Entre nessa onda
Participe de campanhas contra a caça de baleias e incentive a criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul.
Quando presenciar atividades ilegais nos mares, denuncie!
Pratique o turismo sustentável nas áreas marinhas e costeiras.
Colabore com o clima do planeta: quanto menos emissões, menor o impacto nos oceanos.
Não compre artesanatos feitos com animais marinhos - é crime.
Não deixe lixo nas praias.
Não construa ilegalmente em áreas costeiras.
Coma apenas espécies que não estão ameaçadas.
Economize energia e incentive uma matriz energética limpa.
reas Á e d gem as a t n orce tegid é a p has Pro elo p in Mar endada m reco peace. n Gree Filie-se ao Greenpeace e entre nessa onda pela preservação dos oceanos!
Apóie a criação de uma Política Nacional de Oceanos.
Cobre do governo uma fiscalização eficiente dos mares nacionais.
Greenpeace Rua Alvarenga, 2.331, Butantã São Paulo, SP, 05509-006 www.greenpeace.org.br © Greenpeace/Gavin Newman © Greenpeace/Jiri Rezac © Greenpeace/Marco Care © Greenpeace/Rodrigo Baleia © Greenpeace/Roger Grace © Guilherme Dutra/CI Brasil © Luciano Candisani / International League of Conservation Photographers © Osmar Luiz Junior/Instituto Laje Viva
Toda vida que existe na Terra depende dos oceanos. Eles nos fornecem alimentos, energia, água, sal, entre outras matérias-primas importantes. Milhões de pessoas vivem em comunidades costeiras e dependem deles para sobreviver. Em nosso litoral, com 8.698 quilômetros de costa, convivem 42 milhões de pessoas (25% da população brasileira) e diversos ecossistemas ainda pouco explorados pela pesquisa científica, mas já bastante degradados. Se soubermos utilizá-los de maneira racional, esses recursos estarão disponíveis para as próximas gerações de brasileiros. A campanha do Greenpeace Proteção dos Oceanos: Entre nessa Onda pretende informar e conscientizar a sociedade brasileira sobre a situação dos mares nacionais. Também exigimos do governo brasileiro uma atuação mais direta para resolver essa crise e desenvolver um planejamento adequado para a gestão do ambiente marinho.
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Fotos do pôster:
Junte-se a nós! O Greenpeace é uma organização global e independente que promove campanhas para defender o meio ambiente e a paz, inspirando as pessoas a mudarem atitudes e comportamentos. Nós investigamos, expomos e confrontamos os responsáveis por danos ambientais. Também defendemos soluções ambientalmente seguras e socialmente justas, que ofereçam esperança para esta e para as futuras gerações e inspiramos pessoas a se tornarem responsáveis pelo planeta.
O mar e vida Politica Nacional dos Oceanos
O mar é infinito? Essa visão romântica, que povoa o nosso imaginário, só é adequada para a arte e a poesia. No dia-a-dia de quem vive do mar, a realidade é bem diferente: o mar tem fim e seus principais recursos, os peixes, podem acabar um dia. No Brasil, 80% dos peixes economicamente explorados estão ameaçados. O grande desafio, para o setor da pesca, é encontrar maneiras de manter a produção, sem ultrapassar a capacidade natural de reposição dos estoques pesqueiros. A pesca marinha nacional gera 800 mil empregos, responsáveis pela sobrevivência de 4 milhões de brasileiros. Com tamanha importância, é necessário e urgente desenvolver um modelo sustentável de exploração dos recursos pesqueiros, com a participação de todos os atores sociais envolvidos.
A principal solução para salvar os oceanos é a criação de reservas marinhas, em que a pesca seja proibida, ou unidades de conservação sustentável, onde a atividade só seja permitida quando feita de modo planejado. Em ambos os casos, a biodiversidade marinha fica protegida dos impactos da ação humana. Hoje, apenas 0,4% dos mares nacionais estão protegidos em unidades de conservação. O Greenpeace recomenda que 40% dos oceanos sejam reservas marinhas e o Brasil também pode fazer a sua parte. Estamos muito longe do ideal. Mesmo entre as Áreas Marinhas Protegidas criadas, boa parte não foi implementada adequadamente – algumas nem mesmo saíram do papel. As poucas áreas existentes estão sem equipamentos, funcionários e recursos financeiros, e estão vulneráveis à ação humana, em atividades como a pesca ilegal e o turismo desordenado.
O que impede o Brasil de avançar na gestão dos oceanos é a falta de vontade política. Temos leis suficientes para criar e implementar reservas marinhas, com recursos humanos capacitados, equipamentos adequados, fiscalização e atividades para a sociedade. Se a realidade hoje é diferente, foi por opção dos governantes. Além disso, a população desconhece os problemas que afetam os mares. Os resultados das poucas pesquisas científicas sobre o ambiente marinho não chegam à sociedade e não afetam as decisões dos governos. A criação de uma Política Nacional de Oceanos, com o envolvimento de toda a sociedade no debate, é a única maneira de enfrentar a crise dos mares brasileiros. O oceano precisa ser pensado de maneira integrada. Nenhuma das questões relacionadas a esse bioma pode ser tratada isoladamente, pois uma influencia a outra.
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Considere a Terra um organismo vivo. Assim como no corpo humano, a maior parte desse organismo é formada por água: os oceanos ocupam 71% da superfície do planeta. Presentes em todos os órgãos e tecidos, os líquidos cumprem papéis fundamentais para os seres humanos. Se eles sofrerem modificações, todo o corpo é prejudicado. Algo parecido está acontecendo com os oceanos. A cada dia que passa, diminui a quantidade de peixes e muitas espécies marinhas caminham para a extinção. Isso sem contar as conseqüências do aquecimento global para os oceanos, como a elevação do nível do mar, que pode destruir parte da costa de países como o Brasil e trazer furacões para o nosso litoral. Você pode se perguntar: “O que é que eu tenho a ver com isso?” Tudo a ver. Primeiro, porque a ação humana é a principal responsável por essas transformações. Segundo, porque, como num organismo vivo, dependendo das modificações que ocorrerem nos mares, o planeta inteiro sente as conseqüências, inclusive você.
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e/Daniel Beltrá
©Greenpeace/Shaile ndra
© Greenpeace/Rodrigo B
Todo o mundo sabe que, quando esquentamos um líquido, ele se expande – quem nunca deixou o leite da chaleira entornar? Mas, se isso ocorresse nos oceanos, como faríamos para limpar o estrago quando eles “entornassem”? Esse é um dos principais desafios atuais da humanidade: o aquecimento global. Com o aumento da temperatura dos oceanos e o derretimento das geleiras, perde-se a biodiversidade, o nível do mar aumenta e as zonas costeiras correm perigo – até o final do século, estima-se que cerca de 125 milhões de pessoas serão desabrigadas no mundo pelas mudanças climáticas. Para combater esse problema, é preciso reduzir os níveis de emissões de CO2; acabar com o desmatamento e as queimadas; e mudar o comportamento diário dos cidadãos, promovendo o consumo racional de recursos naturais. © Greenpeac
Yashwant
www.greenpeace.org.br
Mudancas climaticas