WIRELESS APOSTILA INTRODUTÓRIA À INSTALAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROVEDOR DE INTERNET VIA WIRELESS
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Introdução:
Esta obra visa esclarecer dúvidas relacionadas com as questões mais comuns inerentes a escolha de um negócio que está em franca expansão no Brasil. Os serviços de internet via rádio, vem tornando a ineficiência da estrutura de comunicação no Brasil num rentável nicho de mercado para algumas pessoas que com um certo conhecimento e algum espírito empreendedor poderão certamente estabelecer um negócio que em muitas localidades têm lugar certo e garantido. Mas que muitas vezes os interessados passam por todo o tipo de duvida na escolha e aquisição de equipamentos bem como orientações vagas e não muito confiáveis. Este material é apenas uma referência descritiva de todos os passos necessários para o planejamento, viabilidade e implementação de estruturas de comunicação que possam suportar transmissão de internet via rádio para locais onde não exista possibilidade física ou técnica de se ter acesso à grande rede. Ele parte da premissa de que os interessados tenham domínio de configuração de rede local, bem como domínio do Sistema Operacional. Importante: nesta apostila, você não encontrará a “verdade última” sobre o assunto, logicamente você terá uma idéia exata do que precisa e saberá o que cada item representa no seu projeto. Portanto, acompanhe, pesquise, não se prenda apenas a um tipo de equipamento, experimente outros, pois o mercado atualmente tem uma variedade muito grande de equipamentos de ótima qualidade, os preços? Não se esqueça de que nem sempre o melhor é mais caro, e nem o mais barato é o pior.
Bom trabalho!
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Aspectos Gerais: Ao se falar em comunicação, sobretudo para internet, logo pensamos em estruturas complexas com equipamentos e tecnologia inalcançáveis. Mas na realidade, os fatores a serem considerados são diferentes. Tentaremos exemplificar e elucidar com a apresentação deste material que as estruturas podem por vezes parecer até simples dependendo da aplicação e abrangência que se tem em mente. Durante a explanação neste material, falaremos em PROVEDOR e PONTO CLIENTE, que em linhas gerais são assim identificadas: PROVEDOR: Estrutura de comunicação e equipamentos disponibilizados e configurados para transmissão de dados por ondas de rádio (tecnologia wireless*) os quais tem, de acordo com os
equipamentos
empregados
um
alcance
determinado,
dependendo
de
um
fator
indispensável chamado VISADA. PONTO CLIENTE: Estrutura de comunicação que conectada ao PROVEDOR fará a troca de dados e informações bem como a autenticação para que este possa navegar na internet e fazer parte de uma WAN ( Wide Área Network ou Rede de longo Alcance). VISADA: Em comunicação sem fio para internet, uma característica indispensável para o funcionamento é um elemento chamado VISADA ou ponto de visão, o que isso quer dizer? Imagine que de seu PROVEDOR, você consiga avistar a olho nú um ponto específico, uma torre por exemplo, assim é com a comunicação sem fio, a sua conexão só será possível se a antena do
equipamento do PONTO CLIENTE conseguir “enxergar” a antena do seu
PROVEDOR. Dessa maneira vale dizer que para uma visada limpa, você não poderá ter qualquer tipo de obstáculo entre a antena do PROVEDOR até o PONTO CLIENTE. Uma particularidade que se deve observar é que, sobretudo quando houver árvores no percurso entre o PROVEDOR e o PONTO CLIENTE, será quase impossível você estabelecer uma conexão entre esses dois pontos.
- Aspectos de Estrutura de comunicação local: Esse tópico diz respeito aos serviços de dados e comunicação disponíveis na área onde você como empreendedor pretende atuar e implementar seu projeto. Essa questão é, como todas as outras, de fundamental importância no custo que será agregado aos serviços que você prestará quando estiver em funcionamento. É importante então procurar saber quais os serviços disponíveis e quais os custos para disponibilizacão para a sua área de atuação, sendo mais explicativo, o que isso quer dizer é que em certas
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localidades do Brasil, a estrutura de comunicação, disponibilidade de links e serviços de acesso rápido são difíceis ou impossíveis de serem implantados, assim darei a seguir as características básicas de cada serviço bem como algumas características de cada um. 1 - Link Físico + Router (roteador) : Constitui no serviço mais comum para provedores de acesso
convencionais
características
são
de
com um
acesso tipo
por
de
linhas
conexão
discadas. estável
e
Suas com
possibilidades de ampliação de acordo com sua demanda de clientes, vão desde links de 64 Kbps podendo chegar a 2,5 Gbits ou links ainda maiores.
