Spring Framework 2.0 - Diego Pacheco

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Spring Framework (2.0) Framework para Desenvolvimento de Aplicações em Java

Diego Pacheco Dez/2007

Apostila desenvolvida especialmente para a Crom Microsystems. Sua cópia ou reprodução é livre.

Sobre o Autor

Diego Pacheco Técnico em Processamento de Dados e graduando em Ciências da Computação(7º sem.) na Ulbra. Já trabalhou com desenvolvimento de software em VB, ASP, .NET e PHP. Atualmente é Arquiteto de Software, certificado pela Sun, atuo desenvolvendo soluções corporativas em arquitetura JEE, provendo coaching/mentoring em software e processo de desenvolvimento de software. Gosto muito de música, tocar guitarra, jogar PSP, Bloggar, Ler e principalmente as incríveis histórias do Conan. Mantenho o blog < http://diego-pacheco.blogspot.com/> a mais de 3 anos.

Spring Framework – Framework para Desenvolvimento de Aplicações Java

Sumário 1. Introdução .................................................................................................................... 1-1 Objetivos ...................................................................................................................................1-2 Conceitos Básicos .................................................................................................................1-3 Cenários de uso ....................................................................................................................1-7 Portifólio ...............................................................................................................................1-10 Download ..............................................................................................................................1-12 Estrutura de Diretórios ..................................................................................................1-13 Exercícios ..............................................................................................................................1-15 Espaço para anotações ....................................................................................................1-16

2. Container IoC .............................................................................................................. 2-1 Objetivos ...................................................................................................................................2-2 IoC – Inversion of control ...............................................................................................2-3 Registrando Beans .............................................................................................................2-13 Singletons e lazy Initialization .................................................................................2-15 Lazy Initialization ...........................................................................................................2-18 Scopos dos Beans ................................................................................................................2-20 Criando seu próprio scope ............................................................................................2-23 Injeção via setter.................................................................................................................2-27 Injeção via construtor ......................................................................................................2-29 Injeção de coleções .............................................................................................................2-31 Injeção entre beans colaboradores ............................................................................2-36 Instanciando o contexto Web .......................................................................................2-40 Exercícios ..............................................................................................................................2-42 Espaço para anotações ....................................................................................................2-43

3. Manipulação de Beans .......................................................................................... 3-1 Objetivos ...................................................................................................................................3-2 Resource Loaders .................................................................................................................3-3 Init-Metohd e InitializingBean ...................................................................................3-4 Herança de Definições ......................................................................................................3-7 Validação ..............................................................................................................................3-10 Bean Wrapper......................................................................................................................3-13 BeanPostProcessors ............................................................................................................3-17 Diego Pacheco – http://diego-pacheco.blogspot.com

I

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BeanFactoryPostProcessors ............................................................................................3-21 Property Editors .................................................................................................................3-25 Eventos ....................................................................................................................................3-30 PropertyPlaceholderConfigurer .................................................................................3-33 SingletonBeanFactoryLocator ......................................................................................3-36 Internacionalização .........................................................................................................3-40 Exercicios ..............................................................................................................................3-44 Espaço para anotações ....................................................................................................3-45

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II

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4. Persistência .................................................................................................................. 4-1 Objetivos ...................................................................................................................................4-2 Hierarquia de Exceptions ...............................................................................................4-3 Acesso a dados usando JDBC ........................................................................................4-5 Trabalhando com DataSources ....................................................................................4-5 Trabalhando com JDBCTemplate ..............................................................................4-7 Session Factory Bean ........................................................................................................4-11 Hibernate Template..........................................................................................................4-13 Transações Declarativas .................................................................................................4-18 Exercícios ..............................................................................................................................4-22 Espaço para anotações ....................................................................................................4-23

5. Facilitadores ................................................................................................................ 5-1 Objetivos ...................................................................................................................................5-2 Envio de E-mails ................................................................................................................5-3 Agendamento de tarefas com JDK Task .................................................................5-10 @Aspect Support .................................................................................................................5-16 Testing Support ...................................................................................................................5-23 AbstractDependencyInjectionSpringContextTests ..............................................5-24 AbstractAnnotationAwareTransactionalTests .....................................................5-27 AbstractTransactionalDataSourceSpringContextTests.....................................5-28 Remoting com RMI ...........................................................................................................5-29 Exercícios ..............................................................................................................................5-34 Espaço para anotações ....................................................................................................5-35

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III

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1. Introdução

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Objetivos •

Conhecer os conceitos básicos;



Conhecer os principais cenários de uso;



Prover uma visão de todo o portifólio do Spring;



Saber onde baixar o Spring;



Conhecer a estrutura de diretórios dos fontes.

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Conceitos Básicos

Spring framework, garanto a você que não é nenhum produto de limpeza, até pode parecer pelo nome, mas não é. Spring é um dos frameworks líderes do mercado full-stack Java/JEE. Esse framework é mantido pela empresa Interface21 que tem como presidente, Rod Johnson, o criador do Spring que é simplesmente uma das maiores autoridades em Java. Spring prove diversos benefícios para muitos projetos, aumentando a produtividade de desenvolvimento e a performance em tempo de runtime em quanto ao mesmo tempo prove uma cobertura para testes e muita qualidade para a aplicação. O Spring prove soluções light-weight para construções de aplicações corporativas. Enquanto ainda suporta e prove a possibilidade de se usar: transações declarativas, acesso remoto através de RMI ou Web Services e muitas opções para persistência de dados. O Spring prove também uma solução completa MVC Framework e maneiras transparentes e elegantes para integração de AOP ao seu software. Esse framework é extremamente modular, assim você pode usar somente as partes que lhe interessam. É possível usar IoC com Struts ou por exemplo, você pode optar por usar somente a camada de integração com Hibernate ou a camada de abstração para JDBC. Desenhado para não ser intrusivo, utilizando apenas ele mesmo ou o mínimo de dependências para suas funcionalidades. Esse framework foi muito bem dividido, e isso pode ser observado com clareza na figura a baixo.

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Figura 1.1 Visão Geral

Utilizando o Spring você já terá um ganho excelente em qualidade de software em termos de design patterns, utilizando ele praticamente anula o uso de patterns como Factory e ServiceLocator. Todo Objeto componente de sua aplicação é por default para o Spring um singleton, assim favorecendo as boas práticas e a performance. A Empresa Interface21 e com certeza o Spring tem como missão os seguintes valores: •

J2EE Deveria ser muito fácil de usar



É melhor programar para interfaces do que para classes, Spring reduz o custo e a complexidade de usar interfaces para zero.



JavaBeans oferece uma maneira excelente para configurar uma aplicação.

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O Design OO é mais importante do que qualquer tecnologia de implementação como, por exemplo, J2EE.



Exception checadas são mal utilizadas no Java. Um framework não deveria forçar você a capturar exceptions que você não está apto a se recuperar.



Testabilidade é essencial, o Spring ajuda você a testar seu código mais facilmente.



O Spring precisa ser prazeroso para quem desenvolve usando ele.



O Código de sua aplicação deveria não depender da API do Spring.



O Spring não compete com as boas soluções existentes, mas prove integração dessas tecnologias, como exemplo o Hibernate, o Spring não pretende desenvolver outra, apenas integrá-la e prover facilidades.

Algumas das funcionalidades do core do Spring são: O Mais completo lightweight container: Prove centralização, automação de configuração e escrita para seus objetos de negocio. É um container não intrusivo, capaz de suportar sistemas complexos de um conjunto de componentes (POJO) de baixo acoplamento, consistência e transparência. O Container traz agilidade ao desenvolvimento e também testabilidade e uma alta escalabilidade, permitindo que os componentes de software possam ser desenvolvidos e testados isoladamente. Pode ser utilizado em qualquer ambiente de desenvolvimento J2SE ou J2EE. Uma camada comum de abstração para Transações: Permite gerenciamento transacional plugável com uma marcação transacional fácil, assim evitando pequenos problemas de baixo nível. Estratégias para JTA e para um único JDBC DataSource são incluídos. Em contraste com a JTA e o EJB CMT, as transações do spring não estão disponíveis só em ambientes J2EE, é possível utilizar em ambiente J2SE também. Uma Camada de Abstração para JDBC: Prove uma hierarquia de exceptions a partir de SQLException de maneira totalmente significativa. Simplifica o tratamento de erros, e diminuiu muito a quantidade de código a ser escrito. Nunca mais será necessário escrever um bloco finaly para usar JDBC. Integração com Toplink, Hibernate, JDO, and iBATIS SQL Maps: Em termos de resource holders, suporte a implementações de DAOs e estratégias transacionais. Existe um suporte de primeira classe para Hibernate com muitas facilidades providas pelo mecanismo de IoC.

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Funcionalidade AOP: Totalmente integrado com o gerenciamento configuracional do Spring, você pode utilizar AOP com qualquer objeto gerenciado pelo Spring, adicionando aspectos em gerenciamento transacional, por exemplo. Com Spring é possível ter transações declarativas sem EJB e até mesmo sem JTA, caso você esteja utilizando um único banco de dados em um servidor tomcat, por exemplo.

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Cenários de uso

Podemos utilizar Spring nos mais diversos cenários, desde um simples applet até mesmo nas mais complexas aplicações corporativas. Um exemplo típico de uso do Spring em uma aplicação completa Java EE onde teremos:

Figura 1.2 Cenário completo de uso em JEE.

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Uma camada de validações de formulários, soluções em upload de arquivos, bind de objetos de domínio e claro, uma integração com JSP, Velocity, XSLT, PDF e Excel. Após isso o contexto web, gerenciado pelo Spring e utilizando o Spring MVC. No cerne das aplicações o contexto principal do Spring com o container IoC e algumas funcionalidades, como envio de e-mails e acessos remotos através de RMI, SOAP, Burlap, etc. Seguindo da camada de regras de negócio, onde temos facilidades com o módulo de AOP e a integração com o módulo de ORM, chegando finalmente na camada de persistência através do suporte rico ao Hibernate ou via JDBC. Tudo isso rodando em um container JSP/Servlet como o Tomcat ou Jetty. No caso de sua aplicação precisar fazer algum acesso remoto o Spring prove isso de maneira transparente e elegante.

Figura 1.3 Cenário remoto. É normal uma aplicação necessitar fazer acesso remoto a alguma outra aplicação ou serviço, nesse cenário é interessante usar spring também, pois além de facilitar a abstrair muito a complexidade de fazer esses acessos, você pode usar os seus componentes que já estão sendo gerenciados pelo spring obtendo assim uma máxima integração entre seus componentes de negócios e os componentes remotos.

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Podemos usar Spring também se for necessário fazer integração com EJB, é possível utilizar os recursos da camada de acesso e abstração de EJB.

Figura 1.4 Cenário EJB. O Spring permite você reutilizar seus pojos existentes e empacotados em Stateless Session Beans, para serem usados em aplicações web escaláveis, que precisam de segurança declarativa.

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Portifólio

O Spring possui um portifólio muito abrangente, que é composto por uma série de projetos “Spring...”, podemos dizer que é um ecossistema muito diversificado, composto pelos seguintes projetos: Spring Framework: Principal projeto do portifólio da Interface21, esse é o framework base de todos os outros. Contém recursos como container IoC, suporte a Hibernate, jdbc, aop, integração com os principais frameworks do mercado. Spring Web Flow: framework web baseado em fluxos, prove a facilidade de desenvolver modelos de ações dos usuários em alto nível de abstração. É possível agrupar dois fluxos de controle e formar um modulo da junção dos dois. Spring Web Services: Facilita o desenvolvimento de services SOAP, permitindo a criação de web services flexíveis, com suporte a segurança WS, permitindo ecriptação, decriptação. Possui integração com segurança ACGI. Além disso, o Spring Web Services faz as boas práticas serem fáceis, ajudando você desenvolver com baixo acoplamento entre o contrato e a implementação. Spring Acegi: Acegi é uma solução flexível e poderosa para segurança de aplicações Java. Dentre as principais facilidades estão: autenticação, autorização, acesso baseado em instância, canal de segurança e capacidades de detecção humana. Utiliza o contexto do Spring para suas configurações, configuração de forma não intrusiva, utilizando filters. Spring LDAP: Ajuda nas operações LDAP, baseada no pattern Spring’s JdbcTemplate. O Framework alivia o desenvolvedor de abrir e fechar contextos, fazer loopings através de NamingEnumerations, encoding/deconding de valores e filtros.

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Spring Rich Client: Framework para desenvolvimento de aplicações Rich Client, é uma boa solução para construções de aplicações swing de maneira rápida e de qualidade. Possuí um conjunto rico de UI Factories, o foco desse projeto e prover boas práticas de maneira viável para o desenvolvimento swing, possui integração com Jgoodies e layout managers ricos como o TableLayout. Spring IDE para eclipse: Plugin para o ide eclipse com facilidades para o uso de Spring. Preove auto complete para os xmls de configuração do Spring, módulo visual para o Spring Web Flow, negação entre os beans do Spring, e visualização de recursos AOP. Spring BeanDoc: É uma ferramenta que facilita a documentação e desenho gráfico dos beans do contexto do Spring. Desenhado para ser flexível e simples de usar. BeanDoc pode facilitar a visualização das camadas da aplicação e como os objetos interagem. Pode ser configurado por uma task ant. Spring OSGI: Facilita a criação de aplicações Spring que irão rodar em um framework OSGI, uma aplicação escrita dessa forma tem uma separação melhor entre os módulos, com isso ganha a habilitada de remover, adicionar, atualizar os módulos em tempo de execução. Spring JavaConfig: Projeto que prove algumas anotações para efetuar o mapeamento de pojos com menos configurações em XML. Esse projeto não substitui completamente o uso de XML, mas consegue reduzir bastante em algumas funcionalidades de injeção. Spring.NET: Implementação do Core do Spring, com o seu container de IoC, só que para a plataforma da Microsoft .NET, esse projeto não tem todas as funcionalidades do Spring para Java, mas conta com muitos recursos do Spring feitos em Java como AOP, gerenciamento transacional e integração com Web. Spring Extensions: Projeto que é uma coleção de ferramentas para estender as funcionalidades do Spring framework, prove facilidade de integrar o Spring com outros frameworks. Dentre os tantos frameworks que são integrados com esse projeto estão: ant, Lucene, cache declarativo com EHCache, Drools, Jakarta Commons, engines de tamplates como Velocity, jBPM, etc. Spring Batch: Prove suporte para execução de tarefas muito longas. Suporte a programas batch os quais processam um volume muito grande de informações de um banco de dados. Com suporte a agendamento automático ou manual após falhas, esse projeto promove suporte de execuções batch para ambientes corporativos.

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Download O Spring Framework pode ser obtido através do site: http://www.springframework.org/download existe a possibilidade de baixar somente o framework ou baixar o framework e suas dependências. A Versão do Spring que será usada nessa apostila é a 2.0.6 , mas muitos itens descritos aqui são válido também para a versão 1.2.x do framework. O Spring framework necessita apenas uma versão do 1.5 JDK ou superior, não é necessário criar variáveis de ambiente para o Spring. O Spring usa um conjunto de frameworks muito grande, então é recomendado fazer download da versão full com dependência que tem por volta de 60Mb.

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Estrutura de Diretórios

Agora será detalhada a estrutura de diretórios da distribuição do Spring framework. Ao descompactar os binários do Spring teremos uma estrutura de diretórios da seguinte forma:

Figura 1.4 Estrutura de Diretórios da distribuição do Spring.

aspectj: Fontes dos testes dos artefatos que utilizam aspectj, aqui temos alguns artefatos de transação feitos em aspectJ. dist: Distribuição binárias dos fontes do Spring, aqui você encontrará os jars do Spring, bem como todos os jars de todos os módulos separados. docs: Contem toda a documentação do Spring, nessa você irá encontrar o JavaDoc, Reference Guide, documentação das taglibs do Spring. lib: Nesse diretório estão todas as dependências diretas e indiretas do Spring framework, aqui você encontrar jars de diversos frameworks, como por exemplo hibernate, struts, junit, ant.

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mock: Fontes do mecanismo de mock que são utilizados para testes unitários, nesse diretório você encontra os fontes dos testes dos mocks também. samples: Nesse diretório existem diversos exemplos de mini-aplicações utilizando o Spring Framework, como por exemplo a Petclinic que é uma clinica de animais. src: Contém todos os fontes do Spring framework, caso você precise desses fontes para debugar o comportamento de algum código do Spring. test: Nesse diretório você encontrará todos os fontes dos testes realizados com o Spring, é útil para aprender como utilizar algumas classes do Spring. tiger: Todos os fontes que utilizam recursos somente do Java 5.0 estão nesse diretório, como por exemplo, annotations.

Dois arquivos que estão soltos no diretório principal e são interessantes são o changelog.txt e o readme.txt. No arquivo changelog contém todas as mudanças dessa versão do Spring como, por exemplo: quais são as novas features e quais foram os bugs corrigidos. No arquivo readme nós temos a definição de cada modulo do Spring com suas dependências, isso é muito útil se você deseja utilizar somente alguns módulos do Spring e precisa saber as dependências.

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Exercícios

1) Defina com suas palavras qual a utilidade do Spring Framework. 2) Cite três vantagens de se usar Spring framework. 3) Diga um cenário em que poderíamos utilizar Spring. 4) Diga uma das utilidades do arquivo readme.txt.

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Espaço para anotações

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2. Container IoC

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Objetivos



Conhecer o conceito de IoC;



Saber utilizar Lazy initialization e Singletons;



Conhecer os escopos dos Beans;



Saber registrar beans no container do Spring;



Saber fazer injeções com setters e construtores;



Saber fazer injeções com coleções;



Saber fazer injeção entre beans colaboradores;



Saber instanciar o contexto do Spring.

