Capítulo 1
Redes de Computadores e a Internet
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Computer Networking: A Top Down Approach Featuring the Internet, 2
nd
edition.
Jim Kurose, Keith Ross Addison-Wesley, July 2002.
All material copyright 1996-2002 J.F Kurose and K.W. Ross, All Rights Reserved Versão em Português copyright 2003 Paulo Rogério Pereira. Introdução
1-1
Capítulo 1: Introdução Nosso Objectivo:
Sumário:
q contexto, visão geral,
q o que é a Internet?
sentir as redes
q mais profundidade,
detalhe ao longo do curso
q aproximação:
❍
descritiva
❍
utilizando a
Internet como exemplo
q o que é um protocolo? q periferia da rede q núcleo da rede q redes de acesso, meios físicos q estrutura da Internet/ISP q desempenho: perdas, atrasos q modelos de camadas de
protocolos e serviços
q história Introdução
1-2
Capítulo 1: Sumário 1.1 O que é a Internet? 1.2 Periferia da rede 1.3 Núcleo da Rede 1.4 Redes de acesso e meios físicos 1.5 A estrutura da Internet e ISPs 1.6 Perdas e atrasos em redes de pacotes 1.7 Modelos de camadas de protocolos e serviços 1.8 História da Internet
Introdução
1-3
O que é a Internet: componentes q milhões de sistemas
router
computacionais interligados:
❍
PCs, servidores
❍
PDAs, telefones
PC
servidor
portátil
ISP local
executam aplicações de rede q canais de comunicação
❍
fibra, cobre, rádio, satélite
❍
ritmo de transmissão
ISP regional
proporcional à
largura de banda q nós de encaminhamento
(routers): transmitem
pacotes (blocos de dados)
rede
empresarial Introdução
1-4
Equipamentos Internet fixes
Moldura IP http://www.ceiva.com/
Servidor web mais pequeno do mundo http://www-ccs.cs.umass.edu/~shri/iPic.html
Torradeira+Estação meteorológica com interface web
Introdução
1-5
O que é a Internet: componentes q protocolos controlam o
router
envio, recepção de mensagens
❍
e.g., TCP, IP, HTTP, FTP, PPP
PC
servidor
portátil
ISP local
q Internet: rede de redes
❍
hierarquicamente fraca
❍
Internet pública versus
ISP regional
intranet privada
q Standards da Internet
❍
RFC: Request for comments
❍
IETF: Internet Engineering Task Force
rede
empresarial Introdução
1-6
O que é a Internet: serviços q a infra-estrutura de
comunicação permite
aplicações distribuídas:
❍
WWW, e-mail, jogos, comércio electrónico, bases de dados,
votações, partilha de ficheiros (mp3)
q serviços de comunicação
oferecidos às aplicações:
❍
sem ligação (connectionless)
❍
com ligação (connection-oriented)
q ciberespaço [Gibson]:
uma alucinação consensual experimentada diariamente por milhões de operadores, em cada nação, ...."
Introdução
1-7
O que é um protocolo? protocolos humanos:
protocolos de rede:
q que horas são?
q máquinas em vez de
q Eu tenho uma
pergunta
q apresentações
msgs específicas enviadas
acções específicas realizadas quando
são recebidas msgs, ou outros eventos
humanos
q toda a actividade de
comunicação na Internet é governada por protocolos
Os protocolos definem o formato, ordem das msgs enviadas e recebidas entre as entidades de rede, e as acções na transmissão e recepção de msgs Introdução
1-8
O que é um protocolo? um protocolo humano e um protocolo de redes:
Olá!
Pedido de
ligação TCP
Olá!
Aceitação de
Tens horas?
ligação TCP
2:00
Get http://www.awl.com/kurose-ross
tempo
Questão: Outros protocolos humanos? Introdução
1-9
Introdução
1-10
Estrutura da rede: q periferia da rede:
aplicações e máquinas
q núcleo da rede:
❍
routers
❍
redes de redes
q redes de acesso,
meios físicos: linhas de
comunicação
Dimensões das redes
Redes de área pessoal
Redes locais
Redes de área metropolitana Redes de área alargada A Internet
Classificação de processadores interligados pela escala.
