Centro Universitário Feevale
O CORPO
Felipe Machado dos Reis Poliana Luckmann Mendes
Filosofia
Novo Hamburgo, 24 de setembro de 2008
A hipocrisia do catolicismo O filme “O Corpo” conta a historia da possibilidade de Jesus não ter ressuscitado, ao contrario do que conta a Bíblia. Tudo começa quando um simples comerciante da cidade de Jerusalém resolve fazer um porão em sua loja. Durante a escavação encontra-se algo estranho, uma arqueóloga é chamada ao local, e ao verificar, constata que aquele pode ser o tumulo de cristo, pois o mesmo esta vazio. Ao analisar minuciosamente o local ela encontra uma parede falsa, e atrás desta, um corpo com todas as características do corpo de Cristo. Nisso a Igreja Católica toma conhecimento, o Secretário de estado do Vaticano chama um padre para uma conversa em particular e pede a ele que vá até Jerusalém e prove que aquele não é o corpo de Cristo, sendo isto verdade ou não. Chegando em Jerusalém, e verificando o local juntamente com a arqueóloga ele fica abismado, pois constata que realmente existe a possibilidade do fato ser verídico, em função da datação contida no tumulo, como por exemplo a moeda deixada propositalmente na entrada, a lamparina, o vaso de argila, e principalmente pela marcas de cravos existentes na ossada. No decorrer do filme segue a incógnita de ser ou não o corpo de cristo, embora tudo aponte para que seja. No final da história, quando não havia mais esperança por parte do padre de provar a suposta fraude e antes mesmo do caso ser concluído, por fatos irrelevantes do filme o corpo acaba sendo destruído, o que acaba com todo e qualquer indicio a respeito de sua ressurreição. Na nossa opinião a cena mais marcante foi quando o padre foi chamado para conversar com o Secretario de Estado do Vaticano, e este de uma forma sutil ordenou para que ele provasse a qualquer custo que aquilo era algo irreal. O padre disse que se fosse verdadeira a suposição, abalaria a fé das pessoas, foi quando o Secretario interferiu, dizendo que não abalaria a Igreja, pois a Igreja é baseada na fé. Quando em nome do Vaticano o Secretario disse para o Padre ir para Jerusalém e provar que “não” era o corpo de cristo, pensamos que de um modo geral a Igreja Católica, por ser a maior instituição religiosa do mundo, abusa do poder que tem, usando e manipulando as pessoas. Seus ensinamentos, de acordo com os nossos conhecimentos, são absolutamente contraditórios. Em lugar algum a Bíblia cita a guarda do domingo, ao contrário, ela cita em inúmeros pontos a guarda do sábado. Os católicos adoram Santos, a Bíblia abomina a adoração aos mesmos. Na versão católica da Bíblia existem livros a mais que não são conhecidos como parte da mesma pela sociedade bíblica, pois na verdade esses respectivos livros foram escritos por padres da época e não são considerados como integrantes pois apresentam contradições. Enfim, o fato do Secretario impor ao padre a não comprovação do corpo de Cristo, ele está abusando de sua autoridade ao ignorar a possibilidade do fato, e importando-se exclusivamente com os interesses da igreja e ignorando os seus seguidores.
Os Essênios Os essênios foram uma das seitas mais importantes no período do segundo Templo . A origem do nome não é muito segura. Há quem o ligue a raízes gregas, aramaicas ou hebraicas, mas na realidade seu significado é obscuro. Pelo que se sabe de suas características, o significado mais apropriado seria o de "puros" ou "pios". O essenismo constituiu, nos séculos que vão desde o ano 150 (A.C) ao 70 (D.C.), uma comunidade religiosa judaica que tinha algumas características essenciais que afastavam-na do Templo de Jerusalém. As fontes que temos encontram-sem em Filon e Flávio Josefo. Parece que os essênios viviam, de preferência, nas planícies e que uma de suas principais sedes estava instalada no oásis de En-guedi sobre o Mar Morto. Constituíam sobretudo uma ordem monástica; não se casavam e sua comunidade perpetuava-se somente com a associação de novos membros. Não procuravam lucros pessoais, todos trabalhavam pelos congregados, com os quais viviam em comum. Para ingressar na confraria deviam passar por diversas fases de noviciado; por sua sinceridade consideravam reprovável o juramento; seguiam rigorosas regras de pureza tomando banhos freqüentíssimos e usavam trajes brancos. De sua teologia e de suas doutrinas se conhece muito pouco. Não se sabe se tiveram outros livros sagrados além do Pentateuco. Parece que a idéia que eles tinham sobre a imortalidade limitava-se a considerar que a alma veio do céu e a ele volta depois da morte do corpo, se o mereceu. Presume-se que atribuíam muita importância à magia e à arte de prever o futuro. Consideravam um dever mostrar-se fiéis à autoridade nacional constituída, mas não à estrangeira. Com efeito, no ano de 66 uniram-se aos celotes na revolta contra Roma. Tinham algumas particularidades que os afastavam do Templo de Jerusalém; a abstenção do matrimônio, a abstenção dos sacrifícios ensangüentados e o rito da prece olhando o sol. Estes elementos são, na realidade, estranhos ao judaísmo e parecem haver chegado ao essenismo por via sincrética, aproveitados de tantas religiões que corriam pelo Oriente. Não se pode determinar com exatidão se neste sincretismo intervieram a órfica, o helenismo em geral, o budismo ou o paganismo sírio-palestinense. Parece muito provável que o essenismo contribuiu não só para o advento do cristianismo mas também para a sua difusão. Na realidade, as distintas seitas judeu-cristãs apresentam muitas afinidades com o essenismo.