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IoC – Inversion of control

Com a grande demanda de desenvolvimento para o Java corporativo (JEE), surgiu um problema comum, como ligar a camada de acesso a dados com a camada de regra de negócio e por ventura a camada de apresentação? Uma solução é um container de Ioc que também é chamada de Dependency Injection(DI), o Spring framework possui um container de Ioc leve e implementa o pattern de setter injection. Esse container trabalha com serviços definidos pelo programador. Serviço é um componente de software que foi projetado para ser reutilizado em muitos lugares sem a necessidade de alteração de código, é possível alterar o seu comportamento estendendo-o de alguma forma. A Idéia principal da injeção de dependências é separar os Objetos e principalmente o objeto que usa um outro objeto não instanciar diretamente esse objeto. Sendo assim, a principal vantagem da Dependency Injection é separar uma interface de sua implementação concreta. São dois tipos de injeção que o Spring utiliza em seu container de Ioc, veja: Setter Injection: Nesse tipo de injeção de dependências se utiliza de métodos setters baseados em propriedades e padrões de getters/setters da Sun. Você não precisa ter a propriedade de fato em seu serviço, mas o padrão de nomenclatura deve estar correto. Constructor Injection: Nesse tipo de injeção de dependências é utilizado o construtor da própria classe para fazer as injeções necessárias. Esse construtor pode ter quantos parâmetros forem necessários. Principais vantagens do uso de IoC do Spring: •

Desacoplamento



Visão fácil de dependência



Facilidade para testes



Possibilita escrever aplicações para terceiros (fora do seu controle) Para fixar melhor esse conceito considere o seguinte exemplo pratico: Imagine

que um Autor escreveu muitos livros, então considere os seguintes pojos: Diego Pacheco – http://diego-pacheco.blogspot.com

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package com.targettrust.spring.bad; import java.util.List; public class Autor { private String nome; private List livros; public Autor() {} public Autor(String nome) { super(); this.nome = nome; } public void listarPorNome(){ Listar l = new Listar(); List ret = l.list(nome); System.out.println( (ret.size()==0) ? "NRE" : ret ); } public String getNome() { return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } public List getLivros() { return livros; } public void setLivros(List livros) { this.livros = livros; } }

Código 2.1 Autor.java

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package com.targettrust.spring.bad; public class Livro {

private private private private

Autor autor; String titulo; String editora; int ano;

public Livro() {} public Livro(Autor autor, String titulo, String editora, int ano) { super(); this.autor = autor; this.titulo = titulo; this.editora = editora; this.ano = ano; } public Autor getAutor() { return autor; } public void setAutor(Autor autor) { this.autor = autor; } public String getTitulo() { return titulo; } public void setTitulo(String titulo) { this.titulo = titulo; } public String getEditora() { return editora; } public void setEditora(String editora) { this.editora = editora; } public int getAno() { return ano; } public void setAno(int ano) { this.ano = ano; } @Override public String toString() { return "titulo: " + titulo + " editor: " + editora + " ano: " + ano; } }

Código 2.2 Livro.java Diego Pacheco – http://diego-pacheco.blogspot.com

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package com.targettrust.spring.bad; import java.util.ArrayList; import java.util.List; public class Listar { public List list(String nome){ Autor a = new Autor("Diego Pacheco"); List livros = new ArrayList(); livros.add(new Livro(a,"Livro da Vida","Do Livro",2000)); livros.add(new Livro(a,"Spring for Dummies","O'really",2001)); livros.add(new Livro(a,"Bit ou não","Variados Editora",2002));

List achados = new ArrayList(); for(Livro l: livros){ if (l.getAutor().getNome().equals(nome)) achados.add(l); } return achados; } }

Código 2.3 Listar.java

package com.targettrust.spring.bad; public class MainTest { public static void main(String[] args) { Autor autor = new Autor("Rod"); autor.listarPorNome(); autor.setNome("Diego Pacheco"); autor.listarPorNome(); } }

Código 2.4 MainTest.java

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Nós temos os seguintes objetos: Autor, Livro, Listar e MainTest. Nesse exemplo um Autor pode ter vários livros por isso dentro do Pojo de Autor temos List e a classe Listar se encarrega de armazenar os livros e autores e prover uma procura sobre esses dados. Como vocês devem ter percebido o pojo Autor contém um método chamado: listarPorNome que instância esse objeto Listar e procura pelos livros do autor. Esse exemplo por mais simplório, serve para demonstrar que existe um forte acoplamento entre o pojo Autor e a classe que lista os Livros por Autor, outro grande problema nesse exemplo é que não existem interfaces. O que aconteceria se um Autor pudesse ter outras coisas além de livros como, por exemplo: artigos, co-autorias, vídeos? Nesse caso essa mudança iria implicar em um refactoring muito grande nessas classes, mas como poderíamos resolver esse problema?

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Solução: Criar um interface Publicável e o Livro irá implementar essa classe, no pojo de Autor mude de uma lista de Livros para uma List de Publicáveis, assim criamos a possibilidade de um Autor ter diversos itens em seu portifólio como, por exemplo: Livros, Artigos, Co-autuações. Para resolver o problema de forma de armazenamento e procura de livros, foi criada a interface Listavel e a classe Listar implementa essa interface, agora podemos criar outra classe que faça acesso à base de dados, claro que esse classe deve implementar Listavel. No pojo do Autor precisamos colocar um atributo Listavel e através desse atributo que vamos acessar os dados. Essas novas classes iram ficar conforme os fontes a baixo. package com.targettrust.spring.bad.ok; import java.util.List; public class Autor { private String nome; private List publicaveis; private Listavel list; public Autor() {} public Autor(String nome) { super(); this.nome = nome; } public void listarPorNome(){ List ret = list.list(nome); System.out.println( (ret.size()==0) ? "NRE" : ret ); } public String getNome() { return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } public List getPublicaveis() { return publicaveis; } public void setPublicaveis(List publicaveis) { this.publicaveis = publicaveis; } public Listavel getList() { return list; } public void setList(Listavel list) { this.list = list; } }

Código 2.5 Autor.java Diego Pacheco – http://diego-pacheco.blogspot.com

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package com.targettrust.spring.bad.ok; public class Livro implements Publicavel{ private private private private

Autor autor; String titulo; String editora; int ano;

public Livro() {} public Livro(Autor autor, String titulo, String editora, int ano) { super(); this.autor = autor; this.titulo = titulo; this.editora = editora; this.ano = ano; } @Override public String getNome() { return getTitulo(); } @Override public String getTipo() { return "Livro"; } public String getAutor() { return autor.getNome(); } public void setAutor(Autor autor) { this.autor = autor; } public String getTitulo() { return titulo; } public void setTitulo(String titulo) { this.titulo = titulo; } public String getEditora() { return editora; } public void setEditora(String editora) { this.editora = editora; } public int getAno() { return ano; } public void setAno(int ano) { this.ano = ano; } @Override

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public String toString() { return "titulo: " + titulo + " editor: " + editora + " ano: " + ano; } }

Código 2.6 Livro.java package com.targettrust.spring.bad.ok; public interface Publicavel { public String getAutor(); public String getNome(); public String getTipo(); }

Código 2.7 Publicavel.java package com.targettrust.spring.bad.ok; import java.util.List; public interface Listavel { public List list(String nome); }

Código 2.8 Listavel.java

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package com.targettrust.spring.bad.ok; import java.util.ArrayList; import java.util.List; public class Listar implements Listavel{ public List list(String nome) { Autor a = new Autor("Diego Pacheco"); List publicaveis = new ArrayList(); publicaveis.add(new Livro(a,"Livro da Vida","Do Livro",2000)); publicaveis.add(new Livro(a,"Spring for Dummies","O'really",2001)); publicaveis.add(new Livro(a,"Bit ou não","Variados Editora",2002)); List achados = new ArrayList(); for(Publicavel p: publicaveis){ if (p.getAutor().equals(nome)) achados.add(p); } return achados; } }

Código 2.9 Listar.java package com.targettrust.spring.bad.ok; public class MainTest { public static void main(String[] args) { Autor autor = new Autor(); autor.setList(new Listar()); autor.setNome("Rod"); autor.listarPorNome(); autor.setNome("Diego Pacheco"); autor.listarPorNome(); } }

Código 2.10 MainTest.java

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Nesse exemplo conseguimos resolver os problemas citados acima, mas utilizamos a IoC “na mão”, ou seja, nós mesmos injetamos as dependências, a solução é boa, mas isso em um sistema grande seria muito custoso de se fazer, nesse ponto entra o container de IoC do Spring. O Container possibilita de maneira fácil e simples a injeção dessas dependências e reduz o custo de se trabalhar com essas interfaces quase à zero.

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Registrando Beans

Agora vamos ver como registrar essas classes no contexto do Spring. Esse registro é muito simples, ele consiste em apontar para uma classe Java no seu classpath e dar um id a esse bean. Existem outras configurações que podemos fazer sobre esses beans, mas vamos começar mostrando como declarar um bean no Spring.

Código XML 2.1 Spring-beans.xml Para recuperarmos esse bean do Contexto do Spring, precisamos instanciar um contexto do Spring e solicitar o bean apartir do ID para o contexto, conforme exemplo a baixo. package com.targettrust.spring.primeiro; import org.springframework.beans.factory.BeanFactory; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class Test { public static void main(String[] args) { BeanFactory bf = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/primeiro/Springbeans.xml"); Object bean = bf.getBean("autor"); System.out.println("Autor: " + bean); } }

Código 2.11 Obtendo um bean do Spring

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A BeanFactory é uma interface Java que representa o Container Ioc, essa BeanFactory

precisa

ser instanciada,

nesse

exemplo

foi

usado

a

factory

ClassPathXmlApplicationContext que é uma factory que leva em consideração xmls de configurações que estão no classpath. Existem várias factories no Spring, uma para cada situação, por exemplo, existe uma factory que é utilizada para subir o contexto do Spring em um ambiente Servlet. Após a inicialização do contexto do Spring podemos utilizar o método getBean para recuperar um bean do Spring, nesse exemplo estamos passando o ID do bean que foi o mesmo que registramos no XML: Spring-beans.xml Outra forma de criarmos a BeanFactory seria utilizar um ClassPathResource que aponta para o Xml dos beans e depois utilizar a factory XmlBeanFactory. Conforme o exemplo de código a baixo. ClassPathResource resource = new ClassPathResource("/com/targettrust/spring/primeiro/Spring-beans.xml"); BeanFactory bf = new XmlBeanFactory(resource);

Código 2.12 outra bean factory É possível registrar um Bean no contexto do Spring programaticamente, para isso é necessário utilizar um objeto BeanDefinition que é o objeto que configura o bean no Spring. BeanDefinition beanDefinition = new RootBeanDefinition(Livro.class, RootBeanDefinition.AUTOWIRE_NO); ((BeanDefinitionRegistry)bf).registerBeanDefinition("livro", beanDefinition); Object beanOutro = bf.getBean("livro"); System.out.println("Livro: " + beanOutro);

Código 2.13 Registra um bean programaticamente

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Singletons e lazy Initialization

Para aumentar a performance de sua aplicação com qualidade e aplicando design patterns o Spring por default transforma qualquer bean registrado nele em um singleton. Singleton é um padrão de projeto (Design Pattern) que consiste em manter apenas uma instância de um determinado objeto por classloader. É um pattern muito aplicado para conexões com banco de dados, por exemplo. Podemos ver isso através do seguinte teste. package com.targettrust.spring.singleton; import java.util.ArrayList; import java.util.List; public class Uf { private String nome; private String sigla; private List ufs; public Uf() { System.out.println("Inicio do processamento dos estados..."); initUfs(); } private Uf(String nome, String sigla) { this.nome = nome; this.sigla = sigla; } private void initUfs() { ufs = new ArrayList(); ufs.add(new Uf("Acre","AC")); ufs.add(new Uf("Alagoas","AL")); ufs.add(new Uf("Amapá","AP")); ufs.add(new Uf("Amazonas","AM")); ufs.add(new Uf("Bahia","BA")); ufs.add(new Uf("Ceará","CE")); ufs.add(new Uf("Distrito Federal","DF")); ufs.add(new Uf("Goiás","GO")); ufs.add(new Uf("Espírito Santo","ES")); ufs.add(new Uf("Maranhão","MA")); ufs.add(new Uf("Mato Grosso","MT")); ufs.add(new Uf("Mato Grosso do Sul","MS")); ufs.add(new Uf("Minas Gerais","MG")); ufs.add(new Uf("Pará","PA")); ufs.add(new Uf("Paraiba","PB")); ufs.add(new Uf("Paraná","PR")); ufs.add(new Uf("Pernambuco","PE")); ufs.add(new Uf("Piauí","PI")); ufs.add(new Uf("Rio de Janeiro","RJ")); ufs.add(new Uf("Rio Grande do Norte","RN")); ufs.add(new Uf("Rio Grande do Norte","RS")); ufs.add(new Uf("Rondônia","RO"));

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ufs.add(new ufs.add(new ufs.add(new ufs.add(new ufs.add(new

Uf("Rorâima","RR")); Uf("São Paulo","SP")); Uf("Santa Catarina","SC")); Uf("Sergipe","SE")); Uf("Tocantins","TO"));

} public String getNome() { return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } public String getSigla() { return sigla; } public void setSigla(String sigla) { this.sigla = sigla; } public List getUfsBrazil(){ return ufs; } public void showInstance(){ System.out.println(super.toString()); } public String toString() { return sigla; } }

Código 2.14 Bean Uf

Código XML 2.2 Spring-beans.xml

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package com.targettrust.spring.singleton; import org.springframework.beans.factory.BeanFactory; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class TestUfs { public static void main(String[] args) { BeanFactory bf = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/singleton/Springbeans.xml"); Uf bean1 = (Uf)bf.getBean("uf"); System.out.println("ufs: " + bean1.getUfsBrazil()); bean1.showInstance(); Uf bean2 = (Uf)bf.getBean("uf"); System.out.println("ufs: " + bean2.getUfsBrazil()); bean2.showInstance(); Uf bean3 = (Uf)bf.getBean("uf"); System.out.println("ufs: " + bean3.getUfsBrazil()); bean3.showInstance(); } }

Código 2.15 Teste Se executarmos esse programa, o resultado será algo semelhante ao representado na figura abaixo. Inicio do processamento dos estados... ufs: [AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, GO, ES, MA, MT, MS, MG, PA, PB, PR, PE, PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SP, SC, SE, TO] com.targettrust.spring.singleton.Uf@3ecfff ufs: [AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, GO, ES, MA, MT, MS, MG, PA, PB, PR, PE, PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SP, SC, SE, TO] com.targettrust.spring.singleton.Uf@3ecfff ufs: [AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, GO, ES, MA, MT, MS, MG, PA, PB, PR, PE, PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SP, SC, SE, TO] com.targettrust.spring.singleton.Uf@3ecfff

Código 2.16 Resultado da Execução Perceba que a criação dos estados ocorre somente na primeira vez, mas nas outras vezes já está em memória, logo além, se não fizer duas vezes o mesmo processamento, existe um ganho de performance.

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Também é possível desativar esse comportamento, ou seja, é possível configurar no spring para que o bean em questão não seja criado como um Singleton. Para isso, basta alterar o registro do bean no Spring, conforme no XML abaixo:

Código XML 2.3 Spring-beans.xml Neste mesmo capítulo serão explicados e exemplificados melhor os possíveis escopos de beans no Spring.

Lazy Initialization Outro recurso importante é o Lazy Initialization, com ele podemos fazer com que o Spring só carregue os beans que forem solicitados, ou seja, se temos 50 beans declarados no contexto do Spring e apenas 10 são utilizados, os outros 40 beans não vão ser instanciados, e assim evitamos um processamento desnecessário e ganhamos em desempenho.

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Para fazer tal configuração é necessário configurar no XML de beans do Spring o atributo lazy-init="true". Veja o exemplo de como faz isso no XML abaixo:



Código XML 2.4 Spring-beans.xml um exemplo lazy initialization. É sempre válido configurar esse comportamento do framework. O Default do Spring é começar com lazy-init=”false”,

então sempre que possível altere essa

configuração para true. Podemos configurar no Spring que todos os beans de um determinado arquivo XML de configurações por default assumam o mesmo valor, podemos fazer isso através do atributo default-lazy-init esse atributo só pode ser setado no modo beans que é a raiz de configurações.

Código XML 2.4 Spring-beans.xml um exemplo de default lazy initialization.

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Scopos dos Beans

Scopo se refere à visibilidade de um objeto gerenciado pelo Spring e também está relacionado ao seu tempo de vida. Existem os seguintes scopos de beans no Spring.

Scopo

Descrição

singleton

Uma única instância de objeto para todo o contexto do Spring.

prototype

Múltiplas instâncias de um objeto para o container do Spring.

request *

Escopo relacionado ao ciclo de vida HTTP Request, a cada request teremos outra instância de bean no Spring

session *

Escopo relacionado ao ciclo de vida HTTP Session, uma única instância do Bean por session.

global

Escopo relacionado ao ciclo de vida global HTTP Session, bean

session *

válido em uma session global. Utilizado para portlets.

* Escopos que só são válidos em um contexto web-aware, ou seja, em uma aplicação JSP/Servlet ou JEE. Criados por uma factory específica para Web, como por exemplo: XmlWebApplicationContext.

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Podemos ver na prática a diferença entre singleton e prototype no exemplo abaixo. Nesse exemplo o mesmo bean é registrado de maneiras diferentes, isso é perfeitamente possível. package com.targettrust.spring.scope; public class SimpleBean { private Long id = 0L; public SimpleBean() {} public SimpleBean(Long id) { super(); this.id = id; } public Long getId() { return id; } public void setId(Long id) { this.id = id; } @Override public String toString() { return super.toString() + " id: " + id; } }

Código 2.17 SimpleBean.java.

Código XML 2.5 Spring-beans.xml xml de configuração.

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package com.targettrust.spring.scope; import org.springframework.beans.factory.BeanFactory; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class TestScope { public static void main(String[] args) { BeanFactory bf = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/scope/Springbeans.xml"); SimpleBean SimpleBean SimpleBean SimpleBean

beanA beanA1 beanB beanB1

= = = =

(SimpleBean)bf.getBean("beanA"); (SimpleBean)bf.getBean("beanA"); (SimpleBean)bf.getBean("beanB"); (SimpleBean)bf.getBean("beanB");

System.out.println("BeanA System.out.println("BeanA1 System.out.println("BeanB System.out.println("BeanB1

: : : :

" " " "

+ + + +

beanA); beanA1); beanB); beanB1);

} }

Código 2.18 Teste de Scopes.