Introdução
1-11
Capítulo 1: Sumário 1.1 O que é a Internet? 1.2 Periferia da rede 1.3 Núcleo da Rede 1.4 Redes de acesso e meios físicos 1.5 A estrutura da Internet e ISPs 1.6 Perdas e atrasos em redes de pacotes 1.7 Modelos de camadas de protocolos e serviços 1.8 História da Internet
Introdução
1-12
A periferia da rede: q sistemas terminais, (hosts):
❍
executam aplicações
❍
e.g. WWW, e-mail
❍
na periferia da rede
q modelo cliente/servidor
❍
o cliente faz pedidos, recebe
respostas de um servidor sempre ligado
❍
e.g. cliente WWW/servidor; cliente e-mail/servidor
q modelo par-par (peer-peer):
❍
pouco (ou nenhum) uso de servidores dedicados; interacção simétrica
❍
e.g. VoIP, Gnutella, KaZaA
Introdução
1-13
Periferia da rede: serviço com ligação Objectivo: transferência
de dados entre sistemas terminais
q handshaking: preparar
para a futura
Serviço TCP [RFC 793] q fiável, transferência de
dados como fluxo de bytes por ordem
❍
transferência de dados
❍
protocolo humano Olá, Olá de resposta
❍
inicializa estado nos dois
(acknowledgements) e retransmissões
q controlo de fluxo:
❍
sistemas em comunicação q TCP - Transmission
Control Protocol
❍
Serviço com ligação da Internet
perdas: confirmações
o emissor não ultrapassa a capacidade do receptor
q controlo de congestão:
❍
emissores reduzem o ritmo de transmissão quando a rede está sobrecarregada
Introdução
1-14
Periferia da rede: serviço sem ligação Objectivo: transferência
de dados entre sistemas terminais
❍
tal como antes!
q UDP - User Datagram
Protocol [RFC 768]:
Serviço sem ligação da Internet
❍
transferência de
informação não fiável
❍
sem controlo de fluxo
❍
sem controlo de
Aplicações que usam TCP: q HTTP (WWW), FTP
(transferência de
ficheiros), Telnet (login remoto), SMTP (e-mail)
Aplicações que usam UDP: q fluxos de som/vídeo,
videoconferência, DNS, telefone via Internet
congestão
Introdução
1-15
Capítulo 1: Sumário 1.1 O que é a Internet? 1.2 Periferia da rede 1.3 Núcleo da Rede 1.4 Redes de acesso e meios físicos 1.5 A estrutura da Internet e ISPs 1.6 Perdas e atrasos em redes de pacotes 1.7 Modelos de camadas de protocolos e serviços 1.8 História da Internet
Introdução
1-16
O Núcleo da Rede q malha de nós de
encaminhamento (routers) interligados
q A questão fundamental: como
são transferidos os dados através da rede?
❍
comutação de circuitos: circuito dedicado por
chamada: rede telefónica
❍
comutação de pacotes:
dados enviados através da
rede em blocos distintos
Introdução
1-17
Introdução
1-18
Comutação de Circuitos Reserva de recursos
extremo a extremo
para cada chamada q largura de banda,
capacidade de comutação
q recursos dedicados: não
há partilha
q desempenho tipo circuito
(garantido)
q necessário
estabelecimento de ligação
Comutação de Circuitos recursos da rede (e.g., largura de banda)
dividida em partes q partes atribuídas a
q dividindo a largura de
banda das linhas em partes:
❍
divisão na frequência
chamadas
(FDM - Frequency
q parte de recursos
Division Multiplexing)
parada se não for
utilizada pela chamada (sem partilha)
multiplexagem por
❍
multiplexagem por divisão no tempo
(TDM - Time Division Multiplexing)
Introdução
1-19
Comutação de Circuitos: TDM e FDM
Exemplo: 4 utilizadores
FDM
frequência tempo TDM
frequência tempo
Introdução
1-20
Comutação de Pacotes cada fluxo de dados extremo a extremo é dividido em pacotes q os pacotes dos utilizadores
contenção na utilização dos recursos:
q a procura agregada de
recursos pode exceder a
A, B partilham os recursos da rede
q cada pacote usa toda a
quantidade disponível q congestão: pacotes
esperam para usar a
largura de banda da linha
q os recursos são
utilizados à
linha
q store and forward:
medida do necessário Divisão da banda em partes Recursos Dedicados Reserva de recursos
pacotes percorrem um salto de cada vez
❍
transmitir numa linha
❍
esperar a vez na
próxima linha Introdução
1-21
Multiplexagem Estatística Ethernet
A
10 Mbps
B
multiplexagem estatística
C
1.5 Mbps fila de espera de pacotes à espera de transmissão na linha
D
E
A sequência de pacotes de A & B não tem um padrão fixo
➨
multiplexagem estatística.
No TDM cada utilizador obtém o mesmo slot numa trama TDM em constante rotação.
