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"moderno" sempre conota umarelação ao tempo, pensa-se o pré · . e o pés-moderno como'algo anterior ou posterior ' ao referencial . o .,modem.o. Masnão se ate~ta para.?fato de q~e os três se m~sc1am . ., :.e convivem ' .No Brasil, coabitam sofisticadós lampejos de
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otamos num plebiscito entre monarquia e-república, . presIdencIalismo e parlamentansmo. mas temos o Impacto para ' lisante de um' congresso com muitos membros despreparados, fisiológicos e corruptos. Lado a lado, perfIJam-se neste país uma •
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:. ' .:.."que-passarri .fome,' s~m .instrução :nem. ~úde, · ·.niais .d~ 2Q~ . '. : ·~e: ~ :.:. ';:' .~o ~~or~ .~ ode~~ . ·~n:tou-se . enta,? o . ~tu~;. ? :b9.':I:l: .an u.go; .0.:, .: . .... ...-. analfabetos, enormeevasão e.repetência escolar, oito .mílhões de".·. ·' . velho, osupergdo. . ......' ::: '~ .:' .' : " :". .....' . . ... . . :'. ":. :. . .'. ': .. -.... { :.':, :'rrie~os meninás:~a' ,'ruá- . , .: '. ;.' :'.. ·.· Te~tfmi~s· l ogo eliréúriir o usoimpreciso de'três pàlavrascorn . . -. .: .: :::":,No' BraSil ' do governo Collor; lima. certa mádemidade foi . :' ,. ... :o ~esmo 'radical mOdem-I ' 'mas : com acepções hem''distin tas'. proposta e imposta como -Ideal e ' meta.. ·O vocábulo entr~u na. . ' Modernismo conota processos artísticos e literários, arquitetôni-..· . : "retQI-lCa-, 05 cial e ganhouas praças . pela 'grande imprensa.' Sem' " . cos e . teológicos. Modernização traduz evolução tecnológica, . ..':· .ê! tar~ib es os autores, paranão alongara lista, elencoalguns títulos .substituições de técnicas ou 'de m,étodos obsoletos por.outr()smais _ · .. · : . dé~ aiti:gos. no "Jornal do Brasil", nos anos de 91 e 92. ~studO · " recentes e elaborados.' Modernidade .tem ' sido indevidamente '
:: .' de<se~s conteúdOs '':''' ao 'lad o da incidência da palavra modemi-". ' . . usada nosentido demodernismo e/ou modernização: Muitos
....:..... ·:·' d~dé . no .acervo informativo dosjornais ~ . mostra o leque v·ariado .:: " títuios do Jornal do Brasil acima 'elericados se referiam ; 'fato, '
:. .·.·,- :: ·e; raro, .ímpreciso.de-ac épções ede referências que .terna : .. à modernização não à modernidade . . ' .. ., ,
." : o : :süscito~ : . "A culturadamodernidade", ,,9 .dilema da moderni-,, · . . •... Em s'einân'tlca adequada.vrnodernidade traduz uma época
· ". ., dade'tjComprornisso :co ~.: a ' mode~idade " ."..0 tripé 'da.moder- " .histórica, 'urna construção filosófica e um paradigma cultural , Na
". ..'nidade", "Galileu e a ~ode:rnidade ", ".0 índio e a modernidade" '. .r .'. história', 'os tempos 'modernos, que se contrapõem à 'An tig üidade .
'.:' ::'::"."0 mito da rnodemidade't;"Modernidade ou imoralidade?", "que:' ~"': e "à idade Média; ' começam' .com o advento ' dos europeus às .
~: ~fu1 .al! modernidade? - .' . . o,' .,' ,: ':'.- . Américas (Í492). Este tempo era: antes delimitado pela queda 'de
: ,: ::: , o<,:~ 'Sem .r~sposta a .estaúltima pergunta, armou-se. o festival ' . Constantinopla (1453). Na filosofia. .a modernidade, emcontraste .
~ . ' .':....semântico deumaequívoca modernidade. Enquanto na Europa e . : com' a filosofia clássica e .coma escolástica;' se insinua .corn o '
.:. ~:. ,; :: nos .Estados Unidos ' veri{'se falando', há .tempos , da "crise da :.' - .·nominalismo do séc. XIV e se inicia de fato com Des·~tes.