ROTEADOR: Equipamento disponibilizado geralmente pela operadora para que serve de ponto de entrada do link fornecido ao seu provedor, implementa a rota que os dados deverão seguir quando chegarem ao seu provedor.
Preços desse tipo de Serviço: Podem variar de região para região do Brasil, pois cada uma dessas regiões tem sua carga tributária e os impostos inerentes à esse tipo de serviço, será necessário que você entre em contato com a sua operadora local e solicite formalmente os valores para esse serviço. Esse Serviço me atende? Vamos partir do seguinte principio, caso você esteja em uma área onde não haja um universo de clientes inicialmente em potencial, é prudente que você comece com um link menor justamente aproveitando a possibilidade de ampliação oferecida por esse tipo de serviço. Isso não quer dizer que você seja obrigado a começar com um link de 64 Kpbs, mas nesse caso específico, caso você faça opção por um link nessas características você certamente quer saber quanto clientes você poderá implementar de forma a não degradar o link fazendo com que os PONTOS CLIENTE tenham atraso nas requisições e conseqüentemente você terá PONTOS CLIENTE com baixa velocidade, mas é importante salientar que essa velocidade também deverá ser monitorada por seus equipamentos ou até mesmo limitada como veremos mais adiante em limitando a banda de comunicação para seus clientes, para que um cliente que usa apenas seu serviço para navegação e consultas HTTP, sejam prejudicados por clientes que usem essencialmente programar de P2P (peer to peer) são os famigerados comedores da banda de comunicação. 2 - Serviços Dedicados: São os chamados serviços alternativos que podem de um certo modo ser utilizado e disponibilizado para acesso via Wireless, é o caso do Speed® 38x da Telefónica de São Paulo, esse serviço tem características corporativas e muito atrativas para quem quer uma altenativa aos acessos convencionais tais como o Link Físico, há portanto uma desvantagem com relação a esse tipo de serviço, obviamente na sua área de atuação se você constatar a disponibilidade desse tipo de serviço, isso quer dizer que seus clientes também o terão, fazendo com que o seu serviço passe a ser secundário aos olhos desse cliente. 3 - Serviço Star One (IP-Sat): Serviço de internet via satélite com cobertura nacional, realmente esta modalidade de acesso cobre todo o território nacional, a grande vantagem é que você pode solicitá-lo para qualquer localidade do Brasil, por mais longínquo que seja, por menos estrutura que tenha.
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Desvantagem desse Serviço: Os antigos contratos dessa modalidade disponibilizavam à partir de 700 Kbps podendo chegar até 1,5 Mbits, mas como toda a questão tem dois lados, essa modalidade sofreu uma alteração em Junho de 2004, que todo e qualquer link IP-Sat comercializado teria uma franquia de tráfego. E o que isso quer dizer? Em linhas gerais, é como se você alugasse um carro com alguns quilômetros de franquia, os contratos atuais são exatamente da mesma forma, o usuário que fizer opção por esse serviço terá uma franquia de 10GB de tráfego, e todo o tráfego excedente será cobrado!!! Isso mesmo, não se espante.. Será cobrado um valor de R$ 0,05 por Megabyte trafegado, o que torna esse serviço inviável para quem irá usa-lo comercialmente. (Colocado apenas para constar).
4 - Serviço Speed® Telefónica :
Esse serviço é de excelente qualidade técnica e com
ótima velocidade de dados, porém, caso você faça opção por ele, saberá que estará entrando em concorrência direta com uma empresa do porte da Telefónica o que por si só, já representa um contraponto no que tange a custo final para PONTOS CLIENTES. Bem como no aspecto legal de funcionamento não conta com base jurídica para fundamentar a implementação. 5 - Embratel Business Link :
A Embratel, empresa líder no mercado no segmento de
acesso à internet para provedores de todos os portes, tem nesse serviço o que é mais indicado para quem está iniciando, um link de custo acessível com ótimo desempenho e a relação custo X benefício fica bem equilibrada pois com a aquisição desse tipo de link, que por natureza inicia-se com 256 Kbps com 200 garantido (CIR 200) é atualmente recomendável para que você empreendedor do segmento possa implementar sem problemas de estrangulamento e degradação de rede até 64 PONTOS CLIENTES, logicamente com todas as configurações pertinentes, tanto no plano lógico como no plano físico, que compreende gerenciamento de banda de comunicação bem como utilização de equipamentos adequados e confiáveis.