Introdução
1-22
Comutação de pacotes versus Comutação de circuitos
A comutação de pacotes permite que mais utilizadores usem a rede!
q Linha de 1 Mbps q cada utilizador:
❍
100 kbps quando activo
❍
activo 10% do tempo
N utilizadores
q comutação de circuitos:
❍
10 utilizadores
Linha de 1 Mbps
q comutação de pacotes:
❍
com 35 utilizadores, a probabilidade de > 10
activos é inferior a .0004
Introdução
1-23
Comutação de pacotes versus Comutação de circuitos
A comutação de pacotes é necessariamente melhor? J
Óptimo para dados com rajadas
❍
partilha de recursos
❍
mais simples, não há necessidade de estabelecimento de ligação
L
Congestão excessiva: atraso e perda de pacotes
❍
são necessários protocolos para transferência
fiável de dados e controlo de congestionamento q Q: Como oferecer comportamento do tipo circuito?
❍
aplicações de áudio/vídeo precisam de garantias de largura de banda
❍
problema ainda por resolver (capítulo 6)
Introdução
1-24
Comutação de pacotes: store-and-forward L R
R
q Demora L/R segundos a
transmitir um pacote de
L bits numa linha de R bps q O pacote deve chegar
inteiro ao router antes de
R
Exemplo: q L = 7.5 Mbits q R = 1.5 Mbps q atraso = 15 seg
poder ser transmitido na próxima linha: store and forward q atraso = 3L/R
Comutação de Mensagens - Não há segmentação Introdução
1-25
Unidades de Medida
Nesta cadeira, 1K NUNCA são 1024.
Introdução
1-26
Comutação de pacotes:
Segmentação de Mensagens Partir a mensagem em 5000 pacotes
q Cada pacote: 1500 bits q 1 mseg para transmitir um
pacote numa linha
q pipelining: as linhas
funcionam em paralelo
q Atraso reduzido de 15 seg
para 5.002 seg
Introdução
1-27
Redes de comutação de pacotes: Encaminhamento
q Objectivo: transmitir pacotes pelos nós (routers) da
origem até ao destino
❍
serão estudados vários algoritmos de selecção de caminho (i.e. encaminhamento) (capítulo 4)
q rede por datagramas:
❍
endereço de destino num pacote determina o próximo nó
❍
os caminhos podem mudar durante uma sessão
❍
analogia: conduzir um carro, perguntar o caminho
q rede com circuitos virtuais:
❍
cada pacote leva um identificador (ID de circuito virtual), que determina o próximo nó
❍
caminho fixo determinado no estabelecimento de ligação, mantém-se fixo ao longo da ligação
❍
routers mantêm estado por ligação
Introdução
1-28
Taxonomia de Redes Redes de
Telecomunicações
Redes de Comutação de Circuitos
FDM
TDM
Redes de Comutação de Pacotes
Redes
com VCs
Redes de
Datagramas
Uma rede de datagramas não é nem com ligação nem sem ligação.
A Internet oferece às aplicações serviços tanto com ligação (TCP) como sem ligação (UDP).
Introdução
1-29
Capítulo 1: Sumário 1.1 O que é a Internet? 1.2 Periferia da rede 1.3 Núcleo da Rede 1.4 Redes de acesso e meios físicos 1.5 A estrutura da Internet e ISPs 1.6 Perdas e atrasos em redes de pacotes 1.7 Modelos de camadas de protocolos e serviços 1.8 História da Internet
Introdução
1-30
Redes de acesso e meios físicos Q: Como ligar um sistema terminal a um router da periferia da rede? q redes de acesso residenciais q redes de acesso institucionais
(escolas, empresas)
q redes de acesso móveis
Importante: q ritmo (bits por segundo) da
rede de acesso?
q partilhado ou dedicado?
