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Autopercepção da imagem corporal e atitudes alimentares de universitários
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Autopercepção da imagem corporal e atitudes alimentares de universitários La autopercepción de la imagen corporal y actitudes alimentarias de universitarios The selfperception of the body image and eating habits in nursing academics
*Faculdades Integradas do Norte de Minas – Funorte **Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes ***Programa de PósGraduação em Ciências da Saúde – PPGC/Unimontes ****Programa de Doctorado en Educación Universidad Católica de Santa Fe, Argentina *****Programa de PósGraduação em Neonatologia – Instituto Fernandes Figueira – Fio Cruz (Brasil)
Alessandra Alves da Costa* Daniele Antunes Nobre* Vinicius Dias Rodrigues* ** *** Leonardo Augusto Couto Finelli* Raquel Schwenck de Mello Vianna** **** Priscilla Kálisy Duarte Soares***** Fernando Bryan Duarte Soares** Wellington Danilo Soares* ** ***
[email protected]
Resumo O objetivo do presente estudo foi analisar a auto percepção da imagem corporal e atitudes alimentares em acadêmicos do curso de enfermagem, a fim de identificar possíveis deformidades na percepção corporal. Tratase de um estudo que apresenta caráter descritivo, com abordagem quantitativa e corte transversal. A amostra foi constituída de 120 sujeitos, ambos os sexos, na faixa etária de 17 a 40 anos, selecionados aleatoriamente, todos matriculados e freqüentes no curso de enfermagem de uma instituição privada de ensino superior da cidade de Montes Claros – MG. A insatisfação com a imagem corporal será avaliada por meio do Body Shape Questionnaire (BSQ) em sua versão para o português de Cordás e Castilho (1994) do original elaborado por Cooper et al (1987) e validada por Manetta (2002). Já para a avaliação dos sintomas de anorexia e bulimia, será utilizado o Teste de Atitudes Alimentares (Eating Attitudes Test, EAT26), proposto por Garner et al. (1982), traduzido para o português por Nunes et al. (1994) e validado por Bighetti (2003). Os dados foram tratados de forma descritiva, com valores em porcentagem. Em relação ao Teste de Atitudes Alimentares (EAT), foram encontrados 11 acadêmicos com presença de Transtorno Alimentar que apresentaram índice maior que 20, com prevalência de 7% do sexo feminino seguido de 4% do sexo masculino. Os resultados encontrados pelo BSQ apontaram 16 (26%) acadêmicos com Alta Distorção da Imagem Corporal, sendo eles 03 (12%) do sexo masculino e 13 (14%) do sexo feminino. Os resultados do Índice de Massa Corporal (IMC), encontrados a partir do peso dividido pela altura demonstrou um escore de 30 (25%) dos alunos com sobrepeso, sendo estes 06 (5%) do sexo masculino e 24 (20%) do sexo feminino. Os resultados adquiridos do presente estudo apontaram correlação entre o estado nutricional e a auto percepção corporal, quanto mais sobre peso maior é a insatisfação com a imagem corporal, em busca de novas táticas de batalha contra a obesidade surgiu o estilo “paniquete”, trazendo com ele os transtornos alimentares. Assim podese concluir que a variável entre conhecimento e estados nutricional indica outros fatores, tais como a ausência de lugar apropriado e a falta de tempo de realizar atividade física, lugares tais como cantinas e lanchonetes escolares com alimentação inapropriada repleta de açucares, gordura e massas, as refeições prontas, salgados, refrigerantes e hambúrgueres que facilitam a alimentação para quem tem falta de tempo. Unitermos: Autopercepção. Imagem corporal. Atitudes alimentares. Acadêmicos. Enfermagem. Abstract The aim of this piece of work was to analyses the selfperception of the body imaging and diet attitude of the nursing academic members, in order to identify possible deformities in their body perception. This study has a descriptive character, however, it also has a quantitative and a cross sectional approaches. The sample has 120 subjects, both sexes, aged from 17 to 40 years old, randomly selected. All participants are enrolled and frequently attending the nursing graduating course of a private university placed in Montes ClarosMG. The body dissatisfaction towards the body image was evaluated