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PAULO VIEIRA SECUNDINO

DIVISÓRIA ESTRUTURADA EM PERFIL DE AÇO E ALUMÍNIO Todo

trabalho,

em

cada

uma

das

etapas,

será

submetido

às

ferramentasvarredura para a detecção de plágio. Assim caso seja detectado percentual acima do tolerado, seu trabalho será invalidado em qualquer uma das atividades. Antes de começar o trabalho, leia o Manual do Aluno e Manual do Plágio para compreender todos itens obrigatórios e os critérios utilizados na correção.

PAULO VIEIRA SECUNDINO

DIVISÓRIA ESTRUTURADA EM PERFIL DE AÇO E Cidade ALUMÍNIO Ano

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Civil. Orientador: Ricardo Henrique de Andrade Dutra

Belo Horizonte 2018

PAULO VIEIRA SECUNDINO

DIVISÓRIA ESTRUTURADA EM PERFIL DE AÇO E ALUMÍNIO

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor (a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor (a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor (a)

Belo Horizonte, 19 de novembro de 2018.

SECUNDINO, Paulo Vieira. Divisória estruturada em perfil de aço e alumínio. 2018. Número total de folhas, 28. Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil – Faculdade Pitágoras, Belo Horizonte, 2018.

RESUMO

Um elemento construtivo que trás versatilidade e requinte aos ambientes com estruturas leves que substituem paredes, são denominados como divisória. Essas peças que são pré-fabricadas em alumínio e aço são de grande utilidade e flexibilidade para projetos arquitetônicos que requerem menos esforços em pisos, como a eliminação de alvenaria. Usando divisórias em seus projetos, engenheiros e arquitetos contribuem para que a agilidade e redução de custos seja um fator fundamental para a escolha da aplicação de divisórias em seus projetos. Este método construtivo é utilizado em maioria de projetos os quais fazem parte os ambientes coorporativo e industrial proporcionando a esses ambientes uma funcionalidade esperada para áreas que requerem delimitações. A constituição das paineis de fechamento da divisória são painéis que tem em suas composições variadas matérias primas como, por exemplo, a fibra de eucalipto prensada e resinada, que possibilitam a opção de cores variadas e acabamentos diversos. A composição das placas para essas divisórias também podem ser confeccionadas através de materiais reciclados colaborando para um meio ambiente mais saudável e consequentemente descartando o uso de recursos naturais.

Palavras-chave: Divisória; Funcionalidade; Economia.

SECUNDINO, Paulo Vieira. Structural partition in steel and aluminum profile. 2018. Total number of sheets, 28. Completion of Civil Engineering Course - Pitágoras College, Belo Horizonte, 2018.

ABSTRACT

A constructive element that brings versatility and refinement to environments with light structures that replace walls, are called a partition. These parts that are prefabricated in aluminum and steel are of great use and flexibility for architectural projects that require less effort on floors, such as masonry elimination. Using partitions in their projects, engineers and architects contribute to agility and cost reduction as a key factor in choosing the application of partitions in their projects. This constructive method is used in most projects, which are part of the corporate and industrial environments providing these environments with functionality expected for areas that require delimitations. The composition of the partition panels are panels which have in their compositions various raw materials, such as compressed and resinated eucalyptus fiber, which allow the choice of various colors and finishes. The composition of the boards for these partitions can also be made through recycled materials collaborating for a healthier environment and consequently discarding the use of natural resources.

