Agosto de 2009
Ano 1
Nº 1
“antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” I Pe 3:15
04 - BIOGRAFIA Charles H. Spurgeon
06 - PARA FAZER PENSAR E AGIR
07 - COMENTÁRIO BÍBLICO Salmo 8:5
10 - LOUVOR E ADORAÇÃO Você está apto a cantar no púlpito?
12 - DÚVIDAS DOS LEITORES O Anjo do Senhor no Antigo Testamento
15 - A ERA GLACIAL E O DILÚVIO Como surgiu a era Glacial? Foi só uma ou várias? O Dilúvio poderia explicar isso?
19 - AS CONFUSÕES DA CABANA Best-Seller que traz muitas dúvidas e ensinos contrários a Sagrada Escritura.
22 - ARQUEOLOGIA BÍBLICA A serpente com patas
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Charles H. Spurgeon
H
ouve época em que o simples fato de optar pela religião evangélica equivalia a colocar a cabeça a prêmio. No século XV, Carlos V, o imperador espanhol, queimou milhares de evangélicos em praça pública. Seu filho, Filipe II, vangloriavase de ter eliminado dos países baixos da Europa cerca de 18 mil "hereges protestantes". Para fugir da perseguição implacável, outros milhares de cristãos foram para a Inglaterra. Dentre eles, estava a família de Charles Haddon Spurgeon, o homem que se tornaria um dos maiores pregadores de todo o Reino Unido. Charles obteve tão bom resultado em seu ministério evangelístico que, além de influenciar gerações de pastores e missionários com seus sermões e livros, até hoje é chamado de Príncipe dos pregadores. O maior dos pecadores Spurgeon era filho e neto de pastores que haviam fugido da perseguição. No entanto, somente aos 15 anos, ocorreu seu verdadeiro encontro com Jesus. Segundo os livros que contam a história de sua vida, Spurgeon orou, durante seis meses, para que, "se houvesse um Deus", Este pudesse falarlhe ao coração, uma vez que se sentia o maior dos pecadores. Spurgeon visitou diversas igrejas sem, contudo, tomar uma decisão por Cristo. Certa noite, porém, uma tempestade de neve impediu que o pastor de uma igreja local pudesse assumir o púlpito. Um dos membros da congregação um humilde sapateiro - tomou a palavra e pregou de maneira bem simples uma mensagem com base em Isaías 45.22ª:
Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra. Desprovido de qualquer experiência, o pregador repetiu o versículo várias vezes antes de direcionar o apelo final. Spurgeon não conteve as lágrimas, tamanho o impacto causado pela Palavra de Deus. Início de uma nova caminhada - Após a conversão, Spurgeon começou a distribuir folhetos nas ruas e a ensinar a Bíblia na escola dominical para crianças em Newmarkete Cambridge. Embora fosse jovem, Spurgeon tinha rara habilidade no manejo da Palavra e demonstrava possuir algumas características fundamentais para um pregador do Evangelho. Suas pregações eram tão eletrizantes e intensas que, dois anos depois de seu primeiro sermão, Spurgeon, então aos 20 anos, foi convidado a assumir o púlpito da Igreja Batista de Park Street Chapel, em Londres, antes pastoreada pelo teólogo John Gill. O desafio, entretanto, era imenso. Afinal, que chance de sucesso teria um menino criado no campo (Anteriormente, Spurgeon pastoreava uma pequena igreja em Waterbeach, distante da capital inglesa), diante do púlpito de uma igreja enorme que agonizava? Localizada em uma área metropolitana, Park Street Chapel havia sido uma das maiores igrejas da Inglaterra. No entanto, naquele momento, o edifício, com 1.200 lugares, contava com uma platéia de pouco mais de cem pessoas. A última metade do século XIX foi um período muito difícil para as igrejas inglesas. Londres fora industrializada rapidamente, e