.' ·-.:':·.ri1 txlernidade \ enquanto a·:inspiração 'marxista , embora filhada o..' ..' Desdobra-se através de Kant; Hegei, .Marx, .Nietzsche, Héideg- '.· . ~: . · :~:;· : m~~~ni~ade ; tenhaproscrito sempre qualquerpactuação com a, ':' " ger , Habermas, parasó balizarporalto ti demarcaçãomaior do ' . ~ . -:'.~ :' :·)~~er.IÜdade , vistapor ela .apen~s corno criação burguesa, a cÜ~ . :pensamento ocidental, neste.particular. Na .an tropologia social e :.:.', :-.', efunesta..era Collor nos propunha a modernidadecomoutopiae :. ' "' éultural , .6 : modernocorresponde aurn paradigma.cultural. vque. '. :: ,, : ~ .· Tne~ nacional, Elafoie.ide certo modo, é cantada ainda em prosa .,,' se'contrapõe ao não-mOdem'oe não, propriamente, aO"~dicional, · :::... . e:versc;> ,no economê.i{ tecnológico ounosjargões de plantão ·em ·: .como tantas vezes se pretende. Esse paradigma teve.~ua temati . · ~ ::· va.r:iados · d.ialetos acadêmicos e profissionais. . ' zação e difusão malora partir. do llumÍnismo e da :.revolução ;.,. .... . ::.. . > ~... . .. ..' . ,industrial, nos séculos xvrn e XIX. '. . .::. ~ : Não vou abordar neste'àrtig~ os modernismos ou' a: moder ~ . '.:',' : ~ ~. ', ; ..~OX~ÇAO~~ANTICA ' " , . : ·nização. Não ' voU' tnúàr da modernidade histÓrica ·ou filos6fica. . ~: ' .~: . Focaliio ' apenas, pelo ân.gulo da antropologia, o~ paradigfl)as i .' · ; . ~:· : · . < Nuina revista· de 'edutação, vamos tentar 'uma aboida,gem " . o·culturãis 'não-moderno e moderno . Eles 'serão nossa mediação :: :~ J :'~' '~iorosa téc.nica: que .ajude os educadores .a se sitUarem neste .' propedêutica' para captar e iluminar o p6s-mode~o. Não po'sso " .:: lab~to do não-m6derno ~ .':
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pressupostos, de conceitos e métodos c, 'culados em um refe - . rencial exemplar. Este define , para uma de terminada comunidade · ou grupo humano, as vertentes de percepção e análise, . de . .avaliação e interpretação: sugere ou aponta os tipos de questões · que podem ser perguntados, os modos e explicações que .pode m . ser procurados. Podemos falar de paradigmas científicos (p.ex . . a mecânica de Newton ou a relatividade de Einstein;o método .ded utivo ou o indutivo; o racional ou o mítico; o abstrato ou o .' empírico). No plano ' antropológico, de que aqui tratarnosv o ' · não-moderno, o moderno e o pós-moderno são três paradigmas distintos). " . .
NO PARAf:"'{;MA NÃO-MODERNO, ENCONTRAMOS OS SEGUINTES TRAÇOS:
01. Há uma integração do todo sócio-cultural : o sistema de · parentesco, de propriedade, o técnico-instrumental, o lúdico, o nonnativo, .o político, o econômico, o simbólico de comunicação e representação e outros se articulam numa interdependência que nos leva a compreendê-los como partes de um todo. Não é preciso funcionalista, nem se pautar por esta interpretação, para atinar com a interdependência e complementaridade com que eles são · vividos, de fato, no cotidiano dos membros do grupo humano não-moderno, tanto nas sociedades simples (tribos indígenas), Paradigmas cultu;ais: não-moderno, moderno, pós-moder- .. · como nas complexas (civilizações do passado .os maias e astecas, . . no. '. , ou sociedades do presente, islâmica, por exemplo). 02. Este conjunto tem na religião ou no mito sua fonte de . .Toda caracteri~çã~ supõe uma seleção de. traços : que é' · .inteligibilidade e de legitimação. Religião e/ou mito .são assim .: tributária da mentalidade de quem a faz. Com isto está dito que : I . .cirnento de articulaçãoe chave de compreensão do todo cutural · nenhuma individuação pode ter pretensões de 'ser completa e, .social. Não é possível, por exemplo, entender a estrutura interna menosainda, .absoluta. : Pode haver , pois,oUtrase diversas ' . . da cultura islâmica e de suas expressões na organização social . . '. caracterizações. Elas; serão também válidas e todas podem .se . .(Estado, Direito, 'Ed ucação , Costumes, etc.) sem o recurso ao :, .' '. enriquecer reciprocamente. A individuação que ' aqui ofereço . Corão e à sua inspiração religiosa~ ' " . . ' .recolheumamplo consenso . . . OJ.Estes dois pressupostos-se refletem na concepção.totali zante,holística, orgânica, da formação sócio-cultural. Prevalece . : a c~nsciênda e a operação dogrupo, coma conseqüência depen- . •