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Criando seu próprio scope No Spring framework 2.0.X podemos criar nosso próprio scope e ainda mais, podemos redefinir os scopos baseados em web-aware. Os únicos scopos que são intocáveis são: prototype e singleton, se tentarmos reescrevê-los o Spring irá levantar uma IllegalArgumentException. Imagine que em sua aplicação surgiu a necessidade de ter controle sobre todos os objetos Pessoa criados, como poderíamos fazer isso sem reescrever toda a aplicação? Criando o nosso próprio scopo de bean seria uma forma. package com.targettrust.spring.scope.myscope; public class Pessoa { private String nome; public Pessoa() { } public Pessoa(String nome) { super(); this.nome = nome; } public String getNome() { return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } @Override public int hashCode() { final int prime = 31; int result = 1; result = prime * result + ((nome == null) ? 0 : nome.hashCode()); return result; } @Override public boolean equals(Object obj) { return (obj == null) ? false : nome.equals(((Pessoa) obj).getNome()); } @Override public String toString() { return "nome: " + nome; } }

Código 2.19 Pessoa.java. Diego Pacheco – http://diego-pacheco.blogspot.com

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package com.targettrust.spring.scope.myscope; import org.springframework.beans.factory.BeanFactory; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; @SuppressWarnings("unused") public class TestScopes { public static void main(String[] args) { BeanFactory bf = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/scope/myscope/Spri ng-beans.xml"); Pessoa p1 = (Pessoa)bf.getBean("pessoa1"); Pessoa p2 = (Pessoa)bf.getBean("pessoa2"); Pessoa p3 = (Pessoa)bf.getBean("pessoa3"); Pessoa p4 = (Pessoa)bf.getBean("pessoa4"); System.out.println("Todas as pessoas: " + ThreadLocalScope.tl.get()); p3.setNome("Spider-Pig"); System.out.println("Todas as pessoas: " + ThreadLocalScope.tl.get()); } }

Código 2.20 Classe de testesTestScopes.java. <property name="scopes"> <map> <entry key="threadLocal"> <property name="nome" value="Diego Pacheco"/>
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scope="threadLocal" > <property name="nome" value="Rod Johnson"/>
<property name="nome" value="Juergen Hoeller"/> <property name="nome" value="Ninguem me viu!!!"/>


Código XML 2.6 Spring-beans.xml scope customizado. package com.targettrust.spring.scope.myscope; import java.util.HashMap; import java.util.Map; import org.springframework.beans.factory.ObjectFactory; import org.springframework.beans.factory.config.Scope; public class ThreadLocalScope implements Scope{ public static ThreadLocal<Map<String, Object>> tl; public ThreadLocalScope() { tl = new ThreadLocal<Map<String,Object>>(); tl.set(new HashMap<String, Object>()); } @Override public Object get(String name, ObjectFactory objectFactory) { synchronized(tl){ Object realTarget = objectFactory.getObject(); if (realTarget instanceof Pessoa){ tl.get().put(realTarget.hashCode() + ";", realTarget); return realTarget; } throw new RuntimeException("Esse scopo só pode ser utilizado para objetos Pessoa "); } } @Override public Object remove(String name) { synchronized(tl){ Object obj = tl.get().remove(name);

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return obj; } } @Override public void registerDestructionCallback(String name, Runnable callback){ throw new UnsupportedOperationException("Essa operação de registerDestructionCallback, não suportada!"); } @Override public String getConversationId() { return null; } }

Código 2.21 ThreadLocalScope.java classe de scope customizada.

Para criar um scopo personalizado no Spring é necessário implementar a interface

org.springframework.beans.factory.config.Scope,

a

implementação

dessa interface é simples, basicamente só precisamos nos preocupar com os métodos get e remove. Após a implementação dessa interface só será necessário registrar no spring o seu novo scopo, isso é feito com a seguinte configuração em xml: <property name="scopes"> <map> <entry key="threadLocal">

Código XML 2.7 Definição de scope customizado.

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Injeção via setter

Essa é uma das duas formas que o Spring faz injeção de dependências, ele utiliza um método setter conforme padrão da Sun e através desse método setta os valores no objeto em questão. package com.targettrust.spring.setter; public class Aluno { private private private private

String nome; Integer idade; boolean desconto; Character sexo;

public Aluno() {} public String getNome() { return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } public Integer getIdade() { return idade; } public void setIdade(Integer idade) { this.idade = idade; } public boolean isDesconto() { return desconto; } public void setDesconto(boolean desconto) { this.desconto = desconto; } public Character getSexo() { return sexo; } public void setSexo(Character sexo) { this.sexo = sexo; } @Override public String toString() { return "nome: " + nome + " idade: " + idade + " desconto: " + desconto + " sexo: " + sexo; } }

Código 2.22 Aluno.java. Diego Pacheco – http://diego-pacheco.blogspot.com

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<property name="nome" value="Diego" /> <property name="idade" value="22" /> <property name="desconto" value="true" /> <property name="sexo" value="M" />

Código XML 2.8 Configuração de injeção via setter package com.targettrust.spring.setter; import org.springframework.beans.factory.BeanFactory; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class TestSetter { public static void main(String[] args) { BeanFactory bf = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/setter/Springbeans.xml"); System.out.println(bf.getBean("aluno")); } }

Código 2.23 TestSetter.java

Não existe nada de mágico na injeção via setter, é simples, basta ter o método setter e o tipo de dado injetado ser o mesmo.

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Injeção via construtor Esta é a outra forma de injeção de dependência do Spring. As dependências são injetadas através de um construtor. Considere a seguinte classe Java: package com.targettrust.spring.constructor; public class Pessoa { private String nome; private Integer idade; private boolean cartaMorotista; public Pessoa(String nome, Integer idade, boolean cartaMorotista) { super(); this.nome = nome; this.idade = idade; this.cartaMorotista = cartaMorotista; } @Override public String toString() { return " nome: " + nome + " idade: " + idade + " morotista: " + cartaMorotista; } }

Código 2.24 Pessoa.java Para injetarmos nome, idade, cartaMotorista, é só efetuar essa injeção via construtor no XML de configuração do Spring, conforme código XML abaixo:

Código XML 2.9 Configuração de injeção via construtor

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Para ver a injeção funcionando considere a classe de testes abaixo: package com.targettrust.spring.constructor; import org.springframework.beans.factory.BeanFactory; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class TestConstructor { public static void main(String[] args) { BeanFactory bf = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/constructor/Spring -beans.xml"); System.out.println(bf.getBean("pessoa")); } }

Código 2.25 TestConstructor.java Teste de construtor

Ao rodar esses códigos você terá um retorno semelhante a este:

nome: Diego Pacheco idade: 22 motorista: false

Caso você tenha um construtor que receba uma String e um número, o Spring pode acabar sentando valores indesejados, para resolver esse tipo de situação, podemos especificar o tipo do argumento do construtor, conforme exemplo de XML abaixo.

Código XML 2.10 Exemplo de tipo de argumento para construtor.

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Uma outra opção seria informar qual é a posição do parâmetro no construtor, isso nós chamamos de index, começa em zero(0), como segue o exemplo:
value="Black" /> value="Dog" />



Código XML 2.11 Exemplo de tipo de argumento para construtor com index.

Injeção de coleções Por deafult o Spring possui tags específicas para injeção de coleções, é possível injetar: Map, List, Properties e Set. De fato podemos injetar qualquer Collection, mas para injetar uma coleção que não seja uma das citadas, será necessário usar um Custon Property Editor. Para fazer as injeções das coleções “nativas” do Spring, utilizamos as tags: <map/>, <list/>, <set/> e <props/>. Considerando o seguinte exemplo: <property name="pessoas"> <set> Diego Rod Alef <property name="cadeiras"> <map> <entry> 1 diego <entry> 2 Rod

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<property name="vededoresPipoca"> <list> Ze JoZe MaisEh

<property name="detalhes"> estadio.luz=forte estadio.taman.hq.full=grande estadio.fundac.since=10/10/2001 estadio.status.now=ativo


Código XML 2.12 Exemplo de injeção de collections.

Para esse código de injeções de coleções em XML precisamos de uma classe Java, conforme a definida a baixo: package com.targettrust.spring.collection; import import import import

java.util.List; java.util.Map; java.util.Properties; java.util.Set;

public class Estadio { private private private private

Set<String> pessoas; Map cadeiras; List<String> vededoresPipoca; Properties detalhes;

public Estadio() {} public Set<String> getPessoas() { return pessoas; } public void setPessoas(Set<String> pessoas) { this.pessoas = pessoas; }

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public Map getCadeiras() { return cadeiras; } public void setCadeiras(Map cadeiras) { this.cadeiras = cadeiras; } public List<String> getVededoresPipoca() { return vededoresPipoca; } public void setVededoresPipoca(List<String> vededoresPipoca) { this.vededoresPipoca = vededoresPipoca; } public Properties getDetalhes() { return detalhes; } public void setDetalhes(Properties detalhes) { this.detalhes = detalhes; } @Override public String toString() { return " pessoas: " + pessoas + "\n" + " cadeiras: " + cadeiras + "\n" + " Vededores de Pipoca: " + vededoresPipoca + "\n" + " detalhes: " + detalhes; } }

Código 2.26 Estadio.java Classe que usa Collections.

Podemos testar esses recursos através do teste abaixo: package com.targettrust.spring.collection; import org.springframework.beans.factory.BeanFactory; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class TestCollections { public static void main(String[] args) { BeanFactory bf = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/collection/Springbeans.xml"); System.out.println(bf.getBean("estadio")); } }

Código 2.26 TestCollections.java Classe de testes.

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Existem outras váriaveis para a injeção de properties, no exemplo acima foi utilizada a forma mais simplificada, mas poderíamos fazer da forma “completa”, conforme exemplo abaixo: <property name="detalhes"> <props> <prop key="estadio.luz">forte <prop key="estadio.taman.hq.full">grande <prop key="estadio.fundac.since">10/10/2001 <prop key="estadio.status.now">ativo

Código XML 2.13 Outra forma de injeção de Properties.

Dica: Se for explicitamente necessário injetar uma coleção nula, ou settar null em alguma propriedade de algum bean do Spring, podemos utilizar a tag .

Podemos injetar qualquer tipo de coleção através do uso de property editors, essa é uma solução muito elegante do Spring. Quando registramos um editor do tipo Class, por exemplo, toda vez que o Spring for injetar um valor em um objeto que a propriedade seja Class ele vai invocar esse property editor. Veja como usar a Collection do Tipo LinkedList no exemplo abaixo: package com.targettrust.spring.collection; import java.util.LinkedList; public class Cidade { private LinkedList<String> ruas; public Cidade() {} public LinkedList<String> getRuas() { return ruas; } public void setRuas(LinkedList<String> ruas) { this.ruas = ruas; } }

Código 2.27 Cidade.java Classe que usa LinkedList.

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<property name="customEditors"> <map> <entry key="java.lang.Class"> <entry key="java.util.LinkedList"> java.util.LinkedList true <property name="ruas"> <list> 1 2 3

Código XML 2.14 Uso de PropertyEditors.

Nesse exemplo foi registrado um property editor de class, chamado: org.springframework.beans.propertyeditors.ClassEditor, que está associado ao tipo Class. Esse property editor é necessário para o property editor de Collections: org.springframework.beans.propertyeditors.CustomCollectionEditor. O Property editor de Collections tem dois parâmetros no construtor, o primeiro é a classe que a collection deve ser, e o segundo é um boolean indicando se deve ser convertido para null uma coleção vazia. Diego Pacheco – http://diego-pacheco.blogspot.com

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Injeção entre beans colaboradores

No Spring são chamados de beans colaboradores todo objeto que é criado por você, como por exemplo, um objeto de negócio e que deve ser injetado em outro objeto, em síntese é o ato de injetar um pojo em outro. Não existe nada de mágico nisso, além de simples é muito usual, talvez a funcionalidade mais simples do container IoC do Spring, porém a mais utilizada junto com as injeções por setter. A injeção de colaboradores é feita através de setters ou construtor como as outras injeções vistas anteriormente. package com.targettrust.spring.colaboradores; public class Cidade { private String nome; public Cidade() {} public String getNome() { return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } @Override public String toString() { return nome; } }

Código 2.28 Cidade.java Classe colaboradora. package com.targettrust.spring.colaboradores; import java.util.List; public class Estado { private String sigla; private List cidades; public Estado() {} public String getSigla() { return sigla; } public void setSigla(String sigla) { this.sigla = sigla; }

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public List getCidades() { return cidades; } public void setCidades(List cidades) { this.cidades = cidades; } @Override public String toString() { return sigla + " cidades: " + cidades; } }

Código 2.28 Estado.java Classe que utiliza a colaboradora.

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<property name="nome">Porto Alegre <property name="nome">Gravataí <property name="sigla" value="RS" /> <property name="cidades"> <list> <property name="nome" value="Canoas" />

Código XML 2.15 Injeções de colaboradores.

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Nesse exemplo foi injetado uma java.util.List de Cidades no objeto Estado. Podemos reutilizar injeções com a tag ref. Quando usamos ref com bean estamos criando a possibilidade de acessar qualquer bean do contexto do Spring em qualquer XML de configuração. Quando utilizado o atributo local só podemos utilizar os beans que estão no mesmo XML, se o bean em questão estiver em outro XML, um erro será levantado. Podemos ver o resultado dessas classes em ação no teste abaixo: package com.targettrust.spring.colaboradores; import org.springframework.beans.factory.BeanFactory; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class TestColaboradores { public static void main(String[] args) { BeanFactory bf = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/colaboradores/Spri ng-beans.xml"); System.out.println(bf.getBean("estado")); } }

Código 2.29 TestColaboradores.java Teste de colaboradores.

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Instanciando o contexto Web O Spring tem uma factory específica para a utilização do framework em ambiente servlet/JEE. É possível utilizar o listener org.springframework.web.context.ContextLoaderListener ou o Servlet org.springframework.web.context.ContextLoaderServlet. Basta configurar isso no web.xml de sua aplicação, conforme exemplo abaixo: <web-app> <param-name>contextConfigLocation <param-value> /WEB-INF/Spring-beans.xml <listener> <listener-class> org.springframework.web.context.ContextLoaderListener

Código XML 2.16 web.xml. Agora é só criar um bean no Spring para podermos utilizar esse contexto web. Nesse exemplo será criado o DateService que é um service que irá prover a data atual. Observe o código abaixo: package com.targettrust.spring.web; public class DateService { public String getDate(){ System.out.println("Provendo serviço de data"); return new java.util.Date().toString(); } }

Código 2.23 DateService.java.

Agora é necessário fazer as configurações desse bean no contexto do Spring, confira isso no XML abaixo:

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Código XML 2.17 Spring-beans.xml.

Para testar, vamos empacotar essa aplicação em um arquivo war. Para fazer esse teste vamos chamar o serviço do Spring através de uma página jsp. Confira o código abaixo: <%@page language="java" contentType="text/html; charset=ISO-8859-1"%> <%@page import="org.springframework.web.context.support.WebApplicationContextUtils "%> <%@page import="com.targettrust.spring.web.DateService"%> Spring WEB

Exemplo de Spring com WEB-Tier


A Data atual é: <%=((DateService)WebApplicationContextUtils.getWebApplicationContext(getSe rvletConfig().getServletContext()).getBean("dateService")).getDate()%>

Código 2.23 index.jsp.

É usado um utilitário do Spring para acessar o contexto dele através de uma página jsp. Através da classe org.springframework.web.context. support.WebApplicationContextUtils nós obtemos o contexto do Spring. Utilizamos o método getWebApplicationContext passando como parâmetro o ServletContext.

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Exercícios

1. Faça a injeção de um objeto Cliente em um Objeto Vendedor. 2. Faça a injeção de uma Lista de Alunos em um Objeto Turma. 3. Faça a injeção de um Mapa de UF com uma Lista de Cidades. 4. Faça a injeção de um UF em um objeto País através de constructor injection. 5. Faça um Serviço de Calculadora e injete funções matemáticas nesse bean.

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Espaço para anotações

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3. Manipulação de Beans

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Objetivos



Conhecer os Resource Loaders do Spring;



Saber utilizar o init-method;



Saber utilizar a herança de definições de beans;



Saber fazer classes de validações;



Saber utilizar Bean Wrapper;



Conhecer os PostProcessors do Spring;



Conhecer os principais property editors;



Conhecer os Eventos do container;



Saber utilizar o PropertyPlaceholderConfigurer;



Saber utilizar SingletonBeanFactoryLocator;



Conhecer os recursos de Internacionalização.

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Resource Loaders

Quando usamos arquivos de configurações como, por exemplo, xml, txt, arquivos de imagem, properties, etc é fortemente recomendado o uso de ResourceLoader que é uma interface do Spring que define a estratégia para carregar arquivos. O Spring prove uma especialização dessa interface que é a classe ResourcePatternResolver que adiciona facilidades como patterns de estilo ant, podemos usar wild cards como, por exemplo: WEB-INF/*-context.xml. Podemos utilizar a classe ServletContextResourceLoader que faz a busca de recursos no ServletContext. As BeanFactorys do Spring como, por exemplo: ClassPathXmlApplicationContext implementa ResourceLoader através de classes em sua hierarquia superior. Em síntese, as outras Beans factories do Spring também implementam essa interface ResourceLoader. Considerando a injeção do seguinte bean. <property name="arquivo" value="classpath:caminho/completo/dados.txt"> Código XML 3.1 injeção de resource Nesse código XML acima utilizando um facilitador o classpath: através dessa diretiva, instruímos o ResourceLoader a carregar esse arquivo que esteja em qualquer lugar no classpath. Poderíamos utilizar o facilitador file: para carregar arquivos que não estão no classpath da aplicação. Exemplo:

<property name="arquivo" value="file:/dados/caminho/completo/da dos.txt"> Código XML 3.2 injeção de resource fora do classpath Esse facilitador também pode ser utilizado para carregar arquivos que estão no classpath, mas para esse caso é mais recomendado o uso de classpath:. Nesse tipo de cenário se utiliza file: quando existem mais de um arquivo com o mesmo nome.

