Teoria Do Conhecimento 03 Perspectivas Do Conhecimento

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Ensino Médio

< ARCIMBOLDO, Giuseppe. O bibliotecário (cerca de 1526). Óleo sobre tela – 97 x 71 cm, Suécia, Balsta, Skokloster Slott.

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Teoria do Conhecimento

Filosofia

3 PERSPECTIVAS DO CONHECIMENTO
< www.census.gov

s condições materiais nas quais o sujeito está inserido influenciam seu modo de pensar? O pensamento é anterior à experiência? O conhecimento é produto da experiência ou da razão?

Colégio Estadual do Paraná - Curitiba - Pr

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Ensino Médio

z Penso, logo existo As lições cartesianas sobre o conhecimento fizeram escola na filosofia. Gerações inteiras de filósofos, de Kant a Sartre, passaram pelos textos cartesianos. O motivo está no gênio de Descartes, que investigou a fundo grandes classes de problemas que ocupam os filósofos desde o nascimento da filosofia, a saber: o que é substância, o problema da relação entre Mente e Corpo, a noção de Sujeito, o problema do Movimento na física, as Paixões da Alma, os conceitos de Finalidade, Verdade, Identidade, Erro e outros. Na quarta parte do Discurso do Método encontramos o que pode ser considerado o ponto de partida de toda a filosofa moderna e contemporânea: Enquanto eu queria pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, fosse alguma coisa e, notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firme e tão certa (...) julguei que podia aceitála, sem escrúpulo, como o primeiro princípio da Filosofia que procurava. (Des-

< http://pt.wikipedia.org

cartes, 1962, p. 66)

< René Descartes (1596-1650).

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Ao examinar as fontes do conhecimento, Descartes se detém num dado difícil de ser contestado: o fato de que penso, enquanto duvido, é sempre um dado verdadeiro. É importante encarar esse juízo de Descartes menos como um raciocínio lógico do que uma constatação a que o filósofo chega. Como explica Lebrun: O cogito não é um raciocínio: é uma constatação de fato. Mas Descartes dá ao cogito o aspecto de um raciocínio, toda vez que deseja destacar o caráter necessário da ligação que o mesmo contém. (DESCARTES, 1962) O “logo” (donc) é a marca da necessidade que se segue da dúvida. Esta, por sua vez, não importa como ato, ou seja, não é a dúvida em si que importa, como se ela fosse um método. Ela é um momento do raciocínio. Podemos entender o argumento de Descartes da seguinte forma: o raciocínio todo engloba a “dúvida” e o “penso”. O resultado geral do raciocínio é: duvido, logo, penso, logo sou. Descartes escreveu também, dentre outros títulos, aquela que é considerada sua obra prima filosófica (podemos dizer que o Discurso do Método é o texto que ficou popular): Meditações Sobre a Primeira Filosofia. Escrito em tom de confissão, é um retrato visceral da gênese e dos fundamentos do conhecimento humano, além de tratar-se da obra em que Descartes apresenta seu melhor trabalho de argumentação e defesa de seus pontos de vista. Nas Meditações Descartes mostra que a verdadeira filosofia deve ser analítica, isto é, deve consistir num exame exaustivo dos elementos essenciais de um conceito com o objetivo de chegar em dados claros e se seguros para, progressivamente, constituir o corpo de saberes que

Filosofia está fora de qualquer dúvida. Embora o termo “analítico” tenha muitos significados em filosofia, em geral ele está associado a uma espécie de “profissionalização” do trabalho filosófico que ganhou consistência há mais de 70 anos a partir dos trabalhos dos ingleses George Edward Moore (1873-1958), Bertrand RusselI (1872-1970), Gilbert Ryle (1900-1976) e do austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951), para ficar apenas entre os mais célebres.

DEBATE Com base nos textos lidos responda em seu caderno: 1. Qual a importância da dúvida no processo de conhecimento? 2. Selecione um conjunto de informações, começando pelas impressões da infância, as informações aprendidas no seio familiar e, por fim, o que você aprende na escola hoje e: a) Faça um cuidadoso exame: qual o grau de confiança que você pode ter nelas. b) Apresente para a turma o resultado de seu estudo. As regras para o debate encontram-se na introdução deste livro.