Preços desses tipos de Serviços: Podem variar de região para região do Brasil, pois cada uma dessas regiões tem sua carga tributária e os impostos inerentes à esse tipo de serviço, será necessário que você entre em contato com a sua operadora local e solicite formalmente os valores para esse serviço.
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Considerações sobre Implantação: Um fator que deverá ser levado em consideração será sem dúvida nenhuma, a questão topográfica de cada região onde será implementado o projeto. Assim, convém salientar que para se ter um bom alcance os pontos de acessibilidade serão de fundamental importância. A escolha da região deve estar ligada à configuração e posicionamento que as antenas assumirão quando estiverem em funcionamento, sendo assim se sua cidade tem um ponto que se destaca mais na em termos de elevação natural ou mesmo alguma torre na qual você possa implantar sua estrutura de comunicação será mais cômodo e mais fácil para a propagação das ondas de comunicação. Caso isso não se configure naturalmente, será necessário o investimento na construção de uma torre que deverá, antes de tudo, ser vista por pontos na cidade onde você pretenda alcançar, a estrutura física dessa torre vai depender do tipo de equipamento que você pretenda instalar, esse será nosso próximo assunto. Equipamentos e Instalações: Agora que você já está mais familiarizado com as questões relacionadas com os aspectos da comunicação sem fio (wireless), passaremos às questões pertinentes aos equipamentos e instalações envolvidos. Como esta apostila não pode se prender a um tipo especifico e isolado de estrutura, serão apresentadas aqui, de forma mais generalizada, as questões relacionados com equipamentos que poderão ser empregados. Partiremos da estrutura mais simples e funcional para servir de base para análise que você, como empreendedor poderá implementar e havendo a necessidade poderá ser escalonado de acordo com seus progressos.
As
terminologias que serão aqui utilizadas serão: ACCESS POINT – AP ou (Ponto de Acesso) – Equipamento que transforma o sinal Ethernet / Tcp/IP em ondas de rádio para que ao ser detectado pelo PONTO CLIENTE, é transformado novamente em sinal Ethernet/Tcp/IP. Este é, em tese, o coração do seu PROVEDOR, é ele quem vai transmitir e “prover” o sinal de internet via rádio para seus PONTOS CLIENTES na sua área de abrangência e alcance que sua antena irá cobrir. Atualmente temos no mercado brasileiro ótimas opções de AP que combinados com antenas de ganhos diferentes, conferem ao seu PROVEDOR um alcance mais estendido e conseqüentemente uma área de abrangência melhor. Marca
Modelo
Referência Técnica*
DLINK
800 AP+
802.11b
DLINK
900 AP+
802.11 b, 802.11G
LINKSYS
WAP 11
802.11b
LINKSYS
WAP 54G
802.11b, 802.11G
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*Essa referência diz respeito à compatibilidade com equipamentos de recepção (PONTO CLIENTE) existentes no mercado, assim se um equipamento tiver a padrão 802.11b, isso quer dizer que obrigatoriamente que os PONTOS CLIENTES terão que ter o mesmo padrão. Vale dizer que se você tiver um transmissor (AP) compatível apenas com 802.11b e seus PONTOS CLIENTES forem compatíveis com o padrão 802.11G, a conexão será possível, pois os equipamentos
802.11G
contemplam
conjuntamente
os
dois
padrões. Mas noutro de outro modo, se você tiver o AP (PONTO DE ACESSO)
no
seu
provedor
de
um
padrão
802.11G,
OBRIGATORIAMENTE, todos os seus clientes deverão ter o mesmo padrão, portanto, cuidado na hora da escolha, pois isso pode aumentar o custo dos equipamentos que serão instalados ou disponibilizados para os PONTOS CLIENTES. A escolha do AP, vai depender de fatores quase que exclusivamente financeiros, pois existem AP’s de diferentes fabricantes com diferentes preços, obviamente que cada um tem suas características técnicas, bem como suas particularidades, mas uma vez que toda a padronização tem de ser seguida, será imprescindível que você tenha em mente que o fator primário vai ser o envio do sinal. Exemplificando, um projeto instalado em uma pequena cidade do Brasil onde existem dois planos topográficos, ou seja, Cidade Alta e Cidade Baixa, sendo que a maior concentração comercial e residencial está localizada na parte baixa da cidade, possibilitando assim uma melhor cobertura, uma vez que as antenas de transmissão ficam posicionadas na parte alta com a face voltada para os potenciais clientes. Note que foi usado um tipo de antena diferente a antena direcional,
