Rph - Parasito - Amebiase E Coccidieos

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ENTAMOEBA HISTOLYTICA (Amebíase)

CICLO BIOLÓGICO – E. histolytica

TRANSMISSÃO * Através da ingestão de cistos maduros, com alimentos (sólidos ou líquidos); *Uso de água sem tratamento, contaminada por dejetos humanos; *Ingestão de alimentos contaminados (verduras cruas) *Vetores mecânicos (mosca, baratas etc.) *Falta de higiene domiciliar; “portadores assintomáticos” – principais disseminadores

PATOGENIA * A invasão amebiana é resultante da ruptura ou quebra do equilíbrio parasito-hospedeiro em favor do parasito. *Fatores ligados ao hospedeiro: Localização geográfica, raça, sexo, idade resposta imune, estado nutricional, dieta, alcoolismo, clima e hábitos sexuais.

*Fatores ligados diretamente ao meio onde as amebas vivem: flora bacteriana associada.

*Bactérias anaeróbicas são capazes de potencializar a virulência de cepas de E. histolytica. * Escherichia coli , Salmonella, Shiguela, Enterobacter e Clostridium. * Outros fatores, como passagens sucessivas em diversos hospedeiros ou reinfecções sucessivas, podem aumentar a sua virulência.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS * PERÍODO DE INCUBAÇÃO: variável ( 7 dias até quatro meses). AMEBÍASE INTESTINAL * FORMA ASSINTOMÁTICA -A grande maioria das infecções (80 a 90%). * FORMA SINTOMÁTICA = Colite não disentérica - É a forma mais freqüente em nosso meio. - Manifesta-se por duas a quatro evacuações, diarréicas ou não, por dia, com fezes moles ou pastosas, às vezes contendo muco ou sangue. - Pode apresentar desconforto abdominal ou cólicas, em geral localizadas na porção superior. Raramente há manifestação

= Forma disentérica – Colites amebianas Aparece mais freqüentemente de modo agudo, acompanhada de cólicas intestinais e diarréia, com evacuações mucosanguinolentas ou com predominância de muco ou sangue, acompanhadas de cólicas intensas, de tenesmo ou tremores de frio. Pode haver oito, dez ou mais evacuações por dia. Casos agudos e fulminantes podem ser classificados como disenteria amebiana aguda, onde o paciente apresenta inúmeras evacuações mucosanguinolentas, prostação e grave desidratação. Freqüentemente ocorrem perfurações do intestino.

* As complicações da amebíase intestinal

são muito variadas e podem atingir até 4% dos casos, interferindo na morbidade e mortalidade dos casos. * As complicações mais comuns são: perfurações e peritonites, hemorragias, colites pós-disentéricas e mais raramente, estenose, apendicite e ameboma.

Localizações da E. histolytica

COCCIDÍASES

Cryptosporidium (Tyzzer, 1907) (Criptosporidiose, Criptosporidíase))

Filo Apicomplexa C. C. C. C.

parvum meleagridis felis muris

MORFOLOGIA * Desenvolve-se preferencialmente, nas microvilosidades de células epiteliais do trato gastroentestinal. * Outras localizações: parênquima pulmonar, vesícula biliar, dutos pancreáticos, esôfago, faringe. *O parasito apresenta diferentes formas estruturais que podem ser encontradas nos tecidos (forma endógena), nas fezes e no meio ambiente (oocistos).

Cryptosporidium parvum

Localização intracelular e extra citoplasmática e

* A contaminação do meio ambiente com fezes humanas ou de animais infectados pode atingir: • alimentos e fontes de água usadas para o consumo (poços artesianos, cisternas, reservatórios e redes de distribuição). •Água para recreação (piscinas, represas). •Água para irrigação e processamento de alimentos (frutas e verduras)

PATOGENIA *Fatores: - idade - competência imunológica - associação com outros patógenos. *As alterações provocadas pelo parasitismo do Cryptosporidium nas células epiteliais da mucosa gastrintestinal interferem nos processos digestivos e resultam na síndrome de má absorção. * Sintomas :anorexia, dor abdominal, náuseas, flatulência, febre e dor de cabeça. *Diarréia aquosa (três a dez evacuações diárias, representando 1 a 3 litros/dia) com duração média de 10 dias. * O quadro clínico é autolimitante e benigno. * Em crianças, os sintomas são mais graves e podem ser acompanhados de vômitos e desidratação.

CDC

Cryptosporidium no epitélio intestinal

TRANSMISSÃO * Fecal-oral (= Cryptosporidium)

PATOGENIA * Alterações na mucosa do intestino delgado (Síndrome da má absorção). * Microscopicamente, as lesões são caracterizadas por destruição das células epiteliais e consequentemente atrofia das vilosidades, hiperplasia das criptas e infiltração de células plasmáticas, linfócitos e leucócitos polimorfonucleares.

* Em geral as infecções são benignas e os pacientes se curam espontaneamente. *Sintomas: febre, diarréia, cólicas abdominais, esteatorréia, vômitos, desidratação, perda de peso, astenia e emagrecimento. * A presença de eosinofilia é freqüente nos casos de isosporose.

Oocisto de I. belli (autofluorecência)

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