Recomenda-se a banana-nanica (ou bananad'água ou banana-caturra). Fazer, emjejum, uma refeição com esta banana, crua, sem misturar com outro alimento. Pode-se fazer a "cura de banana". Contusões: Proceder como indicado em inflamações em geral. Desnutrição: A banana pode ser incluída no programa alimentar de convalescentes de desnutrição, haja vista que é alimento rico em calorias e vitaminas. Seria vantajoso incluí-la na merenda escolar. Diarréias: Tomar o caldo do cozimento da banana-maçã verde. Pode-se também usar a banana-prata quase madura amassada, sem misturar com outro alimento. Algumas colheres de chá, da seiva da bananeira (uso interno), são também indicadas. Disenterias: Ver diarréias. Doença celiaca: L,er caso relatado à pág. 63. Enterite: Proceder como indicado em colite. <012> S FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Estômago, doenças do: Recomenda-se a banana-prata cozida, utilizada esporadicamente na alimentação, como refeição, sem misturar com outro alimento. Feridas agudas: Ler experiência relatada à pág. 67. Aplicar nódoa da

bananeira diretamente sobre a ferida, que deve estar limpa. Observar os cuidados de assepsia. FiRado, doenças do: Proceder como indicado em gota. Gota : Fazer freqüentemente refeições exclusivas de banana, sem misturar om outro alimento. Hemorróidas: Aplicar compressas locais com a seiva da bananeira. Hidropisia: O mesmo método indicado em rins, desordens dos. Pode-se também proceder a uma "cura de bananas", conforme explicado à pág. 64 Ictericia: Fazer um corte no caule da bananeira-maçã, a mais ou menos um metro, e abrir uma cavidade capaz de conter um frasco, que ali se introduz para se recolher cheio no dia seguinte. Tomar à noite três goles durante três dias. Inflamações em geral: Aplicar localmente a casca da banana (fresca, parte intema) em compressas. Renovar a cada duas horas. Insônia: Pode-se experimentar a "cura de bananas", conforme explicado à pág. 64. Machucaduras: Verferidas agudas. Nefrite: Ver rins, desordens dos. Diluir a seiva da bananeira em água (três colheres de sopa da seiva para cada 100 ml de água); tomar duas ou três xícaras por dia. Neuralgia: Fazer compressas locais com a casca da banana (parte de dentro). Renovar a cada três horas. Obesidade: Os obesos não devem abusar da banana. É preciso usá-la com regra. Algumas refeições esporádicas exclusivas de banana-prata (uma ou duas unidades pequenas) são indicáveis. Paralisia: As doenças neurológicas que levam a paralisias são às vezes tratáveis com vitaminas do complexo B. A banana, como fonte dessas vitaminas, é adequada nesses casos como elemento dietético. Pneumonia: Comer a banana ligeiramente assada, exalando seu aroma (qualquer espécie de banana). BANANA %I

Poliomielite: Além do tratamento médico, indispensável, pode-se proce-

der a uma "cura de banana", como indicado à pág. 64, que deve ser profissionalmente indicada. Pode-se acrescentar banana à dieta. Queimadura: Proceder como indicado em inf7amações em geral. Retite: Ver colite. Rins, doenças dos: Fazer esporadicamente, algumas refeições exclusivas de banana. Tuherculose: Ver experiência relatada à pág. 67. Ãlceras: Aplica-se, com algodão. a seiva da bananeira localmente. Observar cuidados de assepsia. <012> CAJU (Anacardium occidentale, L.)

O caju é uma fiuta que merece nossa melhor acolhida à mesa. Pertence à família das anacardiáceas, em que se incluem também a manga, a aroeira, o imbu, a ciriguela e o cajá-manga. COMPOSIÇÃO QUÍMICA* Cem gramas de caju contêm: Calorias Pedúnculo Suco Castanha torrada Água Pedúnculo comestível Suco Castanha torrada Carboidratos Pedúnculo comestível Suco Castanha torrada

*Considerações sobre vitaminas em "Valor alimentício". 72 36,50 kcal 52,20 kcal 609,00 kcal 86,60 g 86,00 g 5,30 g 8,40 g 10,00 g 26,40 g CAJU Proteínas Pedúnculo comestível 2,80 g Suco 2,80 g Castanha torrada 19,60 g Lipídios Pedúnculo comestível 0,30 g St.lco Castantla torrada 47,20 g Cinzas Pedúnculo comestível 1,20 g Castanha torrada 1,50 g Alguns sais do caju, em 100 gramas: Fósforo Pedúnculo comestível 500,00 mg Castanha torrada 575,00 mg Cálcio Pedúnculo comestível 50,00 mg Castanha torrada 165,00 mg Ferro Pedúnculo comestível 0,40 mg USO MEDICINAL "O caju", diz o Dr. Alberto Seabra, "presta-se mais e melhor que qualquer outra fruta às chamadas curas de frutas. A Europa nos manda o seu ensino da cura de morango, da cereja, da uva etc. Um dia virão até nós viajantes de além-mar, a freqüentar as praias de Sergipe, para fazer acura do caju. Eczematosos, reumáticos, sifilíticos,já os divisamos, nos longes do futuro, a chuparem pela manhã, na própria árvore, o seu líquido refrigerante, tônico e depurativo". No Sul, infelizmente, é uma fruta cara. Ninguém a planta e os cajueiros são raros. A casca da castanha de caju encerra um óleo de cheiro forte, acre e

cáustico, conhecido como cardol ou resina de caju, da qual se extrai o ácido aracárdico. <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

O óleo de caju, segundo o Dr. E. Magalhães, tem servido para cauterizar excrecências, avivar dartos, modificar úlceras, acalmar a dor de dente e, no tratamento da lepra, foi usado como cáustico para os lepromas. Afirma F. C. Hoehne, Diretor do Instituto de Botânica: "O verdadeiro fnzto do caju é a mencionada castanha que encima o pedúnculo inflado e suculento que se destina a promover a dispersão da planta, pelas aves e animais mamíferos, que apanham e devoram os cajus. As sementes são altamente nutritivas, estimulantes, porque encerram, além de 9,7% de substâncias azotadas e 5,9% de amido, 47,13% de óleo amarelo fmíssimo e doce, cuja densidade é de 0,916 e de natureza quase idêntica àquela do óleo das amêndoas doces: O óleo contido na casca é ... mui corrosivo; contém: cardol, ácido anacárdico, e volatiliza-se, porque tem a densidade de 1,014. Suas propriedades antissépticas, vermicidas e vesicantes tornam-no útil na terapêutica. Em contato com o fogo, inflama-se bruscamente. Preconizam-no contra a lepra e as moléstias cutâneas, tais como eczema vesicante e corrosivo, que o torna antisséptico e cauterizante. "Uma vez que as feridas estejam perfeitamente livres das carnes esponjosas, pus e coágulos sangüíneos, aplicam-lhes o decocto das folhas novas do cajueiro que, graças à sua propriedade levemente adstringente e vulnerária, promovem a cicatrização. "O sumo das amêndoas frescas, aplicado sobre os calos e verrugas, promove a sua extirpação em poucos dias de tratamento continuado. Empregam-no ainda no combate às oftalmias de origem escrofulosa. Assim, não duvidamos de que possa ter utilidade como inseticida, porque os antigos já costumavam esfregar seus móveis com ele para matarem ou evitarem o canzncho". VALOR ALIMENTÍCIO A Divisão Técnica do antigo SAPS, após minuciosos estudos sobre o caju, constatou que essa fruta é, depois da acerola, no Brasil, a maior fonte de vitamina C: possui mais do dobro de ácido ascórbico (vitamina C) que qualquer outra fruta, deixando atrás o limão e a laranja, que são as fontes mais conhecidas. O caju amarelo é o mais rico de todos; contém mais alto teor de vitamina C (220 miligramas) do que o vermelho (212 miligramas). Pouco maduro, contém menor teor; mas excessivamente maduro, também perde parte do seu conteúdo em vitamina C.

lepra feridas

CAJU (Anacardium occidentale) CAJU <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

A polpa do caju contém carboidratos, um pouco de proteínas, gorduras e água. Apenas 30 a 40 g de caju, por dia, fornecem toda a quota diária de vitamina necessária ao homem adulto. No preparo de doces de caju, perde-se mais da metade do seu teor vitamínico, mas, ainda assim, resta boa porção, monnente se os doces são feitos em casa. Segundo pesquisas realizadas pela Divisão Técnica do antigo SAPS, as preparações domésticas apresentam maior proporção do que as industriais. A castanha do caju é um alimento em que, ao requintado sabor, se acham aliadas altas qualidades nutritivas. Deve ser usada torrada. É rica em vitaminas do complexo B, como tiamina, riboflavina e niacina. Salienta-se o teor de riboflavina ou vitamina B2 (500 mcg%), mais elevado que no próprio leite (190 mcg%). É, como se vê, um alimento que deve ser incluído em nossa dieta, se bem que moderadamente, sobretudo pelo seu elevado teor protéico. Fruta de sabor agradabilíssimo, o caju merece a melhor acolhida às nossas mesas, não só como refresco, mas principalmente na qualidade de fruta. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Afta: Aplicar no local o suco dos brotos do cajueiro. Anti-séptico: Proceder como indicado emferidas. Calo: Aplicar topicamente, na forma de cataplasma, o suco das castanhas frescas, várias vezes ao dia. Catarros crônicos: Indca-se a "cura de caju", conforme explicado em eczema.

Dor de dente: Aplicar no local "óleo de caju". L,er observação feita em úlceras em geral. Eczema: Recomenda-se a"curade caju": Permanecerdois ou três dias por semana em completo repouso, alimentando-se exclusivamente de cajus maduros. Para evitar o fastio, podem-se fazer refeições de maçãs e laranjas, mas usar uma fruta em cada refeição; jamais misturá-las durante as "curas de frutas". Escorbuto: Devido à sua riqueza em vitamina C, o consumo de caju é poderoso antídoto contra esta desordem carencial. CAJU %%

cataplasmas do decocto das folhas novas do cajueiro, que promovem a cicatrização. Gripe: tomar suco de caju. Ictericia: Indica-se a "cura de caju", conforme explicado em eczema. Lepra: Mesmo método indicado em úlceras em geral. O "óleo de caju" age como cáustico dos lepromas. Sua utilização deve ser acompanhada porespecialista. Psoriase: Ler observações feitas em úlceras em geral. Pode-se proceder à "cura de caju", conforme explicado em eczema. Reumatismo: Proceder à "cura de caju", como indicado em eczema. Sifilis: Proceder à "cura de caju", como indicado em eczema. Ãlceras emgeral: Recomenda-se, como modificadorde úlceras, "óleode caju". Infelizmente não é fácil de encontrar à venda. Este óleo é extraído da casca da castanha de caju, e contém o ácido anacárdico. Sua utilização requer acompanhamento de terapeuta experimentado. Verrugas: O mesmo procedimento orientado em calo.

Feridas: Não havendo supuração ou coágulos sangüíneos, pode-se aplicar <012> CAQUI

CAQUI (Diospyros kaki, L. F.) O caquizeiro, árvore da famlia das Ebenáceas, é originário da China, da Coréia e do Japão. Por alusão à cor do fruto, "caqui", em japonês , significa "amarelo escuro". COMPOSlÇÃO UÍMICA Cem gramas de caqui contêm: Calorias 250 kcal Água 65,80 g Carboidratos 31,60 g Proteínas 0,70 g Lipídios 1,20 g Vitamina A (Retinol equivalente) 250 mcg Vitamina B 1(Tiamina) 50,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 45,00 mcg Niacina 0,10 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 17,10 mg USO MEDICINAL enfermidades dos vios respiratórias

dores do estmago

O caqui é muito recomendado contra as afecções do fígado (comese com moderação), os transtornos intestinais, os "catarros" da bexiga, CAQUI (Diospyros kaki) as enfermidades das vias respiratórias. 78 *ra nstornos i ntesti na is <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

O caqui convém aos tuberculosos, desnutridos, anêmicos. Ao passo que o caqui imaturo é adstringente, o maduro é laxativo. No seu trabalho intitulado "A dieta de caqui, novo regime antidispéptico", o Dr. J. M. Laffón informa: "Baseados em observações empíricas e alguns fatos da observação, iniciamos algumas experiências que consistiram em tratar as dispepsias agudas mono-sintomáticas, infantis, com polpa de caqui como único alimento e único medicamento... "Em todos os casos, a rápida remitência de toda a sintomatologia em poucas horas, nos fez passar para um regime de transição, 24 horas depois de iniciada a dieta de caqui no começo das experiências, e passamos para a alimentação normal, diretamente, mais adiante, quando adquirirmos confiança no nosso regime. "Observamos nos nossos pequeninos doentes um notável aumento de apetite depois de submetidos a um regime de caqui..." Diz o Dr. Leo Maclfred que "os que sofrem do estômago, sendo afligidos por acidez, dores, câimbras etc., saram comendo dois ou três caquis por dia". Obs. : Não pode ser comido com pão ou misturado com outro alimento. O Dr. Teófilo Luna Ochoa diz que o caqui, por ser essencialmente alcalinizante, se recomenda aos que sofrem de acidose. VALOR ALIMENTÍCIO O caqui só deve ser comido quando completamente maduro, porque, verde, é adstringente. Maduro, é saudável e rico, tanto pelo seu conteúdo em sais e vitaminas, como pela sua taxa de carboidratos. Convém especialmente às crianças, e é muito indicado aos convalescentes. Seu cativante sabor age como estimulante do apetite, e pode ajudar a introduzir o hábito de comer frutas no caso das crianças. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Acidez gástrica: Ver pirose. Acidose: Proceder como indicado em pirose. Anemia: Proceder como indicado em cãibras. CAQUI 81

Cãibras: Recomenda-se, empiricamente, comer dois ou três caquis por dia.

Constipação intestinal: Fazer algumas refeições exclusivas de caqui. Pode substituir o jantar. Não comer em excesso. Digestão, distúrbios da: Ver dispepsia. Digestivas, desordens: Ver dispepsia. Dispepsia: Recomenda-se, especialmente em dispepsias infantis, o uso do caqui. Fazer algumas refeições exclusivas desta fruta, madura e sem casca. Mas comer moderadamente. Não usar açúcar. Figado, doenças do: Recomenda-se fazer, esporadicamente, algumas refeições exclusivas de caqui. Mas comer com moderação. Pirose: Fazer algumas refeições exclusivas de caqui, mas não usá-lo em excesso. Respiratórias, vias, doenças das: Recomenda-se cozinhar a polpa do caqui com água em um pouco de mel. Mexer bem e tomar meia xícara deste líquido xaroposo, momo, várias vezes ao dia. Tuberculose: O caqui pode ser vantajosamente incluído na dieta dos tísicos, juntamente com outras frutas.

Bexiga, doenças da: Fazer algumas refeições exclusivas de caqui, ou de uco de caqui com um pouco de água, sem açúcar. <012> CARAMBOLA ó3

CARAMBOLA (Averrhoa carambola, L.)

A caramboleira, pequena árvore da famlia das Oxalidáceas, é originária da Índia, tendo sido aclimatada no Brasil. O fruto, quando maduro, tanto da branca como da amarela (Averrhoa bilimbi), é muito apreciado. As flores são usadas em saladas, e as folhas, bem como as raízes, são preconizadas pela farmocopéia indiana.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de carambola contêm: Calorias 23,30 kcal Água 94, g Carboidratos 3,40 g Proteínas 0,72 g Lipídios 0,75 g Vitamina A (Retinol equivalente) 0,50 mcg Vitamina B 1(Tiamina) 45,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 45,00 mcg Niacina 0,34 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 23,60 mg A carambola é uma fruta rica em fósforo e ácido oxálico. G ::

CARAMBOLA (Averrhoa carambola) 82 <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

USO MEDICINAL O suco da fruta é um febn'bugo excelente. Usa-se contra toda classe de febres, As folhas amassadas têm aplicação extema contra picadas venenosas, embora não substituam os antídotos convencionais. VALOR ALIMENTÍCIO Esta fruta, que é uma baga carnosa, oblonga, dotada de cinco gomos largamente separados uns dos outros, fomece, quando madura, um suco agridoce, muito saudável. Quando bem madura é saborosa ao natural; quando verde, porém, é azeda, e só se come preparada na forma de doce ou compota. Cinco ou seis carambolas cortadas transversalmente, em "estrelas" de um centímetro de espessura (carocinhos extraídos), com

três xícaras de açúcar mascavo e uma de água, dão uma boa compota. Outras utilidades O suco da carambola contém uma substância aquosa que auxilia na remoção de manchas das roupas, especialmente mancha de tinta de caneta. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Diurese: O suco da carambola age como bom diurético, auxiliando na "limpeza" dos rins. Eczema: Convém ingenr diariamente um copo de suco fresco de carambola. Febre: Em períodos de febre convém tomar de hosa em hora um pouco de suco de carambola (cerca de 1/3 de copo duplo por vez). Picadas venenosas: Embora não substitua os antídotos convencionais a aplicação externa das folhas bem amassadas da carambola ajuda a evitar complicações, segundo conceito popular. CASTANHA-DaI-PARA (Berthalletia excelsa L.)

A castanha-do-pará é produzida por uma árvore da famlia das Lecitidáceas, também chamada castanha-do-maranhão, castanha-dorio-negro, castanha-do-brasil, tocari, tururi, cari, juviá, tucá, nhã. amendoeira-da-américa. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de castanha-do-pará encerram: Calorias 729,00 kcal Água 5, g Carboidratos 7,00 g Proteínas 17,00 g Lipídios 67,00 g Cinzas 3,60 g Vitamina A (Retinol equivalente) 20,00 mcg Vitamina B 1('Tiamina) 1094,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 118,00 mcg Niacina 7,71 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 10,30 mg Em 100 gramas de castanha-do-pará há sais como os seguintes: Fósforo 746,00 mg

Cálcio Ferro

172,00 mg 5,00 mg

85 <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

USO MEDICINAL A castanha-do-pará é um bom alimento para os desnutridos, os desmineralizados, os anêmicos, os débeis, os tuberculosos. É, outrossim, recomendada como alimento apropriado à alimentaão das crianças, dás gestantes e das lactantes. ç "A castanha-do-pará, na taxa de 20%, evitou nova crise de beribéri" , diz Garcia Paula. VALOR ALIMENTÍClO A castanha-do-pará é um rico reservatório vegetal de energia e proteína. Em calorias, nada perde para a noz e leva vantagem em relação à amêndoa. Em proteínas, praticamente se equipara a essas duas frutas européias. A excelsina, que é a proteína da castanha-do-pará, é de bom valor biológico. As proteínas completas são as que contêm todos os aminoácidos, em proporções adequadas à manutenção da vida e ao crescimento. Desta categoria são as proteínas do leite (a lactalbumina e a caseína), as do ovo (a ovalbumina e a ovovitelina). A da soja (a glicinina) e a da castanhado-pará (a excelsina) aproximam-se desta categoria. Para termos uma idéia mais exata do valor protéico da castanha-dopará, basta lembrarmos que um renomado nutrólogo a chamou de "carne vegetal". O índice de crescimento resultante do uso desta castanha muito se assemelha ao do leite. Ela tem merecido estudos da parte de eminentes nutrólogos, tanto no Brasil como no exterior, e alcançou elevado prestígio em outros países. Riquíssima como ela é em gorduras, recomenda-se ao trabalhador braçal, e, graças ao seu elevado teor de fósforo, é também conveniente a quem exerce atividades intelectuais. Já foi preconizado o uso da farinha desta castanha, parcialmente desengordurada, com a seguinte composição: água 7,6%; carboidratos, 13,6%; proteínas 33,5%; gorduras, 38,5%.

Por não ser de digestão muito fácil, aconselha-se mastigar muito bem a castanha-do-pará. Temos, pois, nesta castanha, um alimento genuinamente brasileiro, cujo altíssimo valor nutritivo Ihe assegura um lugar de destaque entre os mais ricos produtos que podem fazer parte da nossa mesa. Infelizmente, o elevado preço desta castanha torna-o proibitivo a não poucos alimentoçóo das gestantes e lactnntes C.

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CASTANHA-DO-PARÁ (Bertholletia excelsa) CASTANHA-DO-PARÁ

orçamentos. olimentaço das crianças

tuberculose <012> 8ci AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Entretanto, pode figurar esporadicamente no cardápio, com saldo expressivamente positivo para a nutrição. Convém, ademais, certificarse de que as castanhas não estão passadas ou tratadas com excesso de agroquímicos. Rejeite as que apresentarem cheiro ou gosto de "mofo". RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Anemia: Incluir castanha-do-pará na alimentação. Podem-se usar 3 ou 4 unidades por refeição. Beribéri : Incluir boa quantidade de castanha-do-pará na ração. Podem-se usar a farinha de castanha-do-pará. Cérebr, para fortalecer o: acrescentar 4 ou 5 castanhas-do-pará à alimentação. Crianças, para enriquecer a alimentação das: Proceder como indicado em anemia. Só não recomendável a bebês em fase de amamentação. Debilidade: Proceder como indicado em anemia. Desmineralização: Proceder como indicado em anemia. Desnutrição: Proceder como indicado em anemia. Gestação, dieta na: Proceder como indicado em anemia. Lactação, dieta rux: Proceder como indicado em anemia. Tônico: Proceder como indicado em debilidade. Tuberculose: Acrescentar algumas unidades de castanha-do-pará à dieta. CASTANIA-PORTUGUESA (Castanea vesca, Gaert )

O castanheiro, árvore da familia das Fagáceas, é originário da região do Mediterrâneo. No Brasil, a castanha-portuguesa é mais facilmente encontrada no fim do ano, sendo seu uso tradicional nas festividades desta época, quando é importada da Europa. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de castanha (européia) contêm: Calorias 191,00 kcal Água 52,00 g Carboidratos 4 I ,00 g Proteínas 2,80 g Lipídios 1,50 g Cinzas 2,00 g Vitamina A (Retinol equivalente) 17,00 mcg Vitamina B1(Tiamina) 175,00 mcg Em 100 gramas de castanha há sais como os seguintes: Fósforo 93,00 mg Potássio 92,00 mg Sódio 85,00 mg Cálcio 34,00 mg Ferro 4,00 mg 89 <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

aécçóes das vias respiratórios

ASTANHA (Castanea vesca) CASTANHA-PORTUGUESA

USO MEDICINAL O Dr. Demétrio Laguna Alfranca ensina que a castanha é lactígena, o que signiflca que aumenta a secreção do leite nas lactantes.

A castanha tem sido recomendada contra a gota, e de há muito tempo se sabe que, em purês, ela é bem tolerada pelos que sofrem de transtornos digestivos. "As folhas da castanheira", diz o Dr. Teófllo Luna Ochoa, "gozam de propriedades peitorais, pelo que se recomendam contra as afecções das vias respiratórias e, particularmente, contra a coqueluche das crianças, caso em que se administra o infuso adoçado com mel de abelha". O Dr. Raul D'Oliveira Feijão ensina que "o povo usa por vezes a casca da árvore como adstringente (diarréias, enterites etc.)." Empregase em decocção. VALOR AGIMENTÍClO A castanha é um alimento energético por excelência. Na Itália é muito comum o uso de polentas ou angus de castanha, que ali representam grande parte da ração diária do trabalhador braçal. Os camponeses que a usam em abundância nas zonas produtoras, onde é muito barato, costumam dizer que "vivem do pão dos bosques". Para se preparar um purê, cozinham-se as castanhas em água, pelamse e amassam-se com um pilão. Serve-se ao natural ou com leite quente e um pouco de mel. É um prato muito nutritivo e saboroso. Para assar as castanhas, efetua-se um corte em cada uma delas e colocam-se numa assadeira ou numa panela de ferro, que se leva ao forno. Podem também assar-se diretamente nas brasas. O fogo deve ser brando e as castanhas devem ser revolvidas freqüentemente, para que não se queimem. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Coqueluche: Chá das folhas da castanheira, por infusão, adoçado com mel. Tomar aos goles. Diarréia: A castanha é alimento adstringente. Pode ser usada cozida com erva-doce e sem açúcar, em pequena quantidade. Pode-se também tomar o chá da casca da castanheira. <012> AS FRUTAS VA MEDICL'IA NATURAL

Digestão, distúrbios da: Pode-se incluir na dieta um pouco de purê de castanha-portuguesa. Enterite: Mesmo método explicado em diarréia. Figado : Os doentes do fígado podem incluir um pouco de castanha em sua

dieta. Não convém, entretanto, usá-la em excesso nem combiná-la com condimentos, alimentos gordurosos ou frituras. Gota: Os pacientes de gota podem incluir, esporadicamente, castanhaportuguesa cozida em sua ração, mas com parcimônia. Respiratórias, vias, doenças das: C há das folhas da castanheira,por infusão. COCO (Coco nucifera L.)

O coco-da-baía é uma palmeira abundante neste País, principalmente nos Estados da Bahia e de Pernambuco, onde confere à paisagem litorânea um toque de singular beleza. A palmeira ocupa lugar preponderante na literatura botânica. Em folhas de palmeira os fenícios faziam sua escrita. Folhas de palmeira coroavam as musas outrora representadas pelos escritores e escultores. Para os astrólogos egípcios, a folha da palmeira era o emblema de sua ciência. Desde os tempos mais remotos, os triunfos são simbolizados pelas palmas, as "palmas da vitória". E quem não sabe da triunfal entrada de Jesus em Jerusalém, quando o povo lhe saiu ao encontro, com ramos de palmeiras? COMPOSIÇÃO QUÍMICA Em 100 gramas de coco encontram-se: Calorias Polpa (subst. camuda do coco) 589,80 kcal Leite de coco maduro 38.60 kcal Água Polpa I 4,00 g Leite 90,80 g 93 <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Carboidratos Polpa Leite Proteínas

Polpa Leite Lipídios Polpa Leite Cinzas Polpa Leite Vitamina Bl (Tiamina) Polpa Leite Vitamina Bz (Riboflavina) Polpa Leite Niacina Polpa Leite Vitamina C (Ácido ascórbico) Polpa Leite 27,80 g 7,00 g 5 ,70 g 0,40 g 50,50 g 1,00 g 2,00 g 0,80 g 173,00 mcg 2,00 mcg 102,00 mcg 4,00 mcg 0,10 mg 0,07 mg

8,20 mg 10,40 mg Alguns sais minerais contidos em 100 gramas de coco: Fósforo Polpa 191,00 mg Leite 10,00 mg Cálcio Polpa 43 ,00 mg Leite 20,00 mg hemorrôida 'o ' :;r, . j :á; ,

alimentaço poro as crionças / rem<006>d io pa ra O pele rugas úlceros do estómago

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l, , l— ,\)5') i( I I I Ilf d , , yr,, , <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL Ferro (polpa) 3,60 mg Magnésio (polpa) 9 mg Enxofre (polpa) 13,00 mg Silício (polpa) 0,50 mg USO I'iEDICINAL A água e o leite de coco têm inúmeras aplicações na terapêutica doméstica. Bebidos regularmente, contribuem para a saúde da pele. O Dr. Leo Manfred afirma que as próprias rugas são combatidas. São, além disso, eficazes como calmantes, oxidantes, mineralizantes, diuréticos, febrífugos, antiflogísticos, aperientes, depurativos do sangue, tenífugos. A água de coco é boa, também, no tratamento de todas as enfermi-

dades da bexiga. Contra os ataques asmáticos, recomenda-se tomar duas ou três colheradas de leite de coco de manhã e de noite. Imediatamente em seguida, toma-se uma xícara de chá de agrião. Para combater a disenteria, aconselha-se tomar duas xícaras de leite de coco natural por dia, sem acúcar. Experiências feitas nos EUA mostraram que os cocos verdes contêm propriedades semelhantes às do leite materno. As mães havaianas, aliás, já antes costumavam alimentar seus bebês, com leite de coco, em substituição ao leite comum. Ressalve-se, todavia, que o leite materno é, sem dúvida alguma, o melhor alimento na primeira fase da vida. Para expulsarvermes intestinais de toda classe, toma-se cada manhã, em jejum, uma colherada de coco ralado, fresco. O coco ralado, seco, é inútil para fins curativos. "O coco, muito reputado pelas aplicações terapêuticas de sua água, na úlcera do estômago, no enjôo do mar, com os seus glícero-fosfatos e lecitinas, é também bebida refrigerante e anti-artritica pelos seus ácidos", diz o Dr. Alberto Seabra. As pessoas que sofrem de inflamações intestinais devem comer a massa gelatinosa do coco verde. Um xarope muito bom para combater as tosses mais rebeldes, prepara-se da seguinte maneira: Faz-se um orifício num coco verde, introduz-se mel ou melado, tapa-se, e submete-se a fogo lento, até que a polpa se dissolva. Toma-se uma colherada de três em três horas. A polpa do coco verde age como adstringente nas hemorróidas e o azeite que se extrai do coco é muito bom para aliviar as dores hemorroidais. coco 97

As flores do coqueiro gozam de propriedades peitorais. Usam-se, por isso, com mel, em infusão, nas afecções das vias respiratórias. VALOR ALIMENTÍCIO O coco é um alimento muito nutritivo. Ajuda a substituir a came, o "p ovo, o queijo, o leite; aliás, é, em vários as ectos su rior a todos estes", diz o Dr. Teófilo Luna Ochoa. O coco-da-baía, bem como sua água, são notadamente ricos em potássio. Em situações como o diabete melito descompensado, queimaduras, tratamentos medicamentosos da hipertensão arterial (através de diuréticos), distúrbios gastrintestinais, jejum etc. em que há perda de potássio, a água do coco-da-baía, utilizada regradamente, ajuda a repor este mineral. Esse valioso fruto presta-se à confecção de uma infinidade de pratos

nutritivos e saborosos. "Os preparados de milho e tapioca", diz o Dr. Alberto Seabra " harmonizam-se na mais deliciosa associação culinária com o leite de coco, como sejam os incomparáveis pratinhos nacionais: a canjica, o coco, o manoê, o cuscus, os beijus de tapioca..." A gordura de coco, porém, é a "ovelha negra" das gorduras vegetais. Contém muita gordura do tipo saturada, que contruibui para o desenvolvimento da aterosclerose. Entre os euriosos fatos e ao mesmo tempo dramáticos que marcaram a Segunda Guerra Mundial, noticiou-se que um grupo de soldados japoneses, perdidos e isolados numa ilha do Pacífico Sul desde a década de 40, foi recentemente encontrado e repatriado. Completamente separados da civilização por décadas, imaginavam que a guerra ainda não houvesse terminado. Prontos para lutar, receberam seus salvadores com fuzil em punho, até que puderam ser convencidos de que a Segunda Guerra já é fato do passado. Durante todos esses anos viveram em condições naturais, alimentando-se quase exclusivamente de cocos, o único produto alimentício abundante na ilha. Exames médicos revelaram notável saúde em todos os soldados resgatados. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Antiflogistico: Ver in,jlamações Apetite,falta de: Tomar água de coco algumas horas antes da refeição. Não usar outros alimentos nos intervalos da alimentação.

\, . .. Irina Kaual <012> AS FRLlTAS NA MEDICINA NATURA1-

Artrite: Os araíticos devem beber regularmente água de coco. Asma: Tomar de manhâ e à noite duas ou três colheres de sopa do leite de coco aquecido. Em seguida, tomar uma xícarade chá de agrião (decocto). Usar leite de coco natural, caseiro, não adoçado. Nâo usar o industrializado. Bexiga, doenças da: Tomar regularmente água de coco. Calmante: Tomar água de coco em abundância. Cárie dentária, para prevenir: Comer freqüentemente coco, mastigando bem. Não usar açúcar. Depurativo: Adotar dieta crudista por alguns dias, tomando nos intervalos a água de coco.

Disenteria: Tomar duas xícaras de leite de coco natural por dia, sem açúcar. Diurese: A água de coco, tomada liberalmente, é excelente diurética. Enjôo: Tomar água de coco aos goles. Recomenda-se especialmente em viagens marítimas. Aconselha-se levar alguns cocos verdes. Enterite: Comer emjejum a massa gelatinosa do coco verde. Duas ou três colheres das de sopa, sem misturar com outro alimento. Estômago: Ver úlcera. Febre: Durante a febre pode-se tomar água fresca de coco. Não convém tomar gelada. Inflamações: Tomar copiosamente a água de coco. Age como "desintoxicante", favorecendo, segundo conceito naturista, a cura de processos inflamatórios. Intestino, inflamaçâo do: Comer, em lugar de uma das refeiçôes, a massa ) gelatinosa do coco verde (um pouco. Náusea: Ver enjôo. Pele, doenças da: Ver pele, para a beleza da. Pele, para a beleza da: Indica-se tomar a água e o leite de coco, frescos e naturais, regularmente, e adotar um regime alixnentar natural e saudável. Respiratórias, vias, doenças das: Tomar o infuso das ilores do coqueiro com mel. coco 99

Tenifugo: Admite-se que a água de coco, batidajuntamente com a polpa de coco verde, tomada pela manhã, em jejum (meia xícara) ajudaria a expulsar solitárias. Depois de tomado este "leite", mastigar um pouco de coco ralado, fresco. Tosse: Fazer um orifício num coco verde, introduzir mel ou melado, tapar e aquecer o coco em fogo lento até que a polpa se dissolva. Tomar este xarope de três em três horas, na dose de uma colher de sopa. Ãlcera gastroduodenal: O paciente de úlcera pode esporadicamente tomar água de coco.

Verminoses: Mastigar bem e deglutir em jejum, pela manhã, uma colher de sopa de coco ralado, fresco. <012> cco 101

FIGO Ficus carica, L.)

A figueira é uma árvore frutífera da fami ia das Moráceas. Originase da Ásia Menor, tendo daí se expandido para aregião do Mediterrâneo. Hoje acha-se aclimada no Brasil, para onde foi trazida no século XVI. O figo, do ponto de vista botânico, não é o fruto, mas a polpa das infrutescências da figueira. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Em 100 gramas de figo fresco encontram-se: 68,20 kcal Calorias 81,70 g Água 15,55 g Carboidratos 1,35 g Proteínas Lipídios 0,70 g 0,60 g Cinzas ) 10,00 mcg Vitamina A (Retinol equivalente Vitamina BI (Tiamina) 50,00 mcg Vitamina Bz (Riboflavina) 50,00 mcg 0,44 mg Niacina 7,30 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 100 Alguns sais do figo, em 100 gramas: Potássio 384,00 mg Cálcio 50,00 mg Fósforo 35,00 mg Sódio 27,00 mg Ferro 0,70 mg

USO MEDICINAL O figo é laxante, diurético, peitoral, digestivo, bom para o figado, depurativo do sangue. O decocto de figo, em gargarejos, é bom para curar irritações da garganta. Um figo partido, que tenha sido previamente cozido em leite, é bom remédio para combater as inflamações da boca, os abscessos das gengivas etc. O figo seco, cozido com água ou leite, é béquico e expectorante. Aos que sofrem de cálculos renais ou biliários, recomenda-se comer figos frescos. Não convêm, todavia, aos que sofrem de inflamação do baço, nem aos diabéticos. Comer diariamente alguns figos com um pouco de gengibre, diz famoso médico, é bom remédio contra a hidropisia. Diz o Dr. W. F. Friedmann: "O cozimento de figos em água (5 ou 6 figos grandes e bem maduros, cortados aos bocados, e outras tantas passas, para um litro de água), são muito úteis para as enfermidades inflamatórias, catarros, bronquites, escarlatina, ardores de micção etc." O Dr. Femie afinna que o figo é "corretivo das enfermidades escrofulosas". O Dr. Luna Ochoa recomenda o figo como vemiífugo especial para as crianças, e aconselha-o "nas enfermidades dos rins, do fígado e da vesícula biliar." O macerado de figo seco, sal e limão, em lavangens do couro cabeludo, é eficaz contra a caspa. A água da maceração de figos, em lavagens do rosto, favorece o desaparecimento das manchas da face. Pe-se de molho um figo em vinagre e esfregam-se as verrugas, cada manhã, para favorecer seu desaparecimento. O látex (suco leitoso) das folhas e dos ramos tem aplicação tópica como cáustico de verrugas e calos. <012> l 02 AS FRU'I'AS NA MEDICINA NATURAL Diz o Dr. Luís G. Cabrera: "O uso do suco, tomado em jejum, durante vários dias, favorece a expulsao dos vermes mtestmais... "Na febre tfóide e nas paratifóides, nas enterocolites, origmadas pelo colibacilo e nas intoxicações causadas pelos bacilos da putrefação, também se recomenda o uso do suco. "Em aplicações tópicas, o uso do suco é recomendado nas anginas, quando já há secreção purulenta, pois sua ação antisséptica dificulta o desenvolvimento dos micróbios. Nas feridas infectadas se obtém a mesma ação benéfica.

"Para obter-se o suco, trituram-se uns 10 ou 20 gramas de folhas e talos e espremem-se em seguida através de um pano flno. Pode-se bater em liquidificador com um pouco de água e coar. Aplicar compressas molhadas deste líquido à garganta e sobre as feridas. Nos casos em que tenha que ser ingerido acrescenta-se igual quantidade de água e tomamse três ou uatro colheradas por dia, de preferência após as refeições. Toma-se m jejum só quando se vão expulsar vermes". O látex é também eficaz contra a dor de dente. Aplica-se em gotas, com algodão, nas cáries. O infuso da folhas é uma excelente bebida diaforética e peitoral. As ramas, em decocção (20:1000), trazem bons resultados contra a hidropisia. Para combaterhemorragias uterinas, diarréias e disenterias, preparase um infuso com algumas folhas de figueira e uma porção duas ou três vezes maior de folhas de tanchagem. Tomam-se várias xícaras por dia. VALOR ALIMENTÍClO Graças ao seu elevado conteúdo em glicose, açúcar de fácil assimilação, o figo é um alimento de primeira ordem. Nutre e engorda. Os atletas gregos o consideravam como o alimento mais próprio para o desenvolvimento de suas forças. Em algunsportos turcos, osestivadores, usando o figo como importante alimento, estão capacitados para um grande desprendimento de energia física. Também muitos camponeses gregos usam o figo como elemento básico da sua alimentação. Os árabes passam muitos dias seguidos comendo figo, e se conservam sãos, robustos e resistentes, executando pesados trabalhos nas estradas, no campo etc. A par das suas vitaminas (A, B I, B2), o flgo nos oferece importantes sais minerais: cálcio, ferro, fósforo, magnésio, sódio, potássio e cloro. ; cálculos biliários i rritoço da garganto

FIGO (Ficus carica) FIGO 103

cotarro

' bronquite

vermes i ntestinois <012> 104 AS FRl1'TAS NA MEDICINA NATURPelo seu sabor agradável e pela variedade das preparações a que se presta, o figo é largamente usado como sobremesa. Seu rico valor nutritivo, porém, recomenda sua inclusão no nosso cardápio, como alimento regular. Para que traga ao organismo todos os benefícios que tem para oferecer, o figo deve, como todos os demais frutos, ser comido quando bem maduro. A menos que tenha sido sulfatado, convém comê-lo com a casca inteira, apenas raspada superf'lcialmente ou muito bem lavada. O uso de biocidas, aliás hoje muito freqüente, força-nos a recomendar que é preferível descascar o figo antes de usá-lo. Deve-se preferivelmente comer figo emjejum. Quem tiver intestino preguiçoso, estando, porém, com o estômago em ordem, deve comer pelo menos meia dúzia cada manhã RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Anginas: Aplicar localmente o suco das folhas de figo. No caso de angina da garganta procede-se ao gargarejo com este suco. Ler à pág. 103 o modo de preparar. Boca, doenças da: Comer o figo cozido em leite. Descascá-lo e picá-lo antes de cozer. Bronquite: Proceder como indicado em expectoração ou inflamações. O infuso das folhas é também indicado. Cálculos em geral: Proceder como indicado em diurese. Calos: Aplicar localmente o suco leitoso das folhas e ramos da figueira.

Cárie dentária, dorproveniente da: Aplicar localmente o liquido leitoso extraível das folhas da figueira. Caspa: Macerar figo secojuntamente com sal e limão. Massagear o couro cabeludo com este preparado. Catarro: Ver expectoração Constipaçâo intestinal: Recomenda-se substituir o desjejum por uma refeição exclusiva de f'igos frescos. Depurativo: O figo age como depurativo. Substituir, ao longo de semanas, pelo menos uma refeição diária por figos. Diarréia: Proceder como indicado em metrorragia. FIGO

Diaforese: Tomar infuso das folhas de figueira. Digestão, distúrbios da: Proceder como indicado em diurese. Disenteria: Proceder como indicado em metrorragia. Dispepsia: Ver digestão. Diurese: Passar um dia a f'igos (refeições exclusivas de figos frescos) favorece a diurese e é recomendável no tratamento de várias desordens renais. Edema: Ver hidropisia. Enterocolites: Proceder como indicado em febre tifóide. Escarlatina: Proceder como indicado em inflamações. Escrofulose: Proceder como indicado em depurativo. Escrofuloderma: Proceder como indicado em depurativo. Estomatite: Proceder como indicado em boca, afecções da Expectoração: Cozinhar o igo, descascado e picado, em leite e um pouco de mel. Compor uma refeição com este preparado. Usar quente. O infuso das folhas de f'igueira é também recomendado. Febre tifóide: Tomar em jejum o suco de figo fresco. Feridas: Aplicar localmente o suco de folhas de figo ou a pasta de figo. Figado, desordens do: Proceder como indicado em depurativo. Garganta, doenças da: Cozinhar o figo descascado. Com a água deste decocto gargarejar. Gengiva, abscessos da: Proceder como indicado em boca, afecções da.

Hemorragia uterina: Ver metroragia. Hidropisia: Comer diariamente figos com um pouco de gengibre. As ramas em decoeção são também indicadas. Inflamaçôes em geral: Cozinhar o figo, descascado e picado, em ágia. Fazer refeições exclusivas deste preparado. Metrorragia: Juntar folhas de figueira com uma quantidade duas ou três vezes maior de folhas de tanchagem. Tomar o chá, preparado por infusão, várias vezes ao dia. <012> 106 AS FRU'TAS NA MEDICINA NATURAL Micção, ardor à: Proceder como indicado em diurese ou infZamações. Nefrolitiase: Proceder como indicado em diurese. Pele, para a beleza da, ou manchas na (especialmente no rosto): Lavar diariamente o rosto com a água da maceração de figos. Picaduras de insetos: Aplicar o látex das folhas na parte afetada. Respiratórias, afecçôes das vias: Recomenda-se cozer alguns figos em úgua e mel e comê-los, exclusivamente, numa refeição, quentes. Rins, desordens dos: Proceder como indicado em diurese. Rosto, manchas no: Ver pele. Sudorifico: Ver suor. Suor,para estimular aprodução de : Tomar o infuso das folhas da tigueira Tifo: Ver Febre tifóide. Tosse: Proceder como indicado em expectoração. Verrugas: Pôr de molho um figo em vinagre e esfregar as verrugas cada manhã. O látex (suco leitoso) das folhas e ramos pode também ser aplicado topicamente sobre as verrugas. Verminoses: Proceder como indicado em constipação intestinal. Pode-se também tomar em jejum o suco de folhas de figo (ler pág 103) Vesicula biliar, doenças da: Proceder como indicado em depurativo. FRUTA-DE-CONDE (Annona squamosa, L.)