Keywords: Partitions; Functionality; Economy.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Placas para instalações de divisória .........................................................15 Figura 02: Elementos para a composição de divisórias............................................16 Figura 03: OSB,a placa produzida de madeira resina prensada .............................16 Figura 04: Divisória em painéis e portas em PVC......................................................20 Figura 05 : Painel cego em madeira...........................................................................21 Figura 06: Divisórias com função sustentável............................................................22 Figura 07: Projeto de escritório com divisória de vidro...............................................22 Figura 08: Projeto com divisórias de vidro duplo .......................................................23 Figura 09:Tipos de lãs para acústica em divisórias....................................................25 Figura 10: Painéis sustentáveis..................................................................................25

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT

Associação Brasileira de Normas Técnicas

FSC

Conselho Mundial de Floresta

MDF

Medium Density Fiberboard - Placa de fibra de média densidade

MSO

Honey Comb

NBR

Norma Brasileira

OSB

Painel de Tiras de Madeira Orientada

PET

Polietileno tereftalato

PVB

Polivinil Butiral – Película Plástica

SUMÁRIO

1.

INTRODUÇÃO ........................................................................................ 13

2.

ESPECIFICAÇÕES

DOS

ELEMENTOS

QUE

COMPÕEM

AS

DIVISÓRIAS.............................................................................................................. 14 3

A UTILIDADE DAS DIVISORIAS EM PROJETOS ................................. 19

4

AS VANTAGENS E DESVANTAGENS EM UTILIZAR DIVISÓRIAS..... 24

5

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................... 29 REFERÊNCIAS.......................................................................................30

1. INTRODUÇÃO

A Divisória Estruturada em Perfil de Aço e Alumínio são estruturas préfabricadas utilizadas para dividir ambientes. Essa estratégia de divisão de espaços é muito utilizada em ambientes corporativos e industrial, pois conferem extrema funcionalidade na delimitação de áreas. São constituídas por painéis unidos por perfis de aço galvanizado ou alumínio e revestidos com chapas de Eucaplac UV (chapa dura de fibras de eucalipto prensada) ou de Formidur BP (chapa dura de fibras de Eucalipto prensada com resinas melamínicas), em diversas opções de cores e acabamentos. Além da funcionalidade promovida pelas divisórias, elas são práticas e fáceis de instalar. Alguns modelos ainda trazem embelezamento devido à amplitude proporcionada para o ambiente. Essa estratégia de divisão de espaços é muito utilizada em ambientes corporativos e industrial. Mas quais as vantagens e desvantagens da Divisória Estruturada em Perfil de Aço e Alumínio? O objetivo geral deste trabalho foi demonstrar a eficácia das divisórias estruturadas em perfil de aço e alumínio, e os objetivos específicos foram estudar a composição dos painéis utilizados para a sua fabricação, enfatizar as formas de emprego dessas divisórias em pequenos e grandes espaços, analisar as vantagens e desvantagens desse método de delimitação de espaço. O presente trabalho obteve em seu processo de desenvolvimento, toda a tese por meio de revisão bibliográfica, com pesquisas a vários materiais apropriados e análises que propiciaram a composição do mesmo. Nos próximos capítulos, serão apresentadas as etapas relatadas anteriormente, de modo que a compreensão do tema seja alcançada.

2. ESPECIFICAÇÕES DOS ELEMENTOS QUE COMPÕEM AS DIVISÓRIAS

A construção civil tem um papel de destaque no cenário econômico mundial, que tal importância gera uma constante busca por novas tecnologias e materiais desenvolvidos para um melhor aproveitamento dos recursos aportados. Essas novas tecnologias tendem em ter um cuidado especial com a economia de materiais evitando desperdícios, garantindo maior qualidade, segurança, conforto e aposta na sustentabilidade em conjunto com as atividades exercidas no canteiro de obras (NASCIMENTO et al., 2003).

