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  • Pages: 55
Sinais Vitais

Avaliação e Diagnostico Funcional Exame Físico: Métodos, Técnicas e Instrumentos

Sinais Vitais

"A anamnese e o exame físico constituem a parte mais importante da clínica médica, pois envolve o núcleo da relação médico-paciente. Além disso, preserva o lado humano da medicina e orienta de forma correta o

plano diagnóstico e terapêutico. Seu aprendizado é lento, apenas se conseguindo após a realização de dezenas de entrevistas e exames criticamente avaliados. A anamnese é, para a maioria dos pacientes, o fator isolado mais importante para se chegar ao diagnóstico."

Sinais Vitais

Semiologia Médica 

Semeion + Sinais +

Lógos Estudo

o

Sinais: Características Objetivas

o

Sintomas: Características Subjetivas

Sinais Vitais

Sinais Vitais ???

Sinais Vitais

o Exame Clínico; o

Funcionamento e Alterações da Função Corporal;

o

Interação entre os sistemas e determinadas afecções;

o

Homeostasia = Constante Regulação.

Sinais Vitais

• Quando Aferir os Sinais Vitais ?? o Consultas Ambulatoriais;

o Admissão em Unidade Hospitalar; o Antes e Depois da Administração de Medicamentos; o Quando a Condição Física se Altera (Dor...perda de Consciência).

Sinais Vitais

o Pressão Arterial (PA) o Frequência Cardíaca (FC)

o Pulso (P) o Frequência Respiratória (FR) o Temperatura (T)

Sinais Vitais

DOR !!!

Sinais Vitais

Pressão Arterial (PA) • PAS e PAD (Sistólica e Diastólica) • PA = DC x R

o Valor ótimo de PA: 120 x 80 mmHg (12 x 8) o Normotensão: < 130 x 85 mmHg o Hipertensão : 140 x 90 ( Estágios I, II, II ) o Hipotensão: > 90 x 60 mmHg.

Sinais Vitais

VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

Sinais Vitais

• Exercício Físico; • Bebidas Alcoólicas; • Estimulantes; • Fumo; • Estresse.

Sinais Vitais

Lembre-se o 1ª Consulta: Aferição Bilateral o Tamanho Correto Manguito

Sinais Vitais

Frequência Cardíaca (FC) •

bpm (batimentos por minuto)

o Normocardia : 60 – 100 bpm o Taquicardia: > 100 bpm o Bradicardia: < 60 bpm

Sinais Vitais

Ausculte por 1 Minuto !

Sinais Vitais

Pulso (P) •



o o o o o o o

Contração e Dilatação de uma artéria que corresponde aos batimentos cardíacos; Taquisfigmia e Bradisfigmia.

Radial Carótida Temporal Braquial Femoral Poplítea Pediosa

Sinais Vitais

Sinais Vitais

Frequência Respiratória (FR) • Irpm (incursões respiratórias por minuto) o Normopnéia/Eupnéia : 12- 20 irpm o Bradipnéia : < 12 irpm

o Taquipnéia: > 20 irpm o Dispnéia: Dificuldade Respiratória o Apnéia: Ausência de movimentos Respiratórios

Sinais Vitais

o Observação da Caixa Torácica por 1 minuto; (Evitar que o paciente perceba esse momento para que não ocorra alterações de ritmo)

o Expansibilidade;

o Ritmo; o Simetria e Formato do Tórax.;

Sinais Vitais

Temperatura (T) •

Capacidade de Manutenção da Temperatura Central – Produção e Perda de Calor  Termorregulação.

o Normotermia / Eutermia: 36 – 37,5°

o Estado Febril: 37,5 a 38,5° o Pirexia: 39,1 a 40° o Hiperpirexia: 40,1 a 41° o Hipotermia: Abaixo de 36° Fonte Potter e Perry (2004)

Sinais Vitais

Axilar

Oral

Retal

Auricular

AVALIAÇAO RESPIRATORIA

Inspeção Estática  Forma

do tórax:

Tonel  Carinado, em quilha ou peito de pombo  Escavado ou de sapateiro  Cônico ou em sino  Cifoescoliótico 

Deformidades Torácicas mais Freqüentes

Tórax Infundibuliforme (pectus escavatum)

Tórax Cariniforme (pectus carinatum)

Tórax Piriforme (peito em sino)

Dinâmica: A inspeção dinâmica visa a definir o padrão respiratório do paciente, podendo apresentar os seguintes padrões: 1. Eupneico: respiração normal sem dificuldades e com frequência normal. 2. Taquipnéia: respiração com frequência aumentada. 3. Bradipnéia: respiração com frequência diminuída.

Há ainda alguns outros padrões que você não irá precisar por enquanto

Tipo Respiratório  Respiração 

Mais aparente nos homens,

 Respiração 

torácica

Mais evidente nas mulheres,

 Respiração 

abdominal

toracoabdominal

Visível nos recém-nascidos

“ O emprego da musculatura acessória, as

retrações, a simetria e quaisquer movimentos paradoxais são registrados”

Respiração Normal

Amplitude da Respiração  Aumento  

ou redução da amplitude

Respiração Profunda Respiração Superficial

Ex.: Sono – ( mais superficial ) Esforços e emoções– (mais profunda )

Palpação  As

anormalidades investigadas à inspeção são melhores detalhadas durante a palpação.