pois, normalmente são utilizadas antenas omni-
direcionais em topografias que não são contempladas com esse tipo de beneficio topográfico. Sendo que a antena direcional tem um ganho de transmissão de sinal muito ampliado, pois o sinal gerado por esse tipo de antena é, geralmente mais potente, atingindo assim uma área maior, mas como o próprio nome diz, por ser direcional, ela só transmite em uma direção, ou seja, num ângulo de 180 graus frontal à antena, mas compare a potencia: enquanto uma antena direcional de 18 DBI’s cobre uma distância de 20 Quilômetros e uma antena direcional de 24 DBI’s cobre uma distância de 35 Quilômetros , as antenas omni-direcionais mais comuns existentes no mercado que são respectivamente de 8 DBI’s e 12 DBI’s, cobrem até 8 e 12 quilômetros de raio, isso quer dizer que num círculo imaginário ao redor da antena você disponibilizará o sinal do seu provedor desde que você disponha da VISADA a qual mencionamos anteriormente. As antenas direcionais são normalmente empregadas para ligação entre dois pontos e as omni-direcionais são usadas para estruturas onde PONTOS CLIENTES estejam ao redor e estejam dentro da área de cobertura, analogamente, podemos comparar a antena omnidirecional de seu PROVEDOR a uma antena de telefonia celular o que vale dizer que, todos os clientes que estiverem no alcance da sua célula, estarão atendidos pelo seu serviço.
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Depois dessa explicação, você já está apto a escolher para o seu provedor o tipo de antena que mais lhe convier, mas lembre-se que independente da antena que você escolha, os PONTOS CLIENTES terão obrigatoriamente que ter instalado antenas direcionais ( essas de grade que você já conhece.) apontadas ou para a antena onmi-direcional ou para a antena direcional que você optou por colocar no seu PROVEDOR. CLIENTES – PONTOS CLIENTES – Largamente utilizados no Brasil, os cartões PCMCIA ORINOCO com adaptador de cartão ISA, diferente do que muitas pessoas pensam, não foi a melhor opção em equipamento para recepção, mas sim a ÚNICA opção que existia quando o mercado estava carente desses equipamentos. Herdados dos notebooks, esses cartões por terem um nome firmado no mercado e por serem efetivamente marcas de qualidade por excelência, foi a solução encontrada para resolver a questão de comunicação sem fio na época. Uma característica desse equipamento é a necessidade de uma placa adaptadora, prova de que não havia sido projetado para ser usado em equipamentos desktop, mas sim e portáteis e notebooks. Muito embora muitos provedores ainda utilizem esse equipamento, o mercado hoje conta com uma variedade de equipamentos e marcas que nada deixam a desejar aos pioneiros do mercado, caso da ORINOCO. esses
Isso não quer dizer que você não deva comprar
produtos,
como
dito
antes,
essa
apostila
serve
justamente pra isso, para fundamentar os questionamentos e esclarece-los, fornecendo ao leitor a possibilidade de julgar o que pode atende-lo e não comprar equipamentos caros que ficarão sub-utilizados e nem comprar equipamentos que não atenderão aos fins a que se destinam. Assim, outros equipamentos que podemos citar são os equipamentos DLINK da linha DWL e os da LINKSYS , que tem, como a ORINOCO, uma marca presente no mercado e que em termos de qualidade são exatamente iguais, diferenciando-se apenas pelos preços serem pouco menores. Igualmente são as formas de configuração e os alcances obtidos com tais equipamentos, portanto, não se preocupe agora com isso, atenha-se apenas em saber e distinguir entre os diversos tipos de equipamentos existentes e veja se ele se enquadra na aplicação que você necessita. Considerações sobre Adaptadores (Placas Wireless) Sobre as placas Wireless, ou melhor dizendo sobre os PONTOS CLIENTES, você terá apenas que eleger uma marca, pois basicamente todas tem as mesmas características e funcionam da mesma forma, como já dito anteriormente você terá que escolher qual a marca você considera de mais fácil instalação com melhor documentação ou seja, pesquisar, logicamente iremos discorrer sobre alguma ou algumas das marca mais conhecidas, bem como comentar sobre algumas facilidades oferecidas por tais placas.