2.1 A COMPOSIÇÃO DOS PAINEIS PARA DIVISÓRIAS

Com a modernidade dos projetos residenciais ou industriais, engenheiros e arquitetos tendem a utilizarem em seus projetos, divisórias para valorizar o espaço eliminando o de alvenaria delimitando cômodos também com a premissa do desenvolvimento sustentável (ALBUQUERQUE, 2002). As divisórias são constituídas por painéis de 35 mm (milímetros) ou 48 mm, possuindo internamente o miolo MSO (Honey Comb), em forma de colmeia, Isoplan à base de vermiculita expandida e lãs minerais que unidos por perfis de aço galvanizado ou em alumínio que são revestidos com chapas de Eucaplac, é uma chapa dura de fibras de eucalipto prensada ou de Formidu, chapa dura de fibras de Eucalipto prensada com resinas melamínicas em diversas opções de cores e acabamentos (ALBUQUERQUE, 2002). Quanto aos níveis de isolamento acústico, os fabricantes que optarem que seu produto ofereça essa utilidade a seus clientes, deverão comprovar a eficiência do mesmo. Já às divisórias de piso-teto, que são produzidas por alumínio, utilizam normas técnicas referentes à de países como Estados Unidos e União Europeia para a garantia de conforto acústico (ALBUQUERQUE, 2002). Com alta resistência, boa acústica e conforto térmico, o vidro laminado de 6 mm (milímetros), é utilizado em painéis aproveitando a claridade natural do ambiente. Para composição desses painéis é preciso duas ou mais lâminas de vidros que devem ser intercaladas por uma película de PVB, para evitar estilhaços

caso ocorra quebra. Produzem uma barreira sonora de boa qualidade a fim de propor conforto ao ambiente que será implantado (ALBUQUERQUE, 2002). As divisórias em MDF são constituídas por uma placa composta por fibra de média densidade e com excelente acabamento sendo provenientes de madeiras e resinas sintéticas. Essas placas são flexíveis a ponto de permitir que qualquer modulação se adapte a vários tipos de chapas existentes, além de terem boa resistência à água e ao fogo. Suas espessuras podem variar conforme a exigência do projeto, e várias medidas são disponibilizadas no mercado da construção civil que oferecem grandes variações de cores e peças amadeiradas (CELLUS, 2015). A figura 1 apresenta os modelos de placas como placas de miolo colmeia, acústico com miolo em isopor e lã de rocha.

Figura 1: Placas para instalações de divisória

Fonte: aecweb (2018).

O mercado da construção civil dispõe dessas peças selecionando-as para cada tipo de estabelecimento levando harmonia, flexibilidade, redução de custo e beleza para projetos que utilizam essas divisórias em seus ambientes (AECWEB, 2017).

A figura 2 apresenta alguns dos elementos mais usuais que compõem uma divisória. Figura 02: Elementos para a composição de divisórias.

Fonte: Celluscorporativos (2015)

As particularidades da lã de PET equivalem a propriedades antiestáticas, resistência a fungos, deterioração devido ao tempo, proliferação de microrganismos, resistência a umidades dentre outros (CELLUS, 2015). Os compensados são produzidos por vários modelos de madeiras industrializadas designadas OSB (Oriented Strand Board), que significa painel de tiras de madeiras orientadas, como o nome já diz, é uma placa com madeiras que se posicionam na mesma direção (HOMETEKA, 2016). Apesar de

terem aparência

como

de madeira,

essas placas têm

funcionalidades distintas e funções diferenciadas, a figura 3 demonstra a fabricação da placa de OSB (HOMETEKA, 2016).

Figura 3: OSB, a placa produzida de madeira e resina prensada.

Fonte: Home Teka (2018)

As tiras de madeira da placa OSB, são unidas pelo processo de prensa e resinas em alta temperatura produzindo um material resistente. As placas OSB tem

