Trabalhando Nosso Conhecimento

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TRABALHANDO NOSSO CONHECIMENTO Rm 11.33.- Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! 34 Pois, quem conheceu a mente do Senhor? Quem se tornou seu conselheiro? 35 Quem primeiro lhe deu alguma coisa, para que Ele lhe recompense?” 36 Portanto dele, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a glória perpetuamente! Amém Na terça feira passada, falamos a respeito do valor do conhecimento. Iniciamos refletindo a respeito do quanto o valor da imagem de Deus em nos, nos deu o poder de pensarmos. Fomos criados para pensar e pensar não simplesmente o nosso pensar, mas os pensamentos de Deus. Mas há uma dificuldade na interpretação deste pensar exatamente por que caímos e não conseguimos entender as revelações de Deus, eu particularmente entendo a vida e o conhecimento dela, a partir de tres revelações. A natural do Sl 19, a Especial que nos foi dada em Jesus e em Sua Santa Palavra. Vida cristã sem reflexão é repleta de riscos, assim como também a vida com conhecimento pode se tornar também, repleta de riscos. É como sair do espeto e cair na brasa. Pois a falta do conhecimento pode nos direcionar a uma vida insensata e exagerada ao ponto do fanatismo onde a manipulação, a dominação e o controle, são o nosso guia, pois o outro que afirma um saber e um conhecer se arvora do controle da vida do fanático. E não há limites para a manipulação. Mas, também, o conhecimento em si mesmo gera um outro perigo pois, podemos não mais viver a vida pela manipulação do outro mas, pela manipulação de nosso próprio coração que é enganoso. Então, como evitamos esse perigo dos extremos? É obvio que só precisamos de uma coisa: nos lembrarmos de que Deus nunca quis que o conhecimento adquirido fosse um fi em si mesmo, ou seja o fim das questões; mas sempre o meio para outra finalidade, a de sermos plenamente livres. Existem seis áreas do viver a vida cristã nas quais a mente desempenha um papel importante: a ADORAÇÃO, a FÉ, a SANTIDADE. a ORIENTAÇÃO, o TESTEMUNHO EVANGELÍSTICO e o MINISTÉRIO CRISTÃO. E essas coisas são impossíveis sem o uso de nossa mente e a busca do conhecimento bíblico, daí, ser necessário que reconheçamos e admitamos o seguinte: que a aquisição de conhecimento bíblico deve nos levar a essas coisas e enriquecer nossa experiência quanto às mesmas. O conhecimento traz consigo a criteriosa responsabilidade de aplicarmos esse conhecimento que temos, ou seja, agirmos com um comportamento apropriado e compatível. Vamos trilhar estes pontos:

ADORAÇÃO - Em primeiro lugar, o conhecimento deve nos orientar e conduzir à adoração. O nosso verdadeiro conhecimento de Deus não será para nos sentirmos como pavões, cheios de orgulho pela sabedoria que temos, mas sim, deve nos conduzir a uma submissão a Deus com plena admiração e clamor: Rm 11.33 “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus. Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos!” Sempre que nosso conhecimento se torna seco ou nos torna frios, acaba com o nosso entusiasmo, alguma coisa de errado aconteceu. Pois toda vez que Cristo abre e nos expõe a Palavra e dEle recebemos algum ensinamento, aprendendo com Ele, nosso coração deve arder dentro de nós. Vejamos Lc 24.32 E questionaram-se entre si: “Porventura não nos queimava o coração, quando Ele, durante a nossa jornada, nos falava, quando nos explicava as Escrituras?” e ainda Jeremias 20.8b, 9 Por isso a Palavra do SENHOR trouxe-me intimidação e insulto o dia todo. 9 Contudo, se eu disser: “Não o mencionarei nem mais falarei em seu nome!”, é como se um fogo ardesse em meu coração, um fogo dentro de mim. Estou exausto tentando contê-lo; já não posso mais! Quanto mais conhecemos a Deus, mais devemos amá-lo. E quanto mais conhecimento de Deus mais atentos estaremos a duas questões, a de não praticarmos um conhecimento teológico doutrinário sem devoção, ou de praticarmos uma devoção sem teologia ou doutrina. FÉ - Em segundo lugar, o conhecimento deve nos conduzir à fé. Pois, o conhecimento é o fundamento da fé genuína, que faz com que a nossa fé seja racional, não manipulada ou fanática. Sl 9.10 “Em ti confiam todos os que conhecem o teu nome, porque tu, SENHOR, jamais abandonas aqueles que Te buscam. ”, escreveu o salmista. É exatamente o nosso próprio conhecimento da natureza e do caráter de Deus que fortalece a nossa fé. Mas senão podemos crer sem conhecimento, também não adquirimos conhecimento sem crer. Ou seja: nossa fé tem de se apoderar de toda a verdade que Deus nos revela em Sua Santa Palavra. E nesse aspecto, devemos interpretar claramente que a mensagem de Deus não gerará benefícios na vida da pessoa que não tem fé. E o que nos garante Hb 4.2 Pois as boas novas foram pregadas também a nós, tanto quanto a eles; entretanto, a mensagem que eles ouviram de nada lhes valeu, pois não foi acompanhada de fé por aqueles que a ouviram. Paulo, diz em Ef 1.18-20 Oro, ainda para que os olhos do vosso coração sejam iluminados, para que saibais qual é a real esperança do chamado que Ele vos fez, quais são as riquezas da glória da sua herança nos santos 19 e a incomparável grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, conforme a atuação da sua portentosa força. 20 Esse mesmo poder que agiu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e

entronizando-o à sua direita, nas regiões celestiais,” e nos ensina isso quando, além de orar para que os olhos do nosso coração sejam iluminados para sabermos qual é a suprema grandeza do poder de Deus, demonstrada na ressurreição; e acrescenta que este poder que Deus exerceu em Cristo é disponível para nós que cremos. O primeiro e necessário passo é sabermos em nossas mentes qual é a plenitude do poder de Deus, mas isto deve fazer com que nos apropriemos do poder de Deus, pela fé do próprio Deus, em nossas vidas. Ef 1.18-20 SANTIDADE - Em terceiro lugar, o conhecimento deve conduzir à santidade. Nesse sentido é fundamental exercitarmos o conhecimento para percebermos a diferença entre o estágio que estamos e o estágio a ser alcançado pela instrumentalidade do Espírito Santo e da Palavra. Daí, aprendemos que quanto mais o nosso conhecimento aumenta, maior é a nossa responsabilidade de colocar em prática esse saber. Vejamos alguns exemplos: O Salmo 119 está repleto de inspirações que nos instruem e nos impulsionam e conhecer a lei de Deus. Por que? Para melhor obedecermos a Deus: v.39 “Dá-me entendimento e guardarei a tua lei; de todo o coração a cumprirei”. Jesus, disse, aos doze discípulos em Jo 13.17: “Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes”. Paulo escreveu em Fp 4.9: “O que também aprendeste, e recebestes , e ouvistes em mim, isso praticai”. E Tiago enfatiza o mesmo princípio ao conclamar a seus leitores que fossem “praticantes da palavra, e não somente ouvintes” Tg 1.22-25 advertindo cada um de nós, de que a fé sem obras é uma vida religiosa morta, que até os demônios aceitam Tg 2.14-26. O cristão desobediente é como uma criança raquítica, aqui pertinho, no Conde, em Bara do Itariri ele é presente. “A consequência do raquitismo torna as cabeças grandes e os pés fracos. Não devemos apenas debater sobre a Palavra e falar cobre ela, mas também, ser cumpridores. Não devemos ser só ouvidos, nem só cabeça, nem só língua, mas os pés também, precisam se exercitar!” AMOR - Em quarto lugar, o conhecimento deve nos conduzir ao amor. Quanto mais conhecemos, mais devemos compartilhar do que sabemos com os outros e usar o nosso conhecimento em serviço a eles, seja no testemunho pela evangelização, ou no ministério. Às vezes, porém, nosso amor poderá moderar e limitar o nosso conhecimento. Pois o conhecimento em si pode ser desagradável; portanto, se faz necessário exercitar a sensibilidade que o amor pode dar. Foi isso o que Paulo quis dizer quando escreveu: “O conhecimento trás orgulho, mas o amor edifica” 1Co 8.1. O “o cristão que tem conhecimento e é amadurecido” de quem ele fala é o cristão instruído, sabedor de que há um só Deus, de que os ídolos não são nada, e que não existe razão teológica