. "':"0 PARADIGMA PRE-MODERNO OU
dência e submissão do indivíduo a ele, na conformidade com o NÃO-MODERNq :" l u g a r e o papel que lhe atribui o grupo. O ~obre· ·nasce 'nobre o ." . ....... . . 'plebe u; plebeu. Grandes decisões, como as .relativasà profissão ' :. e ao casamento, às transações comerciais e aos confrontos bélicos, , . Prefiro o termo não-moderno, porque ele 'n ã~' conota uma :cronologia do anterior e 'posterior. Ao" dizer-se pré-modemo.rj . "c órrespondern e atendem aos interesses e às alianças do grupo. ' . Este decide supletivamente pelo indivíduo, o qual, por sua vez, " . porém, está latente nó. prefixo pré a idéia de contínuo evolutivo . :se-pensa, se reconhece e se autodefine a partir do grupo. . . , .":. ," e linear seguido do moderno e do p6s-mod~rnb.~sta seqüência .' ., ', c!ono16gica , domin~t~ . ~os anos 60, . é hoje, inaceitável. ~o : 04 . Segue-se ' das o sentido de ordem, corno harmonia e : ','.. .dizer-se não-modemojmoderno e pós-moderno, sublinha-se' an- : .' estabilidade deste quadro de equilíbrio e/ou tensão entre o indi- . '. tes a diversidade entr~ ·paradigmas,.q~e.podem·coexlstir e, de. -".. víduo o grupo. A realidade e a consciência de uma hierarquia :fato; têm convivido através da história. A monarquia, por exern- : inscrita naprópria índole' da cultura é uma conseqiiência natural . . . plo, é uma instituição não-moderna. Todavia, ela vive, há séculos ' Ela' assegura tanto a ordem interna' do grupo cultural como a " e ainda hoje, com modernas formas do sistema parlamentarista. permanência de 'seu modelo e identidade: dá-lhe, por dentro da
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como sujeito de direiio's de deveres, raiz de toda decisão e ação, . ...:: administração de seus confl.it?~ e de sua eventual superação. . _ . ·::.. ·· · ,,:05. Essa permanência decorre dacontiriuidade e dahomo com a conseqüente rejeição das decisões supletivasdo grupo por . ."::: ' : g~eidade de significações e sentidos , de valores e símbolos, de 'ele . Cada ser humano tem inteligibilidade em -si e por si não a '.··, ..· práticas sociais de ação e comunicação', que tendem a ser estáveis partir do grupo. Em cada indivíduo se recapitulaa humanidade . . .,:::.-e apresentam resistências ' à mudança. Daí o .risco das culturas Isto se tem hoje, no Ocidente; como dado adquirido. Manifesta ',:··. ,m onolíticas e intolerantesçprepotenra, e autoritárias. Sociedades .se , por exemplo, na corrente 'avaliação judicial de pleitos , e ' . ' .. '::.' ,e cultu"fas de identidades bem vincadas, elas se reafirmam sempre " c~nflitos entre indivíduos egrupos nos estados' modernos .. Para '.. . .' "::" . Y na~efesa de sua identidade. . Vêem na crise umaameaça e tomar um caso emblemático, a jurisprudênci'a em relação à .. ~ ,. :", -,,: ~pres sen tem a morte na mudança; . ' transfusão de sangue, .no caso de um paciente individual dela 6 . O primado da relaç~opessoa/pess'oa sobre a relação ; realmente necessitado, se tem firmadosempre contr~a à nega ' : '~ , :.~:; : .~soa/cousa estabelece ,um estilo de comunidade que e como que ! tiva pretensão religiosa do grupo ao qual pertence. Ainda mesmo " ' :.,'.: .dadoe pré-definidopelos costumes e hábitos do grupo, toman na Revolução Soviética de inspiração marxista, a utopia aponta . .', :.::.;: d crse i ntocável e inapelável. Ele se transmite pela socialização para o benefício pleno dos indivíduos, segundo suas necessidades. " :'.' qu.ando ~s Causas mot~v~in e im?ul~i?nam grupo~, :stes ~nf~tI:am ~ :~ ~ e .<:Io: grupo , asen~çao de ImJX?sslbllIdade.-de escaparda sujeição ' pnmordlaliTI.en~eos direitosdo indivíduo . .umavl~o d~ I~dlVlduo • - :::.-: à Il1es~~. .Tudo Isto ~e~á perme:ado, não raro; de pérspectívas e de ~eus direitos está à_ base dos movImentos. fe~:msU:s, .do .-, :' . '.:,: ~~te~~~l1s~S OU ~ondIC1opantes, fa~is~ oyhegelllônicas.... ... . "gay-people", das pressoes pelo aborto, dos individualismos , : : ~." " '" '. " c. . " : '. ~ . . . . . . .... ' : . " " ' , ' nacionalistas de tantas faces . .
