ESCOLA ESTADUAL MANOEL SIMPLICIO DO NASCIMENTO
ARTE
Édouard Manet Professora: Gorete
NOMES: Dayse Souza da Silva ..................n° 50 Patricia Oliveira Leite ................n° 36 Alex ...........................................n° 02 Diego .........................................n°
Série: 2° ano turma: “B”
Maceió, 22 de outubro de 2009
ESCOLA ESTADUAL MANOEL SIMPLICIO DO NASCIMENTO
Indice Introdução...........................................................................03 Biografia de Édouard Manet...............................................04 Primeiros Anos...................................................................04 Estudos de Arte..................................................................04 Período hispânico...............................................................05 Glória e Escândalos............................................................05 Morte...................................................................................06 Conclusão...........................................................................07 Bibliografia.........................................................................08
ESCOLA ESTADUAL MANOEL SIMPLICIO DO NASCIMENTO
Introdução No nosso trabalho vamos falar sobre o grande pintor francês Édouard Manet do século XIX, onde iremos relatar um pouco da sua vida, primeiros anos, estudos de arte, período hispânico, gloria e escândalos e por fim sua morte. Com este trabalho, pretendemos dar a conhecer um pouco mais sobre a arte da pintura, através do grande pintor Édouard Manet.
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Biografia de Édouard Manet Édouard Manet nasceu a 23 de Janeiro de 1832 em Paris e morreu a 30 de Abril de 1883 em Paris foi um pintor e artista gráfico francês e uma das figuras mais importantes da arte do século XIX. Filho de Auguste Manet e Sra. Manet (cujo sobrenome de solteira era Fournier). Manet gostava de jogos de luz e de sombra mostrando ao nu a sua crueza e a sua verdade, muito diferente dos nus adocicados da época. O trabalhado das texturas é apenas sugerido, as formas, simplificadas. Os temas deixaram de ser impessoais ou alegóricos, passando a traduzir a vida da época, e, em certos quadros, seguiam a estética naturalista de Zola e Maupassant. Manet era criticado não apenas pelos temas, mas também por sua técnica, que escapava às convenções académicas. Frequentemente inspirado pelos mestres clássicos e em particular pelos espanhóis do Século de Ouro, Manet influenciou, entretanto, certos precursores do impressionismo, em virtude da pureza de sua abordagem. Suas principais obras foram: “Almoço na relva” ou “Almoço no Campo”, “Olímpia”, “A sacada”, “O tocador de pífaro” e “A execução de Maximiliano”.
Primeiros Anos Seu pai, Auguste, era um alto funcionário do Ministério da Justiça e descendia de uma ilustre família burguesa da capital francesa. Sra. Manet era filha de um diplomata francês na Suécia. Manet tinha dois irmãos mais novos Eugène e Gustave, apesar da educação austera, ele pode descobrir o mundo das artes através do seu tio, o capitão Édouard Fournier, que costumava leva-lo junto com Eugène as galerias do Museu do Louvre para admirarem os grades mesteres. Aos 12 anos, foi enviado para o colégio Rollin (hoje liceu Jacques Decour), perto de Montmartre. Na escola, foi decepcionante era pouco aplicado. Os péssimos resultados obtidos na escola fizeram sua família repensar nas ambições nutridas no filho, a família queria que Manet estudasse direito. Cientes que ele não tinha vocação para uma carreira jurídica seus pais não se opuseram ao seu desejo de tornar-se marinheiro. O primeiro fracasso ao tentar entrar na Escola Naval fez com que só entrasse para carreira de uma maneira menos nobre: pelo trabalho. Em Dezembro de 1848, embarcaria no barco-escola "Havre et Guadeloupe" para o Brasil como um simples marinheiro. Foi no Brasil que ele desenvolveu um certo gosto pelo exótico, pelas mulheres e desenvolveu uma repulsa a escravidão. De volta a França em Junho de 1849, Manet novamente fracassaria ao tentar entrar para Escola Naval.
Estudos de Arte Após os seguidos fracassos ao tentar entrar para Escola Naval, Manet consegue apoio de seus pais para estudar no ateliê do pintor e mestre Thomas Couture, onde ficou por seis anos. Thomas Couture tinha um estilo acadêmico, estudou na École des Beaux-Arts de Paris ("Escola de Belas Artes"), suas mais conhecidas obras foram "Os Romanos" e "A decadência". Durante seis anos, Manet procurou aprender as bases técnicas da pintura e fez cópias de obras expostas no Louvre (cópias de obras de Ticiano, Velazquez, Tintoretto e Delacroix). Manet completou seu aprendizado viajando e conhecendo museus de outros países euporeus (Itália, Holanda, Alemanha, Áustria e outros). Em uma das viagens à Itália, Manet copiaria "Vênus de Urbino" de Ticiano que seria sua inspiração para fazer anos depois "Olympia". Em 1852, Manet teve um filho ilegítimo com Suzanne Leenhoff. Suzanne tinha origem holandesa e era professora de piano. O pai de Manet se opôs ao casamento dos dois que só aconteceu depois que o Sr. Manet morreu.