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Existe hoje no mercado uma vasta variedade de placas wireless que ficaria impossível falar sobre cada uma delas aqui, por isso apresentaremos a marca que de acordo com nossa experiência reúne as características necessárias para uma boa instalação bem como um custo médio acessível. D-Link Air DWL 520 - Network adapter - PCI - 802.11b O adaptador DWL-520 pode operar tanto em redes Peerto-
Peer
configurado
necessidade
de
em
modo
ad-hoc-
sem
a
um Access Point ou em modo de
infraestrutura utilizando um Access Point. Diante desta última, o adaptador DWL-520 pode estar conectado a um Gateway sem fio para ter acesso a Internet de grande velocidade.
As placas DWL são pela sua simplicidade de instalação e por seu custo atrativo uma ótima opção para PONTOS CLIENTES que podem ser instalados sem muita perda de tempo. Com um software poderoso alia a facilidade de instalação ao bom desempenho operacional, vários são os provedores via rádio que usam esse equipamento por mais um motivo, a conexão da antena se faz através de um conector SMA reverso, o que confere a esse tipo de conexão maior confiabilidade e menor possibilidade de apresentar problemas. DICA IMPORTANTISSIMA SOBRE A D-Link Air DWL 520 - Network adapter - PCI 802.11b, No ato da instalação dessa placa no equipamento do cliente, deve-se atentar para um detalhe que normalmente passa despercebido. Uma característica dessa placa é a necessidade da instalação do driver que a acompanha, antes da instalação física, o que isso quer dizer? Você, antes mesmo de colocar a placa no computador do cliente, você terá que efetuar a instalação do CD de instalação, normalmente, como se ela já estivesse colocada fisicamente dentro do equipamento cliente PONTO CLIENTE. Visão Geral sobre Antenas. As antenas em wireless devem ser um ponto no qual você deve tomar um certo cuidado, pois é daí que provêm a maioria dos problemas relacionados com conexão wireless, portanto, escolha antenas consagradas no mercado como as ZIROK (www.zirok.com.br) que por apresentarem um ótimo acabamento, são marcas por excelência e padrão confiáveis.
Em conjunto com antenas de Grade de 24 dB, como a mostrada ao lado ou antenas Yagi de 15 dB, como a mostrada abaixo, O equipamento D-Link Air DWL 520 - Network adapter - PCI - 802.11b torna seu trabalho menos complexo
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e muito eficiente, acompanhe abaixo exatamente o que você precisa para implementar um PONTO CLIENTE: -
Adaptador (Placa DWL 520)
-
Pigtail (
-
Cabo RGC 213
-
Conector N Macho ()
Cabo de Conexão da Placa DWL 520 ao cabo da Antena escolhida)
Normalmente você terá um melhor aproveitamento se já utilizar os pigtals prontos com SMA Reverso para conexão da placa escolhida ao cabo RGC 213, facilmente encontrados no mercado, esses cabos (pigtails) conferem à sua instalação maior qualidade e melhor confiabilidade em relação às conexões físicas. Isso é particularmente importante pois uma característica do cabo RGC 213 é a não flexibilidade, ou seja é um cabo muito rígido e de difícil manuseio, portanto quanto menos você tiver que manuseá-lo, menos trabalho terá, e conseqüentemente terá maior confiabilidade nas conexões que realizar.
1. Fazendo o cabo utilizando conectores N Os conectores N são facilmente encontrados em qualquer loja de materiais elétricos. Estes conectores são de fácil instalação porém necessitam de uma certa “malicia” em relação à solda e contato da malha. Seguindo procedimentos básicos na sua montagem você evitará futuros problemas de ruído e perca de sinal. Desenho do Conector N Macho para cabo RGC 213:
Instruções para Montagem de Conectores N:
Remover 12,7 mm da capa de viníl. Quando se usa cabo de blindagem dupla, remover 14,5 mm Desfiar a blindagem como mostra a figura ao lado. Expor 6,3 mm do condutor central e estanha-lo. Fechar os fios da blindagem e enfiar a porca, a arruela metálica e a borracha no cabo e a arruela cônica sobre a blindagematé encostar na capa de viníl como mostra a figura ao lado.