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' . : .lazer , da festa e do lúdico, .virtualnxsrte transformados pela .: ao sol e a todas ~~iste o direito de expressão. Inevitável , pois, o :, concepção comercial ~ política. Não tem sido esta a _metamorfose I conflito, mas um eoutro.são inerentes ao paradigma moderno de '. d,? nosso carnaval? .'. . ' . . "" ' . . .. . , . . . " ." --1 cultura e sociedade. Desdrarnatiza-se, portanto, a crise, que se reconhece como parte do processo. A mudança e o confronto entre _: .' -. ' Poderíamos multíplícaras variáveis. Tomemos apenas dOIS . . pontos reconhecidamente nevrálgicos. No moderno passa a pre .' os dive~os são a_regra no moderno e, não mais: em tese pelo . ' dominar a família "nuclear" (pai, mãe, filhos) sobre a não-moder-. menos, a afirmaçao excludente e a defesa exclusiva de uma só . na família ' estendida (pai-mãe-fi lhos-avós-tios, atores . 'visão ou versão das co usas ou a sua imposição às outras. 'determ inan tes na malha integrada e intrincada de . um amplo . '. ' :, ' 04. Casoespecífico desu quebra de unidades monolíticas é " sistema deparentesco, decisivo na vida do grupo). No moderno, ". a diversificação das ciências. De urna filosofia reinante sobre as ' .a religião ou omito, anteriormente cimento abrangente da coesão
ciências e de uma teologia que, submete a filosofia, passa-se, primeiro, à multiplicidade autônoma das ciências naturais e do grupo e fonte inspiradora de todos os outros domínios do
rriaternáticase, depois, ao surgimento das ciências sociais, huma ; -. conjunto cultural e social, passa a ser deste apenas um setor como
os outros, eventualmente respeitado ou tolerado, mas confinado. .' nas e estéticas. Definem-se, por aí,' modos distintos de conhecer . , .'. Mais ainda; a cultura moderna ' será a primeira a dispensara e -formular, proliferam episternologias e metodologias, diversas , . . , '" função legitimadora que teve a religião nas culturas não:"modernas ' , mediações analíticas e contrastantes perspectivas hermenêuticas. _, ~ nalonga hist6ria da humanidade. . . Há mesmo um tempo deincomunicação entre ciências, pela .. . . falta de conhecimento mútuo, peloestranhamento dos respectivos '. A este fenômeno 'se chama secularização, uma dastravas vocabulários e linguagens, O positivismo,' como , norrn~ -de pro- " .; :mestras .da modernidadeSua primeira conseqüência é a raciona- · ..~ : ..':: .lidade.o postulado moderno da plena autonomiada razão humana. ' .. cedimentocientífico, se generalizar, sem,cbntudo~ :desblo- ' .:,.' .:" A segunda é o ánuopocentrisrno, que caracteriza a modernidade e . : queara comunicação. E sobretudoatravés da matemática, de' sua , linguagern formal e de. sua capacidadederetraduzir em: nível v . . :: que podelevar ajustae mesmo necessária afirmaçãodo imanente :.". 'até a inaceitável negaçãoabsoluta de toda transcendência, pasSan- ' abstrato os resultados diversas 'ciências, que o universocien- . tífico se abre para a interdisciplinaridade . e ganha, ' nainformáti- ' ,'.'do então da secularização ao 'secularísmo. . " " ' . ' .0 3. D~sa fragmentação desse esvaziamento da hegemonia ~,de' e:tração . 'm at~ ':llá~ca , a ' p6ss i? i~i da~e ~lena · ..de circular ' '".legitimadora, que era própria da religiãoe/ou do miro. isegue-se . m for~açao e ~omumcaçao. A ~~to~omla Clenti~Ca de que .fala, :' uma grande pluralidade de sentidos e significações, de valores e mos l~?epe~~lza~ :~e fat.o" ~ ciencia em .relaçao à ·teo~ogla, a .·.: critérios, ·de modelos e'. padrões, de .linguagens' e discursos, de me,taf~s~cae à ética. Ela _smgra . ~om seus .rumos p~ópnos sem . . '. símbolos e signos,' que tornam complexa e'diversificada a realída ' ~?S~~çoes , ne!J1, c~cess~s :' DaI os debates moder~~s entre . ' " . ." .·,·de culturale social' moderna e .a visão de.mundo que deia decorre. c~~nc~a ' e . !e, .~l ~ .n sco . se~pre: p~es~nt:~ da.. des~ni.anl~çã() .d ~ . . cienciano pla~oétlco, pr~clp~~ente no an: b1to da bionética:.. daí · ·:.: ·:_.A partir dessa pluralidade, c~rnpreende-se '~ se justificao pluralis . ': " : :~"; ' in o , : umtraço fundam éntal do moderno. O pluralismo é sobretudo , . .o.;~,to . ~mpo de reflexa.? .ç:n tlca . qu~ se t~rnou a filo~~fi~ .das ·:::'..',::;'á disposição a. capacidade de nãorejeitar diferente .e nem . ciencias . . . . 05. Detudo isto, flui como natural que a .ordern .não seja .~. .:.:; '- absolutizar próprio mas, pelo contrário, derespeitar as díversí- . .mais'dada a partir de dentro mesmo da estrutura cultural .-. '.· ~;, '.:'. :.·._ dades e aprender a lidar com elas. Há no pluralismo urna tendência . ' e social ) . . 11 . "..... : ".'; ..~ . à tolerância,' mas há também um relativismo potencial e latente. COmo alzo preestabelecido e tutelado. A ordem no moderno será . . ..
