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  • Words: 3,932
  • Pages: 19
DOSSIER DO PROFESSOR

III. Técnicas Pedagógicas • Phillips 6/6 • Simulação • Jogos de Papéis • Estudo de Casos • ‘In-Basket” • “Brainstorming” • Discussão “Em Painel” • Grupo de Verbalização IV. Técnica das perguntas • Pergunta geral • Pergunta dirigida • Pergunta reversa • Pergunta redistribuída • Etapas da técnica de perguntas

Métodos Técnica Pedagógicas

II. Métodos • Métodos Orientados para a Transmissão de Saber • Ensino Expositivo • Ensino Participativo • Método da Descoberta • Ensino Programado • Métodos Orientados para a Transmissão de Saber Fazer • OT.W.Y. • Método dos Casos • Métodos Orientados para a modificação de atitudes

Técnica das perguntas

1. ABeCedário do professor 2. O Método Pedagógico • Escolha e Eficiência dos Métodos • Critérios para a Escolha dos Métodos

O Método Pedagógico

I.

Glossário

V. Glossário

1. Abecedário do professor

Podemos definir método como o modo consciente de proceder para alcançar um fim definido. Um método de formação define um conjunto coerente de acções do formador destinadas a fazer desenvolver nas pessoas a capacidade de aprender novas habilidades, obter novos conhecimentos e modificar atitudes e comportamentos. Implica ordenação de meios e direcção a um fim e consiste na aplicação coordenada de um conjunto de técnicas e procedimentos. Os métodos são denominados de expositivos, activos, interrogativos e demonstrativos.

MÉTODO EXPOSITIVO Neste método, a actividade dos alunos é receptiva, embora, não necessariamente passiva, cabendo ao professor a apresentação dos conhecimentos e habilidades. VANTAGENS:

— Utilização para grande número de pessoas. — Domínio da programação. — Dá segurança ao formador porque lhe permite seguir um programa previamente definido. INCONVENIENTES: — Participação nula dos formandos. — Falta de discussão. — Distanciamento dos participantes e do formador. — Transmite quantidades de matéria que por vezes é difícil de assimilar. — Não dá possibilidade de controlar a eficácia da formação.

Expôr o tema Mostrar/Ilustrar Tratar uma só questão de cada vez

Tentar perceber se todos os participantes compreendem

2. O Método Pedagógico

O MÉTODO PEDAGÓGICO

A forma mais típica deste método é a conversação didáctica, onde o professor através dos conhecimentos e experiências que possui, leva os alunos a aproximarem-se gradativamente da organização lógica dos conhecimentos e a dominar métodos de elaboração das ideias independentes. A forma mais usual de aplicação da conversação didáctica é a pergunta

VANTAGENS:

— Disponibilidade de tempo. — Permite o domínio da programação. — Maior participação do que quando se usa o método expositivo. INCONVENIENTES: — Toda a iniciativa é do formador. — O grupo acomoda-se facilmente. — Não há dinâmica de grupo.

2. O Método Pedagógico

MÉTODO INTERROGATIVO

Para uma escolha criteriosa dos métodos é necessário que o professor saiba qual a finalidade da formação, isto é, qual a natureza do comportamento que quer comunicar à pessoa que o recebe. Se isso não acontecer dificilmente será feita uma escolha acertada dos métodos pedagógicos. É importante, por isso, saber distinguir os diferentes tipos de comportamentos. — Nível Do Saber Conjunto dos conhecimentos gerais ou especializados que é necessário possuir. Neste caso, o professor, transmite determinados conhecimentos e o formando repete, imite, lê, interpreta, até conseguir atingir os comportamentos que dele se esperam. Visa: Adquirir conhecimento e faz apelo à memorização e à compreensão. — Nível Do Saber Fazer Domínio de instrumentos e métodos cuja utilização é necessária para um bom desempenho profissional. É o ensino mais praticado nas empresas. Incide: • no campo da actividade manual — Nível Do Saber Ser (Atitudes) Visa a modificação de atitudes e normalmente a formação só é eficaz a longo prazo. EFICIÊNCIA DOS MÉTODOS PEDAGÓGICOS Os métodos pedagógicos serão tanto mais eficazes quanto se verificarem as seguintes condições: • Actividades • Referência a conhecimentos adquiridos • Motivação — Actividade Aprende-se tanto mais quanto maior for a oportunidade para aplicar os conhecimentos adquiridos. Quando só o formador tem um papel activo e os formandos um papel passivo o ensino não poderá ser eficaz. Assim, um método pedagógico será tanto mais eficaz quanto mais suscita actividade dos formandos e quanto mais essa actividade estiver integrada na própria formação.