as pessoas trabalhavam durante muitas horas. Não havia tempo para as pessoas se dedicarem ao Senhor. No entanto, Spurgeon aceitou sem temor aquele desafio. Tamanha audiência - O sermão inaugural de Spurgeon, naquela enorme igreja, ocorreu em 18 de dezembro de 1853. Havia ali um grupo de fiéis que nunca cessou de rogar a Deus por um glorioso avivamento. No início, eu pregava somente a um punhado de ouvintes. Contudo, não me esqueço da insistência das suas orações. As vezes, parecia que eles rogavam até verem a presença de Jesus ali para abençoá-los. Assim desceu a bênção, a casa começou a se encher de ouvintes e foram salvas dezenas de almas, lembrou Spurgeon alguns anos depois. Nos anos que se seguiram, o templo, antes vazio, não suportava a audiência, que chegou a dez mil pessoas, somada a assistência de todos os cultos da semana. O número de pessoas era tão grande que as ruas próximas à igreja se tomaram intransitáveis. Logo, as instalações do templo ficaram inadequadas, e, por isso, foi construído o grande Tabernáculo Metropolitano, com capacidade para 12 mil ouvintes. Mesmo assim, de três em três meses, Spurgeon pedia às pessoas, que tivessem assistido aos cultos naquele período, que se ausentassem a fim de que outros pudessem estar no templo para conhecer a Palavra. Muitas congregações, um seminário e um orfanato foram estabelecidos. Com o passar do tempo, Charles Spurgeon se
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tornou uma celebridade mundial. Recebia convites para pregar em outras cidades da Inglaterra, bem como em outros países como França, Escócia, Irlanda, País de Gales e Holanda. Spurgeon levava as Boas Novas não só para as reuniões ao ar livre, mas também aos maiores edifícios de 8 a 12 vezes por semana. Segundo uma de suas biografias, o maior auditório em que pregou continha, exatamente, 23.654 pessoas: este imenso público lotou o Crystal Palace, de Londres, no dia 7 de outubro de 1857, para ouvi-lo pregar por mais de duas horas. Sucesso - Mais de cem anos depois de sua morte, muitos teólogos ainda tentam descobrir como Spurgeon obtinha tamanho sucesso. Uns o atribuem às suas ilustrações notáveis, a habilidade que possuía para surpreender a platéia e à forma com que encarava o sofrimento das pessoas. Entretanto, para o famoso teólogo americano Ernest W. Toucinho, autor de uma biografia sobre Spurgeon, os fatores que atraíam as multidões eram estritamente espirituais: O poder do Espírito Santo, a pregação da doutrina sã, uma experiência de religioso de primeira-mão, paixão pelas almas, devoção para a Bíblia e oração a Cristo, muita oração. Além disso, vale lembrar que todas as biografias, mesmo as mais conservadoras, narram as curas milagrosas feitas por Jesus nos cultos dirigidos pelo pregador inglês. As pessoas que ouviam Spurgeon, naquela época, faziam considerações sobre ele que deixariam qualquer evangélico orgulhoso. O jornal The Times publicou, certa ocasião, a respeito do pastor inglês: Ele pôs velha verdade em vestido novo. Já o Daily Telegraph declarou que os segredos de Spurgeon eram o zelo, a seriedade e a coragem.
Para o Daily Chronicle, Charles Spurgeon era indiferente à popularidade; um gênio, por comandar com maestria, uma audiência. O Pictorial World registrou o amor de Spurgeon pelas pessoas. Importância - O amor de Spurgeon tinha raízes. Casouse em 20 de setembro de 1856 com Susannah Thompson e teve dois filhos, os gêmeos nãoidênticos Thomas e Charles. Fazíamos cultos domésticos sempre; quer hospedados em um rancho nas serras, quer em um suntuoso quarto de hotel na cidade. E a bendita presença do Espírito Santo, que muitos crentes dizem ser impossível alcançar, era para nós a atmosfera natural. Vivíamos e respirávamos nEle, relatou, certa vez, Susannah. A importância de Charles Haddon Spurgeon como pregador só encontra parâmetros em seus trabalhos impressos. Spurgeon escreveu 135 livros durante 27 anos (1865-1892) e editou uma revista mensal denominada A Espada e a Espátula. Seus vários comentários bíblicos ainda são muito lidos, dentre eles: O Tesouro de Davi (sobre o livro de Salmos), Manhã e Noite (devocional) e Mateus - O Evangelho do Reino. Até o último dia de pastorado, Spurgeon batizou 14.692 pessoas. Na ocasião em que ele morreu - 11 de fevereiro de 1892 -, seis mil pessoas leram diante de seu caixão o texto de Isaías 45.22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra. Alguns dos trabalhos escritos mais conhecidos de Charles Haddon Spurgeon: •All of Grace — editado em português sob o título Tudo pela Graça •Miracles and Parables of Our Lord — três volumes •Spurgeon’s Morning and Evening — livro de leituras devocionais diárias •The Sword and The Trowel —