Podemos utilizar wild cards no stilo ant, segue alguns exemplos: /WEB-INF/*-context.xml com/mycompany/**/applicationContext.xml file:C:/some/path/*-context.xml classpath:com/mycompany/**/applicationContext.xml

Código de exemplos wild cards

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Init-Metohd e InitializingBean O Spring prove alguns mecanismos de call back após a inicialização de um bean. Após o container de IoC do Spring resolver as injeções de dependências ele prove um Call Back, ou seja, ele pode estar invocando um método em sua classe e a partir desse método você realiza algum processamento. Essa operação pode ser configurada através da propriedade init-method. Essa solução é elegante, pois não gera acoplamento entre o código do Spring e seu código. Veja isso na prática no exemplo abaixo: package com.targettrust.spring.init; import java.util.Date; public class HoraCertaService { private Date data; private String pais; public HoraCertaService() { System.out.println("Criando Bean de HoraCertaService "); } public void preparar(){ data = new Date(); System.out.println("Ajustado a hora para o pais: " + pais); } @SuppressWarnings("deprecation") public String getHoraCerta(){ return pais + " -> " + data.getHours() + ":" + data.getMinutes() + ":" + data.getSeconds(); }

public void setPais(String pais) { this.pais = pais; } }

Código 3.1 HoraCertaService.java <property name="pais" value="Brasil" />

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Código XML 3.2 injeção com uso de init-method package com.targettrust.spring.init; import org.springframework.beans.factory.BeanFactory; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class Test { public static void main(String[] args) { BeanFactory bf = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/init/Springbeans.xml"); HoraCertaService bean = (HoraCertaService)bf.getBean("horaCertaService"); System.out.println("Hora: " + bean.getHoraCerta()); } }

Código 3.2 Testjava

Existem outras formas de utilizar Call back no Spring, porém menos elegantes, pois acoplam o código do Spring com o de sua aplicação. Uma possibilidade seria utilizar a interface org.springframework.beans. factory.InitializingBean essa interface possui o método afterPropertiesSet(). Esse método é invocado pela BeanFactory do Spring após todas as dependências serem resolvidas.

Assim como existe a propriedade init-method existe a propriedade destroymethod que é um Call Back para quando o container é destruído. É possível utilizar uma interface para esse Call Back, a interface é org.springframework.beans.factory. DisposableBean essa interface contém o

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método destroy(). Esse método será invocado no momento da destruição do contexto do Spring.

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Herança de Definições

Em uma aplicação orientada a objetos utilizamos com freqüência os recursos de herança, a partir de um objeto pai nasce um objeto filho que herda os métodos e propriedades de seu pai. O Spring framework prove mecanismos para herança de injeções. Considere o seguinte Service: package com.targettrust.spring.extend; public abstract class PessoaService { private String nome; private String telefone; private String email; public PessoaService() {} public String getNome() { return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } public String getTelefone() { return telefone; } public void setTelefone(String telefone) { this.telefone = telefone; } public String getEmail() { return email; } public void setEmail(String email) { this.email = email; } }

Código 3.3 PessoaService.java

Essa é uma Service (Classe de regra de negócios) que representa operação sobre uma pessoa, aqui temos um exemplo simplório, não é usual ter propriedades como nome e telefone em um Service, normalmente se utiliza isso em pojos. Mas como exemplo de herança de definições é valido. package com.targettrust.spring.extend; public class PessoaFisicaService extends PessoaService {

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private String cpf; public PessoaFisicaService() {} public boolean validaCpf(){ return CpfUtils.validaCPF(cpf); } public void mostraPessoa(){ if (validaCpf()){ System.out.println("nome: " + getNome() + " telefone: " + getTelefone() + " email: " + getEmail() + " cpf: " + cpf); }else{ System.out.println("Essa pessoa não tem um CPF Valido."); } } public String getCpf() { return cpf; } public void setCpf(String cpf) { this.cpf = cpf; } }

Código 3.4 PessoaFisicaService.java

Em PessoaFisicaService adicionamos a propriedade cpf e métodos como validaCpf e mostra pessoa, que ira mostrar a pessoa com seus dados caso o cpf seja válido. Foi utilizada a classe CpfUtils para fazer a validação do CPF, você pode verificar os fontes no projeto do eclipse que acompanha a apostila.

Para fazer a herança de definições no Spring é necessário existir uma estrutura de herança. Utilizamos as propriedades abstract e parent para fazer a herança. Veja isso na prática no XML de configurações seguinte: <property name="nome" value="Diego" /> <property name="email"

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value="[email protected]" /> <property name="telefone" value="455-55-55" />
<property name="cpf" value="47888971210" />


Código XML 3.3 injeção com uso de herança.

Para testar podemos utilizar a classe de testes a baixo: package com.targettrust.spring.extend; import org.springframework.beans.factory.BeanFactory; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class Teste { public static void main(String[] args) { BeanFactory bf = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/extend/Springbeans.xml"); PessoaFisicaService bean = (PessoaFisicaService)bf.getBean("pessoaFisicaService"); bean.mostraPessoa(); } }

Código 3.5 Teste.java

OBS: o atributo abstract=”true” é apenas uma demarcação no Spring e não é obrigatorio que sua classe seja abstrata.

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Validação

Em uma aplicação ter injeções de dependências pode não ser suficiente, é necessário validar. O spring prove mecanismos de validação através da interface org.springframework.validation. Validator. Essa interface trabalha com um objeto de erro e podemos ver um relatório de erros posteriormente. Essa interface pode ser usada em conjunto com um outro framework do portifólio do Spring, o Spring MVC, através de uma tag, pode mostrar os erros de validação de forma elegante em uma pagina JSP. A Interface Validator tem os seguintes métodos: boolean supports(Class clazz); void validate(Object target, Errors errors); No método supports deve-se retornar true se o validador que estamos construindo tem suporte para o Class passado por parâmetro. Normalmente se faz um equals aqui com o parâmetro e a classe que o validador será responsável. O método validate irá validar os dados de fato, caso seja necessário retornar “error”, isso será feito através do objeto de errors. Veja o exemplo prático a seguir: package com.targettrust.spring.validate; import org.springframework.validation.Errors; import org.springframework.validation.ValidationUtils; import org.springframework.validation.Validator; public class Pessoa implements Validator{ private String nome; private Integer idade; public Pessoa() {} @Override @SuppressWarnings("unchecked") public boolean supports(Class clazz) { return Pessoa.class.equals(clazz); } @Override public void validate(Object target, Errors errors) { ValidationUtils.rejectIfEmpty(errors, "nome", "nome.vazio"); Pessoa p = (Pessoa) target; if (p.getIdade() < 0) { errors.rejectValue("idade", "valor negativo"); } else if (p.getIdade() > 120) { errors.rejectValue("idade", "velho demais"); } } public String getNome() {

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return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } public Integer getIdade() { return idade; } public void setIdade(Integer idade) { this.idade = idade; } }

Código 3.6 Pessoa.java e classe de validação <property name="nome" value="Fulano" /> <property name="idade" value="-1" />

Código XML 3.4 injeção com uso de validator package com.targettrust.spring.validate; import org.springframework.beans.factory.BeanFactory; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; import org.springframework.validation.BeanPropertyBindingResult; import org.springframework.validation.Errors; public class Teste { public static void main(String[] args) { BeanFactory bf = new ClassPathXmlApplicationContext( "/com/targettrust/spring/validate/Spring-beans.xml"); Pessoa p = (Pessoa) bf.getBean("pessoa"); System.out.println("Nome: " + p.getNome() + " idade: " + p.getIdade()); Errors e = new BeanPropertyBindingResult(p,"Pessoa"); p.validate(p, e);

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for(Object es: e.getAllErrors()){ System.out.println(es); } } }

Código 3.7 Teste.java

Nesse exemplo, a partir de uma classe Pessoa foi construído um Validator para validar o objeto. Esse validator está na mesma classe Pessoa, seria possível colar esse código de validação em outra classe também. Foi utilizado uma classe utilitária do Spring que é a ValidateUtils que já tem alguns métodos que facilitam a validação. Para o teste foi instanciado um objeto de Erro e passado esse objeto para o método de validação, e no final foi iterado todos os erros e mostrado no console as mensagens de erros. Nos próximos capítulos essa questão será abordada com outra roupagem na questão dos interceptors do Spring.

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Bean Wrapper

Bean Wrapper é um recurso do Spring que funciona com Java beans como o próprio nome já diz, Java beans é um especificação da Sun que define se um determinado objeto deve ter um construtor vazio e métodos getters e setters de acordo com o padrão da Sun camelCase. Essa funcionalidade é na verdade um pattern do GOF que se chama decorator. Que tambem é conhecido como Wrapper que significa empacotar, no caso nós temos uma camada de adiciona um funcionalidade adicional a algo existente.

BeanWrapper é uma interface do Spring que prove funcionalidades de get e set em propriedades e propriedades de consulta que podem determinar se a propriedade pode ser escrita ou lida. Também possibilita setar propriedades e subpropriedades de uma profundidade ilimitada. Outra funcionalidade é adicionar listeners para quando alguma propriedade mudar de valor.

Esse recurso pode ser utilizado para fazer manipulações com propriedades de objetos de maneira elegante. Também é usual para fazer algum tipo de bind em sua aplicação. Confira como codificar abaixo: package com.targettrust.spring.beanwrapper; public class Funcionario { private String nome; private Long salario; public Funcionario() {} public String getNome() { return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } public Long getSalario() { return salario; } public void setSalario(Long salario) { this.salario = salario; } @Override public String toString() { return "Funcionario[ nome: " + nome + " , salario: " + salario + " ]";

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} }

Código 3.8 Funcionario.java package com.targettrust.spring.beanwrapper; public class Empresa { private String nome; private Funcionario gestor; public Empresa() {} public String getNome() { return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } public Funcionario getGestor() { return gestor; } public void setGestor(Funcionario gestor) { this.gestor = gestor; } @Override public String toString() { return "Empresa [ " + nome + " | " + gestor.toString() + " ]"; } }

Código 3.9 Empresa.java <property name="nome" value="João" /> <property name="salario" value="100" /> <property name="nome" value="CromFactory" /> <property name="gestor" ref="gestor" />

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Código XML 3.5 package com.targettrust.spring.beanwrapper; import org.springframework.beans.BeanWrapper; import org.springframework.beans.BeanWrapperImpl; import org.springframework.beans.PropertyValue; import org.springframework.beans.factory.BeanFactory; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class Teste { public static void main(String[] args) { BeanFactory bf = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/beanwrapper/Sprin g-beans.xml"); System.out.println(bf.getBean("empresa")); BeanWrapper company = new BeanWrapperImpl((Empresa)bf.getBean("empresa")); company.setPropertyValue("nome", "Target Trust"); // ou pode ser algo assim PropertyValue value = new PropertyValue("nome", "Some Company Inc."); company.setPropertyValue(value); BeanWrapper diego = new BeanWrapperImpl((Funcionario)bf.getBean("gestor")); diego.setPropertyValue("nome", "Diego Pacheco"); company.setPropertyValue("gestor", diego.getWrappedInstance()); Long sal = (Long) company.getPropertyValue("gestor.salario"); System.out.println("Salário: " + sal); System.out.println(company); System.out.println(company.getWrappedInstance()); // verifica o tipo da propriedade salario System.out.println(((BeanWrapperImpl)company).getPropertyDescriptor ("gestor.salario").getPropertyType()); diego.setPropertyValue("salario",200L); System.out.println(diego.getPropertyValue("salario")); } }

Código 3.10 Teste.java

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No exemplo acima é criado uma instância de BeanWrapperImpl a partir do bean empresa e outra BeanWrapperImpl a partir do bean gestor. Com os métodos getPropertyValue e setPropertyValue podemos modificar os valores dos objetos. Para acessar objeto “real” utilizamos o método getWrappedInstance. Outra maneira de acessar as propriedades do objeto é através do objeto PropertyValue, porém ainda precisamos de uma instância de BeanWrapper.

As propriedades desse objeto podem ser acessadas com ‘infinita’ profundidade, por exemplo: supondo que temos um objeto Pessoa que tem um objeto Brinquedo que tem uma propriedade tamanho, poderíamos acessar essa propriedade da seguinte maneira: beanWrapperInstancePessoa.getPropertyValue("brinquedo.tamanho"), supondo que temos uma instância de BeanWrapper com a variável beanWrapperInstancePessoa. Outros exemplos de acesso com propriedades:

Expressão

Descrição

nome

Corressponde a propriedade nome do objeto empacotado, irá tentar executar um getNome() ou isNome()

conta.valor

Indica que no objeto corrente existe uma propriedade conta que tem uma propriedade valor, executa algo como: getConta().getValor()

filhos[2]

Acessa a segunda posição da propriedade filhos sendo que filhos pode ser um array ou List ou qualquer outra collection ordenada.

estado[poa]

Indica que está sendo acessado a entrada poa em uma Map chamado estado.

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BeanPostProcessors

Esse é um recurso para customizar beans através de call-backs. Que nada mais são do que métodos a serem invocados após determinada operação ser executada, também conhecidos na literatura computacional como ganchos. Você pode utilizar esse recurso para estender as operações padrão do Spring para: lógica de instanciação, lógica de resolução de dependências e também se necessário para operações após o container do Spring finalizar suas criações de objetos. Você pode configurar múltiplos BeanPostProcessors se desejar assim, é possível configurar a ordem que cada um irá rodar a partir da propriedade order, mas isso só será possível se você implementar a interface Ordered. Existe uma forte recomendação por parte dos criadores do Spring que você faça essa implementação. A atuação do BeanPostProcessors é após a criação do bean do Spring, se desejarmos mudar sua definição é necessário utilizar BeanFactoryPostProcessor que será abordado no próximo tópico. Após cada criação de um bean no container o Spring estará invocando o BeanPostProcessor, isso significa que será executado antes de qualquer método initbean. Existe uma diferença de se usar BeanPostProcessor com BeanFactory e com ApplicationContext, por que no caso da ApplicationContex o Spring irá descobrir todos os BeanPostProcessors e registrar automaticamente para você, já em outra linha, a Bean Factory não fará nada disso, devemos registrá-los manualmente. Conforme o código abaixo: ConfigurableBeanFactory factory = new XmlBeanFactory(new ClassPathResource("beans.xml")); MeuBeanPostProcessor postProcessor = new MeuBeanPostProcessor(); factory.addBeanPostProcessor(postProcessor);

Código 3.11 Exemplo de registro de BeanPostProcessor.

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Esse tipo de Registro não é conveniente, por causa disso que para muitas aplicações as pessoas preferem utilizar ApplicationContex ao invés de BeanFactory. Classes que implementam BeanPostProcessor são classes especiais, logo são tratadas de maneira diferente pelo container. Todas as BenPostProcessors e aqueles beans que estejam diretamente referenciados por eles serão instanciados ao startup do Spring. Os recursos de AOP auto-proxing são implementados como BeanPostProcessor, nenhum BeanPostProcessor ou beans diretamente referenciados serão elegíveis para auto-proxy, ou seja, não haverá aspectos sobre eles. O Spring irá lhe alertar sobre essa situação com uma mensagem semelhante a essa: “Bean 'foo' is not eligible for getting processed by all BeanPostProcessors (for example: not eligible for auto-proxying)”. Veja um exemplo prático de como utilizar este recurso: package com.targettrust.spring.beanpostprocessors; public class ObjetoA { }

Código 3.12 ObjetoA.java package com.targettrust.spring.beanpostprocessors; public class ObjetoB { }

Código 3.13 ObjetoB.java package com.targettrust.spring.beanpostprocessors; public class ObjetoC { }

Código 3.14 ObjetoC.java

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package com.targettrust.spring.beanpostprocessors; import org.springframework.beans.BeansException; import org.springframework.beans.factory.config.BeanPostProcessor; public class LogCreationBeanPostProcessor implements BeanPostProcessor { @Override public Object postProcessBeforeInitialization(Object bean, String beanName) throws BeansException { return bean; } @Override public Object postProcessAfterInitialization(Object bean, String beanName) throws BeansException { System.out.println("Craindo bean: " + beanName); return bean; } }

Código 3.15 LogCreationBeanPostProcessor.java

Código XML 3.6 Xml de configurações

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package com.targettrust.spring.beanpostprocessors; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class Teste { public static void main(String[] args) { new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/beanpostprocessor s/Spring-beans.xml"); } }

Código 3.16 Teste.java

A interface BeanPostProcessor possui dois métodos, são eles: • postProcessBeforeInitialization • postProcessAfterInitialization

Um dos métodos serve para efetuar operações antes da inicialização e outro após a inicialização do bean no contexto do Spring. Ambos os métodos recebem o objeto e seu nome por parâmetro, assim podemos aplicar algum proxy ou regra de negócio. Aqui poderíamos utilizar um Validator conforme visto nos tópicos anteriores e forçar a validação de determinadas propriedades. Outra possibilidade que temos aqui graças a esse extraordinário recurso do Spring é que podemos criar annotations personalizadas ou fazer os componentes implementarem interfaces e com esse gancho do BeanPostProcessor podemos ler essas informações e efetuar diversas operações que nos desperte interesse.

