Thais

  • June 2020
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PARASITISMO O parasitismo é um fenômeno pelo qual uma planta ou animal sobrevive retirando nutrientes de outro ser. Estabelece-se nesta relação uma forte dependência, onde um lado é beneficiado (parasita) e o outro prejudicado (hospedeiro). Muitas vezes, o animal ou planta que sofre a ação do parasita, pode chegar a morte. Podemos citar, como exemplo deste fenômeno, o piolho, que vive como parasita no couro cabeludo de seres humanos e animais domésticos. Eles retiram do seu hospedeiro o sangue, alimento fundamental para a sua sobrevivência. Outro exemplo bem conhecido é a tênia, que vive no sistema digestório dos seres humanos. Os parasitas podem ser classificados da seguinte forma: · Parasitas Completos: vivem no hospedeiro durante a vida toda. · Parasitas Incompletos: vivem no hospedeiro durante um certo período da vida. · Endoparasitas: vivem na parte interna do hospedeiro. Exemplos: tênias, vermes e alguns microorganismos. · Ectoparasitas: vivem na parte externa do animal ou planta. Exemplos: fungos, piolhos, pulgas e carrapatos. PREDAÇÃO A predação é um tipo de interação muito fundamental na natureza, onde os predadores capturam presas para sua alimentação. Podemos imaginar que essa relação é benéfica apenas para o predador, mas sob o ponto de vista ecológico isso é importante para regular a densidade populacional tanto de presas quanto de predadores. Os predadores removem os indivíduos da população, consumindo-os. A facilidade de captura da presa depende muito da relação de tamanho entre a presa e o predador. Quanto maior a presa, maior será a dificuldade de sua captura. Algumas espécies de animais caçam em bandos. Podemos citar como exemplo de predação uma aranha comendo uma mosca. Uma coruja comendo um rato. Os predadores são um tipo de consumidor na cadeia trófica, juntamente com os herbívoros, parasitas e parasitóides. A importância da predação no controle do tamanho de uma população é muito grande. Se proibirmos a caça de algumas espécies de veado e extinguirmos seus predadores, em algum tempo teremos uma superpopulação de veados. Para algumas pessoas isso pode parecer beneficio. Porém isso não é bom, pois chegará a um ponto onde não haverá comida suficiente para sustentar toda a população, situação chamada de capacidade suporte. Com isso, os animais começam a morrer de fome, diminuindo a população de veados. O solo e as pastagens também sofrem com isso. Como havia muitos veados, o solo ficou pisoteado e a capacidade de reprodução das plantas foi afetada. A população de

capim foi afetada porque os veados comeram até suas raízes, afetando sua regeneração e reprodução. A predação pode ser utilizada pelo homem para a erradicação de pragas, porém esta técnica pode sair fora do controle de acordo com a capacidade de reprodução do predador

COMPETIÇÃO

O conceito biológico de competição é o uso ou a defesa de um recurso por um indivíduo e que reduz a disponibilidade desse mesmo recurso para outro indivíduo. Esse recurso pode ser um alimento, um território, fêmea ou macho, etc. Em ecologia, a competição é um fator regulador de população. A competição afeta diretamente o bem-estar dos indivíduos envolvidos. Quanto mais densa for uma população, maior será a competição entre os organismos, e isso faz com que os recursos diminuam, afetando a reprodução e natalidade dos indivíduos. A competição pode se dar através de combates físicos, como é o caso de muitos leões que brigam pelas fêmeas e pelo seu alimento. Cães que brigam para defender seu território, fêmeas que brigam para defender as crias, etc. Além de combates físicos, a competição pode se dar de outras formas, pois as plantas não têm como lutar por sua água ou luz. Quando um animal é muito ativo, este leva vantagem ao competir por alimento com um animal mais lento. Existem dois tipos de competição: Competição intra-específica É a competição por recursos entre indivíduos de uma mesma espécie. Esses recursos podem ser água, alimento, luz, parceiros de reprodução, etc. Esse tipo de competição ocorre em quase todas as espécies. Em certas regiões do deserto podemos observar regiões onde há vegetação em que as plantas ficam longes umas das outras. Isso é um tipo de competição pelo suprimento de água. Esse tipo de competição está diretamente relacionado com a seleção natural, pois a competição entre indivíduos de uma mesma espécie por um determinado recurso favorece o mais apto, que por sua vez deixa mais descendentes, e a proporção de seus genes aumenta em uma população ao longo do tempo. Competição interespecífica Esse tipo de competição ocorre quando dois nichos se sobrepõem, ou seja, duas espécies

de uma mesma comunidade disputam por recursos, como pro exemplo, gado e cupim, ambos se alimentam de cupim. Quanto maior o número de espécies em uma comunidade, maior é a competição entre elas. A competição interespecífica pode levar a uma diminuição no número de indivíduos de uma espécie e até levá-la à extinção. Pode também fazer com que uma das espécies migre daquela comunidade em busca de novos recursos. Esse tipo de competição determina quais espécies podem coexistir em um habitat.

