Escola E.B 2,3 de Nevogilde
Arquitectura
A Arquitectura Grega apresenta uma história igualmente longa e característica. Os Gregos construíram os seus primeiros templos no século VII a.C., influenciados pelas plantas da casa. Os primeiros templos eram pequenas construções na forma de cabanas feitas de madeira, cascalho ou tijolos de barro, algumas vezes com telhado de folhas. Os templos com colunas de pedras são raros antes do século VI a.C. A partir daí, os Gregos concentravam-se nas pesquisas estruturais num único sistema, o monumento (Formado por dois pilares e por um elemento de fecho). Na arquitectura, as formas variavam pouco de região para região. Os templos eram construídos com, linhas rectas, sem arcos nem abobadam. O núcleo do templo era uma zona fechada, formada por uma ou mais sala, onde era colocada a estátua de Deus. O espaço era envolvido por Pórtico com colunas que suportavam a cobertura de duas águas, construídas em madeira e rematada por dois frontões triangulares. As cerâmicas eram realizadas ao ar livre, assim os arquitectos Gregos preocupavam-se mais com a imagem exterior do que, como o espaço interior que era reservado aos sacerdotes. As estátuas e as paredes dos templos eram, desenhadas, mas nada dessa arte chegou ate nós. Os Gregos não usavam o arco, para poderem produzir efeito nas suas construções, dependiam dos contrastes entre luz e sombra nas superfícies horizontais e verticais. Figuras que eram esculpidas preenchiam o frontão de cada extremidade da construção e relevos apareciam nas vigias apoiadas pelas colunas.
A escultura normalmente falava da história um deus ou herói do lugar. Na arquitectura também temos 3 ordens Gregas que são a (Dórica, Jónica e Coríntia). A ordem Dórica era a mais simples. A ordem Jónica mais esbelta o seu capitel era decorado por duas volutas, e a ordem coríntia que surge somente na época clássica, era ainda mais esbelta e ornamentada, sendo famoso pelo seu alto capitel em forma de sino invertido decorado com folhas. No período arcaico eram utilizadas as ordens Dórica e Jónica. O estilo Coríntio apareceu mais tarde. Os templos de Acrópole foram construídos no séc. VI representam o apogeu da arquitectura Grega. O Partenon, foi reconstruído em 447 a.C., tornou-se no mais importante templo Dórico da Grécia. Mas ainda nos falta falar de uma das mais importantes invenções de arquitectura Grega foi o teatro, geralmente construído na encosta duma coluna. No centro do teatro ficava a orquestra, e ao fundo a cena, que funcionava como cenário fixo. Dos muitos teatros destaca-se o famoso teatro Epidauro. Agora vamos falar um pouco das artes Plásticas deste tempo. Uma das principais características da arte plástica Grega era o facto de ser essencialmente públicas, pois o estado que
patrocinava as obras como fontes, praças, templos, etc. Quando eram encomendadas por particulares, eram frequentemente expostas ao publico. As artes plásticas evidenciam-se a combinação do naturalismo como a serenidade e a regularidade do estilo.