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BeanFactoryPostProcessors Similar ao BeanPostProcessor, porém o BeanFactoryPostProcessor consegue ler os metadados de configuração do Spring e também mudar esses dados antes que o Spring crie seus beans. Você pode configurar muitos BenFactoryPostProcessor. É possível configurar a ordem de execução dessa classe implementando a interface Ordered. Se você deseja mudar a instância de um bean já criado você deve utilizar o BeanPostProcessor conforme apresentando no tópico anterior. O Próprio Spring utiliza beanFactoryPostProcessor como: PropertyResourceConfigurer e PropertyPlaceholderConfigurer. Se estamos utilizando ApplicationContext o registro é feito de forma automática, se estivermos utilizando uma BeanFactory precisamos fazer isso de forma manual. A Forma de fazer isso está exemplificada logo abaixo: XmlBeanFactory factory = new XmlBeanFactory(new FileSystemResource("beans.xml")); PropertyPlaceholderConfigurer cfg = new PropertyPlaceholderConfigurer(); cfg.setLocation(new FileSystemResource("jdbc.properties")); cfg.postProcessBeanFactory(factory);

Código 3.17 Exemplo de registro de BeanPostProcessor. No código acima é criando um PropertyPlaceHolderConfigurer que é uma implementação de BeanFactoryPostProcessor e será detalhada nos próximos tópicos. Veja agora um exemplo concreto de como poderia ser utilizado o BeanFactoryPostProcessor: package com.targettrust.spring.beanfactorypostprocessors; import java.text.SimpleDateFormat; import java.util.Date; public class DataService { private String pattern; public String getPattern() { return pattern; } public void setPattern(String pattern) { this.pattern = pattern; } public String showSysDate(){ SimpleDateFormat sdf = new SimpleDateFormat(pattern); return sdf.format(new Date());

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} }

Código 3.18 DataService.java package com.targettrust.spring.beanfactorypostprocessors; import import import import

java.io.FileInputStream; java.util.Map; java.util.Properties; java.util.Map.Entry;

import org.springframework.beans.BeansException; import org.springframework.beans.FatalBeanException; import org.springframework.beans.factory.config.BeanFactoryPostProcessor; import org.springframework.beans.factory.config.ConfigurableListableBeanFactory; public class DatePatternRouterBeanFactoryPostProcessor implements BeanFactoryPostProcessor { @Override @SuppressWarnings("unchecked") public void postProcessBeanFactory(ConfigurableListableBeanFactory beanFactory) throws BeansException { Properties p = new Properties(); try { p.load(new FileInputStream("./src/com/targettrust/spring/beanfactorypostprocessors/p atterns.properties")); System.out.println("Patterns: " + p); } catch (Exception e) { throw new FatalBeanException("Erro ao buscar patterns!",e); } Map beans = beanFactory.getBeansOfType(DataService.class); for(Entry e: beans.entrySet()){ System.out.println("Aplicando pattern em service: " + e); DataService service = ((DataService)e.getValue()); service.setPattern(p.getProperty("pattern." + service.getPattern().replace("#", ""))); } } }

Código 3.19 DatePatternRouterBeanFactoryPostProcessor.java

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<property name="pattern" value="#brasil" /> <property name="pattern" value="#us" />

Código XML 3.7 Xml de configurações package com.targettrust.spring.beanfactorypostprocessors; import org.springframework.context.ApplicationContext; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class Teste { public static void main(String[] args) { ApplicationContext ap = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/beanfactorypostpro cessors/Spring-beans.xml"); System.out.println("Data Brasil pattern : " + ((DataService)ap.getBean("brasilDateService")).showSysDate()); System.out.println("Data Us pattern : " + ((DataService)ap.getBean("usDateService")).showSysDate()); } }

Código 3.20 Teste.java

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A Interface BeanFactoryPostProcessor só tem um método: • postProcessBeanFactory Que recebe por parâmetro um ConfigurableListableBeanFactory que é a bean factory que está sendo configurada.Com esse parâmetro podemos manipular as informações da BeanFactory.

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Property Editors

Esse recurso é utilizado largamente no Spring framework. Property Editors têm a capacidade de converter informações em seus tipos de dados corretos, por exemplo, imagine que gostaríamos de injetar um uma propriedade do tipo File em um bean do Spring para tal necessidade teriamos de fazer o seguinte procedimento:

Código XML 3.8 Injeção de File Após isso seria possível injetar esse bean txt no bean que necessita de um File. Porém isso é muito doloroso e nada produtivo. Não seria mais fácil se o Spring detectar-se automaticamente uma propriedade de um bean que é um File e criasse o File para nós? O Spring já faz isso para nós se injetarmos um caminho para uma File ele automaticamente faz isso para nós, por que ele já tem um PropertyEditor default que está registrado para tal trabalho. Esse Property Editor default chama-se FileEditor. Confira os PropertyEditor disponíveis no Spring: Property Editor ByteArrayPropertyEditor

Explicação Editor para arrays de bytes. Strings vão ser convertidas em suas correspondentes representações de bytes.

ClassEditor

Faz parte de String representando classes. Quando a classe não é encontrada é levantado um IllegalArgumentException. Não é registrado por default.

CustomBooleanEditor

Esse property editor é para propriedades booleans. Trabalha com os valores [ true, false, on, off, yes, no, 0, 1]

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CustomCollectionEditor

Editor para qualquer tipo de coleção, útil quando precisamos alguma coleção especifica.

CustomDateEditor

Editor para java.util.Date esse editor não está registrado por default. Precisa ser registrado com um formato de data especifico.

CustomNumberEditor

Editor para qualquer subclass de Number como por exemplo: Integer, Long, Float, Double. É registrado por default.

FileEditor

Capaz de criar arquivos do tipo java.io.File e é registrado por default.

InputStreamEditor

Através do ResouerceDitor e Resource pode instanciar um InputStream, mas o Spring não irá fechar o Stream para você, é utilizado por default.

LocaleEditor

Capaz de materializar objetos do tipo Locale, a partir de uma String no formato ling_pais. Registrado por default

PatternEditor

Resolve String para o Objeto Pattern, conforme jdk 1.5.

PropertiesEditor

Converte Strings em objetos java.lang.Properties. É registrado por default.

StringTrimmerEditor

Property Editor que aplica um trim nas Strings, opcionalmente pode transformar uma String vazia em null. Não registrado por default.

URLEditor

Capaz de converter uma String em um objeto URL. Registrado por default.

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O Springframework utiliza java.beans.PropertyEditorManager para gerenciar e procurar os property editor que são necessários a ele. Esse path de procura tem também sun.bean.editors que conta com editores como: Font, Color e a maioria dos tipos primitivos. A Implementação padrão dos javabeans da Sun irá automaticamente descobrir property editor para você, mesmo que não tenha ocorrido um registro prévio. Mas isso só irá ocorrer se o seu Property Editor estiver na mesma package que o tipo que ele cobre e tendo o mesmo nome da Classe + o sufixo “Editor”. Exemplo: com chank pop Foo FooEditor

// PropertyEditor para a Classe Foo

Você pode criar seu próprio Property Editor, para isso você precisará estender a classe PropertyEditorSupport e registrar esse custom editor criado por você no XML do Spring. Veja o exemplo a seguir: package com.targettrust.spring.propertyeditor; public class Aluno { private String nome; public Aluno() {} public Aluno(String nome) { super(); this.nome = nome; } public String getNome() { return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } @Override public String toString() { return nome; } }

Código 3.21 Aluno.java

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package com.targettrust.spring.propertyeditor; import java.util.List; public class Turma { private String nome; private List alunos; public Turma() {} public Turma(String nome, List alunos) { super(); this.nome = nome; this.alunos = alunos; } public String getNome() { return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } public List getAlunos() { return alunos; } public void setAlunos(List alunos) { this.alunos = alunos; } @Override public String toString() { return nome + " alunos: " + alunos.toString(); } }

Código 3.22 Turma.java package com.targettrust.spring.propertyeditor; import java.beans.PropertyEditorSupport; public class AlunoEditor extends PropertyEditorSupport{ @Override public void setAsText(String text) throws IllegalArgumentException { Aluno a = new Aluno(text); setValue(a); } }

Código 3.23 AlunoEditor.java
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xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance" xsi:schemaLocation="http://www.springframework.org/schema/beans http://www.springframework.org/schema/beans/spring-beans-2.0.xsd"> <property name="nome" value="Curso-Spring" /> <property name="alunos"> <list> Rod Joe Bart Homer Hammer <property name="customEditors"> <map> <entry key="com.targettrust.spring.propertyeditor.Aluno">


Código XML 3.9 Registro do property editor

Com os property editors a injeção de propriedades fica muito mais simples e mais rápida de ser efetuada. Nesse exemplo, como o pojo Aluno está no mesmo package do seu Editor é possivel apagar o bean customEditorCon- figurer, porque o mecanismo padrão da Sun de java beans irá detectar para nós.

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Eventos A escuta de eventos em um objeto ApplicationContext é feita através dos objetos ApplicationEvent e ApplicationListener. Se um bean implementa a interface ApplicationListener é publicado no contexto do Spring toda vez que for publicado um evento do tipo ApplicationEvent o seu bean vai ser notificado. Confira alguns dos eventos disponíveis por padrão na ApplicationContext. Evento

Descrição

ContextRefreshedEvent

Publicado quando a ApplicationContext é inicializado ou atualizado, isso significa quando todos os beans foram carregados e o Spring está pronto para ser usado(container IoC)

ContextClosedEvent

Publicado quando a ApplicationContext é fechada, usando o método close.

RequestHandleEvent

Um evento Específico da Web referente a uma requisição HTTP, evento publicado após a requisição HTTP se finalizar. Esse evento só pode ser utilizado para aplicações Web que utilizam o DispatcherServlet do Spring.

Os eventos no Spring são resolvidos de forma síncrona, ou seja, o Spring irá bloquear até que todos os listeners tenham terminado suas operações. Veja como criar um evento personalizado em sua aplicação: package com.targettrust.spring.event; import org.springframework.context.ApplicationEvent; public class FeriadoEvent extends ApplicationEvent{ private String data; private static final long serialVersionUID = 1L; public FeriadoEvent(Object source,String data) { super(source); this.data = data; } public String getData() { return data; }

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}

Código 3.24 FeriadoEvent.java package com.targettrust.spring.event; import org.springframework.context.ApplicationEvent; import org.springframework.context.ApplicationListener; public class FeriadoListener implements ApplicationListener { public void onApplicationEvent(ApplicationEvent event) { if (event instanceof FeriadoEvent){ FeriadoEvent fe = (FeriadoEvent)event; System.out.println("Viva! Dia: " + fe.getData() + " é feriado. Uhhuu!!!" ); } } }

Código 3.25 FeriadoListener.java package com.targettrust.spring.event; import org.springframework.beans.BeansException; import org.springframework.context.ApplicationContext; import org.springframework.context.ApplicationContextAware; public class RH implements ApplicationContextAware { private ApplicationContext ac; public void pulicarFeriados(){ ac.publishEvent(new FeriadoEvent(this,"01/01/08")); } @Override public void setApplicationContext(ApplicationContext applicationContext) throws BeansException { ac = applicationContext; } }

Código 3.26 RH.java
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id="funcionarioEsperto" class="com.targettrust.spring.event.FeriadoListener" />


Código XML 3.10 Registro do listener package com.targettrust.spring.event; import org.springframework.context.ApplicationContext; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class Teste { public static void main(String[] args) { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/event/Springbeans.xml"); RH rh = (RH)ac.getBean("rh"); rh.pulicarFeriados(); } }

Código 3.27 Teste.java

Nesse exemplo foi utilizado o FeridoEvent que é uma classe que estende ApplicationEvent do Spring. Para tratar o evento foi criada a classe FeriadoListener que implementa ApplicationListener com um if parta saber se o evento disparado foi o FeriadoEvent. A Classe RH é uma ApplicationContextAware para poder publicar o evento através do método publishEvent.

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PropertyPlaceholderConfigurer

PropertyPlaceHolderConfigurer é uma forma de externalizar informação na bean factory. Esse objeto implementa BeanFactoryPostProcessor para poder efetuar suas modificações nos metadados do Spring. A vantagem é que podemos externalizar nossas configurações em arquivos.proprerties e o Spring irá buscar nesses arquivos as configurações. Muito útil para informações de ambientes como conexões de bancos de dados, usuários, senhas e listas de e-mails, com a vantagem de não precisar mexer no XML de definições do Spring, reduzindo assim o risco de outros possíveis erros. É possível procurar também nas propriedades do sistema, para isso é necessário setar o modo systemPropertiesMode. Pode ser utilizado para substituir classes, por exemplo, podemos fazer uma lógica que escolhe em tempo de runtime qual classe será utilizada para um determinado bean, muito útil para fazer determinados roteamentos, para esse tipo de situação é útil utilizar o escopo de prototype. Para utilizar o PropertyPlaceHolderConfigurer é necessário registrá-lo no Spring e informar a localização dos arquivos properties. Veja um exemplo concreto abaixo: package com.targettrust.spring.propertyplaceholderconfigurer; public class Instrutor { private private private private

String nome; int idade; String time; float altura;

public Instrutor() {} public Instrutor(String nome, int idade, String time, float altura) { super(); this.nome = nome; this.idade = idade; this.time = time; this.altura = altura; } public String getNome() { return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } public int getIdade() { return idade;

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} public void setIdade(int idade) { this.idade = idade; } public String getTime() { return time; } public void setTime(String time) { this.time = time; } public float getAltura() { return altura; } public void setAltura(float altura) { this.altura = altura; } @Override public String toString() { return " nome: " + nome + " idade: " + idade + " altura : " + altura+ " time: " + time ; } }

Código 3.28 Instrutor.java nome=deigo idade=22 altura=1.85

Código 3.28 config.properties <property name="location"> classpath:com/targettrust/spring/propertyplaceholderconfigur er/config.properties <property name="properties"> time=Grêmio
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class="com.targettrust.spring.propertyplaceholderconfigurer.Instrut or" > <property <property <property <property


name="nome" name="idade" name="time" name="altura"

value="${nome}" /> value="${idade}" /> value="${time}" /> value="${altura}" />



Código XML 3.11 Registro do PropertyPlaceHolderConfigurer package com.targettrust.spring.propertyplaceholderconfigurer; import org.springframework.context.ApplicationContext; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class Teste { public static void main(String[] args) { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext( "/com/targettrust/spring/propertyplaceholderconfigurer/Springbeans.xml"); Instrutor i = (Instrutor)ac.getBean("i"); System.out.println("Instrutor: " + i); } }

Código 3.29 Teste.java

Na definição do bean PropertyPlaceHolderConfigigurer além de um conjunto de arquivos properties é possível passar um objeto Property para ser definido no próprio Spring em linha, como foi feito no exemplo, assim podemos mesclar informações vindas do file system com as informações definidas nos próprios metadados do spring. Existe outro PropertyPlaceHolderConfigurer que é o PropertyOverride Configurer, esse por sua vez irá saber escrever as informações dos beans, mas o arquivo de properties deve ter o seguinte formato:

nomeBean.propriedade=valor outronomeBean.outrapropriedade=outrovalor maisumnomeBean.maisumapropriedade=maisumvalor

Código 3.29 config.properties para PropertyOverrideConfigurer

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SingletonBeanFactoryLocator

Recurso do Spring Framework para podermos carregar múltiplos arquivos de configurações de uma só vez. É normal termos uma aplicação dividida em camadas como persistência, negócio, utilitários, telas, testes, etc. Neste cenário dividimos as configurações do Spring em diversos arquivos de configurações, é possível gerenciar uma bean factory do Spring e parametrizar os arquvios de configuração que ela irá carregar. Esse recurso deve ser utilizado somente quando necessário, pois pode acabar provendo acoplamento e perda de performance. Evite utilizá-lo em pequenas aplicações. O cenário ideal de utilização é um aplicação JEE com múltiplas camadas (layers) onde cada camada é uma bean factory distinta, nesse caso o SingletonBeanFactoryLocator pode ser utilizado para criar uma bean factory hierárquica com suas diversas bean factories. Os Criadores do Spring Framework recomendam que esse recurso seja utilizado com cautela. Para utilizar tal recurso é necessário ter um XML na raiz de seu classptah com o seguinte nome: beanRefFactory.xml, e nesse arquivo vai estar linkado as diversas beans factories com seus diversos XML’s. Veja o exemplo a baixo. package com.targettrust.spring.singletonbeanfactorylocator; public class ObjetoA {}

Código 3.29 ObjetoA.java

Código XML 3.12 Spring-beans-A.xml
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default-lazy-init="true" >


Código XML 3.13 Spring-beans-B.xml

Código XML 3.13 Spring-beans-C.xml

Código XML 3.14 Spring-beans-D.xml

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<list> com/targettrust/spring/singletonbeanfactorylocator/Springbeans-A.xml com/targettrust/spring/singletonbeanfactorylocator/Springbeans-B.xml com/targettrust/spring/singletonbeanfactorylocator/Springbeans-C.xml
<list> com/targettrust/spring/singletonbeanfactorylocator/Springbeans-D.xml


Código XML 3.15 beanRefFactory.xml.xml package com.targettrust.spring.singletonbeanfactorylocator; import org.springframework.beans.factory.access.BeanFactoryLocator; import org.springframework.beans.factory.access.BeanFactoryReference; import org.springframework.beans.factory.access.SingletonBeanFactoryLocator; public class Teste { public static void main(String[] args) { BeanFactoryLocator bfl = SingletonBeanFactoryLocator.getInstance(); BeanFactoryReference bf = bfl.useBeanFactory("beanFactoryBean"); ObjetoA a1 = (ObjetoA)bf.getFactory().getBean("A1"); ObjetoA a2 = (ObjetoA)bf.getFactory().getBean("A2"); ObjetoA a3 = (ObjetoA)bf.getFactory().getBean("A3"); bf = bfl.useBeanFactory("beanFactoryBean2"); ObjetoA a4 = (ObjetoA)bf.getFactory().getBean("A4"); System.out.println("ObjetoA System.out.println("ObjetoA System.out.println("ObjetoA System.out.println("ObjetoA

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a1: a2: a3: a4:

" " " "

+ + + +

a1); a2); a3); a4);

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} }

Código 3.30 Teste.java

Nesse exemplo existem duas bean factories: beanFactoryBean e beanFactoryBean2 que são definidas no arquivo BeanRefFactory.xml. A primeira bean factory tem três XMLs de configurações e a segunda tem 1 XML de configuração. Na classe de testes é instanciado um BeanFactoryLocator que é um singleton e está sob o pattern de ServiceLocator. É utilizado o método useBeanFactory para obtermos um objeto BeanFactoryReference que através do método getFactory irá retornar a bean factory real. Quando é necessário acessar o bean A4 que está em outra Bean Factory é necessário trocar de bean factory para isso usamos o método useBeanFactory novamente. Se for necessário trabalhar com Application context devemos utilizar outro Locator que é o SingletonBeanFactoryLocator.