ESCOLHA E EFICIÊNCIA DOS MÉTODOS

ESCOLHA E EFICIÊNCIA DOS MÉTODOS

O formando incentiva-se tanto mais quanto ele próprio puder participar nas actividades: • dialogando • investigando • confrontando as suas opiniões com as dos outros elementos do grupo • produzindo trabalhos Daí que o formador não deva insistir em dividir os conhecimentos em compartimentos estanques, sem ter em conta a experiência dos participantes. — Motivação O adulto em formação tem necessidades/motivações próprias que importa que o formador seja capaz de realçar porque a formação só tem probabilidade de atingir o seu objectivo se, quem a recebe tem desejo de aprender. Daí que quanto menor for esse desejo de aprender, por parte dos formandos, maiores deverão ser os elementos de motivação introduzidos pelo formador. Para que a motivação seja possível deverá ser utilizada a própria realidade como fonte de conhecimento confrontando-se a prática com elementos de interpretação e informação que permitam levar a novos níveis de compreensão sem ser necessário fazer apelo à leitura de textos complicados. Neste caso o formador terá de ser capaz de se confrontar com situações inéditas, devendo por isso estruturar a formação na base da flexibilidade de modo, a que o produto do grupo seja adaptável às novas teorias e práticas. CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DOS MÉTODOS O formador deverá ter presente que o mesmo método pode ser utilizado com bastante eficácia nos diferentes tipos de comportamentos, não havendo por isso uma separação bem definida. Na escolha dos métodos o formador deve ter presente dois requisitos: — Compatibilidade Nenhum método só por si responde a todos os objectivos de formação nem a todas as situações de aprendizagem. Na escolha dos métodos deve procurar-se que eles sejam compatíveis com: • As características dos formadores (estilo, experiência, formação de base, prática, etc.) • O nível dos formandos • A natureza dos objectivos (conhecimentos, aptidões, atitudes) • A natureza da organização • O equipamento e instalações disponíveis — Variedade O formador que não domina diferentes métodos, terá muito menos possibilidades de atingir eficazmente os seus objectivos.

EFICIÊNCIA DOS MÉTODOS PEDAGÓGICOS

— Referência A Conhecimentos Adquiridos

Cada método de formação tem vantagens e inconvenientes, daí que a escolha deva ter em atenção: • Os objectivos da formação • O conteúdo • A qualidade dos formadores • O tempo de que se dispõe • O número e a capacidade dos formandos

CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DOS MÉTODOS

— Opção

MÉTODOS ORIENTADOS PARA A TRANSMISSÃO DO SABER ENSINO EXPOSITIVO Caracteriza-se por um fluxo de informações num só sentido que saem do formador e se dirigem aos formandos que na maior parte dos casos não passam de ouvintes. — Principais Características

• Nem sempre adaptado às circunstâncias dos intervenientes; muitas vezes está concebido sob uma “óptica de conteúdo” (tema tratado) e não sob uma óptica da “população” (público que se deseja atingir). • Para ser eficaz exige uma prévia motivação dos formandos. • Normalmente não é acompanhado de controlo ou pelo menos de um controlo integrado no próprio ensino. • O formador exerce a sua autoridade e de certa forma condiciona os formandos à passividade. ENSINO PARTICIPATIVO Introduz uma relação entre quem ensina e quem recebe o ensino. — Características Do Método • Actividade dos participantes. Possibilidade de adaptar o ensino à população. • Tendência para provocar maior motivação. • A participação dos formandos permite ao formador uma maior possibilidade de controlar a transmissão de informações. • Necessidade de mais tempo para tratar os assuntos, mas a relação tempo /eficácia é geralmente mais eficaz. MÉTODO DA DESCOBERTA O mais importante é a relação formando/conhecimento. O papel do formador é o de provocar esta relação. Este método de um modo geral desenvolve uma grande actividade por parte do formando e é bastante motivador, mas é muito difícil de ser aplicado na sua forma pura, pois pressupõe que o resultado final não esteja definido, não se sabendo as conclusões a que se pode chegar. ENSINO PROGRAMADO Método de ensino que se baseia directamente nos resultados experimentais obtidas nos laboratórios de psicologia. Apoia-se na teoria do reforço, segundo a qual todo o comportamento é reforçado, isto é, recompensado. Características • Apresenta a informação em pequenas quantidades

Métodos Orientados para a transmissão do saber

• Ou não suscita actividade ou se suscita é pouco significativa; o esforço despendido pelos formandos não é muito grande.