A fruta-de-conde é produzida por uma árvore chamada ateira, da fami'lia das Anonáceas. Pertencem a esta familia a graviola e o araticum. É originária das Antilhas, tendo sido aclimatada no Brasil. A fruta é também conhecida pelos nomes de ata, pinha e condessa. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de fruta-de-conde contêm: Calorias 69,00 kcal Água 82,00 g Carboidratos 14,23 g Proteínas 2,80 g Vitamina B (Tiamina) 63,00 mcg Vitamina Bz (Riboflavina) 167,00 mcg Niacina 1,28 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 28,10 mg Alguns dos mais importantes sais contidos na fruta-de-conde, em 100 gramas: Cálcio 10,00 mg ósforo 10,00 mg t~erro I 0,00 mg 107 <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

, onem ia

desnutrição col ite crníco

.. cospo ;tinte do estmogo e do intestino

FRUTA-DE-CONDE (Annona squamosa) FRUTA-DE-CONDE IO9

USO MEDICINAL A fruta verde, as folhas e a casca da árvore encerram propriedades adstringentes. Usa-se em decocção. Tomam-se várias xícaras pordiaparacombater a colite crônica e fortificar o estômago e o intestino. A fruta madura é muito recomendada às pessoas débeis, anêmicas e desnutridas. As folhas, em infusão, servem para acalmar espasmos e cãibras. As sementes são emetocatárticas: produzem vômitos e soltam o intestino. O macerado das sementes pulverizadas, em álcool, é bom para combater a caspa. VALOR ALIMENTÍCIO A fruta-de-conde, também chamada pinha, é aparentada com o araticum. É uma fruta deliciosa, comida ao natural ou usada em preparados, como refrescos, geléias, marmeladas, etc. O melhor é comê-la fresca, no desejejum, ou combinada com outras frutas. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Anemia: Embora não seja muito rica em ferro, a fruta-de-conde pode ser vantajosamente incluída na dieta de anêmicos juntamente com outros alimentos ricos em ferro, dada sua riqueza em vitamina C. Caspa: Aplicar no couro cabeludo o macerado das sementes misturado com álcool. Cãibras: Chá das folhas, em infusão. Uso intemo. Catártico: As sementes moídas e misturadas com um pouco de suco de limão têm efeito purgativo. Podem também provocar vômitos. Colite: Proceder como indicado em diarréia.

Convulsões: Ver espasmos. Debilidade geral: Recomenda-se a inclusão da fruta-de-conde na dieta em caso de debilidade geral. <012> 1 IO AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Desnutrição: Ver debilidade. Diarréia: Decocto das folhas, fruta verde e casca da árvore. Tomar várias xícaras por dia. Emético: Ver catártico. Espasmos: Proceder como indicado em câibras. Estômago,parafortalec er o: Tomar várias xícaras ao dia do chá das folhas da fruta-de-conde. Intestino, parafortalecer o: Proceder como indicado em estômago. Tônicos: Proceder como indicado em debilidade. Vômitos, para provocar: Ver catártico. ~ FRUTA-PAa (Artocarpus incisa L.)

A fruta-pão é produzida por uma árvore da famlia das Moráceas. É um fruto grande, de massa espessa, tenaz, algo seca, doce, muito saborosa. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Em 100 gramas de fruta-pão encontram-se: Calorias 114,40 kcal Água 72,60 g Carboidratos 26,00 g Proteínas 1,00 g Lipídios 0,40 g Vitamina B 1(Tiamina) 120,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 50,00 mcg Niacina 2,50 mg

Alguns dos mais importantes sais contidos em 100 gramas de frutapão: Cálcio 84,00 mg Fósforo 68,00 mg Ferro 2,00 mg lll <012> I12 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

USO MEDICINAL p fruta-pão goza de propriedades laxantes. Aplica-se também, em fatias quentes, sobre furúnculos. Com as amêndoas preparam-se emulsões proveitosas nos corrimentos do aparelho gênito-urinário. "As sementes são muito valiosas, pois que se extrai delas uma fécula, e podem ser comidas tostadas ou cozidas. Possuem um sabor parecido com o das castanhas, e constituem um tônico para o estômago e os rins". - Dr. Teófilo Luna Ochoa. "As folhas de fruta-pão são usadas na medicina para a preparação de banhos próprios para o tratamento das dores reumáticas." Dr. Lourenço Granato. O látex da árvore é indicado contra as hémias das crianças. Aplicase com um bragueiro (cinta ou funda para hérnias). %ALOR ALIMENTÍClO A fruta, assada ou cozida, pode ser usada como pão. Tem bom sabor. É alimento nutritivo por excelência. É razoavelmente rica em vitamina B, especialmente niacina. Pode-se também misturar essa fruta com farinha de trigo, no preparo de pão caseiro. Em muitas mesas do sertão nordestino, onde o trigo é caro e escasso, a- ão é de fato usada em lugar do pão, na refeição matinal. É um a frut p recurso providencial no Nordeste, pois, como fruto nativo, é abundante e barato. Em alguns lugares costuma-se torrar fatias ou rodelas da fruta-pão sobre pedras quentes. Ao paladar assemelha-se à batata-doce. Toma-se mais deliciosa quando usada com mel ou melado.

RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Antraz: Verfurúnculos. Constipação intestinal: Recomenda-se comer regularmente a fruta-pão. Pode-se misturar um pouco de farelo de higo às preparações.

Corrimentos (do sisterna gênito-urinário): Além do tratamento médico, recomenda-se popularmente a seguinte receita: pulverizar as amêndoas da frutapão, misturar com um pouco de azeite virgem e tomar uma colher de sopa emjejum. .c \

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Estômago, tônico para o: Comer as sementes da fruta-pão tostadas ou ozidas. Furúnculos: Aplicar fatias quentes de fruta-pão sobre os furúnculos. Hérnias das crianças: Indica-se popularmente aplicar o látex da árvore no local, com auxlio de uma cinta ou funda. Leucorréia: Liquidificar as sementes em água, filtrar, ferver e fazer irrigações vaginais. Prisão de ventre: Ver constipaçâo intestinal. Reumáticas, dores: Banho de imersão em chá de folhas de fruta-pão. Ou banhar a região dolorida com este decocto. Rins, tônico para os: Proceder como indicado em estômago. GOIABA (Psidium guajava, L.)

Entre as muitas frutas brasileiras, a goiaba é uma das mais comuns. É uma fruta de grande valor nutritivo. Possui quantidade razoável de sais minerais, como cálcio e fósforo. É rica em vitaminas. Encerra vitaminas A, B 1 (Tiamina) e Bz (Riboflavina), e, possivelmente, também proporção razoável de vitamina B6 (Piridoxina). Em matéria de vitamina C, tem poucos rivais. Algumas variedades nacionais acusam em média um teor de ácido ascórbico de 80 miligramas por 100 gramas. A goiaba branca e a amarela são mais ricas que a vermelha. O limão contém cerca de 40 mg por 100 g, que corresponde à metade da concentração da goiaba branca. O conteúdo de vitamina C vai decrescendo de fora para dentro do fruto. Nessas condições, a casca é mais rica do que a polpa externa e esta mais do que a polpa interior. Não obstante, devido ao uso de inseticidas, convém descascar as goiabas. Graças à descoberta do elevado teor de vitamina C na goiaba, esta fruta foi, durante a última guerra mundial, utilizada como suplemento na alimentação dos soldados aliados nas regiões frias. Desidratada e reduzida a pó, tinha por fim aumentar a resistência orgânica contra as afecções do aparelho respiratório.

Elevadíssima é a concentração de vitamina C na goiaba desidrátada: 1.800 gramas de pó são suficientes, afirma-se, para proteger um explorador ártico contra o escorbuto, durante cerca de 90 dias. 115 <012> 116 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL Goldberg e Levy também descobriram que o fruto da goiabeira é riquíssimo em vitamina C (ácido ascórbico) : encontraram 300 e até 400 mili ramas em cada 100 gramas de fruta seca. g Os resultados por eles obtidos confirmam que o conteúdo de vitamina C aumenta do interior para a periferia da fruta. No tocante ao "" grau de maturação, acharam que o fruto de vez e o maduro firme contêm mais ácido ascórbico do que o maduro mole. O teor de vitamina C, em outras palavras, diminui na flrdem: verde, maduro firme, "de vez" e maduro mole, sendo estes dois últimos estatisticamente iguais. O Prof. Moura Campos, pesquisando na goiaba vermelha alguns fatores vitamínicos do complexo B, verificou que ela encerra a vitamina B1 (tiamina) e a vitamina B2 (riboflavina), e possivelmente também a vitamina B6 (pirodoxina). No Havaí, o suco de goiaba substitui o suco de laranja e tomate na alimentação das crianças. As análises efetuadas naquelas ilhas do Pacífico revelaram que a goiaba contém boa quantidade de ferro e regular proporção de cálcio e fósforo. Mas 80% do ferro está nas sementes, que não são aproveitadas. COMPOSIÇÂO QUÍMICA Cem gramas de goiaba contêm: Calorias Água Carboidratos Proteínas Lipídios Cinzas 39,60 kcal 90,11 g 7,98 g

0,75 g 0,50 g 0,66 g Em 100 gramas de goiaba segundo tabela do SAPS, há: Vitamina A (Retinol equivalente) Goiaba branca 33 mcg Goiaba vermelha 24 mcg Vitamina B1(Tiamina) Goiaba amarela Goiaba vermelha 190,00 mcg Vitamina B2(Ribotlavina) Goiaba amarela 183,00 mcg J 1

incontin<006>ncio do urino cdlera infantil oiasa Il 7

GOIABA (Psidium guayava) gastsnterife inchoçdo dos pernos e p&s indigestões <012> 118 AS FRllTAS NA MEDICINA NATURAL

Goiaba branca Goiaba vetznelha Niacina Goiaba amarela Goiaba vermelha

156,00 mcg 154,00 mcg 0,77 mg 1,20 mg

Vitamina C (Ácido ascórbico) Goiaba amarela 80,20 mg Goiaba branca 80,10 mg Goiaba vermelha 45,60 mg Alguns dos mais importantes sais da goiaba, em 100 gramas: Cálcio 14,00 mg Fósforo 30,00 mg Ferro 0,50 mg USO MEDICINAL A goiaba e a goiabeira encerram ricas virtudes medicinais. "A goiabá', diz o Dr. Teófilo L. Ochoa, "atalha a tuberculose incipiente, promove o metabolismo das proteínas, e ajuda a prevenir a acidez e a fermentação dos carboidratos durante a digestão. As folhas da goiabeira, em decocção, empregam-se contra as hemorragias uterinas, a incontinência da urina, a inchação das pernas e pés, acólera infantil, a gastrenterite. Usam-se 30 g de folhas para um litro de água." A casca da raiz, ainda segundo o Dr. Ochoa, tem as mesmas aplicações. "A goiaba, uma das frutas mais populares do Brasil, sob a forma de goiabada ou de geléia, é muito digna de estima pela adstringência das folhas da goiabeira, em que o tanino vivo aproveita às diarréias, mais e melhor do que muita droga receitada", assevera o Dr. Alberto Seabra. Af'irma o erudito Dr. Eduardo Magalhães que "é de prática caseira recorrer, na diarréia, ao cozimento de grelos ou folhas tenras de goiaba, muitas vezes com satisfatório resultado". O ilustre clínico conhece alguns fatos que abonam essa prática e, de um, guarda ele "particular lembrança por ser o de um tísico, no qual, falhando todos os meios comumente empregados contra a diarréia, o mal veio afinal a ceder com esse remédio". GOIABA 119

A goiaba é muito adstringente, sendo aconselhada por alguns para curar as diarréias mais rebeldes. Essa propriedade do fruto se observa também no seu doce natural ou goiabada caseira. Com os grelos ou folhas tenras de. seus ramos, especialmente quando misturados com grelos e folhas de laranjeira azeda, prepara-se um chá medicinal de pronto efeito no tratamento das ingestões. A goiaba verde bem pisada, cozida, em água, sendo coado o respectivo cozimento, dá um caldo que, tomado em clisteres,juntamente com banhos de cozimento de sus folhas, combate de modo eficaz as diarréias renitentes.

VALOR ALlllENTÍClO A goiaba, deliciosa fiutabrasileira, de uso pouco difundido entre nós, é verdadeiramente útil à nossa alimentação pelos elementos nutritivos que oferece. Contém, como já mencionamos, cálcio, fósforo e ferro. Possui também as vitaminas A, B, B, e alto teor de vitamina C, cuja proporção é diferente em cada variedade de goiaba. A amarela contém 80,2 miligramas, a branca 80 miligramas e a vermelha 45 miligramas por 100 gramas de fruta. A goiaba, de uso freqüente entre nós, poderá conservar boa parte desse teor vitamínico se na sua preparação forem observadas certas normas indispensáveis. O mesmo não se dá com outros doces de goiaba (geléia, goiaba em c da), que são pobres em vitamina C. A goiaba cristalizada perd ase toda a vitamina C. As preparações domésticas da goiaba apresentam maior proporção de ácido ascórbico que as industriais. A nossa preferência deve recair sobre a goiaba ao natural. Mas já fizemos ver que essa fruta, ao natural, tem, lamentavelmente, emprego mui restrito no Brasil. É largamente utilizada na confecção de goiabadas, doces em calda e geléias. Nos Estados Unidos, sua utilização é bem maior. Usam-se em goiabadas, rocamboles, tortas, pós, refrescos, sucos, saladas, e também a consomem "in natura". RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Cólera infantil. Recomenda-se tomar o chá da folha da goiabeira. Diarréia: Tomar o chá das folhas tenras da goiabeira. Ou macerar bem a goiaba verde, cozer, filtrar e aplicar clisteres com este líquido. <012> 120 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Digestâo, distúrbios da: Recomenda-se fazer refeições exclusivas de goiaba fresca. Pode-se também preparar um chá com os brotos da goiabeira e as folhas da laranjeira azeda. Disenteria: Proceder como indicado em diarréia. Dispepsia: Ver digestão, distúrbios da. Enterite: Proceder como indicado em gastrenterite. Escorbuto: Incluir goiaba na alimentação.

Fermentaçôes gastrintestinais: Proceder como indicado em digestão, distúrbios da. Gastrenterite: Recomenda-se tomar o chá da folha tenra da goiabeira. Hemorragia uterina: Ver metrorragia.

Incontinência da urina: Tomar o chá da folha tenra da goiabeira. É indicado especialmente para crianças. Mas não tomar próximo à hora de dormir. Se a criança for nervosa, acrescentar a este chá um pouco de valeriana ou camomila. Inchação das pernas e pés: Tomar o chá da folha da goiabeira. Para produzir melhor resultado, acrescentar cavalinha (erva) a este chá. Metrorragia: Tomar o chá forte da folha tenra da goiabeira. Pés, inchação dos: Tomar o chá da folha tenra da goiabeira. Tuberculose: Recomenda-se a inclusão da goiaba na dieta.

b f jf <028>

, ' :.. ....:........ .. ... . .. As frutas são alimentos e medicamentos, nutritivos e saborosos <012> JACA 123

JACA (Artocarpus integrifolia, Forst; Artocarpus heterophylla Lam.) :

tosse bel i da s;,:x oiecções dos olhos

Ajaqueira é uma árvore da famlia das Moráceas. Originária da Índia e de outros países da Ásia, foi aclimada no Brasil, onde medra em abundância. Há diversos tipos de jaca, destacando-se popularmente a "mole" e a "dura". Esta última é a de maior tamanho, enquanto a primeira costuma ser mais doce. COMPOSIÇÃO jUÍMdCA Em 100 gramas de jaca encontram-se: Calorias Polpa 52,00 kcal Sementes 136,00 kcal Água Polpa 87,50 g Sementes 66,20 g Carboidratos Polpa 10,00 g Sementes 30,00 g Proteínas Polpa 2,20 g Sementes 3,50 g 122 dermotoses

v emboraços dos intestinos

I .1CA (Artocarpus integrifolia) <012> IZ4 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Lipídios Polpa 0,30 g Sementes 0,30 g Algumas vitaminas presentes najaca, em 100 g Vitamina B 0,03 mg 0,40 mg Niacina 16,10 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) Alguns dos mais importantes sais contidos em 100 gramas de jaca: Cálcio Polpa Sementes Fósforo Polpa Sementes Ferro Polpa Sementes 30,00 mg 50,00 mg 20,00 mg 80,00 mg 2,00 mg 8 ,00 mg USO MEDlCINAL

." No seu "Dicionário de Botânlca Brasileira, Almeida Pinto diz que a jaca encerra uma excelente propriedade, que é a de combater a tosse de qualquer natureza. O Dr. Eduardo de Magalhães, no seu interessante tratado de higiene alimentar, afirma que, "se não fosse nossa proverbial indiferença ou desleixo, a jaca teria freqüente emprego em xarope, tomado simplesmente às colheradas, ou como adoçante das porções expectorantes. Afirma-se que os caroços combatem os embaraços dos intestinos. À raiz atribuem-se propriedades antiasmáticas. Nas Filipinas há uma jaqueira pouco diferente da nossa. É a Artocarpus heterophylla. Usam-na em gargarejos e clisteres, como adstringente. É também preconizada como bom remédio para as dennatoses. O leite da fruta é empregado contra a belida e outras afecções dos olhos. JACA

VALOR ALIMENTÍCIO Ajaca é uma fruta energética por excelência, rica em carboidratos e, comparada às demais frutas, em proteínas. Sua riqueza em ferro a torna especialmente recomendável aos anêmicos e às gestantes. O caroço da jaca é particularmente concentrado em ferro, e deveria ser incluído mais freqüentemente na alimentação. Bem cozido em chá de erva-doce e adoçado com mel, tem sabor semelhante à castanhaporluguesa. Contém, ademais, vitaminas do complexo B, cálcio e fósforo. A reputação de "fruta pesada" ou "fruta indigesta" para a jaca não é própria. Comê-la ao natural, sem misturar com outros alimentos ou bebidas, em horário colreto, diflcilmente causará algum transtorno digestivo, exceto no caso de o comensal apresentar algum distúrbio préexistente. Experimente usá-la emjejum, só, bem mastigada, sem açúcar. As sementes, grossas e numerosas, são feculentas. Podem ser comidas assadas ou cozidas. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Anemia: Dado seu alto teor de ferro, a jaca (especialmente o caroço) é indicada na anemia ferropriva. Pode-se cozer o caroço como a castanha portuguesa. Asma: Tomar o decocto da casca da raiz da jaqueira, morno.

Belida: Procede como indicado em olhos, afecções dos. Constipa o ntestinal: Recomenda-se a jaca em jejum. Dermatoses: Fazer refeições exclusivas de jaca, preferencialmente da espécie filipina Artocarpus heterophylla. Diarréia: Proceder como indicado em asma. Expectorante: Para expectorar, tomar o xarope indicado em tosse. Olhos, doenças dos: Recomenda-se empiricamente a aplicação cuidadosa do leite do fruto diluído em água fervida. Lavar em seguida. Seguir orientação médica. Tosse: Descaroçar os frutos, bater no liquidificador, misturar com mel e cozinhar em fogo brando por uns 40 miriutos, mexendo sempre. Coar. Tomar uma colher de sopa deste xarope toda vez que a tosse se manifestar. <012> JENIPAPO

JEMPAPO l Genipa americana L.)

Ojenipapo é uma árvore da famlia das Rubiáceas, cujo fruto dá um suco de que muitos índios brasileiros se servem para enegrecer o rosto e o corpo, e os nortistas para fazer vinho. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Em I 00 gramas de jenipapo encontram-se: Calorias 67,10 kcal Água 83,45 g Carboidratos 15,94 g Lipídios 0,35 g Vitamina B 1(Tiamina) 24,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 275,00 mcg Niacina 0,56 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 6,80 mg Cálcio 249,00 mg USO MEDICINAL

No Norte e no Nordeste, afirma-se que, com o suco de jenipapo, é possível debelar a anemia causada pelo impaludismo ou por verminoses como a ancilostomíase. Pesquisas realizadas com ojenipapo acusaram um elevado conteúdo em ferro nesta fruta chagos de origem sifilítica

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I ENIPAPO (Genipa americana) Glceras

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l26 <012> IZS AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

É aconselhável o largo uso desta rubiácea, tanto quanto possível ao natural ou em refrescos. Também pode fazer-se o que se conhece por "jenipapada": pica-se a fruta e adiciona-se mel ou melado. Não faltará a necessária quota de ferro na nossa alimentação, se f'Izermos constante uso desta fruta, a qual, pelo seu elevado teor desse mineral, muito se aproxima do feijão e da gema de ovo. "O jenipapo, tão agradável em estado natural," diz o Dr. Alberto Seabra, "tem reputação terapêutica, como, aliás, todos os fi'utos aqui lembrados. Dizem que faz bem aos asmáticos e que cura os vômitos incoercíveis da gravidez". O suco do fruto, como diurético, é útil na hidropisia. Os refrescos preparados com o fruto maduro têm aplicação contra a enterite crônica. O fruto verde, moído, em aplicações tópicas, combate rapidamente as chagas de origem sif'Ilítica. A raiz, em decocção, é purgativa. O decocto da casca é útil, em banhos, no tratamento das úlceras. V AI.l7R ALIMENTÍCIO A polpa do fruto, suculenta, esponjosa, agridoce, é boa para ser comida ao natural ou para ser usada em sucos. Setve também para preparar compotas. Com 3,6 mg de ferro por 100 g, o jenipapo é uma fruta rica neste mineral, não obstante o nível de absorção seja razoável. É também fonte de cálcio e vitamina C. Contém alto teor de carboidratos. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Anemia (por carência deferro): Tomar copiosamente o suco natural de jenipapo. Trata-se de uma fruta rica em ferro. Asma: Cozinhar o suco dejenipapo até que fique reduzido mais ou menos à metade. Tomar morno, às colheradas, de hora em hora.

Diurese: Tomar o suco natural de jenipapo. Edema: Ver hidropisia. Enterite crônica: Tomar o refresco do jenipapo adoçado com um pouco de mel ou sem adoçante, à temperatura ambiente. Hidropisia: Proceder como indicado em diurese. JENIPAPO 129 Purgativo: A raiz em decocção tem efeito purgativo. Sifilis: Para as chagas de origem sifilítica recomenda-se aplicar localmente cataplasmas do fruto verde moído. Ãlceras: Lavar as úlceras com o chá da casca (decocto). Vômitos da gravidez: Proceder como indicado em asmci.

\ Ôcucas na Medicina Naturul <012> LARANJA I31

LARANJA (Citrus aurantium, Risso)

A laranja é uma fruta que no Brasil deveria ter decidida preferência e largo uso, já por sua importância como alimento, já por seu valor medicinal. Depois da banana, a fruta mais procurada e apreciada pela espécie humana é a laranja. Existem muitas dezenas de espécies de laranja, sendo que as do Brasil - mormente as da Bahia, de São Paulo e do Rio - ocupam lugar de destaque nos mercados mundiais.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de suco de laranja contêm: Calorias 64,00 kcal 84,80 g Água 13,10 g Carboidratos Proteínas 0,60 g Lipídios 1,00 g 0,43 g Cinzas 20,00 mcg Vitamina A (Retinol equivalente Vitamina B 1(Tiamina) 135,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 150,00 mcg 0,27 mg Niacina ) 47,50 mg Vitamina C (Ácido ascórbico 130 O teor vitamínico aqui indicado é o da laranja-da-baía Alguns sais da laranja, em 100 gramas: Potássio 36,00 mg Cálcio 45,00 mg Sódio 13,00 mg Fósforo 21,00 mg Magnésio g, mg Enxofre 11,00 mg Cloro 2,00 mg Ferro 0,20 mg Silício 0,44 mg USO MEDICINAL A laranja, especialmente seu suco, é um remédio para muitas enfermidades. A laranja, e, bem assim, a tangerina, a mexerica e a lima, são estomáquicas, refrescantes e diuréticas. Graças aos seus princípios açucarados e ligeiramente ácidos, a laranja estimula o paladar, abre o apetite, acalma a sede, favorece a secreção de suco gástrico, de bile e de todos os líquidos do tubo digestivo. Os lactentes devem tomar suco de laranja para que lhes sejam supridas certàinas (principalmente o ácido ascórbico) que a alimentação artificial, e mesmo a amamentação ao seio da mãe, não fornecem. Após o sexto mês, ou um pouco antes, as mães podem administrar suco de laranja ao bebê. Graças às suas vitaminas, a laranja é não só um alimento, mas também um remédio contra enfennidades específicas, como, por exemplo, o escorbuto. Pelo seu conteúdo em sais alcalinos, o suco desse precioso pomo influi favoravelmente na eliminação do ácido úrico e impede a acidose,

o terror das pessoas que levam vida sedentária e dos que alcançaram idade avançada. Os que abusaram da carne na alimentação devem, pois, chupar muita laranja. Na retirada da Laguna - episódio da guerra do Paraguai - foi a laranja que salvou o exército brasileiro que estava sendo dizimado pela cólera. AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL LARANJA Ij3 Muita gente apenas chupa o suco da laranja e despreza o bagaço. Muito bom é ingerir tanto o suco como o bagaço, muito bem mastigado, especialmente se há constipação intestinal. Nossos intestinos contêm uma flora microbiana abundante e numerosa, os saprófitos, que ajudam os fenômenos digestivos e atacam, quando aparecem, os micróbrios patogênicos. Os saprófitos vivem à custa da celulose dos vegetais. Ora, o bagaço da laranja é celulose que nossos amigos - os microorganismos benfazejos nos nossos intestinos - requerem. Além disso, nossos intestinos, para se contraírem convenientemente, através dos movimentos peristálticos, precisam de certo volume que lhesencha o canal, e que deve ser composto de celulose, na ausência da qual muitos indivíduos, principalmente os adstritos a alimentos que deixem poucos resíduos, como a carne, o ovo, o pão branco, o macarrão branco, as guloseimas, o arroz branco, o leite etc., sofrem de prisão de ventre. A ingestão de uma ou duas laranjas por dia, despertará, pois, o peristaltismo intestinal. A laranja ainda encerra outras viztudes medicinais: É depurativa do sangue. É eficiente contra o artritismo. É bom remédio para a asma e muito benéfica para as vias respiratórias. É um estimulante dos órgãos digestivos. É também laxante. É calmante do sistema nervoso. É recomendada em casos de histerismo e neurastenia. É indicada nas nevralgias. É, em muitos casos, um remédio para as dores de cabeça. É especial contra as gripes, os resfriados e as febres. VALOR ALIMENTÍCIO Há dois motivos por que comemos: porque gostamos dos alimentos e porque precisamos deles. Desde a Grécia antiga os filósofos assinalaram o antagonismo entre esses dois motivos, cabendo a Sócrates formular a frase segundo a qual alguns homens vivem para comer enquanto outros comem para viver.

Ainda hoje muita gente acredita que a alimentação agradável é incompatível com a nutrição útil. E o ditado - "o homem cava a sepultura com os dentes" - é apenas um dos meios de expressar o conceito de que comer de tudo que agrada ao paladar contribui para destruir a saúde e apressar a hora da morte. g, r ali mentoçdo pora lactentes

escorbuto

I-.ARANJA (Citrus aurantium) <012> 134 AS FRAS NA MEDICINA NATURA1Isso é verdade em parte, e ern parte é engano. O alimento pode ser ao mesmo tempo muito gostoso e muito saudável para o organismo. A p o nesse sentido. E temos um própria natureza nos a onta o arninh muito saudável, de que exemplo típico na laranja, Que é u todos goStamos, e que possui grande valor nutritivo. Seus principais elementos são o carboidrato, o ácido cítrico o aroma e a vitamina C. O carboidrato ou açúcar, o primeiro desses elementos, conquanto contribua tanto para o gosto como para a nutrição, não é especialmente portante sob qualquer desses- aspectos. O ácido cítrico, segundo elemento, também não tem extraordinário valor nutritivo. Combinado com o açúcar, dá à laranja um gosto característicodá u a adásós Reunidos, o ácido cítrico e o açúcar também não , P grande importância à laranja, se lhe faltasse outro elemento.

Passando ao terceiro elemento encontramos o aroma, que é de algum proveito na boa alimentação. É para o alimento o que o luar é para um passeio à noite. O quarto elemento é a vitamina C, da qual essa fruta contém ande proporção. Este apresenta importância signif'lcativa, a despeito de o ácido ascórbico não possuir cheiro ou gosto apreciáveis. Na laranja, como vemos, o Criador da natureza soube preparar um alimento perfeito, tão gostoso como saudável, no qual a parte mais agradável não contribui tanto para a saúde, nem a parte mais saudável contribui tanto para o gosto. A laranja contém inúmeros princípios nutritivos, sob forma facilmente assimilável: carboidratos em boa quantidade; proteínas e gordupequenas doses; minerais épol sá c do crescunento) ras em magnésio etc.) emproporções sensív , em menor quantidade, B (antineurítica) em menor quantidade, C (antiescorbútica) em representativa quantidade. Contém igualmente um pouco de provitamina D (anti-raquítica). Nos climas Quentes, a laranja é uma excelente bebida para abrandar os efeitos orgânicos do calor. A laranja deve, preferivelmente, ser chupada em jejum ou quanto o estômago está "descansado", pois, como sobremesa, pode provocar perLurbações digestivas. " " É costume dizer-se que a laranja é sobremesa de gente pobre. Por isso alguns se envergonham de pô-la à mesa, e, assim, perdem seus benefícios. Ultimamente, seu preço proibitivo no Brasil, infelizmente, inibe seu consumo liberal pelos pobres. LARANJA 135

RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Acidose: Proceder como indicado em ácido úrico. Ácido úrico, distúrhios metahólicos do: Recomenda-se substituir refeições pela laranja, exclusivamente. Pode-se substituir o desjejum ou jantar, durante vários dias. Apetite, para abrir o: Cerca de duas horas antes da refeição, recomendase chupar uma laranja do tipo seleta, bahia ou pêra. Artritismo: Proceder como indicado em ácido úrico ou em depurativo.

Asma: Procedercomo indicado emácido úrico. Nafase agudarecomendase tomar o suco momo, aos goles. Calmante: Ver sistema nervoso, calmante do. Cólera: Procurar imediatamente um médico. Recomenda-se incluir a laranja na alimentação.Tomar suco de laranja, aos goles. sem misturar com outro alimento na mesma refeição. Constipação intestinal: Recomenda-se chupar algumas laranjas por dia, e comer o bagaço, bem mastigado. Pode-se fazer uma refeição exclusiva de laranja, comendo-se o bagaço. Depurativo: Para obter-se o efeito depurativo, recomenda-se fazer uma "cura de laranjas", isto é, proceder a um repouso dietético à base desta fruta, ou alguns dias só a laranjas. õestão, estimulanre da: Recomenda-se substituir, esporadicamente, uma refeição por laranja. Diurese: Fazer refeições só de laranjas ou de seu suco, apresenta efeito notadamente diurético. Dor-de-cabeça: Dores de cabeça precipitadas pela hipoglicemia e pelo esgotamento podem ser aliviadas chupando-se uma ou duas laranjas. O diabético só deve fazê-lo com permissão médica. Escrofulose: Proceder como indicado em depurativo Estresse: Proceder como indicado em sistema nervoso, calmante do. Escorbuto: Dada a sua riqueza já tradicionalmente reconhecida em vitamina C, a laranja é antiescorbútica. Febre: Tomar laranjada adoçada com mel. Tomar suco puro de laranja. <012> 136 AS FRl1'f AS NA MEDICINA NATURAL o Gripe: Recomenda-se tomar suco de laranja entre as refeições, ou, simplesmente, chupá-la. Podem-se fazer refeições exclusivas de laranja. Ao deitar, tomas duas a quatro colheres de sopa do suco bem aquecido misturado com própolis. Para cada colher de sopa podem-se usar 10 gotas de própolis (solução a 30%). o Histerismo: Pessoas com tendência ao histerismo devem adotar o procedimento indicado em sistema nervoso. o Luxante, efeito: Ver constipação intestinal.

o Nevralgias: Proceder como indicado em sistema nervoso. o Neurastenia: Adotar o procedimento indicado em sistema nervoso. o Pneumonia: Proceder como indicado em respiratórias, afecçôes das vias. o Prisão de ventre: Ver constipação intestinal. o Resfriado: Proceder como indicado em gripe. o Respiratórias, vias, doenças das: Substituir refeições só por laranja. Na fase aguda tomar o suco momo, aos goles. o Sistema nervoso, calmante do: Recomenda-se chupar esporadicamente laranjas e, de quando em vez, substituir algumas refeições por esta fruta. Recomenda-se, outrossim, o chá das folhas da laranjeira, que deve ser tomado momo, adoçado com mel. O efeito é melhor quando se acrescenta a ecte chá a erva-cidreiraverdadeira. LIMA (Citrrcs limetta, Risso; Citrus auranh;folia (chrishn.) Swingle) A limeira, árvore da famlia das Rutáceas, é originária da Ásia, tendo sido aclimatada no Brasil. O suco da fruta, branco, tem sabor doceamargo. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Em 100 gramas de lima encontram-se: Calorias 53,00 kcal Água g5, g C boidratos 12,30 g Protemas 0,80 g Lipídios 0,10 g C 1,40 g Vitamina B2(Riboflavina) 27,00 mcg Niacina 0,13 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 28,80 mg Alguns sais da lima, contidos em 100 gramas: Potássio 350,00 mg Sódio 62,00 mg Cálcio 55,00 mg Fósforo 36,00 mg 137 <012> 138 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL LIMA 139

USO MEDICINAL

O suco de lima, tomado em jejum, é um excelente remédio contra a hipercloridria, a acidez gástrica, as úlceras gástricas não agudizadas, as afecções renais. Dado seu elevado conteúdo em vitamina C, traz efeitos magníflcos no tratamento do escorbuto. Misturado com água, o suco é indicado, como refresco, para acalmar as febres. Emprega-se também na febre tifóide. Para tratar as dermatoses provenientes das "impurezas" sangiüneas , recomenda-se usar lima todas as manhãs. "A lima...", diz o Dr. Teófilo Luna Ochoa, "é excelente contra as infecções, a neurite, o raquitismo, a pelagra". A casca da lima, em infusão, após as refeições, é indicada para combater as flatulências, as afecções cardíacas e a leucorréia. As folhas da limeira, aplicadas em cataplasmas, às têmporas, combatem as enxaquecas persistentes. VALOR ALIMENTÍCIO A lima não só se chupa ao natural, mas também usa para fazer um doce muito delicado, que é o melindre. É boa fonte de vitamina C, contribuindo também com teor razoável de cálcio para a nutrição. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Acidez gástrica: Ver hipercloridria. Azia: Ver hipercloridria. Cardiacas, doenças: Proceder como indicado emflatulência. Dermatoses: Proceder como indicado em hipercloridria. Enxaqueca: Aplicar à têmpora cataplasmas de folhas de limeiramaceradas. Eructações: Proceder como indicado emflatulência. Escorbuto: A lima, sendo rica em vitamina C, é indicada contra essa doença carencial. Febre: Misturar o suco de lima com água e tomar sem açúcar. ofecções cardíoco5 LIMA (Citrus limetta) úlceras gãstricos

Fehre tifóide: Proceder como indicado em febre. <012> pS pRUTAS NA MEDICINA NATUIZAI-

Flatulência: Tomar, após as refeições. meio copo duplo do chá da casca da lima em infusão. Hipercloridria : Chupar lima emjejum, ou tomar o suco na dose de /z copo duplo. O desjejum só deve ser tomado uma hora depois, no mínimo. Infecções em geral: Substituir algumas refeições, esporadicamente, por lima, exclusivamente. Leucorréia: Proceder como indicado emflatulência. Neurite: Chupar lima entre as refeições. Pelagra: Chupar lima entre as refeições. Usar, ademais, levedura de cerveja e cereais integrais. Pele, doenças da: Ver dermatoses. Raquitismo: Chupar lima entre as refeições, além dos cuidados médicos necessários. Renais, afecções: Proceder como indicado em hipercloridria. Tifo: Verfebre tifóide. Ãlcera gastroduodenal: Proceder como indicado em hipercloridria. LIMAO (Citrus limonum, Osbeck)

O limão - fruta ácida por excelência - é o rei dos temperos e o campeão dos remédios. De gosto acre, de aroma agradabilíssimo e de efeito benéfico para o organismo, tem o limão a mais ampla aplicação na cozinha e na

medicina. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de limão contêm: Calorias 44,60 kcal Água 89, g Garidratos 8,50 g Proteínas 1, g Lipídios 0,70 g 0,40 g Vitamina A (Retinol equivalente) 2 RE Vitamina B1(Tiamina) 55,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 60,00 mcg Niacina 0,31 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 30,20 mg Alguns sais do limão, em 100 gramas: Potássio 127,00 mg l41 <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL Cálcio 107,00 mg Fósforo 21,00 mg Sódio 9, mg Ferro 0,35 mg USO MEDICINAL No Brasil, o limão é comumente empregado para combater a febre. O Dr. Maglieri, de Roma, obteve, com a decocção de limões, curas notáveis em casos de febres refratárias ao sulfato de quinino. O remédio que ele mandava preparar consistia num limão cortado em rodelas e fervido em três xícaras de água, até reduzir o conteúdo a um terço. Em seguida transcrevemos a opinião de alguns médicos sobre o emprego do limão para fins terapêuticos: "Nenhuma fruta", diz o Dr. Alberto Seabra, "tem valor medicinal igual ao do limão. É digno de uma monografia. Um médico brasileiro, o pr. Eduardo Magalhães, encarou-o na multiplicidade de seu uso culinário. A cura do limão tem vencido diáteses artríticas mais e melhor do que qualquer outra fruta, apresentando resultados onde havia falhado a uva. Um professor alemão, o Dr. SchomolŠ, não hesita em proclamar que, tomado regularmente de manhã e à noite, o suco de limão é o verdadeiro elixir da longa vida. Com indicações e emprego no impalu-

dismo, na asma, na dispepsia gotosa, na enxaqueca, na litíase biliar e renal, e capaz de numerosas aplicações externas em moléstias diversas, o limão não é tido na devida conta pelos clínicos contemporâneos. Mais geralmente procurado pelo vulgo que segue tradições e ensino oral que de longe vêm, o limão aguarda, tranqüilo e sereno, o julgamento da posteridade, e espera confiante por uma humanidade melhor, mais capaz de desprender-se do fanatismo físico-químico do nosso tempo, e de procurar no seio das forças naturais e vivas a terapêutica e o tratamento salutar, que cura sem fazer mal, sem esfalfar os órgãos internos, que cura os doentes sem os arnscar a morrer da própria cura". Afirma o Dr. Luiz G. Cabrera: "O suco de limão tem sido recomendado para combater numerosos estados patológicos, pois foi comprovado que é diurético e pode ser usado na nefrite, com êxito, especialmente nas formas que produzem um estado de hidropisia. Nas enfermidades infecciosas, o suco, em forma de limonada, é refrescante e favorece a ação dos medicamentos antitérmicos... Nas gastrenterites diminui a inflamação da mucosa e atenua as náuseas. Nas enfermidades do fígado também produz bons i.iMão 143

resultados. No reumatismo atenua as dores... Pasteur recomendava o uso do suco de limão como hemostático... O suco de limão traz resultados notáveis no escorbuto, enfermidade que, como se sabe, provém da carência de vitamina C... O suco de limão tem iguahnente propriedades estimulantes sobre a pele, suavizando-a e fazendo desaparecer as manchas cutâneas. O Dr. José Castro ensina: "O processo catabólico .. . é responsável pelas distintas enfeimidades . . . que constituem toda a enorme quantidade de manifestações da grande árvore a que se resolveu chamar aráitismo ou acidemia. O homem moderno abarca a grande maioria das enfermidades orgânicas ou funcionais. E o organismo necessita estar bem saturado de bases e sais para poder transformar por completo os restos ou resíduos do metabolismo em geral, especialmente dos prótides e para poder finalmente expeli-los. Quando isso não acontece, permanecem resíduos no organismo que ocasionam milhares de agravos patológicos, pelos quais têm que pagar caro os seres humanos chamados civilizados. "O limão, com seus ácidos, facilmente transforniados em elementos alcalinizantes, e com suas bases, fermentos e vitaminas, contribui poderosamente para oxidar esses resíduos, morniente os protéicos, que são, como agora sabemos, os responsáveis diretos pelo imperante artritismo com todas as suas manifestações". O Dr. Sebastião M. Barroso informa: "Tanto o limão como a laranja... contêm numerosos princípios alientícios, todos sob fornias facilmente assimiláveis... "Os navegadores de longo curso eram antigamente flagelados pelo

escorbuto; com provisão suficiente de limões e laranjas, esse mal, é hoje evitado. "As crianças que só bebem leite fervido, devem tomar todos os dias algumas colherinhas de suco de limão ou de laranja. "O largo uso do limão (uns dez por dia) é hoje o melhor tratamento para os artríticos e os gotosos..." O Dr. Demétrio Laguna Alfranca assevera: "Surpreendente a não poucas pessoas ... o fato de que, sendo ácido o suco de limão, determina reação alcalina. Em outras palavras, o limão, ao terminar seu metabolismo, se porta, não como ácido, mas, sim, como alcalino... "Utiliza-se o suco de limão, com êxito, no tratamento de indivíduos atacados de escorbuto, reumatismo de origem gotosa, hipertensão <012> l44 AS FRU'f A5 NA MEDICINA NATURAL i.Ir,o 145 (sobretudo de forma pletórica), litíase hepática e renal, diabete melito, asma de assinalado fundo artritico, diarréia, disenteria e anginas. . Tem a ão inibidora sobre a "É eficaz nas febres eruptivas e tificas ç acidez gástrica. Na cirrose hepática, com ascite, Bisete e Tanret fizeram várias observações clínicas, depois publicadas, nas quais assinalam os bons resultados alcançados com as curas de limão". O Dr. Deodato de Morais alega: "O suco de limão com água e mel dá a saborosa limonada, refrescante oderoso, tão apetecido nos climas quentes. p "As limonadas não só abrandam o calor, acalmam a sede, refrescam o organismo, como estimulam os rins, limpam os intestinos e fazem um bem extraordinário ao fígado. São recomendáveis às pessoas gotosas e biliosas. "Uma bexiga irritável fica também aliviada depois de algumas limonadas não adoçadas... "Outras propriedades medicinais apresenta esta fruta. É ela aplicada em úlceras e feridas, anginas, difteria e contra a chamada `podridão de hospital'. "Cheirar limão ainda é muito aconselhado entre nós por ocasião dos enjôos e ânsias de vômito... "Riquíssimo em ácido cítrico, o limão é anti-séptico seguro e natural contra a fezmentação do estômago e intestinos. Destrói microorganismos

criando um ambiente inconveniente aos germes. "Antigamente na Europa e presentemente entre os brasileiros eram e são muito comuns os presentes de limões. "Não nos esqueçamos de que esta fruta alcançou, no Rio de Janeiro, durante a chamada gripe espanhola (epidemia gripal de 1918), preço fabuloso, chegando a ser comprada de dez a vinte mil réis cada uma. É que o seu emprego foi reconhecido utilíssimo para suavizar a terrível moléstia. " O Dr. Domingos D'Ambrósio expe: "O limão, pelo seu elevado conteúdo em ácido cítrico (6-7%) não é uma fruta que se possa usar sempre como tal. Em troca, o seu suco e a sua polpa prestam-se para numerosas composições de refrescos e para eficazes terapias. "Seus componentes principais são: Ácido cítrico, que é discretamente anti-séptico e antídoto nas intoxicações de soda e de potassa. "Vitamina C, necessária ao metabolismo do cálcio. É particularmente importante no período de gravidez, para as crianças que mam e F J ll.

CITRUS (Citrus limonum) <012> l46 AS FRU'rAS NA MEDICINA NATURAL para os adolescentes. É eficaz contra o escorbuto, e auxilia na cura de muitas estomatites e piorréia. "Fósforo, que é ótimo para os nervos, o cérebro e os olhos. "Oxigênio, vivificador e puriflcador do organismo. "Magnésio, tônico das articulações e dos músculos, inclusive do músculo cardíaco e bom princípio laxante. "Manganês, que é hematoglobinopoiético. "Potássio, que é diurético, cardiocinético, antiflogístico. Os sais de

potássio tomam parte. com sua alcalinidade, na composição dos eritrócitos. "Sódio, cujos sais são muito ativos contra os desarranjos dos órgãos internos e o artritismo, e também nas elaborações do metabolismo. "O limão é muito útil nos casos de artritismo, linfatismo, reumatismo, escorbuto, hipertensão arterial, colelitíase, nefrolitíase, e nas flogoses de qualquer natureza. "Na tuberculose é preciso proporcioná-lo em pequena dose... "Possui propriedades antidiarréicas, antifebris e antissépticas. "Com uma sábia orientação terapêutica, mediante o sumo de limões chega-se a amenizar doenças reputadas incuráveis". O limão é um dos melhores meios terapêuticos para curar e prevenir a gripe. A gripe comum, que se pode complicar facilmente e assumir formas graves, encontra na alimentação sadia uma das melhores resistencias. Não há dificuldades em estabelecer uma dieta antigripal, em que se evite o açúcar e predominem, pelo seu alto teor vitamínico, as frutas e as hortaliças. Sucos de frutas, notadamente de laranja e de limão, são altamente recomendados e de fácil digestão. Adotando-se uma alimentação sadia, de que deve fazer parte o limão, ter-se-á um regime ideal de cura, que será ainda útil na prevenção de outras doenças, pelo fortalecimento adequado das defesas naturais do organismo. VALOR ALIMENTÍCIO O limão é uma fruta de muitos préstimos também na arte culinária. É o rei dos condimentos, como lhe chama o Dr. Eduardo Magalhães. Para temperar a salada deve usar-se o limão, que só pode ser benéfico, em lugar do vinagre, que não é saudável. j, , Quando se dese a tomar uma bebida refrescantea adável saudável, nos dias de calor, prepare-se uma boa limonada. Vale mais do que qualquer refrigerante que se compra no bar. É recomendável usar mel em lugar do açúcar. LrM.o 147

Nos dias frios, um chá quentinho, de erva-cidreira, alfavaca, hortelã etc. , com suco de limão, é algo realmente delicioso e só faz bem; ao passo que o costume de "tomar pinga para esquentar o corpo" é tragicamente nocivo e enganoso. A casca do limão, ralada, é um condimento que muitas donas de casa sabem preferir no preparo de bolos, tortas, doces, cremes, etc.

