http://www.infowester.com/64bitsx32bits.php
Processadores de 64 bits x Processadores de 32 bits Introdução Tanto a Intel como a AMD já colocaram no mercado processadores que trabalham a 64 bits. Em poucos anos, esse tipo de chip será o padrão. Muita gente sabe que os modelos de 64 bits são melhores que os de 32 bits e este artigo se propõe a mostrar exatamente como e onde ocorre essas melhorias. 32 bits x 64 bits Se você vai a uma loja de informática para comprar um computador, o vendedor pode lhe oferecer dois tipos: um com um processador de 64 bits e outro com um processador de 32 bits. "O de 64 bits é mais caro, porém é muito mais rápido e tem melhor desempenho", lhe diz o vendedor. Isso significa que seus jogos rodarão mais rápidos, assim como programas pesados, como AutoCad, Premiere, entre outros, não? Talvez. Vejamos o porquê. Quando nos referimos a processadores de 16 bits, 32 bits ou 64 bits estamos falando dos bits internos do chip - em poucas palavras, isso representa a quantidade de dados e instruções que o processador consegue trabalhar por vez. Por exemplo, com 16 bits um processador pode manipular um número de valor até 65.535. Se certo número tem valor 100.000, ele terá que fazer a operação em duas partes. No entanto, se um chip trabalha a 32 bits, ele pode manipular números de valor até 4.294.967.296 em uma única operação. Para calcular esse limite, basta fazer 2 elevado à quantidade de bits internos do processador. Então, qual o limite de um processador de 64 bits? Vamos à conta: 2^64 = 1.84467441 × 10^19 Um valor extremamente alto! Agora, suponha que você esteja utilizando um editor de textos. É improvável que esse programa chegue a utilizar valores grandes em suas operações. Neste caso, qual a diferença entre utilizar um processador de 32 bits ou 64 bits, sendo que o primeiro será suficiente? Como o editor utiliza valores suportáveis tanto pelos chips de 32 bits quanto pelos de 64 bits, as instruções relacionadas serão processadas ao mesmo tempo (considerando que ambos os chips tenham o mesmo clock).
Por outro lado, aplicações em 3D ou programas como AutoCad requerem boa capacidade para cálculo e aí um processador de 64 bits pode fazer diferença. Suponha que determinadas operações utilizem valores superiores a 4.294.967.296. Um processador de 32 bits terá que realizar cada etapa em duas vezes ou mais, dependendo do valor usado no cálculo. Todavia, um processador de 64 bits fará esse trabalho uma única vez em cada operação. No entanto, há outros fatores a serem considerados. Um deles é o sistema operacional (SO). O funcionamento do computador está diretamente ligado à relação entre o sistema operacional e o hardware como um todo. O SO é desenvolvido de forma a aproveitar o máximo de recursos da plataforma para o qual é destinado. Assim, o Windows XP ou uma distribuição Linux com um kernel
desenvolvido antes do surgimento de processadores de 64 bits são preparados para trabalhar a 32 bits, mas não a 64 bits. A influência do sistema operacional Ao se colocar um sistema operacional de 32 bits para rodar em um computador com processador de 64 bits, o primeiro não se adaptará automaticamente e continuará mantendo sua forma de trabalho. Com isso, é necessário o desenvolvimento de sistemas operacionais capazes de rodar a 64 bits. O Desenvolvimento ou a adaptação de um sistema operacional para trabalhar a 64 bits não é tão trivial assim. Na verdade, é necessário que o SO seja compatível com um processador ou com uma linha de processadores, já que pode haver diferenças entre os tipos existentes. Em outras palavras, o sistema operacional precisa ser compatível com chips da AMD ou com chips da Intel. Se possível, com os dois. No caso do Windows XP, a Microsoft disponibilizou a versão "Professional x64", compatível com os processadores AMD Athlon 64, AMD Opteron, Intel Xeon (com instruções EM64T) e Intel Pentium 4 (com instruções EM64T). De acordo com a Microsoft, a principal diferença entre essa e as versões de 32 bits (além da compatibilidade com instruções de 64 bits) é o suporte de até 128 GB de memória RAM e 16 TB de memória virtual. Nada mais natural: se a aplicação para o qual o computador é utilizado manipula grande quantidade de dados e valores, de nada adianta ter processamento de 64 bits, mas pouca memória, já que, grossamente falando, os dados teriam que "formar fila" para serem inseridos na memória, comprometendo o desempenho.
O mesmo ocorre com o Linux. Se você visitar o site de alguma distribuição para baixar uma versão do sistema operacional, muito provavelmente encontrará links que apontam para diversas versões. O site do Ubuntu Linux, por exemplo, oferece links para processadores x86 (32 bits), Mac (chips PowerPC) e 64-bit (processadores AMD64 ou EM64T). Você pode ter se perguntado se é possível utilizar um sistema operacional de 32 bits com um processador de 64 bits e migrar o primeiro para uma versão adequada futuramente. Depende. O processador Intel Itanium é apelidado por alguns de "puro sangue", já que só executa aplicações de 64 bits. Assim, uma versão de 32 bits de um sistema operacional não roda nele. Por outro lado, processadores Athlon 64 são capazes de trabalhar tanto com aplicações de 32 bits quanto de 64 bits, o que o torna interessante para quem pretende usar um SO de 32 bits inicialmente e uma versão de 64 bits no futuro. AMD64 e EM64T Ao serem citadas anteriormente, você pode ter se perguntado o que significa as siglas AMD64 e EM64T: AMD64: originalmente chamado de x86-64, AMD64 (ou AMD64 ISA - Instruction Set Architecture) é o nome da tecnologia de 64 bits desenvolvida pela AMD. Um de seus destaques é o suporte às instruções de 32 bits (Legacy Mode); EM64T: sigla para Extended Memory 64-bit Technology, o EM64T é tido como a interpretação do AMD64 feita pela Intel. Devido a isso, recebeu de alguns a denominação iADMD64 (o "i" faz referência à primeira letra do nome da Intel).
Finalizando O InfoWester recebeu mais de uma vez perguntas sobre o quão veloz são os processadores de 64 bits. Na verdade, a palavra-chave para esse tipo de chip não é "velocidade", mas "capacidade". Compare a uma locomotiva cujo motor é preparado para suportar mais vagões. Ela carregará mais, o que diminui a quantidade de viagens, mas sua velocidade continuará a mesma. A velocidade dos processadores alcançará um limite, por isso outras características devem ser consideradas para que um processador seja vantajoso em relação a outro, pelo menos até que uma nova tecnologia para esses chips surja (como os computadores quânticos). A arquitetura de 64 bits é um excelente exemplo disso. Fazer mais e melhor. Esse é o diferencial a partir de agora. Escrito por Emerson Alecrim - Publicado em 01/05/2006 - Atualizado em 01/05/2006
http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=108668
Desmistificando os 64 Bits Por Flavio Xandó 25 de Março de 2005
“Nunca ninguém irá precisar de um PC com mais de 640 kbytes de memória”. Essa frase foi proferida em meados da década de 80 por ninguém menos que Willian Gates III, vulgo Bill Gates. Teria sido em um momento pouco inspirado? Falta de visão? Parece que nada disso. Nem ele, o mago dos negócios da informática, conseguiu prever que os softwares teriam uma forte escalada em seus requisitos de memória como de fato veio a acontecer. Na época que esta “pérola” foi dita, vivíamos o momento dos PCs rodando DOS 3.0 sob um processador tipo “Frankstein”, o 8088 da Intel, que tinha registradores de 16 bits mas barramento de comunicação de 8 bits. Podia no máximo endereçar 1024 kbytes de memória (1 Mbyte) .
Nesta época quando surgiram aplicações mais pesadas, para as quais 1Mbyte de memória não eram suficientes, foram inventadas engenhosas soluções para superar esta limitação. Usuários de planilhas muito grandes instalavam em seus PCs as famosas placas de memória EMS (memória expandida). Usando uma técnica chamada paginação de memória, pela qual blocos de 64 kbytes eram transferidos um de cada vez da memória principal para a EMS e vice-versa, os programas conseguiam usar uma área de dados maior. Havia um razoável pênalti de performance, mas ainda muito melhor que usar memória virtual em disco (que nem existia nessa época pois DOS não tinha memória virtual). Mas o que tem isso tudo a ver com o recém chegado mundo de 64 bits nos PCs? Tudo! A história está sempre se repetindo. Quando se percebeu que Bill Gates estava errado o grande passo seguinte foi a migração para 32 bits em 1986 que trouxe o brilhante 386 para o cenário. O 386 foi um processador extremamente revolucionário, pois além de permitir endereçar quantidades de memórias impensáveis para a época, trazia possibilidades de multitarefa, isolamento de aplicações etc. Como os atuais Pentium 4 ainda são processadores de 32 bits podemos pensar neles como 386s bastante “anabolizados”, mais rápidos, mais instruções, mas ainda com as mesmas limitações de endereçamento de memória de 19 anos atrás (quando foi lançado o 386).
http://www.microsoft.com/brasil/technet/Colunas/ElcioFavare/ConhecendoWinServer2003.mspx
Conhecendo mais sobre o Windows Server 2003, 64bits Por Elcio Favare Versões 64-bits do Windows Server 2003 As versões 64-bits do Windows Server são desenhadas para os processadores de alto desempenho disponíveis atualmente. Em linhas gerais, um processador de 64bits processa em um ciclo de clock, o que um processador de 32bits leva dois ciclos para concluir. Estes processadores aumentam o desempenho e a escalabilidade, processando mais dados, endereçando mais memória e executando cálculos numéricos mais rápido. São ideais para cargas elevadas de processamento e uso de memória. Grandes conjuntos de dados podem ser carregados inteiramente na memória sem a necessidade de tabelas de referência, como as usadas com o PAE usado nos sistemas x86 para endereçamento acima de 4GB de memória RAM. A arquitetura Windows de 64-bits permite redução do custo total de propriedade (TCO), oferecendo uma plataforma de 64-bits que se integra com o ambiente de 32-bits, aproveitando o conhecimento dos profissionais sobre Windows e permitindo que as aplicações 32-bits sejam executadas no sistema de 64-bits, e possibilitando também que novas demandas de 64-bits sejam atendidas com o cenário de 32-bits. A família Windows Server 2003 suporta duas arquiteturas de 64-bits diferentes, atualmente disponíveis no mercado. A primeira arquitetura suportada é chamada EPIC (Explicitly Parallel Instruction Computing) desenvolvida pela Intel e implementada no processador Intel Itanium (IA64). Esta arquitetura oferece suporte nativo para aplicações 64-bits A segunda arquitetura de 64-bits suportada pela família Windows Server 2003 é a baseada em extensões 64-bits do conjunto de instruções x86. Conhecida como arquitetura x64 ela potencializa o uso das aplicações Windows de 32-bits, enquanto permite o uso da tecnologia de 64-bits com excelente relação custo x benefício. A arquitetura x86 está disponível no mercado através dos processadores AMD64 e Intel com Extended Memory 64 Technology (EM64T) (Intel IA-32e). Dentre os produtos Windows Server 2003 de 64bits temos; • Windows Server 2003 para sistemas 64bits baseados em Intel Itanium • Windows Server 2003, Enterprise Edition Até 8 processadores Intel Itanium 2 Até 64GB de memória RAM • Windows Server 2003, Datacenter Edition Até 64 processadores Intel Itanium 2 Até 512GB de memória RAM • Windows Server 2003 versão x64 (disponível no primeiro semestre de 2005)
• Windows Server 2003 Standard x64 Edition Até 4 processadores (AMD Opteron, Intel Xeon EM64T e Intel Pentium EM64T) Até 32GB de memória RAM • Windows Server 2003 Enterprise x64 Edition Até 8 processadores (AMD Opteron, Intel Xeon EM64T e Intel Pentium EM64T) Até 1TB de memória RAM Windows 64-bits: hardware e drivers Devido as diferenças de hardware, o IA64 e o x64 necessitam de versões binárias diferentes do sistema operacional, desta forma a Microsoft disponibiliza duas versões diferentes de Windows, uma para cada sistema. Outra característica importante se deve aos drivers. Drivers escritos para x64 são compatíveis com implementações AMD64 e Intel EM64T. O quadro abaixo ilustra a interoperabilidade entre hardware e drivers.
Como podemos ver no quadro, o uso de drivers de 32-bits no Windows Server instalado em hardwares x64 só é possível se este Windows for uma versão também 32-bits. Quando são utilizadas versões 64-bits do Windows Server em sistemas x64, deve se utilizar também drivers escritos em 64-bits. Na arquitetura x64 é possível executar versões 32-bits ou 64-bits do Windows Server através da carga de uma BIOS de 32-bits, tornando esta uma arquitetura que favorece a transição de um ambiente 32-bits para a tecnologia 64-bits. O diagrama abaixo demonstra esta funcionalidade.
Trabalhando com aplicações 32-bits no Windows 64-bits Apesar do desempenho e funcionalidade da arquitetura 64-bits a maioria das aplicações disponíveis foram escritas para as plataformas de 32-bits (processadores e sistemas operacionais). Para permitir uma transição simplificada do ambiente 32-bits para o 64-bits, Microsoft, AMD e Intel desenvolveram produtos que suportam a execução de ambas as arquiteturas, com desempenho igual ou superior aos sistemas executados sem emulação e total confiabilidade. Para possibilitar o uso de aplicações 32-bits no Windows 64-bits é necessário o uso de uma camada de emulação x86, conhecida como WOW64 (Windows-On-Windows64). O sistema isola por completo as aplicações 32 bits e 64 bits, para que não ocorram colisões entre arquivos ou no registro do Windows. Entretanto é importante considerar que aplicações 16 bits não são suportadas nos sistemas com versões Windows 64-bits, pois não podem ser emulados pela WOW64. É comum que ao se trabalhar com emulação através de software exista uma degradação de desempenho, entretanto, com o uso da arquitetura Windows Server 64-bits é possível se utilizar melhor a memória RAM disponível no sistema. Como descrito no artigo "Endereçando além de 4GB com sistemas operacionais Windows de 32bits", disponível no Microsoft Technet Brasil, a arquitetura de 32-bits endereça diretamente até 4GB de memória RAM, sendo o restante da memória endereçada através da tecnologia PAE disponível em processadores x86. Na arquitetura de 64-bits as versões Windows de 64-bits endereçam a memória RAM de maneira diferente. O sistema operacional é executado em endereços de memória acima de 32-bits (havendo memória RAM suficiente), permitindo que grandes blocos de memória RAM sejam disponibilizados para as aplicações sem a necessidade de compartilhamento do uso de memória.
Com esta arquitetura as aplicações podem receber blocos de 4GB de memória para endereçamento direto, reduzindo a paginação e permitindo que o desempenho das aplicações de 32-bits seja até superior nos sistemas x64 com Windows 64-bit, uma vez que além do melhor uso da memória RAM, o núcleo dos processadores x64 também executam instruções x86 diretamente. WOW64: Detalhes de Implementação (fonte: Microsoft MSDN) O emulador WOW64 é executado em modo usuário (User Mode), disponibilizando uma interface entre a versão x86 do Ntdll.dll e o kernel (núcleo) do processador; interceptando as chamadas ao kernel. O emulador consiste das seguintes bibliotecas de vínculos dinâmicos: • Wow64.dll; prove o núcleo da infra-estrutura de emulação e as chamadas para as funções de entrada do Ntoskrnl.exe. • Wow64win.dll; prove as chamadas para as funções de entrada do Win32k.sys. • Wow64cpu.dll; prove emulação para as instruções x86 em processadores Itanium. Executa o chaveamento de instruções no processador. Esta DLL não é necessária em processadores x64 porque eles executam instruções x86-32bits diretamente.