Introdução
1-31
Acesso residencial: acesso ponto a ponto q Ligação telefónica via modem
❍
até 56kbps dedicados para o
router (frequentemente menos)
❍
Não é possível surfar e telefonar ao mesmo tempo: não se pode estar sempre ligado
q ADSL: asymmetric digital subscriber line
❍
até 1 Mbps ascendente
(tipicamente < 256 kbps)
❍
até 8 Mbps descendente
❍
FDM: 50 KHz - 1 MHz descendente (downstream)
(tipicamente < 1 Mbps)
4 KHz - 50 KHz ascendente (upstream) 0 KHz - 4 KHz para o telefone Introdução
1-32
Acesso residencial: cable modems
q HFC: hybrid fiber coax
❍
assimétrico: até 10Mbps descendente, 1 Mbps ascendente
q redes de cabo e fibra óptica ligam as casas ao
router do ISP (Internet Service Provider)
❍
acesso ao router partilhado entre as casas
❍
tópicos: congestão, dimensionamento
q instalação: disponível através das empresas de
TV por cabo, e.g., TV Cabo
Introdução
1-33
Introdução
1-34
Acesso residencial: cable modems
Diagrama: http://www.cabledatacomnews.com/cmic/diagram.html
Arquitectura da rede por cabo: Visão Geral
Tipicamente 500 a 5000 casas
raiz do cabo rede de distribuição por cabo (simplificada)
casa
Introdução
1-35
Arquitectura da rede por cabo: Visão Geral
raiz do cabo rede de distribuição por cabo (simplificada)
casa
Introdução
1-36
Arquitectura da rede por cabo: Visão Geral
servidor(es)
raiz do cabo rede de distribuição por cabo (simplificada)
casa
Introdução
1-37
Arquitectura da rede por cabo: Visão Geral FDM:
V I D E O
V I D E O
V I D E O
1
2
3
V I D E O
V I D E O
V I D E O
D A T A
D A T A
C O N T R O L
4
5
6
7
8
9
Canais
raiz do cabo rede de distribuição por cabo (simplificada)
casa
Introdução
1-38
Acesso empresarial: rede local q redes locais (LAN - local area
network) ligam os sistemas
terminais a routers de periferia q Ethernet:
❍
linha partilhada ou dedicada interliga os sistemas
terminais e os routers
❍
10 Mbps, 100Mbps, Gigabit Ethernet
q instalação: instituições, LANs
residenciais a aparecer agora
q LANs:
capítulo 5 Introdução
1-39
Redes de acesso sem fios (Wireless) q rede de acesso sem fios
partilhada interliga sistemas terminais ao router
❍
via estação base chamada ponto de acesso (access point)
q LANs sem fios:
❍
802.11b (WiFi): 11 Mbps
router estação base
q acesso sem fios de área
alargada
❍
oferecido por operador de telecomunicações
❍
3G ~ 384 kbps
❍
portáteis
O que acontecerá??
WAP/GPRS na Europa
Introdução
1-40
Redes Residenciais Componentes típicos de uma rede residencial: q ADSL ou cable modem q router/firewall/NAT q Ethernet q ponto de acesso sem fios
portáteis para/de raiz do cabo
cable
modem
sem fios
router/
firewall
ponto de acesso
Ethernet
sem fios
(comutada)
Introdução
1-41
Meios Físicos q Bit: propaga-se entre
pares emissor/receptor
q canal físico: o que está
entre o emissor e o receptor
q meio guiado:
❍
os sinais propagam-se em
meios sólidos: cobre, fibra,
Par Entrançado (TP Twisted Pair)
q dois fios de cobre
isolados
❍
Categoria 3: fios de
telefone tradicionais, Ethernet a 10 Mbps
❍
Categoria 5: Ethernet a 100Mbps
cabo coaxial
q meios não guiados:
❍
os sinais propagam-se
livremente, e.g., rádio
Introdução
1-42
Meios Físicos: cabo coaxial, fibra Cabo coaxial: q dois condutores de
cobre concêntricos
q bidireccional
Cabo de fibra óptica: q fibra de vidro transporta impulsos
de luz, cada impulso um bit
q alto débito:
❍
q banda de base:
❍
único canal no cabo
❍
antiga Ethernet
transmissão ponto a ponto de alto débito (e.g., 5 Gbps)
q baixa taxa de erros: repetidores
q banda larga:
❍
múltiplos canais no cabo
❍
HFC
afastados ; imune a ruído electromagnético
Introdução
Meios físicos: rádio q sinal transportado em
ondas electromagnéticas
q não há cabo físico q bidireccional q efeitos do ambiente de
propagação:
❍
reflexão
❍
obstrução por objectos
❍
interferência
1-43
Tipos de ligações rádio: q microonda terrestre
❍
e.g. canais de até 45 Mbps
q LAN (e.g. IEEE 802.11b)
❍
2Mbps, 11Mbps
q redes alargadas (e.g. celular)
❍
e.g. 3G: centenas de kbps
q satélite
❍
canais de até 50Mbps (ou
múltiplos canais mais pequenos)
❍
270 mseg de atraso extremo a extremo
❍
geoestacionário versus LEOS
Introdução
1-44
Capítulo 1: Sumário 1.1 O que é a Internet? 1.2 Periferia da rede 1.3 Núcleo da Rede 1.4 Redes de acesso e meios físicos 1.5 A estrutura da Internet e ISPs 1.6 Perdas e atrasos em redes de pacotes 1.7 Modelos de camadas de protocolos e serviços 1.8 História da Internet
