11 @ Autopercepção Da Imagem Corporal E Atitudes Alimentares De Universitários.pdf

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Autopercepção da imagem corporal e atitudes alimentares de universitários

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Autopercepção da imagem corporal e atitudes alimentares de universitários La autopercepción de la imagen corporal y actitudes alimentarias de universitarios The self­perception of the body image and eating habits in nursing academics

 

*Faculdades Integradas do Norte de Minas – Funorte **Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes ***Programa de Pós­Graduação em Ciências da Saúde – PPGC/Unimontes ****Programa de Doctorado en Educación Universidad Católica de Santa Fe, Argentina *****Programa de Pós­Graduação em Neonatologia – Instituto Fernandes Figueira – Fio Cruz (Brasil)

Alessandra Alves da Costa* Daniele Antunes Nobre* Vinicius Dias Rodrigues* ** *** Leonardo Augusto Couto Finelli* Raquel Schwenck de Mello Vianna** **** Priscilla Kálisy Duarte Soares***** Fernando Bryan Duarte Soares** Wellington Danilo Soares* ** ***

   

[email protected]

 

  Resumo           O objetivo do presente estudo foi analisar a auto percepção da imagem corporal e atitudes alimentares em acadêmicos do curso de enfermagem, a fim de identificar possíveis deformidades na percepção corporal. Trata­se de um estudo que apresenta caráter descritivo, com abordagem quantitativa e corte transversal. A amostra foi constituída de 120 sujeitos, ambos os sexos, na faixa etária de 17 a 40 anos, selecionados aleatoriamente, todos matriculados e freqüentes no curso de enfermagem de uma instituição privada de ensino superior da cidade de Montes Claros – MG. A insatisfação com a imagem corporal será avaliada por meio do Body Shape Questionnaire (BSQ) em sua versão para o português de Cordás e Castilho (1994) do original elaborado por Cooper et al (1987) e validada por Manetta (2002). Já para a avaliação dos sintomas de anorexia e bulimia, será utilizado o Teste de Atitudes Alimentares (Eating Attitudes Test, EAT­26), proposto por Garner et al. (1982), traduzido  para  o  português  por  Nunes  et  al.  (1994)  e  validado  por  Bighetti  (2003).  Os  dados  foram  tratados  de  forma  descritiva,  com  valores  em  porcentagem.  Em  relação  ao  Teste  de  Atitudes Alimentares (EAT), foram encontrados 11 acadêmicos com presença de Transtorno Alimentar que apresentaram índice maior que 20, com prevalência de 7% do sexo feminino seguido de 4% do sexo masculino. Os resultados encontrados pelo BSQ apontaram 16 (26%) acadêmicos com Alta Distorção da Imagem Corporal, sendo eles 03 (12%) do sexo masculino e 13 (14%) do sexo feminino. Os resultados  do  Índice  de  Massa  Corporal  (IMC),  encontrados  a  partir  do  peso  dividido  pela  altura  demonstrou  um  escore  de  30  (25%)  dos  alunos  com  sobrepeso,  sendo  estes  06  (5%)  do  sexo masculino e 24 (20%) do sexo feminino. Os resultados adquiridos do presente estudo apontaram correlação entre o estado nutricional e a auto percepção corporal, quanto mais sobre peso maior é a insatisfação com a imagem corporal, em busca de novas táticas de batalha contra a obesidade surgiu o estilo “paniquete”, trazendo com ele os transtornos alimentares. Assim pode­se concluir que a variável entre conhecimento e estados nutricional indica outros fatores, tais como a ausência de lugar apropriado e a falta de tempo de realizar atividade física, lugares tais como cantinas e lanchonetes escolares  com  alimentação  inapropriada  repleta  de  açucares,  gordura  e  massas,  as  refeições  prontas,  salgados,  refrigerantes  e  hambúrgueres  que  facilitam  a  alimentação  para  quem  tem  falta  de tempo.           Unitermos: Autopercepção. Imagem corporal. Atitudes alimentares. Acadêmicos. Enfermagem.     Abstract           The aim of this piece of work was to analyses the self­perception of the body imaging and diet attitude of the nursing academic members, in order to identify possible deformities in their body perception.  This  study  has  a  descriptive  character,  however,  it  also  has  a  quantitative  and  a  cross  sectional  approaches.  The  sample  has  120  subjects,  both  sexes,  aged  from  17  to  40  years  old, randomly selected. All participants are enrolled and frequently attending the nursing graduating course of a private university placed in Montes Claros­MG. The body dissatisfaction towards the body image was evaluated via Body Shape Questionnaire (BSQ) in its Portuguese translation done by Cordas e Castilho (1994) from the original version of Cooper et al (1987) and validated by Manetta (2002). Furthermore, intending to also asses the anorexia and bulimia symptoms, the Eating Attitude Test­EAT­26 was carried out this test was proposed by Garner et al (1982), translated by Nunes et al (1994) and validated by Bighetti (2003). The data was analyzed in a descriptive way, and the values were showed in percentage. The findings from the EAT test were that: 11 academics seemed to have eating disorder (index over 20), from these 11 students 7% are male and 4% are female. The results obtained by the BSQ test shows that 16 (26%) students seem to have high distortion of their body image, and 12% of they are male and 14% female. From the body mass index (BMI) test, we have found out (from the equation weight/height) that 30 (25%) of the individuals studied are over­