via Body Shape Questionnaire (BSQ) in its Portuguese translation done by Cordas e Castilho (1994) from the original version of Cooper et al (1987) and validated by Manetta (2002). Furthermore, intending to also asses the anorexia and bulimia symptoms, the Eating Attitude TestEAT26 was carried out this test was proposed by Garner et al (1982), translated by Nunes et al (1994) and validated by Bighetti (2003). The data was analyzed in a descriptive way, and the values were showed in percentage. The findings from the EAT test were that: 11 academics seemed to have eating disorder (index over 20), from these 11 students 7% are male and 4% are female. The results obtained by the BSQ test shows that 16 (26%) students seem to have high distortion of their body image, and 12% of they are male and 14% female. From the body mass index (BMI) test, we have found out (from the equation weight/height) that 30 (25%) of the individuals studied are over
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weighted, 5% of them are male and 20% female. The results acquired from this study revealed a correlation between the nutritional state and body selfperception, as higher the weight as more dissatisfied with the body selfimage. In order to find out new tactics to battle the obesity the “paniquete” style has arose, and thus, the eating disorders. According to the results showed above, it can be concluded that the variable between knowledge and nutritional state indicate other factors, such as absence of appropriate place and time to practice physical exercises and the easy availability of fast food and other “junk food” full of sugars, fat and chemicals, all contributing to the population body dissatisfaction. However, this type of food is nowadays unavoidable because of the lack of time. Keywords: Selfperception. Body image. Eating habits. Nursing academics. Recepção: 23/07/2014 Aceitação: 02/10/2014. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 197, Octubre de 2014. http://www.efdeportes.com/ 1 / 1
Introdução Semelhanças entre autopercepção e alimentação inadequada refletem diretamente na insatisfação com a imagem corporal. Definese imagem corporal como figura mental que se tem das medidas, contornos e da forma do corpo, dos sentimentos concernentes a essas características e as partes do corpo. O elemento da imagem corporal se refere à satisfação que o indivíduo tem com o tamanho e formas específicas de seu corpo (BARROS, ZANCHETTA, MOURA, MALTA, 2009). Segundo Tirapegui (2006) a obesidade definese como uma doença que pode se desenvolver a partir de fatores genéticos, metabólicos, ambientais (comportamentais, sociais e culturais) ou da interação desses fatores. Distinguese como uma patologia caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal, que afeta diretamente na qualidade de vida do indivíduo. É em geral, promovida como a consequência de um excesso de calorias que o corpo não consegue queimar. A má alimentação, a redução de atividade física e o sedentarismo são alguns fatores que possibilitam a obesidade. Dados estatísticos da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2002) mostram que somente 60% dos obesos chegam aos 60 anos, em comparação a 90% das pessoas magras, e apenas 30% dos obesos chegam a atingir 70 anos, enquanto que 50% dos magros o fazem. A idade de 80 anos é alcançada por apenas 10% dos obesos, comparandose a 30% dos magros, perfazendose a proporção de um para três. É utilizado o Índice de Massa Corporal (IMC) que é a técnica mais fácil e empregada hoje em dia para diagnosticar a obesidade. Consiste em uma semelhança entre medidas que tem oferecido aceitável ligação com a quantia de gordura corporal das pessoas. O cálculo do IMC se dá pela divisão do peso (em quilogramas) pela estatura (em metros quadrados) elevada ao quadrado (RIBEIRO, TAVARES, 2011). Adultos principalmente do sexo feminino, por estarem mais vulneráveis as influências dos modelos estéticos, socioculturais, compõem o grupo de maior perigo para aumentar distúrbios alimentares. Esses transtornos oferecem vários fatores, contendo fatores comportamentais, genéticos e http://www.efdeportes.com/efd197/imagemcorporaleatitudesalimentares.htm
