Às vezes quando o mundo parece desabar. Nossos enganosos sentimentos se confundem e nos machucam. Nossos atos são julgados, e duramente por quem amamos somos condenados. Em todos os momentos e por todos somos constantemente cobrados... Mas quase nunca ajudados. Só por Deus somos verdadeiramente perdoados e (como antes) incondicionalmente amados. Então fico a pensar: Porque me é tão difícil retribuir tão grande amor? Onde encontro tantas dificuldades em amar, quem primeiro me amou... E jamais me abandonou. Oh Deus! Teu amor me constrange, e claramente revela-me o quão fraco sou. Me arrependo, e copiosamente choro, pois da Tua presença longe estou! Imploro pois o Seu perdão, mas sei que dele não sou merecedor. Amarga está minh’alma e meu espírito padece de dor, dilacerado meu coração em agonia, clama a ti supremo Senhor. “Perdão! Perdão! Tendes de mim compaixão! Devolve me a alegria da Tua presença, Dá me Tua paz, e derrama sobre mim a Tua unção. Pois sem Ti não há na vida sentido, nem no existir qualquer razão!” Então me amparas e carrega-me ao colo com Tuas próprias mãos. Cura minhas feridas, restauras por completo minha vida, enche-me da Tua alegria, perdoa e para sempre esquece toda minha má ação. É por amor que lhe entrego a minha vida, pois Tu, mesmo sendo supremo, e eu frágil e pequeno, em mim habitas... Por tudo isso o louvo! Obedeço-o em amor, pois me destes bem mais que a salvação, me destes todo Teu amor. 19 de Abril de 2008