Diremos, em conclusão, que o fruto do limoeiro, por ser muito medicinal, deve, sempre que possível, duma ou doutra forma, entrar na alimentação. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Acidez gástrica: Proceder como indicado em gastrenlerite. Acne: Evitar alimentos gordurosos e doces. Usar suco de limão com água, sem açúcar, várias vezes ao dia. Amigdalite: Gargarejar várias vezes ao dia com água moma, suco de limão e um pouco de sal. Anti-sépticos: Proceder como indicado emferidas. Artrite: Recomenda-se a "cura de limão". Tomar, no primeiro dia, um limão, no segundo dia, dois limões, e assim sucessivamente até dez limões. Depois ir regredindo até um limão. Ascite: Proceder à "cura de limão", como indicado em artrite. Asma: Tostar no fomo um limão. Espremer e misturar o suco com mel. Tomàr de hora em hora uma colher de chá. Aterosclerose: Proceder à cura de limão, como indicado em artrite. Azia: Proceder como indicado em gastrenterite. Bexiga, doenças da: Proceder como indicado em nefrolitiase. Cirrose: Proceder a "cura de limão", como indicado em artrite. Câncer: fazer a "cura de limão", conforme indicado em artrite. Observar, :ntretanto, prescrição médica. Colelitiase: Proceder como indicado em nefrolitiase. Coraçâo, doenças do: Especialmente para as enfermidades ateroscleróticas, indica-se o uso regular do limão. Pode-se fazer a cura do limão, como indicado em artrite. <012> 148 AS FRUZ'AS NA MEDICINA NATURAIDiabete melito: Proceder como indicado em nefrolitiase. Diarréia: Proceder como indicado emfebre, ou em gastrenterite. Difteria: Proceder como indicado em nefrolitiase. Fazer gargat'ejos com suco de limão. Os cuidados médicos são indispensáveis. Disenteria: Próceder como indicado emfebre, ou em gastrenterite.

Dispepsia gotosa : Uma hora antes das refeições tomar meio limão diluído em água. Enjôo: Cheúar limão. Envenenamento (soda e potassa): tomar suco de vários limões. Enxaqueca: Proceder como indicado em dispepsia gotosa. Experimentar a "cura de limão", como explicado em artrite. Escorbuto: Tomar regularmente o suco de limão diluído em metade de água. Estomatite : Bochechar com água e limão. Tomar duas ou três vezes ao dia um copo de água com meio limão. Faringite: Proceder como indicado em amigdalite. Febre: Cortar três limões médios em fatia5 flnas. Pôr em 500 ml de água e levar ao fogo. Deixar ferver até que a água fique reduzida a um terço. Tomar lfi xícara de chá de hora em hora até que a febre baixe. Febre tifica: Verfebre. Feridas: Aplicar no loca1 suco de limão com sal. Fermentação gastrintestinal: Proceder como indicado em nefrolitiase. Fígado, doenças do: Proceder como indicado em gastrenterite. Gastrenterite: Tomar o limão bem diluído em água, sem açúcar, duas ou três vezes por dia, longe da5 refeições. Gota: Ver artrite. Pode-se tomar cinco a dez limões diariamente, acompanhados de uma dieta pobre em ácido úrico e proteínas. Evitar feijões, grão-debico, ervilha, lentilha, pães frescos. Cortar miolo, fígado, vísceras e carnes. Gripe: Proceder como indicado em asma. Ou, tomar suco puro de limão três vezes por dia. Lln.ino 149

Hidropisia: Proceder como indicado em nefrolitiase. Hipertensão arterial: Proceder como indicado em nefrolitiase. Impaludismo: Verfebre. Tomardiariamente um ou dois limões, longe das refeições. Infecçôes em geral. Proceder como indicado em nefrolitiase. Inflamações em geral: Proceder como indicado em nefrolitiase Linfatismo: Proceder como indicado em nefrolitiase ou fazer a cura de limão. Náuseas: Tomar limão em água. Cheirar limão.

Nefrite: Proceder como indicado em nefrolitiase. Nefrolitiase: Tomar água com límão, sem açúcar. várias vezes ao dia, inclusive de manhã em jejum. Nevralgia: Friccionar a parte dolorida com uma banda de limão. Pele, para a beleza da, ou manchas na: Proceder como indicado em nefrolitiase. Piorréia: Proceder como indicado em estomatite. Pirose: Ver acidez gástrica. i Resfriado: Proceder como indicado em gripe. Reumatismo: Proceder como indicado em nefrolitiase. Rins, pedras nos: Ver nefrolitiase. Soluço: Deglutir o conteúdo de uma colher de sopa com suco de limão. Tifo: Proceder como indicado emfebre. Tuberculose: Além do tratamento médico necessário, proceder como indicado em asma; tomar, porém, uma colher de sopa de quatro em quatro horas. Ãlceras em geral: Aplicar no local suco de limão com algodão. Vesicula, pedras na: Ver colelitiase. <012> MAÇÃ 151

MAA (Pirus malus; Malus sylvestris, Mill.)

A maçã é um produto de uma árvore de porte mediano, da famlia das Rosáceas, originária da Ásia Central e das regiões do Cáucaso. Da Europa, foi trazida ao Brasil, e se aclimatou aos Estados do Sul. Há, em todo o mundo, milhares de variedades de maçã. A maçã caracteristicamente brasileira é saborosíssima, sendo suavemente ácida e relativamente doce.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de maçã contêm: Calorias 63,20 kcal Água 84,40 g Carboidratos 14,20 g Proteínas 0,40 g Lipídios 0,50 g Cinzas 0,42 g Vitamina A (Retinol equivalente) 4 Vitamina B1(Tiamina) 45,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 100,00 mcg Niacina 0,50 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 8,00 mg I50 Alguns sais da maçã, contidos em 100 gramas: Potássio 127,00 mg Fósforo 12,00 mg Sódio 11,00 mg Magnésio 8,00 mg Enxofre 7,00 mg Cálcio 7,00 mg Silício 4,00 mg Ferro 1,00 mg USO MEDICINAL A maçã é um depurativo do sangue. Em virtude do seu conteúdo em ácido málico, elimina os detritos provenientes do metabolismo. As curas de maçã combatem a gota e o reumatismo. Leclerc afirma que uma dieta de 100 gramas de maçã, como parte da primeira refeição, produz apreciáveis efeitos antiartríticos. A maçã é digestiva. Em todos os lugares se diz que ` `a maçã é boa para o estômago". Madura, favorece a cura da hipercloridria. É um alimento de mérito nas dispepsias infantis. A maçã, crua ou assada, é peitoral. Na tuberculose, na bronquite e na asma, dá resultados especiais. O caldo de maçã ajuda a curar os catarros pulmonares. De modo geral, a maçã é boa para as afecções das vias respiratórias. As afecções da garganta em geral se combatem com uma dieta de açã acompanhada de gargarejos de suco de maçã. Quentes, curam a rouquidão. O suco de maçã também combate a difteria, as febres, os cálculos da vesícula e dos rins, as inflamações da bexiga e do aparelho urinário, os catarros intestinais, os transtornos da gravidez. O purê de maçã é indicado em caso de palpitações do coração. Para favorecera curadas inflamações dos olhos, lavam-se duas vezes por dia com uma mecha de algodão em suco de maçã ácida. "Em alguns distritos do país, (Grã-Bretanha)", ensina o Dr. Eric F.

"ç,p W. Powell, usam-se ma ãs bem maduras em forma de cata lasma, para a inflamação dos olhos. A polpa, aplicada diretamente aos olhos (fechados) com auxlio de uma atadura, permanecendo durante uma ou duas horas. "A maçã cozida em forma de geléia é bom ungüento para as dores reumáticas. Friccionar as partes afetadas, livremente, a qualquer momento. <012> ISZ AS FRUTAS NA MEDICÍNA NATURAL MAÇÃ IS3 "Tenho em meu poder", escreve ainda o Dr. Powell, "o relatório de um menino cujo pé foi esmagado num acidente. Aplicaram maçã ralada ao membro muito machucado e a cura foi completa". Apesar de interessante, este episódio não deve levar alguém a negligenciar os rimeiros socorros e as providências médicas usuais. p "A maçã...", diz o Dr. Deodato de Morais, "é um excelente alimento para a atividade do cérebro porque contém muito ácido fosfórico numa forma facilmente digerivel; excita a ação do fígado, provoca o sono tranqüilo, desinfeta a boca, ajuda as secreções renais, dificulta a formação dos cálculos, evita as indigestões e é um dos melhores preventivos contra as afecções da garganta". Daremos agora a palavra ao Dr. Demétrio Laguna Alfranca: "Na uerra de 1914 observou-se que alguns soldados padeciam de g colite e disenteria. Orientados pelo instinto, comiam frutas e melhoravam. Estes fatos, submetidos a rigoroso controle médico, em observações reiteradas, convenceram a classe acerca das propriedades adstringentes contidas em diversas frutas, entre as quais se incluía a maçã. Aqui vemos como o instinto, a menos que seja adulterado, ainda que à primeira vista possa parecer arbitrário e paradoxal (comer frutas em caso de diarréia!) é mais razoável que os cálculos dos médicos. O como e o porquê da cura, veio depois, como acontece sempre. Surgem os fatos primeiramente, e vêm depois as interpretações patogênicas e causais... A ef'icácia da maçã nas diarréias deve-se a vários fatores. As vitaminas, o ácido málico, os fennentos, o tanino e a pectina qúe esta " fruta contém, cooperam para isso. A maçã, comida sem casca, é muito boa para combater diversos déf'icits nutricionais. É excelente na debilidade cerebral. O Dr. A. M. Liebstein diz: "A maçã é uma excelente fruta alcalina e terapeuticamente útil em todas as condições de acidose, gota, reumatismo, ictericia e em todos os

transtornos do fígado e da vesícula, bem como nas enfermidades dos nervos e da pele, causados por um fígado preguiçoso, pela hiperacidez " e por estados de auto-intoxica ão. " O Dr. Teófilo Luna Ochoa recomenda a maçã contra o esgotamento nervoso e cerebral" e contra muitos outros casos. Eis algumas das suas indicações: "Em forma de cataplasmas, (a maçã) é ef'icaz contra as tosses fortes. "Uma dieta composta principalmente de maçã verificou-se ser excelente para curar o alcoolismo e o tabagismo... Tub.erculose bronquite tosse asma

catarros pulmonores otecções das vias res pi ratóri a s rouquiddo

hemor rói d os onemia cerebral

palpitações do coração debi I ida de cordToco 4ota mento nervoso a rterioscl erose reumat ismo acidose 1 gôta , machucoduros

t. ,

. y irrflamaão dos olhos

MAÇÃ (Pyrus malus) inflamações do oparelho urinãrio <012> IJ AS FRUTAS NA htEDICINA NATURAL

"A maçã assada ... é excelente para fortalecer o cérebro, bem como para combater a pneumonia, a bronquite, as tosses rebeldes etc., casos em que se come maçãs todas as manhãs, emjejum. Contra a rouquidão e os resfriados, recheia-se a maçã com mel de abelhas. "O xarope de maçã é magnífico para tratar a demência, a debilidade cardíaca, a hipocondria, para fortalecer o estômago e para fazer baixar a febre. . . "Finalmente para combater as hemorróidas, não há nada melhor que comer maçã... "A cura de maçã... produz magníficos resultados nas seguintes enfermidades: obesidade, reumatismo, gota, atrite, arteriosclerose, diabete, sífilis, cálculos, albuminúria, dermatoses crônicas, enfermidades do sistema nervoso, sudações profusas etc. Aos enfermos do estômago recomenda-se fazer uma cura mista, de maçã com coalhada ou leite cru". Para realizar uma cura de maçã, pode-se proceder da seguinte maneira: No primeiro dia come-se um quilo repartido em várias refeições. Nos dias seguintes aumenta-se sucessivamente a quantidade até dois quilos ou mais. Se a maçã não foi quimicamente tratada, podese comê-la com casca, desde que seja ralada ou muito bem mastigada. A duração da cura pode ser de alguns dias ou mesmo de duas ou três semanas. A quantidade, a forma de preparação, etc., é conforme a enfermidade a ser combatida. Se, durante ó tratamento, houver alguma crise ou algum transtorno de certa importância, suspender-se-á a cura temporariamente. Em muitos casos convém passar vários dias só com ma ãs, ou substituir refeições comuns pelo uso exclusivo desta fruta.

A cura de maçã", diz o Dr. Indiveri Colucci, "é capaz de vencer todos os desarranjos do aparelho digestivo, desde a mortal diarréia infantil, . . . até a anormalidade dos intestinos adultos mais rebeldes e dos estômagos mais enfermos. A maçã purifica o organismo, desinfeta e cura sem prejudicar; é o mais apropriado fruto para doentes dos órgãos digestivos, normalizador por excelência e eupéptico de valor incontestável... "A cura de maçã é muito depurativa e está indicada como útil nas doenças crônicas do sistema nervoso dos adultos, em especial na debilidade nervosa, no artritismo em geral, nas doenças crônicas da pele, na sífilis, na obesidade, bem como em qualquer doença orgânica e, em especial, para regular o organismo nas suas funções digestivas". "As flores da macieira usam-se como peitorais e antiespasmódicas, em infusão, a 30:1000". - Dr. Raul D'Oliveira Feijão. hiaçã 155

A casca da raiz da macieira, em decocção, é útil para debelar os acessos de febre. VALOR ALIMENTÍCIO "A maçã é a rainha das frutas", afirma-se em muitos lugares. Possui valiosas qualidades nutritivas, como indicamos no começo deste capítulo. Os médicos antigos aconselhavam comer uma maçã antes de ir para a cama. Leão XIll, ao cear, comia diariamente quatro maçãs para restaurar o equilíbrio do seu organismo cansado. Os ingleses dizem: "One apple a day keeps the doctor away" (uma maçã por dia mantém o médico distante). Dado seu conteúdo em vitaminas (A, B1, Bz, C) e em sais, especialmente de potássio, fósforo, sódio, ferro, etc. , é um alimento especial para as crianças, para as pessoas que exercem atividades mentais, para as mães que amamentam e para os convalescentes. Comendo maçãs cruas, bem maduras, sentir-se-ão mais dispostos e saudáveis. Maçã é muito bom especialmente para os indivíduos que sofrem de transtornos vários em virtude de terem durante muito tempo abusado dos alimentos cárneos, dos pescados, etc. Sempre que higienicamente possível, deve-se comê-la com a casca e com as sementes, para aproveitar todos os seus sais e vitaminas. Os doentes do estômago devem comê-la descascada.Em caso de úlcera e gastrite agudizadas, convém usá-la bem cozida, sem a casca, e aproveitar o caldo. A maçã pode ser consumida crua, assada, cozida, em marmeladas, geléias, doces diversos, tortas, rocamboles naturais, sucos, etc. Tudo que aqui dissemos não signif'ica que a maçã seja superior aos

produtos das árvores nacionais. É, sem dúvida, alimentícia e medicinal e, como tal, devemos usá-la como complemento, mas nunca como substituto das frutas brasileiras. Além disso, em certos lugares onde a maçã é muito cara, é preferível que empreguemos nosso dinheiro na compra de frutas bem brasileiras - como o abacaxi, o abacate, a banana, a goiaba, a laranja, a manga, etc. - que não são menos nutritivas e terapêuticas. O elevado teor de pectina na maçã, um glicídio não digerivel, torna esta fruta especialmente indicada nos distúrbios gastrintestinais, como diarréia, colite, etc. Esta f'ibra age como colóide hidróf'lo, retendo <012> 15 6 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL elementos em trânsito como água e sais minerais e favorecendo, destarte, a função intestinal. Os que sofrem de prisão de ventre devem preferi-la crua, com a casca (bem lavada),e comê-la com as sementes. É ainda mais recomendável usar maçãs juntamente com mamão, em caso de intestino "preguiçoso". RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Alhuminúria: Proceder como indicado em diabete melito. Anti-séptico: Proceder como indicado em feridas. Artrite: Substituir uma refeição do dia por maçãs, exclusivamente, de preferência o desjejum, durante um ou dois meses. Asma: Proceder como indicado em respiratórias, doenças. Aterosclerose: O uso abundante de maçã previne esta desordem. Bexiga, doenças da: Proceder como indicado em nefrolitiase. Bronquite: Proceder como indicado em respiratórias, doenças. Calmante: Tomar o chá de maçã seca com mel. Cardiaca, debilidade: Indica-se o xarope de maçã. Ver modo de fazer em demêricia. Cárie dentária, para prevenir a: Comer maçã abundantemente. Substituir, de vez em quando, algumas refeições por maçã, exclusivamente Catarro pulmonar: Cozinhar a maçã, bem picada, em um pouco de água e mel. Filtrar. Tomar o caldo quente às colheradas, várias vezes ao dia. Substituir algumas refeições por maçãs cruas, exclusivamente. Cérebro, indicação para a atividade do: Comer maçã freqüentemente.

Colite: Ver intestino. Cólera: Proceder como indicado em diarréia. Conjuntivite: Proceder como indicado em olhos. Constipação inteslinal: Comer maçãs cruas com casca, bem lavadas, juntamente com mamão, mel de abelha e pão integral torrado. Mastigar bem. Comer também as sementes da maçã. Contusões: Proceder como indicado em feridas. MAçã 157

Convulsôes: Proceder como indicado em depurativo. Sguir orientação médica. Coração, debilidade do: Ver cardiaca, debilidade. Coração, palpitações do: Comer purê de maçã com um pouco de mel em substituição de algumas refeições. Esmagar com garfo a polpa da maçã cozida e acrescentar mel puro. Demência: Recomenda-se o xarope de maçã. Cozinhar o suco de maçã bem misturado com mel de abelha durante uns 40 minutos. Depurativo: Recomenda-se passar um ou dois dias por semana, durante um período de meses, com dieta exclusiva de maçãs. Dermatoses: Ver pele. Diabete melito: Passar um ou dois dias por sernana só com maçãs. Substituir refeições por maçã, exclusivamente. Preferir a maçã ácida. Buscar orientação profissional. Diarréia: Cozinhar maçãs e tomar o caldo. Fazerrefeições de maçã cozida com torrada. Comer também maçãs cruas. Difteria: Tomar abundantemente o suco de maçã. Os cuidados médicos são indispensáveis. Digestão, distúrbios da: Proceder como indicado em estômago. Disenteria: Proceder como indicado em diarréia. Comer também maçãs cruas. Dispepsia: Ver digestão.

Esgotamento nervoso: Ver estresse. Estômago, doenças do: Fazer refeições de maçã cozida com torrada. Tomar suco de maçã, em lugar dojantar, diversas vezes, e substituir o desjejum por maçãs cruas, esporadicamente. Estresse: Usar maçã liberalmente. Fazer refeições só de maçã. Faringite: Recomenda-se usar maçãs frescas raladas ou suco de maçã durante a fase aguda. Febre: Proceder como indicado em difteria. O xarope de maçã também é indicado (ver demência). O decocto da casca da raiz da macieira é, ademais, útil em caso defebre. <012> 15Ó AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Feridas: Aplicar maçã ralada no local. Trocar freqüentemente. As frutas usadas devem ser sadias e firmes, sem o menor vestígio de deterioração. Figado, doenças do: Comer maçã em abundância. Proceder como indicado em depurativo. Flatulência: Proceder à cura de maçã. Página 154 Garganta, doenças da: Passar um dia com maçãs, e fazer gargarejo com ico morno de maçã. Gota: Proceder como indicado em artrite. Gravidez, transtornos da: Tomar copiosamente suco de maçã. Hemorróidas: Fazer refeições exclusivas de maçã. Hipercloridria: Proceder como indicado em estômago, doenças do. Hipocondria: Proceder como indicado em demência. Ictericia: Proceder como indicado em artrite. Intestino, infZamações do: Tomar suco de maçã abundancemente. Seguir orientação prescrita em depurativo. Nefrolitiase: Tomar abundantemente o suco de maçã fresco. Nervos, doenças dos: Proceder como indicado em depurativo. Obesidade: Passar vários dias só a maçãs, ou substituir refeições normais por maçã.

Olhos, inflamações dos: Lavar os olhos duas vezes por dia com algodão embebido em suco de maçã ácida. Pode-se fazer cataplasmas com maçã madura ralada. Pele,doenças da: Proceder como indicado em artrite. Pneumonia: Proceder como indicado em respiratórias, doenças. Prisão de ventre: Ver constipação intestinal. Resfriado: Proceder como indicado em respiratórias, doenças. Comer maçã crua recheada com mel. MAçã 159

picada em pouca água, com mel; tomar este caldo várias vezes por dia. Indica-se também o infuso das flores da macieira tomado morno. Reumáticas, dores: Cozinhar a maçã em forma de geléia e friccionar as partes afetadas com esta pasta. Reumatismo: Proceder como indicado em artrite. Rins, cálculos dos: Ver nefrolitiase. Rins, doenças dos: Proceder como indicado em nefrolitiase. Rouquidão: Comer maçãs aquecidas em água. Ou, comê-las cruas echeadas com mel. Sifilis: Proceder como indicado em depurativo. Sinusite: Adotar dieta exclusiva de maçã por alguns dias. Posteriormente, substituir refeições por maçãs, exclusivamente. Sudaçâo profusa: Proceder como indicado em depurativo. Tosse: Aplicar cataplasmas mornas de maçã ralada ao pescoço e ao peito. Comer a maçã assada. Tomar, às colheradas, o caldo de maçã (modo de preparar explicado em respiratórias, afecções). Urinário, doenças do aparelho : Tomar suco fresco de maçã em abundância. Vesicula, cálculos da: Proceder como indicado em nefrolitiase.

Respiratórias, doenças : Assar a maçã. Fazer uma refeição de maçâ assada, yuente, com torradas; e outra refeição de maçã crua, por alguns dias. Cozer a maçã <012> MAMÀO IÓI COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de mamão contêm: Calorias 68,00 kcal Água Carboidratos

83,80 g 14,50

Proteínas Lipídios Cinzas

0,20 1

g g g

, 0,50 Vitamina A (Retinol equivalente)

g

37 Vitamina B1(Tiamina) 24,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 65,00 mcg Niacina

0,24

mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 57,00 mg MAMAO gramas: (Carica papaya L.) 26,00 mg

Alguns sais do mamão, em 100 Fósforo Cálcio

21,00

mg Ferro 0,80 mg A história do mamão no continente americano remonta a Ponce de Leon, que, depois de ter desembarcado nas praias da Flórida, escreveu USO MEDICINAL ao rei da Espanha, contando suajornada em busca de juventude. Disse, Observado aomicroscópio, omamãorevelapossuirgrandesglóbulos na sua carta, o seguinte: de gordura. "Os índios preparam a carne para cozinhar, envolvendo-a, muitas 0 exame microscópico mostra também que o mamão encerra um horas antes de levá-la ao fogo, com folhas de uma árvore que produz um fermento solúvel, a papaína, mais abundante no fruto verde do que no

delicioso `melão', o qual se come cru, tendo sabor delicioso. E esse maduro. Daí a prática, aliás muito comum, de riscar o fiuto longitudiprocesso torna a came tão tenra que suas f'ibras se separam facilmente nalmente, para apressar-lhe a maturação, pois as incisões eliminam com os dedos". grande porção do látex nele contido. 0 mamão é uma das melhores frutas do mundo, tanto pelo seu valor Referindo-se à papaína, diz o Dr. L. Beille: nutritivo, como pelo seu poder medicinal. Um dos seus mais importan"Esta diástase ataca energicamente a ibrina, dissolvendo-a como a tes princípios é a papaína, uma enzima reconhecida como superior à pepsina, mas ela se ditingue desta última pelo fato de que sua ação pode realizar-se não somente num meio ligeiramente ácido, mas também pepsina e muito usada para prestar alívio nos casos de indigestão aguda. num Também tem efeitos benéf'icos sobre os tecidos vivos. meio neutro ou alcalino. Deitando-se um mamão maduro n'água, de modo a desfazer-se, se 0 leite de mamão está tendo tantas e tão variadas aplicações nos g obtém uma solu ão mucila inosa a qual, filtradareci ita uma Estados Unidos, que já existe nesse país uma florescente indústria substância que produz uma goma amarela, sem gosto e sem cheiro destinada a colhê-lo, manipulá-lo e comercializá-lo. especial e que, em presença dos ácidos diluídos, se transforma em I60 gl:cose.

' - s H rucs na Mcdicina Namnl <012> 162 AS FRU'f AS NA MEDICINA NATURAI-

Frcito O mamão maduro é digestivo, diurético, emoliente, laxante, refrescante, etc. " O Dr. Domingos D'Ambrósio afirma que o mamão é diurético, laxante e oxidante, particulannente quando se come com as sementes, ue contêm a papaína fac-símile da pepsina". q'"" "O mamão é muito alimentício, diz o Dr. Deodato de Morais sendo

receitado los médicos nas doenças do estômago e dos intestinos". O Dr. ohn Harvey Kellog proclamou o mamão "o mais poderoso digestivo que se conhece", recomendando entusiasticamente seu uso a todos os que sofriam de dificuldades digestivas, pois o estômago sensível, que não pode tolerar comida, encontra nessa fruta um alimento delicioso e calmante, capaz de dar ao referido órgão o descanso necessário ao processo curativo. O Bureau of Plant Industry, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, publicou: "O mamão possui peculiares e valiosas propriedaddes digestivas que o tomam de grande valor na dieta". E a experiência prova que a papaína, fermento solúvel fornecido pelo mamão, é capaz de digerir rapidamente duzentas vezes seu próprio peso em proteínas. "O mamão, alimentício, abundante de substância mucilaginosa e de fermentos digestivos, é muito recomendável para os dispépticos" O Dr. Raul Heneaux afirma: "Para todas as enfermidades do estômago e intestinos, o mamão é sem rival. Graças ao seu conteúdo em papaína, um fermento mui ativo, que, na minha opinião, é muito superior à pepsina animal, é (o mamão) uma grande dádiva da Natureza à humanidade... Em casos severos de indigestão e gastrite, onde a assimilação de alimentos causa grande

varlo5 uias v paciente... Também contra a prisão de ventre crônica, achei que o mamão é o remédio mais eficaz". O Dr. Teófilo L. Ochoa ensina: "O mamão comido emjejum, de manhã, é indicado contra o diabete, (em caso de diabete, convém usá-lo com maçãs e torradas de pão integral), a asma e a icterícia. É também bom depurativo do sangue e estomacal proveitoso... reu moti smo

vermes indigestão

ú.4 .

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I `jI%! J If : , icterícia

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enfermidades do peito MAMÃO (Carica papaya) MAnzão 163

J1 doenças dó estomogo gostrite / priso de vnhe i diabete angina osma . _ ,5 . ..<012> l 64 AS FRl1'f AS NA MEDICINA NATURAI"A papaína (fermento do mamão) tem sido aclamada como uma valiosa ajuda nos casos crônicos dos males do estômago, putrefação intestinal, prisão de ventre, flatulência... ` `Na China. . . a polpa é secada e empregada para reduzir inchações e inflamaçs dos pés e também p'a combater o reumatismo, caso em que a tomam em cozimento. "Nas Antilhas prepara-se um xarope do suco da fruta madura, cozida ao forno com bastante açúcar. Esse xarope é muito indicado contra a tosse dos tuberculosos do último grau, e, em geral, também contra as enfermidades do peito. Tomam-se várias colheradas por dia. "O mamão maduro, esfregado sobre a pele, ajuda a eliminar as manchas, suaviza a cútis áspera e evita as rugas produzidas pela idade. As mulheres nativas consideravam o suco de mamão como seu melhor cosmético. "O mamão miúdo e ácido emprega-se aberto, em forma de cataplas" mas, nas angiiias. Látex O "leite" que se obtém ao cortar o mamão, é tido como excelente antelmíntico (combate vermes), tendo também ouhas aplicações. Prescreve o Dr. Teófllo L. Ochoa:

"O suco leitoso do fnito tem sido utilizado para combater as falsas membranas da gargta em casos de difteria. Desse efeito do látex, faz muitos anos,já se havia convencido o Dr. Manyaii, de Palm Beach. Tem sido usado igualmente contra os calos e as verrugas. "Esse suco também se emprega como vermífugo, ministrando-se meia onça (uns 15 gramas) de suco diluído em meia xícara de água adoçada com mel. (Essa dose é para criança de 2 a 7 anos). Meia hora depois, dá-se um purgante, preferivelmente de óleo de ricino com um pouco de suco de limão. Para crianças maiores, aumenta-se a dose do suco leitoso e, segundo o caso, pode-se também ministrar, no mesmo dia, esse suco simplesmente diluído em água quente, em forma de enema. " anão 165

punhado de flores, com um pouco de mel, numa panela ou vasilha resistente à água fervente. Deita-se por cima um copo de água a ferver. Tapa-se bem. Deixa-se esfriar. Toma-se às colheradas, de hora em hora. "A infusão das flores do mamoeiro macho, assim preparada, constitui, com mel, um bom xarope para ser usado nos casos de tosse e influenza", diz o Dr. Lourenço Granato. O Dr. Monteiro da Silva ensina Que esse mesmo xarope é um remédio para as indisposições gástricas oriundas dos resfriados e afirma que pode ser usado contra a bronquite das crianças. Sementes Muitos sabem que a semente do mamão é um bom vermífugo, mas ignoram que ela tem igualmente outras aplicações na medicina doméstica. "Afirma-se", diz o Dr. Teófilo Luna Ochoa, "que as sementes comidas em certa quantidade são recomendadas contra o câncer e proveitosas contra a tuberculose. "Umas 10 ou 15 sementes frescas, bem mastigadas, favorecem ef'icazmente a excreção da bile, atuam contra as enfermidades do fígado e `limpam' o estômago. "As sementes secas e moídas, em cozimento, constituem um bom carminativo..., um magníf'ico emenagogo e um vermífugo de primeira ordem. "Contra os vermes intestinais emprega-se, de uma só vez, uma colherinha ou mais, de sementes pulverizadas, misturadas com mel de abelha. Repete-se a dose duas ou três vezes ao dia." Raizes

As raízes do mamoeiro, em decocção, são um tônico para os nervos e um remédio para as hemorragias renais. Também possui propriedades antelmínticas. Cozinha-se um punhado em uma ou duas xícaras de água, adoça-se com mel, e toma-se durante o dia. Folhas Flores do mamoeiro macho As folhas do mamoeiro têm aplicação no preparo de um chá As flores têm grande aplicação como remédio para combater a digestivo,quepodeserdadolivrementeàscrianças,vistoserinofensivo, rouquidão, a tosse, a bronquite, a traqueíte, a laringite. Coloca-se um não contendo teína ou mateína, como o chá-da-ribeira ou chá-mate. <012> 166 AS FRAS NA MEDICINA NATURAL Nos Estados Unidos, as folhas verdes do mamoeiro costumam ser secadas e reduzidas a pó, e empregadas na confecção de remédios digestivos. Na Venezuela, as folhas são usadas, em decocção, com ótimos resultados, contra os vermes intestinais. O suco leitoso extraído das folhas encerra excelentes propriedades vermífugas e, segundo o Dr. Vinson, é o antelmíntico mais enérgico que se conhece. Usa-se diluído em água. Esse mesmo suco leitoso das folhas tem também utilidades terapêuticas como digestivo e vulnerário. Em diversos lugares, os nativos o usam para tratar eczemas, verrugas, úlceras, chagas. VALOR ALIMENTÍCIO O mamão, quando maduro, é uma fruta saborosa e nutritiva. O fruto maduro, se é algo amargo, isto é, se contém doses apreciáveis de papaínas, possui boas qualidades digestivas. O mamão é um alimento aperiente e ideal para o desjejum, pois contribui para satisfazer as exigências nutrimentais do organismo, de manhã, e "limpa" o aparelho digestivo. Auxilia, além disso, na manutenção do equilirio ácido-alcalino do corpo e, nesta sua função, sobrepuja o próprio melão, que é considerado um dos melhores álcaliformadores. O mamão presta-se para admiráveis combinações com outras frutas - figos, ameixas, uvas - frescas ou secas, podendo ser comido ao natural, ou com mel.

Quando o mamão não é muito doce, ou mesmo, quando é pronunciadamente amargo, não é necessário desprezá-lo; pode-se aproveitá-lo p, para o liquidificador, em mistura com outras frutas e um ouco de mel no preparo de uma saudável vitamina. O mamão não deve faltar na alimentação diária das crianças, pois que lhes é muito benéflco para a saúde e lhes favorece o crescimento. Na confecção de doces, geléias, compotas, xaropes, ou outras guloseimas, o mamão perde grande parte dos seus sais, das suas vitaminas, e das suas propriedades, pelo que se deve comê-lo, sempre que possível, cru. O mamão verde dá um doce que toda dona de casa, sem dúvida, já experimentou fazer, mas o que nem todas sabem é que em diversos lugares o mamão verde é usado cozido, com sal, azeite etc. como abóbora. MAMÃO O centro meduloso do tronco do mamoeiro, raspado e secado, é uma guloseima semelhante ao coco ralado. Encerra boas propriedades nutritivas. Em alguns lugares é aproveitado no preparo de rapaduras. O mamão é rico em vitaminas e minerais, fornecendo quota generosa de vitamina A (pró-vitamina), vitaminas do complexo B e rico teor de vitamina C. Para aumentar o aproveitamento do ferro numa refeição, pode-se comer o pão preto (integral de gergelim) com boa quantidade de mamão. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Acidose: Fazer refeições só de mamão. Mastigar algumas sementes. Anginas: Cataplasma local com a polpa do mamão miúdo e ácido. Arrotos: Verflatulência. Asma: Proceder como indicado em diurese. Bronquite: Proceder como indicado em rouquidâo ou em gripe. Calos: Aplicar no local o "leite" do mamão, de preferência o "leite" das folhas. Câncer: Comer em jejum, mastigando, cerca de 15 sementes de mamão. Após as refeições comer cerca de 10 sementes. Além deste, são necessários outros cuidados específicos. Chagas: Proceder como indicado emferidas.

Constipação intestinal: Ver laxante. Diabete melito : Com a devida orientação, pode-se incluir mamão na dieta. Difteria: Além dos cuidados médicos indispensáveis, pingar na garganta, freqüentemente, gotas do látex diluído em um pouco de água; gargarejar com este líquido. Digestão, distúrbios da: Proceder como indicado em estômago. Dispepsia: Proceder como indicado em estômago. Diurese: Recomenda-se fazer refeições exclusivas de mamão ou de suco cl.e mamão. Comer, juntamente, algumas sementes. Eczemas: Proceder como indicado emferidas. <012> pg F'RUTAS NA MEDICINA NATUR-

Eructaçôes: Verflatulência. Estresse: Proceder como indicado em newos, tônico para os. Estômago, doenças do : Recomenda-se usar mamão maduro em abundância, e fazer, esporadicamente, refeições exclusivas desta fruta. Mastigar umas 10 ou 15 sementes de mamão por dia. Feridas: Aplicar no local o "leite" extraído das folhas. Figado, doenças do: Mastigar umas 10 ou 15 sementes de mamão após o almoço. Flatulência: Proceder como indicado em estômago. Depois de secas, moer as sementes. Preparar um decocto com o pó, filtrar, e tomar momo meia xícara após as refeições. Gastrite: Ver estômago. Gripe: Infusão das flores do mamoeiro-macho com um pouco de mel. Tomar 2 a 3 xícaras por dia, momas. Ictericia: Proceder como indicado em diurese. Inchações dos pés: Ver pés. o Influenza: Ver gripe. Intestino, desordens do: Proceder como indicado em estômago.

Laringite: Proceder como indicado em rouquidão. Laxante: Fazer refeições exclusivas de mamão, de preferência no desjejum. Comer, jutamente, algumas sementes.

Nervos, tônicopara os: Picar a raiz do mamoell'o e preparar um decocto. Tomar duas ou três vezes ao dia. Pele, para a beleza da, ou manchas e rugas da: Massagear diariamente a pele com mamão maduro. Pés, inchaçôes e inflamaçôes dos: Secar a polpa em um desidratador ou fomo. Aplicar, pulverizado e misturado em um pouco de água e sal, na forma de cataplasma, sobre o local. Prisâo de ventre: Proceder como ndicado em laxante. Respiratórias, doenças: Proceder como indicado em tosse. MAMÃO I Ã9

Reumatismo: Secar a polpa em um desidratador ou fomo. Pulverizar e preparar um decocto com este pó. Filtrar e tolnar 3 a 4 vezes por dia. Rins, hemorragias dos: Proceder como indicado em newos. Rouquidão: Infuso das flores com um pouco de mel. Tomar uma colher de sopa de hora em hora. Tosse: Picar bem o mamão, misturar com um pouco de mel, e levar ao fomo. Tomar o xarope que se forma cada vez que a tosse se manifestar. Proceder também como indicado em rouquidão ou em gripe. Traqueíte: Proceder como indicado em rouquidão. Tuberculose: Proceder como indicado em tosse. Comer regularmente após o almoço umas dez sementes de mamão. Ãlceras: Proceder como indicado emferidas. Verminoses: Dissolver 15 gramas (ou uma e meia colher de sopa do suco leitoso do mamão (látex ou "leite") em meia xícara de água adoçada com mel. O "leite" extraído das folhas é melhor. Meia hora depois, tomar purgante de óleo de rícino com suco de limão. Ou, moer as sementes secas, preparar um chá com este pó e tomar meia xícara em jejum. Ou, misturar as sementes pulverizadas com mel de abelhas e tomar três colheres de sopa ao dia. Ou, preparar um decocto das raízes

do mamoeiro, adoçar com mel e tomar três xícaras por dia. Ou, tomar o chá das folhas do mamoeiro. Pode-se experimentar cada um desses procedimentos altemadamente. Verrugas: Proceder como indicado em calos. Vulnerário: Verferidas. <012> Nz.nrA 171

l IANGA (Mangifera indica, L.) COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de manga contêm: Calorias 66,60 kcal Água 83,80 g Carboidratos 15 ,00 g Proteínas 0,40 g Lipídios 0,30 g Cinzas 0,50 g Vitamina A (Retinol equivalente) 220 RE Vitamina B (Tiamina) 51,00 mcg Vitamina B2 (Riboflavina) 56,00 mcg IIiacina 0,50 rng Vitamina C (Ácido ascórbico) 43,00 mg Alguns sais da manga-espada, em 100 gramas: A manga - fruto da mangueira, árvore frondosa da fami ia das Anacardiáceas, originária do Sul da Ásia, hoje cultivada em todos os países tropicais e subtropicais - apresenta uma polpa carnosa, algumas vezes flbrosa, amai'ela em diversos tons, rica em terebintina, um óleoresina, e de agradável paladar ao natural ou sob forma de compotas, marmeladas, geléias e refrescos. As mais conhecidas variedades, que apresentam diferenças no tamanho, na forma, no colorido e no sabor, são as seguintes: Manga-espada- Alongada. Achatada dos lados. Permanece verdolenga mesmo após a maturação. Manga-rosa - Arredondada. Lindo colorido amarelo, matizado de I-osa. Tamanlio variável segundo a região produtora.

Manga-bourbon - Mais ou menos esférica. Verde-amarelada. Manga-famlia - Mais ou menos esférica. Verde-amarelada. Manga-favo-de-mel-Alongada. Intensacoloração amarela. Muito doce. Manga-carlotina - Pequena. Arredondada. Amarelo-esverdeada, com pintinhas esc.zras. Alto teor de vitamina C. Manga-coração-de-boi - Como o nome indica, apresenta-se sob a forma de um coração. , A manga é uma fruta saborosa e nutritiva, hoje nativa em certas regiões do Brasil. 170 Fósforo 21,00 mg Cálcio 2,00 mg Ferro 0,30 mg O principal valor dessa deliciosa fruta está na sua riqueza em vitaminas A e C. Seu conteúdo em vitamina C varia segundo o tipo de manga. A manga-rosa é a que possui mais alta quota (56 miligramas por 100 g). Seguem-na a manga-carlotina com 54 miligramas, e a espada com 35 miligramas por 100 gramas de fruta. Esse teor, como acontece com outras frutas, varia com a época, sendo mais alto em janeiro, quando justamente há abundância de mangas. Uma interessante pesquisa sobre a manga revelou que, quanto menos amadurecido é o fruto, maior é seu teor de vitamina C. A manga é, pois, tanto por seu agradável sabor como por seu valor nutritivo, uma fruta que se recomenda a todos, quer ao natural, quer em refrescos. USO MEDICINAL A manga é tida em grande conta na medicina doméstica. Combate as bronquites mais rebeldes, tem propriedades antiescorbúticas, é depurativa do sangue e favorece a diurese. <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Como expectorante, a manga, segundo o Dr. Mello Moraes, é indicada contra as enfermidades das vias respiratórias, como catarros, tosse, bronquite etc. Nestes casos usa-se preferivelmente em forma de xarope, com mel de abelhas. O Dr. Eduardo Magalhães, do Rio de Janeiro, recomendava a manga

aos debilitados, anêmicos, dispépticos e aos que sofrem de bronquite. "Para combater a acidez e outras enfermidades do estômago", diz o Dr. Teófilo L. Ochoa, "é bom comer manga de manhã em jejum". As crianças atacadas de tosse comprida (coqueluche) devem comer ou beber o suco desta fruta com mel de abelhas. Na Venezuela a manga é reputada na cura das afecções gastrintestinais, pois que a consideram como grande digestivo". Com o "uso e abuso" da manga, podem apontar-se casos em que se favorece a cura da tuberculose. A resina que se forma sobre os galhos também exerce ação depurativa. O suco que exsuda dos ramos é usado como antidiarréico. As folhas novas são tidas como antiasmáticas. Em decocção, dão um excelente peitoral, que se usa contra a bronquite. Bebe-se com mel de abelhas. Para curar a inflamação das gengivas, enxagua-se a boca com o decocto das folhas. Com os brotos dos ramos se prepara um bom vermífugo. Usa-se exteriormente o decocto das folhas, em fomentações ou fricções, contra qualquer tipo de contusão. A amêndoa do caroço encerra propriedades vermífugas. "A amêndoa, adstringente e amarga", diz o Dr. L. Beille, "é empregada, no Brasil, como antelmíntico. Do tronco da árvore exsuda uma goma-resina análoga ao bdélio, muito preconizada contra a sarna. A casca do tronco é usada, em decocção, contra as afecções febris. Tomam-se duas xícaras por dia. VALOR ALIMENTÍCIO A julgar por suas qualidades nutritivas, a manga deveria ocupar um dos primeiros lugares na ordem de importância entre as numerosas espécies de frutas que enriquecem esta terra. É rica em pró-vitamina A: Contém 210 RE por 100 g, sendo quase seis vezes mais rica que o mamão em relação a este nutriente. Contém aproximadamente o mesmo teor de vitamina C do limão. Seu teor de cota r ro

MANGA (Mangifera indica) MANGA

enfermidodes do estmogo <012> AS FRU'IAS NA MEDICINA NATURAL calorias é semelhante ao da maçã, aproximadamente de 60 kcal por 100 g. É rica em carboidratos. A farinha obtida a partir do amido dos caroços da manga é empregada no preparo de rações para animais. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Anemia: A manga pode ser incluída na dieta dos anêmicos, junto com alimentos que contenham ferro. Asma: Chá das folhas tenras da mangueira. Tomar momo, com mel. Bronquite: Proceder como indicado em respiratórias, doenças das vias. Catarro nas vias respiratórias: Proceder como indicado em respiratórias, doenças das vias. Contusôes: Aplicar fomentações locais com o decocto das folhas. Coqueluche. Ver tosse. Diarréia: Tomar o chá dos ramos tenros. Digestâo, distúrbios da: Fazer uma ou mais refeições só de manga. Dispepsia: Ver digestâo, distúrbios da. Diurese: Comer mangas ou tomar o suco. Escorhuto: Recomenda-se comer mangas. Estômago, doenças do : Comer manga de manhã, como primeira refeição, sem misturar com outros alimentos. Expectorante: Ver catarro nas vias respiratórias. Febre: Tomar duas xícaras ao dia do decocto da casca do tronco. Gastrintestinais, doenças: Proceder como indicado em estômago. Gengivite: Bochechar com o decocto das folhas tenras de mangueira. Respiratórias, doenças das vias: Xarope de manga: cozinhar o suco i;tural de manga com mel, até ficar reduzido à metade. Tomar uma colher de sopa Ir hora em hora. MANGA I %S

Sarna: Cataplasrnas com a goma-resina que se extrai do tronco. Tosse: Proceder como indicado em respiratórias, doenças das vias. Tomar suco morno de manga adoçado com mel. Tuherculose: A manga, bem como seu suco, podem ser vantajosamente incluídos na dieta de tuberculosos. Verminoses: i'reparar um decocto dos brotos dos ramos e da amêndoa das sementes, bem triturados, e tomar, em jejum. na dose de uma xícara de chá, juntamente com suco de limão. MARACUJÁ I 77

MARACUJA (Passi,flora macrocarpa; Passiflora alata, Ait.)