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weighted, 5% of them are male and 20% female. The results acquired from this study revealed a correlation between the nutritional state and body self­perception, as higher the weight as more dissatisfied with the body self­image. In order to find out new tactics to battle the obesity the “paniquete” style has arose, and thus, the eating disorders. According to the results showed above, it can be concluded that the variable between knowledge and nutritional state indicate other factors, such as absence of appropriate place and time to practice physical exercises and the easy availability of fast food and other “junk food” full of sugars, fat and chemicals, all contributing to the population body dissatisfaction. However, this type of food is nowadays unavoidable because of the lack of time.           Keywords: Self­perception. Body image. Eating habits. Nursing academics.   Recepção: 23/07/2014 ­ Aceitação: 02/10/2014.   EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 197, Octubre de 2014. http://www.efdeportes.com/ 1 / 1 

Introdução     Semelhanças entre autopercepção e alimentação inadequada refletem diretamente na insatisfação com a imagem corporal. Define­se imagem corporal como figura mental que se tem das medidas, contornos e da forma do corpo, dos sentimentos concernentes a essas características e as partes do corpo. O elemento da imagem corporal se refere à satisfação que o indivíduo tem com o tamanho e formas específicas de seu corpo (BARROS, ZANCHETTA, MOURA, MALTA, 2009).     Segundo Tirapegui (2006) a obesidade define­se como uma doença que pode se desenvolver a partir de fatores genéticos, metabólicos, ambientais (comportamentais, sociais e culturais) ou da interação desses fatores. Distingue­se como uma patologia caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal, que  afeta  diretamente  na  qualidade  de  vida  do  indivíduo.  É  em  geral,  promovida  como  a  consequência  de  um  excesso  de  calorias  que  o  corpo  não consegue queimar. A má alimentação, a redução de atividade física e o sedentarismo são alguns fatores que possibilitam a obesidade.     Dados estatísticos da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2002) mostram que somente 60% dos obesos chegam aos 60 anos, em comparação a 90% das pessoas magras, e apenas 30% dos obesos chegam a atingir 70 anos, enquanto que 50% dos magros o fazem. A idade de 80 anos é alcançada por apenas 10% dos obesos, comparando­se a 30% dos magros, perfazendo­se a proporção de um para três.     É utilizado o Índice de Massa Corporal (IMC) que é a técnica mais fácil e empregada hoje em dia para diagnosticar a obesidade. Consiste em uma semelhança entre medidas que tem oferecido aceitável ligação com a quantia de gordura corporal das pessoas. O cálculo do IMC se dá pela divisão do peso (em quilogramas) pela estatura (em metros quadrados) elevada ao quadrado (RIBEIRO, TAVARES, 2011).         Adultos  principalmente  do  sexo  feminino,  por  estarem  mais  vulneráveis  as  influências  dos  modelos  estéticos,  socioculturais,  compõem  o  grupo  de maior  perigo  para  aumentar  distúrbios  alimentares.  Esses  transtornos  oferecem  vários  fatores,  contendo  fatores  comportamentais,  genéticos  e http://www.efdeportes.com/efd197/imagem­corporal­e­atitudes­alimentares.htm