Introdução
1-45
Estrutura da Internet: rede de redes q hierarquicamente fraca q no centro: ISPs de primeira linha (tier-1)
(e.g., UUNet, BBN/Genuity, Sprint, AT&T), cobertura nacional/internacional
❍
trata cada um dos outros como igual
Os fornecedores de 1ª linha (Tier-1)
Tier 1 ISP
interligam-se (peer)
Os fornecedores de 1ª linha
também se
NAP
privadamente
interligam em
pontos de acesso públicos (NAP -
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
network access points)
Introdução
1-46
ISP de primeira linha: Sprint Rede Americana de backbone da Sprint
Introdução
1-47
Estrutura da Internet: rede de redes q ISPs de segunda linha (Tier-2): ISPs mais pequenos
(frequentemente regionais)
❍
Ligam-se a um ou mais ISPs de primeira linha, possivelmente outros ISPs de segunda linha
ISPs de Os ISP de segunda linha pagam a ISPs
Tier-2 ISP
Tier-2 ISP
Tier 1 ISP
de primeira linha
pela conectividade ao resto da Internet q
Um ISP tier-2 é
cliente de um fornecedor tier-1
Tier 1 ISP Tier-2 ISP
segunda linha também se interligam
NAP
Tier 1 ISP
privadamente, ou no NAP
Tier-2 ISP
Tier-2 ISP
Introdução
1-48
Estrutura da Internet: rede de redes q ISPs de terceiro nível (Tier-3) e ISPs locais
❍
redes de acesso, mais próximas dos sistemas terminais
local ISP
Os ISPs locais
Tier 3 ISP
Tier-2 ISP
e de terceiro
local
local
ISP
ISP
clientes de
ISP
Tier-2 ISP
Tier 1 ISP
nível são
local
NAP
ISPs de nível mais elevado
que os ligam ao
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
resto da
Internet local
Tier-2 ISP
ISP
local
Tier-2 ISP
local
ISP
local
ISP
Tier-2 ISP
ISP
Introdução
1-49
Estrutura da Internet: rede de redes q um pacote passa por muitas redes!
local ISP
Tier 3
local
local
ISP
Tier-2 ISP
ISP
ISP
local ISP
Tier-2 ISP local ISP
ISP
Tier-2 ISP
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
local
NAP
Tier 1 ISP Tier-2 ISP local ISP
Tier-2 ISP local ISP
Introdução
1-50
Em Portugal: FCCN/RCTS2 q
Fundação para a
Computação Científica Nacional
http://www.fccn.pt/ q
RCTS2 - Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade
❍
UTL ligada a
15000 kbit/s q
Gestão do serviço de
registo de domínios de .pt q
GigaPix: interliga 20 ISPs nacionais.
Introdução
1-51
Introdução
1-52
Na Europa: Rede
GEANT
Capítulo 1: Sumário 1.1 O que é a Internet? 1.2 Periferia da rede 1.3 Núcleo da Rede 1.4 Redes de acesso e meios físicos 1.5 A estrutura da Internet e ISPs 1.6 Perdas e atrasos em redes de pacotes 1.7 Modelos de camadas de protocolos e serviços 1.8 História da Internet
Introdução
1-53
Como ocorrem perdas e atrasos? os pacotes esperam em filas nos buffers do router q ritmo de chegada de pacotes excede a capacidade da linha
de saída
q pacotes esperam em fila pela vez de serem transmitidos pacote sendo transmitido (atraso)
A
B
pacotes na fila de espera (atraso) buffers livres (disponíveis): para pacotes que chegam. descartados (perdas) se não houver buffers livres
Introdução
1-54
Quatro fontes de atraso dos pacotes 1. Processamento nos nós:
2. Espera na fila
q verificar bits errados
q tempo de espera na linha de
saída pela transmissão
q determinar linha de
q depende do nível de
saída
congestão no router
transmissão
A
propagação
B
processamento no nó
espera na fila
Introdução
1-55
Quatro fontes de atraso dos pacotes 3. Atraso de Transmissão:
4. Atraso de propagação:
q R=ritmo da linha (bps)
q d = comprimento da linha (m)
q L=tamanho do pacote
q v = velocidade de propagação
q tempo para enviar os
q atraso de propagação = d/v
do meio (~2x10
(bits)
bits para a linha = L/R
transmissão
A
8
m/seg)
Nota: v e R são quantidades muito diferentes!
propagação
B
processamento no nó
espera na fila
Introdução
1-56
Analogia da Caravana 100 km caravana
de 10 carros
100 km
portagem
portagem
q Os carros propagam-se
a 100 Km/hr
q Tempo para
passar a
caravana inteira pela 1ª portagem para a auto-
q A portagem demora 12
estrada = 12*10 = 120 seg
seg a servir um carro
(tempo de transmissão)
q Tempo para o último carro
se propagar da 1ª para a 2ª
q carro~bit;
portagem:
caravana ~ pacote
100Km/(100Km/hr)= 1 hr
q Q: Quanto tempo até a
q R: 62 minutos
caravana estar alinhada antes da 2ª portagem?