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Internacionalização

O Spring framework tem suporte a internacionalização que é a funcionalidade de prover suporte a aplicações multi-idiomas. O objeto ApplicationContext implementa a interfcace MessageSource através do qual prove mensagens ou suporte i18n. Quando um ApplicationContext é levantada automaticamente ela procura por uma fonte de mensagens (MessageSource) definida em seu contexto, o bean que representa essa fonte de mensagem deve ter o nome messageSource, se nenhum objeto messageSource for localizado o Spring irá usar um MessageSource default: StaticMessageSource vazio somente para garantir o funcionamento de outros componentes. Atualmente o Spring prove duas implementações de messageSource, são elas: StaticMessageSource: É utilizada programaticamente mensagens de forma dinâmica à sua aplicação.

para

adicionar

ResourceBundleMessageSource: Mais interessante pois possui suporte a parte de TextFormat e carrega arquivos através dos nomes base. Para facilitar o acesso a mensagens podemos utilizar a interface MessageSourceAware que o Spring irá utilizar para injetar o messageSource corrente em seu bean. Quando utilizamos esses recursos, devemos ter múltiplos arquivos de idiomas, por exemplo, nós informaríamos o arquivo base como: mensagens no contexto do Spring, supondo que estamos com o Locale setado para pt_BR deve existir no file system um arquivo com o nome: mensagems_pt_BR.properties. Veja como usar esses recursos na prática conforme mostra o exemplo a seguir:

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package com.targettrust.spring.i18n; import java.util.Locale; import org.springframework.context.MessageSource; import org.springframework.context.MessageSourceAware; public class Pessoa implements MessageSourceAware{ private String nome; private int idade; private MessageSource ms; public Pessoa() {} public Pessoa(String nome, int idade) { super(); this.nome = nome; this.idade = idade; } @Override public void setMessageSource(MessageSource messageSource) { ms = messageSource; } public String getNome() { return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } public int getIdade() { return idade; } public void setIdade(int idade) { if( idade<=0 || idade >= 120 ) throw new IllegalArgumentException(ms.getMessage("idade.invalida",new Object[]{idade},Locale.getDefault())); this.idade = idade; } @Override public String toString() { return "nome: " + nome + " idade: " + idade; } }

Código 3.31 Pessoa.java

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idade.invalida=The Age: {0} is not allowed becouse is too older or is less them 1!

Código 3.32 mensagems_en.properties idade.invalida=A idade: {0} não é aceitável por que é muito velha ou menor do que 1

Código 3.33 mensagems_pt_BR.properties <property name="basenames"> <list> mensagems

Código XML 3.16 Spring-beans.xml package com.targettrust.spring.i18n; import java.util.Locale; import org.springframework.context.ApplicationContext; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class Teste { public static void main(String[] args) { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/i18n/Springbeans.xml"); Locale.setDefault(Locale.ENGLISH); setIdade(ac); Locale.setDefault(new Locale("pt","BR")); setIdade(ac);

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} private static void setIdade(ApplicationContext ac){ Pessoa p = (Pessoa)ac.getBean("pessoa"); p.setNome("Crom"); try{ p.setIdade(200); }catch(RuntimeException re){ re.printStackTrace(); } } }

Código 3.34 Teste.java

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Exercicios

1) Crie um objeto pessoa com nome, idade e telefone. 2) Crie um validador para pessoa. 3) Invoque o validador de pessoa em um BeanPostProcessor 4)Externalize as mensagens de erro em um arquivo property e mostre mensagens i18n caso a idade da pessoa esteja inválida. 5) Crie um property editor que seja possível passar o nome, idade e telefone da pessoa apenas na propriedade nome e o property editor espalhará as informações em suas propriedades corretas.

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Espaço para anotações

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4. Persistência

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Objetivos



Conhecer a hierarquia de exceptions de banco do Spring;



Saber criar DataSource;



Conhecer os principais recursos do JDBCTemplate;



Saber utilizar o SessionFactoryBean;



Conhecer os principais recursos do HibernateTemplate;



Saber como utilizar transações declarativas.

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Hierarquia de Exceptions

O Spring framework provê uma camada de acesso a dados chamada DAO support que prove diversas facilidades para trabalhar com JDBC, Hibernate, JDO, JPA. Esse recurso permite trocar a tecnologia de persistência com mais facilidade e menos esforço, sem a necessidade de se preocupar com as execptions que variam de tecnologia para tecnologia. O Spring tem sua própria árvore de exceptions traduzindo as exceptions de tecnologias específicas como SQLException para sua própria árvore de exceptions, onde sua exception raiz é a DataAccessException. Esses exceptions empacotam a exception raiz, assim você não perde nenhuma mensagem original. O Spring pode encapsular uma exception do Hibernate, por exemplo, em uma outra exception de sua árvore, isso é igual para as exceptions do JDO e da JPA também. Este mecanismo do Spring lhe evita a irritação de ter que tratar exceptions que você não pode se recuperar. Confira a árvore de exceptions do Spring na figura abaixo:

Código 4.1 Hierarquia de Exceptions do Spring

Classes abstratas do modelo de abstração DAO do Spring: Para prover um modelo de trabalho mais fácil com todas essas tecnologias de acesso a dados (JDO, JDBC, Hibernate, JPA) o Spring prove uma série de classes DAOs abstratas que você pode estender. Dentre essas classes temos:

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JdbcDaoSupport: Super classe para accesso via JDBC, necessita um DataSource, prove um instância de JDBCTemplate. HibernateDaoSupport: Super classe de acesso via Hibernate, necessita uma SessionFactory, prove uma instância de HibernateTemplate. JdoDaoSupport:

Super

classe

de

accesso

via

JDO,

necessita

uma

JDO,

necessita

uma

PersistenceManagerFactory, prove uma instância de JdoTemplate. JpaDaoSupport:

Super

classe

de

accesso

via

EntityManagerFactory, prove uma instância de JpaTemplate.

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Acesso a dados usando JDBC

O Spring framework se encarrega de executar as tarefas de “baixo nível” da API de JDBC. O Spring realiza as seguintes operações: • Define os parâmetros da conexão • Abre a conexão • Especifica um Statement • Prepara e executa o Statement • Interam os resultados (se existirem) • Faz o trabalho a cada iteração • Processa as exceptions • Gerencia as transações • Fecha a conexão Dessa forma o desenvolvedor pode trabalhar com uma camada de mais alto nível e mais produtivas. Essa camada está dividida basicamente em quatro pacotes, core, datasource, object e suppport que provem objetos de acesso a dados e call backs além de datasources e facilidades para acessar stored procedures e functions de bancos.

Trabalhando com DataSources Quando desejamos manipular dados que estão em algum banco de dados precisamos de uma conexão com o banco, o Spring realiza essa tarefa através de um DataSource. DataSource é parte da especificação JDBC e pode ser visto em forma de uma connection factory. Isso permite o container esconder os problemas de controle transacionais e pools de conexões da API do desenvolvedor. Dessa forma é possível isolar as conexões com os bancos dos códigos dos desenvolvedores.

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No Spring é possível configurar sua fonte de dados de forma que seja possível obter o DataSource de uma fonte JNDI. Podemos utilizar um DriverManagerDataSource que é uma simples implementação de DataSource que devemos informar o driver a ser utilizado, conforme exemplo abaixo: <property name="driverClassName" value="org.hsqldb.jdbcDriver" /> <property name="url" value="jdbc:hsqldb:hsql://C:/db" /> <property name="username" value="sa" /> <property name="password" value="" />

XML 4.1 DriverManagerDataSource

Para criarmos esse objeto é necessário informar o driver, a url de conexão para o banco, usuário e a senha. Nesse caso está sendo utilizado uma conexão com o banco de dados HSQLDB. Esse DataSource não disponibiliza pools de conexões, a cada chamada será criada uma conexão nova. Se você deseja uma solução de connection pool out-of-the-box, deve considerar a solução da apache o Apache DBCP, é possível utilizar esses framework em conjunto com o Spring. Dica: O Spring framework faz a tradução de erros de SQL Genéricos para Exceptions mais específicas, se você desenvolve alguma regra ou processamento em stored procedures ou functions de bancos e lavanta exceptions personalizadas no banco, podemos traduzir essas exceptions personalizadas para exceptions do Java. Para fazer isso é necessário herdar a classe SQLErrorCodeSQLExceptionTranslator e implementar o método custom translate onde você irá traduzir as exceptions.

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Trabalhando com JDBCTemplate

Agora vamos ver como executar querys apartir de uma DataSource e um JDBCTemplate. JDBTemplate é um template para acesso a dados via JDBC a classe prove várias facilidades de acesso e métodos que já entregam os dados mais lapidados. Veja como configurar e executar um código ddl, no exemplo abaixo: <property name="driverClassName" value="org.hsqldb.jdbcDriver" /> <property name="url" value="jdbc:hsqldb:file:///C:\\target\\spring\\db" /> <property name="username" value="sa" /> <property name="password" value="" /> <property name="dataSource" ref="dataSource" /> <property name="lazyInit" value="false" />

XML 4.2 Configuração de injeção do JDBCTemplate e DataSource.

A Classe JdbcTemplate tem uma série de métodos utilitários, dentre eles podemos destacar: • Execute (String sql): É utilizado para executar comandos ddl. • Update (String sql,Object[] args): É utilizado para executar inserts e updates esse método recebe um Object[] por que ele cria um PreparedStatement. Esse método pode ser utilizado para efetuar operações de delete também.

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• queryForObject (String sql,Class requiredType): Esse método executa uma query e retorna um objeto, especificamos o tipo passando o class do tipo. • queryForObject (String sql,RowMapper rowMapper): Essa sobre escrita desse método possibilita buscar dados na base e converte-los já para objetos. • queryForInt (String sql): Método que já retorna um int primitivo a partir de uma query SQL, é muito útil quando temos que buscar apenas um valor no banco em alguma tabela de configuração. • queryForList (String sql): Método que executa uma query SQL e trás um java.util.List como resultado da consulta. A Classe JdbcTemplate possui vários overrides dos métodos de acesso a dados para as mais diversas situaçãoes como SQL simples, PreparedStatements, RowMapper, SQL Types. Veja um exemplo completo de acesso a dados com os principais métodos do JdbcTemplate no código abaixo: <property name="driverClassName" value="org.hsqldb.jdbcDriver" /> <property name="url" value="jdbc:hsqldb:file:///C:\\target\\spring\\db" /> <property name="username" value="sa" /> <property name="password" value="" /> <property name="dataSource" ref="dataSource" /> <property name="lazyInit" value="false" />

XML 4.3 Configuração de injeção do JDBCTemplate e DataSource.

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package com.targettrust.spring.jdbc; import import import import import

org.springframework.context.ApplicationContext; org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; org.springframework.jdbc.UncategorizedSQLException; org.springframework.jdbc.core.JdbcTemplate; org.springframework.jdbc.core.RowMapper;

public class TesteCriaTabela { public static void main(String[] args) { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/jdbc/Springbeans.xml"); JdbcTemplate jt = (JdbcTemplate)ac.getBean("jdbcTemplate"); try{ jt.execute("create table _teste (nome varchar(50), numerox integer); "); }catch(UncategorizedSQLException e){ System.out.println("A Tabela já existe! "); jt.update("delete from teste "); } jt.update("insert into teste (nome) values (?) ", new Object[]{"p1"}); jt.update("insert into teste (nome) values (?) ", new Object[]{"p3"}); jt.update("insert into teste (nome) values (?) ", new Object[]{"p4"}); jt.update("update teste set nome = ? where nome = ?", new Object[]{"p2","p1"}); jt.update("delete from teste where nome = 'p4' "); System.out.println( jt.queryForObject("select nome from teste where nome = 'p3' ", String.class) ); ObjetoTeste ot = (ObjetoTeste) jt.queryForObject("select nome from teste where nome = 'p2' ", new RowMapper(){ public Object mapRow(java.sql.ResultSet rs, int rowNum) throws java.sql.SQLException { return new ObjetoTeste(rs.getString("nome")); } }); System.out.println(jt.queryForList("select * from teste")); System.out.println(ot); } }

Código 4.1 TesteCriaTabela.java Diego Pacheco – http://diego-pacheco.blogspot.com

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No Exemplo acima foram definidos dois beans no contexto do Spring, o dataSource e o jdbcTemplate, no programa java de testes foi requisitado ao Spring o bean jdbcTemplate e a partir dele foi possivel criar tabelas com o método execute, manipular dados com o método update e acessar dados com os métodos queryForXXX.

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Session Factory Bean

O Spring prove suporte para gerenciar uma SessionFactory do Hibernate. Essa tarefa pode ser feita através do LocalSessionFactoryBean. Esse bean necessita de uma DataSource e de recursos de mapeamentos podendo ser um hibernate mappings ou configurações de mapeamento feitas no próprio Spring que seram repassadas ao Hibernate. É muito comum utilizar esse tipo de recurso em uma aplicação JEE ou desktop. O Seguinte exemplo mostra como configurar uma SessionFactoryBean de forma que o Spring gerencia a SessionFactory do Hibernate com o Banco de dados HSQLDB. <property name="driverClassName" value="org.hsqldb.jdbcDriver" /> <property name="url" value="jdbc:hsqldb:file:///C:\\target\\spring\\db" /> <property name="username" value="sa" /> <property name="password" value="" /> <property name="dataSource" ref="dataSource" /> <property name="mappingResources"> <list> com/targettrust/spring/hibernate/Pessoa.hbm.xml <property name="hibernateProperties"> <props> <prop key="hibernate.dialect"> org.hibernate.dialect.PointbaseDialect <prop key="hibernate.hbm2ddl.auto">create

XML 4.4 Configuração de injeção do SessionFactoryBean Diego Pacheco – http://diego-pacheco.blogspot.com

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package com.targettrust.spring.hibernate; import org.hibernate.SessionFactory; import org.springframework.context.ApplicationContext; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class TesteSessionFactory { public static void main(String[] args) { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/hibernate/Springbeans.xml"); SessionFactory sf = (SessionFactory)ac.getBean("sessionFactory"); System.out.println(sf.openSession()); } }

Código 4.2 TesteSessionFactory.java

Para podermos utilizar a integração do Spring com o Hibernate, são necessários os seguintes jars no classpath da aplicação: • hibernate3.jar • jta.jar • dom4j-1.6.1.jar • commons-logging.jar • commons-collections.jar • antlr-2.7.6.jar • hsqldb.jar

Nesse exemplo foi necessário utilizar o hsqldb.jar, pois nesse jar que estão os drivers de acesso ao banco de dados hsqldb, se você quiser utilizar outro banco de dados em sua aplicação, você deverá trocar esse jar pelo jar apropriado para seu banco de dados.

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Hibernate Template

Assim como o JdbcTemplate é o template de acesso a dados via jdbc do Spring, o HibernateTemplate é o template de acesso a dados via Hibernate do Spring. Antes do Spring 2, o Spring provia em seu core suporte para Hibernate 2 e Hibernate 3, a partir de agora e das novas versões, o Spring só prove acesso ao Hibernate 3 em seu core . No Projeto Spring Modules existe o suporte para Hibernate 2 para as aplicações mais antigas. O HibernateTamplate prove uma série de comodidades para a utilização da API do Hibernate, mas sempre que for necessário você pode acessar a própria API do Hibernate através do Spring. Hibernate template vai cuidar para abrir e fechar a SessionFactory do Hibernate para nós e automaticamente participar das transações. É importante destacar alguns métodos importantes do HibernateTemplate como: •

find (String hql): Esse método faz uma busca através de um HQL e retorna uma List.



findByCriteria (DetachedCriteria dt): Esse método realiza uma busca no banco de dados através de um objeto DetachedCriteria do Hibernate e retorna uma List.



Delete (String hql): Método que deleta dados no banco a partir de uma query hsql.



saveOrUpdate (Object entity): Método que persiste um objeto no banco de dados. Esse método realizará um insert se a chave primária (id) for null, do contrário ele realizará um update.



Get (Object entity,Serializable id): Método que busca um objeto na base a partir do Class que representa o objeto e o id do objeto.

Você pode utilizar os call backs disponibilizados pelo Spring se quiser ter acesso à própria SessionFactory do Hibernate, porém, com as facilidades do Spring de abrir/fechar a Session Factory, isso pode ser feito no método execute que recebe um HibernateCallBack que é uma interface do Spring. Veja no exemplo abaixo a utilização desses métodos citados acima:

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package com.targettrust.spring.hibernate; public class Pessoa { private Long id; private String nome; private String email; public Pessoa() {} public Pessoa(String nome, String email) { super(); this.nome = nome; this.email = email; } public Pessoa(Long id, String nome, String email) { super(); this.id = id; this.nome = nome; this.email = email; } public Long getId() { return id; } public void setId(Long id) { this.id = id; } public String getNome() { return nome; } public void setNome(String nome) { this.nome = nome; } public String getEmail() { return email; } public void setEmail(String email) { this.email = email; } @Override public String toString() { return "nome: " + nome + ", email: " + email; } }

Código 4.3 Pessoa.java

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<property name="nome" column="nome" type="java.lang.String"/> <property name="email" column="email" type="java.lang.String"/>

XML 4.5 Pessoa.hbm.xml <property name="driverClassName" value="org.hsqldb.jdbcDriver" /> <property name="url" value="jdbc:hsqldb:file:///C:\\target\\spring\\db" /> <property name="username" value="sa" /> <property name="password" value="" /> <property name="dataSource" ref="dataSource" /> <property name="mappingResources"> <list> com/targettrust/spring/hibernate/Pessoa.hbm.xml <property name="hibernateProperties"> <props> <prop key="hibernate.dialect">org.hibernate.dialect.PointbaseDialect <property name="driverClassName" value="org.hsqldb.jdbcDriver" /> <property name="url" value="jdbc:hsqldb:file:///C:\\target\\spring\\db" /> <property name="username" value="sa" /> <property name="password" value="" />

XML 4.7 DataSource

Apartir desse DataSource vamos cirar a SessionFactory do Hibernate. <property name="dataSource" ref="dataSource" /> <property name="mappingResources"> <list> com/targettrust/spring/transaction/Produto.hbm.xml <property name="hibernateProperties"> <props> <prop key="hibernate.dialect"> org.hibernate.dialect.HSQLDialect

XML 4.7 SessionFactoryBean

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Agora o Gerente de Transações, nesse caso será o HibernateTransactionManager. Esse objeto depende da SessionFactory criada anteriormente. <property name="sessionFactory" ref="sessionFactory"/>

XML 4.7 HibernateTransactionManager

Agora a configuração AOP para indicar como as classes devem ser interceptadas pela transação declarativa e quando interceptadas que advice elas devem utilizar. Aqui informamos que queremos interceptar todos os métodos da classe ProdutoService, não importando o método e os parâmetros passados. Nessa configuração foi informado para utilizar um Advice.