O maracujazeiro é uma planta trepadeira da famlia das Passifloráceas, de que há diversas espécies. COMPQSIÇÃO QLTll'CA Em 100 gramas de maracujá encontram-se: Calorias 54,60 kcal Água 88,50 g Carboidratos 9,60 g Lipídios 1,80 g Vitamina A (Retinol equivalente) 10 RE Vitamina B1(Tiamina) 150,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 100,00 mcg Niacina 1,51 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 15,60 mg Alguns sais do maracujá, contidos em 100 gramas: Fósforo 71,00 mg Cálcio 53,00 mg Ferro 1,27 mg I 76 diorria

vermes :/,

hemorróidas

( Possiflora macrocorpa 1

MARACUJÁ (Passiflora macrocarpa) Moracujâ - redondo ( Possitloro edulis ) <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

USO MEDICINAL No Brasil são conhecidas muitas espécies de maracujá, com diferentes usos na medicina doméstica, a saber: Maracujá-da-bahia (Passiflora bahiensis) - As folhas, em banhos quentes, têm indicação contra a gota. As sementes são vermífugas. Maracujá-branco (Passiflora capsularis) - A raiz encerra propriedades emenagogas. (Comum no Rio). llaracujá-mirim ou maracujá-de-garapa (Passiflora edulis) - O decocto das folhas, em fomentações, é desobstruente e diurético. Trituradas, aplicam-se as folhas sobre tumores hemorroidários. (Comum no Rio). Maracujá-fedorento (Passiflora foetida) - Aplica-se, em banhos e cataplasmas, na erisipela e nas inflamações cutâneas de modo geral. Maracujá-do-piauí (Passiflora gardneri) - A raiz contém virtudes emenagogas. Maracujá-com-folhas-de-louro (Passiflora laurifolia) - As folhas

são emenagogas e adstringentes. (Comum no Amazonas). Maracujá-pintado (Passiflora mucronata) - As sementes são vermífugas. (Encontram-se nos Estados de S. Paulo, Minas e Rio). Maracujá-peroba (Passiflora picroderma) - O decocto das folhas, em clisteres, alivia as hemonóidas. (Vegeta nos Estados do Norte). Maracujá-cheiroso (Passiflora sicyoides) - As folhas, em banhos quentes, são aplicadas contra a gota. Murucuiá (Passiflora murucuia) - Tem propriedades sudoríflcas, anti-histéricas e vermífugas. Sunzruca (Passiflora setácea) - Usa-se, em decocção, para combater a diarréia crônica. De modo geral, os maracujás são soníferos. VALOR ALIMENTÍCIO Diversos maracujás podem ser saboreados ao tiatural, principalmente pela sua polpa deliciosa: o maracujá-da-serra, o maracujá-mi, o maracujá-marmelo, o maracujá-norbo, o maracujá-cobra, o maracujámelão, o maracujá-peroba. Para refrescos são muito bons os seguintes: maracujá-guaçu (existem, com este nome, diversas espécies que podem ser usadas), maracujá-pedra, maracujá-de-capoeira, maracujá-mirim, iiaracujá-de-folha-de-louro. MARACUJÁ I 79 O maracujá-mirim pode ser usado em forma de compotas, pudins, doces cristalizados. O maracujá-melão dá uma boa compota. O maracujá é apreciável fonte alimentar de glicídios, vitaminas A, B2, Niacina, e Vitamina C. O maracujá-melão é uma das espécies mais ricas em ferro (5,2 mg por l00g), e o maracujá-vermelho é particularmente abundante em glicídios. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Adstringente: Decocto das folhas do maracujá-com-folhas-de-louro. Calmante: Proceder como indicado em insônia. Diarréia: Chá das folhas de sururuca. Dismenorréia: Ver emenagogo. Emenagogo: Decocto da raiz do maracujá-branco ou do maracujá-dopiauí. Decocto das folhas do maracujá-com-folhas-de-louro.

Erisipela: Cataplasmas com a polpa do maracujá-fedorento. Lavar o local com o suco diluído do mesmo maracujá. Estresse: Proceder como indicado em calmante. Gota: Tomar banhos quentec com o decocto das folhas do maracujá-dabahia ou maracujá-cheiroso. Hemorróidas: Aplicar cataplasmas locais com as folhas trituradas do maracujá-mirim. Clisteres com o decocto das folhas do maracujá-peroba. Histeria: Tomar várias vezes ao dia o refresco de maracujá, adoçado com mel. r Insônia: Tomar o suco do maracujá ao natural, adoçado com mel. Bater a polpa do maracujá (sem retirar as sementes) com água e mel, e coar. Menstruação, para restaurar ofluxo da: Ver emenagogo. Suor, para estimular a produção de: Infuso das folhas de maracujá. Verminoses: Triturar as sementes do maracujá-da-bahia ou do maracujápintado, misturar com mel, e tomar uma colher de sopa em jejum. <012> MELANCIA ISI

MELANCIA (Citrullus vulgaris, Sohrad; Cucurbita citrullus; Citrullus lanatus, [Thunb.] Mansf.)

A melanciaé produzida por umaplantadafamliadas Cucurbitáceas, a que pertencem também o melão, o maxixe, o pepino, a abóbora, a bucha e o chuchu. É oriunda da Índia e aclimatada no Brasil, sendo cultivada em todos os Estados do país. Outros nomes botânicos para a melancia são Citrullus vulgaris e Citrullus lanatus (Thunb.) Mansf. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Em cada 100 gramas de melancia encontram-se: Calorias 31,00 kcal Água 92,00 g Carboidratos 6,90 g

Proteínas 0,50 g Lipídios 0,20 g Cinzas 0,30 g Vitamina A (Retinol equivalente) 23 RE Vitamina B (Tiamina) 25,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 35,00 mcg Niacina 0,20 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 9,00 mg 180 .,:r , reumotismo I enfermidodes d a5 vias urinários

acidez estomacal

MELANCIA (Cucurbita citrullus) go5es i ntestinois otonio intesti noi <012> 182 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL Os mais importantes sais contidos em l0fl gramas de melancia são formados por: Fósforo 12,00 mg Cálcio ' mg Ferro 0,23 mg USO MEDICINAL A melancia, diz o Dr. Domingos D'Ambrósio, "é levemente laxante , porém muito diurética. Por isso é indicada no reumatismo, nas ascites e nas obstruções renais". "Vale mais ara um renal ou para um gotoso", ensina o Dr. W. F.

Friedmann, "uma talhada de melancia do que o melhor dos diuréticos." "Experiências várias provaram que a água contida na melancia provoca grandes descargas de ácido úrico, limpando, na sua passagem, os filtros renais... "A melancia... lava o estômago e os intestinos, dando à ração um volume total que provoca as contrações peristálticas das paredes do aparelho digestivo, evitando a atonia intestinal, que é a causa das constipações ou prisões de ventre e conseqüentes estados de melancolia, neurastenia etc., tão próprias das gerações modernas". O Dr. Demétrio Laguna Alfranca afirma que a "melancia é especialmente indicada para os que padecem de enfermidades da vias urinárias. As pessoas que precisam fazer uma cura desta fruta, devem servir-se do suco da mesma, que não é indigesto nem pesado... O suco é indicado para combater as febres". Com o uso da melancia em abundância, curam-se ou combatem-se as enfermidades da pele. O Dr. Leo Manfred aconselha a melancia aos que sofrem de dores e gases intestinais, bem como aos que padecem de afecções das vias respiratórias, como hronquites crônicas, catarros pulmonares etc. O Dr. Teófilo Luna Ochoa diz que muitos dietistas encontram na melancia "um remédio contra o reumatismo, a artrite, as enfermidades dos rins e da bexiga, ... a blenorragia, a acidez estomacal, a dispepsia, a obesidade e a hipertensão arterial, . . . e também para aliviar as afecções da garganta, as chagas da boca, e o veemente desejo de tomar bebidas alcoólicas". Exteriormente, usa-se amelancia no tratamento daerisipela. Aplicase triturada, polpa e casca, em cataplasmas, ou o suco em pinceladas. MEi.ANcA 183

Para combater as febres, toma-se suco de melancia e aplicam-se fatias de melancia diretamente sobre o abdome. As sementes oleaginosas de melancia, trituradas, são úteis para o preparo de uma emulsão emoliente, que tem grande utilidade nas inflamações das vias urinárias. As orchatas (refrescos) preparadas com as sementes trituradas acalmam as dores produzidas por ferimentos. Os efeitos são notáveis. Em virtude do seu conteúdo em cucurbocitrina, as sementes têm o poder de dilatar os vasos capilares, reduzindo a pressão arterial. ALOR ALIMENTÍCIO A melancia é dotada de extraordinário poder diurético e refrescante. Num dia de calor, nada tão bom como sentar-se à sombra de uma árvore

e comer uma melancia bem madura. É uma fruta que deve ser comida bem fresca e madura; do contrário produz cólicas e disenterias perigosas. Devemos "usar mas não abusar". Os que abusam desta cucurbitácea, principalmente quando se trata de criança, muitas vezes são vítimas de diarréia. A melancia é uma fruta que dificilmente combina com outros alimentos sólidos ou líquidos. Devemos, pois, comê-la isoladamente, evitando misturas. Os que a consideram "fruta pesada" geralmente têm o hábito de usá-la em horário imgróprio e em misturas inconvenientes. Na verdade, não se trata de "fruta indigesta". RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Acidose: Proceder como itidicado em reumatismo. Ácido úrico, distúrbios no metabolismo do: Proceder como indicado em -eumatismo. Alcoolismo: Proceder como indicado em reumatismo. Artrite: Proceder como indicado em reumatismo. Ascite: Proceder como indicado em reumatismo. Azia: Ver estômago. Bexiga, doeriças da: Proceder como indicado em reumatismo. <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Blenorragia: Proceder como indicado em reumatismo. Boca, chagas da: Bochechar com suco de melancia e proceder como indicado em reumatismo. Bronquite crônica: Proceder como indicado em respiratórias, doenças. Catarros pulmonares: Proceder como indicado em respiratórias, doenças. Cistite: Ver bexiga, doenças da. Constipação instestinal: Proceder como indicado em reumatismo. Digestão, distúrbios da: Proceder como indicado em reumatismo. Dispepsia: Proceder como indicado em reumatismo. Emoliente (para as vias urinárias) : Proceder como indicado em urinárias,

oenças das vias. Erisipela: Aplicar cataplasmas locais da polpa e casca trituradas. Eructações: Ver,flatulência. Estômago, doenças do: Proceder como indicado em reumatismo. Febre: Tomar o suco de melancia fresco. Ou, aplicar fatias de melancia obre o abdome, se houver causa intestinal.

Ferimentos, doresproduzidaspor: Triturar as sementes em água com mel i liquidificar). Aplicar cataplasmas locais, renovando sempre. Flatulência: Proceder como indicado em reumatismo. Garganta, doenças da: Proceder como indicado em reumatismo Gases intestinais: Proceder como indicado em reumatismo. Gota: Proceder como indicado em reumatismo. Hipertensão arterial: Proceder como indicado em reumatismo. Triturar as ;ementes em água no liquidificador, coar, e tomar 3 ou 4 xícaras por dia. Intestino, doenças do: Proceder como indicado em reumatismo. Melancolia (relacionada a estados constipativos intestinais) : Ver constipação intestinal. MELANCIA

Obesidade: Proceder como indicado em reumatismo. Pele, doenças da: Proceder como indicado em reumatismo. Prisão de ventre: Proceder como indicado em reumatismo. Renais, doenças: Proceder como indicado em reumatismo. Respiratórias, doenças: Comer esporadicamente melancia, substituindc uma refeição por esta fruta. Reumatismo: Fazerrefeições só de melancia, esporadicamente. Passarum ou dois dias por semana, durante algumas semanas, não seguidas, só com melancia Manter repouso nos dias de dieta com melancia. Urinárias, doenças das vias: Proceder como indicado em reumatismo. Triturar as sementes com um pouco de água no liquidificador, coar, e tomar três a yuatro xícaras por dia. <012> MELÃO IS%

~ MELAO (Cucumis melo, L.) O melão é produzido por uma planta da famlia das Cucurbitáceas, originária da Ásia e aclimatada no Brasil. Pertence à mesma famlia da melancia, considerada no capítulo anterior. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Em cada 100 gramas de melão encontram-se: Calorias 30,20 kcal Água 92,00 g Carboidratos 6,35 g Proteínas 0,84 g Lipídios 0,13 g Cinzas 0,60 g Vitamina A (Retinol equivalente) 280 RE Vitamina B 1(Tiamina) 30,00 mcg Vitamina B2(Riboilavina) 20,00 mcg Niacina 0,53 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 27,90 mg Estes dados, referentes às vitaminas, correspondem ao melão americano. 186 menstruações ditíceis ci r rose he póti co ocidose hepotite icterícia coli te cólculos biliários insuticiência hrico f1 / ortritismo reumatismo

fa Ito de apetite tebre disenteria

inflamoçóes dos vias urin&rios

hemorróidos intemas

MELÃO (Cucumis melo) l,, ii1 I

i

tenta <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Os sais minerais contidos em 100 gramas de melão dão as seguintes proporções: Potássio 235,00 mg

Sódi 6 I ,00 mg Cálcio 17,00 mg Fósforo 16,00 mg Ferro 0,40 mg USO MEDICIN.4L O melão maduro é tido como calmante, refrescante, alcalinizante, mineralizante, oxidante, diurético, laxante, emoliente. Recomenda-se contra a gota, o reumatismo, o artritismo, a obesidade, a colite, a atonia intestinal, a prisão de ventre, as afecções renais, a litíase renal, a nefrite, a cistite, a leucorréia, a uretrite, a blenorragia. O suco de melão é indicado no tratamento da febre tifóide e é útil contra as mucosidades da garganta, do esôfago e do estômago, e contra a acidose. As curas de melão são muito indicadas contra a cinose hepática, a hepatite, a icterícia, os cálculos biliários, a insuficiência hepática, e outras afecções do fígado. O rof. Nicolas Capo recomenda o melão às senhoras que sofrem do útero e dos ovários; af'Irma que esta fruta ajuda a eliminar "pólipos , coágulos de sangue, inflamações, irritações, úlceras e o sangue `tóxico' que circula pelo útero". "O melão", diz o Prof. Capo, "produz um efeito `dissolvente e oxidante' sobre o sangue que se acumula nos ovários e tende a cicatrizar os vasos sangüíneos de uma fonna natural; portanto, convém... às que sofrem de menstruações difíceis, como também na idade da menopausa, pois regenera o sangue e normaliza o fluxo sangüíneo". As sementes do melão são tenífugas, como as da abóbora. Para expulsar a tênia, mastiga-se muito bem certa porção de sementes, pela manhã, em jejum, e, uma hora depois, toma-se um purgante. Trituradas e preparadas em forma de orchatas, as sementes têm indicação nas inflamações do estômago, do fígado e do baço, nas disenterias, nos estados febris, nas inflamações das vias urinárias e na falta de apetite. Contra as hemorróidas intemas, indica-se exoticamente a introdução cuidadosa, no reto, de pedaços de melão cortados em forma cilíndrica. nl.ão 189

VALOR ALIMENTÍCIO Como o melão não combina facilmente com qualquer alimento, o melhor é comê-lo só. Como sobremesa é particularmente indigesto, podendo ocasionar desarranjos digestivos. O melão deve ser muito bem mastigado, e não convém que o usem

as pessoas que sofrem de dispepsia, estômago dilatado, cólicas e diarréias, dada sua concentração de compostos sulfurados. É fonte de v itamina A ( 116 RE por 100 g) e vitamina C (292 mg por 100 g), entre outros nutrientes. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Acidose: Proceder como indicado em reumatismo. Apetite,falta de: Ver inapetência. Artritismo: Proceder como indicado em reumatismo. Baço, doenças do: Proceder como indicado em estômago. Bexiga: Proceder como indicado em reumatismo. Biliários, cálculos: Ver colelitiase. Blenorragia: Proceder como indicado em reumatismo. Cálculos dos rins: Ver nefrolitiase. Cirrose hepática: Proceder como indicado em reumatismoCistite: Proceder como indicado em reumatismo. Colelitiase: Proceder como indicado em estômago ou reumatismo. Colite: Proceder como indicado em reumatismo. Constipação intestinal: Proceder como indicado em reumatismo. Dismenorréia: Ver menstruaçâo, distúrbios da. Disenreria: Triturar as sementes em água e um pouco de mel. Coar. Tomar momo e bem diluído, 3 xícaras por dia. Emoliente: Proceder como indicado em reumatismo. <012> j 9O AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Esôfago: Ver estômago. Estômago, doenças do: Tomar esporadicamente o suco de melão. Substituir refeições por este suco. Triturar as sementes em água e mel; coar e tomar morno e bem diluído, 3 xícaras por dia. Febre: Proceder como indicado em disenteria, com a diferença de que o líquido ali indicado deve ser tomado fresco em caso de febre. Febre tifóide: Indica-se o suco de melão. Figado, doenças do: Proceder como indicado em reumatismo ou estômago. Garganta, mucosidades da: Substituir refeições por suco de melão e

gargarejar com o mesmo suco. Gastrite: Proceder como indicado em estômago, afecções do. Gota: Proceder como indicado em reumatismo. Hemorróidas: Indica-se, exoticamente, a introdução cuidadosano reto de pedaços cilíndricos de melão. Deve-se, não obstante, atender à indicação médica. Hepática, insuficiência: Proceder como indicado em estômago. Hepatite: Proceder como indicado em reumatismo. Ictericia: Proceder como indicado em reumatismo. Inapetência: Triturar as sementes em água e mel (no liquidificador). Coar e tomar bem diluído, duas horas e meia antes da refeição. Intestinal, atonia: Proceder como indicado em reumatismo. Leucorréia: Proceder como indicado em reumatismo. Menopausa, distúrbios dafase da: Procedercomo indicado em reumatismo. Menstruação, distúrbios da: Ver útero. Nefrite: Proceder como indicado em reumatismo. Nefrolitiase: Proceder como indicado em reumatismo. Obesidade: Proceder como indicado em reumatismo. Ovários, doenças dos: Ver útero. n.I.ão 191 Pedras nos rins: Proceder como indicado em reumatismo. Prisão de ventre: Ver constipação intestinal. Próstata, doenças da: Proceder como indicado em reumatismo. Renais, doenças: Proceder como indicado em reumatismo. Reumatismo: Fazer refeições só de melão, esporadicamente. Passar um ou dois dias por semana só com melão, quando se deve manter repouso. Solitária: Ver tênia. Tênia,para expulsar a: Mastigar emjejum sementes de melão, e uma hora depois tomar um purgante. Uretrite: Proceder como indicado em reumatismo.

Urinárias, infiamações das vias: Proceder como indicado em disenteria. Ãtero, doenças do: Proceder como indicado em reumatismo. <012> MORANGO 193

MORANGO (Fragaria vesca, L.)

Como fruta, raramente há quem não aprecie o morango, seja no seu estado natural, seja preparado em conserva. Antes de ser usado, o morango precisa ser cuidadosamente lavado, o que é indispensável de vários pontos de vista. Os horticultores combatem as pragas dos morangueiros com auxílio de compostos de cobre e outros fungicidas e inseticidas venenosos. E pode haver horticultores não esclarecidos ou inescrupulosos, que reguem suas plantações com água poluída. Daí o grande perigo de tifo, paratifo e outras moléstias contagiosas. Se o morango é de procedência duvidosa, deve ser banhado em sumo de limão, que minimiza o perigo de que estamos falando. Quando necessário guardar o morango por um ou dois dias, pode-se colocá-lo em ligeiras camadas sobre uma peneira e guardá-lo em lugar suficientemente fresco. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de morango contêm: Calorias Água Carboidratos Proteínas 39,40 kcal 90,20 g 7,40 g 1,00 g 192 Lipídios

0,60 g

Cinzas 0,80 g Vitamina A (Retinol equivalente) 3 Vitamina B1(Tiamina) 30,00 mcg Vitamina Bz (Riboflavina) 30,00 mcg Niacina 0,28 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 72,80 mg Os sais do morango, em 100 gramas contêm elementos químicos nas seguintes proporções: Sódio 50,00 mg Potássio 147,00 mg Cálcio 22,00 mg Silício 12,00 mg Fósforo 22,00 mg Ferro 0,90 mg Cloro 1,60 mg USO MEDICINAL O morango, e, bem assim, o morangueiro, são proclamados soberanos na arte de curar. Fruto, folha e raiz são empregados, na medicina doméstica, para combater várias nfermidades. A raiz; em cozimento, é prodigiosa para combater a diarréia crônica. O maior valor medicinal do morangueiro encontra-se no fruto, que uma dádiva do Céu. Gessner e Noerhave receitavam o morango para combater os cálculos. Gessner e Saquet diziam que o morango tem propriedades antiúricas. Gelnecke dizia que o morango expulsa os vermes, inclusive a solitária. Schulze, Hoffmann e Galibert recomendavam o morango como remédio para os catarros pulmonares. Gubler opinou que uma cura de morangos equivale a uma cura de uvas na diátese úrica e nas afecções hepáticas. O Dr. Eduardo de Magalhães afirma que o morango é indicado para os casos de areias vesicais, cálculos biliários, gnta, artritismo e icterícia. Refere o Dr. Magalhães o caso de um seu amigo que, "sofrendo de fortíssima contrariedade de que resultou congestionar-se o fígado e

07 - .4s Frutxs na Mcdicina Namcal <012> I 9tf AS gRUTAS NA MEDICINA NATURAIsobrevir icterícia, tal aversão tinha aos alimentos que, durante alguns dias, se nutriu exclusivamente de morangos, que só lhe apeteciam. O

resultado desse capricho do seu estômago ou, para melhor dizer, do seu instinto foi ótimo: os morangos o curaram, a icterícia desapareceu, o apetite renasceu e a saúde voltou". No tratamento das pedras da bexiga, o suco de morangos espremidos, tomado de manhã, na dose de uma colher das de sopa, alivia as dores e previne a formação de novos cálculos. Numerosos clínicos apregoam a eficácia do morango no combate à gota. Lineu, Graves, Pasteur, Saquet e muitos outros comprovaram a eficiência desse soberano remédio. Para Lineu, o morango era remédio incomparável no combate à podagra. Certa vez esse botanista se achava fortemente atacado de gota. Sua mulher lhe ofereceu morangos. Ele comeu um prato inteiro e melhorourapidamente da doença. Esse fato levou-o a continuarfazendo largo uso dessa fruta, até que chegou a sarar do mal que o afligia. Isso foi em 1750. No ano seguinte, todavia, foi o eminente sábio novamente incomodado pela moléstia, e seu estado agravou-se de tal maneira que ele mal podia mover-se. Certa vez, galgando com muita dificuldade a escadaria do palácio real de Drotningholm, encontrou-se com a rainha. Esta, imensamente comovida, perguntou-lhe o que poderia fazer por ele. O cientista apenas manifestou o anelo de conseguir um prato de morangos, fruta difícil de obter, então. A piedosa rainha, arranjou, porém não sem dificuldade, boa porção de morangos. Lineu os devorou avidamente, sarando logo em seguida. A notícia dessa cura foi divulgada por toda parte, e despertou grande interesse na classe médica. As Sociedades de Ciência e de Medicina fzeram novas experiências, confirmando o efeito revelado pelo naturalista sueco, que se livrara da gota que o havia atormentado. Em conseqizência desse fato, aumentou de tal forma a procura pelo morango, que seu preço subiu espantosamente: foi para oito vezes mais do que até então havia custado no mercado. Muitos médicos, então, se tornaram advogados da cura de morango, chegando a préscrever aos pacientes até sete ou oito quilos por semana, o que em alguns casos acarretava diarréia. "O morango, cuja função antiartrítica foi descoberta por Lineu", diz o Dr. Alberto Seabra, "mantém a sua velha reputação contra a gota e o reumatismo. Parece que nele existe, em forte proporção, um salicilato, e, ao tomar medicamentos, não há como procurá-los em organismos vermes

MORANGO (Fragaria vesca)

MORANGO 195

ortritis mo

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pulmonores <012> I 96 AS AS NA lI A NATUAlantas ou frutas. Alguns não são dessa opinião e preferem ,p s bstâncias químicas isoladas no laboratório e destituídas desse quid ," vital inimitável e que não passa nas retortas. O reumatismo sob suas diversas formas, mesmo o reumatismo articular, encontra, sem dúvida, um bom remédio no morango. O morango, amassado com mel, é bom remédio para os males dos rins. p mesmo havendo febre e marasNo tratamento do catarro ulmonar, btêm i ualmente, mo, o morango opera milagres. As pessoas biliosas o , g bons resultados. O morango é digestivo, pelo que seu uso se recomenda nos casos de dispepsia. as folhas é diurético e adstringente. O cozimento da raiz e d

O morango é razoavelmente rico em feno, pelo que se indica uma fruta indicada no combate à anemia. A cura de morango A cura de morango foi preconizada por Gubler contra a gota, as afecções hepáticas, as litíases biliares, as afecções vesicais e o reumatismo. O douto clínico indicava em tais casos a ingestão diária de 300 a 500 g dessa fruta. De preferência deve-se fazer uma refeição exclusiva de moran o, em lugar de na das refeições comuns, sem misturar com g não se deve usar alimentos que outra fruta ou alimento.0utrossim, contenham purinas ou ácido úrico, como feijão, ervilha, grão-de-bico, so a, lentilha, cames, vísceras e pão fresco. A dieta deve ser predominantemente crua , porém não escassa. Recomenda-se ingerir bastante líquido. VALOR ALIMENTÍCIO O morango, só ou em combinações apropriadas, presta-se para uma refeição saudável e nutritiva. A adição de coalhada ou creme fresco, diz o Dr. Paul Carton, favorece a digestão do morango, facilita o metabolismo dos seus ácidos e é altamente apreciada. Mas não se deve usar açúcar. O Dr. La una Alfranca recomenda, para uma refeição matinal meia g go em mistura com meia xícara de iogurte, com um xícara de moran pouco de mel ou melado. No desjejum, em vez de dar café às crianças, não há coisa melhor do ` a" - um suco preparado, instantaneaque oferecer-lhes uma `vitamin MORANGO

mente, com fiutas passadas no liquidificador - e para este fim é muito bom o morango, puro ou misturado com outras frutas, como mamão, laranja etc. Sempre que possível, deve-se preferir o morango, como aliás, qualquer outra fruta, ao natural. O alimento cru, é muitas vezes, incomparavelmente melhor do que o cozido. Todavia, também na execução de inúmeras receitas - bolos, tortas, pudins, geléias, cremes, caldas -- o morango presta bons serviços.

Entre os europeus é muito comum preparar morangos em conserva, o que também se faz com o pêssego, a ameixa, a pêra etc. O morango é fonte razoável de cálcio e ferro. Contém apreciável teor de vitamina C, o que favorece a absorção de seu próprio ferro. Para surpresa de muitos, o morango é mais abundante em vitamina C que o próprio limão. Cozido ou processado perde, contudo, grande parte desta vitamina. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Ácido úrico, distúrbios no metabolismo do: Recomenda-se substituir esporadicamente algumas refeições por morango, exclusivamente. Além disso, convém passar um ou dois dias por semana, na época desta fruta, só com morangos, quando é indicado repouso. Adstringente: Recomenda-se o decocto da raiz. Artritismo: Proceder como indicado em reumatismo. Bexiga, cálculos da: Tomar de manhã em jejum uma colher de sopa de s o de morango puro. Cálculos biliários: Ver cálculos em geral. Cálculos em geral: Proceder à cura de morango, pág.196. Catarros pulmonares: Proceder como indicado em ácido úrico. Tomar o xarope de morango: cozinhar o suco de morango com mel (metade de cada um) por aproximadamente uma hora. Tomar uma colher de chá de hora em hora. Diarréia crônica: Tomar o chá das folhas. Diátese úrica: Cura de morango pág.196. Digestão, distúrbios da: Proceder como indicado em reumatismo. Dispepsia: Ver digestão, distúrbios da. <012> 198 AS uTA S NA MEDICINA NATURAL

Diurese: O decocto da raiz é diurético. Febre: Tomar suco de morango. Figado, doenças do: Proceder como indicado em reumatismo. Gota: Proceder como indicado em reumatismo. Ictericia: Proceder como indicado em reumatismo. Reumatismo: Substituir refeições pelo uso exclusivo de morango. Passar

um ou dois dias por semana só com morango, quando se deve manter repouso Rins, doenças dos: Procedercomo indicado em ácido úrico. Pode-se fazer refeições exclusivas de morango amassado com mel. Solitárias: Ver vermlnoses. Verminoses: Proceder como indicado em ácido úrico. NÊSPERA (Eriobotryajaponica)

Anêspera, também chamada ameixa-amarela ou ameixa-americana , é produzida por uma árvore da famlia das Rosáceas, oriunda do Japão e da China Oriental e aclimatada no Brasil. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de nêspera contêm: Calorias 104,40 kcal .; 75,00 g boidratos 23,79 g Pro ínas 0,86 g Lipídios 0,32 g Niacina 292,00 mg Sódio 11,00 mg "As sementes", diz o Dr. Teófilo Luna Ochoa, "contêm regular proporção de ácido cianídrico, que é um tóxico violento". USO MEDICINAL Os frutos acídulos e agradáveis têm aplicação contra a diarréia e contra a hemorragia interna. 199 <012> 200 AS FRLlTAS NA MEDICINA NATURAL

h angi na 11 r d iorréia hemorrogia interno 201

A casca da árvore é empregada como adstringente, em uso externo. Em decocção, a casca dá um gargarejo eflcaz contra as anginas, as estomatites etc. Empregam-se 20 gramas de casca seca ou 40 gramas de casca fresca para urn litro de água. VALOR ALIME'VTÍCIO A nêspera madura é uma fruta muito saborosa para ser consumida ao natural. Pode também serusada para fazerumacompota deliciosa: pelase uma porção de nêsperas maduras. Extraem-se os caroços. Deitam-se as nêsperas descascadas em água fria com suco de limão. Prepara-se uma calda rala de água com mel, na qual se pem os frutos. Quanto mais espessa a calda, tanto mais durável o doce. Leva-se ao fogo e dá-se o ponto desejado. A nêspera é rica em taninos, celulose, e ácidos orgânicos como o Irlálico e cítrico, pelo que se indica contra eventos diarréicos. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Adstringente: Preparar o decocto da casca da nêspera e aplicar extemamente em cataplasmas. Amigdalite: Proceder como indicado em anginas. Anginas: Gargarejar com o chá da casca da nêspera. Usar 40 gramas da casca fresca ou 20 gramas da casca seca para um litro de água. Diarréia: Recomenda-se fazer uma refeição de nêspera cozida com torr , a. Pode-se também tomar o caldo do cozimento de nêsperas de hora em hora na quantidade de 1/4 de xícara. Diurese: Fazer refeições exclusivas de nêspera. Estomatite: Proceder como indicado em anginas.

a,i 5 .

NÊSPERA (Eriobotrya japonica) Hemorragia interna: Recomenda-se prosaicamente a inclusão da nêspera na dieta dos que apresentam tendência a hemorragias. odstri nge nte estomatite <012> tvoz 203

NOZ (Juglans regia, L.) A nogueira é uma árvore alta, esbelta e copada, da famlia das Juglandáceas, originária da Índia e da Pérsia e aclimatada no Brasil. COMPOSIÇÃO QUll'llCA Em 100 gramas de noz encontram-se: Calorias 727,60 kcal Água 3 ,60 g Carboidratos 13 ,00 g Proteínas 18;40 g Lipídios 63,40 g 1,60 g Vitamina A (Retinol equivalente) 3 RE Vitamina B 1 (Tiamina) 380,00 mcg Vitamina B2 (Riboflavina) 575,00 mcg Niacina 0,77 mg Entre os sais minerais da noz, contidos em 100 gramas, acham-se: Fósforo 380,00 mg Cálcio 89,00 mg Potássio 30,00 mg Ferro 2,10 mg Sódio 2,00 mg 202

tuberculose dos ossos

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NOZ (Juglans regia) ....ts5. v.:,r,;.. chogas buco is

úlceras

friei ro: <012> 204 As rxIrrAS NA MEDICINA NA'I'URAL

USO MEDICINAL Por seu elevado conteúdo em fósforo e vitaminas do complexo B, a noz é um tônico excelente para o cérebro e para o sistema nervoso. É um. dos melhores tônicos para o organismo. Revigora os indivíduos debilitados. A noz tem efeitos laxativos. Quem comer nozes com maçãs e mamão ou, raladas, em misturas com saladas, terá menos possibilidade de apresentar prisão de ventre. A noz é tenífuga. Recomenda-se comer diariamente certa quantidade de nozes para ajudar a expulsar a solitária. O azeite de nozes (60 a 80 gramas) misturado numa salada de batatas, é, segundo se afirma, um tenífugo de bom efeito. A noz é muito indicada na tuberculose dos ossos, especialmente na da coluna vertebral, e no diabete melito, seguncio o Dr. Teófilo Luna Ochoa. Afirina-se que a noz encerra propriedades lactígenas e antiestéreis. O suco de nozes verdes, misturado com mel e diluído em água, dá bons resultados, em bochechos, contra as chagas bucais, as úlceras e as fístulas escrofulosas. O epicarpo da noz verde (ou seja, a parte externa da casca do fruto verde) usa-se, desde tempos remotos, como excelente reconstituinte, e como remédio eficaz contra a anemia, o raquitismo, a escrofulose, a sífilis. Trituram-se umas 6-8 cascas de nozes verdes, acrescenta-se mel, e faz-se cozer em meio litro de água durante uns 15 minutos. Coa-se e tomam-se dois copos pequenos por dia. Por causa do tanino contido na noz verde, não se devem usar panelas ou recipientes metálicos, porque se formariam tanatos prejudiciais ao organismo. O decocto da casca verde (40:1000) também é um remédio muito bom para o diabete melito. O extrato da casca verde diluído em água, é vermífugo; em garga-

rejos, é bom contra as anginas. A casca de noz seca, queimada e bem pulverizada, tomada em infusão com anis, funcho ou camomila, é excelente para combater as cólicas e as indigestões, afirma o Dr. Luna Ochoa. As folhas da nogueira sãa adstringentes. Usam-se, em infusão (20:1000), internamente, contra as dermatoses, o linfatismo, o artritismo, a gota, o diabete melito, a sífilis, a tosse e outras afecções das vias respiratórias (com mel e leite), a anemia, a clorose. Externamente, as Noz 205

folhas, em decocção ( 100:1000), são empregadas contra as afecções do útero, a metrite, a leucorréia (casos em que se usa o decocto, em mistura comtanchagem, emirrigaçõesvaginais), as hemoiróidas, as conjuntivites, as escrófulas, as frieiras, as feridas, as chagas, as úlceras gangrenosas (em lavagens), as inflamações da garganta (em gargarejos). O decocto das folhas, em pedilúvios, é excelente contra a gota. As folhas frescas em cataplasmas, ou o decocto concentrado das folhas em compressas dão bons resultados contra a tinha. Contra a insônia, ensina o povo que é bom pôr folhas de nogueira debaixo do travesseiro, antes de ir para a cama. As flores da nogueira, graças às suas propriedades adstringentes, têm indicação contra as diarréias e as disenterias. Usam-se também as flores, em infusão (20:1000), contra a icterícia, como tônico, e, de modo geral, em todos os casos ern que se emprega a casca verde do fruto. Exteriormente, usa-se o decocto das flores (50:1000), em injeções uretrais, contra ablenorragia; em lavagens vaginais, contraaleucorréia; em compressas ou lavagens, contra as feridas, chagas e úlceras; e, em forma de colírio, contra as inflamações dos olhos. A casca dos ramos novos, em decocção, tem efeitos laxativos e vermífugos. O "pó" dos ramos novos é usdo para remover verrugas, calos e demais formações córneas. A casca da raiz, em decocção, é útil contra a dor de dente, as gengivas sangrentas, os dentes frouxos. Usa-se em bochechos. É também útil g ontra: febres, veimes intestinais, cálculos vesicais, icterícia, irre uladades menstruais. VALOR ALIMENTÍCIO A noz é um alimento foizrlador de tecidos, devido à sua opulência em proteína de boa qualidade. Muito indicado para o tempo do frio. Seu elevado poder nutritivorequeruma digestão laboriosa, que se tornamais

difícil se a fruta não é bem mastigada ou se a quantidade ingerida é excessiva. Os dispépticos üão a toleram bem; tampouco se dão bem com a noz os que sofrem de certas afecções do fígado. Mesmo as pessoas sadias só devem comer nozes em pequena quantidade. Trata-se de um alimento rico em calorias, proteína, gordura, ferro, fósforo, vitamina B1, B2 e Niacina. Contêm 64% de gordura, valor apreciavelmente alto, que requer comedimento. <012> ZOÓ AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Anemia: Triturar de seis a oito cascas de nozes verdes, acrescentar mel e cozer em meio litro de água durante 15 minutos. Coar e tomar dois copos pequenos por dia. Não prepararem utenslios metálicos. Usar vidro refratário, barro ou madeira, devido à presença de taninos em alta concentração. Recomendação prosaica e antiga. Tomar o infuso das folhas. Anginas: Gargarejar com o suco da casca das nozes verdes diluído em água. Antiestéril: Proceder como indicado em cérebro. Indicação empírica. Artritismo: Tomar o infuso das folhas. Blenorragia: Injeções uretrais, devidamcnte aplicadas, do decocto das flores. Boca,feridas na: Preparar suco de nozes verdes, misturar com mel e diluir em água. Bochechar. Cálculos da vesicula: Indica-se o decocto da casca da raiz. Calos: Aplicar no local o "pó" dos ramos novos misturado com mel. Cérebro, tônico para o: Deve-se incluir a noz na alimentação como complemento nutritivo. Na época, 3 ou 4 unidades de nozes por refeição são indicadas. Chagas: Verferidas. Clorose: Tomar o infuso das folhas. Cólicas intestinais: Ver indigestão. Conjuntivite: Lavar a conjuntiva com chá forte de folhas de nogueira. Constipação instestinal: Comer nozes raladas com maçã e mamão. Debilidade: Procedercomo indicado em cérebro. Dentes, doenças dos: Proceder como indicado em dor de dente.

Dermatose: Tomar o infuso das folhas. Diabere melito : O diabético pode incluir. sob supervisão profissional, nozes en sua alimentação, o que será inclusive vantajoso para o tratamento. Tomar o clecocto da casca verde (40:1000). Tomar o infuso das folhas. Diarréia: Tomar o infuso das folhas ou das flores. NOZ 2O%

Dispepsia: Ver indigestão. Dor de dente: Bochechar com chá forte da casca da raiz. Escrofulose: Proceder como indicado em anemia. Tomar o infuso das folhas da nogueira. Lavar o local com o decocto forte das folhas. Estresse: Proceder como indicado em sistema nervoso, tônico para o Febre: Decocto da casca da raiz. Feridas: Lavar com o decocto forte das folhas ou flores. Frieira: Lavar o local com o decocto forte das folhas. Garganta, inflamaçôes da: Gargarejar com o chá forte das folhas. Gengivite: Proceder como indicado em dor de dente. Gota: Tomar o infuso das folhas. Pedilúvio com o decocto forte das folhas. Hemorróidas: Lavar o local com o decocto forte das folhas. Ictericia: Infuso das flores. Decocto da casca da raiz. Indigestão: Queimar a casca da noz seca, e preparar um infusojuntamente com anis, funcho ou camomila. Filtrar e tomar momo. Insônia: O povo afirma que é bom pôrfolhas de nogueira sob o travesseiro. Lactigeno: Proceder como indicado em cérebro. Laxativo: Decocto da casca dos ramos novos. Leucorréia: Ver útero. Lavagem com o decocto das flores. Linfatismo: Tomar o infuso das folhas. Menstruação, distúrbios da: Indica-se o decocto da casca da raiz. Metrite: Ver útero. Olhos, inflamações dos: Aplicar na forma de colírio o decocto das flores. Pele, doenças da: Ver dermatose. Prisão de ventre: Ver constipação intestinal. Raquitismo: Proceder como indicado em anemia. <012>

208 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Respiratórias, doenças das vias: Proceder como indicado em tosse. Sifilis: Proceder como indicado em anemia. Tomar o infuso das folhas. Sistema nervoso, tônico para o: Proceder como indicado em cérebio. Solitária: Ver tcnia. Tênia: Comer nozes diariamente. Emjejum pode-se comer umas seis, e, dali a uma hora tomar-se purgante. O azeite de nozes com salada de batata é indicado. Usar 50 g deste azeite. Infelizmente é difícil encontrá-lo no mercado. Tinha: Cataplasmas locais das ヘ olhas frescas ou do chá concentrado. Tosse: Tomar o infuso das folhas juntamente com mel e leite. Tuberculose dos ossos: Proceder como indicado em cérebro. Tuberculose pulmonar: Tomar o infuso das folhas. Ãlceras: Verferidas. Ãtero, doenças do: Decocto concentrado das folhas de nogueira e tanchagem em irrigações vaginais. Verminoses: Diluir o extrato da casca verde e tomar em jejum duas colheres de sopa. Tomar o infuso das folhas. Tomar um pouco do chá da casca dos ramos novos em jejum. É útil o decocto da casca da raiz. Verrugas: Ver calos. n PERA (Pyrrcs communis, L.) A pêra é produto de uma árvore de porte alto, de tronco grosso, originária da Europa Central, onde se encontra em estado silvestre. A pereira se aclimatou nos Estados do Sul do País, mas não produz pêras tão belas e saborosas como as européias. GOMPOSIÇÃO QUÍMICA Cem gramas de pêra contêm: Calorias 63,60 kcal Água 83,00g

larboidratos 15,10g teínas 0,60g Li ídios 0,50g Cinzas 0,50g Vitamina B (Tiamina) 40,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 20,00 mcg Niacina 0,15 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 3,50 mg Cem gramas de pêra contêm sais minerais, cujos elementos constituintes entram nas seguintes proporções: Potássio Sódio 132,00 mg I 6,00 mg 209 <012> 210 AS xurAs NA MEDICINA NATURAL

Cálcio 14,00 mg Fósforo 13 ,00 mg Enxofre 10,00 mg Magnésio 5 ,00 mg Silício 1,50 mg Ferro 1,00 mg USO MEDICINAL A pêra tem importância, em primeiro lugar, por ser muito indicada na hipertensão aiterial. O Dr. Alabor Von Halasz fez experiências submetendo pacientes hipertensos a uma cura de pêra. Em geral, bastavam dez ou quinze dias para aparecer o esperado efeito. A pressão arterial baixava consideravelmente. "A pêra", diz o Dr. Demétrio Laguna Alfranca, desempenha um papel importante na dieta do hipertenso. Purifica o organismo e exerce uma ação diurética evidente. "Em Alexandria há um famoso médico que trata os enfermos hipertensos fundamentalmente com um regime rico em pêra. Alimentaos diariamente, durante certo tempo, com um quilo e meio de pêras... e alguma outra fruta suculenta, de vez que observem o repouso e a calma. Alcança ótimos resultados". A pêra é também recomendada por suas propriedades diuréticas,

mundificantes dos rins, e depurativas do sangue. É igualmente útil contra a prisão-de-ventre, a inapetência, as enfermidades digestivas, as febres intestinais. Henri Leclerc afirnia que as folhas da árvore exercem efeito benéfico na inflamação da bexiga e na litíase urinária. São diuréticas e úteis também contra a pielonefrite. Usam-se em infusão (10:1000). VALOR ALIMENTÍCIO Por seu teor de açúcares, sais minerais e vitaminas, a pêra é um alimento saudável. Deve, sempre que possível, ser consumida ao natural, mas também se presta para o preparo de doces e manjares. RESllMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Bexiga, inflamação da: Infuso das folhas (10:1000). Cistite: Ver bexiga, inflamação da. PÊRn 2ll

i n fl a moção do bexiqa

PÊRA (Pyrus communis) prisão de ventre enfermidades d igestivas <012> 212 AS FRU'tAS NA MEDICINA NATURAL Constipação intestinal: Fazerrefeições exclusivas de pêra, de preferência como desjejum. Depurativo: A pêra age depurativamente. Proceder como indicado em hipertensâo arterial. Digestivos, distúrbios: Proceder como indicado em constipaçâo intestinal. Diurese: Proceder como indicado em hipertensão arterial. Tomar o infuso das folhas ( 10:1000).