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Dobrar para trás a blindagem sobre a arruela cônica e apara-la. Soldar o contato ao condutor central, evitar excesso de calor e solda, mantenha limpa a superfície externa do contato. Enfiar o corpo do conector, fazendo o contato entrar pelo furo do isolador. A extremidade do dielétrico do cabo deve encostar no isolador. Rosquear a porca no corpo do conector utilizando chaves adequadas. Após a montagem do conector, utilize fita do tipo “Alta Fusão” para isolar e evitar a entrada de água e ar no interior do conector. Mesmo que o conector esteja em um local seco, o ar contém oxigênio e partículas de água que com o tempo causa sua oxidação. Lembre-se, quanto maior o cuidado na montagem dos cabos, maior é sua vida útil e a qualidade do sinal.
Considerações sobre o Link a escolher Caso você esteja em uma localidade servida por uma operadora que possa lhe oferecer uma das estruturas citadas acima, e dentre elas você ainda estiver em dúvida, pense em termos de viabilidade técnica-financeira e adequabilidade às suas aplicações. Por vivência e experiência na área de assessoria de implantação de provedores, a sugestão sempre é para começar por uma estrutura mais enxuta com maior possibilidade de gerenciamento técnico e administração relativamente facilitada, bem como uma relação de crescimento bastante clara e fácil de alcançar com um custo fixo menor. Assim, você pode observar que para um primeiro momento, o link descrito no tópico 1, “Link Físico + Router (roteador)” com uma velocidade nominal de 64Kbps poderá, em tese atender 16 PONTOS CLIENTES, considerando que por uma média estatística, cada um deles pode ocupar até 4Kbps* para as operações normais de navegação e acesso a internet, sendo que para operações que exijam uma resposta mais imediata nas requisições serão perfeitamente adequadas nesses 4Kbps*. Atente para o detalhe que a limitação desses 64 Kbps estará ligada aos PONTOS CLIENTES, uma vez que você instale 1 desses PONTOS CLIENTES, você deve considerar que este PONTO CLIENTE será 1 a menos para subtrair dos 16 que você pode disponibilizar. Outro tipo de link de comunicação muito utilizado é o Embratel Business Link
esse link
tem uma característica muito peculiar que é a de ser utilizada para serviços de provedor discado, pois como mencionado acima, tem um rendimento excelente a um custo-beneficio muito atraente. Particularmente, se acaso você tiver de escolher entre um e outro, fique seguramente com o segundo, pois é ele que além de todas características já mencionadas, tem consigo toda a
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estrutura de uma empresa como a EMBRATEL, que por si só já é uma garantia de funcionamento, pelo menos ao meu ver. Escolhendo um servidor de comunicação: Um aspecto importante no projeto de implementação, passa, sem duvida, pela escolha do equipamento que servirá de base para a transmissão, faz-se necessário esclarecer que tal equipamento deverá ter uma configuração que comporte os aplicativos utilizados para a administração, gerência e controle das operações efetuadas pelo servidor, assim, o que normalmente temos a sugerir é uma configuração confiável e com sistema operacional estável. Portanto a sugestão é que seja: On-Board ou Off-Board. -
Processador PENTIUN IV 1.7 Ghz ou Maior
-
Disco rígido de 80 Gigas
-
512 Mb de DDR (Memória)
-
2 Placas de Rede 10/100/1000 mbits.
-
Gravador de Cd Rom para Backups
-
PARA A PARTE DE TRANSMISSÃO:
-
01 – Hub de 8/16 Portas
-
01 – Equipamento Access Point (Ponto de Acesso)
-
01 – Antena Omni-Direcional ( Direcional se for o caso)
-
01 – Link de Comunicação
-
01 – No Break (1000 Watts)
-
01 – Licença do Windows XP
-
01 – Licença de Wingate® ou Winconnection®
Veja que a configuração acima é apenas uma sugestão, não quero dizer com isso que se você optar por colocar um K6 II 500 Mhz ou um Atlhon 1.0 seu servidor não irá funcionar. Apenas para titulo de ilustração, a configuração escolhida é a ideal para ser instalada com o sistema operacional WINDOWS XP ®. Esse servidor de comunicação será responsável pelo controle do AP e através dele você configurará e disponibilizará acesso aos PONTOS CLIENTES. É necessário lembrar que este equipamento deverá ter um sistema de refrigeração extra bem como um sistema de proteção contra quedas de energia pois como ele deverá ficar ligado 24 horas por dia, e necessariamente você não estará o tempo todo utilizando-o, se faz necessário esses cuidados.