função estrutural e são utilizadas como revestimento interno. São totalmente recicláveis, e o procedimento industrial produz um garantido rendimento das matérias primas, tornando este produto “amigo do meio ambiente” (HOMETEKA, 2016). As placas de compensado podem ser produzidas por dois tipos de processo, o compensado laminado que é confeccionado com laminas de madeira que atingem espessuras de 4 a 20 mm e o compensado sarrafeado, que são compostos por duas laminas em direções opostas às camadas de sarrafos de madeira. Mesmo tendo a qualidade inferior ao OSB pela existência de vazios em suas placas, esse material é mais utilizado para revestimento de teto e revestimento de paredes (HOMETEKA, 2016). Há no mercado, divisórias fabricadas em várias formas de módulos que se unem na vertical e na horizontal para criar a configuração desejada e na altura escolhida pelo cliente. Com a criação de divisórias piso-teto, o projeto deve conter arremate regulável, que permite corrigir os vãos criados por desníveis de até 30 milímetros entre a peça e o teto (HOMETEKA, 2016). Essas peças são compostas de dutos para passagem de cabeamento com tampas basculantes para a entrada dos fios e estrutura preparada para a instalação elétrica e de telefonia em diversos pontos (HOMETEKA, 2016). Atualmente há no mercado, divisórias compostas por painéis de 50 milímetros de espessura, fixados entre si por encaixe e certificados com o Selo Verde pelo Conselho Mundial de Florestas (FSC) beneficiando a natureza. Segundo o fabricante, as divisórias têm acabamento com laminado de baixa pressão, resistente a riscos, impactos e abrasão podendo empregar vidros com ou sem persianas embutidas. A passagem do cabeamento é feita pelos montantes superior e inferior (ABRAF, 2013) As placas de aglomerado compostas por quadros de aço com cremalheira vertical compõem as divisórias que oferecem diversos modulares, que compõe estações de trabalho ou salas com fechamento piso-teto. A parte inferior é utilizada para a passagem de cabeamento de telefonia, e de elétrica, cujas tomadas estão no rodapé (AECWEB, 2017). O Gesso acartonado faz parte da composição de placas que permitem a edificação de divisórias desmontáveis rígidas e estáveis que podem ser instaladas

vertical ou horizontalmente para soluções diferenciadas. Com pisos e lajes nivelados as faces aparentes são revestidas por película de PVC, que possuem resistência à abrasão e à ação de produtos químicos por apresentar baixa propagação de calor e chamas. As instalações pelo interior das placas é um serviço realizado por um profissional especializado durante a montagem (AECWEB, 2017). As divisórias que tem como propriedades corta-fogo seguem normas técnicas nacionais e internacionais de segurança. São divisórias fabricadas com estrutura de aço galvanizado na modulação padrão que possibilita a intercambialidade dos painéis em mudanças de layout ou de paginação (AECWEB, 2017). A classificação por altura das divisórias em formato de painel são as consideradas como baixa, onde altura é de 90 cm e proporciona limite de privacidade quanto à altura permitindo que o usuário possa ver o ambiente quando estiver sentado. As medidas com até 1,40 m de altura, proporciona parcialidade na privacidade em relação à visão. A altura com 1,80 m se destina as divisórias consideradas altas, que proporcionam a privacidade visual com totalidade. Já a extra-alta, é a divisória que possui o estilo painel com altura superior a 1,80 m (AECWEB, 2017).

3. A UTILIDADE DAS DIVISORIAS EM PROJETOS

Em obras, fatores que incluem desde analise do terreno, escolha de materiais construtivos e até a seleção dos móveis mais adequados para o tipo de construção, fazem parte da delimitação de espaço. Assim tem-se uma ideia concreta de como o interior de um espaço pode proporcionar ao proprietário o conforto proposto em projeto pelo profissional. Deste modo, os arquitetos responsáveis pela elaboração desses projetos devem atender ao cliente propondo materiais sofisticados e modernos com uma grande diferença em relação à economia de gastos e delimitação de espaço (AECWEB, 2017). As divisórias estruturadas em perfil de aço e alumínio são pré-fabricadas e utilizadas para separar os ambientes que tem como possibilidade a capacidade de serem removíveis, pois possuem um sistema modulado de perfis e painéis montados por encaixe (AECWEB, 2017). São muito utilizadas em ambientes corporativos e industrial, pois conferem extrema funcionalidade nas delimitações das áreas. Entre várias opções existentes no mercado, as divisórias tem um papel fundamental para soluções de projetos de engenheiros civis e arquitetos. Sua fabricação consiste em painéis com placas de estruturas internas celular em colmeia, compensado naval, laminados de fibra de madeira ou papelão e pintura na cor Areia Jundiaí (AECWEB, 2017).