XML 4.7 AOP Config

No Advice estamos definindo que métodos devem ter escopo transacional de fato. Os métodos definidos são: findAll que necessitará de uma transação ativa, se essa transação não estiver ativa ele irá criar uma nova, esse método está marcado como somente leitura, ou seja, ele só faz consultas na base. O outro método é o salvar* , significa que todos os métodos que comecem com salvar serão transacionados e terão comportamento igual ao findAll, porém esses métodos salvar podem fazer modificações na base de dados.

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name="findAll" propagation="REQUIRED" read-only="true"/>



XML 4.7 TxAdvice

Quando o método salvar do ProdutoService for invocado, o Spring irá criar uma nova transação se não existir nenhuma ativa, poderíamos trocar essa forma de isolamento transacional. Poderíamos usar REQUIRED_NEW que força a criação de uma nova transação a cada chamada ao método.

O Spring faz o controle de commit e rollback baseado em exceptions, toda exception unchecked levantada pelo componente transacionado irá demarcar a transação para rollback, essa é uma maneira simples e eficiente de controlar commit/rollback. Se no fim da execução de um método transacionado nenhuma exception for levantada o Spring ira commitar. Caso alguma exception unchecked, leia-se, por exemplo, RuntimeException for levantada o Spring irá marcar para Rollback a transação e no final sempre executará um rollback. Podemos informar exceptions uncheckeds para o Spring e essas eceptions que nós informarmos serão ignoradas pelo mecanismo de demarcação transacional e o Spring não irá fazer rollback automático para essas exceptions. Essa configuração é feita no TxAdvice dentro do TxMethod na propriedade norollback-for onde podemos informar as exceptions.

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Exercícios

1) Crie um Data Source para o banco de dados HSQLDB. 2) Defina um Bean JDBCTemplate. 3) Utilize o método queryForObject e liste todos os produtos. 4) Faça um DAO que grave produtos utilizando transações declarativas e caso o produto a ser gravado tenha valor <= 0 levante uma exception para invalidar a operação, após salveo.

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Espaço para anotações

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5. Facilitadores

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Objetivos



Saber configurar e enviar e-mails;



Saber agendar tarefas com JDK Task;



Saber interceptar métodos com o AOP;



Saber montar um context de test com Junit;



Saber expor um serviço via RMI.

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Envio de E-mails

O Spring framework prove facilidades para envio de e-mails. Para utilizar os recursos de envio de e-mail do Spring devemos ter duas bibliotecas adicionais em nosso classpath, essas bibliotecas são: • Java Mail (mail.jar) • JAF (activation.jar) Java Mail é a implementação padrão da SUN para envio de emails e JAF é um framework do Java para trabalhar com imagem JPEG. Se você baixou a distribuição completa do Spring na pasta lib você encontrará essas bibliotecas. A interface central para o envio de e-mails no Spring é a interface MailSender, na classe SimpleMailMessage temos um objeto simples com getters e setters para servir de formulário de mensagens. O Spring prove uma hierarquia de exceptions para e-mail, facilitando e padronizando o controle de erros sobre o envio de e-mail, as exceptions pertencentes a esse mecanismo são: • MailException: Exception base que todas as exceptions de envio de e-mails estendem. • MailAuthenticationException: Exception que é levantada se ocorer algum erro ao fazer a autenticação no servidor. • MailParseException: Exception que é levantada se ocorrer algum erro ao fazer parte de alguma propriedade da mensagen. • MailPreparationException: Exception que é levantada se ocorrer algum erro e não for possível preparar a mensagem de e-mail, essa exception é levantada normalmente se você está utilizando velocity e não conseguiu iniciar a engine do velocity ou algo do gênero. • MailSendException: Exception que é levantada se ocorrer algum erro no momento de enviar o e-mail. A interface JavaMailSender adiciona funcionalidades especializadas ao envio de e-mails como por exemplo suporte a MINE para o MailSender. JavaMailSender Diego Pacheco – http://diego-pacheco.blogspot.com

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também prove um suporte em forma de call back para a preparação de MINE chamada MineMessagePreparator. Agora vamos ver um exemplo prático de como enviar e-mails com Spring. Primeiro vamos configurar um MailSender, nesse caso será o JavaMailSender, ao definir esse bean precisamos setar as propriedades: host, password, username, onde host é o servidor de e-mail e username e password são usuário e senha. <property name="host" value="host.url.com.br" /> <property name="password" value="senha" /> <property name="username" value="[email protected]" />

XML 5.1 Definição do bean JavaMailSender

Agora vamos definir o template de mensagens de email padrão, aqui nesse bean que é o SimpleMailMessage definimos para onde vai os e-mails através da propriedade from e definimos o titulo do e-mail na propriedade subject. <property name="from" value= "[email protected]" /> <property name="subject" value="Teste e-mails com Spring"

/>

XML 5.2 Definição do bean templateMessage

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Nesse bean definimos uma mensagem de e-mail especifica, nesse caso um email apenas de testes, esse bem é construído a partir de um template que é um outro SimpleMailMessage isso é feito via injeção de construtor, nesse bean configuramos para onde vai o e-mail e configuramos também o texto de mensagem, colocar esse tipo de configuração no Spring é interessante pois fica fácil de manter e podemos reaproveitar para vários trechos do sistema que necessite enviar esse e-mail. <property name="to" value="[email protected]" /> <property name="text" value=" 123 Testando... " />

XML 5.3 Definição do bean simpleMailMessage

Agora vem o programa Java, que faz o envio do e-mail de fato.É requisitado no contexto do Spring um SimpleMailMessage que é a mensagem e um MailSender para o envio. package com.targettrust.spring.email; import import import import import

org.springframework.context.ApplicationContext; org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; org.springframework.mail.MailException; org.springframework.mail.MailSender; org.springframework.mail.SimpleMailMessage;

public class TesteEnviaEmail { public static void main(String[] args) { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/email/Springbeans.xml"); SimpleMailMessage msg = (SimpleMailMessage)ac.getBean("simpleMailMessage"); MailSender ms = (MailSender)ac.getBean("mailSender"); try{ ms.send(msg); } catch(MailException ex) { ex.printStackTrace(); } } }

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Código 5.1 TesteEnviaEmail.java

Uma outra alternativa seria o uso de MimeMessagePreparator. Que é uma interface de call cack utilizada para facilitar o envio de mensagem MIME. Veja como poderíamos usar no código abaixo: package com.targettrust.spring.email; import javax.mail.Message; import javax.mail.internet.InternetAddress; import javax.mail.internet.MimeMessage; import import import import import

org.springframework.context.ApplicationContext; org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; org.springframework.mail.MailException; org.springframework.mail.javamail.JavaMailSender; org.springframework.mail.javamail.MimeMessagePreparator;

public class TesteMimeMessagePreparetor { public static void main(String[] args) { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext( "/com/targettrust/spring/email/Spring-beans.xml"); JavaMailSender ms = (JavaMailSender)ac.getBean("mailSender"); MimeMessagePreparator preparator = new MimeMessagePreparator() { public void prepare(MimeMessage mimeMessage) throws Exception { mimeMessage.setRecipient(Message.RecipientType.TO,new InternetAddress("[email protected]")); mimeMessage.setFrom(new InternetAddress("[email protected]")); mimeMessage.setText("Esse é um email de teste!"); } }; try { ms.send(preparator); } catch (MailException e) { System.out.println(e.getMessage()); } } }

Código 5.2 TesteMimeMessagePreparator.java

Outra solução interessante seria o uso da MimeMessageHelper que abstrai e facilita a criação de mensagens. Veja no código abaixo: package com.targettrust.spring.email; import javax.mail.internet.MimeMessage; import org.springframework.context.ApplicationContext; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext;

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import org.springframework.mail.javamail.JavaMailSender; import org.springframework.mail.javamail.MimeMessageHelper; public class TesteMimeMessageHelper { public static void main(String[] args) { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext( "/com/targettrust/spring/email/Spring-beans.xml"); JavaMailSender ms = (JavaMailSender)ac.getBean("mailSender"); try{ MimeMessage message = ms.createMimeMessage(); MimeMessageHelper helper = new MimeMessageHelper(message); helper.setFrom("[email protected]"); helper.setTo("[email protected]"); helper.setText("Email MimeMessageHelper"); ms.send(message); }catch(Exception e){ e.printStackTrace(); } } }

Código 5.3 TesteMimeMessageHelper.java

Para enviarmos anexos com o MimeMessageHelper é bem simples, basta que quando criarmos o objeto MimeMessageHelper passemos a MimeMessage e true para indicar que o e-mail é multipart. Depois é só adicionar os arquivos através do método addAttachment. package com.targettrust.spring.email; import java.io.File; import javax.mail.internet.MimeMessage; import org.springframework.context.ApplicationContext; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; import org.springframework.core.io.FileSystemResource; import org.springframework.mail.javamail.JavaMailSender; import org.springframework.mail.javamail.MimeMessageHelper; public class TesteMimeMessageHelperAtt { public static void main(String[] args) { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext( "/com/targettrust/spring/email/Spring-beans.xml"); JavaMailSender ms = (JavaMailSender)ac.getBean("mailSender");

try{ MimeMessage message = ms.createMimeMessage();

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MimeMessageHelper helper = new MimeMessageHelper(message,true); helper.setFrom("[email protected]"); helper.setTo("[email protected]"); helper.setText("Email MimeMessageHelper"); FileSystemResource file = new FileSystemResource(new File(".").getCanonicalPath() + "/build.xml"); helper.addAttachment("build.xml", file); ms.send(message); }catch(Exception e){ e.printStackTrace(); } } }

Código 5.4 TesteMimeMessageHelper.java com envio de anexos.

Poderíamos ainda mostrar mandar um e-mail em formato html, isso nos possibilitaria um leque muito maior de possibilidades em termos de recursos visuais. Nesse caso poderíamos anexar uma imagem e mostrar ela no corpo do email ao invés de estar anexada a mensagem. Para isso devemos utilizar o método addInLine e relacionar o id do in line com o id cid html. Veja no exemplo abaixo: package com.targettrust.spring.email; import java.io.File; import javax.mail.internet.MimeMessage; import org.springframework.context.ApplicationContext; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; import org.springframework.core.io.FileSystemResource; import org.springframework.mail.javamail.JavaMailSender; import org.springframework.mail.javamail.MimeMessageHelper; public class TesteMimeMessageHelperAttImg { public static void main(String[] args) { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext( "/com/targettrust/spring/email/Spring-beans.xml"); JavaMailSender ms = (JavaMailSender)ac.getBean("mailSender");

try{ MimeMessage message = ms.createMimeMessage(); MimeMessageHelper helper = new MimeMessageHelper(message,true); helper.setFrom("[email protected]"); helper.setTo("[email protected]"); helper.setText("
Email MimeMessageHelper com suporte a imagems em linha!",true);

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FileSystemResource file = new FileSystemResource(new File(".").getCanonicalPath() + "/imagem.jpg"); helper.addInline("img1", file); ms.send(message); }catch(Exception e){ e.printStackTrace(); } } }

Código 5.5 TesteMimeMessageHelper.java com envio de anexos em linha html.

Importante: Para que a adição de recursos em linha funcione, você deve adicionar primeiro o text e depois o recurso respeitando o cid. Se não, pode ser que não funcione corretamente.

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Agendamento de tarefas com JDK Task

O Spring framework provê facilidades para agendamento de tarefas utilizando JDK Task ou se você tiver necessidades mais profundas, como manter o agendamento mesmo que a maquina se desligue e outros recursos mais avançados você deve utilizar o suporte do Spring ao Quartz. Nesse tópico vamos ver o mecanismo de agendamento de tarefas com JDK Task, que pode ser utilizado em regras de negócio ou algum requisito sistêmico como, por exemplo, envio de emails ou checagem de arquivos. Agora você verá duas maneiras de trabalhar com Jdk Task. A primeira envolve menos configuração XML, mas gera um acoplamento maior com o Spring. A segunda não gera acoplamento com o Spring, porém tem mais configuração XML. Vamos começar com o exemplo da forma que envolve menos configuração XML. Imagine que precisamos saber a hora a todo segundo na saída padrão, para isso criamos um service. Esse Service deve implementar a interface TimerTask e sobrescrever o método run. package com.targettrust.spring.jdktask; import java.util.Date; import java.util.TimerTask; public class HoraCertaService extends TimerTask{ @Override @SuppressWarnings("deprecation") public void run() { System.out.println(new Date().getHours() + ":" + new Date().getMinutes() + ":" + new Date().getSeconds() ); } }

Código 5.6 HoraCertaService.java

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Agora precisamos de um ScheduledTimerTask para o agendamento da tarefa e configurações como, atraso inicial e intervalo de tempo que a tarefa deve rodar novamente. <property name="delay" value="0" /> <property name="period" value="1000" /> <property name="timerTask" ref="horaCertaService" />

XML 5.4 ScheduledTimerTask bean

Você pode ver que através da propriedade timerTask ligamos o nosso service de HoraCerta com esse agendamento de tarefa. Agora só falta injetarmos essa configuração em uma factory de agendamento de tempo. <property name="scheduledTimerTasks"> <list>

XML 5.5 TimerFactoryBean bean

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Agora o XML completo do Spring ficará assim: <property name="delay" value="0" /> <property name="period" value="1000" /> <property name="timerTask" ref="horaCertaService" /> <property name="scheduledTimerTasks"> <list>

XML 5.6 Spring-beans.xml

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Para testar basta rodar a classe de testes a baixo: package com.targettrust.spring.jdktask; import org.springframework.context.ApplicationContext; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class TestJdkTask { public static void main(String[] args) { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/jdktask/Springbeans.xml"); System.out.println(ac); } }

Código 5.7 TestJdkTask.java Porém essa abordagem gera acoplamento da nossa regra de negócios (HoraCertaService) com os recursos de agendamento de tarefas(TimerTask). Agora veremos uma abordagem que acaba com esse acoplamento, utilizando o MethodInvokingTimerTaskFactory Bean. Primeiro vamos refazer o HoraCertaService retirando o acoplamento com o Spring, o código fica assim: package com.targettrust.spring.jdktask; import java.util.Date; public class HoraCertaServiceNaoAcoplada { @SuppressWarnings("deprecation") public void showTime() { System.out.println(new Date().getHours() + ":" + new Date().getMinutes() + ":" + new Date().getSeconds() ); } }

Código 5.8 HoraCertaServiceNaoAcoplada.java

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Perceba que o nome da classe foi alterado para enfatizar que esse é um outro artefato e seu código foi modificado de fato. Agora veja como ficam as injeções do Spring: <property name="delay" value="0" /> <property name="period" value="1000" /> <property name="timerTask" ref="executor" /> <property name="targetObject" ref="horaCertaServiceNaoAcoplada" /> <property name="targetMethod" value="showTime" /> <property name="scheduledTimerTasks"> <list>

XML 5.7 Spring-beans-2.xml

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O Que foi feito? Foi definido um bean chamado executor e esse bean é um MethodInvokingTimerTaskFactoryBean, onde a propriedade targetObject define qual objeto será invocado e a propriedade targetMethod define qual método será chamado. Depois esse bean timerTask=”executor”.

é

associado

ao

scheduledTask

pela

propriedade

Agora o teste. Basta rodar a classe Java abaixo: package com.targettrust.spring.jdktask; import org.springframework.context.ApplicationContext; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class TestJdkTaskNaoAcoplado { public static void main(String[] args) { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/jdktask/Springbeans-2.xml"); System.out.println(ac); } }

Código 5.9 TestJdkTaskNaoAcoplado.java

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@Aspect Support

O Spring tem suporte a recursos AOP, no Spring 2.0 os recurso de aspectos são feitos utilizando AspectJ, isso significa que os “comandos/syntax” AspectJ funciona nas definições de pointcuts. O Mecanismo de AOP do Spring é bastante rico, por que usa AspectJ e por que prove mais facilidades para o uso de aspectos. Se quisermos utilizar AspectJ teríamos que criar artefatos .aj, com os recurso do Spring, basta criarmos uma classe Java normal, que será a classe que executará ações com os objetos interceptados e utilizarmos o conjunto de annotations do Spring. Agora vamos definir alguns conceitos centrais de AOP, esses termos não são termos específicos do Spring, como a tecnologia AOP não é tão intuitiva é valido formalizar algumas coisas. • Aspect: Paradigma de programação que permite separar e organizar o código conforme a importância. Um aspecto pode modificar o comportamento de um objeto pela adição de comportamento (Advice) sobre um ponto de execução (Join Point). • Join Point: Representa um método em execução, as informações de um Join Point são acessíveis no corpo de um Advice. • Advice: Ato de pegar um Aspect em um Join Point. É uma forma de adicionar comportamento. Existem três tipos de Advices: • Before: Será executado antes da execução do método. • After: Será executado depois da execução do método. • Around: Terá poder de controlar a execução do método, podendo proceder a execução do método ou retornar o qualquer coisa. • Point Cut: Ato de “math” bater um Aspect com um Join Point, os Advices são associados com Point Cuts. • Target Object: Objeto Real. Objeto que tem um ou mais advices sobre seus joins points. • AOP Proxy: Objeto criado pelo framework AOP a fim de executar contratos de aspectos, como Advices. No Spring os proxys AOP podem ser de dois tipos: Jdk Dynamic Proxy ou CGLib proxy. Isso é transparente para o usuário. • Weaving: É a forma de misturar os aspectos com o código target, essa política pode ser feita em tempo de compilação com o AspectJ Compiler ou em tempo de runtime, o Spring faz weaving em tempo de runtime.