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Por isso mesmo ela será, não raro. :precária e. instável, sujeita seus ideais e suas perspectivas otimistas e criativas e a contradição
.sempre a renegociaçõese redefinições. Essas dependem da capa- . .que se registra entre elas e a concretização da vida moderna ao
-cidadede dialogar, 'de ceder e superar, de entender e persuadir. . longo da história. Há, na modernidade, uma ambivalência que se .. 'A-ordem no moderno não será, pois, orgânica e necessariamente . foi revelando através do potencial desdobramento de ·suas con ~ harmoniosa. Esta'índole paradoxal da ordem moderna pervade o quistas profundamente humanas e de suas perversões absurdas, ." ..: universo político de uma democracia sonhada, que reconheça a cruéis e frustrantes, com as quais nos encontramos no mundo .., : .igualdade dos.indivíduos' e seu direito à participação e a expres ainda fortemente vincado como moderno em que vivemos, apesar .são,' na edificação solidária e. na gestão subsidiária do bem de do reconhecimento hoje incontornável, da precariedade do pro todos. Esta ordem devepresidir comunicação eo contrastante jetoda modernidade. É poraí que se abre o flanco à criticada universo.da informação. No moderno, a ordem se tece e retece a modernidade, ou pela vertente contracultural da antirnodernidade .ou pelo viés da pós-modernidade. . cada momento. Ela t.ril.duzo direito e o dever de todos à sobrevivênciae a convincente afirmação dapr6pria liberdade no . contexto respeitado' das liberdades alheias. S6 assim a liberdade ;. '. serávivida não no compartimento estanque de cada indivíduo, . ' 0 PARADIGMA ' PóS~MOD:ERNO :::.' .'masno congraçamento fecundodas comunidades humanas em tantosníveis, desde a família até a nação, desde o município até · . . PressupostorÉ bem nítida ' a' ruptura entre os paradigmas
·· a .ONu. Esta autonomiadaliberdade e seu respectivo discurso . . .. . São: um dos mais.fortes pilares da modernidade, num contraste ' moderno e não-moderno e, mais ainda, entre após-moderno e o
não-niàderno ~ Pelo contrário, o p6s-modernocomporta uma
'. , flagrante 'com o paradigma não-moderno~ ' . '..continuidade em relação a muitos elementos do moderno. Carac- ' ·teriza:.se, porém, basicamente, pela reação critica ao moderno, à.· . ".:.. ':,.:"::·Ó·6. Esta que ' 'consir õr e ' reconstrói a razãoilustrada e à hegemoniada racionalidade instrumental . Esta . .: '.' "ordernj á é um posicionamento da pessoa eda humanidade diante critica sefaz, por um lado, a partir do que fora já antes 'levantado .. . : da história. Esta não é mais uma imposição inexorável aos seres . pelos pr óprios autores da modernidade cornoMarx, Nietzsche. .' ''::humanos, nem a repetição cíclica de umpériplo definido'e irnutã ve1. Pelo contrário, a história, na visão do' moderno,é teleolõgica, . Freud,Wittgenstein,Habermas e outros, por outro lado, a partir tem princípio e fim, caminha para arealiz áção criativa de objetivos . das contradições existenciais da pr6pria modernidade quando ' traduzida no contexto concreto, ' social e cultural, do moderno . eideais. .A história no moderno se movepara utopias e delas se cotidiano: aquele que é por n6s vivido e respirado em nosso dia- . 'nutre)la'trama e superação de suas próprias contradições. . ~ .' . . a-dia. . .c":. : : : ::;:. · ,:~essa visão da histõria,a.idéia de progresso e de perfectibi . 01 : O pós-moderno surge, pois da percepção da crise da ":,: .·-. l~~ad~ , h u m ~.a ' c oITem "lado a lado, como um dos postulados modernidade. Esta posição se fundamenta na constatação de que . .,:,' .:j deo19gicos da modernidade. Nesta história. o ser humano é ativo. ' todos ' ós grandes temas e os relatos modernos de emancipação, . f'~.'·' , . ·é' ·construtor. Nesta visão moderna. da histõria existe latente o .l aos 'quais se haja dado alguma legitimidade ou atribuído hegerno- : :~~~ci al de.: transformação e de 'crescente libertação, 'marcado nia, foram, na verdade, invalidados no decurso dos últimos 50 , .. múitó. embora pela evidência da perversão que é"a outra face da anos no progresso histórico da civilização-culturalocidental. Entre .: . .mesma visão moderna da autonomia da liberdade. osdiversos e numerosos.grandes relatos, ressaltam os da posição do homem diante da história, do trabalho e da produção, do -