revista mensal editada por Spurgeon •The Treasury of David — comentário em vários volumes sobre os Salmos RESUMO Charles Haddon Spurgeon, comumente referido como C. H. Spurgeon (19 de junho de 1834 — 31 de janeiro de 1892), foi um pregador batista britânico, nascido em Kelvedon, Essex. Converteu-se ao cristianismo em janeiro de 1850, aos quinze anos de idade. Aos dezesseis, em 1851, pregou seu primeiro sermão; no ano seguinte tornou-se pastor de uma igreja batista em Waterbeach, Cambridgeshire. Em 1854 Spurgeon, então com vinte anos, foi chamado para ser pastor na capela de New Park Street, Londres, que mais tarde viria a chamar-se Tabernáculo Metropolitano, transferindo-se para novo prédio. Desde o início do ministério, seu talento para a exposição dos textos bíblicos foi considerado extraordinário. E sua excelência na pregação nas santas escrituras bíblicas lhe deram o título de o Príncipe dos Pregadores.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Charl es_Haddon_Spurgeon
Biblioteca particular de Spurgeon, em sua casa localizada em Westwood, com aproximadamente 12.000 volumes.
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Mateus 5:17,18 “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Mt 5:17,18 Os cristãos ainda permanecem sob a lei de Moises? A MÁ INTERPRETAÇÃO Jesus disse muito explicitamente: "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim abrogar, mas cumprir". Esse é um tema importante, pois certos líderes de seitas - tais como Herbert W. Armstrong - têm enfatizado a necessidade da observância da lei mosaica, incluindo a guarda do sábado, dos dias das festas anuais e de regras alimentares. Outros grupos aberrantes, como os Adventistas do Sétimo Dia, também acreditam que os cristãos ainda permanecem sob a lei mosaica.
CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO No tocante ao tema que discute se a lei de Moisés teve a sua vigência finalizada através de Cristo, a confusão resulta da falha ao distinguir entre vários tópicos. Existe uma confusão em termos de tempo. Durante a sua vida na terra, Jesus sempre guardou a lei de Moisés, inclusive oferecendo sacrifícios perante os sacerdotes judaicos (Mt 8.4), participando de festividades judaicas (Jo 7.10), e
comendo o cordeiro da páscoa (Mt 26.19). Em determinada ocasião, Ele violou a tradição farisaica (e falsa) que havia crescido em volta da lei (confira Mt 5.43,44), esbravejando contra eles: "E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus" (Mt 15.6). Os versos que indicam que a lei foi cumprida referem-se a depois da cruz, quando "não há judeu nem grego... porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (GI 3.28). Existe uma confusão em termos de aspectos. Pelo menos algumas das referências (senão todas) em relação à lei ter sido finalizada dentro do Novo Testamento falam de cerimônias e tipos do Antigo Testamento. Esses aspectos cerimoniais e tipológicos da lei de Moisés contida no Antigo Testamento foram claramente finalizados quando Jesus, o nosso cordeiro pascal (1 Co 5.7), cumpriu os tipos e profecias da lei que diziam respeito à sua primeira vinda (confira Hb 7-10). 0 próprio Senhor Jesus aparentemente deu por encerrada a lei cerimonial quando declarou todos os alimentos como limpos (Mc 7.19). Nesse sentido, os crentes estão claramente isentos de permanecer sob a lei de Moisés.