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A Compilação de AOP em Java é puramente Java, não é necessário estender a hierarquia de class loader ou fazer qualquer configuração especial para utilizar aspectos. O Spring prove uma solução eficiente para a maioria dos problemas corporativos com AOP, se você necessita de um funcionalidade de math muito profundo ou interceptar fields a melhor escolha é utilizar AspectJ diretamente. Para utilizarmos os recursos de @AspectJ support do Spring é necessário que os beans estejam sobre um proxy aop, existe uma forma de fazer isso automático, basta colocar no xml de configuração do Spring. Isso assume que você está utilizando o schema xsd correto. Se você estiver utilizando o schema antigo em forma de dtd por usar a seguinte configuração: . A Utilização de DTD no Spring 2 não é recomendada, use os recursos de xsd ao invés de dtd. Para que você utilize esses recursos é necessário ter os seguintes jars no seu classpath: • aspectjweaver.jar • aspectjrt.jar Agora vamos a um exemplo completo de uso de @Aspect Support. Primeiro vamos criar três Services. Cada um com um propósito distinto, neste exemplo eles só servem para ilustrar a interceptação de objetos distintos.

Vamos criar uma interface Service, que define o que os Services devem fazer. package com.targettrust.spring.aop; public interface Service { public void fazAlgo(); }

Código 5.10 Service.java Agora as implementações dos três services: package com.targettrust.spring.aop; import org.apache.commons.logging.Log; import org.apache.commons.logging.LogFactory; public class ServiceA implements Service{ private static final Log log = LogFactory.getLog(ServiceA.class); @Override public void fazAlgo() {

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log.info("Fiz algo do tipo A"); } }

Código 5.11 ServiceA.java package com.targettrust.spring.aop; import org.apache.commons.logging.Log; import org.apache.commons.logging.LogFactory; public class ServiceB implements Service{ private static final Log log = LogFactory.getLog(ServiceB.class); @Override public void fazAlgo() { log.info("Fiz algo do tipo B"); } }

Código 5.12 ServiceB.java package com.targettrust.spring.aop; import org.apache.commons.logging.Log; import org.apache.commons.logging.LogFactory; public class ServiceC implements Service{ private static final Log log = LogFactory.getLog(ServiceC.class); @Override public void fazAlgo() { log.info("Fiz algo do tipo C"); } }

Código 5.13 ServiceC.java

Agora vamos registrar os beans no Spring, esse registro é normal, bean id, classe e o proxy aop.

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<list>


XML 5.8 Spring-beans.xml Agora a classe Aspecto. Essa classe possui a annotation @AspectJ e possui advices de before, after e around. package com.targettrust.spring.aop; import import import import import import import

org.apache.commons.logging.Log; org.apache.commons.logging.LogFactory; org.aspectj.lang.ProceedingJoinPoint; org.aspectj.lang.annotation.After; org.aspectj.lang.annotation.Around; org.aspectj.lang.annotation.Aspect; org.aspectj.lang.annotation.Before;

@Aspect public class Aspecto { private static final Log log = LogFactory.getLog(Aspecto.class);

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@Before("execution(* com.targettrust.spring.aop.Service.*(..))") public void execucaoDeFazAlgoAntes() { log.info("To sabendo antes da execução de Service"); } @After("execution(* com.targettrust.spring.aop.Service.*(..))") public void execucaoDeFazAlgoDepois() { log.info("To sabendo depois da execução de Serice"); } @Around("execution(* com.targettrust.spring.aop.ServiceB.faz*(..)))") public Object doBasicProfiling(ProceedingJoinPoint pjp) throws Throwable { Object retVal = pjp.proceed(); log.info("To sabendo around SericeB"); return retVal; } }

Código 5.14 Aspecto.java

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Agora vamos à classe de testes: package com.targettrust.spring.aop; import java.util.List; import org.springframework.context.ApplicationContext; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class TesteAop { @SuppressWarnings("unchecked") public static void main(String[] args) { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/aop/Springbeans.xml"); List<Service> services = (List<Service>)ac.getBean("services"); for(Service s: services){ s.fazAlgo(); } } }

Código 5.15 TesteAop.java

Se rodarmos esses artefatos java, teremos um retorno semelhante ao seguinte: [INFO 16/09/2007 16:09:00.173 Aspecto.execucaoDeFazAlgoAntes(18) ] To sabendo antes da execução de Service [INFO 16/09/2007 16:09:00.173 ServiceA.fazAlgo(11) ] Fiz algo do tipo A [INFO 16/09/2007 16:09:00.173 Aspecto.execucaoDeFazAlgoDepois(23) ] To sabendo depois da execução de Serice [INFO 16/09/2007 16:09:00.174 Aspecto.execucaoDeFazAlgoAntes(18) ] To sabendo antes da execução de Service [INFO 16/09/2007 16:09:00.174 ServiceB.fazAlgo(12) ] Fiz algo do tipo B [INFO 16/09/2007 16:09:00.174 Aspecto.execucaoDeFazAlgoDepois(23) ] To sabendo depois da execução de Serice [INFO 16/09/2007 16:09:00.175 Aspecto.doBasicProfiling(29) ] To sabendo around SericeB [INFO 16/09/2007 16:09:00.175 Aspecto.execucaoDeFazAlgoAntes(18) ] To sabendo antes da execução de Service [INFO 16/09/2007 16:09:00.175 ServiceC.fazAlgo(12) ] Fiz algo do tipo C [INFO 16/09/2007 16:09:00.175 Aspecto.execucaoDeFazAlgoDepois(23) ] To sabendo depois da execução de Serice

Código 5.16 Retorno da execução do TesteAop.java

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Perceba que primeiro é executado um Advice antes de um Service(a, b ou c) depois é executado o próprio service e por último um outro advice de after. Isso é valido para os três services, mas repare que o service b retorna “Sabendo around B” após o advice after e o retorno da execução via proceed(). O Spring ainda suporta os seguintes PointCuts: • execution: faz math com uma determinada execução de método. • within: faz math com métodos limitados por tipos, exemplo: execução de somente tipos DAO within(com.xyz.app.dao..*) • this: limita o math para quando o proxy aop é de um determinado tipo, por exemplo this(com.xyz.app.Serializable) para pegar somente aop proxies que implementem Serializable • target: limita o math para quando o real target é de um determinado tipo, semelhante ao this só que para o real target. • args: limita o math para quando o join point tem argumentos dos tipos especificados. • @target: quando o real target tem uma annotation do tipo da especificada aqui o math é feito. • @args: quando o real target tem uma annotation e essa annotation tem os tipos passados aqui o math é feito. • @annotation: quando o método a ser executado tem a annotation especificada aqui. • @within: quando qualquer tipo de target tem a annotation especificada aqui o math é feito. O Spring framework também tem outros advices disponíveis, além de before, after e around. São eles: •

@AfterReturning: Advice que roda quando o método em execução faz math e retorna normalmente.



@AfterThrowing: Advice que roda quando o método em execução faz math e retorna uma exception do mesmo tipo da informada.

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Testing Support O Spring framework prove integração com frameworks de teste unitário como por Junit e o TestNG. Dentre os recursos mais importantes podemos destacar auto-wire automática para propriedades protected e rollback no final da execução. Esse último recurso é importantíssimo, pois podemos rodar um test e no final ele sempre dará rollback, assim não iremos sujar a base de dados. O Spring framerwork permite o uso de frameworks de mock objects como, por exemplo, o easy mock. Isso é muito útil, pois dessa forma podemos testar apenas a camada de services sem persistir na camada DAO, sendo que a camada DAO pode ser composta de mocks. Assim isolando o teste dos Services e deixando o teste rápido e funcional. É possível rodar testes integrados sem a necessidade de se fazer deploy no servidor de aplicação. Assim podemos testar recursos de SQL, Hibernate e transação sem o servidor de aplicação, isso dá melhor desempenho aos testes. O mecanismo de test do Spring prove gerenciamento do contexto e cache, para promover a performance.

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AbstractDependencyInjectionSpringContextTests Essa classe do Spring prove as facilidades de gerenciamento de contexto do Spring, assim o primeiro método de test a ser executado será mais lento, porém os outros vão ser muito mais rápidos pois utilizaram o contexto que já foi iniciado. Para utilizar esse recurso é necessário implementar o método: protected String[] getConfigLocations() que deve retornar um array de String com os arquivos de configurações do Spring. O Spring utiliza seus recursos de autoWire by type para dar produtividade aos testes. Basta declarar um objeto e prover um setter que o Spring irá injetar automaticamente esse objeto para você. package com.targettrust.spring.testing; import java.util.Date; public class DataService { public Date getSysDate(){ return new Date(); } }

Código 5.17 DataService.java

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XML 5.9 Spring-beans.xml package com.targettrust.spring.testing; import java.util.Date; import junit.framework.Assert; import org.springframework.test.AbstractDependencyInjectionSpringContextTests; public class TestDataService extends AbstractDependencyInjectionSpringContextTests { private DataService dataService; public void setDataService(DataService dataService) { this.dataService = dataService; } @Override protected String[] getConfigLocations() { return new String[]{"classpath:com/targettrust/spring/testing/Spring-beans.xml"}; } @SuppressWarnings("deprecation") public void testDataDoDataService(){ Date d = dataService.getSysDate(); Date l = new Date(); Assert.assertEquals(d.getDay(),l.getDay()); Assert.assertEquals(d.getMonth(),l.getMonth()); Assert.assertEquals(d.getYear(),l.getYear()); } }

Código 5.18 TesteDataService.java classe de teste de fato.

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Podemos utilizar os recursos de injeções para testes em propriedades, assim não é necessário métodos setters. Para isso precisamos fazer duas operações. 1ª No construtor da classe super.setPopulateProtectedVariables(true).

de

testes

executar

2ª O nome da variável deve ser o mesmo nome do id do bean no Spring. E deve ser protected. Veja o código de exemplo seguinte. Esse código utiliza o mesmo service e o mesmo arquivo xml do exemplo anterior. package com.targettrust.spring.testing; import java.util.Date; import junit.framework.Assert; import org.springframework.test.AbstractDependencyInjectionSpringContextTests; public class TestDataServiceWithProtected extends AbstractDependencyInjectionSpringContextTests { protected DataService dataService; public TestDataServiceWithProtected() { super.setPopulateProtectedVariables(true); } @Override protected String[] getConfigLocations() { return new String[]{"classpath:com/targettrust/spring/testing/Spring-beans.xml"}; } @SuppressWarnings("deprecation") public void testDataDoDataService(){ Date d = dataService.getSysDate(); Date l = new Date(); Assert.assertEquals(d.getDay(),l.getDay()); Assert.assertEquals(d.getMonth(),l.getMonth()); Assert.assertEquals(d.getYear(),l.getYear()); } }

Código 5.19 TesteDataServiceWithProtected.java classe de teste de fato.

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AbstractAnnotationAwareTransactionalTests

Essa classe possibilita o uso de testes transacionais e em conjunto com annotations para os testes. As annotations suportadas são: • @DirtiesContext: Annotation que faz o mesmo que o método setDirty isso fará que o contexto seja recarregado nesse método. • @ExpectedException: Annotation que sinaliza que o método deve retornar um exception específica, se ele não retornar o teste irá falhar. • @NotTransactionl: Indica que esse método roda fora do contexto de transações do Spring. • @Repeat: Essa annotation recebe um número, por exemplo, 5. O Spring irá repetir esse teste cinco vezes.

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AbstractTransactionalDataSourceSpringContextTests Essa classe de testes é utilizada para adicionar o suporte a transações, e no final do teste irá fazer roll back automaticamente. Se existir a necessidade de efetuar o commit por causa de seu banco de dados, você pode executar o método super.setComplete() no construtor, isso fará com que o commit seja executado ao invés do rollback. Veja como utilizar esse recurso na prática com esse teste abaixo: package com.targettrust.spring.testing;

import org.springframework.jdbc.core.JdbcTemplate; import org.springframework.test.AbstractTransactionalDataSourceSpringContextTest s; import com.targettrust.spring.transaction.Produto; import com.targettrust.spring.transaction.ProdutoService; public class TesteTransactionWithRollBack extends AbstractTransactionalDataSourceSpringContextTests { protected ProdutoService produtoService; protected JdbcTemplate jdbcTemplate; public TesteTransactionWithRollBack() { //super.setComplete(); super.setDefaultRollback(true); super.setPopulateProtectedVariables(true); } @Override protected String[] getConfigLocations() { return new String[]{"classpath:/com/targettrust/spring/transaction/Springbeans.xml"}; } public void testSavePessoa() throws Exception{ Produto p = new Produto(); p.setNome("PRODUTO QUE NÃO DEVE APARECER NO BANCO DE DADOS"); p.setTipo("FANTASMA"); p.setValor(666d); produtoService.salvar(p); System.out.println(produtoService.findAll()); } }

Código 5.20 TesteTransactionalWithRollBack.java classe de teste de fato.

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Remoting com RMI O Spring framework prove recursos de remoting. Imagine que você tem um sistema construído com Spring em sua corporação e um sistema novo necessita acessar dados do outro sistema, uma solução é expor os serviços do Spring já existentes e assim não ter retrabalho e ter aproveitamento de código, centralização das regras de negócio e produtividade. Esses requisitos são possiveis e fáceis de se atingirem com os recursos de remoting do Spring. O Spring pode expor um serviço das mais diversas maneiras como: JMS, JMX, RMI, Http Invoker, Burlap, Hessian e até mesmo EJB. Nesse capítulo vamos estudar a forma do Spring expor um serviço via RMI. O RMI é uma forma de RPC só que para objetos e permite efetuarmos chamadas remotas em aplicações desenvolvidas em Java. A vantagem do RMI é que podemos trafegar objetos complexos entre sistemas, sem termos muita preocupação com o protocolo.Para trafegarmos um objeto via o remoting RMI do Spring esse objeto deve obrigatoriamente ser Serializable. Para fazer a exposição de um serviço do Spring via RMI basta utilizarmos o RmiServiceExporter. Para fazer a exposição é obrigatório o uso de interfaces, deve existir uma interface publica no serviço. Essa interface será utilizada pelo sistema que deseja acessar os dados. O único ponto ruim é que temos que abrir uma porta para tal operação, isso deve ser feito com cuidado por questões de segurança. Vamos à aplicação prática. Primeiro vamos definir uma interface de acesso, a HoraService. package com.targettrust.spring.remoting; import java.util.Date; public interface HoraService { public Date getDate(); }

Código 5.21 HoraService.java

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Agora vamos fazer uma implementação de serviço padrão para essa interface. package com.targettrust.spring.remoting; import java.util.Calendar; import java.util.Date; public class HoraServiceImpl implements HoraService{ public Date getDate() { return Calendar.getInstance().getTime(); } }

Código 5.22 HoraServiceImpl.java Configuração do Spring no “servidor” aplicação que expõe o Serviço para outras aplicações acessarem. <property name="serviceName" value="Target-HoraService"/> <property name="service" ref="horaService"/> <property name="serviceInterface" value="com.targettrust.spring.remoting.HoraService"/> <property name="registryPort" value="1199"/>

XML 5.10 server-beans.xml

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Nesse arquivo de configuração do Spring, foi registrado o service de hora, o HoraServiceImpl. E exposto como RMI através do RmiServiceExporter esse projeto tem quatro propriedades que devem ser injetadas, são elas: • serviceName: Nome do Serviço que o cliente irá se conectar. • service: Ref para o bean que é o serviço real. • serviceInterface: Apontamento para a interface do serviço. • registryPort: Porta na qual será disponibilizado o RMI. Agora vamos ao programa “server” quer ficará expondo o serviço por tempo indeterminado, para fins didáticos foi feito um while(true). package com.targettrust.spring.remoting; import org.springframework.context.ApplicationContext; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class ContextServer { @SuppressWarnings("unused") public static void main(String[] args) throws Throwable { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/remoting/serverbeans.xml"); while(true){ Thread.sleep(10000L); } } }

Código 5.23 ContextServer.java Agora vamos a configuração xml do cliente, que poderia ser um programa Java com RMI normal, nesse exemplo vamos utilizar os próprios recursos do Spring para isso. <property name="serviceUrl" value="rmi://localhost:1199/TargetHoraService"/> <property name="serviceInterface" value="com.targettrust.spring.remoting.HoraService"/>

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XML 5.11 cliente-beans.xml

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Na configuração do Spring foi definido um bean, o bean horaService que está vindo de um proxy remoto. Dessa forma podemos trabalhar com o serviço normalmente, até mesmo injetá-lo em outros beans colaboradores. Para essas operações é de suma importância a interface. Na definição desse bean passamos dois parâmetros são eles: • serviceURL: URL apontando para onde está o serviço RMI. • serviceInterface: Apontando para qual interface esse serviço está exposto. Para finalizar o programa cliente que chama o server e testa o serviço completo de RMI. package com.targettrust.spring.remoting; import org.springframework.context.ApplicationContext; import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext; public class ContextCliente { @SuppressWarnings("unused") public static void main(String[] args) throws Throwable { ApplicationContext ac = new ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/remoting/clientebeans.xml"); HoraService hs = (HoraService)ac.getBean("horaService"); System.out.println("Hora vinda do Service: " + hs.getDate()); } }

Código 5.24 ContextCliente.java

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Exercícios

1) Crie um Aspecto para logar todas as chamadas aos dados de um sistema. 2) Crie um agendamento com JDK Task que de cinco em cinco segundos manda um e-mail para uma pessoa informando se ouve alguma mudança no sistema. 3) Crie um serviço de calculadora e exporte-o via RMI, faça um programa cliente com o suporte de Junit do Spring e suas classes de teste.

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Espaço para anotações

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