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ambientais, diferenciandose, como enigma sócio sanitário. Indivíduos com bulimia e anorexia tem em comum um cuidado exagerado com dieta e peso, exibindo desagrado e distorção de sua figura corporal. Tal cuidado é sintoma imprescindível para a detecção dessas patologias. (ALMEIDA et al, 2005). A escala de silhuetas é um instrumento com grande eficácia para identificar o grau de satisfação ou insatisfação do indivíduo com sua imagem corporal (CAMPANA; TAVARES, 2006). Nessa perspectiva o presente estudo teve como foco analisar as semelhanças entre o IMC e a percepção da imagem corporal do indivíduo (ROSSI, MOREIRA, RAUEN, 2008). O desenvolvimento de um estudo acerca do tema proposto se justifica na necessidade de se fazer uma análise com os universitários para buscar uma solução do problema sobrepeso e obesidade, e também conhecer os fatores que vem contribuindo para essa questão. Materiais e métodos Essa pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Unidas do Norte de Minas – Funorte sob o parecer nº 648.096/2014. A amostra foi constituída de 120 sujeitos, ambos os sexos, na faixa etária de 18 a 40 anos, selecionados de forma intencional, todos matriculados e frequentes no curso de enfermagem de uma instituição privada de ensino superior da cidade de Montes Claros – MG. A insatisfação com a imagem corporal foi avaliada por meio do Body Shape Questionnaire (BSQ) em sua versão para o português de Cordás e Castilho (1994) do original elaborado por Cooper et al (1987) e validada por Manetta (2002). A insatisfação com a atitudes alimentares foi avaliada por meio do Body Shape Questionnaire (Eating Attitudes Test, EAT26), proposto por Garner et al. (1982), traduzido para o português por Nunes et al. (1994) e validado por Bighetti (2003). Foi utilizado o EAT26 (Atitudes Alimentares); é um questionário de autorrelato que possui questões do tipo escala de Likert com seis opções de resposta (nunca, quase nunca, poucas vezes, às vezes, muitas vezes e sempre), que pontuam de 0 a 3. Inicialmente como um teste para diagnosticar anorexia nervosa, rapidamente tornouse o teste mais aplicado às disfunções alimentares em geral. Os resultados obtidos mostraram não ser possível fazer o diagnóstico com o teste, mas foi verificado que ele detectava casos clínicos em populações de alto risco e identificava indivíduos com preocupações anormais com relação à alimentação e peso. Também foi feita a análise do Índice de Massa Corporal dos sujeitos da pesquisa, através do protocolo de mesmo nome IMC proposto por (TIRAPEGUI, 2006) que consiste na razão entre o peso corporal sobre a estatura ao quadrado. Utiliza como instrumento para aferição do peso e http://www.efdeportes.com/efd197/imagemcorporaleatitudesalimentares.htm
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estatura, uma balança da marca Filizola com capacidade de 150 KG e precisão de 100 gramas com estadiômetro acoplado que tem a capacidade de 2,2 metros e precisão de 0,1 centímetro. Inicialmente foi feito um contato com a direção do curso para solicitar a autorização para realização da pesquisa. A partir da autorização foi feito uma reunião com os acadêmicos. Cada sujeito após receber as informações referentes a presente pesquisa e aceitar participar de forma voluntaria da mesma, assinará o termo de Consentimento Livre e Esclarecido para participação na pesquisa, em seguida, responderá ao questionário proposto. Os dados foram coletados pelas próprias pesquisadoras nos meses de abril e maio de 2014. Sempre nos horários extra aulas. Os dados foram de forma descritiva, com valores de porcentagem. O procedimento estatístico foi feito no SPSS (Statistical Package for Social Sciences) 19.0 para Windows. Resultados e discussão A pesquisa foi composta por 120 sujeitos, sendo 26 (22%) homens e 94 (78%) mulheres. Foram avaliados estudantes do 1º ao 8 º período do curso de Enfermagem. Em relação ao Teste de Atitudes Alimentares (EAT), foram encontrados 7 acadêmicos com presença de Transtorno Alimentar, com prevalência de 06,00% do sexo feminino seguido de 04,00% do sexo masculino. Tabela I. Resultados apresentados a partir do Teste de Atitudes Alimentares (EAT)
Sexo
Total de sujeitos
%
Classificação
01
04,00