3.1

O USO DAS DIVISÓRIAS EM AMBIENTES.

As divisórias em PVC são especificas para divisões em ambientes corporativos que proporcionam um isolamento sonoro de aproximadamente 32 decibéis. Sua utilização encaixa perfeitamente em ambientes hospitalares, clínicas veterinárias, farmácias, banheiros, áreas com finalidades de depósitos com fins reservados a alimentos e medicamentos, devido a excelência em manter as boas condições de higiene. As particularidades das divisórias em PVC incluem a leveza, resistência ao clima, variedades nas cores em que são produzidas necessitam de pouquíssima manutenção (CERPOLO, 2015).

Conforme a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a NBR 11673/90, os perfis zincado, pintados por eletrodeposição, com epóxi em pó, fazem parte das estruturas de divisórias removíveis, que permitem cabeamento de fiação telefônica em montantes, rodapés, batentes e guias de teto. Os baguetes e leitos são utilizados para a sustentação de vidros fixados por encaixes assim como rodapés que dispensam parafusos. Os batentes são implantados por amortecedores de plástico para a redução de ruídos. Suas portas devem ser do mesmo material dos demais painéis e as ferragens devem submeter à qualidade compatível das demais peças e os vidros deverão seguir a ABNT com suas respectivas normas (CERPOLO, 2015). Para vidraçaria comum usada em PVC, deve-se garantir que esses elementos sejam de primeira qualidade livre de defeitos. Já as espessuras dos vidros deveram ser de 4 mm (milímetros), e para o assentamento dos mesmos serão feito por gaxetas de neoprene para eliminar vibrações. Um fato importante de ser observado é que para as medidas dos vidros não se pode deixar de considerar o efeito de dilatação quanto à elevação da temperatura (CERPOLO, 2015). A figura 4

apresenta um ambiente dividido em

painéis e portas

confeccionadas com o miolo MSO ("honey comb"), capaz de absorver. Figura 4: Divisória em painéis e portas em PVC

Fonte: Divisória Belém (2017)

A unidade de medidas utilizadas para a metragem dessas peças é o m² (metro quadrado), aceita pela fiscalização já descontando vidros, portas e vãos. Normas técnicas que devem ser seguidas para divisórias de PVC são a NBR 11673 que dizem a respeito das divisórias leves internas moduladas para perfis metálicos, NBR 11674 para divisórias leves internas moduladas, que determinam as dimensões de desvios de painéis, NBR 11675 que relatam sobre divisórias leves, internas

modulada com resistências a impactos, e a NBR: 11676 que informa sobre divisórias leves internas moduladas com verificação da isolação sonora (ROSSO, 2009). As divisórias para ambientes internos são limpas, organizadas e suas montagens não tem a necessidade de utilizar materiais de limpezas com alto poder abrasivo que possam danifica-las ou danificar outros materiais ao seu redor (AECWEB, 2017). A vantagem da junção da divisória de vidro e MDF é que elas são mais resistentes do que as paredes construídas por drywall, que podem ser perfuradas com grande facilidade por força física. Ambientes que necessitam de vidros laminados são aplicados o PVB, que se designa como uma película utilizada para evitar rachaduras, arrombamentos e demais fatores que implicam a quebra (AECWEB, 2017). Com a necessidade de oferecer um espaço mais reservado, a transparência foi substituída por sucedidas divisórias de MDF. As vantagens do uso de MDF é que podem ser encontrados no mercado da construção civil cortados em diversos tamanhos e cores. (CABRAL, 2009). A figura 5 apresenta divisórias com painéis cegos em MDF.

FIGURA 5: Painel cego em madeira

Fonte: Ducci, (2009).