ESCOLA ESTADUAL MANOEL SIMPLICIO DO NASCIMENTO No ano de 1856, Manet deixou o atelier de Couture por divergências artísticas. Segundo Couture, Manet não tinha tons intermediários entre a luz a e sombra. Para Manet, esses tons intermediários debilitava a sombra e a luz portanto ele acabava usando cores quase puras.
Período hispânico Em 1859, Manet envia o seu primeiro trabalho ao Salão de Paris ("O Bebedor de Absinto"), obra realista influênciada pelas obras do pintor Gustave Courbet e também pela obra Menippe de Diego Vélasquez. A obra foi recusada pelo salão o júri não estava aberto ainda para novas idéias. A imagem do bebedor apareceria em outro quadro de Manet, "O velho músico" de 1862. Após o abandono do atelier de Couture, Manet tinha um certo fascínio pela arte da Península Ibérica. Entre as suas obras da época estão: "Lola de Valência" (que retrata uma dançarina em trajes espanhóis tradicionais), "O Cantor Espanhol", "Jovem Homem em costume de Majo", "Bailado Espanhol" e "Mile V. em costume de espada" (cuja modelo foi Victorine Meurent vestida de toureiro). Estes dois últimos expostos no Salão dos Recusados de 1863. Seu período hispânico era influenciado pelas obras de Diego Vélasquez. Victorine Meurent teria um papel importante na obra de Manet, ele a conheceu durante seus estudos com Couture e a partir deste momento ela se tornaria uma modelo frequente de suas obras. O quadro "O Cantor Espanhol" foi seu primeiro quadro exposto ao Salão de Paris em 1861 junto a obra "Retrato de Sr. e Sra. Auguste Manet" (um retrato de seus pais). O "Cantor Espanhol" ganhou destaque na exposição pelas suas cores vivas e ganhou menção honrosa, já "Retrato do Sr. e Sra Auguste Manet" era uma obra típica dos tempos do atelier de Couture, uma obra mais clássica. A última obra sob a influência espanhola foi "O Homem morto" de 1864, quando Manet o pintou ele era bem maior e se chamava "Incidente na Tourada" porém ele acabou recebendo críticas devido a crueldade da cena, Manet então dividiu o quadro e sua maior parte recebeu o nome de "O homem morto".
Glória e Escândalos Manet era um jovem amigável e sociável quando começou a fazer sucesso foi prontamente aceito em círculos de intelectuais e aristocratas parisienses. Frequentava assiduamente o Jardins das Tulherias (Jardin des Tuileries em francês) com a presença constante de seu amigo, Baudelaire, local que serviu de inspiração para a obra “A música na Tulheiras” de 1862. A obra “A música na Tulherias” marca o seu rompimento com o realismo em sua primeira obra impressionista. Há a presença de pessoas bem próximas a Manet retratadas nesta obra entre eles Baudelaire e Eugène Manet seu irmão). Baudelaire e Manet já se conheciam desde 1858 mas tornaram-se grandes amigos tempos depois. Apartir de 1863 surgiu o salão dos recusados, quadros que não entravam no salão oficial poderiam ser expostos ali. Manet expôs neste salão de 1863 três quadros: "Victorine Mereunt em costume de toureiro", "Rapaz em costume espanhol" e "Almoço na Relva". O quadro Almoço na relva foi um escândalo para a época pela nudez que alguns acharam vulgar, ele trazia dois homens vestidos e uma mulher nua. Suzanne Leenhoff (sua mulher) e Victorine Meurent (sua modelo preferida) posaram para a composição da mulher nua, sendo o corpo de Suzanne e o rosto de Victorine.
