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03/11/2018

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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES 7a aula

Exercício: CEL0495_EX_A7_201809100984_V1

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21/10/2018 17:35:55 (Finalizada)

Aluno(a): CARLOS EDUARDO DE BESSA DO NASCIMENTO Disciplina: CEL0495 - HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES

2018.3 EAD 201809100984

1a Questão Sabe ¿se que a sociedade brasileira foi edificada sobre o preconceito racial, o qual tem trazido muitas exclusões sociais e muitas lutas sociais. Desse modo, ao longo da constituição do povo brasileiro houve um pensamento paradigmal definido como democracia social, elaborado por: Gilberto Freyre Roberto da Matta Castro Alves Darcy Ribeiro Florestan Fernandes

Explicação: A Democracia Racial foi elaborada pelo Giberto Freyre, a partir do seu livro Casa Grande e Senzala. Tal cocneito partia do princípio das diferentes raças conviverem harmoniosamente por ter a misceganação como base da formação do povo brasileiro.

2a Questão Em fins do século XIX e início do século XX, teóricos como Sílvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha, estudaram a sociedade brasileira e construíram um discurso que possibilitou o surgimento de teorias raciais científicas que desvalorizavam/inferiorizavam negros e mestiços. A respeito desses teorias podemos afirmar que: Herdeiras do evolucoinismo, essas teorias serviram como base para explicar a colonização brasileira. Herdeiras do evolucionismo, essas teorias, no Brasil, vigoraram apenas entre o grupo citado pois não foi possível disseminá-la em amplos setores da sociedade. Herdeiras do evolucionismo, essas teorias foram logo descartadas pela dificuldade em comprová-las. Herdeiras do evolucionismo, essas teorias explicaram a diversidade étnica e cultural do Brasil. Herdeiras do evolucionismo, essas teorias raciais definiram, no Brasil, uma identidade nacional pautada na superioridade branca, legitimaram o passado escravista recente, e explicaram a não inserção política e social de determinados grupos, mesmo após a proclamação da República.

Explicação: O darwinismo social acredita na premissa da existência de sociedades superiores às outras e que, nessa condição, as que se sobressaem física e intelectualmente devem e acabam por se tornar as governantes, enquanto as outras - menos aptas - deixariam de existir porque não eram capazes de acompanhar a linha evolutiva da sociedade; entrariam em extinção acompanhando o princípio de seleção natural da Teoria da Evolução. Gabarito Coment.

3a Questão Em "A Integração do Negro na Sociedade de Classes", Florestan Fernandes analisou os meios pelos quais parte da população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista. Segundo o sociólogo: A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve ampla inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele;

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Conteúdo Interativo A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças aos casamentos mistos de brasileiros com os imigrantes europeus, sobretudo os italianos. A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele; A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à preguiça inerente aos afrodescendentes; A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve rápida inserção na sociedade capitalista graças à sua boa aceitação dos patrões;

Explicação: Em A integração do Negro na sociedade de Classes (1964), Florestan analisou os meios pelos quais parte da população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista. Ao trabalhar com inúmeros estudos de caso, o sociólogo mostrou que a maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve uma modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele e à evidente preferência dos patrões por funcionários brancos.

4a Questão Sobre Arthur Ramos podemos afirmar que: Negou a existência de mestiçagem e de sincretismo religioso no Brasil. Defendeu explicações biologizantes para explicar os comportamentos sociais dos afrodescendentes; Foi o responsável pela criação do mito da democracia racial no Brasil; Chamou a atenção para desigualdade socioeconômica vivida pelos negros na sociedade brasileira; Demonstrou a pequena participação do negro na sociedade brasileira;

Explicação: O autor demonstra que a desigualdade seria um fato que provocaria ausências, desposses e desigualdades que fomentam um abismo social econômico. Dessa forma, o autor, no que diz respeito à questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não só trouxe importantes contribuições, como também chamou atenção para a desigualdade socioeconômica vivida por este setor da população brasileira. Segundo Luitgarde Barros, ao repudiar qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, Arthur Ramos fez uma análise critica da obra de Nina Rodrigues, ao mesmo tempo em que foi seu principal divulgador. Em 1934, um ano após Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, Ramos publicou O Negro no Brasil (1940). Nele, o autor demonstrou a grande importância do negro na formação da sociedade brasileira, dando especial relevo à mestiçagem e ao sincretismo religioso. Gabarito Coment.