Em conjunto com a versão 64-bits do Ntdll.dll, estes são os únicos binários de 64-bits para carga de processos de 32-bits. Na inicialização do sistema, o Wow64.dll carrega a versão x86 do Ntdll.dll executando seu código de inicialização e carregando todas as DLLs de 32-bits necessárias. Praticamente todas as DLLs são cópias sem modificação dos binários disponíveis no Windows 32-bits. Entretanto, algumas destas DLLs são escritas para se comportar de maneira diferente com o WOW64, geralmente porque compartilham memória com processos de 64-bits. Ao invés de usar a seqüência x86 de chamadas de serviço, os binários 32-bit que fazem as chamadas são reconstruídos para usarem uma seqüência de chamadas padronizada. Esta nova seqüência é interceptada pelo WOW64, que é mantido em User Mode. Quando uma nova seqüência de chamadas é detectada, o WOW64 CPU reverte para o modo 64-bit nativo, e chama a DLL Wow64.dll. As chamadas ao Wow64.dll são realizadas em User Mode para reduzir o impacto sobre o kernel do sistema operacional, e para reduzir que o risco de que algum bug nas chamadas cause corrupção de dados, brechas na segurança ou falhas do modo kernel. Desta forma, são extraídos argumentos da pilha 32-bits, estes são estendidos para 64-bits e então é realizada uma chamada nativa ao sistema. Características não suportadas pelo Windows Server 2003 (versões 64-bit) As versões 64 bits do Windows Server 2003, incluindo a Datacenter Edition e a Enterprise Edition não possuem algumas funcionalidades disponíveis nas versões 32 bits. Estas características não estão disponíveis devido a características de arquitetura entre as duas plataformas, ou devido a estas características não serem apropriadas em ambientes onde as versões 64 bits do Windows Server 2003 são implantadas. • Subsistema 16-bit e subsistema baseado em DOS • ACPI 2.0 (ACPI 2.0 64-bit é suportado) • ASP .NET State Service • Pastas compactadas (zipadas) • DirectMusic • Reprodução de vídeo em DVD • Enterprise Memory Architecture • Troca rápida de usuário • Fax support • Adição de memória a "quente" (hot add memory) • Suporte a áudio IEEE 1394 • Internet Connection Sharing (ICS) • Internet Connection Firewall (ICF) • Internet Locator Service (ILS) • IPX/SPX LAN e WAN • Client Service for NetWare • Services for Macintosh • NetBIOS
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Open Shortest Path First (OSPF) Simple Network Management Protocol (SNMP) sobre IPX/SPX .NET Framework NetMeeting Network Bridge Network Setup Wizard Recovery Console (instalado como uma opção de inicialização). O Recovery Console pode ser acessado através do CD do produto. Remote Assistance Server Appliance Kit (SAK) Reconhecimento de voz Temas Windows Media Player Windows Media Services Windows Product Activation
http://www.linhadecodigo.com.br/artigos.asp?id_ac=31
Windows XP Home, Professional ou 64-Bit, um deles é a sua cara Publicado em: 04/03/2002
Sempre pensando no conforto e na interatividade entre o software e o usuário final, a Microsoft lança no mercado três edições do seu novo sistema operacional, o Windows XP. Uma destas versões deve suprir totalmente suas necessidades, pois a Microsoft projetou-as para atender a todos os perfis de usuários, desde o leigo até o técnico ou profissional da área. E para que não reste a menor sombra de dúvida sobre qual versão você deve utilizar, aprender, fazer um curso, ou dominar, resolvemos, descrever cada versão detalhadamente. Assim, você poderá escolher sem medo e tornar-se um expert em uma das edições do Windows XP, bastando, para isso, seguir nossas dicas. Windows XP Home Edition, Windows XP Professional Edition e Windows XP 64-Bit são as versões que estão disponíveis no mercado para que você possa trabalhar com o mais moderno sistema operacional já desenvolvido pela Microsoft, já que ele possui um novo design que torna a realização das tarefas mais comuns muito mais eficiente. A primeira opção é excelente. Poderíamos nos arriscar a dizer que, das três versões, esta é a mais indicada para a maioria dos usuários domésticos, com novos recursos espetaculares que os ajudam a realizar, com maior profissionalismo, os trabalhos em seu computador. Outra novidade, nesta versão, é o novo e moderno recurso de fotografia digital, que lhe permite adquirir, organizar e compartilhar fotos, montando, assim, o seu próprio álbum digital, que, posteriormente, poderá ser disponibilizado na Internet sem muito trabalho e perda de tempo, o que é o mais importante. Para os amantes da boa música, a Microsoft criou uma ferramenta musical onde você pode procurar, fazer download, armazenar e reproduzir sua música preferida com a mais alta qualidade, tudo em um único lugar. Porém, não é necessário ficar apenas na boa música, é possível, também, trabalhar com vídeos de uma forma profissional, mesmo que você seja ainda um amador. Nesta versão, você encontra tudo o que precisa para criar, compartilhar e apreciar vídeos em seu computador. Se você já é um usuário com um pouco mais de experiência na utilização de um microcomputador, esta versão do Windows XP facilita o compartilhamento de computadores em uma rede doméstica. Além disso, ainda traz a mais moderna ferramenta de comunicação para o envio instantâneo de mensagens, conversas em voz ou vídeo, entre outras novidades criadas para facilitar a vida do usuário final. Já a segunda opção é uma edição com mais recursos do que a primeira. A versão Professional possui todos os benefícios do Windows XP Home Edition, porém, ao observar as principais diferenças entre as duas versões, a Professional se destaca, uma vez que oferece os níveis mais altos de performance, produtividade e segurança. É a melhor escolha para usuários empresariais e para usuários domésticos que exigem o máximo de seu sistema e já possuem uma boa vivência com um micro. Possui, também, vantagens no que diz respeito à segurança, incluindo a capacidade de criptografar seus arquivos e pastas para a proteção de dados comerciais.
Empresários que sempre estão viajando e possuem dispositivos móveis, como telefone celular, Palm ou Notebook, foram beneficiados, pois a Microsoft desenvolveu, nesta edição, um excelente suporte móvel para trabalhar offline ou acessar o seu computador remotamente. O suporte automático para sistemas de multiprocessador de alta performance foi criado justamente para garantir que tudo será feito de acordo com as necessidades da empresa, que estão baseadas na robustez do micro ou na rapidez no momento do processamento, já que foi projetado para trabalhar com servidores Windows e soluções gerenciais da Microsoft. O entendimento com suas filiais espalhadas pelo mundo e com os funcionários que nelas trabalham não será mais um problema, pois o Windows XP Professional Edition possui uma comunicação eficiente com outras pessoas ao redor do mundo, trabalhando em qualquer idioma. Mas se a necessidade for um sistema operacional realmente moderno, altamente robusto e com uma complexidade maior no que diz respeito ao seu manuseio, então, estamos falando da terceira opção. O XP 64-Bit foi projetado para usuários de estações de trabalho especializados e técnicos, profissionais envolvidos nas áreas de engenharia, animação 3D e cientistas que têm sérias dificuldades com o ponto flutuante na realização de cálculos de precisão e no momento da construção de uma imagem 3D. Projetada para ser uma evolução transparente, esta versão foi construída baseada em todos os elementos e ferramentas que a edição do Windows XP Professional apresenta, além de possuir características próprias. O desempenho de um sistema operacional de 64-Bit só será notado em aplicações extremamente específicas. As áreas mais beneficiadas com esta versão do Windows XP foram a automobilística e a aeronáutica, principalmente o departamento de design dessas áreas, já que ela permite que os engenheiros tenham maior liberdade para criar modelos maiores e mais complexos. Com um sistema operacional processando a 64Bit, poderão ser utilizados softwares de simulação para analisar os efeitos de corrente de ar, tensão e calor em componentes de carros ou aviões e, então, estudar os resultados para melhorar o desenho dos produtos. Da mesma forma, esta versão também poderá ser utilizada por um animador 3D ou um artista digital. Até desenhistas de jogos poderão reduzir significativamente o tempo gasto para fazer modelos tridimensionais digitalmente. Também, em aplicações financeiras, um processamento de 64-Bit proporciona velocidade de cálculo em grandes jogos de dados onde será necessário analisar tendências de mercado, estimativas para executar negócios em tempo real. Não se esqueça que, para trabalhar com seu Windows XP 64-Bit, a primeira providência que você deve tomar é realizar um bom upgrade no seu equipamento, pois processar em 32-Bit, como estamos acostumados, não se parece nem de perto com o que o Windows XP 64-Bit promete fazer. A Microsoft, assim como as outras empresas, não está parada no tempo. Sua principal preocupação, antes até de adquirir seu software novo, é adquirir conhecimento para
poder trabalhar com a nova ferramenta. Não pare no tempo, estude, aprenda, pois a atualização não se faz apenas nos softwares e nos equipamentos. Javier Miranda Consultor - Impacta Tecnologia
http://www.nce.ufrj.br/conceito/artigos/2005/07p1-2.htm
Computação de 64 bits Roberto José Rodrigues , M.Sc. Analista de Sistemas, NCE/UFRJ
Em termos de arquitetura de computadores, o termo “64 bits” é uma expressão usada para descrever inteiros, endereços de memória ou qualquer outro tipo de dado que tenha um tamanho de 64 bits, ou então para descrever arquiteturas de CPU e ALU baseadas em registradores, barramentos de dados e endereços com o tamanho de 64 bits. Embora uma CPU possa ser de 64 bits internamente, seu barramento de dados, ou endereços, podem ter tamanhos diferentes (maiores ou menores). Muitas CPUs atuais de 32 bits utilizam barramentos de 64 bits, que as vezes são tratadas como 64 bits confundindo os usuários. Este termo também pode se referir ao tamanho de uma instrução no conjunto de instruções de uma arquitetura. Sem uma qualificação definida, podemos dizer que uma arquitetura de computador descrita como sendo de 64 bits geralmente tem registradores inteiros de 64 bits que suporta dados (de 64 bits) tanto interna como externamente. (http://en.wikipedia.org/wiki/64-bit) A primeira CPU de 64 bits foi lançada comercialmente em 1990 pela MIPS Technologies. Em 1992, a DEC lança o chip Alpha para servidores atraindo a atenção de um mercado dominado pelas grandes mainframes. Com a extinção da DEC (comprada pela Compaq e posteriormente absorvida pela HP) a computação em 64 bits em micros “ressurgiu” com o desenvolvimento do processador Itanium (IA-64) pela Intel (http://www.intel.com) junto com a HP (http://www.hp.com) em 1994 sendo introduzido, depois de um longo período de gestação, no mercado por volta de 2001. Já na versão 2 (Itanium 2) seu uso ainda não está "popularizado" pois, devido ao seu alto custo, está limitado à servidores e grandes estações de trabalho. O início da computação de 64 bits para desktop (PC de mesa) iniciou em 2003 com o lançamento do processador Opteron (para servidores) da AMD (http://www.amd.com). O AMD Opteron não utiliza o conjunto de instruções do IA-64, mas extensões de 64 bits no conjunto existente da IA-32. Isto permitiu uma grande compatibilidade com os programas existentes e tornou fácil a coexistência da computação de 32 e 64 bits na mesma plataforma. Mas, infelizmente, o Opteron ainda era caro demais para uso popular e também ficou restrito ao uso em servidores. Linha de tempo: 1990 1992 1995 1999 2001
MIPS Technologies A primeira CPU de 64 bits comercialmente lançada em 1991. A DEC lança o Alpha 21064, um processador de 64 bits (RISC) rodando à 200MHz. Primeira geração do SPARC64 (Fujitsu/Sun Microsystems). Lançamento da tecnologia x86-64 da AMD. Lançamento comercial do Itanium (Intel) para servidores. A Microsoft lança uma versão do Windows Server, específica para o Itanium. A AMD lança o Opteron e logo após o Athlon 64. A Apple aproveita o
http://www.nce.ufrj.br/conceito/artigos/2005/07p2-2.htm
Computação de 64 bits (Continuação) Roberto José Rodrigues , M.Sc. Analista de Sistemas, NCE/UFRJ
Modos de operação: Os processadores AMD64 e EM64T possuem 3 modos de operação diferentes •
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Modo 32 bits: O primeiro e, num futuro próximo, provavelmente o modo mais usado será o modo de 32 bits. Neste modo, ambos processadores AMD64 e EM64T atuarão exatamente como outros processadores compatíveis com IA-32. É possível instalar um sistema operacional de 32 bits nestes sistemas e rodar programas 32 bits, entretanto, eles não serão capazes de fazer uso das novas funcionalidades exclusivas de 64 bits como endereçamento real de memória acima de 4GB ou dos registradores GPRs. Programas 32 bits irão rodar com a mesma velocidade que rodariam em sistemas compatíveis. A maioria dos programas para IA-32 poderão rodar até mesmo mais rápidos que nas próprias plataformas aproveitando outras características implementadas na plataforma x64 que aumentam o desempenho. Modo de compatibilidade: O segundo modo suportado pelos processadores AMD64 e EM64T é o modo de compatibilidade, que é um modo intermediário do modo completo (full). Para rodar no modo de compatibilidade, é necessário instalar um sistema operacional de 64 bits com drivers de 64 bits. O modo de compatibilidade com um sistema operacional de 64 bits possibilita rodar programas de 32 bits sem modificações. Cada programa 32 bits deve estar limitado à no máximo 4 GB de memória física. Porém, este limite de 4 GB é imposto em um nível de pré-processo e não em um nível de sistema. Isso significa que cada processo de 32 bits neste sistema pode ter seu próprio bloco de memória de 4 GB de espaço de memória física (supondo que se tenha bastante memória física instalada). Isso é uma enorme vantagem comparada ao sistema IA-32, onde o kernel do sistema operacional e o programa têm que compartilhar os 4 GB de memória física. Este modo não suporta o antigo modo virtual 8086, apenas os programas que utilizam o modo-real e os de modo protegido de 16 bits podem rodar. Modo completo (full) de 64 bits: O último modo é o modo completo para 64 bits. A AMD se refere a este modo como "long mode” e a Intel trata como modo IA-32e. Este modo é ativado quando são executados programas de 64 bits em sistemas operacionais de 64 bits. Neste modo, um programa pode ter um espaço de endereçamento virtual de até 40 bits (cerca de 1 TB de memória endereçável!!). A quantidade de memória física será limitada pela quantidade de slots físicos de memórias DIMM. Programas que rodam no modo completo terão acesso à toda memória física instalada e às GPRs expandidas do sistema. Mas é importante entender que este modo de operação só estará ativo em um sistema operacional de 64 bits com drivers de 64 bits rodando programas de 64 bits.
O que se ganha com a computação com 64 bits Existe uma certa dúvida em relação a processadores 64 bits e seus benefícios. É vantagem migrar para um sistema 64 bits? Da mesma forma que os processadores e programas de 16-bits não são mais usados atualmente, os processadores e programas
http://www.superhelp.com.br/artigos_d.asp?cod=440 Windows Server 2003 vai rodar no Athlon 64 (08/08/2003) PC World O novo sistema operacional da Microsoft para servidores, o Windows Server 2003, vai rodar nos processadores de 64 bits da AMD, a linha Opteron - mas não na mesma época do lançamento do produto. O sistema e o chip só irão funcionar em conjunto três ou quatro meses apos o lancamento do Opteron, informa Jim Hebert, gerente geral da divisão de servidores Windows da Microsoft. Segundo a AMD, o Opteron chega ao mercado ainda neste semestre. Além disso, processadores Intel com tecnologia HyperThreading serão compatíveis com o novo sistema operacional desde o início, informa o executivo. O Windows Server 2003 têm lancamento previsto pela Microsoft para abril deste ano. O sistema operacional virá em cinco edições distintas, com muitas funcionalidades, voltadas para mercados específicos, diz Hebert. As versões sao:
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Datacenter Edition, voltada para grandes servidores de 32 ou 64 bits; Enterprise Edition, direcionado a médias e grandes companhias, também compatível com de chips 32 ou 64 bits; Standard Edition, para pequenas empresas ou ambientes departamentais, permitindo o básico na troca de arquivos, colaboração e impressão; Web Edition, projetado para servidores web e hospedagem de sites, com a novidade da compatibilidade com chips Intel com HyperThreading; Small Business, desenvolvido para pequenas empresas.