Introdução
1-57
Analogia da Caravana (mais) 100 km caravana
de 10 carros
portagem
q Agora os carros
propagam-se a 1000 Km/hr
q Agora a portagem
demora 1 min a servir um carro
q Q: Será que chegam
carros à 2ª portagem
antes de todos os carros serem servidos na 1ª portagem?
100 km portagem
q Sim! Após 7 min, o 1º carro
na 2ª portagem e 3 carros ainda na 1ª portagem.
q O 1º bit do pacote pode
chegar ao 2º router antes do pacote ser
completamente
transmitido no 1º router!
❍
Ver a applet Transmissão no Web site AWL
Introdução
1-58
Atraso nos nós
Tatraso nó = Tproc + Tfila + Ttransm + Tprop q T
proc
❍ q T
q T
= atraso na fila de espera
depende da congestão
transm
❍ q T
tipicamente alguns microssegundos ou menos
fila
❍
= atraso de processamento
= L/R, significativo para linha de baixo ritmo
prop
❍
= atraso de transmissão
= atraso de propagação
alguns microssegundos a centenas de msegs
Introdução
1-59
Atraso nas filas (revisitado) q R=ritmo da linha (bps) q L=comprimento do
pacote (bits)
q a=taxa média de
chegada de pacotes
intensidade de tráfego:
ρ= La/R
q La/R ~ 0: atraso médio na fila pequeno q La/R -> 1: atraso torna-se grande
Tfila =
ρ L 1− ρ R
q La/R > 1: chega mais trabalho do que pode
ser servidor, atraso médio infinito!
Introdução
1-60
Atrasos e caminhos reais na Internet q Como são os atrasos e perdas na Internet real? q Programa
traceroute: mostra medidas de atrasos
da fonte para routers ao longo do caminho para o destino final na Internet.
❍
Para cada i:
envia três pacotes até ao router i no caminho para o destino
❍
router i
retorna os pacotes para o emissor
❍
o emissor mede o tempo entre a emissão e a resposta.
3 sondas
3 sondas
3 sondas
Introdução
1-61
Atrasos e caminhos reais na Internet traceroute: gaia.cs.umass.edu para www.eurecom.fr três medidas de atraso de
gaia.cs.umass.edu para cs-gw.cs.umass.edu
1 cs-gw (128.119.240.254) 1 ms 1 ms 2 ms 2 border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu (128.119.3.145) 1 ms 1 ms 2 ms 3 cht-vbns.gw.umass.edu (128.119.3.130) 6 ms 5 ms 5 ms 4 jn1-at1-0-0-19.wor.vbns.net (204.147.132.129) 16 ms 11 ms 13 ms 5 jn1-so7-0-0-0.wae.vbns.net (204.147.136.136) 21 ms 18 ms 18 ms 6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms 7 nycm-wash.abilene.ucaid.edu (198.32.8.46) 22 ms 22 ms 22 ms linha 8 62.40.103.253 (62.40.103.253) 104 ms 109 ms 106 ms transoceânica 9 de2-1.de1.de.geant.net (62.40.96.129) 109 ms 102 ms 104 ms 10 de.fr1.fr.geant.net (62.40.96.50) 113 ms 121 ms 114 ms 11 renater-gw.fr1.fr.geant.net (62.40.103.54) 112 ms 114 ms 112 ms 12 nio-n2.cssi.renater.fr (193.51.206.13) 111 ms 114 ms 116 ms 13 nice.cssi.renater.fr (195.220.98.102) 123 ms 125 ms 124 ms 14 r3t2-nice.cssi.renater.fr (195.220.98.110) 126 ms 126 ms 124 ms 15 eurecom-valbonne.r3t2.ft.net (193.48.50.54) 135 ms 128 ms 133 ms 16 194.214.211.25 (194.214.211.25) 126 ms 128 ms 126 ms 17 * * * * significa sem reposta (pacote perdido, router não responde) 18 * * * 19 fantasia.eurecom.fr (193.55.113.142) 132 ms 128 ms 136 ms Introdução
1-62
Perda de pacotes q a fila de espera (buffer) antes da linha tem
capacidade finita
q quando chega um pacote e a fila está cheia,
o pacote é descartado (perda)
q os pacotes perdidos podem ser
retransmitidos pelo nó anterior, pela fonte, ou nem sequer serem retransmitidos.
Introdução
1-63
Capítulo 1: Sumário 1.1 O que é a Internet? 1.2 Periferia da rede 1.3 Núcleo da Rede 1.4 Redes de acesso e meios físicos 1.5 A estrutura da Internet e ISPs 1.6 Perdas e atrasos em redes de pacotes 1.7 Modelos de camadas de protocolos e serviços 1.8 História da Internet
Introdução
1-64
Camadas de Protocolos As redes são complexas! q muitas partes:
❍
máquinas
❍
routers
❍
ligações por vários
Pergunta: Há alguma esperança de
organizar a estrutura
meios
❍
aplicações
❍
protocolos
❍
hardware,
da rede?