Presença de Transtorno Alimentar
Masculino
04
15,00
Risco de Transtorno Alimentar
21
81,00
Ausência de Transtorno Alimentar
06
6,00
Presença de Transtorno Alimentar
18
20,00
Risco de Transtorno Alimentar
70
74,00
Ausência de Transtorno Alimentar
07
06,00
Presença de Transtorno Alimentar
Feminino
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Total
22
18,00
Risco de Transtorno Alimentar
91
76,00
Ausência de Transtorno Alimentar
Os resultados encontrados pelo BSQ apontaram 16 (26%) acadêmicos com Alta Distorção da Imagem Corporal, sendo eles 03 (12%) do sexo masculino e 13 (14%) do sexo feminino. Tabela II. Resultados apresentados a partir do BSQ
Sexo
Total de sujeitos
%
Classificação
16
61,00
Leve distorção da imagem corporal
Masculino
07
27,00
Moderada distorção da imagem corporal
03
12,00
Alta distorção da imagem corporal
63
67,00
Leve distorção da imagem corporal
18
19,00
Moderada distorção da imagem corporal
13
14,00
Alta distorção da imagem corporal
66,00
Leve distorção da imagem corporal
120
21,00
Moderada distorção da imagem corporal
13,00
Alta distorção da imagem corporal
Feminino
Total
Os resultados do Índice de Massa Corporal (IMC), encontrados a partir do peso dividido pela altura demonstrou um escore de 30 (25%) dos alunos com sobrepeso, sendo estes 06 (5%) do sexo masculino e 24 (20%) do sexo feminino. Tabela III. Resultados apresentados a partir do IMC
Sexo
N
%
Classificação
02
05,00
Baixo peso
Masculino
18
15,00
Normal
06
05,00
Sobrepeso
10
09,00
Baixo peso
60
50,00
Normal
24
20,00
Sobrepeso
Feminino
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12
10,00
Baixo peso
Total
78
65,00
Normal
30
25,00
Sobrepeso
De acordo com os dados colhidos as 07 pessoas que apresentaram presença de transtorno alimentar, tem alta distorção de imagem corporal, sendo que no total de 16 pessoas que apresentaram alta distorção de imagem corporal 07 apresentaram baixo peso e 09 tiveram sobrepeso. Em relação aos 30 sujeitos com sobrepeso, 21 não apresentaram transtorno alimentar nem distorção de imagem corporal. Este esboço analisou as atitudes alimentares impróprias e a insatisfação corporal de acadêmicos de ambos os sexos. Os diturbios de imagem corporal compõem um aspecto importante para o diagnóstico de transtornos mentais tais como a anorexia e a bulimia nervosas e outros transtornos alimentares (SILVA et al., 2011). O Transtorno Alimentar vêm sendo cada vez mais motivo de preocupação e atenção dos profissionais de saúde, apresentam um grau bastante significativo de morbimortalidade. Vitolo et. al (2006), confere que os acadêmicos são focos de estudos mais propícios a esclarecimentos quanto aos Transtornos Alimentares. Este estudo teve resultados de maior frequência de conferência entre acadêmicas do sexo feminino, o que demonstra, segundo Alfano (2011), que o fato de estas oferecerem comportamento maior de auto avaliação do corpo, que sempre vem acompanhado de insatisfação corporal quando comparadas aos homens. Os resultados adquiridos mostraram significativa frequência de comportamentos alimentares estimados normais. De acordo com Oliveira (2010) esses costumes simulam o desenvolvimento de síndromes alimentares. Estudos apontam ser habitual, entre mulheres, a adoção de práticas alimentares inadequadas, pois, a busca do corpo perfeito vem sendo seguido cada vez mais tanto por homens e mulheres. A evolução pelo corpo perfeito causa graves problemas de saúde pública, pois, desencadeiam os transtornos alimentares cada vez mais frequente na atualidade (SAIKALI et al., 2004). Esboços, como o Pelegrini, Petroski (2009) indicam pessoas que ofereçam cuidado com o seu peso e imagem corporal preferem realizar estudos relativos ao seu problema. A totalidade deste assunto demonstra a magnitude e alcance da mídia e da população em geral pela busca do novo estilo o paniquete, que motivam um padrão de beleza quase que irreal como corpos musculosos (BRASIL, 2000). As universitárias do sexo feminino, na escala foi adequada para distinguir aquelas com e sem risco o que prevaleceu sem o risco mais o crescimento dele e de Transtornos Alimentares tornase preocupante. Essa não se diferencia do conceito e ou tipo de alimentação sendo abrangida como corpo e dieta. (Paquete, 2005).