Quando o MDF é incorporado à lã de rocha, que é utilizada para a acústica da divisória, essa pode ter uma resistência duradoura, fazendo com que o processo de manutenção seja reduzido consequentemente evitando gastos em relação a outro tipo de elemento estrutural (AECWEB, 2017).

Esses projetos determinam agilidade e necessitam que suas paredes estejam definidas para a montagem das delimitações dos ambientes, anulando erros na execução da obra. Com a definição das características de cada ambiente, técnicos com especialização em montagens de divisórias realizam o procedimento com precisão (CELLUS, 2015). A figura 6 apresenta divisórias que beneficiam o ambiente com a entrada de luz solar tornando a edificação sustentável.

Figura 06: Divisórias com função sustentável

Fonte: Acayaba, ( 2016)

A figura 7 demonstra o projeto realizado com o objetivo de integração de ambientes, tornando o espaço harmônico e requintado, permitindo uma melhor integração entre os usuários.

Figura 7: Projeto de escritório com divisória de vidro

Fonte: Carlos Mancini, (2016).

É possível aproveitar a diversidade funcional das divisórias em MDF, dentro do próprio espaço em que ela já está montada. Há possibilidade do manuseio, aumentando ou a diminuindo espaços, onde o trabalho deve ser realizado por mão de obra especializada para realizar a montagem inicial (FARIAS, 2016).

No projeto demonstrado na figura 8, foram usadas divisórias com vidro duplo, visando à acústica do local.

Figura 08: Projeto com divisórias de vidro duplo visando acústica do local.

Figura 8: Navarro, ( 2016).

Os vidros não recebem lã de rocha para proteção, é colocado em modo estanque ou com acabamento emborrachado, tomando as mesmas características dos painéis de MDF (COELHO, 2007). A estética é uma das vantagens primordiais, pois essas causam impactos visuais enriquecedores aos locais de uso, transformando o ambiente em um espaço agradável, limpo e bonito (COELHO, 2007). Há divisórias com sistema que contém painéis translúcidos, que são autoencaixáveis e que recebem tratamento anti-UV. São resistentes, com transmissão luminosa do policarbonato, disponíveis em varias cores podendo também ser utilizadas como faixadas, Ideal para ambientes que necessitam de maoir qutilização de iluminação natural e pouca transmissão de calor para seu interior. Podem ser aplicados em projetos residenciais, industriais, comerciais, escolares, rodoviários, aeroportos, ferroviários, como em estações de metrô, hotéis dentre outros (AECWEB, 2017).

4. AS VANTAGENS E DESVANTAGENS EM UTILIZAR DIVISÓRIAS

Um dos setores que mais utilizam recursos naturais causando grandes prejuízos ao meio ambiente é o da construção civil. Os recursos são usados em larga escala para a edificação de estruturas em alvenaria, tornando esse método construtivo insustentável quando se trata de combustíveis fósseis não renováveis (FARIAS, 2016).

4.1 AS DIVISÓRIAS E SEUS ELEMENTOS SUSTENTÁVEIS

Novas tecnologias e materiais estão surgindo no ramo da construção civil para substituírem práticas que geram prejuízos irreparáveis ao meio ambiente. Uma das medidas que está sendo tomadas por arquitetos, engenheiros e proprietários é a substituição dos elementos como areia água e cimento por elementos construtivos que usam materiais recicláveis e renováveis (CELLUS, 2015). As construções convencionais atualmente estão perdendo espaço para soluções construtivas que oferecem flexibilidade e agilidade em seu processo. Essas podem parecer caras no inicio, mas que ao longo do tempo geram economia e consequentemente ajudam a conservar os recursos naturais (CELLUS, 2015). As divisórias se tornou um dos elementos construtivos que utilizam matérias primas sustentáveis e renováveis ao compor suas estruturas. A lã de rocha e a lã de vidros que são utilizadas como isolamento acústico, são matérias primas que degradam a natureza e trazem prejuízos a saúde. As novas tecnologias construtivas deram espaço à manta PET popularmente conhecida como lã de PET (TRISOFT, 2017). A lã de PET tem em sua composição 100% de poliéster provindo de garrafas PET descartado e sua fabricação é feita por compactação com temperaturas entre 160º a 180º e pressão, não é necessário a utilização de água, resina ou produtos voláteis proporcionando uma durabilidade maior com qualidade á comportamentos térmicos e acústicos por tempo indeterminado (TRISOFT, 2017). Já as lãs de vidro e de rocha são feitas em fornos com produção frequente de gases que agridem a natureza. Uma das desvantagens das lãs de vidro em relação às lãs PET é que elas chegam a ser três vezes mais pesadas. Outra vantagem é a

