Sociologia - Matheus

  • June 2020
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  • Pages: 3
Sociologia é a mais recente das ciências humanas, ela estuda a sociedade através da própria sociedade, ou seja, o objeto de estudo é o nosso ambiente de convívio, a nossa sociedade, o local em que vivemos. Nesse estudo é praticamente impossível se manter neutro, pois em determinada situação se nós discordarmos dela estamos contra e se não nos manifestarmos, numa tentativa de nos mantermos neutros, nós automaticamente estaremos a favor dessa situação. Existem dois tipos de sociologia: o 1º é a sociologia resignada que estuda os fenômenos sociais através de dados estatísticos e o 2º é a sociologia crítica que tem conhecimento dos dados estatísticos, mas tem uma proposta mais transformadora, visando mudar a realidade atual dessa determinada sociedade. Podemos afirmar também que o direito só existe dentro de uma sociedade, pois ele tem como principal função manter a ordem, sendo assim ele não poderia existir fora de uma sociedade. Onde há sociedade há direito, pode não ser o direito como conhecemos hoje, mas existira com certeza um tipo de direito familiar com aquela sociedade. Antiguidade Platão – Para ele a sociedade grega da época deveria sofrer mudanças drásticas, pois no ponto de vista dele quem deveria governa eram os filósofos, ou seja, os mais cultos, os mais sábios. Para ele deveriam existir três estamentos: Os governantes (filósofos), os soldados (pessoas que seriam treinadas desde criança pra serem os guardiões da polis) e os trabalhadores (praticamente o resto). Aristóteles – Para ele o homem é um ser social, ou seja, a natureza do ser humano é viver em sociedade. O homem não consegue viver fora da sociedade e a sociedade é um somatório de todos os indivíduos que vivem dentro dela. Para o Aristóteles pior punição que se poderia dar a um grego não era a morte, mas sim o ostracismo ( expulsar o individuo da polis, fazendo com que ele viva sozinho fora dela ). Medievo Agostinho de Hipona – Pensamento parecido com o de Platão (mudo terreno e mundo ideal). O Mundo ideal é a cidade de Deus e o terreno é a cidade dos homens. Para ela a sociedade dos homens é corrompida, pois o homem é um ser corrompido, ele nasce com o pecado originário dentro dele. A única salvação se da através da fé. E a cidade dos homens é uma copia malfeita da cidade de Deus.

Tomás de Aquino – Recusa a divisão de Agostinho (Cidade dos homens e cidade de Deus ). Para ele a cidade dos homens é uma continuação da cidade de Deus e a salvação não esta somente em ter fé, mas também através das boas-ações. Explicação para tudo está em Deus. Modernidade

Absolutismo – Pensam a sociedade de uma maneira em que vem primeiro Deus, depois o monarca que teria recebido esse “cargo” de Deus e por ultimo a sociedade. Renascimento – Deixa de se pensar a sociedade através da religião e passa a estudá-la através dela mesma. Espinoza – Rompe com a idéia de que o espírito e matéria se separam, fala que elas são uma coisa só. A matéria é o seu próprio espírito, o espírito não é uma coisa separada, distinta. Maquiavel – Para ele os homens são gananciosos e por isso a sociedade tende a ser anarquizada. A Salvação seria impedir essa anarquia. Ele é mais realista, se afasta do pensamento grego, a melhor forma de governo não é aquela que esta de acordo com a natureza do homem, mas sim aquela que manterá a ordem. Maquiavel só se importa com a ordem, não importa o que tem que ser feito para manter a ordem, contanto que ela seja mantida. “Os fins justificam os meios”, ou seja, se tiver que matar torturar, humilhar que seja com o objetivo de manter a ordem. Para ele o governante pode ser respeitado ou porque ele é amado ou porque ele é temido e se for pra escolher entre um dos dois, escolha ser temido porque os homens respeitam mais o que é temido. Se for fazer uma coisa boa faça aos poucos e se for fazer uma coisa ruim faça de uma vez. Iluminismo – o individuo precede a sociedade, o homem antes da sociedade vivia sozinho, pois ele é um ser racional. Sociedade surge por meio de um artifício jurídico ( contrato social ). a sociedade não é a natureza do homem, mas sim algo que ele criou. Individuo ====> Sociedade ====> Sociedade (civil)

(política)

Século 19 – Estuda a sociedade de um ponto de vista externo. Hegel – Criou um método de pensamento que rompia com a metafísica. Para ele a realidade e a razão não se separam e o real vai ficando cada vez mais racional, ou seja, começa a se estudar a sociedade utilizando a razão. Comte – Fundador da sociologia como um pensamento, positivista. Ele propôs estudar a sociedade com os mesmo métodos que se estudam as ciências naturais. A partir da percepção do progresso humano e da evolução das concepções intelectuais humanas ele estabeleceu a lei dos três estados. 1º – Teológico - busca-se explicação do sobrenatural, em entidades divinas. Subdivisões:

1º – fetichismo – seres inanimáveis ( arvore, terra ) 2º – Politeísmo – culto a vários deuses. 3º – Monoteísmo – culto a único ser, a um só Deus.

RAZÃO.

2º – Metafísico – transição entre o sobrenatural e a realidade, razão. Busca-se estudar mais a realidade, mas ainda se apóia em partes sobrenaturais. 3º - Positivo – Apogeu positivista, leis, deixa de lado todo o abstrato (sobrenatural ) e busca-se o relativo, o real. Comte em sua concepção política é reformador, ele pretende alcançar uma sociedade mais harmoniosa e pacifista. Criou uma corrente de pensamento positivista muito influente no mundo e no Brasil cujo lema é “Ordem e Progresso” - a sociedade em ordem consegue progredir. Ele cria de culto a Razão.

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