5.3 a telepatia a telepatia � o funcionamento normal e natural de nosso chakra umbilical. a telepatia consiste em captar mensagens pela "antena parab�lica" do plexo solar e emitir pensamentos pela gl�ndula pineal. tanto para receber quanto para emitir, temos que ter esses dois centros plenamente despertos e desenvolvidos, o que s� ocorre com a pr�tica correta e perfeita do arcano azf. na pr�tica, muitas vezes, � dif�cil distinguir quando se trata de fen�meno telep�tico ou intuitivo. por�m, algumas palavras-chave podem nos ajudar. na clarivid�ncia, atua o terceiro olho e vemos as coisas. na clariaudi�ncia, atua o ouvido m�gico e ouvimos sons e vozes. na telepatia, captamos o pensamento ou os pensamentos. com a intui��o, sabemos o significado de todas as coisas, realidades e fen�menos sem necessidade de racioc�nios ou sem que haja interfer�ncia ou participa��o da mente. popularmente, dizemos que a telepatia � o dom de adivinhar o pensamento alheio. de fato, � isso! 5.4 a levita��o h� pessoas que, desafiando a lei da gravidade, conseguem o que parece impossivel: levitar. a levita��o quase sempre aparece ligada ao �xtase, um estado em que o c�rebro humano e o sistema nervoso est�o sob a influ�ncia de algo totalmente novo e diferente e muito poderoso. os sintomas f�sicos desse estado aparecem na forma de hipertermia, luminisc�ncia acentuada (aura dilatada), respira��o quase inexistente ou muito acentuada e murmura��o de palavras desconexas, dentre outros. mas o que, exatamente, leva uma pessoa a atingir esse estado? v�rias s�o as raz�es e motivos. dentre elas, podemos citar o estado de embriaguez provocado por sentimentos e pensamentos de amor e de profunda dedica��o a algo ou algu�m. n�o � � toa que a sabedoria popular diz que os enamorados vivem nas nuvens. a levita��o � um fen�meno muito comum com as pessoas que submergem em profundas medita��es e que se identificam totalmente com deus e com o amor �s pessoas, ao trabalho, � natureza, etc.. n�o h� d�vida de que o amor � capaz de operar maravilhas e prod�gios. infelizmente, pouco sabemos de amor e, na condi��o atual da humanidade, amor � um sentimento estranho, confundido apenas com sexo e paix�o. al�m do amor existe, dentro do homem, uma outra for�a poderosa que, se bem utilizada, pode gerar resultados extraordin�rios. referimo-nos � f�. n�o � f� dos crentes e beatos, mas � f� proveniente do ser, do conhecimento e da sabedoria: aquela f� da qual falou jesus, e que se algu�m a possu�sse do tamanho de um gr�o de mostarda, poderia mover montanhas (quanto mais um simples corpo humano). essa f� � pura m�stica. 5.4.1 o segredo da levita��o antigos manuscritos vedas afirmam: "aquele que meditar no centro (chakra) do cora��o conseguir� o dom�nio sobre o tattva wayu (princ�pio et�rico do ar) e de todos os seus sidhis (poderes). alcancar� tamb�m o amor c�smico e todas as qualidades s�twicas divinas".
samael aun weor, na p�gina 44 do seu livro la doctrina secreta de anahuac, afirma que "o desenvolvimento do cora��o tranquilo � inadi�vel quando se quer aprender a ci�ncia da levita��o. incongruente seria a pretens�o de querer levitar sem haver eduzido e fortalecido previamente os m�sticos (e cient�ficos) poderes do chacra card�aco". � necess�rio, para o pleno desenvolvimento das for�as sutis do cora��o, que o intelecto seja sacrificado. a mente te�rica, repleta de especula��es, desenvolve-se �s expensas das energias do chacra card�aco. assim, aquele que quiser obter �xito no desdobramento, na levita��o e na desmaterializa��o do corpo (invisibilidade) deve, desde j�, come�ar a trabalhar intensamente sobre as for�as pr�nicas do seu chacra card�aco. jesus p�de caminhar sobre as �guas do lago tiber�ades porque tinha totalmente desenvolvido seu chakra card�aco. s�o pedro p�de abandonar a pris�o de roma, evadindo-se de sua cela com o corpo f�sico, porque conhecia a ci�ncia jinas e tinha seu centro card�aco totalmente desenvolvido. milarepa (o santo do tibet), santa teresa d'�vila, o monge cupertino, s�o francisco de assis, todos esses e muitos outros conseguiam o prod�gio da levita��o porque sentiam em seus cora��es intenso amor, f� inabal�vel mediante qualquer pensamento de d�vida e eram dotados de uma tremenda m�stica ou devo��o. e voc�, caro estudante, que aqui nos l�, tamb�m pode obter todos os poderes dos santos e dos yogues orientais se se dispuser a seguir uma disciplina de medita��o di�ria, da pr�tica das donzelas do ser e da elimina��o de defeitos, acompanhada de mantras e de outras t�cnicas que daremos no final deste arcano. para resumir este ponto e compreender o fen�meno da levita��o temos que considerar estes aspectos: * a ci�ncia nada sabe de levita��o e �xtase. * existem muitas formas de romper com as limita��es da mat�ria. falta-nos f� para faz�-lo. * a levita��o n�o � exclusividade de ningu�m. * a hist�ria registra in�meros casos de levita��o. * existem documentos e filmagens de pessoas levitando. * levitam tanto os magos brancos quanto os magos negros. 