Sociedade Civil

  • May 2020
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SOCIEDADE CIVIL E INSTITUIÇÕES SOCIAIS Sociedade Civil: refere-se à totalidade das organizações e instituições cívicas voluntárias que formam a base de uma sociedade em funcionamento, por oposição às estruturas apoiadas pela força de um estado independentemente do seu sistema político Liga Portuguesa Contra o Cancro. O apoio social a doentes é uma das mais importantes actividades da Liga, consignada no seu estatuto de Associação Cultural de Serviço Social. Traduz-se no auxílio ao doente oncológico mais carenciado, cuja situação socio-económica não permite fazer face ao conjunto de despesas inerentes a uma situação oncológica. Concretizado no pagamento de despesas de medicação, deslocações para tratamentos, próteses, etc., a intervenção da Liga através destes apoios revela-se muitas vezes fundamental, nomeadamente quando se verificam lacunas nas comparticipações por entidades públicas ou problemas de ordem burocrática, que tornam a situação do doente oncológico ainda mais difícil. A atribuição deste tipo de apoios pode ser feita de forma directa, através dos Núcleos da Liga ao doente ou, de forma indirecta, através de solicitações dos Centros Regionais de Oncologia ou outras Instituições de Saúde, mediante apresentação dos casos sociais devidamente comprovados pelos profissionais de saúde das respectivas Instituições. Associação Abraço. Vocacionada para a divulgação e prevenção do vírus HIV (sida) foi graças à sua insistência e divulgação da doença que o rastreio passou a ser obrigatório em transfusões sanguíneas, a distribuição e recolha de seringas, oferta de preservativos masculinos e femininos. As actividades desenvolvidas em meio escolar foram muito bem sucedidas, evidenciou "um incremento ao nível dos conhecimentos e uma mudança positiva das atitudes relacionadas com o VIH/sida", obtendo igualmente um impacto positivo nas comunidades escolares, ao despertar o interesse da abordagem desta temática nos projectos de educação para a saúde. Foi graças a esta e outras associações do género, que hoje temos mais conhecimento e consciência da doença, o que levou a uma regressão do número de pessoas contaminadas. AMI o departamento de Acção Social da AMI tem como objectivos globais promover e facilitar a inclusão e integração social de grupos com dificuldades de inserção geradoras de fenómenos de pobreza persistente, centros porta amiga, abrigos nocturnos etc.

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Exemplos mais recentes de ajuda da Ami, catástrofe na Ásia em 2004, furacão em NIanmar no corrente ano, guerra do Iraque, Líbano, campanhas de vacinação em Africa etc. Casa dos Pobres de Coimbra: a esta instituição estado oferece um subsídio mensal sendo sempre actualizado, na ordem dos 250 euros por utente. No entanto, existe um grupo de sócios e de amigos que por vezes se juntam na casa dos pobres, almoçando e dando o seu donativo superior ao almoço. O Banco Alimentar Contra a Fome: é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (I.P.S.S.) de Utilidade Pública e Organização Não Governamental (O.N.G.) sem fins lucrativos, que tem como objectivo principal lutar contra a fome e desperdícios alimentares, apoiando Instituições de Solidariedade Social. É através destas Instituições que a população carenciada é assistida, tentando minorar a fome da população mais desfavorecida da sua área de acção. Casa Pia de Lisboa: assegurar a educação, o ensino e o desenvolvimento integral de crianças e jovens em perigo e em risco de exclusão social, incluindo a reabilitação, formação e integração de crianças e jovens surdos e surdos-cegos. A prossecução destas atribuições desenvolve-se através de diferentes modalidades de acção social e na oferta de diferentes níveis do ensino oficial. Em resumo: todas estas instituições exercem um papel importante na sociedade civil quer em termos de divulgação e prevenção de doenças, oferta de equipamentos para unidades hospitalares ou outros centros de acção social, servem refeições, dão abrigo, alimentam os mais desfavorecidos, vacinam, tratam doentes e prestam apoio logístico nos mais diversos pontos do mundo. Sem elas o mundo seria mais pobre e a própria sociedade mais materialista. Embora o seu próprio nome indique, (de solidariedade social) todas elas recebem apoio económico do Estado, para além da colectivização dos cidadãos, é uma forma de o Estado não se demarcar das suas obrigações e compensando em parte o esforço que os seus administradores fazem, incutindo-lhes assim mais animo para prosseguirem com o seu espírito altruísta e empreendedor. Como cidadão costumo sempre que posso contribuir o para estas e outras instituições, porque doando um pouco, mesmo que singelo, entre muitos é bastante. Já fui membro de associações e nutro por estas muito respeito, pelo que tenho a consciência que sem ajuda do estado muitas não conseguiriam sobreviver, cito como exemplo: centros de dia, misericórdias, lares da 3ª idade etc. Estas instituições devem ser geridas sempre que possível por cidadãos comuns.

Só assim se consegue desenvolver um espírito mais empreendedor e bairrista, embora devam estar sujeitas a escrita organizada. 2

José António da Costa Silva

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