CON HE CIM EN TO
Ciê ncia e Se nso Co mum Senso Comum - Empírico Mitos Religião Filosofia Ciência
Se nso Co mu m
►Senso Comum: conhecimento intuitivo, espontâneo, de tentativas e erros, visando solucionar dificuldades diárias.
Não é passível de ser generalizado, porém a ciência se aproveita desse conhecimento como ponto de partida para pesquisas que resultarão em leis e princípios científicos.
►O Senso Comum produz um conhecimento percorrendo o caminho do hábito à tradição, criando “teorias” da realidade de interpretação livre que reduz diversas teorias a uma simplificada: visão-de-mundo.
►Psicologia do senso comum: é a psicologia empregada no cotidiano em geral, nos relacionamentos diários; sem nenhum embasamento científico.
O CO NHEC IM ENT O EMP ÍRIC O É: AMETÓDICO – Não é produzido intencionalmente, pois depende do acaso. ASSISTEMÁTICO – Não representa, necessariamente, uma regra, um princípio de algo que ocorre e que é válido de modo genérico. DEPENDENTE – É fortemente influenciado pela cultura, sociedade e ambientes físico e geográfico.
MIT O my they o- nar r ar al go a al guém . Narrativa sobre a origem de alguma coisa para um ouvinte,baseado na confiabilidade do narrador.
MI TO S Primeira tentativa da consciência do homem de buscar algum sentido para os fenômenos naturais e para própria vida. Tem a função de oferecer um modelo lógico para resolver as contradições da vida cotidiana-Levi-Strauss. O mito serve para dominar o real –Freud.
MI TO S Encontram o pai e mãe de todas as coisas – relações sexuais entre forças divinas-narra a origem. Rivalidade ou aliança entre os deuses faz surgir algo no mundo- guerra entre as forças divinas. Encontram recompensas ou castigos que os deuses dão a quem desobedece ou obedece.
MI TO Deuses tem características humanas , porém são imortais. Homem é imaturo no seu processo de desenvolvimento e , portanto, sem recursos para reconhecer suas próprias condições internas projeta seus sentimentos fora dele, nos deuses.
CONHECIMENTO RELIGIOSO
Pressupõe uma força superior e de profetas
Tem caráter dogmático, aceito como verdade sem ser discutido.
Qualquer conceito que não pode ser discutido, testado ou questionado pode ser considerado religioso. Ex. religiões
CONHECIMENTO RELIGIOSO DOGMATISMO
NÂO TESTÁVEL
DEPENDE DA CRENÇA E DA FÉ
FILOSOFIA Conhecimento racional da ordem do mundo ou da Natureza. Poder exercido por leis e instituições, debates públicos- poder político – polis. Idéia da razão como um pensamento sistemático que segue regras, normais e leis universais.
SURGIMENTO DA FILOSOFIA
Viagens marítimas-desmistificação do mundo. Invenção do calendário – calcular o tempo-tempo algo natural e não divino. Invenção da moeda – capacidade de abstração e generalização Invenção da escrita alfabética – representação da idéia-abstração Invenção da política – polís-espaço público
FILOSOFIA I.V
Revolução econômica –adoção da moeda. Fortalecimento econômico-navegações. Desvincula o homem da origem divina. Explicações racionais a partir da observação. Psyché-alma logos - razão
FILOSOFIA Séc. VII e VI a.C.Ásia menor Tales de Mileto Cosmologia – Cosmo – mundo ordenado Logia – pensamento racional
Períodos-gregos
Grécia homérica – 400 anos narrados po gomero em Ilíada e Odisséia Grécia arcaica – Séc VII ao séc. V a.C.- criação de cidades – Atenas, Esparta, Tebas, Megara economia urbana. Grécia clássica – V e IV a.C. democracia se desenvolve, intelectualidade-Atenas domina. Grécia Helenística – III a.C. Alexandre domina – Império Romano
Períodos da Filosofia
Período Pré-socrático-cosmológico VII ao séc.V a.C-Origem e transformações do mundo e da natureza.
Período Socrático –Antropológico – sécV séc.IV a.C.Questões humanas e éticas
Período Sistemático – séc IV ao final do séc.III a.C. – sistematiza a cosmologia e antropologia.