5.4.2 os estados jinas mario roso de luna, descreve maravilhas dos para�sos jinas, suas criaturas e cidades. por�m, em nenhum momento o ilustre autor diz como se pode chegar �s terras jinas e aos seus fen�menos. jinas possui o mesmo radical de g�nio. recordemos o g�nio liberado da l�mpada de aladim. recordemos os g�nios que se encontram engarrafados. liberar o g�nio significa liberar a consci�ncia da garrafa existencial e do ego. a consci�ncia possui dons e capacidades insuspeitas para o comum dos mortais. a consci�ncia, aprisionada em nossa mente, precisa ser liberada para conquistarmos os para�sos jinas. fen�menos jinas s�o, portanto, todos os acontecimentos, fatos e prod�gios referentes � invisibilidade, levita��o, aparecimento e desaparecimento de pessoas e objetos, teletransporte, etc.. sabemos que muitas coisas, que aqui denominamos "jinas", t�m, na parapsicologia, outras denomina��es. os nomes n�o importam. interessam apenas os fatos e o modo de
algu�m, qualquer pessoa, operar essas maravilhas que pertencem ao hiperespa�o ou � quarta dimens�o. repetimos, mais uma vez, que essa classe de fen�menos e possibilidades apenas est�o ao alcance daqueles que libertam seu g�nio interior (despertam o seu ser sagrado). at� certo ponto podemos compreender o ceticismo das pessoas com este tema. afinal, o que sabemos n�s da consci�ncia ou do g�nio ou do jina que temos dentro de n�s? por�m, se quisermos, de fato, compreender os infinitos mist�rios escondidos em nosso mundo interior, temos que nos despojar de qualquer id�ia pr�-concebida. os poucos cientistas que se dispuseram a estudar o fen�meno da levita��o tiveram que esquecer completamente tudo que sabiam sobre a lei da gravidade, porque as teorias em que ela se ap�ia s�o muito limitadas. a armadilha da tridimensionalidade deve ser cuidadosamente evitada pelo estudante que quer progredir nessa classe de estudos. para desenvolver o dom de jinas � preciso matar o ego, despertar ou encarnar o ser e desenvolver muita m�stica. 5.5 o �xtase um dos mais cobi�ados tesouros m�sticos � o �xtase. durante o �xtase a mente humana ultrapassa as barreiras do tempo, espa�o, apegos e recorda��es, submergindo no "grande oceano de vida", como diz blavatski. as figuras de linguagem, para descrever essa experi�ncia, s�o muitas e variadas porque n�o existe uma palavra que exprima a realidade diretamente vivida em toda sua plenitude. alguns dizem que o �xtase � "col�quio com deus"; outros preferem a express�o "ilumina��o" ou, ainda, "conhecimento direto da verdade". as formas para se chegar ou para provocar o �xtase s�o muitas, variando de escola para escola. antigamente existiam, por exemplo, os flageladores, crentes piedosos que martirizavam o corpo para chegar a um estado de consci�ncia mais elevado. os dervixes turcos at� hoje utilizam certas dan�as para entorpecer os sentidos comuns e, com isso, alcan�ar a realidade oculta. os yogues utilizam certos sons ou palavras, os mantras, para obter o mesmo estado. modernamente, existe a tend�ncia, cada vez maior, de usar aparelhos eletr�nicos, drogas ou certas plantas alucin�genas para provocar um estado pr�ximo ao do �xtase. embora haja uma variedade muito grande de m�todos, alguns muito bons e positivos, outros nefastos e perigosos, todos que deles se utilizam buscam uma s� meta: livrar-se, ainda que momentaneamente, das limita��es impostas pelos conceitos intelectuais, pelo mundo tridimensional, pelas dores e sofrimentos e pelas demais amarras materiais e experimentar estados elevados de consci�ncia, prazeres ou �xtases divinos. de fato, poucos prazeres podem ser comparados ao de sentir a alma livre e de se experimentar diretamente deus ou a verdade. 5.6 transe x mediunidade as palavras s�o muito trai�oeiras, induzindo ao erro muitas vezes. por isso mesmo queremos, aqui, deixar claro que, do ponto de vista gn�stico, o �xtase � algo muito diferente do transe medi�nico. na apar�ncia, ambos se parecem. a falta de cultura � a principal respons�vel por esse equ�voco. para a ci�ncia gn�stica, "m�dium � todo sujeito passivo,
receptivo, que cede sua mat�ria, seu corpo, aos fantasmas dos mortos". n�o negamos a realidade dos fen�menos medi�nicos, algo que j� est� sobejamente demonstrado em todo o mundo. nosso �nico prop�sito aqui � esclarecer, de forma clara, que nosso caminho de desenvolvimento interno nada tem a ver com as diversas formas de mediunidade ou de espiritismo. atualmente, os cientistas est�o empenhados em saber o que acontece no c�rebro humano durante o �xtase. algumas experi�ncias demonstraram que durante esses instantes o c�rebro produz uma subst�ncia qu�mica da fam�lia dos �pios, denominada endorfina. as poucas experi�ncias existentes at� o momento indicam que a endorfina � liberada pelo c�rebro humano em rea��o � dor, ao stress e � certos acontecimentos, como arrebatados sentimentos de f� e amor. tamb�m existe um paralelo muito grande entre o �xtase, o transe e certos estados de euforia, experimentados pelas pessoas ap�s conquistarem uma grande meta (uma medalha ol�mpica, passar no vestibular, ter sucesso em determinado trabalho,etc.).