21 de dezembro de 2012, o ano em que o mundo vai acabar? Publicado em 26/11/2008 às 6:00 pm por Yeltsin Lima
Pode parecer contos de fadas, ou mais uma teoria mirabolante mas, as “profecias” maias tem uma base científica. Mas, do que qualquer uma dessas profecias (a falar da ‘profecia’ que o mundo iria acabar quando o século XX acabasse…). Um site que trata muito bem do assunto é o Dois Mil e Doze (com nome bem sugestivo, certo?). Segundo ele, os maias deixaram para nós, 7 sete profecias. Uma dela diz que, a nossa época de medo e ódio e materialismo irá acabar, no sábado dia 21 de dezembro de 2012. Mas, o que eu acho mais interessante, é que, ao invés de ser como essas teorias que muitos ‘profetas’ afirmam ser verdade, ela não diz que o mundo vai acabar. O que ela diz, no entanto, é que nós deveremos escolher entre: desaparecer do planeta como espécie pensante que ameça destruir o próprio planeta ou, evoluir para a integração harmônica com todo o planeta. Tudo bem, que 90% do texto seja baseado na religião maia mas, se olharmos com uma visão mais cientifica, podemos encontrar algumas verdades no texto, certo? Eles também previram (a segunda profecia) que ocorreria um eclipse no dia 11 de agosto de 1999. E, que realmente ocorreu. O que eu quero levar a acreditar (ou pelo menos, em o que eu quero dar rumo a todo esse post) é, que devemos acreditar na base da profecia maia: não destrua a sua própria casa.
Os maias afirmam (terceira profecia), que uma onda de calor aumentará a temperatura do globo provocando catástrofes imensas (isso já foi previsto por cientistas modernos). E, quanto mais queimadas, quanto mais destruição das nossas florestas e, quanto mais liberação de gases tóxicos na nossa atmosfera, nossa fraca e vital camada de ozônio será destruída aos poucos, até chegar uma hora que ela não existirá mais. Segundo o Carlos Oliveira do CiênciaHoje, a Terra estará alinhada com o Sol e com o centro da galáxia. Como o centro da galáxia possui um buraco negro, ele afetará o campo magnético da Terra, provocando diversas catástrofes. Ele também faz uma análise crítica bastante interessante sobre um documentário criado sobre o 2012. Um outro site já coloca as coisas de forma exagerada e, afirma que uma tempestade solar irá destruir todos os nossos meios de comunicação. (Desde que não destrua a internet, pra mim, isso não vai fazer mal). Mas, acredito que esse site seja só uma piada, de tão feio e mal traduzido eu prefiro não colocar o link. O problema é levar a teoria maia, para um campo católico. Porque, afinal, na época maia não existia essa história de juizo final, não é mesmo? O que eu quero falar desde o começo do post é: se os maias afirmam que nós iremos destruir o mundo (e já estamos fazendo isso), porque não mudamos? Quando precisamos nos curar de algum vício, quando precisamos seguir as riscas os conselhos médicos, nos pensamos e confiamos na seguinte frase: “Isso só depende de você“. E não é verdade? Para salvar mudar o mundo, você precisa acreditar que pode mudá-lo. E, outra. Não adianta apenas dizer, tem que fazer. Uma atitude simples que faço, e que é até questão de educação, é ao invés de jogar o lixo no chão, eu guardo no bolso. Se não tiver lixeiro por perto, eu jogo em casa (ou onde tiver), se não, eu procuro um lixeiro. Eu tento ao máximo fazer a cabeça dos meus amigos e da minha família, ao invés de fazer o mal para a natureza, que tal, tentar ajudar a melhorar o mundo? Não vou falar de filiação em ONG’s (eu participo de uma mas, só é filiado quem quer ajudar a ONG), falo de uma atitude individual. É óbvio que muitos valem mais do que um mas, isso falando em atitudes que pressionam o governo ou coisa e tal. A força de um indivíduo é muito maior. Sabe porquê? Quando você pensa: Ah! Não vou fazer isso não, porque o meu vizinho não faz. Mas, se seu vizinho pensar a mesma coisa, e o vizinho dele pensar a mesma coisa, o mundo ficaria pior do que já está. Porque não faz assim: ao invés de pensar isso, pense: “O meu vizinho não faz isso. Mas, para mostrar que eu me preocupo com o meu lar, que eu me preocupo com o ambiente em que vivo e, que eu sou educado, eu não vou fazer isso” e até pense nisso: “E mais que isso, eu vou ensinar ao meu vizinho como deve ser feito”. Acredite. O mundo vai ser muito melhor quando começarmos a viver nessa filosofia. E, não importa o que aconteça em 2012. Se vivermos desse jeito, nós aprenderemos a conviver em completa harmonia e, em 2013 nós estaremos comemorando o renascer de uma nova era: A Era em que os humanos aprenderam a conviver em paz e harmonia, respeitando as diferenças.