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ambientais, diferenciando­se, como enigma sócio sanitário. Indivíduos com bulimia e anorexia tem em comum um cuidado exagerado com dieta e peso, exibindo desagrado e distorção de sua figura corporal. Tal cuidado é sintoma imprescindível para a detecção dessas patologias. (ALMEIDA et al, 2005).     A escala de silhuetas é um instrumento com grande eficácia para identificar o grau de satisfação ou insatisfação do indivíduo com sua imagem corporal (CAMPANA; TAVARES, 2006).     Nessa perspectiva o presente estudo teve como foco analisar as semelhanças entre o IMC e a percepção da imagem corporal do indivíduo (ROSSI, MOREIRA, RAUEN, 2008).     O desenvolvimento de um estudo acerca do tema proposto se justifica na necessidade de se fazer uma análise com os universitários para buscar uma solução do problema sobrepeso e obesidade, e também conhecer os fatores que vem contribuindo para essa questão. Materiais e métodos     Essa pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Unidas do Norte de Minas – Funorte sob o parecer nº 648.096/2014.     A amostra foi constituída de 120 sujeitos, ambos os sexos, na faixa etária de 18 a 40 anos, selecionados de forma intencional, todos matriculados e frequentes no curso de enfermagem de uma instituição privada de ensino superior da cidade de Montes Claros – MG.     A insatisfação com a imagem corporal foi avaliada por meio do Body Shape Questionnaire (BSQ) em sua versão para o português de Cordás e Castilho (1994) do original elaborado por Cooper et al (1987) e validada por Manetta (2002). A insatisfação com a atitudes alimentares foi avaliada por meio do Body  Shape  Questionnaire  (Eating  Attitudes  Test, EAT­26),  proposto  por  Garner  et  al.  (1982),  traduzido  para  o  português  por  Nunes  et  al.  (1994)  e validado por Bighetti (2003). Foi utilizado o EAT­26 (Atitudes Alimentares); é um questionário de autorrelato que possui questões do tipo escala de Likert com seis opções de resposta (nunca, quase nunca, poucas vezes, às vezes, muitas vezes e sempre), que pontuam de 0 a 3. Inicialmente como um teste para diagnosticar anorexia nervosa, rapidamente tornou­se o teste mais aplicado às disfunções alimentares em geral. Os resultados obtidos mostraram não ser possível fazer o diagnóstico com o teste, mas foi verificado que ele detectava casos clínicos em populações de alto risco e identificava indivíduos com preocupações anormais com relação à alimentação e peso.         Também  foi  feita  a  análise  do  Índice  de  Massa  Corporal  dos  sujeitos  da  pesquisa,  através  do  protocolo  de  mesmo  nome  IMC  proposto  por (TIRAPEGUI,  2006)  que  consiste  na  razão  entre  o  peso  corporal  sobre  a  estatura  ao  quadrado.  Utiliza  como  instrumento  para  aferição  do  peso  e http://www.efdeportes.com/efd197/imagem­corporal­e­atitudes­alimentares.htm

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estatura, uma balança da marca Filizola com capacidade de 150 KG e precisão de 100 gramas com estadiômetro acoplado que tem a capacidade de 2,2 metros e precisão de 0,1 centímetro.     Inicialmente foi feito um contato com a direção do curso para solicitar a autorização para realização da pesquisa. A partir da autorização foi feito uma reunião com os acadêmicos.     Cada sujeito após receber as informações referentes a presente pesquisa e aceitar participar de forma voluntaria da mesma, assinará o termo de Consentimento Livre e Esclarecido para participação na pesquisa, em seguida, responderá ao questionário proposto.     Os dados foram coletados pelas próprias pesquisadoras nos meses de abril e maio de 2014. Sempre nos horários extra aulas.     Os dados foram de forma descritiva, com valores de porcentagem. O procedimento estatístico foi feito no SPSS (Statistical Package for Social Sciences) 19.0 para Windows. Resultados e discussão     A pesquisa foi composta por 120 sujeitos, sendo 26 (22%) homens e 94 (78%) mulheres. Foram avaliados estudantes do 1º ao 8 º período do curso de Enfermagem.  Em  relação  ao  Teste  de  Atitudes  Alimentares  (EAT),  foram  encontrados  7  acadêmicos  com  presença  de  Transtorno  Alimentar,  com prevalência de 06,00% do sexo feminino seguido de 04,00% do sexo masculino. Tabela I. Resultados apresentados a partir do Teste de Atitudes Alimentares (EAT)

Sexo

Total de sujeitos

%

Classificação

 

01

04,00

Presença de Transtorno Alimentar

Masculino

04

15,00

Risco de Transtorno Alimentar

 