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de mundo e no comportamento de tantos jovens, adultos ' ou
'universitários' ~ ;'O::~)erários hoje? Entrevê-se a morte. do ideal eda
utopia.a afirmaç ão da falta de sentido da vida: há urn esváziamento
. cético de palavras emblemáticas como liberdade, justiça, soÚdà- '
. . riedade: há a mortedo mito da política. da democracia, do progres so, da revolução, da transformação social. Não há ilusão sobre os mitos do amor, da festa e do consumo: Há uni desencanto em relação ao que embalou a geração dos anos 60 e outras emtantas . frentes e em outros tempos. Para o pós-moderno, só se pode tentar melhorar as relações interpessoais, ao nível restrito do horizonte próprio e de pequena escala. Esta ampla suspeita sobre os ideais da modernidade é o traço mais característico do pós-moderno.
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07. 03". Consideram que a solução pós-moderna aos proble ·.mas que coloca r? ')é a única: é possível criticar a razão fundante, . a moral abstrata 'da modernidade e salvaguardar a pluralidade de "ratívàs e rnetateorias. . . , . formas de vida mediante umacompreensão comunicativa da razão .. . : e da ética (Haberrnas). . 07.04. Julgamqueamaior deficiência da pós-modernidade- . '.. 06. SINTETIZANDÓ A VISÃO D'O PÀRÁDIGMA
'é a falta de sensibilidade e de análises sócio-políticas sobre o ' . ..'." :.'' PÓS~MODERNO . .
.fracasso da modernidade: por .isso. o pós-moderno carece de ., ' .mediações concretas em suas propostas e, não. raro.: cai num ' " '.: ,': ': .06.01. Negativa.ffi~nte,opós-ml":"1ernoé .um estilo de pluralismo. conservador de extração neoliberal (Benhabib). . . ."pensamento desencantado da razão mode ma e dos conceitos a ela Neste contexto; embora critico dó moderno, o pós-moderno .:-..vinculados v.N ão crê narazão autônoma e tundante, que dá sentido . não traz mudança sensível na perspectívaelitista do 'universo '. .~ --ao h~ inem e ao seu comportamento nem nos grandes relatos que social e cultural da modernidade. após-moderno rejeitasem ' . ·~ ··: ':~ dão sen tido à história ou legitimam projcros políticos, sociais e . transformar, critica sem libertar. Pelo contrário, ele 'reforça .::. : "econômicos: não abraça o projeto da mcdemídade. Neh~ vê risco ' indiretamentea insegurança do sujeito moderno insatisfeito. Ele . ::. :"decoérção.Be totalitarismo, de desenvolvirnentisrno competitivo lhe solapa as bases possíveis que sua crítica do moderno poderia . .':0: efuncionalista. . . . : restabelecere ao tentarvencer o antropocentrismo, por exemplo, .:.. ,.: . ' :·:06.02 positivaméllte, .a pós-modernidade propugna: .uma .. . ..-: ..:~~ . : · no~a c on cepçã·b: darazãoe da racionali.íada, corno. pluralista e '.:ao reconhecer a.finitude real do projeto racional humano fechado na imanência pura, ao' entrevér no colapso da auto-suficiência . : .~<: :': .fruítiva.um projetoque não.tenha a racionalidade (Instrumental, . ~: h ti mana o tácito anseio pela transcendência. '..:( ::: .< obj·e tivan t~ ) como'elementocentralou único, mas se.abra à riqueza .:': ':" :·.e à heterogeneidade davida, irredutível atoda forma de pretensão ' ~~' , \ ,:: univérsalista. O põs-moderno pleiteiaque n homem seja verdadei CONCLUSÃO : ~~:;- :- ':: 'r àriiente livre eautônomo para determinar sua própria história .e ..'<::·' ... · s uà' vida.: urna possibilidade de viver est ética e misticamente na : .Esta análise tipificada da constelação semânticadomoderno >:'-:':,: ;.::·i~·te:nsidade do m:o~er1to . . :. . . .. .. . . como categoria antropológica e da análise . dos três paradigmas cuituraisque nele tem seureferencial.é de suma importânciapara .. :::'<-,,' .. . . -.: .. . .. . . . : situar a educação'em termos não só doprojet ó.pedagógicoern si ·'-,· ;> ': ~··~'· ··.:"· · 07 . · OS CRÍTICOS DA PÓS-MODERNIDADE; : .. mesmo, como de süá implementaçãoconcreta n-a desejável e atual .::relação educador-educando.' . ~' . :. : .:.. ... .. ... -. : .. . . ..