• Exige uma participação activa no processo da aprendizagem • Permite ao formando trabalhar individualmente e ajustar o ritmo de estudo às suas próprias necessidades e possibilidades • Indica imediatamente se a resposta dada pelo formando foi ou não correcta • Apresenta as matérias decompostas em sequências ordenadas, sendo ensinado, em cada sequência, um único elemento • Não permite o prosseguimento se não forem aprendidas ou entendidas as sequências anteriores — Modo Como É Apresentado Pode ser apresentado sob a forma de ‘‘testes programados”, em livros, ou através de computador.

TÉCNICAS — PROGRAMAS LINEARES

1

2

Métodos

Cada formando segue o mesmo caminho

3

— PROGRAMAS RAMIFICADOS Cada formando encontra uma pergunta com várias respostas entre as quais pode escolher: Se escolhe uma resposta errada, encontra uma explicação adequada e volta de novo à pergunta. Não passa à informação seguinte sem ter respondido correctamente à pergunta anterior.

B2

A1

C1

1

A2

2

D1

D2

A3

— PROGRAMAS COM DERIVAÇÕES LINEARES Consoante seja correcta ou errada a resposta a uma determinada pergunta, assim se encaminha o formando até à informação seguinte ou até uma explicação mais detalhada. 1

2 a

b

c

— OBJECTIVOS Ajudar a: • adquirir conhecimentos • aplicar os conhecimentos adquiridos em diferentes contextos • adquirir e desenvolver habilidades • desenvolver atitudes — CONCLUSÃO A aplicação do ensino programado é muito vasta. Este método pode ser usado praticamente em qualquer tipo de formação e a sua aplicação dispensa o formador, no entanto, aconselha-se a prática de testes e revisões orientadas por instrutores especializados nos assuntos que os formandos estão a seguir.

MÉTODOS ORIENTADOS PARA A TRANSMISSÃO DO SABER FAZER O T.W.I. O Training Within Industry foi criado nos Estados Unidos no início da segunda guerra mundial. A sua origem está muito ligada a pesquisas feitas naquela época nos campos da Psicologia e Sociologia industrial. Utilizando o processo de aprender fazendo teve um grande impacto na altura. Na Europa também foi difundido para proporcionar uma formação acelerada ao pessoal não especializado.

— BASEIA-SE Numa análise detalhada das tarefas, salientando-se os pontos-chave da sua execução: — DESENVOLVIMENTO O professor: 9 Apresenta a operação: mostra, subdivide e explica, salientando os ponto-chave. 9 Faz executar o trabalho, corrige os erros no momento em que são feitos e faz perguntas para verificar se tudo foi compreendido. 9 Controla e faz um acompanhamento do trabalho. — UTILIZA-SE Essencialmente na formação rápida e eficaz de pessoas que executam tarefas manuais.

Métodos orientados para a Métodos do saber fazer transmissão

• relacionar conhecimentos

MÉTODOS ORIENTADOS PARA A TRANSMISSÃO DO SABER FAZER Método dos Casos Responde à preocupação de completar a formação com recurso a casos reais, para ultrapassar dentro do possível, a falta de experiência dos participantes e manter um bom nível de motivação.

Faz-se a apresentação do caso, (texto, filme, etc…) de seguida faz-se um primeiro estudo individual e discute-se em pequenos grupos, a elaboração de uma solução. Finalmente os diferentes grupos reúnem-se expondo e discutindo as soluções elaboradas — COMENTÁRIO É eficaz para treinar o estudo de um programa complexo, pois permite fazer diferentes ligações. Tem ainda a vantagem de desenvolver uma grande actividade. Adapta-se mal a problemas de tipo sistemático, quando se dão todos os dados que conduzem a uma solução indiscutível.