ESCOLA ESTADUAL MANOEL SIMPLICIO DO NASCIMENTO Olympia" pintada em 1863 mas só apresentada ao público em 1865 causou reações contrárias mais fortes do que "Almoço na relva". Era um retrato de uma jovem prostituta nua e havia uma referência audaciosa a obra de Ticiano (Vênus de Urbino). A modelo novamente foi Victorine Meurent retratada nua e ao seus pés um gato negro ao invés de um cão como no quadro de Ticiano. Em uma atmosfera erótica, havia também uma falta de perspectiva (técnica onde se vê o tamanho certo dos objectos em relação a distância). Neste mesmo ano o pai de Manet morreria e ele acabaria se casando com Suzanne Leenhoff pouco após a morte dele. Suzanne foi retratada em muitos quadros de Manet entre eles "A ninfa surpresa" de 1861, "A leitura" de 1865 e "Suzanne Manet em seu piano" de 1867. Manet tinha tido um filho com Suzanne, Léon Leenhoff, mas jamais reconheceu sua paternidade. Léon também posaria para vários quadros entre sua infância e adolescência entre eles "As bolas de sabão" de 1867 e "O almoço no Atelier" de 1868. Este último presente na exposição do Salão de Paris de 1869. No ano de 1867, "O tocador de Pífaro" foi recusado no Salão Oficial de Paris. Fato que fez com que Émile Zola escrevesse uma artigo no L’Événement defendendo a tela (Zola seria retratado por Manet em 1868, quadro que foi aceito no Salão do mesmo ano). No ano seguinte, 1867, após ser excluído do Salão Internacional, promoveu com seu próprio dinheiro uma exposição de suas obras mas sem sucesso de público a exposição foi um fracasso. No mesmo ano ele pintou a "A execução de Maximiliano", uma obra de indignação em relação a morte de Maximiliano de Habsburgo abandonado por Napoleão III no México. Manet trabalhou mais de uma ano na produção de uma grande tela histórica e comemorativa. O resultado é claramente inspirado em "Três de Maio" de Goya mas com um resultado totalmente diferente. Em 1868, Manet entraria para o Salão Oficial com "Retrato de Émile Zola" e "Mulher com papagaio". A partir deste ano, ele passaria seus verões em Boulogne-sur-Mer, cidade litorânea francesa da região de Pés-de-cabra. Lá ele realizaria algumas marinhas entre outras como "Clarão da lua sobre o porto de Boline" e a "Partida do Vapor Florestou" ambas de 1869. No salão de 1869, ele colocou duas obras no Salão Oficial: "O balcão" e "Almoço no Atelier". "O Balcão" não foi bem recebido pelos críticos pela sua falta de perspectiva. Neste quadro aparece a figura de Berta Moroso, jovem pintora que ao conhecer Manet no Louvre tornou-se uma grande amiga e acabou sendo retratada em vários de seus quadros. Berta acabou casando-se posteriormente com o irmão de Manet, Eugène. Entre os quadros mais famosos que Berta foi modelo então o "Berta Moroso de Chapéu Preto" e "Retrato de Berta Moroso reclinada" ambos de 1872, além de "O balcão". Em 1870, com a guerra franco-prussiana, Manet levou sua família a fronteira da Espanha e alistou-se à Guarda Nacional. Ele passou o ano de 1874 em Bennevilliers perto de Argenteuil onde seus amigos Monet e Renoir estavam na maior parte do tempo pintando ao ar livre. Ao visitar Monet em Argenteuil, Manet e ele sairam de barco pelo rio Sena para pintar. Desta época entrou para o salão de 1875 seu quadro "Monet em seu barco estúdio". Em 1876, Manet faria uma exposição particular com muito sucesso. No ano de 1881, Manet ganharia o direito de participar permanentemente do Salão Oficial sem julgamento prévio. Em 1882 Manet apresentou seu último quadro pintado "Bar em Folies Bergère" no Salão de Paris.
Morte Manet contraiu sífilis o que lhe causou dores e paralisia parcial. Em 1883, Manet tem a perna esquerda amputada devido a gangrena e morre dias após. Ele tinha 51 anos quando morreu e está enterrado no cemitério de Passy em Paris.
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Conclusão Após a apresentação e reflexão, sobre a vida e obras do pintor Édouard Manet, podemos concluir que este pintor teve muitos insucessos na sua carreira, como estudante de direito, marinheiro, e até mesmo na de pintor, pois só se firmou como tal já no final da sua vida. As suas obras começaram a ter sucesso após diversas tentativas das quais, muitas vezes falhadas. Podemos dizer também que este pintor teve uma vida difícil, na qual teve de enfrentar muitos críticos devido à nudez e frieza com que continha as suas obras. O que desperta bastante interesse, pois, este pintor batalhou e mostrou a audácia, contida nas obras que apresentava à sociedade, ainda muito conservadora. Tornando-se assim merecedor do reconhecimento da sua arte.
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Bibliografia Sites: pt.wikipedia.org www.manet.org.br educacao.uol.com.br