É

eficaz na avaliação da simetria e da equivalência da amplitude dos movimentos ou expansibilidade pulmonar.

 Durante

a palpação o Fisioterapeuta avalia a presença de crepitação, dor da parede torácica, edema e frêmito palpável.

Expansibilidade

Qualquer assimetria pode ser indicativo de processo patológico

Percussão

Aplicação da técnica. A mão que percute deve ser a mais hábil, realizando o movimento de flexo-extensão do punho

Percussão É

uma técnica de avaliação da produção de sons pela percussão da parede torácica, nos espaços intercostais, com a mão.

A

percussão ajuda a determinar se os tecidos estão cheios de ar, líquido ou se são sólidos.

Percussão A

percussão da parede torácica entre as costelas produz diversos sons, que são descritos seguido suas propriedades acústicas:

 Som

claro pulmonar (área de projeção dos pulmões),

 Submacicez

e macicez ( áreas de projeção do fígado, coração e baço),  Timpanismo

(área de projeção do fundo de estômago)

Percussão

Áreas de Percussão – Anterior

Ausculta a técnica de exame mais importante para avaliar o fluxo aéreo pela árvore traqueobrônquica.

É

 Consiste

em ouvir os ruídos torácicos com o diafragma do estetoscópio durante o ciclo respiratório.

A

ausculta pulmonar deve ser realizada enquanto o paciente respira com a boca entreaberta, nas regiões simétricas dos dois hemitórax.

Ausculta pulmonar

Localização dos pulmões com relação à caixa torácica

Ausculta  Avaliação

de 3 elementos:

 Características

dos ruídos respiratórios  Presença de ruídos adventícios  Característica da voz falada e sussurrada

Focos de Ausculta

Ausculta Pulmonar Ruídos fisiológicos: 

Murmúrio vesicular



Ruído traqueal

Ruídos adventícios: 

Contínuos 



Ronco, sibilo, estridor

Descontínuos 

Estertores crepitantes e bolhosos

Ruídos fisiológicos Murmúrio vesicular (MV) 

Passagem do ar pelas vias pulmonares periféricas



Predominam na inspiração



MV ↓ : ventilação pulmonar ↓ ou barreira à transmissão do som (derrame pleural)

Ruído traqueal 

Passagem do ar pelas vias aéreas superiores

Ronco  Som

grave

 Predomínio  Presença

na inspiração

de muco nas vias aéreas de grosso calibre

Sibilo  Som

agudo, semelhante ao assobio ou chiado  Predomínio na expiração, mas pode ocorrer na inspiração  Obstrução das vias aéreas distais (pequeno calibre) 

Ex: Asma

Estridor  Ou

cornagem

 Som

de grande intensidade

 Audível

sem auxílio do estetoscópio

 Obstrução

das vias aéreas

superiores 

Ex: edema de glote

Estertores Crepitantes  Som

semelhante ao atrito de uma mecha de cabelo

 Audível

no final da inspiração

 Produzido

pela reabertura súbita e sucessiva das pequenas vias aéreas

 Sugere

presença de exsudato e transudato intra alveolar

Estertores Bolhosos  Som

semelhante ao de bolhas estourando;

 Audíveis  Presença

na inspiração;

de secreção na luz brônquica.

Atrito Pleural  Som

decorrente do atrito entre as

duas pleuras;  Semelhante  Audível

 Ocorre

a um rangido;

na ins e na expiração;

em inflamações, traumas e

neoplasias de pleura.

Ausculta da Voz (falada e cochichada)  Ressonância

vocal é o termo usado para designar os sons produzidos pela voz falada, audíveis na parede torácica.

A

ausculta é feita enquanto o paciente fala e geralmente revela sons abafados e indistintos.

O

som é quase mais alto na região medial, sobre as grandes vias aéreas, e diminui na direção da periferia.

Ausculta Pulmonar

Sinais Vitais

DOR •

Experiência Humana Singular;



Estado Físico e Psicossocial;



Qualidade de Vida;



Vínculo entre o ser cuidado e o cuidador !

Sinais Vitais

Índice de Massa Corpórea (IMC) •

Peso x Altura²

Sinais Vitais

Relação Cintura-Quadril (RCQ) • •

Estratificação de Risco para Doenças Cardiovasculares; Síndrome Metabólica.

Sinais Vitais

Referências Bibliográficas 

Bates B, HoekelmanRA, BickleyLS. Propedêutica Médica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2001.



Porto, C.C. Semiologia Médica. 7ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2014.



http://www.projetodiretrizes.org.br/4_volume/24-Obesidade.pdf



http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2010/Diretriz_hipertensao_associad os.pdf



POTTER, A.P; Perri, A.G. Fundamentos de enfermagem: conceitos processo e prática. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

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