Métodos Métodos orientados orientados para para aa transmissão transmissão dodo saber saber fazer fazer

— APRESENTAÇÃO

IV. TÉCNICAS PEDAGÓGICAS Não é errado dizer-se que os métodos de formação são as estratégias que o formador utiliza para conseguir levar a bom termo os objectivos a que se propôs. Considerando os métodos como as estratégias do formador, teremos que ter em conta que as tácticas, são as técnicas de formação e que estas se destinam a suscitar no formando um ou diversos comportamentos de aprendizagem. A técnica é assim uma acção reflectida e metódica do formador. A técnica pode ser metódica se põe em prática de maneira ordenada um ou mais princípios estabelecidos científica ou empiricamente e reflectida se resulta de uma reflexão e de uma escolha. Em termos práticos, para o desenvolvimento da formação, o formador deverá considerar os seguintes pontos:

9 Estimular a participação 9 Criar um clima psicológico favorável 9 Dirigir a actividade de grupo 9 Resolver possíveis conflitos 9 Resumir as conclusões obtidas As técnicas ajudam a desenvolver esses pontos e aplicam-se essencialmente na realização de tarefas comuns ou na procura de solução de problemas, e contribuem para o empenhamento de todos os elementos do grupo sob a orientação do formador. Técnicas mais usuais: • Phillips 6/6 Pretende-se aproveitar ao máximo a eficácia do trabalho em grupo (aplica-se normalmente a grandes grupos) em casos que não exigem forçosamente a apresentação de uma solução. Utiliza-se em auditório de 35 a 60 participantes. Divide-se o grupo em subgrupos de 6 pessoas, considerando-se convenientemente que não se conheçam, a quem se concede um tempo de discussão limitada a 6 minutos. Cada subgrupo elege um relator, que perante os outros participantes sob orientação do formador, elaborará uma síntese das opiniões expressas. O debate dos pontos de vista trazidos por cada relator, será orientado pelo formador, num tempo limitado. Acabado este debate haverá nova reunião de subgrupos que retomam o assunto a partir das bases actuais. Em seguida haverá nova reunião de relatores na medida em que estes vão mudando sucessivamente até se chegar a um acordo de conjunto.

Técnicas Pedagógicas Técnicas Pedagógicas

9 Regular a participação

• Simulação É a reconstituição de uma situação concreta segundo um modelo. Os indivíduos em situação de simulação desempenham papéis muito próximos dos que normalmente assumem ou vêm a assumir no quotidiano.

— OBJECTIVOS 9 Suscitar as reacções perante a situação. 9 Testar as capacidades dos indivíduos em presença de situações novas. 9 Provocar a reflexão sobre as reacções, ou sobre a ausência de reacção, atitudes, etc..

• Jogos de Papéis (“Rôle Playing”) ou Dramatização Consiste em pôr em cena várias pessoas com o mesmo problema defendendo cada uma delas, o seu ponto de vista.

9 Consciencializar os participantes da existência de outros papéis sociais diferentes dos seus. 9 Desenvolver as suas capacidades de compreensão e adaptação. 9 Preparar os participantes para a solução de problemas que surgirão posteriormente. Os papéis distribuídos aos participantes devem ser compatíveis com a posição que ocupam.

• Estudo de Casos (método de Harward) Esta técnica foi criada na Universidade de Harward e foi muito difundida na Europa. “Um caso” é uma situação concreta da vida real, que reclama uma resolução ou decisão. “O caso” deve ser da competência dos participantes, que o estudarão depois de previamente lhe serem proporcionados os dados necessários.

— OBJECTIVOS 9 Criticar os dados, opiniões e hipóteses; 9 Provocar o contacto com o real e a consciencialização exacta e ajustada de uma situação; 9 Descobrir novas perspectivas na apreciação dos problemas e de tomada de decisões.

Técnicas Técnicas Pedagógicas Pedagógicas

— OBJECTIVOS

• “In-Basket” O formador fornece aos participantes um conjunto de documentos (cartas, relatórios, notas, etc…) semelhantes às que poderia encontrar no cesto (basket) sobre a sua secretária. Depois de receber as instruções, o participante deverá resolver num curto espaço de tempo, os problemas que tais documentos levantam. No final realizam-se discussões em subgrupos e em sessão plenária para examinar os diferentes problemas e as soluções propostas.

• “Brainstorming” (Tempestade Mental) O seu objectivo é essencialmente criativo e pretende levar o grupo a produzir de maneira intensiva, ideias novas ou originais. Pode ser apresentado ao grupo com as seguintes orientações:

1. A imaginação livre é bem recebida ainda que as ideias lhe pareçam absurdas. 2. Trata-se de produzir o máximo de ideias num mínimo de tempo. PEDE-SE QUANTIDADE MAIS DO QUE QUALIDADE 3. A crítica e auto-crítica de uma ideia emitida, estão rigorosamente proibidas. 4. É necessário ouvir as ideias dos outros e a partir daí tentar fazer associações livremente (“isto faz-me pensar em…”) 5. No final faz-se uma listagem de todas as ideias individuais e de grupo e seleccionam-se as mais originais.