5a Questão

(Enem PPL) A população negra teve que enfrentar sozinha o desa io da ascensão social, e frequentemente procurou fazê-lo por rotas originais, como o esporte, a música e a dança. Esporte, sobretudo o futebol, música, sobretudo o samba, e dança, sobretudo o carnaval, foram os principais canais de ascensão social dos negros até recentemente. A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essa igualdade era a irmada nas leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e arrogâncias de poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de muitos. CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilizaçã o Brasileira, 2006. (adaptado) Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra que

essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade social aos negros. esse mito camuflou formas de exclusão em relação aos afrodescendentes. esse modelo de democracia foi possibilitado pela miscigenação. essa dinâmica política depende da participação ativa de todas as etnias. essa ideologia equipara a nação a outros países modernos.

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Explicação: O autor do texto refuta a ideia de que existia uma democracia racial. Ele assinala que coube à população negra e mestiça buscar alternativas de ascensão, através do samba, do futebol, ou seja, em áreas bem específicas. Desta forma, a suposta harmonia nas relações escravos e senhores era inexistente e camufla a verdade da exclusão perpetuada.

6a Questão Em fins do século XIX e início do século XX, teóricos como Sílvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha, estudaram a sociedade brasileira e construíram um discurso que possibilitou o surgimento de teorias raciais científicas que desvalorizavam/inferiorizavam negros e mestiços. Qual foi a forma de pensamento existente que fundamentou tais teorias. O Iluminismo. O Evolucionismo. O Idealismo. O funcionalismo. O Relativismo.

Explicação: O darwinismo social acredita na premissa da existência de sociedades superiores às outras e que, nessa condição, as que se sobressaem física e intelectualmente devem e acabam por se tornar as governantes, enquanto as outras - menos aptas - deixariam de existir porque não eram capazes de acompanhar a linha evolutiva da sociedade; entrariam em extinção acompanhando o princípio de seleção natural da Teoria da Evolução. Gabarito Coment.

7a Questão A busca da identidade nacional brasileira foi um dos principais debates acadêmicos das primeiras décadas do século XX. Grandes intelectuais como Nina Rodrigues, profundamente influenciados por estudos da Biologia, percebiam na miscigenação das raças os males da sociedade brasileira e o motivo do subdesenvolvimento do país. Contrário a essas ideias, Manoel Bomfim emerge com novas explicações para o atraso brasileiro fora das explicações biológicas. Marque a alternativa que contém a explicação de Bomfim para o atraso brasileiro. O atraso brasileiro reside na economia baseada na agricultura de exportação e na pouca industrialização do Brasil. O atraso brasileiro é decorrente da grande riqueza de seu subsolo de suas terras que causou o parasitismo de toda uma população. O atraso brasileiro deve-se sobretudo a grande presença de negros e mestiços na sua população. O atraso brasileiro é consequência do clima Tropical, predominante quente e úmido que fez surgir nos trópicos uma população preguiçosa e pouco inteligente. O atraso brasileiro deve-se a falta de investimentos do Governo na educação pública e no desenvolvimento de todo o conjunto de sua população.

Explicação: Médico e educador, em 1905, Bom m publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora zesse uso de termos médicos e cientí cos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal forma, Bom m não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso zesse uma revolução baseada na universalização da educação. Gabarito Coment.

8a Questão Parte dos estudos patrocinados pelo Projeto UNESCO comprovou a inexistência da Democracia Racial no Brasil. No entanto, os trabalhos feitos na década de 1970 realizaram importante critica a tais estudos, ao mostrar que os fatores econômicos que

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protagonizavam as análises não eram suficientes para responder as razões que levariam à discriminação racial no Brasil.diante disso, temos duas grandes cocnepções sobre o precocneito, entre elas a que influencio o Projeto de pesquisa da UNESCO FOI: preconceito de marca a desconstrução do monopólio de Gilberto Freyre e Arthur Ramos democracia racial abolicionismo preconceito de origem

Explicação: Antônio Sérgio Guimarães pontuou duas grandes contribuições deste Projeto para os estudos das questões raciais no Brasil: a desconstrução do monopólio de Gilberto Freyre e Arthur Ramos, cuja autoridade analítica passou a ser dividida com outras correntes das ciências sociais como Donald Pierson e Florestan Fernandes.

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