Com o lançamento da família Windows Server 2003, a Microsoft espera simplificar estruturas de TI, aumentando a segurança e aprimorando a integração entre aplicações e a produtividade para o usuário final. Servidores que usam processadores e sistemas operacionais de 64 bits podem lidar com tarefas computacionais que precisam de mais memória que o limite de 2 GB dos processadores de 32 bits. A Microsoft já tem uma versão 64 bits do Windows feita para o processador Itanium. Hebert ainda comentou que a Microsoft planeja lançar uma versão do Windows para desktops compatível com o Athlon 64 (antes conhecido pelo codinome ClawHammer). A versão para servidores virá primeiro. Vamos esperar, porém, que as máquinas dos fabricantes OEM cheguem ao mercado, se não houver adoção, não há por que portar o sistema operacional para desktops", argumenta. "Por enquanto, nosso foco está no Intel Itanium 1 e 2. O jornalista Henrique Martin viajou a Redmond a convite da Microsoft.
http://www.superhelp.com.br/artigos_d.asp?cod=454 Athlon elevado a 64 (26/01/2004) Mário Nagano, PC World O que acontece se somarmos 32 bits com 64 bits? Pelo menos para uma empresa de Sunnyvale, na Califórnia, o resultado é uma nova família de processadores. Seu membro mais esperado, o AMD Athlon 64, acaba de chegar ao mercado mundial com a promessa de oferecer muito mais poder de computação para o usuário final. A versão mais sofisticada desse processador, o Athlon 64 FX-51, foi avaliado em primeira mão no Brasil pelo PC WORLD Test Center. Os resultados são muito animadores: o novo chip da AMD revelou-se estável, com bom desempenho e altamente compatível com os atuais aplicativos de 32 bits. O Athlon 64 é o nome comercial do ClawHammer. Athlon 64 e Opteron, também conhecido como SledgeHammer, formam a plataforma AMD64. Quando foi anunciada, no final de 1999, a oitava geração de processadores da AMD parecia mais um manifesto em favor de uma plataforma híbrida, capaz de executar aplicações tanto de 32 bits quanto de 64 bits. Ao contrário da Intel, defensora de uma solução pura de 64 bits, a AMD preferiu uma abordagem evolucionária, que estendia a arquitetura x86 de 16/32 bits para o mundo de 64 bits. Na época, os processadores Itanium, da Intel, mal haviam saído do forno. O primeiro processador de 64 bits da AMD chegou ao mercado em abril com dois anos de atraso. Voltado para o mercado corporativo, o Opteron não teve exatamente uma recepção calorosa. Para o consumidor em geral, a AMD preparou o Athlon 64, um chip mais voltado para sistemas monoprocessados. Usuários mais avançados, entusiastas de novas tecnologias e jogadores provavelmente se sentirão atraídos por essa nova microarquitetura. O motivo é simples: ganho de desempenho mesmo no modo de 32 bits e a promessa de preservação do investimento na hora de partir para os 64 bits. A família Athlon 64 é formada, inicialmente, por três linhas de produtos: duas para micros de mesa – o Athlon 64 e o Athlon 64 FX – e uma terceira para portáteis, o Mobile Athlon 64. Os processadores Athlon 64 utilizam o sistema model number adotado no Athlon XP. O FX adota um sistema numérico que servirá basicamente para diferenciar um modelo de outro, sem nenhuma relação com uma escala de desempenho. As primeiras versões a entrar no mercado são o Athlon 64 3200+ (2,0 GHz), o Athlon 64 FX-51, de 2,2 GHz e o Mobile Athlon 64 3000+, de 1,8 GHz, todos com 1 MB de memória cache L2. Qual a diferença entre um Athlon 64 normal e um Athlon FX? A resposta está no controlador de memória. A série FX utiliza um barramento de memória duplo de 128 bits, enquanto que a outra linha tem barramento simples de 64 bits. Isso faz com que o Athlon 64 FX tenha mais pinos na sua base (940) que o modelo comum (754). Trocando em miúdos, os processadores das duas linhas não usam a mesma placa-mãe. Quem deseja migrar de um Athlon 64 para um FX terá de trocar também a placa principal. Na dianteira Como a primeira impressão é importante, a AMD caprichou e enviou para teste um computador completo, ao contrário dos tradicionais kits de avaliação cuja montagem mais parece um projeto de feira de ciências. A configuração estava equipada com processador Athlon 64 FX-51 de 2,2 GHz, montado em uma placa-mãe Asus SK8N (chipset NVidia NForce 3 Pro 150), dois pentes de memória DDR 400 com 512 MB cada e placa de vídeo Leadtek WinFast A350 Ultra TDH (NVivia GeForce FX5900 Ultra). O computador incluía ainda dois discos rígidos Western Digital WD360 (360 GB cada) do tipo SATA, montados em RAID 0, um terceiro WD400 padrão EIDE e uma unidade de leitura e gravação de DVD e DVD+RW da Sony. Tudo isso montado em um gabinete de alumínio TAC-T01 Wave com janela e iluminação interna, da CoolerMaster. O equipamento também veio com dois sistemas operacionais instalados: o Windows XP Pro com Service Pack 1 e uma versão preliminar do Windows XP 64-Bit Edition, o tão aguardado Windows para AMD64 (leia abaixo Na espreita do Windows de 64 bits). Como na ocasião dos testes o Windows de 64 bits não estava nem na versão beta, concentramos os testes no modo 32 bits do Athlon 64 FX. Por sinal, esse vai ser o uso mais comum entre os usuários de primeiro hora. Diferentemente das versões preliminares que já passaram pelo laboratório da PC WORLD, a versão final do Athlon 64 se comportou de maneira exemplar no Windows XP, executando todos os testes sem nenhum acidente de percurso, engasgo ou travada. Do mesmo modo, resistiu bravamente ao teste de estresse de processador realizado com o Prime’95 durante 24 horas, prova de que a plataforma é, de fato, bastante estável. A primeira surpresa ocorreu na avaliação de CPU Score com o PCMark 2002. O FX-51 não foi muito mais veloz que um Pentium 4 de 3 GHz, analisado na edição de julho de 2003. Enquanto este micro obteve 6.746 pontos, o FX-51 atingiu 7.167 pontos, uma diferença de desempenho de apenas 6% a favor do chip da AMD. Nos testes de memory score e de HDD score, no entanto, o FX-51 foi muito melhor, obtendo ganhos 35% e 79% superiores, respectivamente. Esses números mostram que a grande força do novo chip da AMD está no seu sistema de memória. Esse sistema garante que o processador transfira informações mais rapidamente que os atuais chips da concorrência, além de ser um formidável devorador de números. Nos testes baseados em aplicativos, o Athlon FX-51 foi mais veloz que o Pentium 4 tanto no PC WorldBench 4
(143 pontos contra 117, ou 22% a favor da AMD) quanto no Sysmark 2002 (339 pontos contra 303, ou 11% a favor da AMD). Nesse caso, a diferença foi menor devido ao melhor desempenho do chip da Intel na criação de conteúdo para internet que envolve edição e manipulação de vídeo. Para avaliar o desempenho dos gráficos em 3D usamos placas de vídeo de última geração, como a GeForce FX5800 Ultra e a FX5900 Ultra. Nos testes com o 3DMark 2001 SE, com DirectX 8.1 instalado, o FX-51 saltou novamente na frente com 32% de vantagem (20.443 pontos contra 15.417 da Intel). Curiosamente, nos testes com o 3DMark 2003 com DirectX 9 instalado a diferença caiu para 4,8% (5.999 pontos contra 5.724 da Intel). Com o Quake III Arena na resolução de 640 por 480 pixels e profundidade de cores de 16 bits, modo que não exige muito da placa gráfica e permite a avaliação da força do chip, o FX-51 alcançou 489 quadros por segundo (qps), uma vantagem de 15% em relação aos 427 qps do Pentium 4. Moral da história? O Athlon 64 FX-51 é o processador mais veloz já avaliado pelo PC WORLD Test Center. Mesmo funcionando a 2,2 GHz, superou o Pentium 4 de 3 GHz em todos os testes. Aqui, vale a ressalva de que a Intel já dispõe de chips mais velozes. O novo Pentium 4 de 3,2 GHz, não avaliado por PC WORLD, poderia desafiar o FX-51 em alguns itens. Na média geral, no entanto, provavelmente não viraria o jogo em favor da Intel. Fica a pergunta sobre como será o desempenho real do chip com aplicações de 64 bits em um sistema operacional idem. Muito provavelmente, os primeiros a explorar esse novo patamar da computação pessoal serão as áreas acadêmica, científica e técnica. Sem contar as aplicações ligadas à criação de conteúdo digital (áudio e vídeo) e, obviamente, jogos em 3D. As primeiras aplicações de escritório são esperadas somente para a metade de 2005. Parece um belo cenário, mas a migração para esse admirável mundo novo pode não ser tão rápido quanto a AMD gostaria. Mesmo com a disponibilidade do sistema operacional Windows para AMD64, ainda há muito trabalho de convencimento pela frente. A empresa terá de persuadir as produtoras de software a migrar suas atuais aplicações de 32 bits para 64 bits e garantir que os futuros lançamentos contemplem a nova plataforma. Apesar do processo de portagem de um aplicativo não ser muito complicado, se o usuário final médio não sentir nenhum ganho nessa mudança, para que investir em 64 bits? Assim como a editoração eletrônica transformou o Macintosh num objeto de culto, a AMD deveria se movimentar rapidamente para encontrar uma aplicação de 64 bits tão boa que faça com que as pessoas sintam a necessidade de adquirir produtos baseados na nova família de processadores. Caso o Athlon 64 vire um grande sucesso, a empresa ficará numa posição bastante confortável, já que a Intel continua firme em sua visão servicêntrica de manter os 64 bits isolados no mundo corporativo. Pelo menos por enquanto. Quem viver, verá. AMD64 pelo avesso Uma das características mais marcantes dos processadores AMD64 é a integração de novos subsistemas na mesma pastilha de silício do processador. Além do núcleo e dos caches L1 e L2, os chips AMD64 também abrigam um controlador de memória DDR e um ou mais canais HyperTransport. Para quem não conhece, HyperTransport é um barramento de dados escalável, flexível e de alto desempenho, desenvolvido para conectar chips entre si, e cuja largura de banda pode chegar a 6,4 GB/s por canal. Os processadores Opteron possuem três canais HyperTransport, que podem ser utilizados para acesso direto ou compartilhado a vários periféricos via barramento PCI, AGP, portas de comunicação e até outros processadores Opteron. O Athlon 64, por sua vez, possui apenas um canal HyperTransport, o que limita seu uso a sistemas monoprocessados. A grande vantagem do controlador de memória integrado é que o processador passa a ter acesso direto às memórias SDRAM. Essas memórias trabalham na mesma freqüência do controlador, o que reduz dramaticamente seu tempo de latência. A solução também dispensa o uso do chamado barramento frontal (FSB – Front Side Bus). Outro benefício da arquitetura está na implementação de sistemas multiprocessados em que a quantidade de memória não é mais limitada pelo chipset, e sim pelo número de processadores. A tecnologia Cool and Quiet é outra novidade no Athlon 64. Desenvolvida para fazer com que o sistema gerencie tanto a freqüência quanto a tensão de entrada do núcleo do processador, a tecnologia permite o desenho de computadores mais econômicas. Quando não é exigido muito poder processamento, o computador pode trabalhar em uma velocidade reduzida. Com isso fica mais silencioso, dissipa menos calor e, conseqüentemente, consome menos energia. Segundo a AMD, as primeiras placas-mãe capazes de tirar proveito desse recurso devem estar disponíveis no final deste ano. Na espreita do Windows de 64 bits Durante a análise do Athlon 64 FX, aproveitamos para dar uma espiada em uma versão preliminar no sistema operacional Windows XP 64-Bit Edition. Do ponto de vista visual e funcional, há poucas mudanças em relação à versão atual. O item que mais chamou a atenção é a aparente compatibilidade com programas de 32 bits. Algumas aplicações dessa categoria parecem funcionar sem problemas, na mesma área de trabalho, ao lado de programas de 64 bits. Segundo Otto Storeterau, gerente de tecnologia da AMD no Brasil, essa convivência é possível graças à capacidade do Athlon 64 de manipular dinamicamente informações de 32 bits ou 64 bits. Quando o sistema operacional percebe que irá executar uma aplicação de 32 bits, ele passa a informação para o processador. Este desativa metade de seus registradores de 64 bits, de modo que se comportem
como um registro de 32 bits. Resta saber se essa compatibilidade é total ou parcial. Durante os testes, o novo sistema operacional foi capaz de executar aplicativos gráficos como o 3Dmark 2001 e jogos como o Unreal Tournament 2003. Não rodou, no entanto, programas que interagem mais intensamente com o sistema operacional. Esse é o caso dos aplicativos de automação de escritórios. As mensagens indicavam erros de sistema ou a falta de uma DLL ou outra. Essa dúvida será esclarecida somente com a versão final, mas as perspectivas são bastante promissoras. AMD Athlon 64 FX-51 Fabricante: AMD Para que serve: processador de 32-64 bits para computadores de mesa Prós: fácil instalação e boas imagens Contra: desempenho real ainda desconhecido no Windows de 64 bits Onde encontrar: AMD Brasil - 0800-557686 www.amd.com.br
http://www.music-center.com.br/x64.htm
Benefícios do x64 em sistemas de áudio Ron Kuper A arquitetura x64 é uma extensão da arquitetura atual x86 usada pelos processadores Intel e AMD. A Intel, especificamente, já teve antes outras plataformas de 64 bits (Itanium), mas esses processadores foram orientados para servidores e aplicações em empresas. O x64 traz o benefício da computação de 64 bits aos computadores comuns e notebooks. Visão geral Antes de entrar no bravo mundo novo do x64 os usuários, obviamente, deverão possuir um processador compatível com x64. Atualmente, tanto a Intel quanto a AMD produzem processadores x64. O Windows XP x64 Edition é o sistema operacional necessário para se tirar total proveito da computação em 64 bits. Nos nossos testes com a versão beta ele foi excepcionavelmente estável. O sistema operacional x64 requer drivers de 64 bits. Após instalar o sistema operacional x64 em um computador x64, todos os drivers de áudio e de MIDI devem ser atualizados para 64 bits. Felizmente, muitos fabricantes já dispõem de versões beta de drivers de 64 bits drivers. Na época em que este artigo foi escrito, já havia drivers de 64 bits desenvolvidos pela Edirol, Creative e M-Audio. Certamente outros serão disponibilizados. A última peça necessária para se começar a trabalhar no reino dos 64 bits é um aplicativo de gravação que seja “nativo” de 64 bits. Até o momento em que este artigo foi publicado originalmente, o único aplicativo disponível é o SONAR x64 Technology Preview, um pacote com a versão de 64 bits do SONAR 4 Producer Edition, incluindo o Sonitus:fx, assim como os instrumentos virtuais TTS-1, PSYN, sfz+, nPulse e Velocity. Este pacote fornece um farto ambiente de produção para avaliar os benefícios da plataforma x64. A arquitetura x64 inclui duas novas melhorias que se traduzem em benefícios diretos para as aplicações de música e áudio: a habilidade de endereçar mais memória física e mais registradores internos no processador. Maior memória endereçável Nos processadores convencionais de 32 bits uma aplicação pode endereçar, teoricamente, um máximo de 232 bytes de memória, ou 4 gigabytes (GB). Como padrão, entretanto, o sistema operacional Windows dá ao aplicativo apenas a metade disso, ou 2 GB. Isto pode ser ampliado para 3 GB configurando o bit "large address aware" de um aplicativo, uma altreração que na verdade não requer qualquer mudança no código ou trabalho especial. Portanto, o limite prático de memória num aplicativo de 32 bits é de 3 GB.