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A falta de atividade física colabora em 50% ao sobrepeso, Fortes, Oliveira, Ferreira (2012), desenvolveram um esboço realizado no sistema público de ensino de NiteróiRJ com jovens e acharam 41,6% de pessoas do sexo feminino sedentárias. Na atualidade a falta de tempo é um grande vilão da boa saúde, resultante de um estilo de vida moderno, e caracterizado por intensidades entorpecidas que beneficiam o aumento da prevalência de sobrepeso em todas as faixas etárias. É importante ressaltar que o desejo de ter ou permanecer com um corpo magro contradiz o novo estilo que é o escultural, desejado por homens e mulheres ativos nas academias, o que contraria um dos discursos da nutrição que preconiza a atividade física somente como um meio de adquirir um corpo magro e saudável. (KORINTH, SCHIESS, WESTENHOEFER, 2009). A auto percepção da figura corporal, especialmente, a imagem corporal arquitetada pelos acadêmicos participantes deste estudo adaptamse ao protótipo recomendado pelo argumento sociocultural em que convivemos, ao qual se avultam certos autores como império de magreza. Essas informações aprovam que a perspicácia do peso corporal se adiciona ao IMC, pois, a maneira como os indivíduos se atingem é mais determinante do que a massa corporal que existe em seu corpo, diferenciando contrafações extraordinárias da conduta alimentar. (PELEGRINI, PETROSKI, 2009). Distúrbios da imagem corporal arremetem pessoas de uma forma generalizada, os dados concernentes à assistência da distorção entre os acadêmicos do curso estudado impressionam por possuir grau de distorção. Essa aparência se torna formidável já que a perspicácia do peso corporal influencia na conduta alimentar, pois, existem evidências em que apontam as mulheres sendo mais susceptíveis a desencadearem Transtornos Alimentares. Nos dias de hoje não tem mais dúvida de que a supervalorização do peso corporal é um dos principais fatores de risco que pontuam Transtornos Alimentares e controles inadequados do peso corporal.(PONTIERI, LOPES, 2007). Um esboço feito por Portieri et al. (2007), analisou estudos realizados com alunos do curso de Educação Física, em que foi encontrado 4,17% de mulheres com distorção grave. Outro esboço, feito por Stipp e Oliveira (2003), confrontou o índice de distúrbios alimentares e da imagem corporal de acadêmicos de Nutrição e Psicologia, constatou que 6,7 e 3,0% apresentaram intensa distorção de imagem corporal. O episódio de haver diferenças estatísticas entre os estudos relatados e o esboço realizado mostrou que diferentemente do curso e da faculdade os distúrbios de imagem corporal e o sobrepeso vem crescendo cada dia mais, acometem com maior incidência mulheres jovens. Conclusão Os resultados adquiridos do presente estudo apontaram relação entre o estado nutricional e a auto percepção corporal, quanto mais sobrepeso maior é a insatisfação com a imagem corporal em busca de novas táticas de batalha contra a obesidade surgiu o estilo musculoso, trazendo com ele os transtornos alimentares. A variável entre conhecimento e estado nutricional indica outros fatores, tais como a ausência de lugar apropriado e a falta de tempo de realizar atividade física, lugares tais como cantinas e lanchonetes escolares com alimentação inapropriada repleta de açucares, gorduras e massas, as refeições prontas, salgados, refrigerantes