21

81,00

Ausência de Transtorno Alimentar

06

6,00

Presença de Transtorno Alimentar

18

20,00

Risco de Transtorno Alimentar

70

74,00

Ausência de Transtorno Alimentar

07

06,00

Presença de Transtorno Alimentar

  Feminino

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Total

22

18,00

Risco de Transtorno Alimentar

91

76,00

Ausência de Transtorno Alimentar

        Os  resultados  encontrados  pelo  BSQ  apontaram  16  (26%)  acadêmicos  com  Alta  Distorção  da  Imagem  Corporal,  sendo  eles  03  (12%)  do  sexo masculino e 13 (14%) do sexo feminino. Tabela II. Resultados apresentados a partir do BSQ

Sexo

Total de sujeitos

%

Classificação

 

16

61,00

Leve distorção da imagem corporal

Masculino

07

27,00

Moderada distorção da imagem corporal

 

03

12,00

Alta distorção da imagem corporal

63

67,00

Leve distorção da imagem corporal

18

19,00

Moderada distorção da imagem corporal

13

14,00

Alta distorção da imagem corporal

 

66,00

Leve distorção da imagem corporal

120

21,00

Moderada distorção da imagem corporal

 

13,00

Alta distorção da imagem corporal

  Feminino

  Total

    Os resultados do Índice de Massa Corporal (IMC), encontrados a partir do peso dividido pela altura demonstrou um escore de 30 (25%) dos alunos com sobrepeso, sendo estes 06 (5%) do sexo masculino e 24 (20%) do sexo feminino. Tabela III. Resultados apresentados a partir do IMC

Sexo

N

%

Classificação

 

02

05,00

Baixo peso

Masculino

18

15,00

Normal

 

06

05,00

Sobrepeso

10

09,00

Baixo peso

60

50,00

Normal

24

20,00

Sobrepeso

  Feminino

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12

10,00

Baixo peso

Total

78

65,00

Normal

30

25,00

Sobrepeso

    De acordo com os dados colhidos as 07 pessoas que apresentaram presença de transtorno alimentar, tem alta distorção de imagem corporal, sendo que no total de 16 pessoas que apresentaram alta distorção de imagem corporal 07 apresentaram baixo peso e 09 tiveram sobrepeso. Em relação aos 30 sujeitos com sobrepeso, 21 não apresentaram transtorno alimentar nem distorção de imagem corporal.     Este esboço analisou as atitudes alimentares impróprias e a insatisfação corporal de acadêmicos de ambos os sexos. Os diturbios de imagem corporal compõem um aspecto importante para o diagnóstico de transtornos mentais tais como a anorexia e a bulimia nervosas e outros transtornos alimentares (SILVA et al., 2011).         O  Transtorno  Alimentar  vêm  sendo  cada  vez  mais  motivo  de  preocupação  e  atenção  dos  profissionais  de  saúde,  apresentam  um  grau  bastante significativo  de  morbimortalidade.  Vitolo  et.  al  (2006),  confere  que  os  acadêmicos  são  focos  de  estudos  mais  propícios  a  esclarecimentos  quanto  aos Transtornos Alimentares.     Este estudo teve resultados de maior frequência de conferência entre acadêmicas do sexo feminino, o que demonstra, segundo Alfano (2011), que o fato de estas oferecerem comportamento maior de auto avaliação do corpo, que sempre vem acompanhado de insatisfação corporal quando comparadas aos homens.     Os resultados adquiridos mostraram significativa frequência de comportamentos alimentares estimados normais. De acordo com Oliveira (2010) esses costumes simulam o desenvolvimento de síndromes alimentares.     Estudos apontam ser habitual, entre mulheres, a adoção de práticas alimentares inadequadas, pois, a busca do corpo perfeito vem sendo seguido cada vez  mais  tanto  por  homens  e  mulheres.  A  evolução  pelo  corpo  perfeito  causa  graves  problemas  de  saúde  pública,  pois,  desencadeiam  os  transtornos alimentares cada vez mais frequente na atualidade (SAIKALI et al., 2004).         Esboços,  como  o  Pelegrini,  Petroski  (2009)  indicam  pessoas  que  ofereçam  cuidado  com  o  seu  peso  e  imagem  corporal  preferem  realizar  estudos relativos ao seu problema.     A totalidade deste assunto demonstra a magnitude e alcance da mídia e da população em geral pela busca do novo estilo o paniquete, que motivam um padrão de beleza quase que irreal como corpos musculosos (BRASIL, 2000).     As universitárias do sexo feminino, na escala foi adequada para distinguir aquelas com e sem risco o que prevaleceu sem o risco mais o crescimento dele e de Transtornos Alimentares torna­se preocupante. Essa não se diferencia do conceito  e  ou  tipo  de  alimentação  sendo  abrangida  como  corpo  e dieta. (Paquete, 2005).