Escultura Foram poucas as esculturas Gregas que ficaram com o tempo. As obras actualmente conhecidas são cópias que foram realizadas durante o período romano. Estatuetas de Bronze sólido, retratando homens e especialmente cavalos constituem os exemplos mais remotos da escultura Grega. As primeiras estátuas Gregas eram quase do tamanho humano, datam de 650 a.C. são pesadas. No início do período arcaico, o escultor representava os músculos, evitando cortar pedra com profundidade. As estátuas relevam filiações na arte mesopotâmia, na arte Egípcia e na arte de Ásia Menor. Nesta fase houve dois tipos de estatuas o Kouros, a figura masculina e a feminina, respectivamente em pé, numa pose de grande rigidez e acima de tudo frontalidade. Naquela época os escultores deveriam ter figuras masculinas nuas, na posição frontal e com peso
do corpo igualmente distribuindo entre as duas pernas. Os escultores do século VI a.C. estudaram as formas do corpo. Na Grécia os artistas não estavam submetidos a convenção rígida, pois as estatuas não tinham uma função religiosa, como no Egipto. A escultura se desenvolveu livremente, que as estátuas passaram a apresentar detalhes em todos os ângulos de vista. Nessa postura, o mármore mostrou-se um material inadequado pois era pesado e quebrava sobre o seu próprio peso, quando determinadas partes do corpo não estavam apoiadas. A solução para o problema era trabalhar com um material mais resistente. Começaram a fazer esculturas em bronze, pois este material permite ao artista criar figuras que expressam melhor o movimento. As estátuas eram pintadas durante o período Grego, muitas delas enterradas nas ruínas em 480 a.C. foram encontradas com a colocação preservada. Um exemplo clássico é o Discóbolo de Míron, uma estátua de um atleta atirando o disco, executando por volta de 450 a.C. originalmente em bronze, mas sobreviveu apenas uma cópia romana e em mármore. A maioria dos escultores deste período trabalhava com bronze fundido, mas não perduram obras produzidas até ao século V a.C. Poucos exemplares sobreviveram, mas existe um de autor desconhecido, que deve estar entre
os maiores. E o chamado deus de Cabo Artenisio, e representa talvez Zeus ou Poseidon. Foi encontrado no fundo do mar. Fídias foi o mais importante escultor clássico. Foi protegido por Péricles para realizar em Atenas numerosos trabalhos. Entre 445 e 452 a.C., Fídias esculpiu as duas famosas e desaparecidas estátuas de Atenas para Partenon, alem do Zeus do Olímpia. As esculturas do Partenon mostra a grandeza do estilo e do desenho de Fídias, a sua força esplendorosa, delicada e subtileza devese a este artista, os enormes frisos desse templo, expostos em Londres.
Agora vamos falar um pouco sobre a pintura Da pintura Grega antiga não resta mais do que reduzidos vestígios, dela pouco se sabe. Isso não significa que não houve produção, ao contrário, fontes literárias da época atestam extensos e refinado cultivo de pintura em
varias técnicas desde o período arcaico, com o desenvolvimento de várias escolas distintas, e com artistas que foram celebradas e cuja fama chegou aos nossos dias, como Polignoto, Zeuxis e Apeles, mas devido á fragilidade dos materiais quase tudo se perdeu, excepto alguns notáveis murais em tumbas dos séculos IV e III a.C., especialmente em Vergina, na Macedónia. Sobrevive por outro lado, expressiva produção de pintura aplicada á decoração de objectos utilitários, como os vasos. A produção de vasos decorados com figuras pretas, em forma de silhueta, associando motivos geométricos Gostavam de sexo oral decorativos de templos e outros edifícios com pigmento, não havia, por falta de conhecimentos, um consenso sobre a extensão desta prática, e este fato até bem pouco não era conhecido por grande parte do público, só recentemente recebendo maior divulgação. Mestres como Praxiteles deixaram registros de que só consideravam suas obras acabadas depois de recobertas com tinta, o que por certo lhes emprestava uma aparência muito diversa da que hoje mostram nos museus do mundo. Artes decorativas e aplicadas
A criatividade dos antigos gregos não se limitou às assim chamadas artes maiores: a arquitectura, a escultura e a pintura, que como
se viu conheceram um extraordinário florescimento, mas cultivaram uma variedade de outras técnicas cujos produtos não causam talvez tanto impacto imediato por suas dimensões reduzidas, mas que dentro de seu âmbito igualmente atingiram altos níveis de sofisticação. Os pequenos bronzes, decorados com aplicações de ouro e prata abundam em todas as fases, e embora muitos deles possam se enquadrar na classificação de escultura, outros como os vasos, as armas, os adornos, os espelhos e objectos domésticos também receberam um tratamento que vai além do imprescindível para cumprirem sua função utilitária e se elevaram ao nível de objectos de arte. Especialmente nas colónias da Magna Grécia também se encontram notáveis artefactos em vidro.