e hambúrgueres que facilitam a alimentação para quem tem falta de tempo. As mudanças necessitam de ir além de simplesmente a aquisição de conhecimento nutricional. É imprescindível realizar ações integradas das cantinas quanto dos próprios universitários que visem à saúde em primeiro lugar, envolvendo o aluno, a cantina, a faculdade, a indústria alimentícia e a Saúde Pública que priorize a atenção de doenças como dislipidemias, obesidade, hipertensão arterial, diabetes, que são doenças bases de doenças cardiovasculares. A http://www.efdeportes.com/efd197/imagemcorporaleatitudesalimentares.htm
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Saúde Pública implantando a prevenção da obesidade na atenção primária, estará evitando assim, diversos fatores que contribuem para que as pessoas desenvolvam doenças crônicas, conforme as mencionadas acima e evitará de certa forma muitos tratamentos atualmente realizados na atenção secundária e terciária que diminuirão a sobrecarga destas, havendo inclusive uma melhora nas patologias cardíacas como infartos, quadros de angina, dentre outras, e consequentemente fazendo com que a população tenha uma melhor qualidade de vida. Referências ALFANO, HILDEBRANDTT, BANNO, WALKER, WALTON. The impact of gender on the assessment of body checking behavior. Body Image. v.8, n.1, p.205, 2011. ALMEIDA, SANTOS, PASSIAN, LOUREIRO. Percepção de tamanho e forma corporal de mulheres: estudo exploratório. Psicologia em Estudo. v.10, n.1, p.2735, 2005. BARROS, ZANCHETTA, MOURA, MALTA. Autoavaliação da saúde e fatores associados. Rev Saúde Publica. v.43, p.2737, 2009. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Ensino Médio: Educação Física/ Secretaria de Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 2000 p. 198 CAMPANA, A. N. N. B., TAVARES, M. C. G. C. F. Avaliação da Imagem Corporal: Instrumentos e diretrizes para a pesquisa. São Paulo: Phorte, 2009. FORTES, L. S.; OLIVEIRA, F. G.; FERREIRA, M. E. C. Influência de fatores afetivos, antropométricos e sociodemográficos sobre o comportamento alimentar em jovens atletas. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. v.61, n.3, p.148153, 2012. KORINTH A, SCHIESS S, WESTENHOEFER J. Eating behavior and eating disorders in students of nutrition sciences. Public Health Nutr. 2009. OLIVEIRA, L. L., & HUTZ, C. S. Transtornos alimentares: O papel dos aspectos culturais no mundo contemporâneo. Psicologia em Estudo. v.5, n.3, p.575582, 2010. OMS. Informe sobre la salud en el mundo, 2002: reducir los riesgos y promover una vida sana. Genebra, OMS, 2002. PAQUETTE MC. Perceptions of healthy eating: state of knowledge and research gaps. Can J Public Health. v. 96, n.Suppl 3, p.159, S1621, 2005. PELEGRINI, A.; PETROSKI, E. L. Inatividade física e sua associação com estado nutricional, insatisfação com a imagem corporal e comportamentos sedentários em adolescentes de escolas públicas. Revista Paulista de Pediatria. v.27, n.3, p.366373, 2009. PONTIERI FM, LOPES PF, EÇA VB. Avaliação da presença de fatores de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares em acadêmicos de um curso de Educação Física. Rev Cienc Biol Saúde. 2007. TIRAPEGUI, J. Nutrição Fundamentos e Aspectos atuais. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2006. http://www.efdeportes.com/efd197/imagemcorporaleatitudesalimentares.htm
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