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Configurando o Servidor para Transmissão: Para ilustrar este material, serão apresentados os passos necessários para a configuração baseada em um dos softwares apresentados acima, como não é a intenção deste material ser tendencioso, falaremos da forma usualmente aplicada. Partindo do ponto em que o servidor de comunicação já esteja com o Windows XP® devidamente instalado e configurado com o link de comunicação escolhido, será necessário que esse link seja compartilhado, para que os clientes possam, quando conectados, ter acesso, através do seu servidor que é normalmente chamado de GATEWAY, (tradução literal = Portão de Acesso) isso quer dizer, é que naquele computador existe internet e assim todos os que passarem através dele estarão conseqüentemente conectados à internet. Parece simples, e é, porém, temos que estabelecer algumas regras para esse acesso aí entram as concessões de acesso, configurações de controle de banda e tudo mais. O Equipamento PONTO DE ACESSO que você escolheu, deverá estar conectado no computador que pelo menos em tese terá que contar com (2) duas placas de rede, devidamente configuradas, assim será necessário seguir os seguintes direcionamentos: Placa de Rede (01) no Servidor
Servidor Placa de Rede (01)
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IP do Link Disponibilizado pela operadora
200.254.xx.xx
Mascara de SubRede
255.255.0.0
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Placa de Rede (02) no Servidor
Servidor
Placa de Rede (02)
IP da sua Rede Interna
Mascara de SubRede
192.168.0.1
255.255.255.0
Enquanto você efetua a configuração, normalmente é possível atribuir ao PONTO DE ACESSO um endereço IP que pode ser pro exemplo o 192.168.0.2 e a mascara de rede deve ser 255.255.255.0, dessa forma quando você for instalar os PONTOS CLIENTES, você deverá ter o controle exato dos IP´s dos quais você está utilizando, pois torna-se mais difícil depois de todos os seus clientes instalados você lembrar cada um dos IP´S destinados. E isso é particularmente importante pois no caso de você querer usar um limitador de banda, será necessário que você tenha configurado os IP´s corretamente para poder executar essa operação. Importante lembrar que existem duas configurações necessárias ao seu AP que devem ser implementadas, uma na questão da Função de Encriptação e outra na questão do SSID do seu AP. Função de Encriptação: Esta função confere segurança relativa a sua rede. É possível configurar no AP uma chave de encriptação, essa chave, serve como um autenticador, ou seja somente os clientes que estiverem com essa chave configurada de acordo com seu AP, é que serão autenticados. Vale lembrar que essa chave, só pode ser conhecida por você e pelo seu pessoal de instalação, para que seja informada na instalação do PONTO CLIENTE, assim por mais que outras pessoas possam ver sua rede, elas jamais poderão acessá-la e conseqüentemente conectar-se a ela. Vejamos um exemplo, se a sua chave de encriptação é: 1234567890 somente os PONTOS CLIENTES que forem setados com essa chave serão autenticados pelo AP. SSID da Rede: Essa é como se fosse uma identificação externa, para que você possa localizar enquanto faz o site survey, se sua rede está alcançando a distância que você necessita. Não raro é que um PONTO CLIENTE wireless consiga visualizar várias outras redes, que são identificadas através dos respectivos SSID´s.
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Tela de configuração Principal de DWL 800AP+
PONTO DE ACESSO E CAIXA HERMÉTICA Às vezes, você terá que lançar mão de artifícios que são necessários, uma vez que os cabos que ligam o AP ao seu servidor, via de regra não poderão ultrapassar 15 metros, pois esse limite se ultrapassado, gerará resistência no cabo ocasionando atenuação no envio do sinal, então o que fazer nesses casos? Ou seja, se sua torre tiver 25 metros?? 30 Metros? Nesse caso você precisará de uma CAIXA HERMÉTICA,
a qual deverá ser instalada e devidamente fixada bem próxima à antena
utilizando assim bem menos cabo RGC 213 do que normalmente se usaria, seja Direcional seja Omni-Direcional. Pois dessa forma você se valerá da possibilidade de que o cabo de par trançado de rede pode alcançar até 90 metros de extensão, assim você terá essa folga nos limites estabelecidos. Facilmente
encontrada
as
caixas
herméticas
podem
ser
adquiridas
prontas,
obviamente só restando para você o trabalho de acondicionar os equipamentos que você escolher dentro da mesma. Mas também fácil de produzi-la pois observando-se alguns detalhes técnicos você poderá ter a sua própria CAIXA HERMETICA. O que essa caixa conterá então?