MUTUALISMO

O inquilinismo é uma relação ecológica harmônica interespecífica (mantida por espécies diferentes), causando benefício apenas para uma das espécies envolvidas, sem prejuízo a outra totalmente ilesa. Associações ecológicas com esse aporte, normalmente utilizam recursos empregados para obtenção de abrigo e proteção, vivendo uma espécie (inquilina) sobre a superfície dorsal, ventral ou até mesmo no interior de cavidades de um ser vivo capacitado (hospedeiro). Ocorrendo com maior freqüência em exemplares botânicos (vegetais), porém também vigente no meio animal. Entre os exemplos típicos de inquilinismo, destacam-se: • Nos vegetais, especialmente as epífitas (plantas que vivem sobre outras plantas: as bromélias, as samambaias e as orquídeas), se desenvolvem na porção superior dos galhos das árvores com porte consideravelmente elevado, permitindo um posicionamento favorável, quanto à captação de luminosidade favorável ao processo de fotossíntese. A existência dessas plantas nos extratos arbóreos pode ser explicada através de mecanismos naturais de dispersão das estruturas reprodutivas vegetais ( sementes ou gêmulas), transportadas por meio do hábito nutricional de alguns animais arborícolas, fixadas a derme e seus anexos (pelagem, pluma e penas) ou através do vento. Nessa relação, a manutenção do organismo inquilino dispensa o parasitismo, não necessitando do abastecimento de seiva elaborada ou bruta sugada de uma planta hospedeira. A sobrevivência de espécies inquilinas, sem qualquer contato com o solo, ocorre por meio da absorção de nutrientes, partículas suspensas no ar e dissolvidas na chuva, armazenadas em adaptações foliares (receptáculos) ou também pela contenção em raízes absorventes. • Nos animais, um intercâmbio bem evidente, é a situação de inquilinismo existente entre o peixe-agulha e os pepinos-do-mar. Em situação de perigo, os pequenos peixes-agulha se alojam no aparelho digestório desses animais echinodermatas.

Ainda no ambiente aquático marinho também é possível observar esse tipo de relação envolvendo as quimeras (peixes cartilaginosos), fixadas no dorso de tubarões e arraias.

PROTOCOOPERAÇÃO

A protocooperação é uma relação ecológica harmônica interespecífica não obrigatória, ao contrário das relações mutualísticas com vínculo de dependência orgânica, na qual há vantagens recíprocas entre as espécies que se relacionam, ou seja, ocorre comum beneficiamento entre ambos os organismos, vivendo de forma independente. Um exemplo dessa relação é a interação mantida entre a anêmona do mar e o paguro (carangueijo), crustáceo que vive no interior de conchas vazias de gastropodes, permitindo a existência de anemônas sobre a estrutura das conchas. Os cnidários protegem o paguro contra predação, devido a presença de substâncias urticantes contidas em seus tentáculos. Os caranguejos ao se deslocarem no substrato marinho possibilitam às anêmonas maior chance de obtenção de alimento e propagação, mesmo que através da reprodução, o desenvolvimento indireto da forma larval de vida livre, proporcione maior disperssão. Outra circunstância biótica ocorre através da afinidade entre crocodilos e a ave-palito. As aves se alimentam retirando os restos de alimentos entre os dentes do crocodilo, enquanto dormem de boca aberta, livrando-os de parasitas indesejáveis.

COLONIAS

Uma colônia é o agrupamento de indivíduos da mesma espécie ligados anatômicamente uns aos outros e com profunda interdependência fisiológica. A principal característica das colônias é que é impossível a sobrevivência de um indivíduo se por acaso ele for isolado do conjunto que constitui a colônia. Nas colônias pode ou não ocorrer divisão do trabalho. Quando as colônias são constituídas por organismos que apresentam a mesma forma, não ocorre divisão de trabalho, todos os indivíduos são iguais e executam todos eles as mesmas funções vitais, nesses casos as colônias são denominadas colônias isomorfas como por exemplo as colônias de corais (celenterados. Quando as colônias são constituídas por indivíduos com formas e funções distintas ocorre uma divisão de trabalhos, então ssas colônias são denominadas colônias heteromorfas. Um ótimo exemplo é o celenterado da espécie Physalia physalis, popularmente conhecida por “caravelas”. Elas formam colônias com indivíduos especializados na proteção e defesa os chamados dactilozóides, indivíduos especializados na reprodução os chamados gonozóides, indivíduos especializados em natação os chamados nectozóides, indivíduos especializados na flutuação os chamados pneumozóides, e indivíduos especializados em

digestão os chamados gastrozóides, cada qual desempenhando funções diferentes no conjunto que é a colônia. •