alienações que acontecem na história o~ ,~:.:3.quelas que são ideolo :gicamente arquitetadas nas formas de l:i<'talinguagens, rnetanar
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,g:};' ;-:07.~ I . A~~;;i{drltic~ PÓ;'ITIOd~:~;a aos messos instru: .~. Exatamente' porque se .trata .de .paradigmas culturais, não' : .. ~.:.:: :: .·.:-:':·,riÍeniàis da 'razão'ilustráda e à hegernoni» da racionalidade ínstru- . nem 'se pode preterider compartimentos estanques :,\: ·~ ·: :' -:·!~;~p taI . ·" ::''-: . . :: /'.. : ~> . ::"'- "...:.: ..... ..'. '.' :.' ':'. . . ·'-existe'm :os'três. De fato, ' educadores-escolas, educandos-famílias, .são.-:
·.e~tre :. : :
~:,:(>_ ~'~ :> .·.-.07.02. Apoiitani_n~ pôs-moderno o riscoda extrema singuía- .
·.) orta.dores.e representantes dos trêsparadigmas -.Convivem·com ,.
~.-~::· ~,: ~·> rli.ação'~ a p~rda ·da. ·üniYersá.l1dade: sem uni mínimo de princípios ' '..·eles.em forma .sincrética e' dosagem eaprlchQSa, .de modo n~ . >?: :~ dê éT:iéa fuhdarn~n~; ·é impossfvel resistir à situação frag~enta~ . '. ' . . . .. .. . .... .sempre consciente responsável. ' . . '. : : .~.: ; -~ : . di. : Cai-se numstatus.quo instalado e omisso. conformista e' .' '. Como foi dito, é inadequado um.global juízo devalor sobre. ~: '. ' : .~'.' . resignado. . :. ',:: . .-. .:. .. .I ..'.-.."" '. . ..- ..-," . -. ". ':;' ".".,\ ... . . : -:: . " ;::.,
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moderno. É indispensável um process.:~ . ~e discernimento e "uma AA.VV: A modernidade em ·discussão. Revista Conciliurn 244
lúcida formação da liberdade. Critérios antropológicos de um (1992/6):. Petrópolis, Vozes-Concilium. 1992.
.. . .. ..: . . _. . . .
humanismo pleno regerão um e outro. Estes serão inspirados e . iluminados também pelos critérios teológicos .da perspectiva AZEVEDO. Marcello de c. Modernidade e Cristianismo. O desa .educativa: critérios evangélicos, cristãos e católicos, ·no caso de fio da inculturação. S. Paulo. Ed. Loyola. 1981 . ..escolas filiadas AEC. . AZEVEDO. ·Marcellô' -& c. Entroncamentos ' e Entrechoques. . . •. :.:::· Este discernimento constante e esta lúcida formação da liber-· Viver a fé em um mundo plural. S. Paulo. Ed. Loyola. 1991. . .. : . darle 'ofe recernà educação hoje os referenciais mais importantes esp. pp. 65':79 e 81-98. · . paracàpacitareducadores e educandos a viver ern um mundo como
·.0 Í195.SO,· secularizadoe pluralista, científico e tecnológico, frag- ·
BINGEMER. Maria Clara L.. Alteridade e Vulnerabilidade. Ex- .. ..mentadoe ·mutante,·: experiência da crise de tudo isto. Pelo .. periênciade Deus e pluralismo religioso 'no moderrio em .... : .: e x~r"êí~ .l o do discernimento e da liberdade, a educação hoje não crise. S. Paulo. Ed. Loyola. 1993. . .