Fcbre intestinal: Passar o dia com pêras maduras ou suco fresco de pêra. Hipertensão arterial: Recomenda-se substituir refeições por pêras e PÊ S S E G O passar alguns dias só com pêras, regularmente. Inapetência: Proceder como indicado em constipaçâo intestinal. (P1'unuSpel'SiCa Nefrolitíase: Tomar o infuso das folhas. Dez gramas para um litro de água. Pielonefrite: Proceder como indicado em nefrolitiase. 0 pessegueiro é uma árvore da familia das Rosáceas, oriunda, Prisão de ventre: Ver constipação intestinal. segundo Candolle, da China Central, e não da Pérsia, como o nome Rins, doenças dos: Proceder como indicado em hipertensâo arterial. equivocadamente indica. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Em 100 gramas de pêssego há: Calorias 41,40 kcal Água 89,30 g Carboidratos 9,40 g Proteínas 0,70 g Lipídios 0,10 g Cinzas 0,50 g Vitamina A (Retinol equivalente) 375 RE Vitamina B1(Tiamina) 40,00 mcg Vitamina Bz (Riboflavina) 65,00 mcg Niacina 0,95 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 26,80 mg Alguns sais minerais do pêssego em 100 gramas: Potássio 214,00 mg 213 <012> 214 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL Fósforo Sódio Cálcio Ferro

24,00 mg 22,00 mg 16,00 mg 0,30 mg

USO MEDICINAL Segundo o Dr. Deodato de Morais, o pêssego é uma fruta que se recomenda aos diabéticos, gotosos e tuberculosos. É, além disso, muito indicado na debilidade pulmonar, nas enfermi-

dades dos pulmões, nas afecções do fígado, na prisão de ventre, nas úlceras cancerosas, herpes, dores reumáticas, hipertensão arterial, anemia. Tem indicação, também, como colagogo, diurético, depurativo do sangue, desintoxicante. O macerado do caroço triturado regulariza o fluxo menstrual. O caroço moído, misturado com uma gema de ovo, é eficaz para estancar hemorragias provocadas por ferimentos. Produz bons efeitos, também, contra a hemofilia, segundo se afirma. Externamente aplicadas, as folhas amassadas exercem efeitos sedativos. As flores em infusão, com água ou leite, ou preparadas em forma de xarope, constituem um bom laxante infantil. O infuso é igualmente recomendado como diurético, vermífugo e útil contra a coqueluche. As folhas frescas, amassadas, ou as secas, moídas, têm aplicação extema nas chagas gangrenosas e em toda espécie de erupções cutâneas. A goma que exsuda do pessegueiro, durante o verão, dá bons resultados contra as tosses mais rebeldes. Emprega-se somente meia colher das de café em uma xícara de lite quelite. Afirma-se que tanto as folhas do pessegueiro, como a amêndoa contida no caroço do pêssego, são tóxicas. VALOR ALIMENTÍCIO O pêssego só deve ser colhido maduro e consumido logo depois de apanhado. Comido em excesso ou quando não bem maduro, o pêssego torna-se indigesto, especialmente para os estômagos delicados. Devemos evitar comer pêssego como sobremesa, especialmente após uma refeição em que tenha havido uma mistura de pratos. Para podermos aproveitar ao máximo as suas qualidades medicinais e nutritivas, devemos comê-lo ao natural. PÊSSEGO 2IS

IlBTt Orragi OS ! / ofecções do fíçodo ;: :;5

debilidade erupções Gho4as pulmonor cutoneos gongrenosas tuberculose

prisdo de ventre

úlceras concerosas

hemofilia diabete

PÊSSEGO (Prunus persica) gta <012> S FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

O pêssego, não obstante, se presta muito bem para a confecção de conservas, doces, compotas. O pêssego é fonte razoável de pró-vitamina A e ferro. RESÃMO DAS UTILl DADES MEDICINAIS Anewiia: Embora não seja uma fruta rica em ferro, o é em vitamina C, pelo que pode ser vantajosamente utilizadajuntamente com boas fontes de ferro, como pão preto. Câncer: Ver úlceras cancerosas.

Chagas: Folhas frescas amassadas, cataplasmas locais. Colagogo: Proceder como indicado em hipertensão arterial. Constipação intestinal: Fazer, em jejum, uma refeição só de pêssego. Coqueluche: Infuso das flores. Debilidade pulmonar: Proceder como indicado em tuberculose. Depurativo: Proceder como indicado em hipertensão arterial. Diabete melito: Recomenda-se a inclusão do pêssego na dieta. As proporções devem ser calculadas por um nutricionista. Diurético: Proceder como indicado em hipertensão arterial. Infuso das flores. Dores em geral.' Aplicar no local cataplasmas das folhas trituradas. Dores reumáticas: Proceder como indicado em úlceras cancerosas. Erupções cutâneas em geral: Cataplasmas locais das folhas frescas amassadas; ou, do decoeto concentrado das folhas secas moídas. Feridas: Proceder corno indicado em erupções cutâneas em geral. Figado, doenças do: Recomenda-se incluir o pêssego na dieta. Gota: Recomenda-se incluir o pêssego na dieta. Podem-se substituir refeições por esta fruta, exclusivamente. PÊSSEGO

Hemorragias: Uso tópico do caroço bem moído misturado com umá gem: de ovo. Remédio popular. Herpes em geral: Proceder como indicado em úlceras cancerosas. Hipertensão arterial: Fazer refeições exclusivas de pêssego. Passa alguns dias só com esta fruta. I,axante infantil: Infuso das flores. Menstruação, distúrbios da: Preparar um macerado do caroço triturado Triturar os caroços e deixá-los de molho durante a noite. Filtrar. Ferver. Irrigaçe vaginais com este líquido, momo. Pulmôes, doenças dos: Proceder como indicado em tuberculose. Reumatismo: Proceder como indicado em gota.

Tosse: Misturar meia colher de café da goma que exsuda do pessegueirc no verão com uma xícara de leite quente. Tomar aos goles. Tuberculose: Recomenda-se incluir o pêssego na dieta. Ãlceras cancerosas: Além dos necessários cuidados médicos, recomen da-se ingerir pêssegos em abundância. Pode-se fazer refeições exclusivas d< pêssego. Proceder também como indicado em chagas. r Verminoses: Infuso das flores em jejum.

Hemofilia: Para auxiliar a estancar hemorragias, proceder como indicado en hemorragias. Os cuidados médicos, são, não obstante, indispensáveis. <012> Ron. 219

ROMA (Punica granatum, L.) A romanzeira é um arbusto, ornamental e medicinal, da famlia das Puniáceas, originário da África setentrional e aclimatado no Brasil. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Em 100 gramas de romã encontram-se: Calorias 62,00 kcal Água 8s,00 g Carboidratos 11,66 g Proteínas 1,17 g Lipídios 1,15 g Cinzas 1, g Vitamina B (Tiamina) 25,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 32,00 mcg Niacina 0,26 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 12,60 mg Alguns sais minerais da romã, contidos em 100 gramas: Fósforo 105,00 mg Potássio 63 ,00 mg Sódio 85,00 mg Cálcio 11,00 mg

Ferro 0,78 mg ?18 vermes

I I irflamoções gastru-intestinois

ROMÃ (Punica granatum) carbúnculo

CÓ I i C Oi <012> AS FRU'TAS NA MEDICINA NATURAL

USO MEDICINAL A romã é uma fnlta oxidante, mineralizante, refrescante. O suco de romã, em forma de xarope é um remédio para as anginas e as afecções da garganta em geral. É bom, também, contra a difteria, as inflamações gastrointestinais, as afecções gênito-urinárias. O suco, além disso, encerra propriedades adstringentes: é útil contra as hemorróidas. É também indicado contra as cólicas intestinais, as febres em geral, a dispepsia. O decocto dacascatem indicação contra amenorragia, ametrorragia, a leucorréia, a disenteria (toma-se aos poucos), os vermes intestinais (toma-se um copo pequeno de 3 em 3 horas), ateníase (toma-se de noite, antes de dormir). O mesmo decocto, em bochechos, é bom para limpar as úlceras da

boca e fortalecer as gengivas. As flores secas e pulverizadas; em decocção, combatem ametrorragia, a leucorréia, a diarréia, a blenorragia. Usa-se o mesmo decocto, em gargarejos, contra as afecções da garganta, e, em irngações vaginais, contra o prolapso do útero. As folhas se empregam externamente, amassadas, em cataplasmas, no carbúnculo. A casca da raiz é um dos melhores remédios caseiros contra a solitária. Cozinham-se 50 gramas de casca em um litro de água, até que fique reduzido para á metade. Tomam-se, em jejum, três porções, com intervalo de meia hora (exemplo: uma xícara às 6 h, outra às 6:30 h e outra às 7 h). Não se deve interromper a ingestão do chá, ainda que a princípio provoque náuseas ou vômitos. No dia anterior, deve-se ter adotado uma dieta exclusiva de leite. Uma ou duas horas após a terceira xícara, toma-se um purgant. Permanece-se deitado, com os olhos fechados, porque, com freqüência,ocorrem vertigens. Umas quatro horas depois, a tênia é expulsa. Se, todavia, não se alcança o resultado esperado, repete-se o úatamento uns dois meses depois. Este remédio só deve ser tomado se não houver contra-indicação médica. Para expulsar vermes intestinais ordinários, basta tomar uma xícara de leite com uma colher, das de café, da casca da raiz da romã reduzida a pó. Como adstringente contra a diarréia, usa-se a referida casca, em decocção, em um pouco de água. Ronn 221

VALOR ALIMENTÍCIO A romã presta-se para o preparo de um bom refresco, de sabor agridoce. É r ヘ ca em ftbra e glicídios. Análises químicas da polpa da rolnã verificaram a presença de taninos, caracterizados por sua propriedade de precipitar colágenos, produzir compostos de coloração escura com os sais férricos e combater diarréias. Ademais, a romã contém o ácido gálico, a pelieterina, a isopelieterina, a grenadina, a manita e a punicina. RESUMO DAS UTILlDADES MEDICINAIS Angina da garganta: Xarope do suco de romã. Extrair o suco de romã, misturar com mel meio a meio e deixar cozer por uma hora. Tomar uma colher de sopa de três em três horas. Blenorragia: Decocto das flores secas e pulverizadas. Boca, úlceras da: Bochechar com o decocto da casca.

Carbúnculo: Cataplasmas com as folhas frescas trituradas. Renovar freqiientemente. Cólicas intestinais: Tomar freqüentemente uma colher de sopa contendo a polpa da romã. Diarréia: Decocto das flores secas e pulverizadas. Decocto da casca da raiz, tomado aos poucos (goles de hora em hora). Difteria: Proceder como indicado em angina da garganta. Não deixar de at derientação médica. isenteria: Proceder como indicado em menorragia. Dispepsia: Proceder como indicado em cólicas intestinais. Febre: Proceder como indicado em cólicas intestinais. Garganta, doenças da: Proceder como indicado eriTangna da garganta. Gargarejo com o decocto das flores secas e pulverizadas. Gargâréo com o suco de romã. Gastrintestinais, doenças: Proceder como indicado em angina da gai ganra. Gengivas, parafortalecer as: Proceder como indicado em boca, úlceras da. <012> 222 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Gênito-urinárias, doenças: Proceder como indicado em angina da garganta. Hemorróidas: Aplicar localmente cataplasmas da polpa da romã. Leucorréia: Proceder como indicado em menorragia. Decocto das flores secas e pulverizadas. Menorragia (Menstruação excessiva): Tomar o decocto da casca aos poucos. '/z copo pequeno 4 vezes ao dia. Menstruação excessiva: Ver menorragia. Metrorragia: Proceder como indicado em menorragia. Decocto das flores secas e pulverizadas.

Solitária: Ver teniase. Teniase: Tomar um copo pequeno do decocto da casca antes de dormir. Preparar remédio com a raiz conforme ensinado à página 220. Ãtero, hemorragia do: Ver metrorragia. Ãtero, prolapso do: Irrigações com o decocto das flores secas e pulverizadas. Verminoses: Tomar um copo pequeno do decocto da casca da romã de três em três horas. Misturar uma colher de café da casca da raiz da romã pulverizada com uma xícara de leite e tomar em jejum. SAPOTI (Manilkara zapota,( L.) Van Royeu; Achras zapota, L.)

O sapoti é o fruto de uma árvore da fami ia das Sapotáceassapotizeiro - natural das Antilhas e bem aclimatado no Brasil. A esta família pertencem também o abiu o quixaxá, o curiti. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Em 100 gramas de sapoti encontram-se: Calori 54,10 kcal Água 86,00 g Carboidratos 13,25 g Proteínas 0,47 g Vitamina A (Retinol equivalente) 8 RE Vitamina B 1(Tiamina) 20,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 40,00 mcg Niacina 0,24 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 6,70 mg Cálcio 22,00 mg Fósforo 6,00 mg Ferro 0,63 mg 223 <012> RUTAS NA MEDICINA NATURAL

%,1 ,

litíase vesicol

diurético

dstringente desperto o opetite

febre SAPOTI (Achras zapota) saPori 225

USO MEDICINAL As sementes de sapoti, trituradas, em decocção, são diuréticas e úteis no tratamento da litíase vesical. São também aperientes. A casca da árvore, em decocção, é febrífuga e adstringente. VALOR ALIMENT ÍClO O sapoti é uma das frutas mais apreciadas no Brasil. É delicada e deliciosa. Sua polpa é um creme cheio de doçura. Devemos comê-la ao natural, embora ela também se preste para a confecção de doces. É riquíssima em carboidratos, sendo, no Brasil, uma das frutas mais doces. Contém, ademais, apreciável teor de ferro.

RESUMO DAS UTILIDADES MEDICIN AlS Adstringente: Decocto da casca do sapotizeiro. Apetite,falta de: Proceder como indicado em colelitíase. Colelitiase: Triturar as sementes do sapoti e preparar um decocto. Filtrar e tomar em jejum. Método empírico. Diurese: Proceder como indicado em colelitiase. Febre: Tomar o decocto da casca do sapotizeiro. Inapetência: Ver apetite, falta de. Pedras na vesicula: Ver colelitíase. Vesicula, pedras na: Ver pedras na vesicula. <012> TAMARINDO (Tamarindus indica, L.) O tamarindeiro é uma árvore elevada, da famlia das Leguminosas, originária da África e aclimatada no Brasil. A esta família pertencem alimentos como o feijão, a lentilha, o amendoim etc. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Em 100 gramas de tamarindo há: 231,60 kcal Água 43,10 g Carboidratos 53,00 g Proteínas ' g 300 Lipídios 0,85 g Vitamina A (Retinol equivalente) 7 mcg Vitamina B I (Tiamina) 370,00 mcg Fósforo Cálcio 7' mg Ferro 1,00 mg USO MEDICINAL A polpa ácida, agradável, do tamarindo, é laxativa. Pode prepararse em infusão, na dose de 50-100 gramas para um litro de água. As tisanas preparadas com a polpa são indicadas nas doenças febris, nas irritações intestinais, nas cólicas do fígado, na disenteria.

As folhas do tamarindeiro são vermífugas. 226 c&licas do fígodo

vermes

TAMARINDO (Tamarindus indica) TAMARINDO 227

i r ritações i ntesti no is

diseritera <012> AS FRLTAS NA MEDICINA NATURAL

V,I.OR lLIMENTÍClO Até não muitos anos atrás, o tamarindo, na sua forma natural, era pouco conhecido no Sul do país, onde se usava seu xarope para refrescos e outras bebidas. Agora, todavia, este fruto já se encontra aqui, "in natura", com relativa facilidade. A polpa do tamarindo, que se dilui em água, com acréscimo de açúcar mascavo para melhorar o paladar, é muito rica em substâncias hidrocarbonadas e em ácidos tartárico e málico, que lhe emprestam seu sabor característico. O tamarindo oferece a vantagem de conservar-se muito bem, quando

não lhe é retirada a casca, motivo porque não se deve adquirir a fruta com o envoltório danificado. Uma vagem, em geral, oferece polpa suficiente para três ou quaho refrescos, que devem ser preparados imediatamente antes do consumo, pois, em regra, a polpa diluída rapidamente fermenta, podendo, em vez de constituir uma bebida saborosa e saudável, tomar-se agente de distúrbios intestinais. RESUMO DAS UTll.lllADES MEDICINAIS Constipação intestinal: Ver laxativo. Disenteria: Tomar o chá da polpa do tamarindo. Febres: Tomar o chá da polpa do tamarindo. Figado, cólicas do: Tomar o chá da polpa do tamarindo. Intestinais, irritações: Proceder como indicado emfebres. Laxativo: Infuso da polpa, na dose 50-100 g para um litro de água. Prisão de ventre: Proceder como indicado em laxativo. Verminoses: Chádas folhas do tamarindeiro. Tomar algumas ezes ao dia, iclusive em jejum. TANGERINA (Citrus nobilis, Lourd; Citrus reticulata, Blanco) A tangerina é produzida por uma árvore da famlia das Rutáceas. Originária da China, acha-se aclimatada no Brasil. Chama-se também mexerica ou bergamota. É geralmente muito apreciada. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Em 100 gramas de tangerina encontram-se: alonas 50,00 kcal A 87,10 g Carboidratos 10,90 g Proteínas 0,80 g Lipídios . 0,60 g Cinzas 0,60 g Vitamina A (Retinol equivalente) 12 RE Vitamina B1(Tiamina) 100,00 mcg Vitamina C (Acido ascórbico) 46,80 mg Os sais da tangerina, contidos em 100 gramas, provêm de: Sódio 216,00 mg Cálcio 41,00 mg 229

<012> 230 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

\

\/ escorbuto TANGERINA 23l Fósforo 18,00 mg Enxofre g, mg Magnésio 5,55 mg Ferro 0,30 mg USO MEDICINAL A tangerina é uma fruta muito útil contra a ateriosclerose, a debilidade da vistadevido à esclerose, a gota, o reumatismo, os cálculos, os tumores (adenomas, condromas, fibromas, gliomas, lipomas, miomas, mixomas, neuromas, osteomas), quistos recentes, endurecimentos cálcicos, cristalizações de ácido úrico, etc. Graças ao seu conteúdo em fósforo e cálcio, a tangerina favorece o desenvolvimento do esqueleto; com o seu magnésio ela tonif'ica as articulações e os músculos, e beneficia os intestinos e o sistema nervoso; com as suas vitaminas ela se recomenda contra as infecções, a neurite e o escorbuto. VALOR ALIMENTÞCIO A tangerina é um valioso alimento se consumida ao natural. Seu suco é uma bebida muito saudável e nutritiva. Presta-se também para a confecção de doces. A casca da tangerina desprende-se facilmente, o que a torna um lanche natural prático. Em lugar de refrigerantes, doces ou biseoitos, dê às crianças uma tangerina como merenda. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Ácido úrico: Proceder como indicado em arteriosclerose.

Aterosclerose: Ver arteriosclerose. Arteriosclerose: Recomenda-se fazer refeições esporádicas e exclusivas de tangerina.

debi lidode da visto arterioscleroe Escorbuto: Proceder como indicado em infecções. Gota: Proceder como indicado em arteriosclerose. Infecções em geral. Incluir tangerina na dieta. Fazer refeições exclusivas desta fruta. 'rANGERINA (Citrus nobilis) Neurite: Proceder como indicado em infecçôes. Olhos, debilidade dos: Proceder como indicado em arteriosclerose. <012> 232 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Quistos: Proceder como indicado em tumores. Reumatismo: Proceder como indicado em arteriosclerose. Passar alguns dias só com tangerina. Tumores: Passar alguns dias só com tangerina. Fazer refeições exclusivas desta fruta. JVA (Vitis vinifera, L.) Todos os povos, desde as mais remotas civilizações, têm tributado os mais efusivos louvores à videira. O homem primitivo, que a viu vicejar, em toda a suapujançaoriginal, em amplas extensões do globo terrestre, lhe dedicava gratas canções pelas bênçãos dela recebidas. A vide é uma planta trepadeira. Abandonada a si mesma, cresce, evolui, insinua-se e cobre, com sua rica folhagem, tudo que a cerca. É invasora, mas não é rebelde. Mostra-se, antes, dócil, quando educada pela mão humana.

"Nenhuma planta é mais doméstica que a vide", disse Mantegazza, "pois, q e há séculos, vive conosco e perto de nós, entretecendo seus pâmpanos co o fio de nossa existência, subindo pouco a pouco até o telhado, para depois sentar-se à nossa mesa e dormir na nossa adega" , onde, ao nosso ver, se deve colocar o puro suco da fruta, e nunca o vinho fermentado. Escritores, poetas e historiadores se têm ocupado da parreira, ejusto é que, de seu fruto, agora, se ocupem os médicos, muitos dos quais, aliás, já sabem proclamar o respectivo valor alimentício e medicinal. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Análises bromatológicas mostram que a uva, em seu estado natural, encerra elementos nutritivos e medicinais de alto valor. Cem gramas de uva contêm: Calorias 78,00 kcal 233 <012> 234 AS FRU'f AS NA MEDICINA NATURAl. Água 81,80 g Carboidratos 14,90 g Proteínas 1,40 g Lipídios 1,40 g 0,50 mcg Vitamina B 1 (Tiamina) 60,00 mcg Vitamina Bz (Riboflavina) 60,00 mcg 0,56 mg Niacina ) 4,60 mg Vitamina C (Ácido ascórbico Os sais, em 100 gramas, oferecem as seguintes proporções: Potássio 197 ,00 mg 31,00 mg Fósforo 24,00 mg Enxofre 4,00 mg Magnésio Cálcio 19' mg 0,70 mg Ferro 15 ,00 mg Sódio 3 ,00 mg Silício 1,50 mg

Cloro USO MEDICINAL A uva é uma das frutas mais apreciadas pelo homem, desde a mais remota antiguidade. Em todos os tempos, ela tem sido um precioso alimento para o gênero humano, nas várias fases de sua existência, servindo-o, de diversas formas, desde o berço. "A uva" af'irma o Dr. Alberto Seabra, "atua sobre o fígado, sobre o ,, rim e sobre o intestino. A chamada `cura de uva convém aos intoxicados, aos arteriosclerosados, aos comedores pletóricos. Por sua água e seus sais de potássio, ela ativa o rim e aumenta a diurese; por suas substâncias pécticas e seus tartaratos, beneficia o intestino; por seu açúcar, estimula o fígado. Tais os elementos conhecidos que lhe deram reputação e emprego universal no regime dos doentes. Como esta, outras muitas frutas de nossa terra estão em condições de propor curas ao mundo médico; mas não sabemos lançar a moda terapêutica, faltando-nos a iniciativa e o hábito de romper com a rotina e a sugestão dos livros europeus". "Pelas suas múltiplas virtudes", diz o Dr. Deodato de Moraes, "tornase a uva um dos frutos mais medicinais da Terra. arteriosclerose perturbações do aporelho urinário UVA (Vitis vinifera) uvA 235

perturbaçe5 gostro-intestinais <012> Zj6 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL "kemente, ela é peitoral, refrescante, depurativa, diurética, aperitiva, calmante, anti-escorbiítica, tônica e reconstituinte. "Fluidiflca o sangue, purifica-o, enriquece-o..., regulariza a circulação nas doenças do coração e a respiração nas moléstias pulmonares; refresca os intestinos; melhora as diarréias e as disenterias; tonifica o organismo. "

A uva é muito indicada nas perturbações gastrintestinais. Beneficia o aparelho digestivo, estimulando-o e "limpando-o". Combate a dispepsia, as flatulências, aatonia intestinal e as fermentações dos intestinos. Graças aos fermentos que ela contém, a uva favorece a mudança da flora bactPriana do intestino, de vez que a glicose prepara um meio favorável para a multiplicação dos germes "amigos" e um meio desfavorável para os germes patogênicos. Havendo putrefação intestinal, o açúcar da uva impede ou, pelo menos, diminui a formação de certos produtos, como o indol, o escatol e o fenol. A uva é bom remédio para o fígado. Os que sofrem de enfermidades dessa glândula, podem receber grandes benefícios da cura de uvas. O Dr. Moreigne afirma que a uva ativa as funções hepáticas principalmente asecreção de bile. " O Dr. Lourenço Granato diz que a cura de uvas" é indicada na hipertrofia do fígado e na icterícia, e apregoa os bons resultados dessa cura na hipertrofia do fígado dos alcoólatras, e nos distúrbios crônicos das vias hepáticas. As experiências de Cavazzani mostram que a cura de uvas em proporção diminuta, é de magníficos efeitos nas insuficiências hepáticas e na cirrose atrófica. A cura de uvas é indicada nas bronquites crônicas. O Dr. Granato a recomenda para combater o catarro crônico dos brônquios. A uva é bom remédio para os rins, sendo muito indicada a cura de uvas no tratamento da nefrite. A cura de uvas traz bons resultados aos que sofrem de catarrro vesical, e outras perturbações da bexiga e do aparelho urinário. O prof. Devoto, autoridade em Biologia, afirma que a uva, graças ao seu importante papel de alimento de poupança, ao seu poder de fixação das gorduras, e ao seu conteúdo em sais minerais, é indicada no xratamento das moléstias que provocam desnutrição rápida e intercâmbios exagerados como acontece na tuberculose. Deve ser incluída na alimentação. A uva ajuda a depurar e enriquecer o sangue, graças às suas soluções aquosas de sais potássicos, que eliminam do organismo as substâncias inúteis. uvA 237 A uva toni ica, remineraliza e renova os tecidos. O ferro contido nessa fiuta é de assimilação razoavelmente fácil. Pelo seus fermentos a uva excita as funções do pâncreas e do epitélio intestinal. O fruto da vide, aliás, ativa as secreções orgânicas em eral. "Nas diarréias cloróticas (predisposição para a clorose) ', diz o Dr. Lourenço Granato, "a `cura de uva', por tempo reduzido, é deveras

providencial, porque, sendo o sumo suficientemente rico em sais de ferro, em estado perfeitamente assimilável, ajuda a substituir os medicamentos ferruginosos". Para as crianças de peito, a partir do quarto ou quinto mês, o suco de uva, fresco e puro, pode ser ministrado naproporção de trêscolheradas diárias. Em muitos países, notadamente em algumas partes da Alemanha, da Suíça e da França, muitos são os que fazem a "cura de uvas", que traz grandes benefícios aos enfermos, graças especialmente aos açúcares, aos fermentos e às soluções aquosas potássicas desta fruta. A "cura de uva" é um excelente meio terapêutico natural para combater a dispepsia, a atonia intestinal, as fermentações intestinais, a nefrite, abronquite crônica, as moléstias do fígado, a síndrome pletórica, e muitas outras afecções a que o gênero humano está sujeito. Por mais que se fale e se escreva, nunca se poderá enaltecer suficientemente o valor da "cura pela uva", como também por outras frut s, pois que esse recurso da Natureza traz incalculáveis benefícios aos en e s, como a experiência vem continuamente demonstrando. Embora faltem certos esclarecimentos de ordem técnica, os bons resultados deveriam fomentar pesquisas mais esclarecedoras. Assevera o Dr. Demétrio Laguna Alfranca: "O consumo adequado da uva, mediante uma cura bem dirigida, é um meio excelente para evitar a enfermidade. "A enfermidade - na maioria das vezes, para não dizer quase sempre - é `intoxicação'. Em virtude dos regimes alimentares impróprios, que a maioria das pessoas adota, e em vista de outras transgressões das leis da vida sadia, o sangue, em grau mais ou menos elevado, se torna `impuro'. O sangue e os tecidos repletos de toxinas são um terreno abonado para a infecção. Os micróbios saprófitos, que são inofensivos, dão lugar aos virulentos, e a enfermidade infecciosa se manifesta. "A cura de uvas tem magní ico efeito desintoxicante. Exerce ação laxante e diurética. Drena as vias biliares. Efetua uma verdadeira `lavagem do sangue', facilitando a eliminação das matérias morbosas <012> 238 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAIara o exterior. Melhora a capacidade funclonal dos emunctórios. O ángue e os tecidos, em virtude da cura, se purificam, se vitaminizam, se remineralizam e se alcalinizam; e, num ambiente assim, com essa capacidade defensiva, os micróbios virulentos encontrazn ambiente impróprio para prosperar... "As enfermidades cardiovasculares crônicas, como também os tumores malignos, e, bem assim, as enfermidades do aparelho respiratório, são responsáveis pela maior parte das causas de morte entre os velhos. As estatísticas o confirmam. A esclerose das coronárias (artérias que irrigam o coração) originam a "angina de peito" e o infarto do miocárdio, afecções essas que mui freqüentemente são causa de morte

entre os idosos e mesmo entre os de meia idade. ` `As curas de frutas bem orientadas têm uma evidente ação profllática da esclerose, e com respeito ao câncer, diversos autores assinalam o notável efeito preventivo dessas `curas'. "A adequada `cura de uvas' ajuda a normalizar a composição do sangue, a vigorizar as defesas orgânicas; incrementa a vitalidade, cooperando de modo eflciente para aumentar a duração da vida do indivíduo... "Indicação especial tem (a `cura de uvas') para os enfermos de afecções cardíacas, males dos rins, tuberculose, prisão de ventre, hemorróidas, litíase, gota, aterosclerose, eczema, etc. Também para os artríticos em geral, os anêmicos e os hipovitaminizados... Em caso de febres é bom tomar suco de uva". Comofazer uma cura de uvas "A duração da cura", diz o Dr. Laguna, "oscila entre oito, quinze, vinte ou trinta dias. "Tomam-se, usualmente, do dourado fruto, três quilos por dia. Passados os primeiros dias, pode-se, conforme o caso, tomar maior quantidade. "Parte da uva pode ingerir-se em forma de suco; o resto pode-se comer ao natural (em bagos). "Muitas vezes, para evitar a monotonia do cardápio, se associam outras frutas suculentas. É boa prática. "A ensalivação deve ser perfeita... "A quantidade, a classe de uva, a forma em que deve ser consumida, a duração da cura, variará segundo particularidades diversas. A idade, a constituição, a capacidade digestiva, o estado das vísceras, os gostos etc., são circunstâncias que devem ser tomadas em conta. UVA 239

"Os que sofrem de prisão de ventre tomarão a uva com a respectiva casca, pelo efeito laxativo desta. "Para os enfermos dos rins, dá melhor resultado o suco da fiuta fresca, que também favorece a eliminação urinária, poupando trabalho digestivo. "Os doentes do fígado deverão recusar a uva moscatel que, graças ao seu elevado conteúdo em açúcar lhes `açoitaria' a glândula hepática. - ,P "Não havendo contra-indicações, escolher-se á ara a cura, a classe de uvas que mais agrade ao indivíduo. "Durante a cura, deve ser mui reduzida a atividade física. A calma mental e o repouso sexual são necessários."

Quem não dispe de condições para dedicar-se a uma cura de uvas por vários dias, em que esta fruta é alimento quase exclusivo, pode adotar o seguinte programa: Dois dias por semana com dieta exclusiva de uva, por um ou dois meses. Manter repouso. Nos outros dias, substituir esporadicamente uma refeição por fruta, como maçã, pêra ou mamão (não misturar). A "cura de uva" só deve ser adotada se não houver contra-indicação médica. VALOR ALIMENTÍCIO A uva é uma das nossas melhores fiutas. Dela convém fazermos uso abundante no tempo de sua colheita. Como os viticultores costumam empregar sulfato de cobre e outros ins ticidas para combater as doenças que acometem as vinhas, é necess 'o lavar muito bem as uvas em água com limão. A uva pode entrar também no preparo de doces, compotas, geléias etc., mas é especialmente no fabrico do famoso suco de uva que ela desdobra suas excelências. Quando usada ao natural, entretanto, é que usufruiremos ao máximo suas benfazejas qualidades alimentícias e medicinais. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Alcoolismo (para combater os efeitos do): Proceder à "cura de uva". Ver pág. 238. Anemia: Tomar suco de uva natural e concentrado freqilentemente. Artrite: Ver gota. Arterosclerose: Proceder à "cura de uva", como indicado à pág. 23 8. Ação profilática. Acredita-se que possa melhorar o prognóstico. <012> 24O AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Bexiga, doenças da: "Cura de uva". Pág. 238. Bronquite crônica: "Cura de uva". Pág. 238. Cálculos em geral: "Cura de uvá '. Pág. 238. Câncer: "Cura de uva". Pág. 238. Ação profilática. Indicadas outras "curas" de frutas. Catarro brônquico: Proceder à "curade uva" portempo limitado. Verpág. 238.

Cirrose: Ver alcoolismo. Constipação intestinal (atônica): Proceder à "cura de uva". Pág. 238. Depurativo do sangue: Proceder à "cura de uva". Pág. 238. Diarréia: Pode-se proceder, conforme o caso, a uma refeição com um pouco de uva, sem misturar com outro alimento, bem mastigada. Desprezar as cascas.

dos. Digestâo, distúrbios da: Proceder como indicado em pulmões, doenças Disenteria: Proceder como indicado em diarréia. Dispepsia: Ver digestão. Diurese: Proceder à "cura de uva". Pág. 238. Eczemas: "Cura de uva". Pág. 238. Eructaçôes: Verfiatulência. Febre: Tomar suco de uva fresco e natural. Fermentação eputrefação intestinal: Proceder à "cura de uva". Pág. 238. Figado, perturbações do: Proceder à "cura de uva", conforme indicado à pág. 238 Flatulência: Proceder como indicado em pulmão, moléstias do. Gases intestinais: Proceder como indicado em pulmões, moléstias do. Gota: Proceder à "cura de uva". Pág. 238. Hemorróiáas: "Cura de Uva". Pág. 238. uva 241

Ictericia: Proceder à "cura de uva". Pág. 238. Inapetência: Fazer algumas refeiçôes exclusivas de uva. Intestino, doenças do: Proceder à "cura de uva", conforme indicado à pág. 238. Insuficiência hepática: Verfigado. Intoxicação (conforme acepção natural) : Proceder à "cura de uva", como indicado à pág. 238.

Litiases em geral: "Cura de uva", pág. 238. Nefrite: Ver rins. Prisão de ventre: Ver constipação intestinal. Pulmões, doenças dos: Substituir, esporadicamente, refeições normais por uva, exclusivamente. Tomar freqüentemente um pouco de suco de uva; não tomar gelado. Reumatismo: "Cura de uva". Pág. 238. Rins, doenças dos: Procedér à "cura de uva", conforme índicado à pág. 238 Tuberculose: Recomenda-se incluir uvas na dieta. lrinário, doenças do aparelho: "Cura de uva". Pág. 238. <012> n l --<012> AMENDOIM (Arachis hypogaea, L.)

Embora o amendoim não seja uma fruta, e, sim, uma leguminosa, resolvemos incluí-lo aqui, em caráter de apêndice, porque não poderíamos omitir um vegetal tão importante do ponto de vista nutricional. COMPOSIÇÃO QllÍ MICA Em 100 gramas de amendoim se encontram: álorias Am doimcru 587,00 kcal Amendoim torrado 600,00 kcal Manteiga de amendoim 593,00 kcal Água Amendoim cru 13,20 g Manteiga de amendoim 7,40 g Carboidratos Amendoim cru 14,00 g

Amendoim torrado 23,60 g Manteiga de amendoim 16,90 g Proteínas Amendoim cru 23,70 g Amendoim torrado 26,90 g Manteiga de amendoim 27,40 g 245 <012> Z4Ã AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Lipídios Amendoim cru 47,80 g Amendoim torrado 44,20 g Manteiga de amendoim 46,20 g Cinzas Vitamina A (Retinol equivalente) 3 RE Vitamina B 1(Tiamina) 910,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 235,00 mcg Niacina 17,60 mg Vitamina C (Ácido ascórbico) 1,00 mg Cálcio 49,00 mg Fósforo 409,00 mg Ferro 3,80 mg USO MEDICINAL O Dr. Teófilo Luna Ochoa diz que comer amendoim emjejum, com algumas passas, é bom para combater a icterícia. Afirma também que, comido com sementes de melão ou abóbora, constitui um alimento magnífico para as pessoas que exercem atividades mentais. Em deternlinados casos de desnutrição, debilidade e tuberculose, tem-se recomendado a inclusão do amendoim na alimentação. Com base em uma série de experiências bem sucedidas, aflrma-se que o amendoim é excelente para combater a pelagra e todos os sintomas de deficiência de tiamina, riboflavina e piridoxina. O amendoim é um alimento formador de ácidos, pelo que não convém aos que sofrem de artrite. Os que têm estômago débil devem evitá-lo, porque pode resultar-lhes "pesado". Exteriormente, aplica-se o azeite de amendoim nas hemorróidas. Nas afecções dos ouvidos, especialmente em casos de otalgia, aplicase em gotas. Para remover as manchas do rosto, afirmam alguns, não há nada melhor do que o azeite de amendoim, que dá bons resultados, também, contra as gretaduras dos lábios no inverno.

Cuidado com a aflatoxina ! A aflatoxina é uma micotoxina produzida pelo Aspergillusflavus, fungo encontrado em amendoins e outras leguminosas secas e/ou limento Poro os que exercem AMENDOIM 247

:;;.

ofecções do ouvido

gretaduro dos lóbios

AMENDOIM (Arachis hypogaea) <012> 248 As FRÃTAS NA MEDICINA NATURAL armazenados inadequadamente. Esta toxina é cancerígena, e o fungo provoca infecção respiratória, ocular e auditiva. Por esta razão convém desprezar o amendoim mofado ou velho, bem como feijões e outras leguminosas que apresentem sinais de mofo. VALOR ALIMENTÍCIO O amendoim é um alimento altamente nutritivo. É rico em calorias por causa do seu elevado teor de gorduras. Além do fósforo, cálcio e ferro, possui magnésio, potássio, sódio, cloro. Seus derivados são: a manteiga, e o óleo, muito empregado na alimentação; a farinha, que possui 10% de água, 32,1% de carboidratos, 51,2% de proteínas e apenas 5% de gorduras. A proteína do amendoim é de fácil digestão, o que não acontece com o próprio amendoim, sobretudo quando cru, dado o seu elevado teor de gorduras. Por esse motivo, aliás, o amendoim é mais próprio para o inverno.

RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Atividades mentais, recomendado para os que exercem: Comê-lo juntamente com as refeições, cru, mas com moderação. Debilidade: Recomenda-se incluir o amendoim na alimentação. Desnutriçâo: De fácil cultivo, não exigindo terra fértil, o amendoim poderia ser mais amplamente empregado no combate à desnutrição. Hemorróidas: Aplicar topicamente o azeite de amendoim. Ictericia: Recomenda-se comer, em jejum, um pouco de amendoim com passas. Lábios, gretadura dos: Aplicar no local azeite de amendoim. Manchas do rosto: Aplicar localmente o azeite puro de amendoim. Otalgia (dor de ouvido): Pingar algumas gotas do azeite de amendoim nZorno. Pele, para a beleza da, ou manchas da: Ver manchas do rosto. Pelagra: Incluir o amendoim na dieta. Tuherculose: Incluir o amendoim moderadamente na alimentação. AZEITONA (Olea europaea; L.) A oliveira, árvore tipo da famlia das oléaceas, originária da Ásia Menor, acha-se aclimatada nos Estados do Sul. Há inúmeras variedades de azeitona, algumas cultivadas com a finalidade de produzir azeite, e outras para conserva. A azeitona está nutricionalmente classificada entre as oleaginosas. POSIÇÃO QUÍMICA Em cem gramas de azeitonas em conserva há: Carias Azeitona verde 139,00 kcal Azeitona madura 182,00 kcal Água Azeitona verde 8, g Azeitona madura 5, g Carboidratos Azeitona verde 2,80 g

Azeitona madura 1,10 g Proteínas Azeitona verde 1,50 g Azeitona madura 1,60 g 249 <012> 250 AS FRLTTAS NA MEDICINA NATURAL

Lipídios Azeitona verde Azeitona madura Sais Vitamina A (Retinol equivalente) Azeitona verde Azeitona madura Vitamina Bl (Tiamina) Azeitona verde Azeitona madura Vitamina B2 (Ribotlavina) Azeitona verde Vitamina C (Ácido ascórbico) Azeitona verde 13,50 g 9,00 g 3,30 g 25 RE 27 RE 8,00 mcg 10,00 mcg 15 ,00 mcg 5 ,90 mcg Alguns sais contidos em 100 gramas de azeitona: Potássio 1528,00 mg Sódio 128'00 mg Cálcio 100,00 mg Fósforo 15 ,00 mg Silício 6,00 mg Magnésio 5 ,00 mg Cloro 4,00 mg Ferro 1,00 mg

USO MEDICINAL A azeitona é um alimento excelente para os órgãos internos. Convém aos tuberculosos e aos que sofrem de outras afecções do tórax. Recomenda-se também contra a asma. As pretas são, neste caso, preferíveis às verdes. É interessante demolhá-las para perderem o sal da conserva: Trocar a água diariamente. "Excitante alimentar poderoso", diz o Dr. Deodato de Morais, "a azeitona faz bem ao fígado. Há médicos que receitam a água da conserva de azeitonas em determinados casos de envenenamento. Já assistimos a uma cura prodigiosa dessa natureza em um indivíduo intoxicado pelos AZEITONA 2SI

. f otire dOres ; ofonia musculores ; inflamoçdes da gorgonto dores reumticas Otolgio

intlamoc_óes do boco

congestóo cerebrol

berculose absce:

AZEITONA (Olea europaea)

queimaduras

raquitismo

hidropisio renaf r. feridas 9en9ivite <012> 252 AS FRL1'rAS NA MEDICINA NATURAL venenos de uma lata de conservas". Nalguns casos, entretanto, a água da conserva pode ter efeito oposto, pois contém aditivos químicos e muito sal. Evitar latarias; preferir vidros. Não se deve consumir regularmente, entretanto, a água de azeitona, tendo em vista a alta concentração de sal e, algumas vezes, aditivos químicos. Ao passo que a azeitona verde é adstringente, a preta é laxativa. O Dr. Téofllo Luna Ochoa recomenda a azeitona (não salgada) contra o raquitismo e a dispepsia. Deve, porém, ser bem mastigada. A azeitona madura, esmagada, aplicada topicamente, tem efeito resolutivo nos abscessos. Nas queimaduras aplica-se, com bons resultados, a polpa da azeitona amassada. O azeite de oliva também é muito benéfico para as queimaduras. Batem-se duas colheres de azeite com uma clara de ovo e aplicase essa mistura. Renova-se a aplicação periodicamente. "O azeite", diz o Dr. Raul D'Oliveira Feijão, "pode ser tomado em jejum (uma a três colheres das de sopa) como laxativo e colagogo a reciável, ou usado em clisteres evacuadores (30 a 60:1000), batido com uma gema de ovo para emulsionar". Em maceração com alho, o azeite de oliva age como "desinfetante" do aparelho digestivo (uso intemo) e um remédio para as demlatoses (uso externo). O Dr. Ochoa aconselha o azeite de oliva para uso intemo e extemo. Afirma: "Nos casos de úlcera gástrica, dispepsia, colite mucomembranosa, intoxicações pelo chumbo,... dá excelentes resultados. Não deve, porém, usar-se nas intoxicações pelo fósforo e pelo iodo...