A arquitetura x64 amplia esse limite para 240, que dá 1.024 GB ou 1 terabyte (TB). Alguém poderia perguntar porque esse limite não é 264, uma vez que o processador agora é de 64 bits. Acreditamos que a resposta esteja em compromissos de projeto feitos para esta primeira geração de processadores x64. Basta dizer que ainda serão necessários alguns anos até que cheguemos à barreira prática de 1 TB de RAM. Então, o que significa ter mais endereçamento de memória? Significa que, com um aplicativo verdadeiramente nativo em 64 bits como o SONAR x64 Technology Preview, o usuário poderá armazenar mais dados de sua música na memória RAM do que no disco rígido, permitindo ao software acessar os dados mais rapidamente. Um exemplo prático seria ao criar projetos que incorporam loops. O SONAR armazena os loops de áudio na memória RAM para possibilitar o ajuste de afinação e a compressão/expansão de tempo em tempo-real. Com as vantagens oferecidas pela plataforma x64, os projetos que usam loops serão beneficiados pela habilidade de ter uma quantidade significativamente maior de loops residentes na memória RAM física. Outro exemplo seria no uso de grandes blocos de samples em projetos, quando os usuários poderiam usar mais blocos simultâneos. Com as limitações tecnológicas atuais, os samplers apresentam um obstáculo interessante. Muitos samplers empregam alguma forma de tecnologia de transferência de disco para contornar as limitações de RAM. No entanto, é difícil – se não impossível – obter os dados do disco instantaneamente quando o usuário começa a tocar uma nota. É um problema solucionável, mas a tecnologia requerida para combinar latência instantânea com transferência de disco é patenteada (pela Tascam, no Gigasampler). Para não correr riscos de infringir acidentalmente a patente e por causa dos seus custos de licenciamento, o que temos são poucos desenvolvedores de samplers virtuais usando transferência de disco na sua forma mais eficiente. A possibilidade de se acessar até 1 terabyte de RAM acaba com esse problema. Com memória RAM suficiente, um sampler não necessitaria de transferência de disco, pois ele simplesmente carregaria todos os dados na memória RAM e sempre os leria da RAM. Isso significa a disponibilidade de enormes bibliotecas de samples disponíveis para mais samplers, o que ajudaria a estimular o desenvolvimento de samplers virtuais. Mais registradores + melhor projeto = melhor desempenho O segundo maior benefício da arquitetura x64 é o melhor desempenho. Isto é devido ao maior número de registradores nos processadores x64, assim como o projeto melhorado na unidade de ponto flutuante (FPU) nesses processadores. É importante entedner as formas diferentes que os dados são armazenados e apanhados pela CPU. Tipos diferentes de memória estão conceitualmente “próximos” ou “distantes” da CPU. Essa distância determina a rapidez com que os dados serão apanhados da memória. Os registradores são um tipo de memória que está muito perto da CPU. Os dados de um registrador podem ser acessados no momento em que a CPU precisa, sem qualquer atraso ou falha. Portanto, um ponto-chave para se fazer um aplicativo eficiente é manter o máximo de dados possíveis dentro dos registradores. Quando o dado não está num registrador, o aplicativo precisa apanhá-lo na memória
RAM. Nesse momento, começa a haver as perdas de desempenho, mas as CPUs possuem elementos de projeto que minimizam as perdas. Por exemplo, as CPUs empregam um "cache", que é uma memória especial dedicada para guardar dados que foram acessados recentemente. Quando um aplicativo lê o conteúdo de um local na RAM, o cache verifica se o local foi lido recentemente e, se foi, ele entrega o dado de novo ao aplicativo. Se o local da RAM não foi lido recentemente – o chamado "cache miss" – a CPU precisa de fato buscar o dado na RAM, acarretando uma grande perda de desempenho. O quanto essas perdas são significativas? Um aplicativo cuidadosamente otimizado pode executar uma instrução de adição ou multiplicação a cada ciclo de clock da CPU. A perda num “cache miss” pode ser de dezenas de ciclos de clock. Durante um “cache miss” todo o aplicativo ficará "parado", nada fazendo a não ser esperar que os dados cheguem da RAM. Durante esse tempo, deixarão de ocorrer dezenas de ciclos de processamento de DSP, degradando o desempenho. Claramente, um processador com mais registradores (e mais cache) será capaz de produzir aplicativos mais eficientes. No caso do x64, a CPU possui o dobro de registradores de uso geral e o dobro de registradores de unidade de ponto flutuaente (FPU), comparado aos processadores x86. E cada registrador também possui o dobro do tamanho, 64 bits em vez de 32 bits. Para um exemplo específico do que nos interessa, considere um equalizador digital. A matemática envolvida em computar a equalização geralmente envolve um elemento de processamento conhecido como "biquad". Um biquad é um pequeno fragmento de código que manipula 8 valores numéricos numa série de adições e multiplicações. A unidade de ponto flutuante do x86 possui um total de 8 registradores, portanto mesmo algo simples como um 1 biquad usará todos os seus registradores. Na prática, a maioria dos equalizadores possui vários biquads, ou porque são processados em estéreo ou porque efetuam filtragem mais interessante. Nesses casos, a rotina de DSP precisaria carregar e armazenar repetidamente valores da RAM, ficando mais lento. Como os processadores x64 possuem o dobro de registradores de FPU, a rotina de DSP para um filtro digital pode acessar a RAM com menos freqüência, aumentando assim o desempenho. Além disso, nos processadores x64 toda a matemática de ponto flutuante é computada usando a tecnologia de Streaming SIMD Extensions (SSE/SSE2), que significa que a rotina de DSP pode explorar o paralelismo dos dados, processamento, por exemplo, fluxos estéreo em paralelo. Nos nossos testes com o SONAR x64 Technology Preview, quase todos os arquivos de teste mostraram um ganho de desempenho ao rodar em 64 bits. Nossa metodologia de testes foi iniciar com um sistema usando o mesmo hardware e os mesmos arquivos de teste. O sistema foi configurado para “dual boot” em Windows XP de 32 bits ou Windows XP de 64 bits. Iniciamos o sistema no modo de 32 bits, carregamos a versão de 32 bits do SONAR e seus plug-ins, e medimos o desempenho do arquivo de teste. Em seguida, iniciamos o sistema no modo 64 bits, carregamos a versão de 64 bits do SONAR e seus plug-ins, medimos novamente o desempenho. Nesse tipo de testes, quando houve ganho de desempenho ele foi da ordem de 20% a 30%. Uma grande revelação: apenas num número bem pequeno de o sistema de 64 bits teve o mesmo desempenho de 32 bits, mas nunca foi pior. Este tipo de ganho de desempenho é enorme. Se você possui um processador de 3 GHz, um aumento de 30% no desempenho significa ter um processador de 4 GHz. Quando foi a última vez
que você ganhou um GHz de graça? Compatibilidade de Plug-ins A questão da compatibilidade de plug-ins e sintetizadores virtuais merce alguma discussão. Os plug-ins de 32 bits existentes não podem rodar num aplicativo de 64 bits. Para que esses plug-ins tenham total benefício do processamento em 64 bits eles devem ser portados para 64 bits. A razão para isso é que quando um processador roda no modo 64 bits ele usa um conjunto de instruções totalmente diferente. Os códigos binários que fazem um aplicativo de 32 bits rodar em modo 32 bits não teria sentido no modo 64 bits. Por isso, se o seu aplicativo é de 64 bits, tudo no seu ambiente deve ser em 64 bits – plug-ins, sintetizadores virtuais, drivers, etc. A Microsoft desenvolveu um modo de emulação que permite aos aplicativos de 32 bits rodarem no sistema operacional Windows x64. Esse desenvolvimento “engana” os aplicativos de 32 bits como se estivessem “vendo” um sistema operacional de 32 bits. A quantidade de perda nessa camada é mínima, mas os aplicativos que rodam dessa forma não terão o ganho de desempenho dos de 64 bits. O melhor está para vir O futuro traz ainda mais promessas para as plataformas de 64 bits. Estamos vendo o potencial para criar fluxos de dados de 64 bits dentro de nosso sistema de mixagem, em outras palavras, processar usando 64 bits em ponto flutuante e não em 32 bits. Isto tornaria o tamanho dos dados nos sistemas baseados em computador maior do que os sistemas baseados em DSP. Além disso, tanto a Intel quanto a AMD anunciaram planos de processadores duplos de 64 bits. Isso seria ter efetivamente dois processadores de 64 bits totalmente funcionais em um só chip, o que poderia dobrar o desempenho do SONAR. Em resumo, o processamento x64 é um desenvolvimento muito significativo para os sistemas de áudio. Praticamente, pelo mesmo custo da atualização do processador você poderia ganhar 20 a 30% de poder de processamento, e mais a habilidade de tocar mais loops e samples da memória RAM. Não temos visto um salto tão grande de desempenho há muito tempo. Texto riginal: Ron Kuper (Cakewalk) Tradução: Miguel Ratton Para mais informações, consulte o site da Cakewalk.
http://www.microsoft.com/brasil/technet/technetmag/issues/2006/05/insidemscom_m ux64.mspx
INSIDE MICROSOFT.COM Movendo downloads do Microsoft Update para x64 - Por Deighton Maragh e Mark W. Roellich Publicado em: 22 22e agosto 22e 2006
Uma das responsabilidades da equipe de operações do site Microsoft.com é gerenciar a infra-estrutura de suporte aos serviços Windows Update e Microsoft Update, cujas bases de clientes ultrapassam as centenas de milhões de usuários e não param de crescer. O site do Windows Update oferece atualizações críticas, correções de segurança, downloads de software e drivers de dispositivo para sistemas operacionais Windows. O Microsoft Update é o serviço que traz para você todos os recursos e vantagens do Windows Update, mais os downloads de outros aplicativos da Microsoft, como o Office. Também devemos dar suporte às atualizações automáticas, um dos principais recursos dos serviços de atualização e pelo qual um PC pode verificar automaticamente se existem atualizações e downloads importantes (e possivelmente instalá-los para você). Fizemos vários ajustes para otimizar esses serviços. Por exemplo, os servidores que utilizamos para hospedar os downloads binários são diferentes daqueles que usamos para o aplicativo propriamente dito, e ajustamos esses servidores de download para uma finalidade: disponibilizar downloads. A fim de aumentar a taxa de transferência da nossa rede e limitar a E/S de disco, configuramos o IIS 6.0 nos servidores de download para usar o cache de arquivo estático no modo de usuário. Isso também economiza recursos, pois a maioria das solicitações são atendidas na memória. Também configuramos o cache com diversos parâmetros, incluindo MaxCachedFileSize (o tamanho máximo do arquivo que o cache pode armazenar) e ObjectCacheTTL (o tempo durante o qual o objeto armazenado deve permanecer no cache). Para obter mais informações sobre o armazenamento em cache no IIS 6.0, leia o artigo Web and Application Server Infrastructure - Performance and Scalability (em inglês).
Figura 1: Microsoft Update
O desafio de um sistema operacional de 32 bits Mesmo com todas essas otimizações, ainda estamos procurando maneiras melhores e mais rápidas de atender à nossa imensa base de usuários. Funcionando em um sistema operacional de 32 bits, deparamos-nos com uma série de limitações que esperávamos superar, caso mudássemos para a versão de 64 bits do Windows; por isso fizemos alguns testes, que descreveremos resumidamente. Algumas das limitações de um sistema operacional de 32 bits incluíam a quantidade de memória virtual que o pool de aplicativos poderia usar: o modo de usuário de 2 GB para um pool de aplicativos. Isso limitava o tamanho do cache que poderíamos configurar em cada servidor. Como algumas vezes observamos um número muito alto de conexões simultâneas em nossos servidores de 32 bits (aproximadamente de 12.000 a 14.000 conexões por servidor), ocorreram vários problemas, por exemplo, diversas conexões reiniciadas a partir do servidor. Além disso, a utilização dos processadores sofreu um aumento de 70% a 80%, e a taxa de transferência em cada NIC (placa de interface de rede) caiu para algo em torno de apenas 500 Mbps a 600 Mbps. Início da página
É hora de atualizar Como você pode ver, tivemos vários gargalos nesses servidores. Por isso, quando surgiu a oportunidade de fazer uma atualização porque parte da nossa infra-estrutura precisava ser substituída, decidimos comprar um hardware x64 que pudesse executar um sistema operacional de 32 bits ou de 64 bits. Para ter uma idéia de quais seriam os aprimoramentos, fizemos uma comparação lado a lado dos sistemas operacionais de 32 bits e de 64 bits. Os servidores que testamos tinham configurações de hardware e do ISS idênticas, mas um executou o Microsoft® Windows Server™ 2003 Enterprise Edition SP1 e o outro, o Windows Server 2003 Enterprise x64 Edition. As configurações do Windows Server 2003 Enterprise Edition SP1 e do Windows Server 2003 Enterprise x64 Edition eram idênticas. O hardware incluía duas máquinas HP ProLiant DL585, cada uma com quatro processadores AMD de 2.2 GHz, 4 GB de RAM e uma NIC GigE. Para entender os detalhes do teste que descreveremos a seguir, você deve estar familiarizado com o funcionamento do serviço de atualização automática. O aplicativo cliente de atualizações automáticas chama os servidores de download e usa o BITS (Serviço de Transferência Inteligente em Segundo Plano) para baixar as atualizações. O BITS é um serviço de transferência de arquivos que transfere arquivos entre um cliente e um servidor em segundo plano (por padrão). Essa forma de transferência de arquivos utiliza apenas a largura de banda de rede ociosa para preservar a experiência interativa do usuário com outros aplicativos de rede, como o Microsoft Internet Explorer®. O BITS faz essa transferência clandestina examinando o tráfego na rede e ajustando seu uso da largura de banda à medida que ela vai sendo disponibilizada. Para obter mais informações sobre o BITS, consulte este artigo About Background Intelligent Transfer Service (em inglês). Início da página
Cenário do teste No cenário do teste, enviamos o mesmo número de solicitações para cada servidor via balanceamento de carga global do DNS. Uma solicitação típica consiste em uma solicitação de intervalo de bytes HTTP, que pode especificar um único intervalo de bytes ou vários intervalos em uma única solicitação de download. Um download comum tem cerca de 30 KB por solicitação, e a média de velocidade de download do cliente é de aproximadamente 80 KB por segundo. Quando o recurso keep-alive de HTTP está habilitado no IIS, a eficiência do servidor aumenta consideravelmente. Esse recurso permite que o servidor mantenha as conexões abertas entre as várias solicitações. Em vez de abrir uma nova conexão para cada solicitação de intervalo de bytes, o cliente utiliza a mesma conexão. Quando a solicitação é atendida, os servidores registram em log uma mensagem de resposta HTTP 206. (Uma resposta 206 é resultado de uma solicitação GET parcial de um recurso que foi atendida.) A única diferença entre o sistema operacional de 32 bits e o de 64 bits foi que executamos no modo nativo de 64 bits. No Windows de 64 bits, se você quiser um pool de aplicativos de 64 bits nativo, deverá verificar o valor correto de metabase.xml (Enable32BitAppOnWin64="FALSE"). Ao mudar para o hardware de 64 bits, esperávamos aumentar as nossas conexões simultâneas, aumentando assim a largura de banda. Também esperávamos aumentar o tamanho do cache no modo de usuário para poder disponibilizar mais arquivos. Os resultados do teste são mostrados na Figura 1. Início da página
Observações Examinando os dados, fica claro que existem diversas vantagens no uso de um sistema operacional de 64 bits se comparado a um sistema operacional de 32 bits nesse site. A primeira vantagem é que, em um sistema operacional de 32 bits, o pool de aplicativos e os processos executados neles apresentam um gargalo de 4 GB gerado pelas limitações de memória virtual do pool de aplicativos: 2 GB para processos no modo de usuário e 2 GB para o kernel. Como os servidores estão configurados para armazenar os arquivos em cache no modo de usuário, esse é um fator restritivo. No sistema operacional de 64 bits, o pool de aplicativos tem um limite de 8 TB para os processos em modo de usuário e de 8 TB para o kernel. A segunda vantagem é que observamos uma taxa de transferência de rede muito melhor no sistema operacional de 64 bits se comparada à que obtínhamos em um sistema operacional de 32 bits. Em média, no sistema operacional de 64 bits, observamos um aumento de 20% na utilização da NIC, pois o servidor conseguiu processar mais solicitações get por segundo. Conseqüentemente, o sistema operacional de 64 bits teve de manter menos conexões simultâneas (veja a Figura 2).
Figura 2: Solicitações get e conexões simultâneas Para terminar, a nossa previsão de um aumento das conexões simultâneas estava errada. Na verdade, o sistema operacional de 64 bits é tão melhor para atender a solicitações do que o sistema operacional de 32 bits (em média 3.400 solicitações get no sistema operacional de 64 bits contra 2.000 no de 32 bits) que as conexões não permanecem abertas por tempo suficiente para aumentar as nossas conexões atuais. Início da página
Conclusão Os resultados dos nossos testes afetam as nossas estratégias de gerenciamento de capacidade e custos financeiros. Quando falamos sobre custo e capacidade, usamos o termo "unidade escalonável". Para nós, uma unidade escalonável consiste em um cluster de nó com 5 servidores configurado para usar NBL (Balanceamento de Carga de Rede) para o balanceamento de carga local entre hosts. Tradicionalmente, uma unidade escalonável tem a capacidade máxima de 3.000 Mbps na versão de 32 bits do Windows 2003 Advance Server em uma plataforma de hardware de 32 bits. O novo parâmetro de comparação de unidade escalonável estabelecido para a plataforma de 64 bits é de aproximadamente 5.000 Mbps. Isso se traduz em uma configuração típica de 4 unidades escalonáveis administrando 12.000 Mbps de tráfego. Hoje, podemos atingir essa mesma capacidade facilmente com apenas 2,5 unidades escalonáveis. Isso equivale a cerca de 60% da capacidade do datacenter, menos a sobrecarga de administração relativa ao gerenciamento de menos servidores e uma redução de aproximadamente 40% nos custos de hospedagem do datacenter. Outra forma de analisar essas vantagens é que temos conseguido manter o mesmo espaço de servidor com capacidade quase dobrada. Isso tem nos permitido atender a mais clientes, além de baixar a relação de custo/atualização de cliente. Futuramente, consideraremos adicionar mais adaptadores de rede aos servidores para maximizar ainda mais todos os recursos de sistema disponíveis, já que agora a NIC GigE é o fator restritivo para o fornecimento do serviço. Deighton Maragh atuou durante quatro anos na equipe de operações do Microsoft.com como engenheiro de sistemas, trabalhando no espaço de download do Microsoft.com e do Windows Update. Atualmente, ele gerencia a equipe de operações na Web responsável pelos sistemas de download.