A principal obra filosófica de David Hume teve duas partes publicadas em 1739 em Londres e chamava-se Tratado da Natureza Humana (Treatise of Human Nature). A última parte foi publicada em 1740. Hume tinha no momento pouco mais de 25 anos. As três partes tratavam, respectivamente, do “Entendimento”, das “Paixões” e da “Moral”. Hume esperava que sua obra repercutisse nos meios filosóficos londrinos, mas a recepção foi fria e desdenhosa. Cerca de nove anos mais tarde Hume publica o texto Investigação Acerca do Entendimento Humano. Trata-se de uma versão mais popular do conteúdo do primeiro livro do Tratado. Na seção II da Investigação Hume diz que as percepções podem ser divididas em duas classes: as menos fortes são as idéias ou pensamentos. A outra categoria de percepções recebe o nome de impressões. Hume dá um sentido bastante amplo ao termo: “(...) pelo termo impressão, entendo, pois, todas as nossas percepções mais vivas, quando ouvimos, vemos, sentimos, amamos, odiamos, desejamos ou queremos.” (HUME, 1973). Hume diz que aquelas percepções chamadas “fracas”, que são as idéias, são originadas a partir da classe de percepções “fortes”, as impressões. Hume não diz o que exatamente ele entende por “forte” nesse contexto. Ele pretende mostrar que os pensamentos são sensações que perderam a conexão imediata, atual, com o objeto causador da sen-

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z Hume e a experiência no processo de conhecimento

< David Hume (1711-1776)

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< www.hcc.cc.il.us

sação. Neste sentido as imagens que compõem o pensamento são percepções “fracas”, pois sua intensidade não é a mesma da impressão. Trata-se de uma tese extremamente arrojada. Ela contesta grande parte da tradição filosófica que construía conceitos com base em teses acerca da superioridade da razão e dos juízos universais. Como explica Plínio J. Smith:

< Bolas de bilhar.

Dois argumentos são oferecidos em favor da tese de que as impressões são causas das idéias. O primeiro deles começa, no Tratado, com a revisão da correspondência entre idéias e impressões simples, e invoca a conjunção constante entre elas. (...) Como não se pode imputar ao acaso essa conexão que se mantém constante num número infinito de casos, a existência da relação causal é manifesta e só resta determinar o que é causa do quê. (...) O segundo argumento procede pelo caminho inverso, partindo da ausência de impressões quando se tem um defeito nos órgãos dos sentidos que os impede de funcionar. Nos cegos ou surdos, há não apenas a ausência de impressão, como também a da idéia correspondente. (...) Assim, mostra-se que, sem a impressão, não há idéia e, com a impressão, tem-se a idéia correspondente.” (SMITH, 1995)

Da distinção entre conhecimento e probabilidade David Hume distingue conhecimento e probabilidade. No conhecimento as “relações de idéias são dependentes das próprias idéias”. Para que essa relação se altere é preciso que uma idéia se altere (SMITH, 1995). Hume dá como exemplo a igualdade entre a soma dos ângulos internos de um triângulo e dois ângulos retos. Enquanto a idéia de triângulo não se alterar, essa igualdade será sempre verificada. Por outro lado, existe o que Hume chama de probabilidade, cujas relações não são as mesmas do conhecimento. A probabilidade é um conceito que trata de relações de fato, não de razão. Ao contrário do conhecimento, no qual negar a relação implica contradição, na probabilidade negar a relação é uma possibilidade. Para Hume existem três relações na probabilidade: a identidade, as situações no tempo e lugar e a causalidade. Em relação à causalidade, Hume diz que é um raciocínio baseado em conexões de causa e efeito constatados na experiência. Segundo Hume, quando dizemos que o fato A causou B e não há nenhuma experiência que sustente a relação, trata-se de um raciocínio arbitrário. Nesse sentido, Hume critica os que atribuem demasiada importância ao conceito de causalidade. O raciocínio de causa e efeito é, em síntese, um raciocínio provável, cujo fundamento só é dado na experiência.

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ATIVIDADE Após a leitura do texto a respeito de Hume responda em seu caderno. 1. O que são idéias de acordo com Hume? 2. Como as idéias se formam? 3. Qual a diferença entre conhecimento e probabilidade? 4. Como formamos a noção de causalidade?

z Kant e a crítica da razão

A influência da filosofia de Kant foi, e continua sendo, tão profunda e tão vasta a ponto de converter-se em algo imperceptível. A investigação filosófica, no âmbito das tradições “analítica” e “continental”, é impensável sem os recursos lexicais e conceituais legados por Kant. Mesmo fora da filosofia, nas humanidades, ciências sociais e ciências naturais, os conceitos e estruturas de argumentação kantianos são ubíquos. Quem quer que exerça a crítica literária ou social está contribuindo para a tradição kantiana; quem quer que reflita sobre as implicações epistemológicas de sua obra descobrirá estar fazendo-o dentro dos parâmetros estabelecidos por Kant. Com efeito, muitos debates contemporâneos, em teoria estética, Literária ou política, mostram uma peculiar tendência para converter-se em discussões em torno da exegese de Kant. Em suma, nos menos de 200 anos desde a morte de seu autor, a filosofia kantiana estabeleceu-se como indispensável ponto de orientação intelectual.. (CAYGILL, 2000).