Ou pelo menos a nossa
discussão de redes?
software
Introdução
1-65
Organização das viagens aéreas bilhete (compra)
bilhete (reclamar)
bagagem (entrega)
bagagem (levantar)
portões (embarque)
portões (desembarque)
levantar voo
aterrar
controlo de voo
controlo de voo controlo de voo
q uma série de passos
Introdução
1-66
Organização das viagens aéreas: uma visão diferente
bilhete (compra)
bilhete (reclamar)
bagagem (entrega)
bagagem (levantar)
portões (embarque)
portões (desembarque)
levantar voo
aterrar
controlo de voo
controlo de voo controlo de voo
Camadas: cada camada implementa um serviço
❍
via as suas próprias acções internas
❍
com base nos serviços oferecidos pela camada abaixo Introdução
1-67
Viagens aéreas em camadas: serviços entrega de pessoas+bagagem balcão a balcão entrega de bagagem balcão a balcão transferência de pessoas: portão a portão entrega de avião pista a pista
controlo de voo da origem para o destino
Introdução
1-68
Implementação distribuída das
bilhete (compra)
bilhete (reclamar)
bagagem (entrega)
bagagem (levantar)
portões (embarque)
portões (desembarque)
levantar voo
aterrar
controlo de voo
controlo de voo
aeroporto destino
aeroporto origem
funcionalidades das camadas
pontos intermédios de tráfego aéreo controlo de voo
controlo de voo
controlo de voo Introdução
1-69
Porquê dividir em camadas? Tratar de sistemas complexos: q uma estrutura explícita permite a identificação,
relacionamento de partes de sistemas complexos
❍
modelo de referência de camadas para discussão
q modularização facilita a manutenção, actualização do
sistema
❍
mudança da implementação do serviço de uma
camada transparente para o resto do sistema
❍
e.g., mudança no procedimento nos portões de embarque não afecta o resto do sistema
q divisão em camadas considerada má?
Introdução
1-70
Pilha de protocolos da Internet q aplicação: suporta as aplicações de
redes
❍
aplicação
FTP, SMTP, HTTP
q transporte: transferência de dados
transporte
extremo a extremo
❍
rede
TCP, UDP
q rede: encaminhamento de datagramas
ligação dados
(pacotes) da fonte para o destino
❍
IP, protocolos de encaminhamento
físico
q ligação de dados: transferência de
dados entre elementos de rede vizinhos
❍
PPP, Ethernet
q físico: transferência de bits no canal
Introdução
1-71
Divisão em camadas: comunicação lógica Cada camada: q entidades
distribuídas
implementam funções da camada em cada nó
q as entidades
realizam
acções, trocam
mensagens com entidades
aplicação
transporte rede
lig. dados físico
rede
aplicação
lig. dados
transporte
físico
rede
lig. dados físico
aplicação
aplicação
transporte
transporte
lig. dados
lig. dados
rede
físico
rede
físico
pares
Introdução
1-72
Divisão em camadas: comunicação lógica dados
E.g.: transporte q
aplicação
recebe dados da aplicação
q
junta endereço,
físico
verificação de
erros para formar um datagrama
envia o datagrama ao seu par
q
rede
lig. dados
informação de
q
transporte transporte
ack
aplicação
transporte
lig. dados físico
dados
rede
lig. dados
dados
físico
aplicação
aplicação
espera que o seu
transporte
transporte transporte
lig. dados
lig. dados
rede
rede
par lhe envie a confirmação q
rede
físico
físico
analogia: correios
Introdução
1-73
Divisão em camadas: comunicação física dados
aplicação
transporte rede
lig. dados físico
rede
aplicação
lig. dados
transporte
físico
rede
lig. dados físico
aplicação
dados
aplicação
transporte
transporte
lig. dados
lig. dados
rede
físico
rede
físico
Introdução
1-74
Camadas de Protocolos e dados Cada camada recebe dados de cima q junta informação no cabeçalho para criar nova unidade
de dados
q envia a nova unidade de dados para a camada abaixo
fonte M Ht
M
Hn Ht
M
Hl Hn Ht
M
aplicação
transporte rede
lig. dados físico
destino aplicação
transporte rede
lig. dados físico
M
mensagem
Ht
M
segmento
Hn Ht
M
datagrama
Hl Hn Ht
M
trama
Introdução
1-75
O modelo de referência OSI Camada Aplicação
Protocol Data Unit
Apresentação
Sessão
Transporte
Rede
Pacote
Lig. dados
Trama
Físico
Introdução
1-76
O modelo de referência OSI q
7. Camada de aplicação
❍ q
6. Camada de apresentação
❍ q
encaminhamento da informação da fonte para o destino
2. Camada de ligação de dados
❍ q
transporte fiável de dados extremo a extremo
3. Camada de rede
❍ q
controlo do diálogo (gestão de tokens) e sincronização
4. Camada de transporte
❍ q
representação dos dados, sintaxe e semântica, cifra e compressão
5. Camada de sessão
❍ q
aspectos específicos da aplicação
controlo de fluxo e de erros troço a troço
1. Camada física
❍
envio e recepção de bits, codificação dos símbolos, pinos nas fichas Introdução
1-77
Conceitos importantes no modelo OSI
q Serviços
❍
cada camada oferece serviços à camada de cima
❍
define o que a camada faz, semântica da camada
q Interfaces
❍
como aceder aos serviços da camada.