Mark W. Roellich trabalhou na equipe de operações do Microsoft.com durante três anos, atuando por um ano como gerente dos laboratórios e por dois anos como engenheiro de sistemas no espaço de download do Microsoft.com e do Windows Update. Da edição de maio / junho de 2006 da TechNet Magazine americana.
http://www.intel.com/portugues/pressroom/releases/2005/0630.htm
Intel conclui transição para 64 bits com lançamento de processador Intel® Celeron® d para pcs SANTA CLARA, Calif., 27 de junho de 2005 – Com o lançamento do processador Intel® Celeron® D 351, a Intel Corporation agora tem Intel® Extended Memory 64 Technology (Intel EM64T), ou “endereçabilidade” de memória 64 bits, disponível em toda sua linha de processadores para desktop e servidor. Os PCs que suportam o Intel EM64T, equipados com hardware e software 64 bits compatíveis, possibilitam o uso de memória virtual e física estendidas. Em aplicações de mídia digital, por exemplo, a computação desktop 64 bits proporciona performance mais rápida com sua capacidade de processar mais em memória principal, também conhecida como RAM, devido a menos caching de dados para e da unidade de disco rígido. Além disso, esses processadores fornecem espaço livre para vídeos de alta definição, ao possibilitar aprimoramentos em velocidade e qualidade de workflow, além de ter capacidade para lidar com grandes volumes de dados. O suporte a Intel EM64T na família de processadores Intel Celeron D é apenas um dos diversos recursos que a empresa oferece, à medida que impulsiona sua plataforma de PC de valor. O processador Intel Celeron D 351, quando combinado a uma plataforma baseada em Intel® 915 ou 910 Express chipset, fornece tecnologia avançada e vantajosa para desktops, ao mesmo tempo em que expande o suporte a 64 bits. Com recursos como Intel® High Definition Audio suportando surround sound 7.1 e Intel® Graphics Media Accelerator 900 (Intel GMA 900) para capacidades gráficas aprimoradas, os consumidores podem usufruir imagens nítidas e som com qualidade de cinema ao surfar na Web, jogar games básicos, enviar e-mails, criar documentos com processador de texto, acompanhar as finanças domésticas e usar software educativo. Baseado na tecnologia de processamento de 90nm, em que a Intel é líder e que está disponível no pacote LGA775, o processador Intel Celeron D 351 traz 256KB de cache Nível 2, bus de sistema de 533 MHz, velocidade de processador de 3.20 GHz e suporte a Execute Disable Bit. A Intel também anunciou que está fornecendo os processadores Intel Celeron D 346, 341, 336, 331 e 326 no pacote LGA775 com suporte a Intel EM64T e Execute Disable Bit. A Intel informou no início do ano que migraria os clientes para os processadores Intel Celeron D com Intel EM64T. Essa transição foi concluída em meados de 2005. Por fim, a Intel anunciou o processador Intel Celeron D 350, disponível no pacote mPGA478, que traz 256KB de cache Nível 2, bus de sistema de 533 MHz e velocidade de processador de 3.20 GHz. Esse processador não suporta Intel EM64T e é compatível com plataformas baseadas no Intel 910 Express chipset, bem como em plataformas baseadas em chipsets Intel 845 e 865. Os novos processadores Intel Celeron D 351 e 350, além dos novos processadores Intel Celeron D suportando Intel EM64T, estão disponíveis agora por preços que variam de US$73 a US$127 em lotes de 1.000 unidades. Sobre a Intel A Intel, maior fabricante de processadores do mundo, também é líder na fabricação de produtos de rede e comunicação para computadores pessoais. Outras informações sobre a Intel podem ser encontradsa em www.intel.com/portugues/pressroom. Intel e Celeron são marcas comerciais ou marcas registradas da Intel Corporation ou de suas subsidiárias nos Estados Unidos e em outros países. Intel® EM64T requer um sistema de computador com processador, chipset, BIOS, sistema operacional, drivers de dispositivo e aplicações capacitados para Intel® EM64T. O processador não vai operar (incluindo operação 32 bits) sem um BIOS habilitado para Intel® EM64T. A performance vai variar dependendo das configurações de hardware e software em uso. Veja informações adicionais em www.intel.com/info/em64t , incluindo detalhes sobre os processadores que suportam Intel® EM64T, ou consulte o fabricante do seu sistema.
A performance e a funcionalidade de Intel® 915 e 910 Express Chipsets vão variar dependendo (i) do hardware e software específicos em uso e (ii) do recurso capacitador/configuração de sistema do fabricante do seu sistema. A funcionalidade Execute Disable Bit requer um PC que tenha um processador com capacidade Execute Disable Bit e um operacional que a suporte. Informe-se junto ao fabricante do seu PC se seu sistema fornece funcionalidade Execute Disable Bit. * Outros nomes e marcas pertencem aos seus donos.
http://www.eas.com.br/modules.php?name=News&file=print&sid=191&PHPSESSID=a 5295d2ae3c15ca89192cc81182c387b
Estamos prontos para os 64 bits? Data: Quarta, julho 30 @ 08:27:06 BRT Tópico: AMD Novos processadores vindos da AMD e da Apple sugerem que 2003 é o ano em que a computação de 64 bits vai chegar a um desktop perto de você. Mas o que isso realmente significa? Se você acha que os computadores atuais são rápidos, espere até acontecer a mudança dos 32 para 64 bits. Isso não tem nada a ver com mais megahertz, e sim com dobrar a capacidade de dados que uma CPU pode processar por ciclo. Servidores e estações de trabalho de alto nível já se beneficiam dessa tecnologia há anos. Um fato é real: um computador de 64 bits não vai fazer com que seu processador de textos rode mais rápido - desculpe, mas você é o gargalo nessa equação. Mas um chip de 64 bits tem o poder para melhorar drasticamente a performance dos aplicativos com mais demanda, como codificação de áudio e vídeo, programas de engenharia complexa como CAD e, é claro, os games. A longo prazo, a computação de 64 bits vai dar aos programadores muito mais poder para criar coisas novas e pode revolucionar o que o software pode fazer. "A quantidade de dados que um chip pode processar de uma só vez é uma diferença fundamental entre os processadores de 32 bits, como o Pentium 4, da Intel, o Athlon XP, da AMD e o G4, da Motorola/Apple, e as futuras CPUs de 64 bits", diz Kevin Krewell, editor-sênior da Microprocessor Report. No campo dos 64 bits já temos o G5, da Apple (produzido pela IBM) e o vindouro Athlon 64, da AMD. Computadores de 64 bits conseguem lidar com mais memória e arquivos maiores. "A vantagem é permitir um maior endereçamento de memória", afirma Krewell. Chips Intel ou AMD conseguem lidar com 4 GB de memória (um Apple G4 lida com 2 GB), e esses 4 GB são divididos entre o sistema operacional e os aplicativos. Logo, o máximo de memória que qualquer aplicativo consegue usar é 2 GB. "Esse limite não é um problema agora, mas pode ser no futuro, principalmente em aplicativos de edição de vídeo e similares", finaliza. Por outro lado, um processador de 64 bits consegue lidar com 16 exabytes de memória. Traduzindo: são 16 bilhões de gigabytes. As máquinas G5 da Apple serão compatíveis com até 8 GB de memória física, o dobro dos sistemas 32 bits. Isso será suficiente para manter a CPU ocupada sem precisar diminuir a memória virtual da máquina no disco rígido, de acordo com Greg Joswiak, vice-presidente de marketing de produtos da Apple. A AMD diz que o Athlon 64 será compatível com até um terabyte de memória física e até 256 terabytes de memória virtual. Dito isso, as primeiras placas-mãe do Athlon 64 virão com quatro slots DIMM. Se os primeiros sistemas tiverem só dois slots, as máquinas terão capacidade de lidar com até 8 GB de memória instalada. Com isso, os gastos com memória podem ficar mais altos do que o próprio PC. O primeiro impulso Fabricantes de games, tradicionalmente os primeiros a usar novas tecnologias, vêem claras vantagens na computação de 64 bits. "A velocidade extra permitirá aos programadores criar novos e memoráveis detalhes ao software", explica Tim Sweeney, fundador da Epic Games, fabricante do game Unreal.
http://www.camelomanco.com/?p=214
AMD64, Linux, Windows e Intel DualCore By Camelo
Sendo um usuário de Windows e Linux há alguns anos, e tendo recentemente adquirido um computador com processador AMD64, comecei a pesquisar como melhorar a performance dos Sistemas Operacionais na plataforma de 64 bits. É preciso esclarecer que a maior parte dos computadores hoje nas mãos dos usuários utilizam processadores de 32 bits. Os processadores de 64 bits foram introduzidos para o consumo das massas a relativamente pouco tempo, tendo como principal vendedor a AMD. Não que a Intel não produza processadores de 64 bits, mas preferiu apostar na venda de processadores Dual Core, que na realidade é um processador de 32 bits com dois núcleos, rodando em paralelo. É este tipo de processador que a Apple adotou em seus novos micros, e que começa a aparecer nos PCs disponíveis no mercado. Os processadores de 64 bits são mais poderosos que os de 32 bits principalmente por possuir uma quantidade maior de instruções, fazendo com que os programas sejam mais ágeis. É o mesmo tipo de transição que se viveu alguns anos atrás quando o mundo dos 16 bits foi gradualmente abandonado e se entrou no mundo de 32 bits em que vivemos hoje. As vantagens do processador de 64 bits só é sentida a partir do momento em que os programas passarem a utilizar o novo conjunto de instruções de 64 bits. A base de tudo é o sistema operacional. Um processador de 63 bits consegue rodar um S.O. de 32 bits, mas com performance menor do que o seu potencial. O ideal é rodar um S.O. de 64 bits. Hoje pode-se escolher entre diferentes distribuições de Linux e o WindowsXP 64-bits Professional Edition (Win64) como sistemas operacionais 64 bits nativos. Esta afirmação é um tanto falaciosa, pois o Win64 não está disponível no mercado brasileiro. Há relatos de que há ainda muita incompatibilidade entre dispositivos de hardware e o Win64, mas que o suporte a programas de 32 bits é bom. Programas utilizando os 64 bits ainda são escassos. Não posso falar muito por desconhecimento de causa, na minha máquina roda a versão de 32 bits, muito bem, obrigado, e só pretendo mudar quando o Vista vier (espero que já em versão 64 bits e vendido aqui). Já o Linux é um caso a parte. Escrevo este texto de dentro do Ubuntu 6.06 LTS, 64 bits rodando “redondinho”. As aspas se aplicam pois há ainda falta de suporte para alguns programas, principalmente de código fechado, cuja versão de 32 bits é a única disponível. Os exemplos mais contundente são os plugins Java e Flash, além do Skype e do Open Office 2 e o codec wma/wmv. É bom ressaltar que, devido às licenças de código aberto serem as mais difundidas no mundo linux, a maior parte dos programas usufruem das instruções de 64 bits. Para poder fazer funcionar os programas de 32 bits específicos, é preciso apelar para uma gambiarra típica de usuários linux. O usuário pode instalar um ambiente de 32 bits dentro do ambiente de 64 bits, e rodar os programas a partir daí. É o método do chroot, muito utilizado até pouco tempo para rodar vários ambientes linux diferentes em uma mesma máquina. A minha conclusão é que o mundo 64 bits ainda está verde, e precisa ainda de um bom tempo para amadurecer. Poderá ser estimulado a crescer com o Windows Vista, se a
Microsoft apostar na plataforma para o ano que vem. Mas acho que a Apple deu o passo mais acertado até o momento, investindo na tecnologia Intel Dual Core, que aumenta a performance dos micros, sem a necessidade de uma migração (Esta é outra falácia visto que muitos programas Apple ainda rodam somente no mundo da plataforma IBM PPC, e não no mundo PC-Intel). Steve Jobs é inovador, mas não tem nada de bobo. Agarra sua fatia de mercado com garras e dentes. O futuro é 64 bits, sem dúvida. A transição será longa, e eu aposto que será mais suave para aqueles que escolherem a plataforma Dual Core.
http://br.bannerlandia.com/mejora/newsletters/webmaster.html?noticia_id=447
Microsoft lança Windows de 64 bits A Microsoft fez sua estréia na computação de 64 bits com o lançamento do Windows 2000 Advanced Server Limited Edition. O sistema operacional é voltado para o chip de 64 bits da Intel, o Itanium, e foi desenvolvido com a base de códigos do Windows.Net. O lançamento finalmente coloca a Microsoft em linha com os desenvolvedores rivais do sistema operacional de código fonte aberto Linux, que possuem no mercado há meses versões de seus produtos voltadas para o novo processador da Intel. Em julho, a distribuidora de Linux Red Hat começou a entregar uma versão de 64 bits de seu sistema operacional para servidores, juntando-se assim a empresas como a Caldera Systems, a SuSE Linux AG e a TurboLinux. Além disso, a Sun Microsystems e a IBM possuem arquiteturas de Unix com 64 bits há anos. Diversos fabricantes de hardware prometeram disponibilizar produtos com o Windows de 64 bits dentro dos próximos 30 dias, incluindo empresas como Compaq, Dell Computer, Hewlett-Packard e IBM. Já a Fujitsu, a Hitachi, a Mitsubishi, a NEC e a Unisys lançarão sistemas baseados na nova plataforma da Microsoft no próximo ano. No entanto, não é esperado que o novo Windows Server ganhe grande aceitação no mercado rapidamente. “O sistema operacional precisa ficar no laboratório, sendo usado em um ambiente de testes para que se decida o que fazer com ele dentro de um ano ou dois”, disse Dave Kearns, colunista da Network World. Outra limitação é a falta de aplicações desenvolvidas para a plataforma de 64 bits. http://idgnow.terra.com.br/idgnow/corporate/2001/08/0085
http://www.clubedohardware.com.br/artigos/1143
Como Funciona a Tecnologia Intel EM64T Autor: Gabriel Torres e Cássio Lima Tipo: Tutoriais
Última Atualização: 21 de dezembro de 2005
Página: 1 de 3
Introdução A Intel lançou a sua “tecnologia de 64 bits” de modo a competir com a tecnologia de 64 bits da AMD. Esta tecnologia, oficialmente chamada EM64T (Extended Memory 64 Technology), já está presente em vários processadores Pentium 4, como todos os da série 6xx e os da série 5x1 (541, 551, 561, 571, etc). Além disso, os processadores Celeron D da série 3x1 e 3x6 (331, 336, 341, 346, etc) também possuem esta tecnologia, indicando a tendência de todos os processadores da Intel lançados daqui para a frente incorporarem esta nova tecnologia. Neste tutorial explicaremos o que é esta tecnologia e como ela funciona. Se você quiser comparar a implementação da Intel com a da AMD, leia nosso artigo Arquitetura de 64 bits da AMD (x86-64). Processadores com esta tecnologia possuem um novo modo de operação chamado IA32E, que tem dois sub-modos: •
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Modo de Compatibilidade: Permite que sistemas operacionais de 64 bits rodem programas de 32 bits e 16 bits sem a necessidade de serem recompilados. O sistema operacional pode ter programas de 64 bits (no modo 64 bits), 32 bits e 16 bits (ambos no modo de compatibilidade) sendo executados ao mesmo tempo. No entanto, programas de 32 bits serão executados como se estivessem rondando em um processador de 32 bits, ou seja, acessarão no máximo 4 GB de memória RAM. A mesma idéia é válida para programas de 16 bits, que continuarão acessando no máximo 1 MB de memória RAM. Modo de 64 bits: Permite que sistemas operacionais e programas de 64 bits utilizem o novo espaço de endereçamento de 64 bits oferecido por esta tecnologia.
