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Sistema Nervoso Autônomo Sistema Nervoso Simpático Sistema Nervoso Parassimpático

Prof. Dr. Arthur Sacramento

• O Sistema Nervoso, juntamente com o Sistema Endócrino, é responsável pela maioria das funções de controle do organismo. A parte do sistema nervoso que controla as funções vicerais do organismo recebe o nome de Sistema Nervoso Autônomo. Autônomo Este sistema ajuda a controlar a pressão arterial, a motilidade e a secreção gastrointestinal, a emissão urinária, a sudorese, a temperatura corporal e muitas outras atividades, sendo que algumas são controladas quase por completo e outras só em parte por este sistema.

Organização geral do Sistema Nervoso Autônomo • O Sistema Nervoso Autônomo é ativado principalmente por centros localizados na medula espinhal, tronco encefálico e hipotálamo. Também porções do córtex cerebral e em especial do sistema límbico podem transmitir impulsos para os centros inferiores e, desta forma, influenciar o controle autônomo.

• Quase sempre, o sistema nervoso autônomo opera através de reflexos viscerais, viscerais ou seja, sinais sensitivos entram nos centros medulares, tronco encefálico ou hipotálamo e estes, por sua vez, transmitem respostas reflexas apropriadas aos órgãos viscerais para controlar suas atividades. • Os impulsos autônomos são transmitidos ao corpo pelas duas principais subdivisões denominadas sistema simpático e sistema parassimpático.

Anátomo-Fisiologia do Sistema Nervoso Simpático • A figura a seguir mostra a organização geral do sistema nervoso simpático, mostrando uma das duas cadeias simpáticas paravertebrais de um lado da coluna vertebral e os nervos que partindo dela, chegam aos diferentes órgãos internos. As fibras nervosas simpáticas nascem na medula espinhal entre os segmentos T1 e L2 e passam primeiro pela cadeia simpática e depois para os tecidos e órgãos que são estimulados pelos nervos simpáticos.

Sistema Nervoso Simpático

Anátomo-Fisiologia do Sistema Nervoso Parassimpático • O sistema nervoso parassimpático indica que as fibras parassimpáticas abandonam o sistema nervoso central seguindo através de vários nervos cranianos, do segundo e terceiro nervos espinhais sacros e às vezes do primeiro e quarto nervos sacrais.

• Geralmente, quando fala-se do sistema nervoso parassimpático, está-se pensando principalmente nos dois nervos vagos, uma vez que 75% das fibras nervosas do sistema parassimpático estão ali localizadas. Eles fornecem fibras parassimpáticas para o coração, pulmões, esôfago, estômago, todo o intestino delgado, metade proximal do cólon, fígado, vesícula biliar, pâncreas e parte superior dos ureteres.

Características Básicas das Funções Simpática e Parassimpática • As terminações nervosas simpáticas e parassimpáticas secretam um dos dois transmissores sinápticos, acetilcolina ou norepinefrina. norepinefrina As fibras que secretam acetilcolina recebem a denominação de colinérgicas, rgicas as que secretam norepinefrina são chamadas de adrenérgicas, rgicas termo derivado de adrenalina. Em geral, as terminações nervosas do sistema parassimpático secretam acetilcolina e a maioria das terminações simpáticas secreta norepinefrina.

• Sistema Nervoso Parassimpático

Atividade Reflexa do Sistema Nervoso • Há um mínimo de dois neurônios numa cadeia reflexa: o neurônio aferente (receptor) e o neurônio eferente (efetor). A célula nutridora do neurônio aferente está no gânglio da raiz dorsal, e transporta informações de sensores cutâneos, musculares ou especiais. O corpo celular do nervo eferente do motoneurônio está localizado no corno ventral. A maior parte do controle neural do músculo esquelético é de origem reflexa.

Função de “Alarme” ou “Stress” do Sistema Nervoso Autônomo • É fácil deduzir que a descarga simpática em massa aumenta de maneiras diversas a capacidade do organismo de desempenhar atividade muscular vigorosa. Resume-se então, nesses meios:

 Aumento da pressão arterial;  Aumento do fluxo sangüíneo para os músculos ativos, ao mesmo tempo que reduz o fluxo para os órgãos que não são necessários para atividade rápida;  Aumento do metabolismo celular por todo o corpo;  Aumento da glicemia;  Aumento da glicólise no músculo;  Aumento da força muscular;  Aumento da atividade mental;  Aumento da velocidade de coagulação sangüínea;

• A soma destes efeitos permite que as pessoas desempenhem uma atividade física bem maior do que seria possível em outras circunstâncias. Uma vez que é o stress físico que usualmente excita o sistema simpático, costuma-se dizer que a finalidade do sistema simpático é fornecer ativação extra do corpo em estados de stress e a isto deu-se o nome de reação simpática ao stress.

• O sistema simpático também é fortemente ativado em muitos estados emocionais. Por exemplo, durante um estado de raiva, que é provocado principalmente ao se estimular o hipotálamo, os sinais são transmitidos para baixo através da formação reticular e medula espinhal, provocando a descarga simpática maciça, e imediatamente ocorrem todos os eventos simpáticos enumerados anteriormente.

• A isto se chama reação de alarme do simpático. Esta também costuma ser denominada de reação de fuga ou de luta, porque um animal neste estado decide, quase que instantaneamente, se fica e luta, ou se corre. Em ambos os casos, a reação de alarme do simpático faz com que as atividades subsequentes do animal sejam extremamente vigorosas.

AÇÕES EXCITATÓRIAS E INIBITÓRIAS DA ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA E PARASSIMPÁTICA Órgão Olho: Pupila Glândulas Sudoríparas Coração Brônquios Vasos Sangüíneos Pulmonares Fígado Vesícula e Dutos Biliares Rim Bexiga: Detrusor Bexiga: Trígono Pênis Vasos Sangüíneos Sistêmicos Sangue: Coagulação Sangue: Glicose Metabolismo Basal Secreção Cortical supra-renal Atividade Mental Músculos Piloeretores Músculos Esqueléticos

Efeito da Estimulação Simpática Dilatação Cipiosa sudorese Aumento da Freqüência Aumento da Força de Contração Dilatação Discreta Contração Liberação de Glicose Relaxamento Diminuição do Débito Urinário Relaxamento Excitação Ejaculação Constrição (adrenérgico α) Dilatação (adrenégico β ou colin) Aumentada Aumentada Aumento de até 100% Aumentada Aumentada Excitação Aumento da Glicogenólise Aumento da Força de Contração

Efeito da Estimulação Parassimpática Constrição Nenhum Diminuição da Freqüência Diminuição da Força de Contração Atrial Constrição Dilatação Discreta Síntese de Glicogênio Contração Nenhum Excitação Relaxamento Ereção Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum

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