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Autopercepção da imagem corporal e atitudes alimentares de universitários

    A falta de atividade física colabora em 50% ao sobrepeso, Fortes, Oliveira, Ferreira (2012), desenvolveram um esboço realizado no sistema público de ensino de Niterói­RJ com jovens e acharam 41,6% de pessoas do sexo feminino sedentárias. Na atualidade a falta de tempo é um grande vilão da boa saúde, resultante de um estilo de vida moderno, e caracterizado por intensidades entorpecidas que beneficiam o aumento da prevalência de sobrepeso em todas as faixas etárias.     É importante ressaltar que o desejo de ter ou permanecer com um corpo magro contradiz o novo estilo que é o escultural, desejado por homens e mulheres ativos nas academias, o que contraria um dos discursos da nutrição que preconiza a atividade física somente como um meio de adquirir um corpo magro e saudável. (KORINTH, SCHIESS, WESTENHOEFER, 2009).         A  auto  percepção  da  figura  corporal,  especialmente,  a  imagem  corporal  arquitetada  pelos  acadêmicos  participantes  deste  estudo  adaptam­se  ao protótipo  recomendado  pelo  argumento  sociocultural  em  que  convivemos,  ao  qual  se  avultam  certos  autores  como  império  de  magreza.  Essas informações aprovam que a perspicácia do peso corporal se adiciona ao IMC, pois, a maneira como os indivíduos se atingem é mais determinante do que a massa corporal que existe em seu corpo, diferenciando contrafações extraordinárias da conduta alimentar. (PELEGRINI, PETROSKI, 2009).     Distúrbios da imagem corporal arremetem pessoas de uma forma generalizada, os dados concernentes à assistência da distorção entre os acadêmicos do curso estudado impressionam por possuir grau de distorção. Essa aparência se torna formidável já que a perspicácia do peso corporal influencia na conduta alimentar, pois, existem evidências em que apontam as mulheres sendo mais susceptíveis a desencadearem Transtornos Alimentares. Nos dias de hoje não tem mais dúvida de que a supervalorização do peso corporal é um dos principais fatores de risco que pontuam Transtornos Alimentares e controles inadequados do peso corporal.(PONTIERI, LOPES, 2007).     Um esboço feito por Portieri et al. (2007), analisou estudos realizados com alunos  do  curso  de  Educação  Física,  em  que  foi  encontrado  4,17%  de mulheres com distorção grave. Outro esboço, feito por Stipp e Oliveira (2003), confrontou o índice de distúrbios alimentares e da imagem corporal de acadêmicos de Nutrição e Psicologia, constatou que 6,7 e 3,0% apresentaram intensa distorção de imagem corporal.     O episódio de haver diferenças estatísticas entre os estudos relatados e o esboço realizado mostrou que diferentemente do curso e da faculdade os distúrbios de imagem corporal e o sobrepeso vem crescendo cada dia mais, acometem com maior incidência mulheres jovens. Conclusão     Os resultados adquiridos do presente estudo apontaram relação entre o estado nutricional e a auto percepção corporal, quanto mais sobrepeso maior é  a  insatisfação  com  a  imagem  corporal  em  busca  de  novas  táticas  de  batalha  contra  a  obesidade  surgiu  o  estilo  musculoso,  trazendo  com  ele  os transtornos alimentares. A variável entre conhecimento e estado nutricional indica outros fatores, tais como a ausência de lugar apropriado e a falta de tempo  de  realizar  atividade  física,  lugares  tais  como  cantinas  e  lanchonetes  escolares  com  alimentação  inapropriada  repleta  de  açucares,  gorduras  e massas,  as  refeições  prontas,  salgados,  refrigerantes  e  hambúrgueres  que  facilitam  a  alimentação  para  quem  tem  falta  de  tempo.  As  mudanças necessitam  de  ir  além  de  simplesmente  a  aquisição  de  conhecimento  nutricional.  É  imprescindível  realizar  ações  integradas  das  cantinas  quanto  dos próprios universitários que visem à saúde em primeiro lugar, envolvendo o aluno, a cantina, a faculdade, a indústria alimentícia e a Saúde Pública que priorize  a  atenção  de  doenças  como  dislipidemias,  obesidade,  hipertensão  arterial,  diabetes,  que  são  doenças  bases  de  doenças  cardiovasculares.  A http://www.efdeportes.com/efd197/imagem­corporal­e­atitudes­alimentares.htm

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Autopercepção da imagem corporal e atitudes alimentares de universitários