redução de custos com transportes, pois podem ser compactadas sem suas características, pois possuírem um alto grau de resiliência. A figura 9 abaixo demonstra as características entre as lãs de vidro e as lãs de PET (TRISOFT, 2017).

Figura 9: Tipos de lãs para acústica em divisórias

Fonte: Trisoft (2017).

A particularidade da lã de PET não resume somente em sustentabilidade, elas também são hipoalergênicas, característica favorece a saúde do profissional que as aplicam, com a liberdade em não utilizar equipamentos de proteção como luvas, máscaras e outros (FARIAS, 2016). Buscando um projeto inteligente e com excelência, são utilizadas as divisórias fabricadas com vidros e painéis de madeira sustentável como mostrado na figura 10(FARIAS, 2016).

Figura 10: Painéis sustentáveis

Fonte: aecweb (2010).

O painel em vidro é uma ótima solução para projetos que tem a necessidade de iluminação intensa. Além de tornar o projeto requintado eles proporcionam economia de custos e menos gastos com iluminação elétrica. Devido à boa

qualidade, as divisórias podem ser desmontadas e realocadas em outros locais, sem causar danos a suas placas e armações, possibilitando o uso em outros espaços, modificando o layout do ambiente quando se trata de escritórios (FARIAS, 2016). A divisória de madeira tem possui qualidade quando fabricada com matérias primas sustentáveis, utilizam em suas estruturas externa e internas alumínio, elemento construtivo totalmente reciclável e acabamento em pintura de poliéster. Outro diferencial das divisórias em vidro e painéis cegos em madeira, e que os batentes já são conduzidos até o local já montados de fábrica, prontos para serem instalados evitando transtornos inesperados (COELHO, 2007). Em projetos para ambientes corporativos como escritórios, é mais usado a divisória piso teto, mas esse processo de delimitação de espaço está crescendo também para projetos residências modernas e sustentáveis. Em obras que determinam agilidade, há necessidade que paredes internas estejam demarcadas, anulando erros na execução do projeto e retrabalho (CELLUS, 2015). Diferente dos métodos construtivos como as paredes de drywall , em que para sua perfeita instalação e acabamento devem utilizar produtos como gesso, argamassa e tintas. Elementos que as divisórias não têm a necessidade de utilizar para sua montagem, pois somente os encaixes permitem que se tenha uma finalização perfeita sem utilizar de outros elementos para a finalização (CELLUS, 2015). Quanto a durabilidade as divisórias tem boa qualidade em relação a resistência, podendo ser duráveis conforme os cuidados ao longos do tempo. No entanto por possuírem em suas estruturas materiais que a complementam como vidros, metais e PVC a durabilidade se torna indefinidas (AECWEB, 2017). Com o objetivo de oferecer um ambiente mais reservado, a transparência foi substituída por painéis de divisórias de MDF. As vantagens desses painéis de MDF é que eles podem ser encontrados no mercado da construção civil cortados em diversos tamanhos e cores. (CABRAL, 2009). A vantagem da junção da divisória de MDF e o vidro é que elas são mais resistentes do que as paredes construídas por drywall, que podem ser perfuradas com grande facilidade por força física ou mecânica. Ambientes que necessitam de vidros laminados são aplicados o PVB (Polivinil Butiral ), que se designa como uma