"Para expulsar espinhas, ossos ou qualquer outro corpo duro que fique preso na gargan, toma-se bastante azeite para provocar náuseas e vômitos. "Hoje se emprega (o azeite de oliva) como reconstituinte e tônico, em diversas afecções, particularmente na tuberculose. "Na cólera dá bons resultados, pois combate as diarréias originadas por esta enfemlidade. "Contra a estrangúria e as cólicas nefríticas, dá resultados excelentes o azeite de oliva com gema de ovo e suco de limão.. . tudo emulsionado.. . "Como vermífugo usa-se também com bom efeito... É nocivo consumir o azeite em frituras ou cozimentos, e pior ainda é quando se emprega em grande quantidade... AZETTONA 253

"Contra a afonia e as inflamações da garganta, fazem-se gargarejos com a emulsão de azeite, gema de ovo é suco de limão, bem batidos... "Contra a hidropisia renal, são eficazes as fricções ou as compressas com puro azeite de oliva, quente... "Também dá bons resultados, nas dores reumáticas, a fricção com azeite quente". Contra a erisipela não há nada melhor do que a aplicação de compressas de uma colherada de azeite frio com duas colheradas de água, tudo bem batido. Neste caso é bom, também, misturar ao azeite um pouco de amido de batata ou uma clara de ovo. Quando aparecem dores musculares provocadas por resfriamento, ou inchações dolorosas, friccionam-se, com azeite, as partes afetadas. Erupções cutâneas, provenientes de "impurezas sangüíneas", desaparecem com a aplicação de azeite quente. Na otite e na otalgia aplicam-se gotas de azeite morno no ouvido. O suco fresco das folhas de oliveira é excelente remédio contra a diarréia, a disenteria e a leucorréia. Dose: uma colherada. Em caso de ferimento, esse suco age como cicatrizante. Na supuração dos ouvidos, introduzem-se diariamente três gotas. Contra o reumatismo, a gota e a hipertensão arterial, usa-se o decocto das folhas. Dose: 30 gramas para um litro de água. Ferve-se até que a ág seja reduzida para a metade. Toma-se uma ou duas xícaras por dia. As as verdes, mastigadas de manhã, em jejum, são úteis na gengivite e nas inflamações da boca em geral. O infizso das folhas e da casca do tronco tem efeitos febrífugos e vernlífugos. As cataplasmas de folhas secas, bem amassadas, em mistura com melado, combatem a sarna, a erisipela, as chagas, o antraz, e as erupções cutâneas em geral.

O infuso das folhas e da casca é bom remédio contra as feridas e chagas. VALOR ALIMENTÍCIO Graças ao seu conteúdo em gorduras não saturadas, a azeitona é um excelente alimento energético, especialmente quando madura, pelo que deve ser usada principalmente no inverno. Bem mastigada e usada comedida e corretamente, é um alimento de fácil digestão. Se bem que nutritiva e saudável, deve ser usda com <012> 2S4 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL moderação pelas pessoas que sofrem de dispepsia, nefrite, artritismo, neurastenia, histeria, prisão-de-ventre crônica e graves enfermidades do fígado. Deve-se preferir o azeite puro, prensado a frio, e não o azeite refinado, cujo aspecto é mais claro e o sabor menos acentuado. Pesquisas recentes, realizadas em certas regiões do Mediterrâneo, revelaram que os ácidos graxos monoinsaturados auxiliam na prevenção dietética das manifestações circulatórias ateroscleróticas, como o ataque do coração. O azeite de oliva é rico nesta classe de lipídios, mormente em ácido oléico. A gordura do azeite não é, portanto, gordura da carne ou da classe da manteiga. Ao contrário de promover o aumento do colesterol no sangue, o azeite de oliva pode ajudar a diminuí-lo, quando usado em quantidade moderada. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Abscesso: Esmagar a azeitona madura e aplicar topicamente sobre os abscessos. Tem efeito resolutivo. Afonia: Fazer gargarejos com a seguinte mistura: azeite, gema de ovo e suco de limão, bem batidos. Antraz: Proceder como indicado em erupções cutâneas. Asma: A inclusão do azeite puro de oliva e azeitonas na dieta do asmático é adequada. Aterosclerose: O azeite virgem de oliva substitui vantajosamente outras gorduras de adição no preparo da comida, ajudando a prevenir processos ateroscleróticos. Não usá-lo em frituras. Boca, inflamaçôes da: Mastigar, em jejum, algumas folhas frescas de

oliveira. Chagas: Proceder como indicado em erupções cutâneas. Chumbo, intoxicação pelo: Usar mais freqüentemente e em maior quantidade o azeite de oliva puro. Congestâo cerebral: Os práticos recomendam ferver um punhado de azeitonas em um litro de água e aplicar a água do cozimento em clister. Coraçâo, doenças do: Enfermidades ateroscleróticas do coração podem ser prevenidas pelo uso do azeite virgem de oliva em lugar de outras fontes de gordura. Mas não empregá-lo em frituras. AZEITONA 2SS Colagogo (excita a secreção biliar) : Proceder como indicado emfigado. Cólera: Substituir o óleo pelo azeite de oliva na alimentação. Usar com moderação. É útil para combater a diarréia que se verifica nesta enfermidade. Colite mucomembranosa: Tomar em jejum uma colher de sopa de azeite de oliva puro. Se houver náusea, tomar um pouco antes do almoço. Constipação intestinal: Tomar em jejum uma a três colheres de sopa de azeite de oliva puro. Pode-se preparar uma "lavagem intestinal" com três a seis colheres de sopa de azeite, um litro de água e uma gema de ovo (emulsificante). A azeitona preta é laxativa. Corpo estranho na garganta: É preferível buscar auxílio médico. Em certos casos é útil ingerir azeite de oliva para provocar vômito. Cutâneas, erupções: Aplicar azeite quente nas erupções, com algodão, massageando suavemente, ou cataplasma das folhas secas, trituradas, misturadas com melado. Diarréia: Uma colher de sopa do suco fresco das folhas da oliveira. A azeitona verde é adstringente. Digestivo, infecções do sistema: Tomar em pequena quantidade (aumentar aos poucos) o azeite de oliva em maceração com alho. Em alguns casos, entretanto, não é indicado este tratamento. Buscar orientação médica. Dispepsia: Utilizar duas ou tres azeitonas não salgadas no almoço cada dia. Trocar a água da conserva diariamente até sair o sal. Dores reumáticas: Ver reumáticas, dores. Envenenamento pelo chumbo: Ver chumbo, intoxicação pelo.

Erisipela: Aplicar localmente compressas com azeite de oliva frio, duas colheres de sopa de água e clara de ovo; ou, a cataplasma das folhas secas trituradas com melado. Erupções cutâneas: Ver cutâneas, erupções. Escarlatina: Na fase de convalescença friccionar azeite de oliva nas regiões com exantema. Estrangúria (micção dolorosa, saindo a urina gota a gota): Tomar algumas colheres de sopa ao dia de azeite de oliva misturado com gema de ovo e suco de limão, bem mexido. Estomatite: Proceder como indicado em boca, inflamações da. <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Febre: Preparar um infuso da casca do tronco. Tomar duas a quatro xícaras por dia. Feridas: Infuso das folhas e casca. Uso interno e externo. Ferimento: O suco fresco das folhas de oliveira age como cicatrizante. Figado, desintoxicação do: A par de outros tratamentos desintoxicantes, a inclusão dealgumas azeitonas no almoço da dieta normal parece favorecer a desintoxicação. Garganta, inflamações da: O mesmo procedimento indicado em afonia. Gengivite: Proceder como indicado em boca, inflamações da. Gota: Decocto das folhas de oliveira, 30 gramas para um litro de água. Ferver até que a água fique reduzida à metade. Uma ou duas xícaras por dia. Hidropisia renal: Compressas locais com azeite de oliva quente. Hipertensão arterial: Proceder como indicado em gota. Os hipertensos não devem usar a azeitona salgada. Laxativo: Ver constipação intestinal. Leucorréia: O mesmo procedimento indicado em diarréia.

Musculares, dores: Provocadas porresfriamento: friccionarcom azeite as partes doloridas. Pode-se aquecer levemente o azeite. Otalgia: Pingar algumas gotas de azeite momo no ouvido, e/ou fazer compressa com azeite quente na região do ouvido. Otite: Proceder como em otalgia. Em caso de supuração, pingar três a einco gotas do suco das folhas de oliveira. Pele, para a beleza da, ou manchas da: Aplicar cataplasma de argila branca com água e azeite por 3 horas. Prisão de ventre: Ver constipação intestinal. Queimaduras: Aplicar no local a polpa da azeitona amassada. É também útil bater duas colheres de azeite com uma clara de ovo e aplicar esta mistura. Renovar periodicamente. Raquitismo: Incluir a azeitona na alimentação, além das outras medidas necessárias. Reumáticas, dores: Fricção com azeite de oliva quente no local dolorido. AZ<028>TTONA

Reumatismo: Proceder como indicado em gota. Rins, cólicas dos: Proceder como indicado em estrangúria. Sarna: Proceder como indicado em erupções curâneas. Tônico: Acrescentar azeite virgem de oliva à alimentação e%u azeitor sem sal. Tuberculose: Os tuberculosos podem incluir a azeitona em sua dieta, bc como o azeite de oliva. Ãlcera gastroduodenal: Convém substituiros óleos comuns por um pou de azeite de oliva. Em jejum tomar uma colher de chá de azeite virgem de oliv aumentar a dose até uma colher de sopa. Se houver náusea forte, evitar es procedimento. Urina, ardor na: Ver estrangúria. Verminoses: Proceder como indicado em estrangúria. ou como indicac emfebre.

09 - As Frutas na Medicina Nacural <012> LÊVEDO DE CERVEJA IS9

LÊVEDO DE CERVEJA

O lêvedo ou levedura de cerveja é uma das substâncias conhecidas

-- ,= B, além de 14 sais minerais e 16 aminoácidos. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Calorias 375,00 kcal Água 15,70 g Carboidratos 36,60 g Proteínas 46,10 g Lipídios 1,60 g Vitamina B (Tiamina) 14.050,00 mcg Vitamina B2(Riboflavina) 4.612,00 mcg Niacina 57,00 mg Os sais contidos em 100 gramas de lêvedo de cerveja em pó fornecem as seguintes proporções: Fósforo 2.943,00 mg Cálcio g7' mg 258 priso de ventre

obesidade perturbações intestinois pelogro neurite orteriosGerose

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1 <012> AS FRj>'t'AS NA MEDICINA NATURAL

USO MEDICINAL O lêvedo de cerveja é indicado contra algumas perturbações intestinais, a arteriosclerose, a fadiga, a anemia, a obesidade, as neurites, a furunculose, a pelagra, o beribéri, os transtornos neuro-musculares. É tônico nervino e tem ação anti-infecciosa e desintoxicante. Para combater a obesidade, tomar-se-ão diariamente 2 ou 3 comprimidos uns dez minutos antes do almoço. Mas é indispensável observar a prescrição dietética somada aos exercícios físicos. Nos casos de prisão-de-ventre, convém tomar dez a doze comprimidos na refeição matinal. VALOR ALIMENTÍCIO Comercialmente o lêvedo de cerveja é encontrado em pó, e a maneira comum de tomá-lo é em mistura com sopas, sucos de fruta, leite, ou gordura de coco, à qual se adiciona um pouco de sal e alho socado, e se faz um preparado saboroso e nutritivo para passar no pão. Encontra-se o lêvedo de cerveja, também, em comprimidos, que podem ser engolidos ou mastigados nas refeições. Devido ao seu notável valor nutritivo, recomenda-se às gestantes,

nutrizes, crianças e indivíduos magros e%u debilitados. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Amnésia: Proceder como indicado emfurunculose. Beribéri : A riqueza da levedura de cerveja em vitaminas B, mormente em vitamina B, a toma eficaz contra o beribéri, doença carencial quejá ceifou milhares , de vidas. Cérebro, parafortalecer o: Proceder como indicado emfurunculose. Constipaçâo intestinal: Tomar dez a doze comprimidos de levedura de erveja na refeição matinal. Demência: Proceder como indicado em constipação intestinal. Fadiga: Proceder como indicado em constipação intestinal. Furunculose: Indicam-se quatro a seis comprimidos diários de levedura de cerveja, além do tratamento adequado das causas. Intestino, doenças do: Perturbações do intestino ligadas ao estresse psicofísico e a carências vitamínicas são vantajosamente tratadas com a levedura LÊVEDO DE CERVETA 2Ó1 de cerveja. Indicam-se 12 corriprimidos por dia: 4 após cada refeição, ou 2 colheres de chá do pó em cada refeição. Colite, cólon irritável e intolerâncias alimentares são exemplos de enfermidades intestinais que não devem ser tratadas com lêvedo de cerveja. Memória, perda de: Proceder como indicado emfurunculose. Mentais, doenças: Proceder como indicado em constipação intestinal. Neur:te: Devido à sua apreciável riqueza em vitamina B, a levedura de cerveja é eflcaz contra a neurite carencial. Obesidade: A levedura de cerveja presta-se tanto à engorda como ao emagrecimento. Em caso de obesidade, além da dieta hipocalórica somada aos exercícios físicos, pode-se tomar dois ou três comprimidos de levedura de cerveja antes do almoço. Paralisia: As doenças neurológicas que causam a paralisia são às vezes tratáveis com vitaminas do complexo B. A levedura de cerveja, como fonte dessas vitaminas, é adequada nesses casos como elemento dietético. Pelagra: Como riquíssimo complemento alimentar, alevedura de cerveja é indicada contra a pelagra, mormente por sua opulência em vitaminas B.

<012> MEL

Muito antes de o homem começar a fabricar o pão, um dos principais alimentos produzidos artificialmente, já milhões de industriosas abelhas fabricavam o mel, empregando as mesmas técnicas que ainda hoje empregam. Nos tempos antigos fazia-se abundante consumo de mel como alimento promovedor de longevidade. Pitágoras, alimentando-se de mel, viveu noventa anos, como outros longevos consumidores desse produto. O vigoroso imperador Augusto afirmava que o segredo de sua boa saúde residia em usar óleo externamente e mel intemamente. Os antigos romanos tudo adoçavam com mel, até o próprio vinho. Eram gulosíssimos por vinho melado. Com a descoberta e divulgação do processo de fabricar açúcar de beterraba e cana, o consumo do mel como alimento quotidiano infelizmente caiu em desuso. Essa substituição trouxe um grande prejuízo para o homem, em propriedades alimentares e terapêuticas, de vez que o mel é nutricionalmente superior ao açúcar refinado. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Em 100 gramas de mel encontram-se: Calorias 314,00 kcal Água 21,00g Carboidratos 78,14g 262 adoçonte da mamadeira enurese infnntil ( tosse prisóo de venhe I

oumento a oapacidade mental e monuol

abscessos '. feridos corrtusões MEL 263

alimentação para otletn

perturbaços da nutriç8o

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ofecções do coroção <012> nI. 265 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURVitamina A 2 U. I.* Vitamina B 1(Riboflavina) 55,00 mcg 0,33 mg Niacina Vitamina C (Ácido ascórbico) 4,60 mg *Teor vestigial

Alguns sais do mel contidos em 100 gramas: 386,00 mg Potássio 19,00 mg Fósforo 4,00 mg Cálcio 1,00 mg Sódio 0,70 mg Ferro Mais de três quartas partes do mel, como se vê, constam de glicídios nas suas formas elementares, como dextrose (ou glicose) e levulose (ou frutose). Além dos elementos indicados, o mel ainda contém cobre e manganês. USO MEDICINAL Generalidades O emprego do mel na Medicina data da mais remota antiguidade. Celso (Áulio Cornélio Celso), que foi um dos grandes vultos da Medicina no primeiro século da era cristã, e que se tornou célebre pela compilação de um livro sobre a arte e ciência de curar, jã afirmava que o mel age como conglutinante sobre as feridas, e que atua como detergente e resolutivo sobre a pele. Autoridades médicas, em tempos recentes, têm reconhecido no mel a virlude de favorecer a cura de inúmeras enfermidades e de prolongar a vida. Sabe-se que o mel é diurético, laxante, calmante, emoliente, desinflamante, antisséptico, alcalinizante, peitoral, béquico, expectorante, depurativo do sangue, tônico para o cérebro. Para atenuar os efeitos do calor durante o verão, muitas pessoas sabem valer-se dos refrescos de água com mel. O Mons. Sebastião Kneipp, mundialmente famoso pelas suas experiências com métodos terapêuticos naturistas, preconiza o uso do mel nos males das vias respiratórias, nas afecções do aparelho digestivo, nas úlceras, na laringite, na faringite etc. O Dr. Zeiss conseguiu, com o mel, bons resultados no tratamento de cardiopatias, afecções do fígado, perturbações intestinais, furunculose, úlceras e feridas, pirexias, debilidade geral, doenças infecciosas. No caso de gota, convém usar mel para garantir o aporte calórico e evitar a degradação de proteínas. "Graças aos seus mui necessários minerais", diz o Dr. L,elord Kordel , "o mel exerce importantes funções construtoras do sangue. Com a sua ação levemente laxativa, o mel ajuda a prevenir a constipação intestinal. E, sendo sedativo para o corpo, promove um sono sadio e refrescante".

Diz o Dr. D. C. Jarvis: "Na qualidade de médico, estou naturalmente interessado numa substância que o estudo e a experiência me convenceram ser um auxiliar na vida do homem, desde o berço até o túmulo. "Onde, senão no mel, encontraria eu, à guisa de complemento da ração diária, um sedativo que, se tomado em cada refeição, acalme o indivíduo nervoso, irntável, tipo ` cavalo de corrida', e que faça somente bem e nunca mal ao organismo humano? Onde encontaria eu um adoçante que faça dormir de noite? "O mel tem efeito suavizante sobre o estômago, alivia a tosse importuna, exerce ação laxante branda mas eficaz, e alivia a dor artrític ... "Fi o triste quando algumas pessoas me dizem que não usam mel, porque o el é mais caro do que o açúcar branco... Afinal de contas, terão que fazer gastos da mesma maneira, ou na mercearia, ou na farmácia. Ficando doentes, acharão que precisam gastar em drogas... o dinheiro que economizaram na comida..." "Estou dedicando todo um capítulo ao uso do mel como alimento" , diz o Dr. L,elord Kordel, "porque o consumo de carboidratos refmados é o maior pecado que se comete hoje contra a saúde... Entre os artigos aceitos como alimentos, não há nada mais destruidor para o organismo humano do que o açúcar branco, refinado. É uma das substâncias mais perigosas e mais mortais quejá se impingiu ao público como alimento". Abscessos,furúnculos,feridas, contusões, inflacmaçôes etc. As cataplasmas quentes de mel têm, efeito maturativo sobre os abscessos, os furúnculos e os tumores. O mel misturado com barro e cebola ralada, é um remédio eflcaz, talvez sem rival, para os tumores. Feridas e úlceras serão beneficiadas com a aplicação de cataplasmas de mel e farinha. <012> 26Ó AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Voimot recomenda o mel, aplicado diretamente, nas queimaduras, nas contusões, nas feridas; misturado com farinha de trigo, como emplastro, nos furúnculos e abscessos; como emoliente, em mistura com essência de terebintina, nas frieiras e rachaduras; com gema de ovo e manteiga, como ungiiento de leve efeito vesicatório; com um pouco de cal viva, aplicada nas pálpebras, duas ou três vezes por dia, contra a conjuntivite crônica. Ação bactericida A ação bactericida do mel flcou constatada como resultado de experiências levadas a cabo com quinze diferentes tipos de mel,

procedentes de diversos lugares. A faculdade que o mel tem, de destruir bactérias, parece ser devida à sua própria composição, em que flguram o ácido fórmico, o ácido málico, o ácido lático etc. O mel fresco é, nesse sentido, manifestamente mais eflcaz. O Dr. D. C. Jarvis informa: "Encontra-se demonstrado que as bactérias não podem viver na presença do mel, por ser este uma fonte de potássio, que retira das bactérias a umidade essencial à sua existência. "O Dr. W. G. Sackett, bacteriologista, resolveu pôr mel à prova. Ele francamente não acreditava que o mel destruiria as bactérias produtoras de enfermidades. Assim, pois, no seu laboratório, ele colocou diversos germes patogênicos em mel puro e se pôs à espera. Os resultados o surpreenderam. Dentro de poucas horas, ou, quando muito, em alguns dias, cada um dos microorganismos patogênicos estava morto. Os germes de febre tifóide morreram dentro de 48 horas. Outros germes similares, tifosos A e B, pereceram depois de 24 horas. Um microorganismo encontrado nas fezes e na água, e que se assemelhava ao bacilo tifóide, morreu em 5 horas. Germes causadores de broncopneumonia morreram no quarto dia. O mesmo aconteceu com bactérias específlcas, associadas com certo número de doenças como a peritonite, a pleurisia e os abscessos supurativos. Germes causadores da disenteria foram destruídos em 10 horas". De uma interessante publicação do Ministério da Agricultura transcrevemos: "A ação antibacteriana (do mel) parece não depender de substâncias secretadas pela abelha, visto serem negativas as provas dos filtrados de c. 267

órgãos (cabeça, tórax, bolsas melíferas) do inseto, devendo-se, pois, considerá-la como efeito de um produto extraído das flores, o que é corroborado pelos diferentes graus de poder antibacteriano das diversas espécies de mel, conforme as estações da colheita, pois que variam também as diversas espécies de flores que dão néctar etc. O Mel na Alimentação, pág. 46. Afecções do coração e hipertensão arterial O Dr. E. Koch, famoso cardiologista alemão, recomenda enfaticamente o uso do mel para o coração. "O coração", diz o Dr. Koch, "pode, depois de receber mel, comparar-se a um cavalo depois de ser alimentado com aveia (aqui diríamos milho). Acha-se carregado de força". Informa o Dr. Koch que os muitos exames e testes por ele feitos em seus pacientes, lhe mostraram que o mel exerce efeitos semelhantes aos da digital. Ainda mais. "Ficou comprovado", explica o Dr. Koch, "que em casos de inflamação dos músculos do coração, nas doenças febris, como a difteria, a digital não traz nenhum sintoma de alívio, ao passo que o

mel ainda age com eflciência. De modo geral, o mel é um poderoso suprimento para o coração sadio e dá forças ao coração doente". O Dr. G. N. W. Thomas, de Edinburgh, capital da Escócia, escreve em 7 te Lancet, importante publicação médica britânica: "Na queza do coração, veriflquei que o mel tem efeito notável: reativa a ação do coração, mantendo a vida dos pacientes. Recomendo que o mel seja usado na reparação física geral, porém, especialmente, nas falhas do coração". "O mel tem ação benéf'Ica, igualmente, em caso de hipertensão arterial", diz o Dr. Lelord Kordel. Pode-se tomar, em jejum e ao deitar, uma colher de chá de mel puro. Afecções gastrintestinais e perturbações da nutrição O mel é um alimento muito bom para os enfermos das vias digestivas. Estes devem usar, como adoçante, o mel, que poupa ao estômago um trabalho evitável. Em caso de dispepsia, em vez de o mel fatigar o estômago, auxilia a digestão. Os dispépticos em geral, e os indivíduos fracos, que sofrem de digestão lenta e laboriosa, lucrarão em fazer, de vez em quando, uma cura de mel. Pode-se tomar, em jejum e ao deitar, uma colher de sopa de mel puro. <012> AS FRL"TAS NA MEDICINA NATURAL

O mel tem indicação em certos distúrbios do estômago e do intestino, sendo, por exemplo, bom para as pessoas que sofrem de atonia intestinal. O Prof. Dr. Camilo Muniagurria, que fez experiência com o mel no tratamento de perturbações intestinais (enterocolite aguda e enterocolite úlcero-folicular), distrofia, intoxicação alimentar e dispepsia putrefativa, recomenda o mel nas perturbações crônicas da nutrição e nos distúrbios gastrintestinais com diarréias e fermentações anormais, dos infantes, e aconselha-o também como bnm complemento alimentar para os lactentes sadios. O Dr. Araoz Alfaro recomenda o mel como adoçante das mamadeiras ou em mistura ao suco de fiutas ou hortaliças, e acentua que os médicos prescrevem o mel contra diversas farmas de colite e enteracolite e para aumentar o peso das crianças distróflcas. Nunagania, em trabalho publicado no Bruxelles Médical, salienta que o mel exerce ação antipútrida, tem efeito benéfico nos estados distróficos e combate as enterocolites. "O mel evita as fermentações gastrintestinais, sendo rapidamente absorvido", escreve o Dr. Lelord Kordel.

Conforme o Dr. José A. Pereira, o mel é fortificante, laxante, digestivo. É de fácil digestão para os estômagos débeis. O Dr. Smiller informa ter alcançado, com o uso do mel, bons resultados contra as inflamações intestinais. O Dr. Victor Pauchet explica que o mel facilita a digestão, porque tem ação sobre as glândulas salivares, que secretam maior quantidade de saliva. O Dr. Horácio Forster recomenda o mel contra certas enfermidades do aparelho digestivo e dos rins. O mel tem ação benéflca sobre o fígado, favorecendo sua função antitóxica e metabólica. D. C. Soranus, que introduziu o mel na alimentação do lactente, aflrma que o mel dado ao recém nascido previne e abranda e sintomatologia da febre de inanição. Afecçôes da garganta e da boca Em casos de dor, irritação ou inflamação da garganta, fazem-se gargarejos com água contendo mel diluído. Contra as aftas da boca, é bom fazer gargarejos de solução de mel com um pocuo de pedra-ume, ou sal de bórax, ou vinagre. MEL 269 Afecções das vias respiratórias (resfrrados, catarros, nariz entupido, bronquite, asma, rouquidão, laringite). O Dr. Monardi af'Irma que o mel presta inestimáveis serviços nos males do aparelho respiratório. Para os resfriados, catarros, tuberculose e outras afecções das vias respiratórias indica-se o seguinte remédio: pe-se numa xícara uma colherada de mel, uma gema de ovo e um pouco de leite quente. Misturase bem. Toma-se pela manhã, emjejum. Além. de ser um bom peitoral, é ótimo para as pessoas debilitadas e para os convalescentes. A bronquite, e a asma, a rouquidão etc., encontram no mel um remédio excelente. "O favo de mel", diz o Dr. D. C. Jarvis, "é excelente no tratamento de certas afecções das vias respiratórias. O que se usa é a cera do favo, do qual se tenha tirado todo o mel. A mastigação do favo tem valor especialmente para a mucosa das vias respiratórias. Não só se mastiga o favo, mas também se come mel diariamente como parte do tratamento. Para esse flm, deve-se preferir o mel diretamente do favo, mas, não se tendo este à mão, a ingestão de uma colher das de sopa, de mel líquido, também produz bons resultados". Dr. D. C. Jarvis fez interessantes experiências com o mel como me 'camento para nariz entupido. "U menino de oito anos", diz ele, "foi certa vez trazido por sua mãe

ao meu consultório para exame do nariz. Durante cinco meses ele tivera um contínuo resfriado e nenhum tratamento lhe havia trazido melhora. O corrimento pelas narinas era profuso e precisava assoar o nariz com muita freqüência. "Aos três anos de idade, tinham-lhe sido removidas as amígdalas e as vegetações adenóides. O exame do seu nariz revelou um aspecto que aparece nas febres de feno... O menino respirava pela boca, porque a respiração normal era impedia pela inchação dos tecidos do nariz. "Em seguida ao exame geral e ao exame especiai do nariz, dei ao garoto um bocado de favo para mastigar, a ver o que aconteceria. Enquanto isso, pus-me a escrever as instruções para o tratamento a ser feito em casa e comecei a preparar umas gotas que ele devia tomar. Eu ainda não estava pronto, passados uns cinco minutos, quando o guri, de repente, disse: `Meu nariz esta aberto! Já posso respirar pelo nariz! ' O remédio para ser usado em casa entreguei-o à mãe e dei-fhe explicações sobre as instruções escritas. Então tornei a examinar o nariz do pirraltlo, para ver o efeito da mastigação do favo. <012> 27O AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL MEL 271 "O inchaço dos tecidos do nariz tinha diminuído como se eu tivesse aplicado um adstringente. A mucosa, que antes havia sido pálida, era agora levemente rosada. Uma semana depois, quando o petiz foi novamente trazido ao meu consultório, seu nariz continuava aberto e ele respirava com a boca fechada... "Experimentei também em outros pacientes, com nariz entupido, a mastigação de um bocado de favo, e obtive sempre os mesmos resultados satisfatórios". Anemia Graças ao ferro orgânico que contém, o mel é um bom alimento para os anêmicos. O mel escuro é, neste caso, o mais recomendado. "O mel", diz o Dr. Lo—reliço Granato, "combinado com uma gema de ovo fresco, cru, bem batido, constitui um bom alimento concentrado para os indivíduos enfraquecidos pelo esgotamento e até para os tuberculosos. É um fortificante de grande valor para todos os organismos. O Dr. Henri Dorval fez uma experiência com dezessete alunos de 8 a 16 anos, dos mais pálidos e anêmicos. Desses menores,15 passaram a receber cada dia duas doses de I 5 gramas de mel, uma pela manhã e outra à tarde, ao passo que 2 ficaram sem mel, para que se pudesse fazer a comparação. A prova começou a 27 de novembro e terminou no dia 10 de março do ano seguinte. Resultado: Dos 15 que receberam mel durante todo este tempo,11 experimentaram um aumento na taxa de hemoglobina de 8,44% a 25%;1 teve a hemoglobina aumentada em 6%; I, que tinha taxa normal de hemoglobina, não teve proveito no

tratamento. Com o uso do mel,13 desses 15 tiveram uma melhora geral no seu estado de saúde. Passaram a sentir-se mais resistentes, mais fortes e menos cansados no fim dos brinquedos. Ficaram livres das dores de cabeça, da constipação crônica, etc. Acusaram notável aumento de peso: de 2,5 quilos a 6 quilos. Suas olheiras desapareceram. Sua cor mudou: de pálidos que eram, ficaram corados. Os outros dois menores, que não haviam recebido mel, icaram com uma taxa anormalmente baixa de hemoglobina e só alcançaram 750 gramas a um quilo e meio de aumento de peso. O Dr. Anton Rohleder, que também estudou a influência do mel como medicamento infantil, afirma que o mel aumenta a cota de hemoglobina, concorre para incrementar o peso e contribui para o desenvolvimento corporal da criança. O prof. Martagão Gesteira, baseando-se nos trabalhos da Dra. Paula Emerich, divulgados pelo Prof. E. King, trabalhos esses que salientaram os excelentes resultados obtidos, em aumento de hemoglobina e acréscimo de peso, em 200 crianças submetidas a uma dieta de leite cru com doses crescentes de mel, fez experiências em lactentes normais , alimentados com leite-cálcio citratado, e em lactentes hipotró icos mantidos sob regimes alimentícios vários. Os resultados foram a reciáveis, sobretudo com estes últimos, que toleravam bem o mel e aumentaram sensivehnente de peso com a adição de mel à sua dieta. Nas crianças normais, a inclusão do mel no leite corrigiu a tendência à risão de ventre. P O Swiss Bee Journal, relatando os resultados de uma experiência realizada na Suíça, com três grupos de petizes, todos em delicado estado de saúde, informa que o grupo de crianças alimentado com mel ultrapassou os outros dois grupos em todos os sentidos: na contagem de glóbulos, no peso, na energia, na vivacidade, na aparência geral. O Mo Cmpognoli ensina que o mel é excelente contra a anemia, graças ao seu conteúdo em ferro, cobre, manganês e outros minerais, em forma francamente assimilável, intervindo por isso na composição dos glóbulos vermelhos do sangue. a Revue Internationale, Jacoud informa que, na Alemanha e na D arca, desde longa data, crianças e moças são enviadas ao campo, durant o verão, para fazerem exercícios físicos ao ar livre e curas de mel, como tratamento contra a anemia e a clorose. O Dr. Santiago Luiz Roman, num trabalho publicado na Revista de Apicultura da Argentina, sob o título "O mel aumenta a hemoglobina do sangue", confirma o que acabamos de dizer. O Dr. Roman também aconselha o uso habitual do mel na alimentação. Cãibras As cãibras que ocorrem, durante a noite, nos músculos do corpo, especialmente nas pernas e nos pés, podem ser combatidas tomando-se duas colheres de chá, de mel, em cada refeição. As cãibras geralmente desaparecem dentro de uma semana, mas é bom continuar indefinida-

mente com o uso do mel, pois este previne o retorno do mal. Cálculos das vias urinárrus (nefrolitíase) O Dr. Smiles empregou o mel, com êxito, contra a gota e litíase renal. <012> Z 7Z AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

O Dr. Smiller informa que, com o uso de mel alcançou bons resultados no tratamento da litíase renal (cálculos). Suspenso o tratamento por algum tempo, as areias tomaram a aparecer, mas, restaurado o uso do mel, houve alívio dentro de pouco tempo. Dieta Infantil Toda boa mãe sabe que o mel é um complemento muito importante na alimentação da criança. "Em nossos dias", diz o Dr. Jarvis, "parece que muitas mães não são capazes de amamentar seus bebês segundo o plano da Natureza. Recai, pois, sobre o médico o fardo de compor uma dieta adequada às necessidades individuais do infante. Algumas crianças, sendo delicadas, requerem um cuidado infinitamente grande. Umas são alérgicas a certos alimentos ao passo que outras são robustas e aparentemente podem comerde tudo. As diferenças natolerância alimentar apresentam problemas às vezes difíceis de resolver. "A base de toda a dieta infantil, na falta do leite matemo, é o leite de vaca, modificado e adoçado. No adoçamento do leitejaz freqizentemente a principal dificuldade. Um dos adoçantes mais usados é o xarope de milho, mas muitos bebês não podem tolerá-lo. Toma-se cada vez mais evidente que um adoçante natural deve ser preferido a qualquer adoçante fabricado. "O adoçante natural que mais se salienta é o mel. A maior parte dos bebês pode tolerá-lo. E, além de servirde adoçante, ele fornece minerais, completando os que se encontram no leite; e supre também pequena quantidade de proteínas. Exerce, outrossim, uma ação anti-séptica e levemente laxativa. Ademais dessas vantagens, ele tem um sabor agradável, tomando mais apetitosos os alimentos. O principal fator, todavia, é que ele provê a criança com o complexo de minerais necessários ao seu corpo em crescimento. "Meus estudos sobre o mel em conexão com a alimentação da criança, foram plenamente corroborados pelos trabalhos dos Drs. M. H. Haycak e M. C. Tanquary, da Universidade de Minnesota, e dos Drs. Schultz e Knott do Departamento de Pediatria da Universidade de Chicago". Do trabalho dos Drs. F. W. Schultz e C. M. Knott extraímos o seguinte: "Estudando o valor comparativo dos vários carboidratos na alimentação da criança, empregamos mel juntamente com outros açúcares.

nL 273

Usamos dois grupos de crianças para determinar o efeito dos vários açúcares: quatro dos 7 aos 13 anos e nove com 2 a 6 meses de idade. Demos açúcares diluídos a essas crianças e então Ihes tomamos amostras de sangue para detemiinar a taxa de açúcar no sangue 15 minutos, 30 minutos, 60 minutos, 90 minutos e 120 minutos após a refeição. Quando os açúcares são absorvidos no intestino, penetram na corrente sangüínea e são carregados ao fígado para fonnar glicogênio. quando se consomem carboidratos numa proporção superior à capacidade que tem o fígado de armazená-los em forma de glicogênio, o excesso se transfomza em gordura e como tal se armazena nos tecidos. "Resultados muito interessantes obtivemos com o mel. Durante os primeiros 15 minutos, o mel foi absorvido mais rapidamente que todos os outros açúcares usados na prova, com exceção da glicose. O mel, porém, não inundou a corrente sangüínea comum uma superabundância de açúcar. Este comportamento do mel deve-se, presumimos, à combinação do dois açúcares de fácil absorção, a dextrose e a levulose. A absorção do mel é rápida por causa do seu conteúdo em dextrose; a levulose, porém, sendo absorvida mais vagarosamente, é capaz de manter o açúcar do sangue. "O mel tem, sobre outros açúcares mais ricos em dextrose, a v tagem de não elevar o açúcar do sangue a um nível superior à ca idade que tem o corpo de usá-lo facilmente. "Dada a sua fácil e larga disponibilidade, o seu sabor e a sua digestibilidade, o mel parece ser uma foizria de carboidrato que deveria ter mais ampla utilização na alimentação da criança". As muitas vantagens do mel na alimentação da criança são asseguradas incluindo-se uma ou duas colheres das de chá, desse adoçante natural, em 250 gramas de mistura alimentar. Em caso de prisão de ventre, acrescenta-se mais meia colher das de chá. Se, por outro lado, o intestino da criança fica muito solto, diminui-se meia colher das de chá. Essa é a receita do Dr. D. C. Jarvis. Segundo sua observação, "as crianças alimentadas com mel só raramente sofrem cólicas, pois a rápida absorção do mel impede a fermentação". O Dr. Arturo Rossi, num trabalho publicado sob o título "A Abelha e o Mel na Ciência e na Indústria", recomenda entusiasticamente o uso do mel na alimentação da criança, pois que se trata de um alimento e medicamento de primeira ordem, graças à sua riqueza em carboidratos e à pureza de sua constituição. Diz o Dr. Rossi que se poderiam evitar muitas enfermidades e desgostos, se os pais dessem aos filhos o puro mel de abelhas em vez de doces, caramelos etc. <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Citamos do livrinho "O Mel na Alimentação Nacional", pág. 49 , publicado pelo Ministério da Agricultura: "O mel... encerra em sua composição elementos facilmente assimiláveis, de real valor, não só em certos estados mórbidos da infância, mas também para estabelecer o equill'brio básico de um organismo em estado de evolução. É, pois, um alimento precioso para as crianças e para os lactentes, sendo aconselhado no adoçamento das mamadeiras. Como alimento, deve ser dado puro centrifugado em natureza, nos favos extraídos da colméia, conservando toda a sua fragrância; ou, misturado com manteiga, no pão ou com biscoitos; ou para adoçar o leite, os refrescos etc.; ou em vários doces, bolos, etc.; ou adicionado a certas frutas, como bananas, morangos, maçãs, mamão; ou misturado com aveia, farinha de banana, creme, requeijão; ou como corretivo de certos distúrbios gastrintestinais tão comuns na primeira e segunda infâncias; ou em substituição ao açúcax de cana, de cuja ingestão resultam graves inconvenientes para a saúde infantil. O aparelho digestivo da criança, tão sensível e delicado, assimila facilmente o mel que lhe vai beneficiar as funções gastrintestinais, quer atuando sobre as mucosas, quer favorecendo as secreções. O mel, pelo seu conteúdo em vitamina e substâncias mineralizantes, entre outras, sais de cálcio, ferro, ácido fosfórico, encontra indicação perfeita em puericultura". Enurese infantil (incontinência da urina) "Durante muito tempo", diz o Dr. D. C. Jarvis, "quando aos médicos se perguntava o que se deviafazerno caso de uma criançamolhar a cama de noite, eles respondiam que o tempo se encarregaria disso, pois a criança, à medida que crescesse, venceria esse hábito. Isso indicava que comumente não se conhecia nenhum remédio específico. "Os sintomas da enurese infantil são bem definidos. Na maioria dos caos existe a característica comum da freqizente emissão de urina durante a dia. Via de regra, essas crianças são muito sensíveis aos estimulantes e a toda excitação. São crianças `tipo cavalo de cornda. A maioria das crianças consegue controlar a bexiga de dia, antes de alcançar os dois anos de idade, e, com mais alguns meses, a maior parte delas passa a noite sem molhar a cama. O hábito de molhar a cama geralmente se manifesta cada noite, e pode ter início depois de estabelecido o controle da bexiga... "Na hora de ir para a cama, dá-se à criança uma colher das de chá, de mel. O efeito será duplo. Em primeiro lugar, esse adoçante natural funcionará como sedativo sobre o sistema nervoso. Em segundo lugar, 275 ele atrairá e manterá o fluido durante a noite, poupando o trabalho dos

rins. "À medida que você continuar usando o mel para esse fim, aprenderá por si quando convém usá-lo. Reconhecerá as condições que poderão acarretar a dificuldade. Se, por exemplo, o pequenino assiste a uma festa de crianças, em que haja excitação e refrescos, isso deverá sugerir a você a conveniência de ministrar-lhe uma colher das de chá, de mel, ao deitarse. Demais, qualquer aumento na ingestão de líquidos, especialmente após as cinco horas da tarde, deverá levá-lo a prever a possibilidade de ocorrer um acidente durante a noite, se não estão protegidos os nervos e os rins da criança". Fadiga, estresse, sensação de cansaço, etc. As pessoas fatigadas tiram bom proveito de um chá de centáurea adoçado com mel. As experiências de Schamburg mostram que o mel ajuda os soldados a vencer a sensação de cansaço nas marchas forçadas. Os trabalhos de Grandeau e Coulin provam que o mel é um excelente alimento energético e uma fonte de forças para nosso organismo, pois faz desaparecer a fadiga. O Dr. Arturo B. Storace recomenda o mel, como "utilíssimo al ento muscular", aos que exercem intensa atividade física, aos operários braçais, aos agricultores, aos atletas, aos artistas, aos intelectuais, já por sua fácil digestibilidade,já por sua capacidade de excitar os músculos do intestino. Acentua o Dr. Storace que o mel é muito bom para os debilitados, fatigados, neuróticos, sendo muito útil também aos que sofrem de afecções do fígado e dos rins, prisão de ventre, inapetência, clorose. "O mel", escreve o Dr. Lelord Kordel, "é um valioso agente para impedir ou protelar o desgaste a que está inevitavelmente sujeita a máquina viva do moderno homem de negócios, que experimentareceio, ira, ansiedade, preocupação, aflição e desgosto profundo. Tal excitação faz com que o coração pulse mais rapidamente e aumenta a pressão do sangue pela contração dos vasos sangüíneos. Passando alguns dias nessas condições, e chegando depois à sua casa, ele tem diflculdadc em descansar e em dormir um sono tranqüilo. Uma ou duas colheradas de mel, ao deitar-se, pode ajudar muito". O mel na alimentação dos atletas tem sido e ainda é o segredo do sucesso de muitos campeões. <012> 2 76 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

A propósito, Lloyd Percival, do Sports College, Canadá, publicou no American Bee Journal, um artigo intitulado "Experiências com o Mel na Alimentação dos Atletas", do qual transcrevemos o seguinte: "O Sports College, desde os idos de 50, vem mostrando interesse em

deteminar o valor do mel na nutrição dos atletas, na base de provas organizadas. . . "Uma das questões em que mais nos interessamos foi esta: Qual é o alimento energético ideal? Procuramos saber que alimento, ou que combinação de alimentos supriria, mais rapidamente, a maior quantidade de energia, sem causarperturbações digestivas ou quaisquer outras reações prejudiciais, secundárias. A fim de que pudéssemos desenvolver informações utilizáveis, organizamos uma série de observações, estudos e testes. "Iniciamos também uma campanha a flm de coligir informações com respeito às experiências de outros no campo do treinamento e acondicionamento atlético em ligação com alimentos e bebidas energéticos. Em resultado desses testes e dessas investigações, agora classificamos (contagem de pontos: de 1 até 10) os alimentos e bebidas energéticos populares da seguinte maneira: mel, 9; glicose, 7,5; xarope de milho, 7; açúcar dmr2linho, 6; açúcar refmado (branco), 4,5... "A análise das nossas experiências mostra que: " 1. O mel, tanto quanto se possa medir, supre de maneira ideal todas as necessidades que o atleta tem, de abastecimento energético, antes de entrar em atividade, para que seja sustentado seu esforço durante a atividade e para que suas energias sejam rapidamente recuperadas após o esforço. " "2. O mel, com o seu elevado contéudo em calorias, pode levantar as energias", se bem que seja em menores proporções. "3. O mel é um dos adoçantes mais populares entre os talentos, porque apela ao paladar. "4. O mel pode comumente ser tolerado pelo atleta em maior quantidade do que quaisquer outros alimentos ou bebidas energéticas provados. "5. O mel, graças à sua versatilidade, é muito popular, podendo ser usado de inúmeras maneiras e em combinação com outros alimentos e bebidas. "6. O mel é um alimento puro, obviamente isento de bactérias e substâncias irritantes. Por esse motivo, recomendamos o mel: " 1. Para ser usado antes de o atleta entrar em atividade. MEL 277

"2. Para ser usado depois da atividade. "3. Para ser usado como tônico durante o período de repouso. "4. Para ser usado na dieta diária, especialmente em refeição matinal, a fim d suprir as necessidades energéticas diárias. "5. Para ser usado como adoçante geral e para ser passado no pão. "6. Para ser usado em combinação com certos alimentos, como saladas de frutas, iogurte, pudins, arroz-doce, etc.