Saúde Pública implantando a prevenção da obesidade na atenção primária, estará evitando assim, diversos fatores que contribuem para que as pessoas desenvolvam  doenças  crônicas,  conforme  as  mencionadas  acima  e  evitará  de  certa  forma  muitos  tratamentos  atualmente  realizados  na  atenção secundária e terciária que diminuirão a sobrecarga destas, havendo inclusive uma melhora nas patologias cardíacas como infartos, quadros de angina, dentre outras, e consequentemente fazendo com que a população tenha uma melhor qualidade de vida. Referências ALFANO, HILDEBRANDTT, BANNO, WALKER, WALTON. The impact of gender on the assessment of body checking behavior. Body Image. v.8, n.1, p.20­5, 2011. ALMEIDA, SANTOS, PASSIAN, LOUREIRO. Percepção de tamanho e forma corporal de mulheres: estudo exploratório. Psicologia em Estudo. v.10, n.1, p.27­35, 2005. BARROS, ZANCHETTA, MOURA, MALTA. Auto­avaliação da saúde e fatores associados. Rev Saúde Publica. v.43, p.27­37, 2009. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Ensino Médio: Educação Física/ Secretaria de Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 2000 p. 198 CAMPANA, A. N. N. B., TAVARES, M. C. G. C. F. Avaliação da Imagem Corporal: Instrumentos e diretrizes para a pesquisa. São Paulo: Phorte, 2009. FORTES, L. S.; OLIVEIRA, F. G.; FERREIRA, M. E. C. Influência de fatores afetivos, antropométricos e sociodemográficos sobre o comportamento alimentar em jovens atletas. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. v.61, n.3, p.148­153, 2012. KORINTH A, SCHIESS S, WESTENHOEFER J. Eating behavior and eating disorders in students of nutrition sciences. Public Health Nutr. 2009. OLIVEIRA, L. L., & HUTZ, C. S. Transtornos alimentares: O papel dos aspectos culturais no mundo contemporâneo. Psicologia em Estudo. v.5, n.3, p.575­582, 2010. OMS. Informe sobre la salud en el mundo, 2002: reducir los riesgos y promover una vida sana. Genebra, OMS, 2002. PAQUETTE MC. Perceptions of healthy eating: state of knowledge and research gaps. Can J Public Health. v. 96, n.Suppl 3, p.15­9, S16­21, 2005. PELEGRINI, A.; PETROSKI, E. L. Inatividade física e sua associação com estado nutricional, insatisfação com a imagem corporal e comportamentos sedentários em adolescentes de escolas públicas. Revista Paulista de Pediatria. v.27, n.3, p.366­373, 2009. PONTIERI FM, LOPES PF, EÇA VB. Avaliação da presença de fatores de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares em acadêmicos de um curso de Educação Física. Rev Cienc Biol Saúde. 2007. TIRAPEGUI, J. Nutrição Fundamentos e Aspectos atuais. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2006. http://www.efdeportes.com/efd197/imagem­corporal­e­atitudes­alimentares.htm

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RIBEIRO, P.R.L.; TAVARES, M.C.F. As contribuições de Seymour Fisher para os estudos em imagem corporal. Motricidade. v.7,p.:83­95, 2011. ROSSI, A.;  MOREIRA,  E.  A.  D.;  RAUEN,  M.  S.  Determinantes  do  comportamento  alimentar  ­  Uma  revisão  com  enfoque  na  família.  Revista  de Nutrição. v,21, n.6,p.739­748, 2008.  SAIKALI CJ, SOUBHIA CS, SCALFARO BM, CORDÁS TA. Imagem corporal nos transtornos Alimentares. Rev. Psiq. Clin. v.31, n.4, p.164­6, 2004. SILVA DAS, NAHAS MV, DE SOUSA TF, DEL­DUCA GF, PERES KG. Prevalence and associated factors with body image dissatisfaction among adults in southern Brazil: a population­based study. Body Image. v.8, n.4, p.427­31, 2011. STIPP  LM,  OLIVEIRA  MR.  Imagem  corporal  e  atitudes  alimentares:  diferenças  entre  estudantes  de  nutrição  e  de  psicologia.  Saude  Rev.  v.5, n.9,p.47­51, 2003. VITOLO MR, BORTOLINI GA, HORTA RL. Prevalência de compulsão alimentar entre universitárias de diferentes áreas de estudo. Rev Psiquiatria. v.28, n.1, p.20­6, 2006. Outros artigos em Portugués

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