Como você pode ver acima, a tecnologia EM64T pode ser usada apenas por sistemas operacionais de 64 bits, como o Windows 64. Sistemas operacionais de 32 bits, como o Windows XP, continuarão rodando no modo IA32, ou seja, usando o espaço de endereçamento de 32 bits e podendo acessar a no máximo 4 GB de memória RAM. Atualmente, o Windows não pode tirar vantagem da tecnologia EM64T por ainda ser um sistema operacional de 32 bits. Páginas (3): Imprimir | Enviar a um Amigo | Adicionar aos Favoritos| Comentários (8)
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Características do Modo de 64 Bits No modo 64 bits (IA32E), o processador ganha novas funcionalidades: •
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Espaço de endereçamento de 64 bits, isto é, aplicações podem endereçar até 16 EB (exabytes) de memória RAM (2^64 bytes); no entanto, atualmente processadores Celeron D, Pentium 4 e Xeon com suporte a tecnologia EM64T possuem apenas 36 linhas de endereçamento, o que significa que eles podem acessar “apenas” 64 GB de memória RAM (2^36). Processadores Xeon DP com tecnologia EM64T possuem 40 linhas de endereçamento, o que significa que eles podem acessar até 1 TB (terabyte) de memória RAM (2^40). Essas limitações podem ser alteradas no futuro e a Intel poderá lançar processadores capazes de acessar até 16 EB de memória RAM. Oito registradores adicionais: No modo de 64 bits, o processador possui um total de 16 registradores de 64 bits. Estes novos registradores são chamados R8 a R15. É interessante notar que a Intel decidiu usar a mesma nomenclatura criada pela AMD em sua implementação de 64 bits, ou seja, o uso da letra “R” para indicar os registradores de 64 bits. Na Figura 1 você pode ver como o registrador de 64 bits RAX funciona.
clique para ampliar
Figura 1: Esquema de um registrador na tecnologia EM64T. •
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Oito registradores adicionais para instruções SIMD (MMX, SSE, SSE2, SSE3): o processador possui um total de 16 registradores MMX de 64 bits no modo 64 bits. Os registradores chamados XMM continuam sendo de 128 bits, no entanto o número de registradores XMM foi dobrado de oito para 16. Estes registradores são usados pelas operações de ponto flutuante SSE. Todos registradores e ponteiros de instruções são de 64 bits. Os registradores da unidade de ponto flutuante continuam sendo de 80 bits. Os registradores de 64 bits continuam usando o mesmo esquema de divisão que permite que ele seja usado por operações de até oito bits (ver Figura 1). Por exemplo, o registrador de oito bits AL é, na realidade, os oito bits menos significativos do registrador RAX. Este esquema é chamado, em inglês, de “uniform byte-register addressing”. Mecanismo rápido de priorização de interrupção. Um novo modo de endereçamento relativo para o ponteiro de instruções, chamado RIP-relative addressing (endereçamento relativo ao ponteiro de instruções). Páginas (3): « 1
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Como Funciona a Tecnologia Intel EM64T Autor: Gabriel Torres e Cássio Lima Tipo: Tutoriais
Última Atualização: 21 de dezembro de 2005
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Conclusões A tecnologia EM64T é voltada para sistemas operacionais de 64 bits. Ponto. Se você quer comprar um Pentium 4 ou Celeron D com tecnologia de 64 bits para quando o Windows 64 e programas nativos de 64 bits chegarem ao mercado, vá em frente. Mas tenha em mente que você não será capaz de usar características exclusivas da tecnologia EM64T ao menos que você execute um sistema operacional e programas de 64 bits. Se você tem um Pentium 4 ou Celeron D de 64 bits e o Windows 64, programas de 32 bits rodarão sem problemas, apesar de funcionarem no modo de compatibilidade, o que significa que eles “enxergarão” o processador como sendo de 32 bits. Se você utiliza aplicações “pesadas” e está pensando em migrar para a plataforma de 64 bits para ter acesso a mais de 4 GB de memória RAM, tenha em mente que você precisará de versões de 64 bits dos seus programas, ou eles continuarão acessando apenas 4 GB de memória RAM, não resolvendo assim o seu problema. Também tenha em mente que o barramento de endereços externo dos processadores baseados na tecnologia EM64T não é de 64 bits e, portanto, nenhum processador da Intel usando esta tecnologia pode acessar 16 EB (exabytes) de memória RAM (2^64), como você pode pensar. A quantidade máxima de memória RAM que um processador pode acessar no modo de 64 bits depende da sua implementação. As versões de 64 bits dos processadores Celeron D, Pentium 4 e Xeon podem acessar a até 64 GB de memória RAM enquanto que o processador Xeon DP pode acessar a até 1 TB de memória. Mais uma vez tenha em mente que no modo de 32 bits ou no modo de compatibilidade de 64 bits o processador pode acessar apenas 4 GB de memória, mesmo que ele seja um “processador de 64 bits”. Páginas (3): « 1 2 Imprimir | Enviar a um Amigo | Adicionar aos Favoritos| Comentários (8)
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http://home.item.com.br/microsoft/windows2003/produto.htm
O Produto Windows Server 2003 A Microsoft vem trabalhando continuamente para aprimorar os quatro pilares que garantem a qualidade da plataforma de servidores Windows: Produtividade, Confiabilidade, Conectividade e Economia. E o Windows Server 2003 é o resultado mais recente deste trabalho. O Windows Server 2003 inclui todas as características que os usuários esperam de um sistema operacional de missão crítica. E mais: incorporou os benefícios da plataforma .NET para permitir conectividade de informações, pessoas, sistemas e dispositivos com facilidade. O Windows Server 2003 é a versão de produto mais focada no cliente da história da Microsoft. Os aperfeiçoamentos do novo sistema operacional possibilitaram a abertura de novas oportunidades de redução de custos e aumento de produtividade. Os resultados das organizações que já instalaram o produto acusam: Consolidação: redução de 20% a 30% no número de servidores Performance: o dobro da velocidade, sob quaisquer condições de carga Gerenciamento: redução de gastos gerais da ordem de 20% Produtividade: reaproveitamento de 35% dos profissionais de TI para projetos de maior envergadura Instalação: redução de custos da ordem de 50% em comparação com o NT4.0 Visão Geral sobre o Windows Server 2003 Faça mais com menos O Windows Server 2003 chega para ajudar seus clientes em mais um desafio. Com orçamentos cada vez mais audaciosos, os departamentos de Tecnologia da Informação Vêm enfrentando um desafio: como atingir os objetivos da organização sem ultrapassar os limites de investimento impostos? O preço do hardware ainda tem um peso importante na infraestrutura de TI. Por isso é fundamental que o software tenha condições de extrair o máximo de potencial que estas máquinas têm a oferecer. Além disso os sistemas também precisam melhorar a produtividade dos colaboradores e o mais importante: evitar a paralisação das aplicações. O Windows Server 2003 torna-se uma ferramenta imprescindível para a redução do TCO, ao fornecer mecanismos necessários para que se possa explorar ao máximo a infra-estrutura de TI. Escolha a versão ideal para seu cliente: Web Edition: Ideal para empresas de hosting e publicação de conteúdo de Web. Enterprise Edition: Ideal para médias e grandes empresas Standard Edition: Ideal para pequenas empresas ou ambientes departamentais Datacenter Edition: Ideal para datacenters corporativos
Uma solução para cada necessidade
Windows Server 2003 Web Edition
Windows Server 2003 Standard Edition
Windows Server 2003 Enterprise Edition
Windows Server 2003 Datacenter Edition
Número máximo de Processadores
2-SMP
4-SMP
8-SMP
32-bits/32-SMP 64-bits/64-SMP
Memória RAM Máxima
2GB
4GB
32-bits: 32GB 64-bits: 64GB
32-bits: 64GB 64-bits: 512GB
Especificações de Hardware Suporte e Servidores a 64-bits
Hot-Add de Memória1,2 Serviços de Aplicação .Net Framework1 Internet Information Service (llS 6.0) ASP.NET Entrerprise UDDI Services Servisos de Segurança Internet Connection Firewal Infra-estrutura de chave pública, serviço de certificação de smart cards Serviço de Arquivo e Impressão Shadow Copy Restore Distributed File System (DFS) Encrypting File System (EFS) Fax Service Serviços de Gerenciamento
http://www.eas.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=191 Notícias: Estamos prontos para os 64 bits?
Novos processadores vindos da AMD e da Apple sugerem que 2003 é o ano em que a computação de 64 bits vai chegar a um desktop perto de você. Mas o que isso realmente significa? Se você acha que os computadores atuais são rápidos, espere até acontecer a mudança dos 32 para 64 bits. Isso não tem nada a ver com mais megahertz, e sim com dobrar a capacidade de dados que uma CPU pode processar por ciclo. Servidores e estações de trabalho de alto nível já se beneficiam dessa tecnologia há anos. Um fato é real: um computador de 64 bits não vai fazer com que seu processador de textos rode mais rápido - desculpe, mas você é o gargalo nessa equação. Mas um chip de 64 bits tem o poder para melhorar drasticamente a performance dos aplicativos com mais demanda, como codificação de áudio e vídeo, programas de engenharia complexa como CAD e, é claro, os games. A longo prazo, a computação de 64 bits vai dar aos programadores muito mais poder para criar coisas novas e pode revolucionar o que o software pode fazer. "A quantidade de dados que um chip pode processar de uma só vez é uma diferença fundamental entre os processadores de 32 bits, como o Pentium 4, da Intel, o Athlon XP, da AMD e o G4, da Motorola/Apple, e as futuras CPUs de 64 bits", diz Kevin Krewell, editor-sênior da Microprocessor Report. No campo dos 64 bits já temos o G5, da Apple (produzido pela IBM) e o vindouro Athlon 64, da AMD. Computadores de 64 bits conseguem lidar com mais memória e arquivos maiores. "A vantagem é permitir um maior endereçamento de memória", afirma Krewell. Chips Intel ou AMD conseguem lidar com 4 GB de memória (um Apple G4 lida com 2 GB), e esses 4 GB são divididos entre o sistema operacional e os aplicativos. Logo, o máximo de memória que qualquer aplicativo consegue usar é 2 GB. "Esse limite não é um problema agora, mas pode ser no futuro, principalmente em aplicativos de edição de vídeo e similares", finaliza. Por outro lado, um processador de 64 bits consegue lidar com 16 exabytes de memória. Traduzindo: são 16 bilhões de gigabytes. As máquinas G5 da Apple serão compatíveis com até 8 GB de memória física, o dobro dos sistemas 32 bits. Isso será suficiente para manter a CPU ocupada sem precisar diminuir a memória virtual da máquina no disco rígido, de acordo com Greg Joswiak, vice-presidente de marketing de produtos da Apple. A AMD diz que o Athlon 64 será compatível com até um terabyte de memória física e até 256 terabytes de memória virtual. Dito isso, as primeiras placas-mãe do Athlon 64 virão com quatro slots DIMM. Se os primeiros sistemas tiverem só dois slots, as máquinas terão capacidade de lidar com até 8 GB de memória instalada. Com isso, os gastos com memória podem ficar mais altos do que o próprio PC. O primeiro impulso Fabricantes de games, tradicionalmente os primeiros a usar novas tecnologias, vêem claras vantagens na computação de 64 bits. "A velocidade extra permitirá aos programadores criar novos e memoráveis detalhes ao software", explica Tim Sweeney, fundador da Epic Games, fabricante do game Unreal. "Teremos melhores texturas, sons mais preciso e maiores ambientes realísticos." Além disso, os personagens do jogo serão renderizados com muito mais detalhes, com representações muito próximas do real de cabelos, pele e olhos, além de uma inteligência artificial melhorada, segundo Sweeney. A Epic já tem pronta uma versão de 64 bits do Unreal 2003, pronta para chegar às lojas com os primeiros sistemas operacionais compatíveis com a plataforma. A companhia, diz Sweeney, gasta dois anos para desenvolver um novo jogo e já trabalha no primeiro game projetado apenas para 64 bits, com previsão de lançamento para 2005. Codificação de vídeo também é algo que vai melhorar muito no mundo dos 64 bits, segundo Tom Huntington, gerente de comunicações da DivX. O codec DivX da companhia comprime vídeo com qualidade de DVD até dez vezes mais que o padrão MPEG2, tornando mais fácl transmitir um filme pela internet. Um processador de 64 bits ajuda (e muito) na codificação e decodificação do vídeo, diz Huntington. "E ao assistir um arquivo de vídeo em um desktop 64 bits, você verá uma diferença notável na velocidade", afirma. O resultado? Mais frames por segundo e algo muito mais real, parecido com um filme de verdade. Eventualmente, os benefícios vão além da velocidade, garante Rich Heye, vice-presidente da unidade de microprocessadores da AMD. A chave para a computação de 64 bits é a criação de novas possibilidades para programadores, de maneiras nunca vistas antes. Por onde começar? Um computador doméstico de 64 bits faz parte do cenário previsto pelos executivos da Apple e da AMD. A nova geração de hardware da Apple, baseada no processador G5, chega ao mercado norteamericano em agosto e até o final do ano no Brasil. E a AMD deve lançar os primeiros desktops e notebooks com Athlon 64 a partir de setembro. Uma versão do chip para servidores, chamada Opteron, já está no mercado. Mas para aproveitar as vantagens desses sistemas 64 bits, não basta apenas o computador: é preciso também um sistema operacional compatível com a plataforma. Aqui, tudo fica mais complicado. Quando a Apple colocar os G5 nas lojas, eles virão com uma versão atualizada do Mac OS X, sistema operacional de 32 bits, também conhecida como Jaguar. Essa nova versão do sistema será compatível com aplicativos 32 bits e terá a capacidade de lidar com pedidos de 64 bits do processador. "Para nós é importante o fato de não criar um sistema operacional diferente para 64 bits", diz Joswiak, da Apple. "O essencial é que o sistema operacional e o hardware vão rodar aplicativos de 32 bits sem precisar recompilá-los." A Apple ainda não falou sobre um sistema operacional puro para 64 bits. O Panther, versão atualizada de 32 bits prevista
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/natal_digital_2005/p_024.html
A revolução dos 64 bits A próxima geração de computadores, com superprocessadores, promete fazer as mais potentes máquinas atuais parecer pré-históricas Uma comparação entre os primeiros computadores pessoais fabricados no Brasil, no início dos anos 80, e os disponíveis atualmente está longe de dar indícios sobre como serão os PCs dentro de duas décadas. As máquinas domésticas de vinte anos atrás carregavam processadores de 8 bits, não podiam rodar vários programas de uma vez e levavam longos segundos para completar tarefas pouco complexas. Os atuais têm chips de 32 bits, desempenham várias funções ao mesmo tempo e são capazes de milhões de cálculos por segundo. Essa geração aos poucos será substituída por um novo tipo de computador, com processador de 64 bits, que fará os mais potentes desktops atuais parecer pré-históricos. Esse processador reunirá dois núcleos na mesma cápsula – tecnologia que é chamada de dual core pela indústria e que equivale a duplicar uma estrada para permitir um tráfego maior. Os 64 bits são como se, de uma hora para outra, o computador se tornasse capaz de manipular "palavras" maiores. Um computador de 8 bits "lê" palavras de oito letras; um de 64 bits lê palavras oito vezes maiores. Como grande parte da capacidade de processamento de uma máquina vem da velocidade com que ela trata blocos de informação, pode-se entender facilmente o salto que isso representa. Não basta, porém, sair acumulando bits para elevar a potência dos computadores domésticos. Essa evolução tem de ser acompanhada pela criação de máquinas e programas que consigam aproveitar o potencial dos novos processadores. A tecnologia para fabricar chips de 64 bits já existe desde a década de 90, mas sua aplicação comercial é bem mais recente. A IBM, a AMD e a Intel, três líderes do setor, lançaram seus chips de 64 bits nos últimos dois anos. Por ora, eles se destinam, na maioria dos casos, a empresas que precisam de computadores de alto desempenho. O Power Mac G5, da Apple, que tem processador dual core de 64 bits, custa 9 400 reais na versão mais simples. Em abril deste ano a Microsoft lançou uma versão de seu sistema operacional (o programa que permite rodar outros programas), o Windows, para os 64 bits. Prevê-se que dentro de dez anos, talvez menos, os 64 bits e os computadores dual core já sejam o padrão da indústria de máquinas domésticas. Por mais potentes que sejam, as máquinas atuais já encontram limitações. Perdem desempenho, por exemplo, ao realizar duas tarefas pesadas simultaneamente – como baixar um filme da internet enquanto se converte outro arquivo de vídeo de um formato para outro. Com o dual core é possível rodar duas aplicações pesadas e o desempenho ficar inalterado. Se o PC tornar-se uma central digital, que controle o funcionamento de outros aparelhos da casa, também haverá necessidade de equipamentos mais robustos. "O computador é forte candidato a ser o hub central da casa digital", diz Sidnei Shibata, gerente de marketing e produtos da Dell no Brasil.