"7. Para ser usado em bolos, biscoitos e em muitos preparados culinários naturistas. "8. Para ser usado na fabricação de doces naturais. "9. Para ser usado em substituição a ouhos adoçantes populares, de modo geral. "Os atletas que participaram em testes de resistência revelaram mais elevados níveis de atuação quando ingeriam duas colheres, das de chá, de mel, 30 minutos antes do início do teste. Retirando o mel, havia sempre uma pronunciada diminuição nos níveis de rendimento alcançado. . . "Quando os atletas ingeriam mel depois de um período de exercício pesado, recuperavam-se mais depressa e estavam aptos para continuar suas atividades mais cedo. Porcausa desta reação, temos advogado o uso do mel pelos atletas que têm de estudar em seguida a exercícios oujogos pesaossa experiência nos ensinou que o uso do mel capacita o estudante a assimilar melhor, pois que suas energias são refeitas. "Os atletas que usavam mel durante os intervalos, nos jogos de hóquei, basquetebol, futebol, e entre os incidentes na pista e no campo, afirmavam ter mais energia e sentir menos fadiga durante a última parte da atividade. "Os atletas que tinham de tomar parte em dois jogos, em dois dias consecutivos, diziam que se sentiam melhor no segundo jogo quando usavam mel para reabastecer suas energias após o primeiro jogo e também antes do segundo. "Quando os atletas tinham de treinar ou jogar em seguida à aula ou ao trabalho sem almoçarem, e ingeriam mel na hora de almoço, informavam que não sentiam a habitual falta de energia durante a atividade. Aqueles que relatavam sentir falta de energia antes do almoço, afirmavam experimentar grande melhora quando ingeriam mel como parte da refeição matinal. ` `O uso do mel (umas 12 a 16 colheradas das de chá durante o dia, nas refeições e na hora de dormir) impedia a perda de peso sob um regime de trabalho pesado ou de atividade contínua. Quando os atletas eram <012> 2 7S AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

submetidos a uma dieta reduzida, uma colher das de chá de mel, no f'im de cada refeição, dava-lhes a sensação de estarem satisfeitos, tornava menos difícil a dieta, e ajudava-os a conservar o vigor. "O Sports College, em base das suas experiências gerais com o mel durante um período de quatro anos, não hesita em dizer que o mel é um combustível ideal para a recuperação da energia e para a neutralização da fadiga. Recomendamo-lo a todos os que se empenham em atividades atléticas e a todos os que estão interessados em manter um nível energeticamente elevado durante o dia". Febre do feno

O mel é indicado, pelo Dr. D. C. Jarvis contra a chamada "febre do feno". "Os que sofrem de febre do feno assegurar-lhe-ão que não há doença mais desagradável conhecida pelo homem", diz o Dr. Jarvis. O famoso clínico recomenda que, três meses antes do esperado ataque, apessoa alérgica comece a tomar uma colher das de sopa, de mel, após cada refeição, como sobremesa. O mel de favo deve ser preferido, mas o mel líquido (às vezes chamado "mel espremido") também serve. Toma-se também uma colherada de mel diluído num copo dágua, ao deitar-se. Se necessário, mastiga-se também uma quantiade de favo de mel durante o dia, com certa freqüência, para manter o nariz aberto e seco. Insônia e calmante do sistema nervoso Como calmante do sistema nervoso e para conciliar o sono, recomenda-se tomar uma colherada de mel diluído num copo de água ao deitarse. O Dr. D. C. Jarvis aconselha o mel como "o melhor de todos os remédios para conciliar o sono". "Se você notar", diz o famoso clínico , "certa dificuldade em pegar no sono de noite, ou se, depois de ter-se deitado, acordarfacilmente e achardifícil tomaradormir, deve fazeruso do mel. Se tomar uma colherada de mel no jantar, cada dia, você logo sentirá uma vontade real de ir para a cama, e terá mesmo dificuldade em banir o sono se, por razões sociais, tiver que ficar acordado até mais tarde do que de costume. Na manhã seguinte você notará que deve ter adormecido assim que sua cabeça tocou no travesseiro". É notável a propriedade calmante que o mel, adequadamente usado, encerra. MEi. 279

Prisão de ventre O mel é levemente laxativo. Os que sofrem de prisão de ventre devem tomar, de manhã, ao levantarem-se, e de noite, ao deitarem-se, um ou dois copos de água, preferivelmente morna, adoçada com uma colherada de mel. O Dr. Mário Capognoli aconselha o pirão de bananas amassadas com mel, como alimento e medicamento imprescindível para as crianças, contra a prisão de ventre comum nos petizes. O melhor laxante é o mel, que deve ser dado em lugar dos medicamentos irritantes, aos quais muitos pais mal-avisados recorrem, não resolvendo o mal. Dedant e Langstroth dizem que é fácil resolver o problema de crianças de peito que sofram de constipação intestinal. Basta dar-lhes mel, misturado com pão, que se pem num pano fonnando uma chupeta.

Queimaduras Como emoliente, o mel é aplicado sobre as inchações e queimaduras. "O mel", ensina o Dr. D. C. Jarvis, "vem de há muito tempo sendo usado com êxito no hatamento de queimaduras cutâneas. Alivia as d reevine a formação de bolhas e cura com rapidez a parte queimada". Raquitismo O Dr. Victor Pauchet ensina que, como medicamento contra o raquitismo, é muito bom dar à criança mel em mistura com manteiga (duas partes de manteiga e uma de mel), em substituição ao repugnante óleo de bacalhau. Bate-se bem esta mistura, até que se forme uma espécie de pasta, que passada no pão, as crianças comem com muito prazer. Sinusite e nariz entupido O mel é igualmente indicado, pelo Dr. D. C. Jarvis, no tratamento da sinusite. "Havendo inflamiçio de um ou mais seios ósseos, desenvolve-se geralmente uma reação de fundo úrico-alcalino. Quando se mastiga o favo, a reação urinária altera-se de alcalina para ácida, mostrando quão rapidamente o favo produz uma mudança na química do corpo. Assim <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

,endo, a pessoa que sofre de sinusite deve evitar os alimentos que produzem reação úrico-alcalina, até que sare do incômodo. "A porção de favo que se usa para uma mastigação pode ser regulada por uma porção ordinária de goma de mascar. Mastiga-se um pedaço de favo de hora em hora, fazendo-se umas quatro a seis mastigações por dia. Cada bocado que se toma, de hora em hora, deve ser mastigado durante uns quinze minutos, cuspindo-se o que sobra após cada mastigação.Mesmo em caso de ataque agudo, essas quatro a seis mastigações devem acarretar o desaparecimento dos sintomas de sinusite ao eabo de um dia. O nariz se abrirá, a dor desaparecerá, os seios nasais se normalizarão e a energia do corpo se restaurará. É bom continuar mastigando favo uma vez por dia, durante uma semana, para prevenir a imediata recidiva do mal. Se você eontinuar usando o favo de mel dessa maneira, uma vez por dia, ... é improvável que você experimente outro ataque de sinusite ou que você venha a ser molestado pela gripe ou pelo resfriado. Meus estudos me levam à eonclusão de que no favo de mel existe alguma coisa que protege poderosamente as vias respiratórias contras as enfermidades".

Tônico cerebral O Dr. Allain Caillas explica que o ácido fosfórico existente no mel concorre para a formação do esqueleto em desenvolvimento, sendo também benéfico ao cérebro. "Os que usam o mel de abelha na sua alimentação diária", diz o Dr. Josiah Olfield, "podem estar certos de que estão contribuindo ativamente para aumentar sua capacidade de trabalho mental e manual". Tosse O Dr. D. C. Jarvis recomenda o uso do mel também contra a tosse. "Se você se acha incomodado pela tosse", diz o já citado facultativo , "use o seguinte medicamento béquico.... "Cozinhe um limão levemente durante 10 minutos. Assim o limão fica macio e solta mais caldo, e sua casca, igualmente, se abranda. Corte o limão ao meio e extraia-lhe o suco no espremedor. Ponha o suco num copo. Acrescente duas colheradas de glicerina ao suco de limão. Encha então o copo com mel... "A dose desse xarope béquico pode ser regulada segundo suas iiecessidades. Se você tem acesso de tosse durante o dia, tome uma 281

colher das de chá. Mas não se esqueça de mexer com uma colher antes de tomar. Se a tosse o incomoda a ponto de acordá-lo durante a noite, tome uma colher das de chá ao ir para a cama e outra durante a noite. Se a toss é muito forte, tome uma colherdas de chá ao levantar-se, outra no intervalo entre o desjejum e o almoço, outra em seguida ao almoço, outra entre o almoço e ojantar, e outra ao deitar-se. Melhorando a tosse, diminua a dose, tomando o xarope menos vezes. Segundo minhas observações, esse é o melhor xarope béquico que conheço. Não desarranja o estômago, como fazem muitos remédios para tosse. Pode ser usado tanto por crianças como por adultos. Alivia a tosse quando falham todos os outros xaropes béquicos". Para combater a tosse e os defluxos, pode também preparar-se um xarope da seguinte maneira: Cozinham-se uns 30 gramas de cevada ou de raiz de altéia, em aproximadamente meio litro de água, durante meia hora. Coa-se opí-oduto dessadecocção, ejuntam-se algumas colheradas de mel ao decocto, ao qual se dá nova fervura, até que se obtenha a consistência de xarope. Como expectorante, o mel presta melhor serviço quando adicionado o çhá quente de cevada com suco de limão. Ãlceras gastroduódenais

O Pro<028> Glaeser, da Universidade de Viena, empregou o mel, com sucesso, nas úlceras gastroduodenais. No tratamento da úlcera gastroduodenal, o Dr. Vander recomenda, entre outras coisas, tomar, de quando em quando, um pouco de "mel com água", ou seja, uma colherada de puro mel de abelha diluído em um copo de água, como bebida natural. Outras aplicações medicinais Para combater a dor de dente, fricionam-se as gengivas com mel de mistura com linhaça ou tintura de açafrão. Coado, o mel é um colírio excelente nas enfermidades dos olhos. Nas febres, é aconselhável tomar mel diluído em água com suco de limão. O mel, graças ao seu conteúdo em vitaminas e minerais, é muito recomendado nas doenças de carência, nas avitaminoses, nos estados de descalcificação, nos casos de raquitismo. <012> MEc.. 283 pS FRUTAS NA MEDICINA NATUlL O Dr. Oluf Martenten-Larsen afirma Que o mel é um remédio simples e eficaz pai'a a cura da ressaca, pois reduz para a metade o tempo que a essoa levara para recuperar-se da embriaguês. Ele recomenda que se dê ao bêbedo uns 120 gramas de mel, e, passada meia hora, outros 120 gramas. Para favorecer a cura desse vício que tanto desmoraliza o homem, ver as indicações que fazemos, sob "Alcoolismo", napartefmal deste livro. Segundo Estamer, o mel é absorvente das secreções mucosas e tônico das fibras elásticas e musculares do pulmão. O mel traz bons resultados nas moléstias eruptivas. Nos casos de sampo e varíola, os efeitos têm sido magníficos. Prepara-se um chá com folhas de laranjeira, adoça-se com mel, e administra-se de três em três horas. O mel também poder ser usado contra o prurido proveniente das secre ões cutâneas em algumas enfermidades da pele. Os Drs. Viernan e Luchi aconselham o mel contra certas dermatoses, contras as afecções gástricas e contra a febre tifóide. O Dr. Stancanelli prescreve o mel para combater os eczemas e os edemas. O mel rosado é muito bom para as gretaduras dos lábios. Caso não seja fácil obter extrato de rosas, pode-se preparar a seguinte mistura: 30 gramas de folhas de rosas para l 'as de água, em infusão. Coa-

se e adicionam-se uns 200 gi'amas de mel. O . Weyland obteve êxito com uma pasta feita de mel, manteiga e ema de ovo, no tratamento do reumatismo. g0 Dr. Juan E. Corbella recomenda o mel como colagogo, laxante, diurético, balsâmico e como alimento de primeria ordem.Tomar uma colher de sopa em jejum, com água morna. Graças à sua ação lubrificante, e à sua especial influência sobre as mucosas, o mel é muito recomendado aos conferencistas. Para combater a tuberculose, é muito bom comer nozes, ou castanhas, ou amêndoas moídas, em mistura com mel. O mel, em mistura com alho, é bom para expulsar vermes intestinais. Diz o Dr. D. C. Jarvis: ` `Um dos mais importantes fatos estabelecidos a respeito do mel, para nossa supresa, é que este produto é um excelente meio para a conservação das vitaminas. O mesmo já não se pode dizer a respeito dos vegetais e das frutas. O espinafre, por exemplo, perde 50% do seu conteúdo em vitamina C dentro de 14 horas depois de ser colhido. As frutas perdem grande parte do seu conteúdo em vitaminas enquanto estão armazenadas. Como a maioria dos alimentos ricos em açúcar, o mel é pobre ei tiamina, contendo porém teor razoavelmente bom de riboflavina e ácid nicotínico. O mel contém, não obstante, todas as vitaminas que c nutricionistas consideram necessárias à saúde, em menor ou maior teo "Ao passo que o açúcar de cana e os amidos precisam passar por ui processo de inversão no trato gastrintestinal, pela ação das enzimas, pa que sejam convertidos em açúcares simples, levulose e dextrose, pel que o trato gasxrintestinal humano já não necessita fazer esse trabalh Assim é que essa pré-digestão do mel pela abelha poupa ao estôma uma tarefa adicional. O fato de que o mel é um açúcar pré-digerido... muito importante quando se trata de um indivíduo que tenha urr digestão fraca ou que careça de duas enzimas, a invertase e amilas auxiliares rio processo da inversão... "Vamos enumerar algumas vantagens do mel sobre outros açúcare " 1. Não irrita a mucosa do tubo digestivo. "2. É assimilado fácil e rapidamente. "3. Atende imediatamente a exigência do organismo quando es pede um produto energético. "4. Caita os atletas e outras pessoas, que despendem mui energia, a ecuperar-se rapidamente do esforço feito. "5. Étie todos os açúcares, o mais bem tolerado pelos rins. "6. Tem um efeito levemente laxativo. "7. Tem valor sedativo, acalmando o corpo. VALOR ALIMENTÍCIO

O mel é o açúcar natural, o açúcar vivo, o açúcar vitaminado. passo que açúcar de cana ou de beterraba encerra somente pod calorífero, de combustível, o mel não apenas supre calorias mas també vitaminas e sais, verdadeiros medicamentos que tonif'icam e vitaliza o cérebro, os nervos, os músculos e os ossos. O indevidamente chamado "progresso técnico", que inventou inútil arte de conservar frutas em vidros, despojando-as da vida útil ; homem e o mau costume de polir o trigo e o arroz, privando-os das part mais benéficas ao organismo humano, produziu também o açúc refmado, branco, muito bonito, mas inferior ao açúcar moreninho e. mel como alimento. Devemos preferir a colmeia à usina. A abelha n dá rico e vivo açúcar que a turbina cozinha, refma, depaupera e ma O açúcar branco deve ser substituído pelo mel. Nenhuma famí rural, rica ou pobre, de patrões ou empregados, devia prescindir de u <012> 284 AS xurAs NA MEDICINA NATURAL colmeal, com abelhas a trabalhar para o seu interesse econômico, para as suas necessidade alimentares, e para a conservação da saúde. As abelhas, fabricando o mel, o mais fino material existente, que é o néctar das flores, destinam-no às suas delicadas larvas e preparam-no de modo a conservar-se bem pelo menos durante uma estação hibernal. É um alimento natural, puro, mas tão sensível que nunca deve ser fervido, senão apenas ligeiramente aquecido, quando muito. O mel pode ser usado, como alimento, sob diversas formas. Nos mais variados pratos em que geralmente se usa açúcar, deve-se usar mel. A substituição só traz vantagens. Poderá ser dado sem receio às crianças, mesmo de tenra idade. Há indivíduos que se queixam dizendo que o mel produz ardor na faringe e no esôfago, ou naúseas, ou embaraços gástricos, ou outros inconvenientes. Os que não o toleram a princípio, devem acostumar-se a usá-lo aos poucos. Tomem uma colherinha das de chá pela manhã, e outra à noite, mesmo a contragosto, e a repugnância inicial logo desaparecerá. O operário braçal, que despende muita energia muscular, e, bem assim, o trabalhador intelectual, que gasta muita energia nervosa, deverão usar mel, para regularizar suas funções digestivas e para resistir melhor aos excessos de atividade a que, eventualmente, forem obrigados. O mel é um valioso alimento para as crianças, mesmo na primeira infância. Serve para adoçar a mamadeira, as papas, os mingaus, e a própria chupeta. Mas, o mel dado às crianças deve ser puríssimo, isento de substâncias estranhas. Os meninos recebem benefícios se o mel faz parte do seu cardápio,

pois proporciona maior desenvolvimento físico, graças às vitaminas e aos fosfatos que contém. As meninas também devem usar mel nas suas refeições, para se prevenirem eontra os perigos da tuberculose. Os velhos encontram no mel um alimento soberano: uma colherada diluída num copo de água, à noite, ao deitarem-se, ajuda-os a conciliar o sono, a normalizar o funcionamento dos intestinos, e a aliviar a tosse. GELEIA REAL

A geléia real é uma substância cremosa, acentuadamente ácida, cheiro e sabor fortes, cor e consistência do leite condensado, produzida, mediante secreção glandular, por abelhas operárias jovens, de poucos dias, e destinada exclusivamente à alimentação das larvas e da rainha. Todas as larvas são alimentadas com geléia real nos dois primeiros dias de vida; a rainha, porém, a come durante toda a vida. E aí está a razão da diferença entre as operárias (que pesam 125 mg, medem 12 mm de comprimento, e vivem no máximo 45 dias) e as rainhas (que pesam 200 mg, medem lnm de comprimento, e vivem até S anos, pondo 2.000 a 3.00 ovopor dia). A históri da geléia real tem seu começo no século XVlll, quando o naturalista François Huber notou que as celas ocupadas pelas larvas das futuras rainhas eram as únicas que recebiam um líquido especial, graças ao qual essas larvas se desenvolviam em rainhas. Durante mais de dois séculos, ninguém se preocupou com a descoberta de Huber, até que o Dr. Alain Caillas, engenheiro agrônomo de Orleans, França, levantou a questão: Por que as ciências modernas não investigam o mistério da geléia real e dos benefícios que ela seria capaz de proporcionar ao homem? Finalmente, os pesquisadores, curiosos por saberem porque a rainha tem uma existência muito mais prolongada do que as operárias, tiveram sua atenção atraída para a geléia real, e concluíram que é justamente a este "milagroso" produto que se deve o referido fenôlneno de longevidade. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Em 100 gramas de geléia real encontram-se: Água 24,15 g 285 <012>

2S6 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

Carboidratos 20,00 g Proteínas 30,62 g Gorduras 3, g Extratos etéreos 15,11 g 2,34 Sais g Os mais importantes sais minerais contidos na geléia real são os de: fósforo (0,67g), azoto (0,58 g), enxofre (0,38 g), cálcio, ferro, manganês, potássio, magnésio etc. A geléia real também encerra vitaminas: tiamina (Vitamina B), riboflavina (Vitamina B2), ácido pantotênico (Vitamina B3), biotina, inositol, ácido fólico, ácido ascórbico (Vitamina C). USO MEDICINAL Posologia geral: Para os casos abaixo indicados, misturar cuidadosamente 15 g de geléia real pura em um litro de mel. Tomar uma colher de café em jejum. Conforme a situação, podem ser necessárias duas ou três colheres de café por dia. Alguns especialistas recomendam usar geléia real pura, na dose de 1 a 4 gramas diárias. Neste caso deve-se guardar a geléia real no congelador. Experiências primeiramente feita com cães, gatos, ratos, cobaias, porcos, galináceos, e destinadas adeterminaro índice de prolongamento da vida, colheram resultados surpreendentes. Surgiu, pois, a idéia de colocar a geléia real como promovedora, de longevidade, ao serviço do homem. Entre muitos médicos e nutricionistas predomina, pois, a convicção de que a geléia real de fato prolonga a vida do ser humano, embora ainda não se conheça o mecanismo bioquímico de ação desta substância. Num hospital de Paris foram aplicadas, em condições apropriadas, injeções de geléia real em alguns pacientes, na dose de um miligrama, e os médicos afirmam que houve melhoras instantâneas, sendo que os efeitos duraram doze dias. Segundo a informação divulgada, os cardíacos foram mais beneficiados. Segundo diversos pesquisadores, a geléia real combate as perturbaç,ies nervosas e as afecções vasculares, e bem assim, a doença de Parkinson. Experiências levadas a cabo nos Estados Unidos, na Alemanha, na França e na Itália, revelam que a geléia real tem inúmeros efeitos medicinais: Traz ótimos resultados no esgotamento nervoso, no cansaço, na insônia, natensão nervosa, namelancolia, nas neuro-psicoses, nas r1

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icteríclo <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

obsessões (Drs. H. Destrem, L. Telatin, Chauvin); combate infecções que tenham resistido aos antibióticos (Dr. H. Destrem, P. Prosperi, F. Ragazzini, L. Francalancia); normaliza a pressão arterial, corrigindo tanto a hipertensão como a hipotensão (Drs. H. Destrem, G. Jacoli); cura a úlcera duodenal (Dr. G. Izar) ; é útil contra a icterícia, a anemia crônica e perniciosa, e a leucemia linfática e mielóide (Dr. A. Gaggioli, G. Jacoli, P. Prosperi; normaliza o funcionamento das glândulas suprarenais, da tireóide, do baço, do fígado, dos ovários etc. (Drs. Ardry, Paggioli, Jacoli); age benef'Icamente sobre a pele (Dr. Decourt); socorre as mulheres na menopausa (Dr. H. Destrern); restaura o apetite das crianças, jovens e velhos (Drs. Decourt, Sarrouy, Alger, Prosperi, Leuteneger, Raffi); contribui para o fortalecimento e desenvolvimento normais de bebês prematuros, que tenham vindo ao mundo com debilidade congênita, afecções cardíacas e outras complicações (Drs. C. Malossi, Francalancia, Ragazzini, Grandi, Prosperi); é útil também em muitos outros casos, como nas afecções das vias respiratórias (resfriados, tosse, bronquite), nas afecções cardíacas, nas perturbações do aparelho digestivo, no eczema. Chaigneard, renomado apicultor da França, louva a geléia real dizendo:

"Faço uso da geléia e dou-me extraordinariamente bem. Tudo aquilo que se perde com a idade - vivacidade corporal, liberdade de movimentos, estado de espírito etc. - logo renasce. A gripe, por exemplo, não me incomoda mais. E até as hemorróidas, que me fizeram sofrer durante 30 anos, já desapareceram". O Dr. Alain Caillas declara: "Eu e minha familia tomamos geléia real na dose de um miligrama e meio por dia. Experimentamos logo uma sensação de bem-estar geral com aumento de capacidade de trabalho intelectual. O apetite também aumentou". RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS USO GERAL: É mais recomendável usar a geléia real pura, que apresenta consistência pastosa e cor ligeiramente amarelada. É necessário conservar em congelador. A dose indicada é de meia a quatro gramas diários durante o tratamento intensivo, e alguns miligramas diários como dose de manutenção, após o tratamento, para conservar a saúde e prolongar a vida. Alguns fabricantes fomecem medidas de grama, que facilitam o uso. Quando, entretanto, não se dispe de tais medidas, pode-se considerar que meia colherzinha de café contenha mais ou menos um grama. Coloca-se sob a língua a geléia real e deixa-se absorver lentamente. É lamentável que haja falsificação no mercado, e que o custo deste produto seja tão GELÉIA REAL IS9

elevado. O tratamento intensivo pode durar 30, 60 ou 90 dias, conforme o caso, podendo-se usar meio gram. diário por uma semana e ir aumentando, cada semana, a dose em meio grama até dois gramas. Em casos mais graves pode ser necessário aumentar a dose até quatro gramas. AIDS: Para fortalecer o sistema imunológico, recomenda-se o uso da geléia real até 4 gramas por dia, ou conforme critério médico. Ver uso geral (pág. 288). Amnésia: Ver uso geral (pág. 288). Anemia: Ver uso geral (pág. 288). Anemia perniciosa: Ver uso geral (pág. 288). Apetite, para abrir o: Ver uso geral (pág. 288). Baço, doenças do: Ver uso geral (pág. 288). Bebês prematuros, promove o desenvolvimento de: Meio grama diário, diluído no eite, ou conforme orientação médica. C nsaço, para combater o: Ver uso geral (pág. 288). Cardiacas, doenças: Ver uso geral (pág. 288). Coração, doenças do: Ver uso geral (pág. 288). Digestão, distúrbios da: Ver uso geral (pág. 288). Eczema: Ver uso geral (pág. 288).

Esgotamento nervoso: Ver uso geral (pág. 288). Estresse: Ver uso geral (pág. 288). Ffgado, doenças do: Ver uso geral (pág. 288). Gripe: Ver uso geral (pág. 288). Hemorróidas: Ver uso geral (pág. 288). Hipertensâo arterial: Ver uso geral (pág. 288). Hipotensão arterial: Ver uso geral (pág. 288). Ictericia: Ver uso geral (pág. 288). Inapetência: Ver uso geral (pág. 288). <012> -S FRUTAS NA MEDI'INA NATURAL

Infecções em geral: Ver uso geral (pág. 288). Insônia: Ver uso geral (pág. 288). Leucemia linfática (ou linfocitica): Ver uso geral (pág. 288). Longevidade, para promover a: Ver uso geral (pág. 288). Melancolia: Ver uso geral (pág. 288). Memória, perda de: Ver uso geral (pág. 288). Menopausa, para amenizar os incômodos da: Ver uso geral (pág. 288). Nervosas, doenças: Ver uso geral (pág. 288). Nervoso, esgotamento: Ver uso geral (pág. 288). Neuropsicoses: Ver uso geral (pág. 288). Neuroses: Ver uso geral (pág. 288). Ovários, doenças dos: Ver uso geral (pág. 288). Parkinson. doença de (ou mal de): Ver uso geral (pág. 288). Pele, doenças da: Ver uso geral (pág. 288). Pressão arterial: Ver uso geral (pág. 288). Respiratórias, doenças das vias: Ver uso geral (pág. 288). Supra-renais, doenças das glândulas: Ver uso geral (pág. 288). Tireóides, doenças das glândulas: Ver uso geral (pág. 288). Tuberculose: Ver uso geral (pág. 288). Ãlcera gastroduodenal: Ver uso geral (pág. 288). Vasculares, doenças: Ver uso geral (pág. 288).

Varizes: Ver uso geral (pág. 288). Vida, para prolongar a: Ver uso geral (pág. 288). ME,ADO

Por ignordncia, freqüentemente nos privamos de alimentos ricos em sais e vitaminas e preferimos outros g nesses elnlentos s , mais ostosos, porém pobres . Em tempo passados, por exemplo, o melado era uma sobremesa apreciada em muitos lugares no interior. R vitaminas, notadamente as do B ica fonte de Po , assim como de cálcio, fósforo ferro e outros minerais, o melado nunca deveria falt à nossa mesa, como adoçante natural. , COMPOSIÇ.ÃO Q7ÍMICA Em 100 gramas de melado há: Calorias Água 348,60 kcal Carboidratos 13,00 g Vitamina B (Tiamina) 86,75 g Vitamina B2(Riboflavina) 8, mcg Niacina 156,00 mc 0,21 m g Cálcio g Fósforo 59 I ,00 m Ferro 123,00 g mg 22,32 mg USO MEDICINAL Graças ao seu conteúdo em ferro, o melado é um poderoso anti. anêmico, indicado contra as anemias ferroprivas (por carência de 29i <012> , ヘ FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

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anemio o 293 ferro). Pode-se tomá-lo como aloçante de refrescos ou puro, entre as refeições. Uma ou duas colheradas de melado diluído num copo de água, em jejum, é bom laxante. Pela sua riqueza em cálcio e fósforo, o melado se recomenda muito como elemento indispensável na alimentação dos menores, pois que Ihes favorece o desenvolvimento do esqueleto. VALOR ALCIO Ao falarmos do melado, não podemos passar por alto a popular e saborosa garapa, que devia substituir os refrescos artificiais, engarrafa-

dos, nacionais e estrangeiros. Um copo pequeno de caldo de cana tomado em dias alternados, longe das refeições, é um rico e contínuo abastecimento de vitaminas e sais minerais ao organismo. A rapadura, outro parente próximo do melado, também encerra alto valor alimentício, pelo que não devia ser omitida da nossa dieta. Aos poucos, porém, estamos perdendo o hábito de consumi-la, substituindo= a com desvantagem, por doces de confeitaria, feitos com açúcar re inado, e de muito menor valor nutritivo. Melado, garapa e rapadura são alimentos ótimos e fáceis de encontrar, mormente nas localidades do interior, onde são comuns os pequenos engenhos e as engenhocas, nos quais são produzidos. Muitas pessoas se queixam de que são caras as vitaminas arti iciais , adquiridas na farmácia. Não deixemos faltar à nossa mesa as vitaminas que o Criador nos concedeu "in natura", juntamente com os indispensáveis sais minerais, e essa queixa logo se acabará, pois nós e nossos filhos dispensaremos complementos vitamínicos sintéticos. RESUMO DAS UTILIDADES MEDICINAIS Anemia: Tomar duas ou três colheres de sopa de melado puro duas vezes ao dia, enáe o desjejum e o almoço e entre o almoço e o jantar. Constipação intestinal: Diluir uma ou duas colheres de sopa de melado em água e tomar em jejum, pela manhã. Crianças, alimentação das: Pode-se eventualmente usar o melado como adoçante na dieta infantil. <012> ÍNDICE REMISSIVO 29S ÍNDICE REMISSIVO DOENAS E ~ INDICAOES

. ABSCESSO - Indicações: páginas 254 (azeitona), 265 (mel). . ACIDEZ DO ESTãMAGO - Ver azia e hipercloridria. . ACIDOSE - Indicações: páginas 80 (caqui), 135 (laranja), 156 (maçã; proceder como indicado em artrite),167 (mamão),183 (melancia),189 (melão). . ÁCIDO ÃRICO - Indicações: páginas 38 (abricó-do-pará), 44 (ameixa),135 (laranja),183 (melancia),197 (morango), 21 (taogerina). . ACNE - Indicação: página 147 (limão). Proceder também como indicado em depurativos do sangue. . ADIPOSIIlADE - Ver obesidade. . ADSTRINGENTES - Indicações: páginas 179 (maracujá),19? (morango),

201 (nêspera), 225 (sapoti). Ver, também, diarréia, hemorragias,feridas, etc. . AFONIA- Indicação: página 254 (azeitona). . AFTA - Indicações: páginas 23 (abacate), 57 (amora), 76 (caju), 268 (mel). . AIDS - Indicação: página 289 (geléia real). . ALBUMINÃRIA - Indicação: página 156 (maçã). . ALCOOLISMO - Indicações: páginas 156 (maçã; proceder como indicado em depurativo),183 (melancia), 239 (uva). . ALOPECIA - Ver cabelo. . AMENORRÉIA - Ver menstruação escassa. . AMÍGDALAS HIPERTROFIADAS - Ver amigdalite. . AMIGDALITE - Indicações: páginas 23 (abacate), 30 (abacaxi), 57 (amora), 147 (limão), 201 (nêspera). . AMNÉSIA - Indicações: páginas 260 (lêvedo de cerveja), 289 (geléia real). . ANAFRODISÍACO - Indicação: página 44 (ameixa). . ANEMIA - Indicações: páginas 30 (abacaxi), 44 (ameixa) 51 (amêndoa), 69 (banana), 80 (caqui), 88 (castanha-do-pará),109 (fruta-de-conde),125 (jaca),128 (jenipapo), I 74 (manga), 206 (noz), 2 I 6 (pêssego), 239 (uva), 270 (mel), 289 (geléia real), 293 (melado). . ANGINA - Indicações: páginas 104 (figo),167 (mamão), 201 (nêspera), 206 (noz), 221 (romã). Podem ser usadas, também, as mesmas frutas indicadas em amigdalite. 294 . ANGÃSTIA - Proceder como indicado em sistema nervoso. . ANOREXIA - Ver inapetência. . ANTELMÍNTICOS - Ver verminoses. . ANTIESTÉRIL - Indicação: página 206 (noz). . ANTI-SÉPTICOS - Indicações: páginas 57 (amora), 76 (caju),147 (limão), 156 (maçã), 264 (mel). Verferidas. . ANTRAZ - Indicações: páginas 112 (fruta-pão), 254 (azeitona). Verfurúncuros. . ANÃRIA - Ver rins, doenças dos. . APARELHO DIGESTIVO, DOENÇAS DO - Ver digestão, distúrbios da. . APERIE 'TE - Ver inapetência. . APETI , FALTA DE - Indicações: páginas 97 (coco),135 (laranja),189 (melão), 22 (sapoti), 289 (geléia real). Ver inapetência. . APOPLEXIA - Para prevenir, proceder como indicado em aterosclerose. . APOSTEMA - Ver abscesso. . ARROTOS - Ver eructação. . ARTERIOSCLEROSE - Ver aterosclerose. . ARTRITE - Indicações: páginas 30 (abacaxi), 38 (abricó-do-pará), 45 (ameixa), 98 (coco),147 (limão),156 (maçã),183 (melancia),197 (morango), 239 (uva). . ARTRITISMO - Indicações: páginas 135 (laranja), 189 (melão), 197 (morango), 206 (noz). Ver artrite e ácido úrico. . ASCÁRIDES - Ver verminoses. . ASCITE - Indicações: páginas 147 (limão),183 (melancia). . ASMA - Indicações: páginas 51 (amêndoa), 69 (banana), 98 (coco),125 (jaca), 128(jenipapo),135(laranja),147(limão),156(maçã),167(mamão),174(manga),

254 (azeitona). . ATEROSCLEROSE - Indicações: páginas 30 (abacaxi), 38 (abricó-do-pará), 45 (ameixa),147 (limão),156 (maçã), 231 (tangerina), 239 (uva), 254 (azeitona). . ATI VlDADE S MENTAIS, RECOMENDAÇÊES PARA OS QUE EXERCEM - Indicação: página 248 (amendoim). . ATONIA GASTRINTESTINAL - Verconstipação intestinal(prisãodeventre). . ATONIA HEPÁTICA - Ver insuficiência hepática. . AZIA OU PIROSE - Indicações: páginas 51 (amêndoa), 81 (caqui; pirose) 138 (lima),147 (limão), 183 (melancia). . BAÇO, DOENÇAS DO - Indicações: páginas 189 (melão), 289 (geléia real). . BEBÊS PREMATUROS, PARA PROMOVER O DESENVOLVIMENTO DE - Indicação: página 289 (geléia real). . BELEZA, RECEITAS DE - Verpele,para a beleza da, ou manchas e rugas da. . BELIDAS - Indicação: página 125 (jaca). . BÉQUICOS - Ver tosse. . BERIBÉRI - Indicações: páginas 38 (abricó-do-pará), 88 (castanha-do-pará), 260 (lêvedo de cerveja). . BEXIGA, CÁLCULOS DA - Ver cálculos da bexiga. <012> 29G AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

. BEXIGA, DOENÇAS DA - Indicações: páginas 30 (abacaxi), 80 (caqui), 98 (coco), 148 (limão), 156 (maçã), 183 (melancia), 189 (melão), 210 (pêra), 240 (uva). . BICHO-DE-PÉ - Indicação: página 3R (abiicó-do-pará). . BLENORRAGIA - Indicações: páginas 184 (melancia),189 (melão), 206 (noz), 221 (romã). . BOCA, DOENÇAS DA - Indicações: páginas 24 (abacate),104 (figo),184 (melancia), 206 (noz), 254 (azeitona). Ver afta, estomatite, gengivas frouxas, gengivite. . BOCA, ÃLCERAS DA - Indicação: página 221 (romã). . BRONQUITE - Indicações: páginas 24 (abacate), 30 (abacaxi), 45 (ameixa), 51 (amêndoas),57(amora),104(figo),156(maçã),167(mamão),174(manga),184 (melancia), 240 (uva), 269 (mel). . CABEÇA, DOR DE - Indicações: páginas 24 (abacate),132 (laranja). . CABELO, QUEDA DE - Indicações: páginas 24 (abacate), 38 (abricó-dopará), 58 (amora). . CÃIBRAS - Indicações: páginas 81 (caqui),109 (fruta-de-conde), 271 (mel). . CÁLCULOS BILIÁRIOS (OU CÁLCULOS DA VESÍCULA) - Indicações: páginas 104 (figo), 147 (limão: colelitiase), 159 (maçã: vesicula), 189 (melão),197 (morango), 206 (noz), 225 (sapoti: pedra na vesicula), 240 (uva). . CÁLCULOS URINÁRIOS - Ver nefrolitiase. . CÁLCULOS DA BEXIGA - Indicações: páginas 3 I (abacaxi), 51 (améndoa), 104 (figo), 164 (mamão), 197 (morango) 210 (pêra: proceder como em bexiga, doenças da), 240 (uva), 271 (mel). . CÁLCULOS RENAIS: Ver nefrolitiase.

. CALMANTES - Ver também sistema nervoso - Indicações: páginas 51 (amêndoa), 98 (coco),135 (laranja),156 (maçã),179 (maracujá), 278 (mel). . CALOR NOS OLHOS - Ver Olhos, inflamaçâo dfls . CALO - Indicações: páginas 76 (caju),104 (tigo), 167 (mamão), 206 (noz). . CALVÍCIE - Ver cabelo, queda de. . CÂNCER - Indicações: páginas 147 (limão),167 (inamão), 216 (pêssego), 240 (uva). . CANSAÇO, PARA COMBATER O - Indicação: páginas 24 (abacate), 289 (geléià real). Ver também tônicos. . CARBÃNCULO - Indicação: página 221 (romã). Verfurúncufo. . CARDÍACAS, DOENÇAS - Indicação: página 138 (lima). . CARDÍACA, DEBH.IDADE - Indicações : página I 56 (maçã), 267 (meÞ), 289 (geléia real). . CARDIALGIA - Ver coraçâo. . CARDIOTãNICOS - Ver cardiaca, debilidade e coração. . CÁRIE DENTÁRIA - Indicações: páginas 98 (coco),104 (figo),156 (maçã). . CARMINATIVOS - Proceder como indicado em ilatulência. . CASPA - Indicações: páginas 24 (abacate),104 (figo), lÓ9 (fruta-de-conde). . CATARRO - Indicações: páginas 24 (abacate), 38 (abricó-do-pará), 45 (ameixa), 51 (amêndoa), 58 (amora), 76 (caju), 104 (figo), 156 (maçã), 174 ÍNDICE REMISSIVO 29% (manga),184 (melancia),197 (morango), 240 (uva), 269 (mel). . CATÁRTICOS - Indicação: página 109 (fruta-de-conde). Ver: purgativos. . CEFALALGIA - Ver cabeça, dor de. . CELÍACA, DOENÇA - Ver doença celiaca. . CÉREBRO, DEBILIDADE DO - Ver cérebro, par-afoiruleccr- o. . CÉREBRO, PARA FORTALECER O - Indicações: páginas 3 I (abacaxi), 45 (ameixa), 51 (amêndoa), 88 (castanha-do-pará), 156 (maçã), 206 (noz), 260 (lêvedo de cerveja), 280 (mel). . CHAGAS - Indicações: páginas 69 (banana), 216 (pêssego), 254 (azeitona).Ver eridas. . CHUM O, INTOXICAÇÃO PELO - Indicação: página 254 (azeitona) . CIÁTI A Proceder como indicado em nevralgia. . CICATRIZANTES - Verferidas. . CIRROSE HEPÁTICA - Indicações: páginas 147 (limão),189 (melão),184 (melancia), 240 (uva). . CISTITE - Indicações: páginas 184 (melancia),189 (melão), 210, (pêra). . CLOROSE - Indicação: página 206 (noz). . COLAGOGOS - Indicações: páginas 216 (pêssego), 255 (azeitona), 282 (mel). . COLELITÍASE - Indicações: pginas 147 (limão), 189 (melão), 225 (sapoti).Ver cálculo biliar. . CÓLERA - Indicações: páginas 119 (goiaba),135 (laranja),156 (maçã), 255 (azeitona). . CÓLICAS INTESTINAIS - Indicações: páginas 206 (noz), 221 (romã). . CÓLICAS HEPÁTICAS - Verfigado, doenças do. . CÓLICAS NEFRÍTICAS - Ver nefrolitiase e rins, doenças dos. . COLITE - Indicações: páginas 69 (banana),105 (figo: enterocolites),109

(fruta-de-conde),156 (maçã),189 (melão), 255 (azeitona). . CONGESTÃO CEREBRAL - Indicação: página 254 (azeitona). . CONGESTÃO HEPÁTICA - Indicações: páginas 31 (abacaxi:fgado, doenças do), 45 (ameixa:figado), 58 (amora: hepáticas, doenças),168 (mamão: figado, doenças do), 240 (uva:figado, doenças do). . CONJUNTIVITE - Indicações: páginas 156 (maçã), 206 (noz), 266 (mel). . CONTUSÊES - Indicações: páginas 69 (banana),156 (maçã),174 (manga), 266 (niel). . CONVULSÊES - Indicações: páginas 51 (amêndoa),109 (fruta-de-conde), 157 (maçã). . CONSTIPAÇÃO INTESTINAL - Indicações: páginas 31 (abacaxi), 45 (ameixa), 51 (amêndoa), 58 (amora), 69 (banana), 81 (caqui),104 (figo),112 (frutapão), 125 (jaca) 135 (laranja), 156 (maçã), 167 (mamão), 184 (melancia), 189 (melão), 206 (noz), 212 (pêra), 216 (pêssego), 228 ((tamarindo), 240 (uva), 255 (azeitona), 260 (lêvedo de cerveja), 268 (mel) 293 (melado). . COQUELUCHE - Indicações: páginas 91 (castanha-portuguesa),174 (manga), 216 (pêssego), 280 (mel). Ver também tosse. . CORAÇÃO, DOENÇAS DO - Indicações: páginas 51 (amêndoa),138 (lima), 147 (limão), 153 (maçã), 254 (azeitona), 267 (mel), 289 (geléia real). <012> e S AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

. CORAÇÃO, DOENÇAS DO - Indicações: páginas 51 (amêndoa),138 (lima), 147 (limão), 153 (maçã), 254 (azeitona), 267 (mel), 289 (geléia real). . CORAÇÃO, DEBILIDADE DO - Ver cardiaca. debilidade. . CORAÇÃO, DORES E PALPITAÇÊES NA REGIÃO DO - Indicações: páginas 51 (amêndoa), 148 (limão), l57 (maçã). . CORPO ESTRANHO NA GARGANTA - Indicação: página 255 (azeitona). . CORDAS VOCAIS, DOENÇAS DAS - Indicação: página 58 (amora). . CORRIMENTOS DO SIS'fEMA GÊNITO-URINÁRIO - Indicação: página I 12 (fruta-pão). . CRIANÇAS, PARA ENRIQUECER A ALIMENTAÇÃO DAS - Indicações - página 88 (castanha-do-pará), 293 (melado). . CUTÂNEAS, ERUPÇÊES - Indicação: página 255 (azeitona). . DEBILIDADE - Indicação: páginas 45 (ameixa), 88 (castanha-do pará). . DEBILIDADE GERAL - Indicações: páginas 109 (fruta-de-conde), 206 (noz), 248 (amendoim). Ver tônicos. . DEBILIDADE PULMONAR- Ver tuberculose. . DEMÊNCIA - Indicações: páginas 157 (maçã), 260 (lêvedo de cerveja). . DENTES, DOENÇAS DOS - Indicação: página 206 [noz). . DEPURATIVOS DO SANGUE - Indicações: páginas 31 (abacaxi), 46 (ameixa), 98 (coco), 104 (figo), I35 (laranja), 157 (maçã), 212 (pêra), 216 (pêssego), 240 (uva). . DERMATITE OU DERMITE - Indicações: páginas 125 (jaca),138 (lima), 206 (noz). Ver pele. doenças da: . DERMATOSE- Indicações: paginas 125 (jaca), 206 (noz). . DESNUTRIÇÃO - Indicações: páginas 38 [abricó-do-pará), 69 (banana), 88

(castanha-do-pará),110 (fruta-de-conde),138 (lima), 24R (amendoim). . DESMINERALIZAÇÃO - Indicação: página 88 (castanha-do-pará). . DETERGENTES, DETERSIVOS OU DETERSÓRIOS - Limpam a superfície da pele, feridas, etc. Verferidas. . DIABETE MELITO - Indicações: páginas 51 (amêndoa), 58 (amora),148 (limão), 157 (maçã),167 (mamão), 206 (noz), 2Í6 [pêssego). . DIAFORÉTICOS - Ver suor. . DIARRÉIA - Indicações: página 24 (abacate), 52 (amêndoa), 58 (amora), 69 (banana),91 (castanha-portuguesa),104(figo),110(fruta-de-conde),119(goiaba), 125 (jaca),148 (limão),157 (maçã),174 (manga),179 (maracujá),197 (morango), 201 [nêspera), 207 (noz), 221 (romã), 240 (uvaj, 255 (azeitona). . DIÁTESE ÃRICA - Indicação: página 197 (morango). . DIFTERIA - Indicações: páginas 31 (abacaxi),148 (limão),157 (maçã),167 (mamão), 22 Í (romã). . DIGESTÃO, DISTÃRBIOS DA - Indicações: páginas 24 (abacate), 31 (abacaxi), 45 (ameixa), 81 (caqui), 92 (castanha-portuguesa), 105 (figo), 120 (goiaba),135 (laranja),148 (limão: gastrenterite),157 (maçã),167 (mamão),174 (manga), 184 (melancia), 197 (morango), 212 (pêra), 221 (romã:dispepsia), 240 (uva), 267 (mel), 289 (geléia real). . DIGESTIVOS - Ver dispepsia. ÍNDICE REMISSIVO 299 . DISENTERIA - Indicações: páginas 24 (abacate), 58 (amora), 69 (banana), 98 (coco), 105 (figo), 120 (goiaba), 148 (limão), 157 (maçã), 189 (melão), 207 (noz: diarréia), 221 (romã), 228 (tamarindo), 240 (uva). . DISMENORRÉIA - Indicaç6es: páginas 25 (abacate: menstruação escassa), 3 I (abacaxi: mestruação, distúrhios da),179 (maracujá),189 (melo). . DISPEPSIA - Indicações: páginas 24 (abacate), 81 (caqui), 105 (f"igo), 120 (goiaba),148 (limão),157 (maçã),167 (mamão),174 (manga),184 (melancia),197 (morango), 207 (noz), 221 [romã), 240 (uva), 255 (azeitona). Ver digestão, distúrhios da. . DIS RIA - Ver rins. doenças dos, ou hexiga. doenças da. . DIU ESE - Indicações: páginas 31 (abacaxi), 45 (ameixa), 52 (amêndoa), 58 (amora), 4 (carambola), 98 (coco), 105 (figo), 128 (jenipapo), 135 (laranja), 167 (mamão),174 (manga),198 (morango), 201 (nêspera), 212 (pêra), 224 (sapoti), 240 (uva). . DIURÉTICOS - Ver rins, doenças dos. São diuréticos: chá de folha de abacate; sucos de: abacaxi, caju, laranja, limão, maçã, melancia, melão, morango, pêssego, tangerina, uva e água de coco. . DOENÇA CELÍACA - Indicação: 69 (banana). . DOR DE DENTE - Indicação: página 76 (caju). . DORES DE CABEÇA - Indicações: páginas 24 (abacate), 135 (laranja). . DORES EM GERAL - Indicação: página 216 (pêssego). . DORES REUMÁTICAS - Indicações: páginas 216 (pêssego), 256 (azeitona). . DUODENO, ÃLCERAS DO - Ver úlcera astr-oduodenal. . ECZEMA - Indicações: páginas 24 (abacate), 52 (amêndoa), 76 (caju), 84 (carambola),167 (mamão), 240 (uva), 282 (mel), 289 (geléia real). . EDEMA - Ver inchações.