• Discussão “Em Painel” Trata-se de uma discussão entre grupos de especialistas de determinado assunto, com um outro grupo, de não especialistas, embora possuindo elementos básicos que permitam intervir na discussão. Desnecessário será dizer que o formador é aquele que sabe utilizar com flexibilidade as várias técnicas que tem ao seu dispor para atingir os fins fixados. Deve ter-se em conta que não é a formação que está ao serviço das técnicas mas estas ao serviço daquela. • Grupo de Verbalização – Grupo de Observação (GV–GO) - neste método, parte da turma forma um círculo central (GV) para discutir um tema, enquanto os demais formam um círculo em volta para observar (GO). O GO deve observar, se os conceitos empregues na discussão são correctos, se os colegas estão a lidar bem com a matéria, se estão todos a participar, etc.

Técnicas Pedagógicas Técnicas Pedagógicas

PRECISAMOS DE IDEIAS NOVAS

V .TÉCNICAS DAS PERGUNTAS 1. PERGUNTA GERAL (é feita à turma toda). — OBJECTIVOS 9 Despertar o interesse e o raciocínio; 9 Fazer uma verificação global; 9 Iniciar um debate, buscando a participação activa.

2. PERGUNTA DIRIGIDA (efectuada a determinado aluno) — OBJECTIVOS 9 9 9 9

Dar atenção do desatento; Cortar a conversa lateral; Obter a opinião de um aluno; Conhecer o aluno mais em particular.

9 9 9 9

Pensar a resposta; Demonstrar irreverência, solicitando ao próprio aluno respondê-la; Permitir ao aluno demonstrar o seu conhecimento; Aumentar/provocar o debate.

4. PERGUNTA REDISTRIBUÍDA (Repete-se a pergunta feita a outro aluno ou à classe). — OBJECTIVOS 9 9 9 9 9

Aumentar a participação de toda turma; Obter a atenção dos desatentos; Cortar conversas entre alunos; Verificar o conhecimento do aluno Obter opiniões desfavoráveis.

Técnica das perguntas

3. PERGUNTA REVERSA Pedir resposta ou opinião ao próprio aluno que fez a pergunta, servindo para:

Etapas da técnica de perguntas Fazer a pergunta; Esperar...... para todos pensarem; Resposta correcta: elogiar e repetir a resposta ao grupo; Resposta errada: solicitar a outro aluno; Não havendo resposta: solicitar a opinião, chamando o aluno pelo nome; • Ouvir a resposta, REPETIR, com DESTAQUE

Técnica Técnica das das perguntas perguntas

• • • • •

VI. Glossário ACTION MAZE – Descrição de um incidente ou situação que o formando analisa. Cada descrição é seguida de uma lista de acções alternativas. A escolha feita pelo formando ou grupo de formandos leva à descrição da nova situação e a uma lista de alternativas.

APRENDIZAGEM DE ESTRATÉGIAS - é o conjunto de processos ou técnicas que se usam para realizar uma tarefa particular.

AUDIOVISUAL – Termo que se generalizou para caracterizar a imagem e o som técnico ao serviço da pedagogia.

AUTODIDÁCTICA – Processo de aprendizagem totalmente controlado pelo próprio agente que se desenvolve na base de interesses próprios e através de ritmos por ele organizados.

AUTOGESTÃO PEDAGÓGICA – Processo colectivo através do qual um grupo se reúne com o objectivo de melhorar os seus conhecimentos sobre determinado assunto, definir formas de organização, métodos de trabalho, materiais a utilizar, etc.

AVALIAÇÃO FORMATIVA – A que procura melhorar o sistema de aprendizagem/ensino fornecendo um “feed-back’’ de informações a partir de resultados de testes que possam ilustrar a eficácia de métodos de ensino, ou mostrar dificuldades de aprendizagem com vista à sua correcção ou superação.

AVALIAÇÃO SOMATIVA – A que é feita no final de qualquer plano ou actividade formativa para determinar a sua eficácia.

BUZZGROUPS – Discussão entre um pequeno número de participantes. Todos os formandos participam na actividade mas em pequenos grupos.