Duas gerações lado a lado
Fotos Alice Hattori e divulgação
http://www.pr.gov.br/batebyte/edicoes/1994/bb36/comparacao.htm
Uma comparação prática entre sistema Multitarefa e Multithread: UNIX e NT Autor: José Francisco Marochi Mayer - ASTEC As aplicações modernas apontam cada vez com mais clareza as fraquezas de alguns sistemas operacionais - que já podemos chamar de ultrapassados - como o MS-DOS, indicando a necessidade cada vez maior de um Sistema Operacional mais completo e seguro. Sistemas que consigam compartimentalizar processos de forma que não interfiram uns nos outros. As necessidades cada vez maiores de processamento também apontam para sistemas que sejam inteligentes o suficiente para usar muito mais que os pobres 640 Kb do MS-DOS. Estudos indicam que a evolução das aplicações consomem 1 bit de endereçamento por ano. Isto equivale a dobrar a capacidade de endereçamento a cada ano. Os 16 bits da década de 80 já se esgotaram. A julgar pelo ritmo frenético em que as coisas estão acontecendo, entre 96 e 98 estaremos estourando os 32 bits. Felizmente, o aparecimento de processadores de 64 bits nos dão fôlego por mais trinta anos (espera-se). Seja como for, qualquer Sistema Operacional que se apresente como moderno deve ter capacidade para trabalhar com espaços de endereçamento grandes (32, 64,128, ... ). Porém as características não param aí. Não podemos mais imaginar Sistemas Operacionais multitarefa onde uma delas tome conta da máquina. O escalonamento preemptivo, que permite a interrupção de uma tarefa por tempo ou por outra de alta prioridade não é apenas uma necessidade, passa a ser item obrigatório. Temos ainda a questão do multiprocessamento, ou seja, processamento paralelo, como ter várias CPUs trabalhando em conjunto para obter resultados mais rápidos, é o desafio. Tanto o UNIX quanto o NT estão aptos para tal. Mas, por que não aproveitar ao máximo a característica do multiprocessamento para o próprio núcleo do Sistema Operacional? As threads estão trazendo o conceito deste tipo de aproveitamento de forma a maximizar sua utilização. Estes são apenas alguns aspectos dentre tantos, como: segurança, sistema de arquivos mais amplo e seguro, comunicação mais facilitada entre ambientes, internacionalização de aplicativos, etc. Nesta arena de batalha, despontam dois gladiadores, de peso: UNIX e NT. Qual deles sairá vitorioso? Cada um que faça sua escolha, polegar para cima ou para baixo, é uma questão de experimentar o quanto cada um pode oferecer.
1 Breve Histórico Feitos em épocas diferentes, guardadas as devidas proporções, ambos os sistemas UNIX e NT tiveram seu início como fruto de uma necessidade dos usuários. Ora no meio técnico e acadêmico, ora pelos próprios ditames da nova era de usuários da computação pessoal. 1.1 UNIX O Sistema Operacional UNIX tem sua origem nos Laboratórios Bell a partir do Multics, por volta de 1969. O Multics pode ser considerado o precursor dos sistemas interativos. A dificuldade de se trabalhar com sistemas operados apenas no modo Batch fomentou a idéia de sistemas em que a resposta poderia ser imediata, contra os vários minutos perdidos nos tradicionais batch. Embora tivesse dado um avanço, o Multics apresentava ainda dificuldades aos programadores. Em 1969, Ken Thompson desenvolveu um Sistema Operacional que viria ao encontro das necessidades dos programadores e também tomando o acesso as máquinas mais fácil. Assim nasceu o UNIX. Mas os problemas não paravam aí. Ao desenvolver sistemas baseados em linguagens simbólicas, dependentes da própria máquina, perdia-se a possibilidade de se transportar facilmente para outras máquinas. Atento a isso, Ken Thompson desenvolveu uma linguagem chamada B. Esta, depois de modificada por Dennis Ritchie, teve seu nome alterado para C, muito conhecida de nós até hoje. Feito isto, Ken, Ritchie e outros reescreveram o sistema UNIX em C o que lhe dava a característica de portabilidade. Podemos então dizer que o UNIX e a Linguagem C praticamente nasceram juntos. Posteriormente, já na Universidade da Califórnia, Berkley, em 1976, Ken, após apresentar o sistema UNIX, desenvolveu quase totalmente o que seria chamado de versão 6. Em 1977, Ken retorna aos laboratórios Bell e continua trabalhando no UNIX. A esta altura, a ampla utilização pelos Laboratórios Bell e empregados de agências governamentais contribuíram para a divulgação cada vez maior do UNIX. As universidades também viram no Sistema UNIX uma opção. A partir de 1979 a demanda comercial aumentou, mas haviam problemas, especialmente, como a proteção de dados confidenciais e programas de uso mais simples. Em 1982 a Bell lançou o sistema III. Em 1983, o sistema V. Apesar de se dizer um sistema aberto, a divulgação dos fontes no início de sua vida tornou o UNIX um sistema cheio de clones (Xenix, SCO, UNIXWARE,...). Apesar de, basicamente, todos se equivalerem, cada fabricante implementou alguns componentes que dão os chamados sabores diferenciados para o UNIX.
1.2 NT No giro tecnológico da informática é interessante notar como o hardware tem evoluído rapidamente, enquanto os softwares nem sempre têm acompanhado. Especialmente quando pensamos em sistemas operacionais, verificamos que o velho MS-DOS de guerra é velho mesmo. Se considerarmos o quanto demora para projetar e construir um sistema operacional até o momento em que chega às mãos do usuário final, percebemos como passam rapidamente 10, 15 ou mais anos. As constantes mudanças de hardware colaboram às vezes para a estagnação de certos sistemas operacionais que dependem muito da máquina em que vão rodar. Construir um Sistema Operacional independente de hardware é, ou era, o sonho de qualquer desenvolvedor de software. Certamente foi considerando estes aspectos que a Microsoft contratou David N. CuttIer, em outubro de 1988, para liderar o esforço de desenvolvimento de um novo sistema operacional para os anos 90. David já tinha larga experiência em Sistemas Operacionais e rapidamente formou uma equipe para criar o novo Sistema Operacional que viria revolucionar e provocar discussões acaloradas na sua implantação. Alguns pontos básicos deveriam ser considerados, visando atender expectativas do mercado em relação a um novo Sistema Operacional. •
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Portabilidade - considerando as tecnologias emergentes de máquinas RISC, multiprocessadores, arquiteturas 32 e 64 bits, enfim, as constantes mudanças demonstravam a necessidade de escrever em linguagem portável. Multiprocessamento - de forma a tornar mais eficiente a utilização de computadores multiprocessados, a arte de poder processar simultaneamente, dividindo o tempo entre os processadores disponíveis. Distribuição - a revolução ocasionada pelo uso de computadores pessoais mudou o enfoque anterior de concentrar em uma única máquina o processamento e os dados. O que surge com força total na década de 90 é a capacidade de compartilhar recursos, de estabelecer fácil comunicação e poder se valer do poder de processamento compartilhado em uma rede. POSIX - com a adoção do POSIX pelo governo americano e outros, parece inevitável que um sistema operacional de futuro esteja aderente a este. Este desafio foi também considerado no desenvolvimento do NT. Segurança - este é um dos mais críticos itens dos sistemas atuais. No desenvolvimento do NT foi considerado alcançar os níveis de segurança C2, definido pelo governo americano, mas espera-se, em versões futuras, poder satisfazer níveis de segurança mais altos.
2 Características
Embora guardem alguma relação entre si, especialmente na multitarefa, o Windows NT é um sistema que procura responder às necessidades cada vez maiores de Sistemas Operacionais ágeis e que possam multiplicar o poder dos computadores e se valer de computadores multiprocessados. 2.1 UNIX A estrutura do UNIX pode ser dividida basicamente em três: Kernel, Shell e Aplicativos. Poderíamos acrescentar mais uma que seria a dos programas dos usuários (fig. 1). O Kernel planeja tarefas e administra os dados. O shell é a interface com o usuário. Esta interpreta os pedidos do usuário e executa os programas para atender o pedido. Na camada de aplicativos encontramos capacidades especiais incorporadas ao Sistema Operacional.
Figura 1 Portabilidade é a característica mais marcante do UNIX. Cerca de 90% do Kernel está escrito em C e o restante em linguagem de máquina. Assim, quando se quer portar o UNIX para uma nova máquina, no máximo 10% deverá ser reescrito. A portabilidade pode ser dividida em duas, a do próprio sistema e a dos aplicativos. Os aplicativos escritos em C, Pascal, Basic, etc. são facilmente portados de um sistema UNIX para outro. Eventualmente, algumas funções não padronizadas para todos os sabores de UNIX deverão ser reescritas. No mais, é só recompilar. Capacidade Multiusuário significa que o UNIX suporta mais que um usuário simultaneamente. Estes usuários podem compartilhar os recursos como dados, impressoras, etc. O sistema UNIX foi projetado de forma a atribuir níveis de segurança com relação aos recursos que estarão disponíveis para cada usuário.
Capacidade Multitarefa é a capacidade dada ao usuário de realizar mais de uma tarefa simultaneamente. Pode-se, por exemplo, estar editando um arquivo enquanto outro está sendo impresso e um terceiro processo efetua manutenção em Banco de Dados. As tarefas executadas simultaneamente podem ter prioridades diferentes e são executadas em background. Existem limites para o número de tarefas simultâneas que dependem das características da máquina que se estiver usando. Também o número maior de tarefas afeta o tempo de resposta geral do sistema. O sistema de arquivamento do UNIX é hierárquico. Os programas e dados podem ser organizados convenientemente. Inicia sempre pelo /root e apresenta alguns subdiretórios padrão (fig. 2).
Figura 2 2.2 NT Também no caso do NT podemos dividir sua estrutura em duas partes: o modo usuário (subsistemas protegidos) e o modo executivo (Kernel). Os subsistemas comunicam-se através de mensagens, usando a filosofia cliente e servidor de processos. O executivo é capaz de suportar qualquer número de processos servidores. Esta abordagem permite a implementação de um Sistema Operacional em que os componentes são pequenos e independentes. Os serviços são prestados por servidores especializados e atendem a solicitações de clientes que podem ser outro processo servidor do sistema operacional ou um programa aplicativo. Cada subsistema protegido fornece uma API através da qual pode ser chamado. Quando deseja um serviço aciona uma API que envia uma mensagem para o servidor. O servidor responde mandando uma mensagem de volta. Os subsistemas podem ser de ambiente ou integrais. O primeiro fornece API específica para um sistema operacional. É assim que se torna possível coexistirem o ambiente WIN32, POSIX, OS/2, Windows 16 e o MS-DOS. Cada um desses subsistemas tem um API, embora usem sempre o WIN32 para receber entradas e exibir saídas para o usuário. Já os subsistemas integrais executam funções importantes para o sistema operacional
como o subsistema de segurança. É ele que anota os privilégios especiais, recursos que estão sendo auditados para acesso, mensagens de auditoria que devem ser geradas, etc. Também são implementados vários serviços de rede através dos subsistemas integrais.
Figura 3 O executivo consiste em uma série de componentes implementados em dois grupos fundamentais: serviços de sistema, que podem ser chamados por outros componentes do próprio executivo e outros subsistemas; rotinas internas, disponíveis apenas para componentes internos ao executivo. As responsabilidades dos componentes do executivo são várias, como: Gerenciador de Objetos, monitor de referência de segurança, gerenciador de processos, chamada de procedimento (LPC), gerenciador de memória virtual, e outras. Cabe destacar uma delas, a camada de abstração do Hardware (HAL). Ela coloca uma camada de código entre o executivo e o hardware onde o NT está sendo processado. Esta camada é responsável pela facilidade de portar o NT para qualquer hardware. O subsistema de ambiente Win32 é o responsável pela interface com o usuário. Além de controlar os dispositivos de entrada como teclado, mouse e outros, além do que é exibido na tela, ele é o servidor para aplicações Win32. Quando uma aplicação não reconhecida pelo Win32 ocorre, ele reconhece o tipo de aplicação e chama o respectivo subsistema para executá-la. É assim que é possível emular o MS-DOS, o OS/2 e aplicações Windows 16 bits. 3 Conceituação Para entender melhor a diferença entre a forma de trabalhar dos sistemas operacionais UNIX e NT é importante buscar alguns conceitos básicos como
multitarefa, multithread, multiprocessamento. 3.1 Monotarefa Cada tarefa se ocupa totalmente com um processo ou operação de I/O de cada vez. Uma tarefa é executada após terminar completamente outra (fig. 4). É assim que funciona o tradicional MS-DOS.
Figura 4 3.2 Muititarefa Significa que um determinado usuário pode realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo. Por exemplo: atualizar um Banco de Dados e emitir um relatório. As tarefas podem ser executadas em segundo plano ou não. Depende se há ou não interação com o usuário. O limite de tarefas que podem ser abertas simultaneamente depende das características da máquina. Porém, é certo que quanto maior número de tarefas abertas, tanto mais lento será o tempo de resposta global do Sistema Operacional (fig. 5).
Figura 5 Podemos dividir a multitarefa em cooperativa e preemptiva. No caso da multitarefa, cooperativa, quando uma tarefa é iniciada, pega o controle dos recursos do Sistema Operacional e do Hardware, devolvendo-o eventualmente para a próxima. Isto funciona conforme o comportamento da aplicação. Se ela demandar um processamento longo sobre si mesma, pode prender o Sistema Operacional todo. Na multitarefa preemptiva, o Sistema Operacional reparte fatias de tempo e recursos do sistema para cada tarefa. Quando o tempo de uma tarefa estoura, ela é suspensa, salvando-se seu estado para ser restaurado mais tarde, quando ela for novamente ativada. Outra tarefa é restaurada para tomar o seu lugar. Também quando uma tarefa
de alta prioridade é detectada pode ser feita a troca. Este recurso garante que nenhuma aplicação irá consumir todos os recursos do sistema. 3.3 Multithread Permite que uma tarefa seja dividida em duas ou mais subtarefas (threads). Cada subtarefa pega uma linha de operações da CPU. As linhas são executadas de forma concorrente. Multithread ou Multiplethread = múltiplas linhas de execução, suplementam a capacidade de multitarefa. Diferença básica entre multitarefa e multithread: na multitarefa é necessário que se inicie outro programa para que haja execução simultânea. Na multithread abre-se uma nova thread de um mesmo programa e basta utilizar variáveis comuns para haver troca de informações. Isto requer menos recursos, diminuindo a complexidade dos aplicativos. Esta característica também oferece vantagem mesmo quando se utiliza uma única CPU. 3.4 Muitiprocessamento É quando existem dois ou mais processadores (CPU) em uma mesma máquina. Podemos ainda dividir o multiprocessamento em Simétrico e Assimétrico. O MPS (multiprocessamento simétrico) aumenta quase linearmente o desempenho, na medida que acrescentamos novos processadores. No MPS os processadores compartilham acesso a recursos do Sistema Operacional como memória, disco e outros subsistemas. Todos os processadores desempenham os mesmos tipos de funções, assumindo qualquer atividade que chegue até eles. Já no caso dos MPA (multiprocessadores assimétricos) há menor escalonabilidade, embora em algumas situações específicas eles possam produzir melhores resultados. Isso se explica pelo fato de trabalharem como uma equipe, com processadores especializados para várias atividades. Alguns superservidores apresentam, ao mesmo tempo, ambas as características, mas na maior parte das vezes apenas uma ou outra. Conclusão Aliando-se a multitarefa, multithread e multiprocessamento é possível ter ganhos importantes no tempo total de execução de uma tarefa (fig. 6).