. EMENAGOGOS - Indicação: página 179 (maracujá). Vermenstruação escassa. . EMÉTICOS - Indicação: página 110 (fruta-de-conde). . EMOLIENTES - Indicaçe: páginas 35 (abiu), 52 (amêndoa),184 (melancia), 189 (melão), 266 (mel). . ENFARTE - Ver Coração. loenças do. . ENJãO - Indicações: páginas 98 [coco),148 (limão). . ENTERITE - Indicações: páginas 52 (amêndoa), 69 (hanana), 92 (castanhaportuguesa), 98 (coco),120 (goiaba),128 (jenipapo), 268 (mel). . ENTEROCOLITE - Ver colite. . ENURESE - Indicações: páginas 117 (goiaba), 274 (mel). . ENURESE INFANTIL - Indicações: páginas 117 (goiaba), 274 (mel). . ENVENENAMENTO - Indicações: páginas 148 (limão: por soda e potassa), ?55 (azeitona : pelo chumbo). . ENXAQUECA - Indicações: páginas 138 (lima), 148 (limão). Ver também caheça, dor de. . ERISIPELA - Indicações: páginas 179 (maracujá),184 (melancia), <55 (azeitona). . ERUCTAÇÃO - Indicações: páginas 24 (abacate: flatulência), 138 (lima) I 68 (mamão),184 (melancia), 240 (uva). <012> 300 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

. ERUPÇÊES CUTÂNEAS - Indicações: páginas 34 (abiu), 216 (pêssego), 255 (azeitona); ver tambémfurúnculos. . ESCARLATINA - Indicações: páginas 105 (figo), 255 (azeitona). . ESCARRO S ANfJÍNEO - Ver tuberculose. . ESCORBUTO - Indicações: páginas 76 (caju),120 (goiaba),135 (laranja),138 (lima),14R (limão), I74 (manga); 231 (tangerina). . ESCROFULOSE - Indicações: páginas 69 (banana),105 (figo),135 (laranja), 2O7 (nOz). . ESCROFUI.ODERMA - Indicação: página 105 (figo). . ESFOLADÃRAS - Verferidas. . ESGOTAMENTO NERVOSO - Indicação: página 289 (geléia real). Ver estresse. . ESPASMOS - Ver cãibras e convulsões. . ESPLENITE - Ver baço, doenças do. . ESTERILIDADE - Indicação: página 206 (noz: antiestéril) . ESTIMULANTES - Ver tônicos. . ESTOMACAIS - Ver eupépticos. . ESTãMAGO, DOENÇAS DO - Indicações: páginas 25 (abacate), 70 (banana), 157 (maçã),168 (mamão),174 (manga),184 (melancia),190 (melão). . ESTãMAGO, DORES NO - Ver úlcera gastroduodenal e gastrite. . ESTãMAGO, PARA FORTALECER O - Indicações: páginas 98 (coco),110 (fruta-de-conde),114 (fruta-pão). . ESTOMÁQUICOS - Ver dispepsia. . ESTOMATITE - Indicações: páginas 25 (abacate),105 (figo),148 (limão), 201

(nêspera), 255 (azeitona). . ESTRANCÃRIA - Indicação: página 255 (azeitona). . ESTRESSE - Indicações: páginas 25 (abacate), 52 (amêndoa: sistema nervoso), 136 (laranja: sistema nen,oso),157 (maçã),168 (mamão),179 (maracujá), 207 (noz), 275 (mel), 289 (geléia real). . EUPÉPTICOS - Ver Dispepsia. . EXANTEMA - Indicações: páginas 105 (figo),122 (jaca),169 (mamão), 282 (mel: doenças eruptivas). . EXPECTORAÇÃO - Indicações: páginas 105 (figo),125 (jaca),174 (manga). . FADIGA - Indicações: páginas 260 (lêvedo de cerveja), 275 (mel). Ver também tônicos. . FARINGITE - Indicações: páginas 148 (limão),157 (maçã), 264 (mel). . FEBRE - Indicações: páginas 38 (abricó-do-pará) 58 (amora), 84 (carambola), 98 (coco), ? 3 5 (laranja),138 (lima),148 (limão),157 (maçã),174 (manga),184 (melancia), 190 (melão),198 (morango), 207 (noz), 22l(romã), 224 (sapoti), 228 (tamarindo), 240 (uva), 256 (azeitona). . FEBRE INTESTINAL - Indicações: páginas 31 (abacaxi), 45 (ameixa), 212 (pêra). . FEBRE TIFÓIDE - Indicações: páginas 105 (figo),138 (lima),190 (melão).Ver tifo. . FERIDAS - Indicações: páginas 58 (amora), 70 (banana), 76 (caju),105 (figo), úvDlcE REMlssrvo 30l

148 (limão), I58 (maçã), l68 (mamão), 207 (noz), 216 (pêssego), 256 (azeitona), 265 (mel). . FERIMENTOS. Indicações: páginas 184 (melancia), 256 (azeitona). Verferidas. . FERMENTAÇÃO GASTRINTESTINAL - Indicações: páginas 120 (goiaba),148 (limão,240 (uva), 267 (mel). _. 'ERVOR DO SANGUE - Ver eczema. .FÍGADO, DOENÇAS DO - Indicações: páginas 25 (abacate), 31 (abacaxi), 45 (ameixa), 5R (amora), 70 (banana), 81 (caqui), 92 (castanha-portuguesa),105 (figo),148 (limão), 158 (maçã), 168 (mamão), 190 (melão), 198 (morango), 216 (pêssego), 228 (tamarindo), 240 (uva), 256 (azeitona), 289 (geléia real). Ver também hepatite e hepática, insuficiênc:iú. . FLATUI.ÊNCIA - Indicações: páginas 25 (abacate),140 (lima),158 (maçã),168 (mamão), 1 H4 (melancia), 240 (uva). . FLEGMtlO OU FI.EIMÃO - Proceder como indicado em inflamações. . FLO GOSE - Ver inf7umação. . FLORES BRANCAS - Ver leucorréia. . FORTIFICANTES - Ver tônicos. . FRAQUEZA GERAL - Indicação: página 45 (ameixa).Ver tônicos. . FRIEIRA - Indicações: páginas 52 (amêndoa), 207 (noz), 266 (mel). . FURÃNCULO - Indicações: páginas 112 (fruta-pão), 260 (lêvedo de cerveja), 266 (mel). . GARGANTA, DOENÇAS DA - Indicações: páginas 31 (abacaxi), 105 (figo),158 (maçã),184 (melancia), 207 (noz), 221 (romã), 256 (azeitona). Ver amigdalite.

. GARGANTA MUCOSIDADES DA - Indicação: página 190 (melão). . GASES INTESTINAIS - Indicações: páginas 25 (abacate),184 (melancia), 240 (uva). Verflatulência. . GASTRALGIA - Ver estômago, dor no. . GASTRENTERITE - Indicações: páginas 52 (amêndoa), 58 (amora),120 (goiaba), 148 (limão),190 (melão). Ver também enterite. . GASTRINTESTINAIS, DOENÇAS - Indicações : páginas 174 (manga), 221 (romã). . GASTRITE - Indicações: páginas 52 (amêndoa),168 (mamão),190 (melão). . GENGIVA ABSCESSOS DA - Indicação: página 105 (figo). . GENGIVITE - Indicações: páginas 58 (amora),174 (manga), 207 (noz), 221 (romã: gengivas, parafortalecer as), 256 (azeitona). . GENITO-URINÁRIAS, DOENÇAS - Indicação: página 222 (romã). . GESTAÇÃO, DIETA NA - Indicação: página 88 (castanha-do-pará). São também indicados a amêndoa, a banana e o caqui. Ver anemia. . GOLPES - Ver contusões. . GONORRÉIA - Ver blenorragia. . GOTA - Indicações: páginas 25 (abacate: reumatismo), 38 (abricó-do-pará), 45 (ameixa), 58 (amora), 70 (banana), 92 (castanha-portuguesa),148 (limão) ,158 (maçã),179 (maracujá),184 (melancia),190 (melão),198 (morango), 207 (noz), 216 (pêssego), 231 (tangerina), 240 (uva), 256 (azeitona), 282 (mel: reumatismo). . GRAVIDEZ, DIETA NA - Ver gestação, dieta na. . GRAVIDEZ, TRANSTORNOS DA - Indicação: página 158 (maçã). . GRETADURAS - Indicações: páginas 52 (amêndoa), 248 (amendoim: lábios, <012> 3OZ AS FRCiTAS No\ MEDICINA NATURAL

,gretaduras dos), 282 (mel). . GRIPE - Indicações: páginas 77 (caju),136 (laranja), I48 (limão),168 (mamão), 289 (geléia real). . HELMINTOS - Ver ver-mifugos. . HEMOFILIA - Indicação: página 216 (pêssego). . HEMOPTISE - Ver tuherrulose. . HEMORRAGIA - Indicações: páginas 105 (figo),120 (goiaba), 201 (nêspera), 217 (pêssego). . HEMORRÓIDAS - Indicações: páginas 45 (ameixa), 52 (amêndoa), 58 (amora), 70(banana),158(maçã),179(maracujáj,190(melão),207(noz),222(romã),240(uva), 248 (amendoim), 279 (mel: proceder como indicado emprisão de ventre) 289 (geléia real). . HEMOSTÁTICOS - Ver hemorragia. . HEPATITE - Indicação: página 190 (melão). . HEPÁTICAS, DOENÇAS - Indicação: página SR (amora). . HEPÁTICA, INSUFICIÊNCIA - Indicações: páginas 190 (melão), 241 (uva). . HÉRNIA - Indicação: página 114 (fruta-pão). . HERPES - Indicação: página 217 (pêssego). . HIDROPISIA - Indicações: páginas 31 (abacaxi), 70 (banana),105 (figo),128

(jenipapo),149 (limão). . HIDROPISIA RENAL - Indicação: página 31 (abacaxi), 256 (azeitona). . HIPERCLORIDRIA - Indicações: páginas 140 (lima),158 (maçã). . HIPERTENSÃO ARTERIAL - Indicações: páginas 38 (abricó-do-pará), 58 (amora),149 (limão),184 (melancia), 212 (pêra), 217 (pêssego), 256 (azeitona), 267 (mel), 289 (geléia real). . HIPOCONDRIA - Indicações: páginas 45 (ameixa),158 (maçã), 289 (geléia real). . HIPOTENSÃO ARTERIAL - Indicação: página 289 (geléia real). . HISTERIA - Indicações: páginas 136 (laranja),179 (maracujá). . ICTERÍCIA - Indicações: páginas 31 (abacaxi), 70 (banana), 77 (caju), 158 (maçã),168 (mamão),190 (melão),198 (morango), 207 (noz), 241 (uva), 248 (amendoim), 289 (geléia real). . IMPALUDISMO - Indicações: páginas 58 (amora),149 (limão). Usartambém o chá das folhas da pitangueira para a febre. . IMPUREZAS DO SANGUE - Ver depurativos do sangue. . INAPETÊNCIA = Indicações: páginas 31 (abacaxi), 52 (amêndoa), 97 (coco: apetite,falta de), 135 (laranja: apetite, para abrir o), 190 (melão), 212 (pêra), 225 (sapoti), 241 (uva), 289 (geléia real). . INCHAÇÊES, IN CHAÇOS OU EDEMAS - Indicações: páginas 52 (amêndoa), 105 (figo),120 (goiaba),128 (jenipapo),168 (mamão). . INCONTINÊNCIA DA URINA - Indicações: páginas 120 (goiaba), 274 (mel: enur-ese infantil). . INDIGESTÃO - Indicação: página 207 (noz). . INFARTO DO MIOCÁRDIO - Ver coração, doenças do. ÍNDICE REMISSIVO 3U3 . INFECÇÊES EM GERAL - Indicações: páginas 140 (lima),149 (limão), 231 (tangerina) 290 (geléia real). . INFLAMAÇÊES, PARA COMBATER - Indicações: páginas 24 (abacate), 35 (abiu), 51 (amêndoa), 70 (banana), 98 (coco),105 (figo),149 (limão) 167 (mamão). . INFLUENZA - Indicação: página 168 (mamão). . INSãNIA - Indicações: páginas 70 (banana), 179 (maracujá), 207 (noz), 278 (mel), 290 (geléia real). . INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - Ver cardiaca, dehilidade. . INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA - Indicação: página 241 (uva). Ver hepática, insuficiência. . INTESTINAL, ATONIA - Indicação: página 190 (melão). . INTESTINOS - Verfebre intestinal. . INTESTINO, INFLAMAÇÃO DO - lndicações: páginas 98 (coco),158 (maçã), 168 (mamão),1R4 (melancia), 22R (tamarindo), 241 (uva), 260 (lêvedo de cerveja). . INTESTINO, PARA FORTALECER O - Ver estômago. . INTESTINOS, DOENÇAS DOS - Ver constipação intestinal. . INTOXICAÇÃO - Indicação: página 241 (uva). Ver depurativos do sangue. . IRRITAÇÃO CUTÂNEA - Indicação: página 52 (amêndoa: eczema). . IRRITAÇÃO NERVOSA - Ver estresse. . LÁBIOS GRETADURA DOS - Indicações: páginas 248 (amendoim), 282 (mel). . LACTAÇÃO, DIETA NA - Indicação: página 88 (catanha-do-pará).

. LACTÍGENOS - Indicação: página 207 (noz). . LARINGITE - Indicações: páginas 168 (mamão), 269 (mel). Proceder, também, como indicado emfaringite. . LAXANTES - Indicações: páginas l36 (laranja), 168 (mamão), 207 (noz), 217 (pêssego), 228 (tamarindo), 256 (azeitona).Ver constipação instestinal. . LEITE, PARA ESTIMULAR A PRODUÇÃO DE - Ver lactigenos. . LEPRA - Indicação: página 77 (caju). . LEUCEMIA LINFÁTICA - Indicação: página 290 (geléia real). . LEUCORRÉIA - Indicações: páginas 52 (amêndoa),114 (fruta-pão),140 (lima), 190 (melão), 207 (noz), 22? (romã), ?56 (azeitona). . LINFADENOPATIA - Ver linfatismo. . LINFATISMO - Indicações: páginas 149 (limão), 207 (noz). . LÍNGUA, DOENÇAS DA - Indicação: página 59 (amora). Ver também afta. . LITÍASE (cálculos em geral) - Indicações: páginas 197 (morango: cálculos biliários), 241 (uva). Ver também nefi-olitíase (cálculos renais) e cálculo biliar. . LOMBRIGAS - Ver i,erminose.s. . LONGEVIDADE, PARA PROMOVER A - Indicação: página 290 (geléia real). . MACHl TCADURAS - Ver contusões. . MALÁRIA - Indicação: página 59 (amora). Ver impaludismo. . MANCHAS NA PELE - Ver pele, para a beleza, ou manchas e rugas da. <012> .AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

. MANCHAS DO ROSTO - Indicação: página 248 (amendoim) . MELANCOLIA - Indicações: páginas 184 (melancia), 290 (geléia real). Ver também cée-ebro, parafortalecer o. . MEMÓRIA, PERDA DE - Indicações: páginas 31 (abacaxi), 46 (ameixa), 261 (lêvedo de cerveja), 290 (geléia real). . MENOPAUSA, DISTÃRBIOS DA FASE DA - Indicações: páginas 190 (melão), 290 (geléia real). . MENORRAGIA - Indicação: página 222 (romã). Ver menstruaçâo excessiva. . MENSTRUAÇÃO, DISTÃRBIOS DA - Indicações: página 25 (abacate), 31 (abacaxi),179 (maracujá: menstruação, para restuarar ofluxo da),190 (melão), 207 (noz), 217 (pêssego). Ver também menstruação dolorosa, menstruação, escassa, menstruação exc essii,a. . MENSTRUAÇÃO DOLOROSA - Ver dismercorréia. . MENSTRUAÇÃO ESCASSA - Indicações: páginas 25 (abacate), 31 (abacaxi: menstcuação, dislcírhios da),179 (maracujá: encectugogo). . MENSTRUAÇÃO EXCESSIVA - Indicação: página 222 (romã). . MENTAIS, DOENÇAS - Indicação: página 261 (lêvedo de cerveja). Ver demênc ia. . MENTE - Ver cérebro, parafortalecer o. . METRITE - Ver útero, doenças do. . METRORRAGIA - Indicações: páginas 105 (figo),120 (goiaba), 222 (romã). . MICÇ.O, ARDOR À - Ver cistite e diurese. . MORDEDURAS VENENOSAS - Verpicadas venenosas.

. MUCO - Ver catai-ro. . MUCOSIDADES - Ver catarro. . MUSCULARES, DORES - Indicação: página 256 (azeitona). . NARIZ ENTUPIDO - Indicação: página 269 (mel). . NAÃSEAS - Indicações: páginas 98 (coco),149 (limão). . NEFRITE - Indicações: páginas 31 (abacaxi: rins doenças dos), 46 (ameixa),70 (banana),149 (limão),190 (melão), 212 (pêra: rins, doenças dos), 241 (uva). . NEFROLITÍASE - Indicações: páginas 32 (abacaxi), 52 (amêndoa),106 (figo), 149 (limão),158 (maçã),190 (melão), 212 (pêra), 271 (mel). . NERVOS, DEBILIDADE DOS - Indicações: páginas I58 (maçã),168 (mamão). Ver sistema nervoso. . NERVOSO, ESGOTAMENTO - Indicação: página 290 (geléia real). . NERVOSO, SISTEMA - Indicações: páginas 52 (amêndoa), 290 (geléia real). Ver sistema nérvoso. . NERVOSISMO - Indicação: página 290 (geléia real). Proceder como indicado em stresse. . NEVRALGIAS - Indicações: páginas 25 (abacate), 52 (amêndoa), 70 (banana: neuralgia),136 (laranja),149 (limão). . NEURASTENIA - Indicaçãq: página 136 (laranja). Ver também estresse e sistema nervoso. . NEURITE - Indicações: páginas 140 (lima), 231 (tangerina), 261 (lêvedo de cerveja). ÍNDICE REMISSIVO 3OS . NEUROPSICOSES - Indicação: página 290 (geléia real). . NEUROSES - Indicação: página 290 (geléia real). . OBESIDADE - Indicações: páginas 70 (banana),158 (maçã),185 (melancia), 190 (melão), 261 (lêvedo de cerveja). Refeições exclusivas de frutas frescas são, em geral, indicadas contra a obesidade. . OLHOS, INFLAMAÇÊES DOS - Indicações: páginas 125 (jaca), 158 maçã), 207 (noz), 231 (tangerina; olhos, debilidade dos), 281 (mel). . OOFORITE - Ver ovários, doenças dos. . OSSOS, INFLAMAÇÊES DOS - Indicação: página 59 (amora). . OTALGIA - Indicações: páginas 35 (abiu), 52 (amêndoa), 248 (amendoim), 256 (azeitona). . OTITE - Indicações: páginas 35 (abiu), 256 (azeitona). . OUVIDO, DORES DO - Ver Otalgia. . OVÁRIOS, DOENÇAS DOS - Indicações: páginas 190 (melão), 290 (geléia real). . PALPITAÇÊES DO CORAÇÃO - Ver coração, dores e palpitações na região do. . PALUDISMO - Ver impaludismo. . PANOS - Verpele, para a beleza da, ou manchas e rugas da. . PARALISIA - Indicações: páginas 70 (banana), 261 (lêvedo de cerveja). . PARKINSON, DOENÇA DE (OU MAL DE) - Indicação: página 290 (geléia real). . PEDRAS NOS RINS - Ver nefrolitlase. . PEDRAS NA VESÍCULA - Ver colelitiase.

. PEITORAIS - Ver respiratórias, vias afecçôes das. . PELAGRA - Indicações: páginas 46 (ameixa),140 (lima), 248 (amendoim), 261 (lêvedo de cerveja). . PELE, DOENÇAS DA - Indicações: páginas 25 (abacate), 35 (abiu), 39 (abricó-do-pará), 53 (amêndoa; manchas dapele), 98 (coco),106 (figo),140 (lima), 158 (maçã),168 (mamão; manchasdapele),185 (melancia), 207 (noz), 290 (geléia real). . PELE, PARA A BELEZA DA, OU MANCHAS E RUGAS DAIndicações: páginas 25 (abacate), 52 (amêndoa), 98 (coco),106 (figo),149 (limão), 168 (mamão), 248 (amendoim), 256 (azeitona). . PERNEIRA - Ver beribéri. . PÉS, INCHAÇÃO DOS - Indicações: páginas 120 (goiaba),168 (mamão). . PICADAS VENENOSAS - Indicações: página 84 (carambola). . PICADURAS DE INSETOS - Indicação: página 106 (figo). . PIELONEFRITE - Indicação: página 212 (pêra). . PIORRÉIA - Indicações: páginas 39 (abricó-do-pará),149 (limão). . PIREXIA - Verfebre. . PIROSE - Indicações: páginas 53 (amêndoa), 81 (caqui),149 (limão). Ver azia, acidez gástrica. . PLETORA - Ver hipertensão arterial. . PLEURISIA - Indicação: página 59 (amora). <012> 306 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

. PNEUMONIA - Indicações: págmas 35 (abiu), 53 (amêndoa), 70 (banana),136 (laranja),158 (maçã). . PODAGRA - Ver gota. . POLINEURITE - Ver neurite. . POLIOMIELITE - Indicação: página 70 (banana). . PRESSÃO ALTA - Ver hipertensão arterial. . PRESSÃO ARTERIAL - Indicação: página 290 (geléia real). . PRISÃO DE VENTRF (constipação intestinal) - Indicações: páginas 32 (abacaxi), 46 (ameixa), 50 (amêndoa), 59 (amora), 79 (caqui),104 (figo),114 (fruta-pão), 125 (jaca),136 (laranja),158 (maçã),168 (mamão),185 (melancia),191 (melão), 207 (noz), 212 (pêra), 228 (tamarindo), 241 (uva), 256 (azeitona), 260 (lêvedo de cerveja), 279 (mel). . PRÓSTATA, DOENÇAS DA - Indicações: páginas 32 (abacaxi),185 (melancia), 191 (melão). . PSORÍASE - Indicação: página 77 (caju). Ver também pele, doenças da. . PULMÊES, DOENÇAS DOS - Indicações: páginas 35 (abiu), 217 (pêssego), 241 (uva). Ver também hronquite, catar-r-o, pneumonia e tuherculose. . PURGATIVOS - Indicações: páginas 59 (amora),129 (jenipapo). Proceder como mdicado em ionstipaçâo intestinal. . PÃSTULA - Verfurúnculos. . PÃSTULA MALIGNA - Ver,furúnculos. Proceder como ali indicado. . QUEIMADURAS - Indicações: páginas 71 (banana), 256 (azeitona), 279 (mel).

. QUISTO - Ver tumor-es. . RAQUITISMO -Indicações: páginas 39 (abricó-do-pará),140 (lima), 207 (noz), 256 (azeitona), 279 (mel). . RECONSTITUINTES - Ver tônicos. . RESFRIADO - Indicações: páginas 46 (ameixa),136 (laranja),149 (limão),158. (maçã), 269 (mel). . RESPIRATÓRIAS, VIAS, DOENÇAS DAS - Indicações: páginas 46 (ameixa), 53 (amêndoa), 81 (caqui), 92 (castanha-portuguesa), 98 (coco),106 (figo),136 (laranja), 158 (maçã), I68 (mamão), 174 (manga), 185 (melancia), 208 (noz), 269 (mel), 290 (geléia real). Ver também asma, hronquite, catarro, pneumonáa, tuberculose, etc. . RETENÇÃO DA URINA -Ver diuréticos. . RETITE - Ver colite. . REUMÁTICAS, DORES - Indicações: páginas 53 (amêndoa),114 (fruta-pão), 159 (maçã), 256 (azeitona). . REUMATISMO - Indicações: página s 25 (abacate), 32 (abacaxi), 46 (ameixa), 53 (amêndoa), 59 (amora), 77 (cajuj, 114 (fruta-pão), 149 (limão), 159 (maçã), 169 (mamão),185 (melancia),191 (melão),198 (morango), 217 (pêssego), 232 (tangerina), 241(uva), 257 (azeitona). . RINS, CÓLICAS DOS - Indicação: página 257 (azeitona). . RINS, DOENÇAS DOS - Indicações: páginas 25 (abacate), 32 (abacaxi), 46 (ameixa), 53 (amêndoaj, 71 (banana), 106 (figo), 114 (fruta-pão), 140 (lima), 149 ÍNDICE REMISSIVO

(limão),159 (maçã),169 (mamão),185 (melancia),191 (melão),198 (morango), 212 (pêra), 241 (uva). . ROUQUIDÃO - Indicações: páginas 25 (abacate), 59 (amora),159 (maçã),169 (mamão), 269 (mel). . RUGAS - Verpele, para beleza da, ou manchas e rugas da. . SANGUE, DEPURATIVOS DO - Indicações: páginas 32 (abacaxi), 46 (ameixa). . SANGUE, ESCARROS DE - Ver tuherculose. . SANGUE IMPURO - Ver depurativos do sangue. . SARAMPO - Proceder como indicado em infecções em geral. . SARNA - Indicações: páginas 174 (manga), 257 (azeitona). . SEDATIVOS - Ver calmantes. . SÍFILIS - Indicações: páginas 77 (caju),129 (jenipapo),159 (maçã), 208 (noz). . SISTEMA NERVOSO, PARA FORTALECER O - Indicações: páginas 53 (amêndoa),136 (laranja), 208 (noz). . SINUSITE - Indicações: páginas 159 (maçã), 279 (mel). . SOLITÁRIA - Ver tenifugos. . SOLUÇO - Indicação: página 149 (limão). . SONÍFEROS - Ver Insônia. . STRESS - Ver Estresse. . SUDAÇÊES PROFUSAS - Indicação:página 159 (maçã). . SUDORÍFICOS - Ver suor. . SUOR, PARA ESTIMULAR A PRODUÇÃO DE. Indicações: páginas 106 (figo),179 (maracujá). . SUPRARRENAIS, DOENÇAS DAS GLÂNDULAS - Indicação: página 290

(geléia real). . TENÍFUGOS - Indicações: páginas 99 (coco),191(melão: solitária),198 (morango: solitária), 208 (noz: tênia), 222 (romã: teniase). . TIFO - Indicações: páginas 106 (figo),140 (lima),149 (limão). . TINHA - Indicação: página 208 (noz). . TIREÓIDE, DOENCAS DA GLÂNDULA - Indicação: página 290 (geléia real). . TÍSICA - Ver tuher-culose. . TãNICOS - Indicações: páginas 46 (ameixa), 53 (amêndoa), 88 (castanha-do-pará), 110 (fruta-de-conde), 257 (azeitona), 280 (mel). . TãNICOS CEREBRAIS - Ver cérebro. parafortalecer o. . TOSSE - Indicações: páginas 25 (abacate), 46 (ameixa), 53 (amêndoa), 59 (amora), 99 (coco),106 (figo),125 (jaca),159 (maçã),169 (mamão),174 (manga), 208 (noz), 217 (pêssego), 280 (mel). . TOSSE COMPRIDA - Ver coqueluche. . TRANSPIRAÇÃO - Ver suor. . TRAQUEÍTE - Indicação: página 169 (mamão). . TUBERCULOSE - Indicações: páginas 39 (abricó-do-pará), 71 (banana), 81 (caqui), 88 (castanha-do-pará), 120 (goiaba), 149 (limão), 169 (mamão), 175 (manga), 208 (noz), 217 (pêssego), 241 (uva), 248 (amendoim), 257 (azeitona), 269 <012> %

AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

(mel: doenças das vias respiratórias), 290 (geléia real). . TUBERCULOSE DOS OSSOS = Indicação: página 208 (noz). . TUMORES - Indicações: páginas 39 (abricó-do-pará), 59 (amora), 232 (tangerina), 265 (mel). . ULCERAÇÃO - Indicações: páginas 77 (caju),129 (jenipapo),149 (limão), 169 (mamâo), 208 (noz). . ÃLCERAS CANCEROSAS - Indicação: página 217 (pêssego). . ÃLCERA DO ESTãMAGO OU DO DUODENO - Ver úlcera gastroduodenal. . ÃLCERA GASTRODUODENAL - Indicações: páginas 53 (amêndoa), 99 (coco), 140 (lima),169 (mamão), 257 (azeitona), 281 (mel), 290 (geléia real). . URETRA, DOENÇAS DA - Indicação: página 32 (abacaxi). . URETRITE - Indicação: página 191 (melão). . URINÁRIAS, DOENÇAS DAS VIAS - Indicações: páginas 46 (ameixa), 53 (amêndoa), 59 (amora),159 (maçã),185 (melancia),191 (melão), 241 (uva). Vertambém rins, doenças dos e bexiga, doenças da. . URINAR, ARDOR AO - Indicação: página 257 (azeitona). Ver bexiga, doenças da. . ÃTERO, DOENÇAS DO - Indicações: páginas 191 (melão), 208 (noz).

. ÃTERO, HEMORRAGIA DO - Ver metrorragia. . ÃTERO, PROLAPSO DO - Indicação: página 222 (romã). . VARÍOLA - Indicação: página 282 (mel). . VARIZES - Indicação: página 290 (geléia real). . VASCULARES, DOENÇAS - Indicação: página 290 (geléia real). . VERMINOSES OU VERMÍF'UGOS - Indicações: páginas 25 (abacate), 39 (abricó-do-pará), 53 (amêndoa), 59 (amora), 99 (coco),106 (figo),169 (mamão),175 (manga),179 (maracujá),198 (morango), 208 (noz), 217 (pêssego), 222 (romã). 228 (tamarindo), 257 (azeitona). . VERRUGAS - Indicações: páginas 77 (caju),106 (figo),169 (mamão), 208 (noz). . VESÍCULA BILIAR, DOENÇAS DA - Indicação: página 106 lfigo). . VESÍCULA, CÁLCULOS DA - Indicações: páginas 149 (limão),159 (maçã), 290 (geléia real). Ver cálculos biliários. . VIDA, PARA PROLONGAR A - Indicação: página 290 (geléia real). . VãMITOS, PARA PROVOCAR - Ver eméticos. . VãMITOS DE GRAVIDEZ - Indicação página 129 (jenipapo). Bilbliografia

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. i Cie

Edições Vida Plena Ver relação de representantes nas próximas páginas. Redação e Gráfica - Rua Flor de Cactus 140. CEP 08570-970 - Itaquaquecetuba, SP. 464-3888 - FAX 464-3922 lospital Naturista Hospital Oásis Paranaense - Caixa Postal 48 CEP 83503-080 - Botiatuva - Almirante Tamandaré - PR (041) 757-1309 e 757-1264. Consultórios médicos (consultas de medicina natural e nutrição) e atendimento odontológico Braslia - Av. WS SGAN Q. 914, L. B, Asa Norte, DF. (061) 272-0848 - FAX 272-0497. Recife - Av. Norte, 3028. ee (OS 1 ) 241-2075. Rio de Janeiro - Rua Barbosa, 230. e (021 ) 269-6249. <012> j1Z AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

São Paulo - Rua Amaro B. Cavalcanti, 640. (O11) 294-6794. - Rua Tobias Barreto, 809. (O11) 93-6452. Restaurantes Naturistas Bras7ia - Restaurante Vegetariano Boa Saúde SRTN - Edifício Brasília - Rádio Center - Bloco P, Loja 128 - Av. W3 Norte, 702 - DF. (061 ) 226-7459. Recife - O mesmo endereço e telefone do consultório. São Paulo - Os mesmos endereços e telefones dos consultórios.

Escolas de Primeiro e Segundo Graus (Rede Isaac Newton)

São Paulo - Rua Major Boaventura,197. (O11) 958-5558. - Rua Amaro B. Cavalcanti, 640. (Ol 1) 941-5057. uquiá (SP) - R. Koey Maejo, 372 - Estação. 313 Endereços de nossos representantes SEDE EM BRASÍLIA, DF - CEP 70790-140 - Asa Norte, DF- Av. W5 SGAN Q.914 L. B-C.P. 03717 - (061) 272-0848 e 272-0497 (FAX) SEDE EM SÃO PAlILO, SP - CEP 03176-000 - Belém, São Paulo, SP- Rua Tobias Batreto, 809- C.P. i8723 - (O11) 93-6452 e 292-0690 (FAX) Representante na Amazônia Ocidental - CEP 78958-000 - Ji-Paraná, RO- R. São Luis, 75 N 3 - Bairro Nova Braslia- C.P. 58 - e (069) 421-1836. Representante na Arnazônia - CEP 66085-310 - Belém, PA - Av Marquês de Herval, 911- Pedreira - C.P.1014 - (091) 226-6407 Representante para a Bahia e Sergipe - CEP 40330-410 - Salvador, BA- R. Aníbal Viana Sampaio, 42 (Rua C)- Jardim Eldorado- IAPI - C.P. 333 - (071) 233-3631 Representante para a região Central Brasileira - CEP 74560-350 - FamaGoiânia, GO - Rua 7,155 - Setor Marechal Rondon - C.P. 446- e (062) 2259108 Representante no Mato-Grosso - CEP 79005-630 Campo Grande, MS - Rua Santa Dorotéia, 200 - Vila Carvalho - C.P. 488 - (067) 624- 6560 Representante em Minas Gerais - CEP 31015-O50 - Belo Horizonte, MG - R. Formosa,196 - Santa Tereza - C.P.1288 - e, (031) 467- 5999 Representante para o Nordeste Brasileiro - CEP 52041-080 - Recife, PE - Av. Norte, 3028, Rosarinho - C.P. 6039 - (089) 241-2075 Representante para o Paraná e Santa Catarina - CEP 80530-070 Curitiba, PRR. David Cameiro, 277 - C.P.124 - a, (041) 252-2754 Representante em São Paulo - CEP 03513-O10 - Vila Matilde, São Paulo, SP - R. Amaro B. Cavalcanti, 632 - C.P. 48.371- (O11) 294-2044 e 295-3988 (FAX). Representante no Rio de Janeiro - CEP 21350-020 - Rio de Janeiro, RJ - R. Barbosa, 230 - Cascadura - C.P. 30020 - (021) 269-6249 e 269-6198 Representante no Rio Grande do Sul - CEP 91350-240 Porto Ale-e, RS - R. Adão Baino, 304 - Cristo Redentor - C.P.12522 - 4I-2118 Representante no Espírito Santo - CEP 29040-300 - Vitória, ES- R. Professor Arnaud Cabral, 385- airro Nazaré - C.P. 468 - 322-1723 <012> 314 AS FRUTAS NA MEDICINA NATURAL

/ lsensa Vels

Segredos da alimentação saudável F..;<028>..... ............... . nentação da gestante nentação do bebê e da criança Alimentação do atleta , Combinação entre alimentos Receitas culinárias naturistas d'

5, Tratamentos pela Ieta Tratamentos pelas plantas ganhos medicinais Uso medicinal da argila Pnmeiros socorros Doenças e tratamentos em ordem alfabética

Como diminuir o colesterol Como evitar o câncer Riscos dos aditivos químicos Riscos dos agrotóxicos A gordura alimentar e os problemas cardíacos O café e o coração Camo aumentar a flbra na alimentação O açúcar e a saúde Como perder peso sem perder a saúde Como driblar os riscos da alimentação moderna 315

. Indice geral

Esclarecimento. . . . . . . _ 5 Prefácio... .... .... .. .. ... .... ...... .... .. .... ..... .. .... .... .... 7 Agradecimentos ..... .... ...... ... .... .. ... .... ... .... .... . 9 1 A Dieta que Produz Saúde .. ... ...... .... ... ... .... ..... . . 11 2 Abacate........ .... I .... ..... ..... ... ...... .... ... .. ..... ... ... . 9 3 Abacaxi....... ... ... .... .... ..... . .. .... .... .... ... ... .... ..... 26 4 Abiu... ..... ... .. 33 5 Abricó... .... ... .... .. ..... ' 36 6 Ameixa ..... .. ..... .. ... .... .... .. ...... .. .. .... .. .... ... ... ... . ... 40 7 Amêndoa .. .... .... .. . ....... ..... .... ..... .. .... .. . .. ..... .. 47 8 Amora.... .. ..... .. .. . .. ..... .... ..... ..... ... ... ... .... ... ... 54 9 Banana....... ..... .... .. 1 0 Caju ..... ..... .... ... . ... .... . .... ..... ... .... ... ........ 72 1 1 Caqui .. .... ..... .... ..... ..... .... ..... .... .... ... ... ... ... .... 78 12 Carambola.... .... ... _ g2 13 Castanha-do-pará... . .... .... ...... .... ... .... .......... ..... 85 14 Castariha-portuguesa.... .... . .. ...... ... .... ... .... ..... .... 89 1 5 Coco ..... .... ... .. 93 1 6 Figo ..... ... ... ...... .... ...... . ..... ..... ... ... ... ............ I 00 1 7 Fruta-de-conde .... ... . .... ... . .. ...... ... ..... ... ............ 1 07 1 8 Fruta-pão...... ..... ..... ..... ... ...... ..... .... .... ............... 1 1 1 1 9 Goiaba ...... .. .. .. . ... ..... .... ...... . .... ....... ............... 1 1 5 20 Jaca ....... ... .... ....... .... ...... ......: ....... ........ .... . ...... 1 2 I <012> AS FRUTAS NA MEDICINA NATl.vl.

2 1 Jenipapo .... ...... . ....... ......... . ...... ... ........ ......... .. 1 26 22 Lararija ... . ........ ........ ........ .......... .. . ....... ........ . 1 30 23 Lima .......... ......... ........ ......... ...................... ... ...... 1 37 24 Limão .......... ........ ......... ........ ....................... .. .. . 14 1 25 Maçã .............. ...... . ...... .......... . ................ . . . . ... 1 50 26 Mamão .......... .......... ...... ........... .............. . .. .... ... 1 60

27 Manga .............. ........ ...... . . ....... . ... .. . ................ 1 70 28 Maracujá............ ......... .... . . ......... ........................ 1 76 29 Melancia ..... ....... ......... ......... ................................. 1 80 30 Melão .:......... ....... ........ ......... ................................ 1 86 3 1 Morango ......... ........ ...... ........... . ............... ... .... . 1 92 32 Nêspera ........... ......... ....... ......... . . . .. . ............... 1 99 33 Noz ..........,......... ........ ........... ............ ................... 202 34 Pêra ................ ...... ........ ......... ............................... 209 35 Pês sego ............. ........ ...... . ......... . ......... .. .. . . . . 2 1 3 36 Romã....... .......... ........ ......... .................................. 2 1 8 37 Sapoti ......... ....... ......... ........ ........... ..................... 223 3 8 Tamarindo .... . ..... .. ..... ......... . .............................. 226 39 Tangerina ....... ......... ...... ............ ........ . .. ...... . 229 40 Uva ................ ........... ..... ........... .. . . . . . ............. 233 Apêndice 4 1 Amendoim.... ...... ........ ..... . . ........................ .. ..... 245 42 Azeitona ........ . ....... . .... ........ .................. ... .. . .. . 249 43 Lêvedo de Cerveja ... ..... ........... . ........ . .. .............. 258 44 Mel ....... . .......... ....... ..... ............ ... ....................... 262 4 5 Geléia Real ........... ....... ....... ........................ . ........ 285 46 Melado ............. . . ... .. ........ ... .................. ....... .... 29 1 Índice Remis sivo ... . ... .. .... ........ . ................... ....... . . 294 Bibliografia ............ . . ........ .......... ................ .............. 309 ConheçaNossaslnstituições.......... . ................ .............. 311 Indispensáveis ... .. .............. . .. ..... . .... ........... . .......... 3 1 4

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