Existe uma confusão a respeito do contexto. Mesmo quando as dimensões morais da lei são discutidas, existe uma confusão. Por exemplo, Jesus não somente cumpriu os mandamentos morais da lei por nós (Rm 8.2-4), mas também os referentes ao contexto nacional e teocrático, nos quais os princípios morais de Deus foram expressos no Antigo Testamento, e que na nova aliança não se aplicam do mesmo modo aos cristãos hoje. Por exemplo, não estamos sob os mandamentos conforme Moisés o expressou a Israel, uma vez que, quando foram expressos através dos Dez Mandamentos, tinham como recompensa para os judeus o viver de maneira "que se prolonguem os teus dias na terra [da Palestina] que o Senhor, teu Deus, te dá [aos israelitas]" (Êx 20.12). Quando o princípio moral expresso em seu mandamento no Antigo Testamento é reafirmado no Novo, ele é expresso em um diferente contexto, a saber, um contexto que não seja nacional ou teocrático, mas pessoal e universal. Para todas as pessoas que honram os seus pais, Paulo declara que viverão "muito tempo sobre a terra" (Ef 6.3). Semelhantemente, os cristãos não estão mais sob o
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Mateus 5:17,18 “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Mt 5:17,18 mandamento de Moisés para adorar aos sábados (Ex 20.811). Desde a ressurreição, as aparições de Cristo - bem como a ascensão aconteceram aos domingos. Por isso os cristãos adoram a Deus aos domingos, ao invés de fazê-lo aos sábados (veja At 20.7; 1 Co 16.2). Paulo declarou que a adoração aos sábados foi apenas uma "sombra", no Antigo Testamento, da real essência que foi inaugurada por Cristo (CI 2.16,17). Uma vez que mesmo os Dez Mandamentos, como tais, foram expressos em uma estrutura judaica e teocrática, o Novo Testamento é capaz de falar corretamente a respeito daquilo que estava "gravado em pedras" e foi "por Cristo abolido" (2 Co 3.7,13,14). Contudo, isso não significa que os princípios morais incorporados aos mandamentos, que refletem precisamente a natureza do Deus imutável, não estejam atados aos crentes da atualidade. Cada um desses princípios contidos nos Dez Mandamentos são reafirmados em um outro contexto no Novo Testamento, exceto - é claro o mandamento que diz respeito ao repouso e adoração aos sábados. Os cristãos hoje não estão mais sob os Dez Mandamentos
conforme dados por Moisés a Israel; não estão sob o requisito da lei mosaica de serem circuncidados (veja At 15; GI 3), nem tampouco sob o requisito de trazer um cordeiro ao templo em Jerusalém para sacrifício. Hebreus capítulo 7 declara: "Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei" (v. 12) e "Porque o precedente mandamento é abrogado por causa da sua fraqueza e inutilidade" (v. 18). A lei era apenas uma "sombra", e a "essência" é encontrada em Cristo (CI 2.17). Os discípulos de Jesus rejeitaram muito da lei contida no Antigo Testamento, incluindo a circuncisão (At 15; Gl 5.6; 6.15). Paulo declarou: "Não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça" (Rm 6.14) e que a gravação em pedra dos Dez Mandamentos tem sido "por Cristo abolido" (2 Co 3.14). O fato de estarmos ligados por leis morais similares que são contra o adultério, à mentira, o roubo e o homicídio não prova que estejamos ainda sob os Dez Mandamentos. Por exemplo, os estados da Carolina do Norte e do Texas, nos Estados Unidos, possuem leis de tráfego similares; isso não significa que um cidadão que vive no Texas esteja sob as mesmas
leis que regem o estado da Carolina do Norte. O fato é que quando alguém viola as leis de velocidade no Texas, não violou por isso uma lei similar existente na Carolina do Norte, e também não estará por isso condenado às penalidades das leis em vigor no estado da Carolina do Norte. Do mesmo modo, embora tanto o Antigo como o Novo Testamento falem contra o adultério, porém, a pena é diferente nos dois casos - a punição capital no Antigo Testamento (Lv 20.10) e a excomunhão da Igreja no Novo Testamento (1 Co 5), com a esperança de restauração se houver arrependimento (confira 2 Co 2.6-8). Fonte: Resposta às Seitas, de Norman L. Geisler e Ron Rhodes, publicado pela CPAD no ano de 2000.
Norman L. Geisler (n. 1932) é um apologista cristão e cofundador do Southern Evangelical Seminary localizado em Charlotte, Carolina do Norte. Ele foi professor universitário por cinqüenta anos e tem falado ou discutido em todos os estados americanos e em vinte e cinco países. Ele é Ph.D. em filosofia pela Loyola University Chicago.