Período Helenístico ou greco-romano – Final do séc.III a.C. ao séc. VI Roma e o pensamento dos primeiro Padres da Igrejahomem, natureza e Deus.
FILÓSOFOS idade antiga
Pré-Socráticos – filósofos da natureza
Sócrates – 469-399 a.C.
Platão – 427-347 a.C.
Aristóteles – 384-322 a.C.
Império Romano – Idade Média
Cristianismo
Inquisição
Poder econômico e político – igreja
Santo Agostinho – 354-430
São Tomás de Aquino – 1225-1274
DIFERENÇAS
MITO Narra as coisas como foram no passado imemorial. Narra a origem através de genealogias e rivalidades entre forças divinas.Urano, Gaia,Crono. Não se importa com contradições, a crença do mito vinha da autoridade religiosa do narrador.
FILOSOFIA Explica como e por que no passado , no presente e no futuro. Explica a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoal-Terra,água, fogo e ar Não admite contradições, exige explicação coerente, lógica e racional-a autoridade vem da razão.
RENASCIMENTO ► Descoberta
de novas terras ► Valorização do homem ► Copérnico – 1543 – planeta terra não é o centro ► Galileu – 1610 – Física moderna – ciência ► Descartes – 1596-1659 – Penso,logo existo - Dualismo mente e corpo.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO ► QUESTIONA
O ANTROPOCENTRISMO DE COPÉRNICO.
► SCIENTIA-Latin ► Possui
– aprender, conhecer
método – regras que nortearão a conduta durante o caminho.
ciência ►
Ciência: conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objetos de estudo), expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa, obtidos de forma programada, sistemática e controlada para que se verifique sua validade pela reprodução da experiência ou experimentação, em que o saber pode ser transmitido, verificado, utilizado e desenvolvido.
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►A ciência aspira a objetividade: suas conclusões devem ser passíveis de verificação, medição e repetição, isentas de emoção, só assim havendo validade para uma afirmação ou refutação.
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►Conhecimento científico: objeto específico; linguagem rigorosa; métodos e técnicas específicas; processo cumulativo de conhecimento e objetividade.
Psic olo gia Científic a Séc XIX – Capitalismo Industrialização Questiona a idéia da razão e do homem submetido à fé. Movimentação Social Revolução Francesa – Industrial Dogmas –questionados - conhecimento
PSI CO LOG IA CI ENT ÍFICA Wundt – Alemanha final do séc XIX – 1876 Primeiro laboratório de Psicologia Objeto de estudo – comportamento, consciência e vida psíquica Métodologia científica Funcionalismo de William James – 18421910 Estruturalismo de Wundt
Psic olo gia moderna
Hegel – Importância da história Darwin – tese evolucionista Augusto Conte-Positivismo Fisiologia e Neurofisiologia Homem máquina Subjetividade – crise na subjetividade
PSI CO LOG IA
►A Psicologia parte de pressupostos filosóficos (preocupações humanas), para atingir a apresentação de teorias inacabadas como ciência nova – final do séc. XIX. ►A Psicologia, como ciência, estuda os “diversos homens”, visto o próprio homem que a estuda, é o próprio objeto do estudo. A riqueza de valores sociais permite várias concepções de homem com fenômenos psicológicos diversos, caracterizando não uma psicologia, mas Ciências Psicológicas embrionárias e em desenvolvimento.
PSI CO LOG IA INÍ CI O DO SÉC . XX
Ciência que estuda o comportamento humano com o objetivo de prevê-lo e controlá-lo.
SÉC XXI SU BJ ETI VI DAD E
►Estudo da Psicologia como Subjetividade: expressões visíveis: nosso comportamento; invisíveis: nossos sentimentos; singulares: porque somos o que somos; genéricas: porque somos todos assim – homem-corpo; homem-pensamento; homem-afeto; homem-ação.
►As relações sociais dá forma ao subjetivo: a vivência a partir de sua constituição biológica e manifestações afetivas e comportamentais. O mundo social e cultural constrói o mundo interior e cada um de nós detém nossa singularidade.
►Subjetividade: é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um. Esses fatores não são inatos do ser humano, é construída aos poucos, apropriando-se do material do mundo social e cultural, ao mesmo tempo em que atua sobre o mundo e é ativo na sua construção (experiências), pois criando e transformando o mundo externo, constrói e transforma a si próprio.