❍
define parâmetros e resultados.
q Protocolos
❍
regras governando o formato e significado das mensagens trocadas entre entidades pares da mesma camada.
Introdução
1-78
Capítulo 1: Sumário 1.1 O que é a Internet? 1.2 Periferia da rede 1.3 Núcleo da Rede 1.4 Redes de acesso e meios físicos 1.5 A estrutura da Internet e ISPs 1.6 Perdas e atrasos em redes de pacotes 1.7 Modelos de camadas de protocolos e serviços 1.8 História da Internet
Introdução
1-79
História da Internet 1961-1972: Primeiros princípios da comutação de pacotes q
1961: Kleinrock - teoria
das filas de espera mostra a eficácia da comutação de pacotes q
1964: Baran - comutação
q
1972:
❍
publicamente
❍
protocolo máquina a
militares
1967: ARPAnet concebida pela Advanced Research
máquina
❍
1969: primeiro nó da
ARPAnet operacional
primeiro programa de correio electrónico
Projects Agency q
NCP (Network Control Protocol) primeiro
de pacotes nas redes
q
ARPAnet demonstrada
(e-mail)
❍
ARPAnet tem 15 nós
Introdução
1-80
História da Internet 1972-1980: Interligação de redes, redes novas e proprietárias q
1970: rede de satélite ALOHAnet no Hawai
q
1973: tese de doutoramento
princípios de interligação de redes de Cerf e Kahn:
❍
de Metcalfes propõe a
- não são necessárias
Ethernet q
modificações internas
1974: Cerf e Kahn -
para interligar redes
arquitectura para interligar
❍
redes q
XNA
fim anos 70: comutação de pacotes de tamanho fixo (precursor do ATM)
q
modelo de serviço de melhor esforço
fim anos 70: arquitecturas
proprietárias: DECnet, SNA,
q
minimalismo, autonomia
❍
routers sem estado
❍
controlo
descentralizado definem a arquitectura da Internet de hoje
1979: ARPAnet tem 200 nós
Introdução
1-81
História da Internet 1980-1990: novos protocolos, proliferação das redes q 1983: instalação do
TCP/IP
q 1982: definido protocolo
de correio electrónico SMTP
q 1983: definido o DNS
para tradução de
para endereços IP
q novas redes nacionais:
Csnet, BITnet,
NSFnet, Minitel q 100 000 máquinas
ligadas à confederação de redes
nomes
q 1985: definido o
protocolo FTP
q 1988: controlo de
congestão de TCP
Introdução
1-82
História da Internet 1990, 2000s: comercialização, WWW, novas aplicações q
Início dos anos 90: fim da ARPAnet
q
1991: NSF levanta restrições ao uso comercial da NSFnet (fim, 1995)
q
Início dos anos 90: WWW
❍
hipertexto [Bush 1945, Nelson 1960s]
❍
HTML, HTTP: Berners-Lee
❍
1994: Mosaic, depois Netscape
❍
fim dos anos 90:
comercialização da Web
Fim dos anos 90 2000: q mais aplicações na moda:
mensagens instantâneas,
partilha de ficheiros parpar (peer2peer) (e.g., Napster)
q segurança nas redes como
prioridade
q estimativa de 50 milhões
de máquinas, +100 milhões de utilizadores
q linhas do núcleo funcionam
a Gbps
Introdução
1-83
Capítulo 1, Introdução: Sumário Coberta uma tonelada de matéria!
q visão geral da Internet q o que é um protocolo?
q periferia da rede, núcleo da
rede, redes de acesso
❍
Agora tem:
q contexto, visão geral
de redes
q segue-se maior
profundidade, detalhe!
comutação de pacotes versus
comutação de circuitos
q estrutura da Internet/ISP
q desempenho: perdas, atrasos q modelos de camadas e
serviços
q história
Introdução
1-84