- ·.- · · . ·se rá: 'a~nç ão acríticae dócil aos modismos de último grito, lança
COMBLIN ~José. O Cristianismo e o desafio da Modernidade, em . :.:' .: doS~e ·: ~?cP1orado s pelo mercado. Tampouco será uma submissão
AAVV. América:Latina: .500 anos de evangelização. 5. · :.~ . iígidâ. ·.(passiva · aos ditames de uma tradição eventualmente já
. PAulo~ Ed. Paulinas. 1990 ~ .2a ..ed, pp, 205 ~274.
· . ~: jnc99.lp'"atfvel com ospar.âmetros reais de nossomundo concreto,'. .. :.. . ·Di~e.·rn ~inen to e liberdade, pelo contrário; tomarão possível apri . CONNOR..S-tev~n . Cultura PÓ~- MÓderna.lntrodu~ãoàs teorias .. ... •.morar'éIevar adíante.mafidelidade, elementos fundamentais da : . . . do contemporâneo. S. Paulo. Ed. Loyola. 1992. . ·:..·..':;.. tradtçãb~iecidaao longodo tempo e. dahistória, Eles permitirão, . .. . . .
.:···,.: não,méno·s . visões réalistaseprospectívasque.uo mesmo tempo, ·. .. GARCIA RUBlO. Alfonso. Unidade na Pluralidade. ·S . Paul o~ Ed.
·: ·.· ~ -: :ilunun~. opresente e. constroem o futuro com fecunda criativida' Paulinas. 1989. pp. ll-74 ~ . '.
' :: ~ ':-::: " élê:~~~~~~~ :~~ : ' . :~ .,: , ", " ~.>. ' " . . . .:::. . . " . .... . ".'. ' .' '. ..' .. .. '. " ' ."'.:. :; ::·.'-;Ed~ car parao reto uso do discernimento e da liberdade ,e .. . HARVEY. David. A condição pós-moderna. Uma pesquisa sobre . -::,. :.funda;ffie.n tar ·eticamerne oprojeto .pedagõgico para hoje. Urge < ., . as origens da-mudança cultural.S. Paulo. Ed..Loyola ~·1992 .. ~: : " f~~ie :não apartirde conceituações teóricas e abstratas, eventual. MARD6"NES:Jàsé Maria.. EI desafio de "ta postmodernidad al: ·:. Iii~-le:- pré-moldadas por" ideologias menos ournais explícitas. . :" . . ..cristianismn.Madrid. Fe·Y Secularidad. Sal Terrae, 1988 (ao' · ..::.... I1p-póik/pelo éo~l!ário,fáiê-Iq. a partir. do· conhecimento dos : qual souparticularmente devedor para trataro pós-moderno). . :~. p~d~g'maS sócio-culturais, EÚ~s manifestam indutivamente a or-.· · ·:0 g8.niiàçã(Ú~strutural de' nossos .universosi nc;lividuais. e ' grupuis.' . SANTA'ANA: J~lio. Teologia é ·modernid~de, ~~ ~A~V.Arrié~· ·. :>: :~ Eles ·~.friem paraalém -dcfenornenolôgico que podemos perceber ' .. . . . rica ~atina:·5dO anos deevangelização. S.Pauio:Ed. Paulinas. -.: : . : e 'd~crêv'êr-e que; não.raro, condicionae devora em nóso cotidia . 1990 2.a. ed.pp. 174-204. . . ::: ·i,::.· n(i': :~l:1car não será um esforço enciclopédico para estocar infor- .· :VAZ. Henrique C. de L.. ReÜgião e Modernidade filosófica, in : .:/:..·maÇã6.. 'n'O· 'cérebro ou nu.computador. ·. ·EdUcar·:será. capacitar .: . . .... ·BINGEMER.· Maria Clara L. (org.) O impacto da religião' ",; :· :/ · I~S.~~(p3:ra · si luar;.se responsavelmente no mundo: serã viver li ..: . sob~e amodernidade. Coleção Seminários Especiais do Cen ~. )~ : pártirda'história: serã criar história sabendo nela intuir-e descobrir tro João XXIII. RJ. S. Paulo. Ed. Loyola. 1992 pp. 83-107... ) .:: : :;:'..: :~ ~.\:.:~ . , ,~ . v · -
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