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Immanuel Kant é de origem alemã, tendo nascido em Königsberg, atual Kaliningrado (pertence à Rússia desde 1946), em 22 de abril de 1724. Consta que não casou e não teve filhos. Faleceu em 1804, com cerca de 80 anos.

< Kant (1724-1804).

O foco da filosofia de Kant é a gênese do conhecimento, os limites da metafísica e o fundamento das leis morais. Sobre a metafísica Kant escreve: Estou tão longe de admitir que a Metafísica, considerada objetivamente, seja algo sem importância ou supérfluo que, desde há algum tempo, particularmente desde que julgo compreender a sua natureza e o lugar que lhe compete entre os conhecimentos humanos, estou convencido de que dela depende o verdadeiro e duradouro bem da humanidade. (SANTOS, 1985)

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Ensino Médio No ano de 1770 Kant escreveu uma dissertação intitulada Acerca da Forma e dos Princípios do Mundo Sensível e Inteligível. Kant tinha à época 46 anos. Já era conhecido do público alemão pelos escritos filosóficos que tinha publicado. Com a dissertação ele ganhou o posto de professor de Lógica e Metafísica da Universidade de Konigsberg. Nessa obra ele postula uma diferença entre dois tipos de conhecimento: Conhecimento sensível: o sujeito recebe “impressões” dos objetos. Nessa forma de conhecimento o sujeito lida com as aparências dos objetos, ou com o que Kant chama de “fenômenos”. Exemplo disso são os conceitos que temos de “calor”, “frio”, “espaço”. São todos obtidos pela experiência, mas há dimensões desses conceitos que nunca experimentamos. Por exemplo, existe uma quantidade de calor no Sol cuja temperatura somos incapazes de experimentar, existem dimensões no espaço cósmico que jamais veremos, etc. Daí porque pode-se dizer que os dados que temos sobre calor, frio, espaço, etc., são fenômenos, aparências que captamos pela experiência. Todo fenômeno é uma experiência sensível limitada ao sujeito que percebe. Conhecimento Inteligível: é a capacidade que o sujeito tem de “representar” as coisas conceitualmente, isto é, representar os dados que não podem ser captados pelos sentidos. Exemplo. Se você definir um quadrado como “objeto que possui quatro lados”, a propriedade “quatro lados” é claramente obtida por sua experiência no contato com objetos desta dimensão. Mas o mesmo não ocorre com o conceito “possibilidade”. Você não encontra no mundo nada que possa ser identificado com esse conceito. Trata-se de um conceito abstrato, inteligível, cuja propriedade é definida inteiramente pelo pensamento.

z A crítica da razão pura < Largo da Ordem (Curitiba), 1993. Foto: J. Marçal

No Prefácio à segunda edição de sua mais importante obra, a Crítica da Razão Pura, de 1789, Kant escreve: Até agora se supôs que todo o nosso conhecimento tinha que se regular pelos objetos; porém, todas as tentativas de mediante conceitos estabelecer algo a priori sobre os mesmos, através do que o nosso conhecimento seria ampliado, fracassaram sob essa pressuposição. Por isso tente-se ver uma vez se não progredimos melhor nas tarefas da Metafísica admitindo que os objetos têm que se regular pelo nosso conhecimento, o que assim já concorda melhor com a requerida possibilidade de um conhecimento a priori dos mesmos que deve estabelecer algo sobre os objetos antes de nos serem dados.(KANT, 1996, p. 39)

Essas palavras de kant anunciam um dos mais importantes passos que a teoria do conhecimento deu na história da filosofia. Quando 92

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Filosofia Kant diz que “até agora se supôs que todo o nosso conhecimento tinha que se regular por objetos”, ele está lembrando toda uma tradição que descrevia o conhecimento como resultado da relação entre uma consciência (o sujeito) e uma realidade (objetos, eventos). O passo de Kant, análogo ao projeto copernicano, como ele mesmo diz em seguida no Prefácio, é imaginar algo como a terra que gira sobre seu próprio eixo, criando a ilusão de que os objetos do ponto de vista da terra estão em movimento. Na consciência, diz Kant, é a mesma coisa. É a razão humana que, girando à velocidade da necessidade do saber, dá forma, aspecto e conceitos aos objetos. Desse modo, lá onde julgamos saber como funciona o universo, na verdade realizamos juízos possíveis dentro dos limites do saber que possuímos.