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Normalmente o que encontramos em uma CAIXA HERMÉTICA são os seguintes itens: 01 - Ponto com energia estabilizada (03) tomadas. 01 – Ponto de Acesso Devidamente acondicionado. 01 - Cooler para refrigeração do AP 01 – Cabo Ethernet (Par Trançado) que vai do AP até o seu SERVIDOR.
DISPONIBILIZANDO ACESSO VIA RÁDIO Nessa parte da apostila, a sugestão que apresentamos é que você tenha seu SERVIDOR totalmente configurado, como apresentamos aqui, e tenha também, um computador para que você configure como PONTO CLIENTE , dentro do mesmo ambiente que estará o servidor, assim você poderá acompanhar de modo visual todas as configurações e os efeitos causados nos PONTOS CLIENTES. Pois assim, você terá a oportunidade de fazer os testes de implementação de autenticação, validação e navegação nos seus PONTOS CLIENTES. Isso se mostra particularmente importante pois você pode imaginar se o caso de implementar um PONTO CLIENTE a 8 Km de seu servidor, como fazer os testes de navegação? Como saber se o comando PING está ok? Isso tudo é tremendamente mais fácil dessa forma. Não é raro, aqui em nossa Empresa, utilizarmos esse procedimento uma vez que as conectorização e o posicionamento das antenas, é uma tarefa mais braçal do que de configuração, isso não quer dizer que você não deva dar a devida importância para esse procedimento, apenas esclareço que essa parte de posicionamento e conectorização, depois de feito uma vez e obtido sucesso, todas as outras vezes é provável que isso aconteça, agora relacionado com equipamentos, dos quais você não terá, necessariamente conhecimento, uma vez que estamos falando dos equipamentos dos seus clientes, que normalmente deverão ser analisados com bastante atenção, pois o seu trabalho, será apenas e tão somente disponibilizar a internet no equipamento do cliente, e não reinstalar windows, Office e outros aplicativos, a menos que essa seja a atividade de sua Empresa. Portanto, é sempre bom lembra que os equipamentos dos clientes podem ser totalmente diferentes do que você conhece, assim, se um dos seus clientes solicitar a instalação de um PONTO CLIENTE em um equipamento do qual você não tenha domínio certamente terá que primeiro analisa-lo e só então proceder a instalação, via de regra não existem muitos equipamentos diferentes, apenas citei esse exemplo para clarificar que: não existem muitos, mas existem alguns. Outro ponto que há de se considerar é que o equipamento mínimo para a instalação dos PONTOS CLIENTES é a seguinte:
-
Processador AMD 500 Mhz ou Maior
-
128 Mb de (Memória)
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1 Placas de Rede 10/100 no caso de compartilhamento de acesso.
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PARA A PARTE DE RECEPÇÃO DE SINAL
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01 – Placa DLW-520
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01 – Antena Direcional devidamente instalada e conectorizada
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Sistema Operacional Win98®/XP®
Como já dito acima, esse não é o padrão obrigatório de equipamento, ele é somente um referencial acerca da configuração necessária para tal procedimento, portanto, a escolha do equipamento é sua.
ESTA
PARTE
DA
APOSTILA
DEVERÁ
SER
ACOMPANHADA
COM
ATENÇÃO REDOBRADA, POIS É A CONFIGURAÇÃO DESTE SOFTWARE QUE PERMITIRA O COMPARTILHAMENTO DO SINAL QUE JÁ EXISTE NO SEU SERVIDOR DEVIDAMENTE CONFIGURADO. Configurando o Wingate®:Essa é a parte principal que você terá que configurar com bastante atenção, assim, anexo a esta apostila, tomei a liberdade de colocar um tutorial completo para esta instalação, para que você possa guiar-se de forma mais segura. O Wingate é um programa bastante completo e serve para o que você vai precisar com relação ao acesso via rádio(wireless)
APARTIR DAQUI, ACOMPANHE NO TUTORIAL WINGATE.PDF
Obs. Esta apostila está em constante atualização, portanto não deixe de manter contato com o autor, pois a cada nova atualização, serão cobertos assuntos de interesse comum e tópicos que surgirão de acordo com a evolução da tecnologia. Obrigado por ter acompanhado este trabalho e esperamos ter ajudado no que foi proposto, ou seja, noções de como montar um provedor via rádio. Que Deus os Abençoe.
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