Figura 6 Tanto o UNIX quanto o NT se valem dos recursos de multitarefa e multiprocessamento. Começam a surgir no mercado máquinas multiprocessadas, o que garante maior utilização destas técnicas. Nem todos os Sistemas Operacionais UNIX utilizam o multiprocessamento simétrico. O NT, além de usar o multiprocessamento simétrico, trata as tarefas como threads. Cada processo no NT tem pelo menos uma thread. Um processo pode abrir novas threads, na medida que for necessário. Essas threads, em geral, tratam de operações assíncronas que podem, portanto, ocorrer a qualquer momento, independente do fluxo principal do programa. Alguns UNIX simulam a filosofia de threads detendo-se porém no tratamento por processo. A vantagem do NT é tratar as threads mesmo dentro do próprio Sistema Operacional, o que lhe traz vantagens adicionais. Aparentemente o NT é uma resposta à altura das expectativas de um sistema operacional moderno e que também está muito aderente à nova filosofia de Cliente/Servidor. O UNIX, sistema que já pode ser considerado de vida média, certamente tem ainda muita aplicação. No entanto, deve evoluir para conceitos que lhe dêem maior portabilidade - como o HAL do NT - e evoluir para o melhor aproveitamento de máquinas multiprocessadas. Referências bibliográficas: 1. CUSTER, Helen. Windows NT. São Paulo: Makron Books, 1993. 410p. 2. ENGLER, Natalie & LINTHICUM, David. Mais do que um PC turbinado. Byte, São Paulo, v.3, n.4, p.134-135, abr. 1994. 3. EZZELL, Ben. The power under the hood. PC Magazine, New York, v. 12, n. 12, p. 173-196, june 1993. 4. NORTON, Peter & WILTON, Richard. Novo guia Peter Norton para programadores do IBM PC e PS/2. Rio de Janeiro: Campus, 1991. 472p.
5. ROBINSON, Jim et al. Windows NT: NOS or NOT? LAN Magazine, USA, p. 164176, feb. 1994 6. SANT'ANNA, Mauro. Multithread, o que significa e quais as vantagens. PC World, Rio de Janeiro, v.2, n.22, p.76, abr. 1994. 7. THOMAS, Rebecca & YATES, Jean. UNIX Total. São Paulo: McGraw Hili, 1989. 744p. 8. UDELL, Jon. Justificando o NT. Byte Brasil, São Paulo, v.3, n.5, p.68-77, maio 1994. 9. WINDOWS NT a revolução no cenário do PC. PC World, Rio de Janeiro, v. 1, n. 16, p.38-43, out. 1993.
[email protected]
http://www.technetbrasil.com.br/colunas/itsolutions/MSCOM64BitArchitecture_TWP.DO C Anexado
http://metastock.primeirospassos.org/system.htm
Testando um sistema operacional Por Edson Brandi
[email protected] Atualizado em 13/11/2002 Clique aqui para ver uma demonstração em flash do System Tester Na maioria das vezes uma quando tomamos a decisão de operar na compra ou venda de um ativo, o fazemos baseado no apoio de um conjunto de ferramentas, sendo que os mais utilizados são a análise de formações gráficas (Retas de suporte/resistências, linhas de tendência, etc) e no sinal de indicadores técnicos diversos (osciladores, rastreadores de tendências, etc). O MetaStock possui um componente chamado System Tester, este componente permite ao usuario medir a performance de um sistema operacional baseado em indicadores, fornecendo todos os elementos necessários a sua otimização, objetivando maximizar o desempenho e aumentar a confiabilidade do mesmo. O uso do System tester , é relativamente simples, porém para que você consiga aproveitar 100% do seu potencial é fundamental um conhecimento básico da metodologia de criação de indicadores , bem como da linguagem usada na criação de formulas no MetaStock. Para efeito de exemplo vamos testar um sistema simples baseado nos sinais do MACD. Para acessar o System tester vasta clicar no seu icone, , na barra de ferramentas. Será exibida uma tela listando alguns exemplos simples de negociação, que acompanham o software por default.
Na primeira vez que usamos o System Tester, devemos definir uma série de parâmetros que irão influir no quão próximo da realidade será a simulação, para acessar a tela de configuração destes parâmetros, clique no botão "Options...", será exibida a seguinte tela
Na tab "Testing" existem 4 sessões a serem definidas, "Trade Price", "Commissions", "Positions" e "Equity". Em "Trade Price", você deve definir qual será o preço de entrada e de saída de um trade, bem como qual será o atraso na operação. Normalmente trabalhamos com o preço de entrada e saída como sendo Open e usando um atraso de 1 barra, que significaria que nosso sistema daria o sinal numa barra, e nos entraríamos operando (comprando ou vendendo) na abertura da barra seguinte, se você optar por operar com o preço de fechamento use 0 como delay, mas observe que isso não seria muito realista visto que seu sistema não poderia lhe dar um sinal confiável até a barra estar "fechada". Em "Commissions", você deve definir a corretagem e as taxas envolvidas em cada operação, sendo que é possível optar por um custo fixo por operação ou por um %, ajuste esses campos de acordo com o praticado pela sua corretora. Em "Positions", você deve definir se vai operar comprado (longs), vendido (shorts) ou em ambas." Em "Equity", você deve definir se você esta ou não operando no mercado de futuros, para isso basta marcar a opção "Points Only Test", que o sistema irá considerar apenas o ganho ou perda em termos de pontos e não em termos financeiros. Se o seu tipo de operação requer um deposito de margem especifique o % necessário em "Margin requirement %", ou seja definindo uma margem de 20% significa que você só precisa possuir 20% do valor de um ativo para poder negocia-lo, se você não estiver negociando com o uso de margem use 100% neste campo. O campo "Initial Equity" deve ser preenchido com a quantidade de dinheiro que você deseja utilizar como saldo inicial da operação. O campo "Anual Interest Rate", é a rentabilidade anual da sua conta (juros) que
você recebe durante os períodos em que você não esta posicionado, observe que a maioria das corretoras no Brasil não pagam juros de renda fixa pelo saldo disponível e "parado" na sua conta de investimento. Agora que já definimos as opções referentes a este tab, clique no tab "Reporting", e será exibida a tela abaixo.
Neste tab você irá definir alguns parâmetros que irão influir na forma como os resultados da simulação serão exibidos. Você pode definir se vai querer que os sinais gráficos de compra, venda e stop apareçam no gráfico, bem como a cor que será utilizada pelos mesmos, podemos aceitar o default sem nenhum problema. Também é possível definir se queremos que seja plotado um gráfico com a rentabilidade obtida pelo sistema em estudo, bem como se desejamos ser avisados quando o teste terminar (marque essa opção se você desejar rodar a simulação em segundo plano). Uma vez conferidos todos os campos, pressione OK para voltar a tela inicial. Para prosseguir, vamos analisar um dos exemplos prontos disponíveis com o MetaStock, selecione "Equis - MACD w/Optimization", e pressione "Edit", será exibida a tela abaixo.
O campo nome deve ser configurado com o nome que você deseja utilizar para a simulação, o campo notes pode ser usado para comentários sobre o sistema e não possui função pratica na simulação. Observe que existem na metade inferior 4 tabs, "Enter Long", "Close Long", "Enter Short" e "Close Short". É nestes campos que devemos registrar as regras do nosso sistema operacional, para cada um dos 4 eventos citados acima. A condição de entrada em uma posição long é quando um MACD for maior que a media móvel exponencial do MACD, sendo que o período desta média esta setado como OPT1, ou seja será otimizado durante a simulação. Clicando na Tab, "Close long", temos a tela abaixo
A condição de saída de uma posição long é quando um MACD for menor que a media móvel exponencial do MACD, para manter a coerência com a condição de entrada, o período da media móvel também esta setado como OPT1. Como este sistema é um sistema que considera que você esta sempre no mercado, sendo que você esta vendido (short), quando não esta comprado (long), a condição de entrada em uma posição short é igual a condição de saída do long e a condição de saída da posição short é igual a condição de entrada na posição Long, como mostrado abaixo.
No system tester, "Enter short" significa "venda à descoberto", "Enter long" significa "comprar ativo", "Exit short" significa "zerar posição descoberta" e "Exit long" significa "venda de ativo". Se você não deseja ou não pode operar desta forma, lembre-se de ajustar corretamente os parâmetros do teste como explicado anteriormente. Agora que já definimos as regras básicas do nosso sistema operacional, devemos ajustar os paramentos da otimização, para isso clique em "Optimize...", será exibida a tela abaixo.
A tela acima mostra o nome da variável em uso, uma breve descrição da variável (opcional), o valor mínimo e máximo que a variável pode assumir, e a taxa de incremento da mesma durante a simulação, a coluna status mostra que a variável está em uso, ou seja ela aparece nas formulas definidas na janela anterior. No rodapé da janela será exibido o total de testes que serão realizados, o mesmo varia de acordo com a quantidade de variáveis definidas e da extensão das mesmas. Se você desejar criar uma nova variável, pressione "New...", se desejar editar uma variável já existente, selecione a mesma e pressione "Edit...", independente de qual desses 2 botões seja pressionado, será exibida uma tela como a abaixo, na qual podemos alterar os valores da variável, pressione OK para voltar a tela anterior.
Uma vez tendo feito todos ajustes necessários para a otimização, pressione OK até voltar a tela anterior. Agora que ja ajustamos os dados da otimização devemos definir os critérios de stop, para isso, pressione o botão "Stops...", existem 5 tipos de stops que podem ser definidos:
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Breakeven
Este stop também é chamado de stop de empate, ele é disparado quando os preços se movem contra a sua posição, após ter atingido um nível mínimo de rentabilidade, definido em "Floor Level". •
Inactivity
Stopa uma posição caso os preços não se movam de forma a gerar um ganho mínimo num determinado período de tempo. •
Max loss
Este stop encerra o trade apos atingir a perda máxima que você definiu. •
Profit Target
Este stop encerra o trade depois que este atingiu a rentabilidade mínima definida como sendo o objetivo do trade. •
Trailing
Também chamado de stop móvel, este stop encerra um trade quando ocorre uma perda de uma quantia pré definida do lucro já obtido no trade (profit risk), a cada nova máxima, o sistema muda o stop de posição acompanhando a oscilação positiva do preço. Você deve utilizar o campo "Periods" para definir qual será o delay para aplicação deste stop, em geral, ele é definido de uma forma tal a dar alguma mobilidade para os preços. Observe que este stop limita apenas perdas de lucros já obtidos num trade, para proteger o capital inicial, você deve utilizar o "Max Loss". Em todas as telas acima, você terá que especificar a que tipo de posição o stop se aplica (short, long ou ambas), se o stop será definido em % ou em pontos, bem como definir se você vai sair do trade no preço que disparou o stop. Da mesma forma como podemos utilizar variáveis para otimizar as formulas que compõe nossas regras operacionais, também é possível utiliza-las para otimizar o percentual de stop, para isso basta pressionar o botão "Optimize..." nas telas acima, o procedimento é análogo ao descrito anteriormente. Observe que um sistema operacional pode possuir no máximo 10 variáveis a serem otimizadas. O uso dos stops é opcional, e é recomendado que você teste os seus sistemas com e sem stops, sendo que nem sempre você irá utilizar simultaneamente os 5 tipos de stop. De OK nesta tela para voltar a tela anterior.
Uma vez que já definidos as regras de uso do stop, podemos prosseguir com a simulação, para isso pressione OK para voltar a tela inicial.
Estando com o gráfico do ativo desejado aberto, selecione o sistema a testar, no nosso exemplo o "Equis - MACD w/Optimization", e pressione o botão "Test", será exibida a seguinte tela
Nesta tela você pode acompanhar o status da simulação, ela apresenta um resumo geral do processo, incluindo o numero de testes realizados e o tempo estimado para termino. Quando a simulação terminar será exibida a mensagem abaixo
Para ver o resultado da simulação pressione o botão "Reports...", será exibida a tela abaixo
Esta tela apresenta um resumo do resultado da simulação realizada, se você desejar mudar ordem de exibição dos testes , clique no botão "Sort...", será exibida a tela abaixo, a qual permitirá ordenar as colunas de acordo com o critério desejado.
A ordenação default é pela rentabilidade do sistema. Para visualizar os detalhes do teste, escolha o teste desejado, por exemplo o de numero 9, e pressione o botão "Reports...", será exibida a tela abaixo.
Voce pode observar que existem 4 tabs nesta tela, "Results", "Trades", "Equity", "System". É a partir das informações apresentados na tab "Results" que iremos avaliar a performance do sistema, as informações disponíveis são: •
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Total Net Profit - Rentabilidade liquida do teste, representa a quantia ganha ou perdida pelo sistema se todas as posições fossem encerradas na ultima barra do gráfico. Percent Gain/Loss - Rentabilidade % sobre o capital inicial Initial Investment - Quantia inicial no inicio da simulação Open Position Value - Posições em aberto que foram fechadas forçadamente no final dos testes. Annual Percent Gain/Loss. - Taxa % anualizada de ganho ou perda do sistema
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Interest Earned - Quantia ganha devido a juros de renda fixa recebidos durante o período que o sistema esteve fora do mercado. Current Position - Posição atual do teste (long, short, ou out). Date Position Entered - Data em que o sistema entrou na posição atual Buy/Hold Profit - Ganho/Perda no período pela estratégia comprar e segurar, ou seja, quanto teria ganho/perdido alguem que tivesse comprado no primeiro dia do teste e vendido no ultimo dia do teste. Buy/Hold Percent Gain/Loss - Rentabilidade % da estratégia comprar e segurar. Days in Test - Numero de dias utilizados na simulação Annual Buy/Hold Percent Gain/Loss - Taxa % anualizada de ganha ou perda da estratégia comprar e segurar. Total Closed Trades - Numero total de negócios completos Average Profit Per Trade - Ganho médio por negocio Total Long Trades - Numero total de operações long Winning Long Trades - Numero de posições long que foram lucrativas. Commissions Paid - Corretagem paga no período. Average Win/Average Loss Ratio - Razão entre o ganho médio e a perda média. Total Short Trades - Numero total de operações short. Winning Short Trades - Numero de posições short que foram lucrativas. Total Winning Trades - Numero total de negócios que foram lucrativos. Amount of Winning Trades -Quantia ganha nos negócios lucrativos. Average Win - Média de ganho dos negócios lucrativos Largest Win - Maior ganho do sistema no período Average Length of Win - Duração média dos negócios lucrativos (em numero de barras) Longest Winning Trade - Duração do negócio lucrativo mais longo. Most Consecutive Wins - Numero máximo de negócios lucrativos consecutivos Total Losing Trades - Numero total de negócios que deram prejuízo. Amount of Losing Trades - Quantia perdida nos negócios que deram prejuízo Average Loss - Média de perda nos negócios que deram prejuízo Largest Loss - Maior perda do sistema no período Average Length of Loss - Duração média dos negócios que deram prejuízo Longest Losing Trade - Duração do negócio perdedor mais longo. Most Consecutive Losses - Numero máximo de negócios perdedores consecutivos Total Bars Out - Numero total de barras em que o sistema ficou fora do mercado. Longest Out Period - Duração do maior período em que o sistema ficou fora do mercado. Average Length Out - Numero médio de barras em que o sistema ficou fora do mercado. Profit/Loss Index - Este índice compara o numero de negócios vencedores com o numero de perdedores, sendo os extremos +100 (Sem perdas) e -100 (Sem ganhos) Reward/Risk Index - Este índice compara o retorno do sistema contra o risco do mesmo, sendo os extremos +100 (seguro) e -100 (muito arriscado). Buy/Hold Index - Este índice compara a lucratividade do sistema com a lucratividade da estratégia comprar e segurar.
Através da analise dos dados acima você pode analisar o desempenho do sistema e compara-lo ao desempenho de outros sistemas operacionais, podem otimizar sua estratégia operacional. A tab "Trades", mostra detalhes de cada um dos trades, tais como a data de entrada e saida de cada operação e a rentabilidade de mesma, a tela pode ser vista a abaixo.
Você pode inspecionar os detalhes de qualquer um dos negócios apresentados, na tela assim, para isso basta selecionar um deles e pressionar o botão "Inspect", será exibida a tela abaixo
Nesta tela você terá informações detalhadas do trade, para sair desta tela pressione OK. A tab "Equity" mostra uma pequena planilha com a rentabilidade dia a dia da simulação, um exemplo desta tela pode ser vista abaixo.
A ultima tab é a tab "System", nesta tab é apresentado um resumo da simulação em analise, um exemplo desta tela pode ser visto abaixo
Estas informações serão muito úteis quando você for transformar seu sistema operacional em um expert para usa-lo no dia a dia. No canto direito superior existem 2 botões, "Arrows" (coloca no gráfico as setas indicando os pontos de compra e venda) e "Plot Equity" (gera um gráfico de linha com a
rentabilidade do sistema). Após pressiona-los o seu gráfico ficaria parecido com o mostrado abaixo.
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