CLASSE ABERTA – O Formador projecta todas as fontes que os alunos poderão utilizar para atingir os objectivos que podem ser definidos pelo formador. COLÓQUIO – Conversa entre “peritos” e escutada pelos formandos. CONFERÊNCIA – Visa actualizar profissionais experientes. Tem normalmente dois significados na tecnologia da formação. 1. Reunir profissionais no sentido de os actualizar 2. Análise de um tema por uma ou mais pessoas

CRITICAL INCIDENT PROCESS – Identificar e analisar aqueles incidentes (normalmente da experiência dos formandos ou comportamentos ou conhecimentos

desenhados

pelo

formador)

relativos

às

mudanças

de

mostrar como algo funciona ou é feito.

DIAPORAMA – Conjugação ritmada de uma banda sonora e de um conjunto de diapositivos.

Glossário

DEMONSTRAÇÃO – Leitura ou explicação ilustrada, feita pelo formador ou em filme, para

VI. Glossário EDUCAÇÃO DE ADULTOS – Totalidade dos processos organizados de educação qualquer que seja o seu conteúdo, nível ou método, quer sejam formais ou não formais, quer prolonguem ou substituam a educação inicial ministrada nas escolas e universidades, quer sob a forma de aprendizagem profissional, graças aos quais as pessoas consideradas como adultos pela sociedade a que pertencem desenvolvem as suas aptidões, enriquecem os seus conhecimentos, melhoram as suas qualificações técnicas ou profissionais ou lhe dão nova orientação, e fazem evoluir as suas atitudes ou o seu comportamento na dupla perspectiva de um desenvolvimento integral do homem e de uma participação do desenvolvimento social, económico e cultural equilibrado e independente.

EDUCAÇÃO PERMANENTE – Conceito que visa a realização tanto quanto possível completa do indivíduo, em todas as suas dimensões e como ser sempre em formação, pela educação que se alarga a toda a sua vida.

ESTUDO DE MODELOS – Descrição de um sistema ideal ou típico a ser usado como base de uma discussão analítica.

GRUPO DE SENSIBILIZAÇÃO - Processo (normalmente utilizado o esquema conhecido como T-Grupo) em que os participantes aprendem a melhorar as situações de grupos; estilo efectivo de liderança; estilo mais efectivo de participação: modificação do seu comportamento em grupo.

INCIDENT PROCESS – Variante do estudo de casos em que os aspectos e factos críticos estão escondidos. Por outras palavras em que os participantes têm de fazer as perguntas certas de modo a determinar os aspectos importantes.

JOGOS - Simulação concentrada: — na competição entre várias equipas — na busca da “resposta certa”. — nas duas dimensões simultaneamente

MEIOS DE ENSINO – São as ferramentas (recursos materiais) utilizadas pelo professor e pelos alunos para organização e condução metódica do processo de ensino e aprendizagem. MEIOS MATERIAIS DE FORMAÇÃO – Conjunto de elementos que constituem a envolvente física onde a actividade de formação tem lugar: inclui edifícios, equipamentos, apetrechamento didáctico, etc.

PAINEL – Forma de discussão em que um número limitado de “especialistas” apresenta a sua opinião numa série de pequenos discursos.

PROCEDIMENTO – É uma acção do formador destinada a suscitar na pessoa formada um ROLE-PLAYING – Desempenho de situações não teatrais em que os formandos podem: — fazer a experiência comportamental dos objectivos da sua formação. — aplicar princípios ou teorias aprendidos cognitivamente.

Glossário

comportamento de aprendizagem determinado.

VI. Glossário RECICLAGEM – Processo que visa, através dos mais diversos meios, a actualização de conhecimentos e métodos.

SEMINÁRIO – Conjunto de alunos adiantados que, sob a orientação de um moderador investigam e trocam impressões sobre determinado tema.

TÉCNICA DE FORMAÇÃO – Acção reflectida e metódica do formador destinada a suscitar na pessoa formada um ou mais conjunto de comportamentos de aprendizagem determinados. Uma técnica é “reflectida” porque resulta de uma reflexão e de uma escolha. É “metódica” porque põe em prática de maneira ordenada um ou mais princípios estabelecidos cientificamente ou empiricamente.

WORKSHOP – Encontro que sublinha a discussão livre, os métodos práticos, as capacidades e a

Adaptação do texto de António Mão de Ferro , Métodos e Técnicas Pedagógicas da Colecção Formar Pedagogicamente (23) publicado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional em 1993.

Glossário

aplicação de princípios.

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