ATIVIDADE Responda as questões abaixo e registre no seu caderno. 1. Na Crítica da Razão Pura Kant diz que boa parte do conhecimento filosófico é composto por “juízos analíticos”. Para que possamos entender melhor esse conceito, façamos o seguinte exercício: partindo da idéia de que juízo analítico é o juízo que retira um elemento inerente a determinado conceito dado, explique porque os seguintes juízos são analíticos: a) O quadrado é uma figura de quatro lados b) Nenhum solteiro é casado c) Todos os corpos possuem extensão. 2. Discorra sobre a diferença entre conhecimento sensível e inteligível para Kant.

z Kant e o iluminismo Nos séculos XVI e XVII países como Inglaterra, Holanda e França foram palco de uma revolução cultural chamada Iluminismo. Os elementos principais do Ilumismo foram: valorização da razão, valorização do questionamento, da investigação e da experiência como forma de conhecimento; crença nas leis naturais, crença nos direitos naturais; crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da nobreza e do clero; defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de todos perante a lei; crítica à Igreja Católica, apesar de se manter a fé em Deus (cf. FILHO, 1993) O iluminismo gerou a primeira Enciclopédia. Como nos conta o historiador que estudou a trajetória econômica e editorial da Enciclopédia, Robert Danton, quando os franceses fizeram a primeira impressão da obra (1751), logo perceberam que se tratava de uma empresa “perigosa”:

< Michel. V. L. L. Diderot (17131784) . Museu do Louvre, Paris.

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< http://eee.uci.edu

“Não se tratava meramente de uma coleção, em ordem alfabética, de informações a respeito de tudo; a obra registrava o conhecimento segundo os princípios filosóficos expostos por D’Alembert no Discurso Preliminar. Embora reconhecesse formalmente a autoridade da Igreja, D’Alembert deixava claro que o conhecimento provinha dos sentidos, e não de Roma ou da Revelação. O grande agente ordenador era a Razão, que combinava as informações dos sentidos, trabalhando com as faculdades irmãs, memória e imaginação.” (DARNTON, 1996, p. 18)

< Jean Jacques Rosseau (17121778).

Esse espírito está muito bem representado na obra de Kant. Para o filósofo alemão o conhecimento é uma síntese, operada pela razão, das informações que a sensibilidade humana é capaz de reunir durante a existência. Os principais representantes do Iluminismo, D’Alembert, Rousseau, Voltaire, e outros, entendiam, como Kant, que o iluminismo deve ser o retorno do homem à razão como forma de adquirir autonomia, equilíbrio com a natureza e felicidade.

< http://web.hao.ucar.edu

z Kant e a física

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< Isaac Newton (1642-1727).

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Kant fez uma contribuição importante para o ramo da física quando expôs os conceitos de espaço e tempo a partir da subjetividade humana. Para Kant o conceito de espaço é uma noção particular do indivíduo humano. É uma noção a priori, isto é, com essa representação podemos visualizar coisas, nos situar num contexto ou adquirir habilidades cinéticas, como a capacidade de correr, praticar esportes, etc. Kant escreveu que o espaço é uma condição de possibilidade de toda experiência sensível. Sem o conceito de espaço eu não poderia situar nada espacialmente. Isso quer dizer que o conceito é inerente ao ser humano. No que se refere ao tempo, kant diz que o ser humano classifica fatos, coisas e eventos como simultâneos ou sucessivos porque já possui em sua estrutura de pensamento o conceito de tempo. Exemplo: se eu não tivesse o conceito de tempo como inerente ao meu modo de pensar não me poderia compreender como adolescente ou adulto “agora”. Não saberia, por exemplo, fazer a distinção entre estágios ou fases da existência. Essa concepção está bem próxima das noções de espaço e tempo defendidas por Newton (1642-1727). Para Newton o espaço e o tempo são absolutos, isto é, o espaço é sempre o mesmo em todo o universo, e o tempo flui uniformemente sem qualquer modificação. O espaço é, porém, divisível em porções menores de acordo com nossa percepção. O tempo, por sua vez, pode ser medido de acordo com medidas como hora, mês, ano, etc., Mas, diz Newton, é sempre o mesmo tempo absoluto de que se trata (NEWTON, 1987). Tal concepção foi modificada no século XX pelos estudos de Einstein, que mostraram que espaço e tempo são, essencialmente, relativos.

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ATIVIDADE Escreva um texto a respeito da contribuição de Kant para a teoria do conhecimento.

z Referências DARNTON, R. O Iluminismo Como Negócio. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. FILHO, Milton B. B. História Moderna e Contemporânea. São Paulo, Scipione.1993. HUME, David. Investigação Sobre o Entendimento Humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (col. Os Pensadores). KANT. Crítica da Razão Pura. Trad. Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger. São Paulo : Nova Cultural, 1987-8 KANT. Dissertação de 1770. Carta a Marcus Herz. Tradução, apresentação e notas de Leonel Ribeiro dos Santos e Antonio Marques. Lisboa : IN/ CM, F. C. S. H. da Univ. de Lisboa, 1985. NEWTON, I. Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, trechos escolhidos, Nova Cultural, 1987 (Os Pensadores). SMITH, P. J. O Ceticismo de Hume. São Paulo: Loyola, 1995.

ANOTAÇÕES

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