alguma pela qual não deva comer uma comida que antes foi oferecida aos ídolos. Mas, pode haver um motivo, uma razão prática, que o faça se sentir impedido, para dela se abster. É que alguns cristãos que não têm o domínio do conhecimento e suas consciências são “fracas”, ou seja, não instruídas e excessivamente escrupulosas. Pois, antes, eles próprios haviam sido idólatras, adoravam esses mesmos ídolos. E, mesmo depois de sua conversão, acham que, com a consciência limpa, não podem comer tais carnes. Então, Paulo argumenta: o cristão “forte” ou instruído deve absterse para não ofender a consciência “fraca” de seus irmãos. Ele mesmo tem a liberdade de consciência para comer. Porém o seu amor limita a liberdade que o conhecimento lhe dá. Contra tais circunstâncias Paulo chega a dizer, em 1Co 13.2: “Ainda que eu ... conheça todos os mistérios e toda a ciência ... se não tiver amor, nada serei”. Daí amados, conhecer é conhecer, não conhecer e se arvorar de um conhecimento onde, eu propague o que não é bíblico, doutrinariamente, ou seja, está na Bíblia, mas não é o que eu interpreto, mas como eu percebo o outro à luz do Espírito. CONCLUSÃO Prestemos atenção a esses alertas da Palavra. O conhecimento é indispensável à vida mas também, é fundamental para o exercício dos serviços cristãos. Se não usamos a mente que Deus nos deu, estamos condenados à superficialidade espiritual, a qual nos impede de alcançar muitas das riquezas da graça de Deus. Ao mesmo tempo, o conhecimento nos é dado para ser usado, para nos levar adorar melhor a Deus, nos conduzir a uma fé maior, a uma santidade mais profunda, a um melhor serviço. Na verdade, o que precisamos, não é de menos conhecimento, mas sim de mais conhecimento, desde que o apliquemos em nossa vida. Você se pergunta como tal conhecimento pode ser obtido? a melhor resposta que posso dar é: “Para alcançarmos o conhecimento divino, somos diariamente, direcionados a combinar a dependência do Espírito Santo de Deus como nossa própria busca. Que não nos atrevamos a separar então o que Deus uniu”. Isso quer dizer que temos de orar e temos de estudar. É como foi dito a Daniel: “Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia, em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas orações...” Dn 10.12. É fato, que, tanto disposição da nossa mente quanto a humilhação diante do Senhor vão demonstrar sua fome e sede pela verdade divina e assimilar o conhecimento. E, essa fome e desejo, sem dúvidas será satisfeito. Pois Deus prometeu a quem O buscar com seriedade e sinceridade: Pv 2.1-6 1 -

1 Meu filho, se aceitares os meus conselhos e abrigares contigo os meus mandamentos, 2 com o objetivo de considerar atentamente a sabedoria e inclinar o coração 3 e, se clamares por entendimento, e por inteligência suplicares, aos brados; 4 se buscares a sabedoria como quem procura a prata, e como tesouros escondidos 5 então, compreenderás o que significa o temor do SENHOR e acharás o conhecimento 6 Porquanto é o SENHOR quem concede sabedoria, e da sua boca procedem a inteligência e o discernimento. Oremos.

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