Nota importante: Bactérias, protozoários e algumas algas unicelulares formam agrupamentos que não são verdadeiras colônias porque os indivíduos não são anatômicamente ligados uns aos outros e nestes casos se algum indivíduo for isolado do agrupamento ele consegue sobreviver isolado do grupo, portanto o termo colônia associado a esses microorganismos não é mais aceito, deixou de ser utilizado. Esses microorganismos formam agrupamentos temporários que podem ser desfeitos à qualquer tempo sem prejuízo de nenhum dos indivíduos em geral.

EPIFITISMO

são, por etimologia, plantas sobre plantas, ou seja, plantas que vivem sobre outras plantas. O epifitismo é algo comum nas florestas tropicais, onde a competição por luz e espaço não permite que plantas herbáceas prosperem sobre o solo. Desta forma, certas espécies que conseguiam germinar sobre a casca das árvores, acima do nível do solo, foram selecionadas, e hoje encontram-se milhares de espécies com hábito epifítico. São tipos de vegetais que não enraizam no solo, fixam-se em outras árvores ou em objetos elevados; rochas; telhas; construções; etc; tem porte discreto, se fixam nos tecidos superficiais dos troncos e galhos para receber luz solar e umidade com mais facilidade do que diretamente no solo. Dispõem de sistemas específicos para absorver umidade do ar e extrair sua alimentação mineral da poeira que recai sobre si; necessitam de grande quantidade de umidade e de luz. Em geral, as epífitas vicejam sobre o tronco das árvores e dispoem de raízes superficiais que se espalham pela casca e absorvem a matéria orgânica em decomposição disponível. Muitas vezes, as raízes são acompanhadas por um fungo microscópico conhecido como micorriza, que se encarrega de transformar a matéria orgânica morta em sais minerais, facilitando a sua absorção pela planta. Por vezes, o epífito não absorve matéria prima da superfície da árvore ou arbusto, e suas raízes podem ser atrofiadas ou ausentes, de modo que o epífito utiliza seu hospedeiro apenas como suporte para alcançar seu ambiente ideal nos estratos da floresta. As epífitas jamais buscam alimento nos organismos hospedeiros. Suas raízes superficiais não absorvem a seiva da planta hospedeira, não há qualquer relação de parasitismo. Ou seja, a presença de epífitas não prejudica a árvore ou arbusto onde elas vegetam. A incidência de espécies epífitas diminui à medida em que aumenta-se a distância para a Linha do Equador, ou afasta-se das florestas úmidas para áreas mais secas. Alguns exemplos de epífitas são as polipodiáceas (fetos ou samambaias); cactáceas (flor-demaio); as bromeliáceas (bromélias ou gravatás); as orquidáceas (orquídeas).

Espécies epífitas são particularmente comuns entre as Bryophyta, Pteridophyta, Orchidaceae, Gesneriaceae, Begoniaceae, Bromeliaceae e Araceae. Há também certas algas verdes que vivem sobre árvores em terra firme.

Orquídea As orquídeas tem cerca de 800 gêneros e quase 35.000 espécies já catalogadas e aproximadamente 5.000 em processo de catalogação até 2004, estão presentes em todos os continentes, menos nas áreas polares, têm as raízes revestidas com uma espécie de velame, este é um tecido formado por células mortas que atuam como uma esponja absorvendo a umidade e nutrientes.

Sociedade As sociedades são associações entre indivíduos de mesma espécie em que existem funções cooperativas muito bem definidas, e o grupo com seus componentes pode se separar a qualquer momento e compor um novo grupo diferente do que o originou. As sociedades também podem ser isomorfas ou heteromorfas. Quando isomorfas, todos os indivíduos podem desempenhar qualquer papel, não havendo uma distribuição de trabalho muito bem definida. São também chamadas sociedades irregulares. A sociedade isomorfa desaparece se qualquer um dos fatores que geraram a aproximação dos indivíduos do grupo desaparecer. Exemplos desse tipo de sociedade são: a espécie humana, os cardumes de peixes, alcatéias de lobos, as manadas de herbívoros. As sociedades heteromorfas ou regulares são compostas por indivíduos com diferenças morfológicas e divisão de trabalho bem específica. Não é difícil perceber em sociedades assim a divisão em castas, como é o caso das abelhas formigas.

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