película especial para evitar rachaduras, arrombamentos e demais fatores que implicam na quebra (CABRAL, 2009). Além da agilidade do processo da construção, não acumula entulhos tornando o ambiente racionalizado, livre de materiais de descartes, sem a necessidade de polimento ou perfurações demoradas mantendo um local limpo e com menos ruído. (CELLUS, 2015). O conforto térmico e acústico que possuem características sustentáveis com o uso de lã de rocha ou lã de PET podem atenuar sons entre 30 a 35 decibéis, proporcionando aos ambientes uma temperatura constante e adequada evitando superaquecimento sendo também incombustível imune ao fogo (TRISOFT, 2017).

4.2 DESVANTAGENS RELACIONADAS AO USO DAS DIVISORIAS

As desvantagens do uso de divisórias em relação a outras paredes é o custo mais elevado. Por ser pouco usado se comparado a outros métodos, esse sistema de divisórias de alumínio tem como principal desvantagem o custo mais elevados (SHIMIZU, 2006). Outro ponto em desfavor das divisórias é a escassez de mão de obra qualificada. Diferente da mão de obra de estruturas de alvenaria, os profissionais que montam divisórias devem ser especializados. Como a procura deste método construtivo é seletiva, mercado da construção civil acaba tendo um déficit em destes profissionais, assim muitas empresas especializam seus funcionários em cursos específicos de montagem (SHIMIZU, 2006). Por ser de material leve, esse sistema é menos resistente aos impactos do que uma parede de alvenaria, mas atende muito bem em relação aos quesitos de resistência ao fogo, peso, impactos e isolamento acústico coforme a Associação de Normas Técnicas propõem. Outro ponto que deve set obsevado é quanto ao peso, como por exemplo, se uma prateleira for sobrecarregada com pesos acima de 20 quilos podem ocorrer danos (MULTIPAINEL, 2018).

O transporte das peças de divisórias requer cuidado especial, não sendo transportada de qualquer modo, pois é necessário que o produto chegue até o consumidor final de forma intacta e garantida, como por exemplo, as divisórias de

vidro que tem como desvantagem o custo elevado, por serem projetos arrojados (MULTIPAINEL, 2018). A divisória que possui um valor mais em conta é a naval, além de serem fáceis de montar são muito populares para projetos que necessitam de economia de espaço. São ótimas desempenhando divisão de espaço, mas o isolamento acústico não é muito eficiente, pois inibe pouco os ruídos (MULTIPAINEL, 2018).

As divisórias de madeiras são muito resistentes, mais do que o MDF, mas a sua grande desvantagem é que pode ser possível vulnerabilidade a cupins e variação do material, como nas cores e inclusive no tamanho. Isso depende das características do local, como condições climáticas e umidade (MULTIPAINEL, 2018).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Verificou-se que o método de construir delimitações internas em espaços que tenham penas e grandes áreas, coorporativos e industriais, estão a cada dia mais crescente no ramo da construção civil, tornando estes espaços mais harmônicos e formais. A utilização das divisórias em ambientes específicos somente pode ocorrer mediante a aplicação de isolamento antichamas no material a ser utilizado. Por ser um material acessível, porém mais caro, principalmente quando se necessita de determinada marca ou fabricante específico, muito dos projetos residenciais criados por arquitetos as dispensam de inicio. A modernidade na construção junto com a sustentabilidade obriga o mercado atual a abrir espaço para esse método construtivo e consequentemente o tornando mais acessível aos consumidores. Deste modo, as paredes de alvenaria ou qualquer outro método construtivo são vistas como as mais em conta do que as divisórias, pois suas matérias primas estão disponíveis em grande escala no mercado. Ao escolher as divisórias, tanto profissionais quanto consumidores chegam à conclusão que elas são uma ótima opção em relação á benefícios adquiridos ao longo do tempo além de proporcionarem beleza ao ambiente.

REFERÊCIAS

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