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Curso de Apologética Básico e Extendido História Apologética do Antigo Testamento História Apologética do Novo Testamento História das Religiões Mundiais Teologia Apologética I Teologia Apologética II Teologia Apologética III Apologética Heresiologia Fé e Ciência Hermenêutica Exegese Apologética I Exegese Apologética II
Duração: 01 ano 08 disciplinas 02 aulas por semana
Duração: 01 ano 12 disciplinas 03 aulas por semana
Duração: 01 ano 04 disciplinas 01 aula por semana 9
Você está apto a cantar no púlpito? Quando eu me converti, congreguei numa Igreja em que vários irmãos iam cantar no púlpito. Diziam que eram pessoas que tinham a unção do Espírito Santo e por isso conseguiam tocar o coração da Congregação. Nessa época, o pastor via que eu não gostava muito dos cantores e alguns irmãos também repararam isso. E isso foi acontecendo várias vezes até o momento que fui convidado a tocar no Louvor. Senti que o pastor ficou muito feliz com a minha presença entre os outros músicos, mas sempre me intrigavam aquelas pessoas que cantavam no púlpito. O que me intrigava é que muitas delas não tinham a mínima condição de estarem cantando lá na frente, mas despertava nos irmãos o ato de louvar ao Senhor. Eles não estavam muito preocupados se estavam afinados ou não, apenas acreditavam que eles traziam a presença do Espírito Santo naquele lugar. Eram os mais diversos tipos de temas: caminhoneiro do Senhor, etc. etc. Até que, certa vez o presbítero daquela igreja me perguntou: - O que você pensa a respeito de quem canta no púlpito??? Bem, vendo que muitos deles cantavam temas que falavam do homem e que não eram de louvor; ou outros que não tinham os famosos playbacks e começavam a cantar a seco sem Ter conhecimento nenhum de
música e nem percepção musical acabei dizendo que isto deveria ser mais organizado. Disse ao presbítero: Acho que essas pessoas que querem cantar com acompanhamento dos músicos, deveriam ao menos ensaiar um dia antes para saberem em que tom deveriam tocar. Isso aqui é muito bagunçado!!! Muita gente que canta sem Ter a mínima condição.
“Acho que essas pessoas que querem cantar com acompanhamento dos músicos, deveriam ao menos ensaiar um dia antes para saberem em que tom deveriam tocar.” Então o presbítero me disse: - O que vale é a unção!!!! Naquele mesmo dia, o pastor se manifestou no momento do Louvor (olhando pra mim) dizendo: - Isto não é um "show de calouros―. Desde aqueles dias, senti que ali não era o meu lugar, pois via que o louvor não era prá Deus, e sim para aqueles que estavam lá na frente apenas para receber o status de "cantor do dia". Aqueles foram meus últimos dias naquela igreja. Senti o coração o Senhor
me chamando para congregar em outra Igreja. O que eu vi? O Senhor falando àquele povo através do Louvor. Ali, senti realmente o que era a presença do Espírito Santo, o que era a verdadeira unção do Deus que liberta. Ali, o Senhor tocou verdadeiramente no meu coração. Sentia que aquele grupo de Louvor que ali estava, levando a congregação a louvar o Senhor estava buscando o verdadeiro Deus e buscando a sua sabedoria para ministrar o louvor agradável a Ele. Mas, faltava alguma coisa: a técnica. Mas o que valia a pena ver é que eles buscavam isso. Pode ser que não tinham condições de pagar uma boa escola de música, mas procuravam pesquisar tudo o que podiam. Era aí que vi o propósito que Deus tinha para aquele grupo: levar o conhecimento técnico. Naquela época, fui batizado nas águas e a partir dali comecei a servir no Ministério de Música. Sentia naqueles irmãos o anseio de sempre querer aprender mais e mais, tanto da Palavra como da técnica. Consegui aprender muito da palavra com eles. O tempo foi passando e acabei assumindo a liderança do grupo. Nesta mesma época, a liderança da Igreja abriu um espaço para todos os membros que quisessem
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cantar no púlpito e louvar o Senhor. Novamente vi aquela cena triste na minha frente. Pessoas quebravam a seqüência do culto com músicas que nenhuma relação tinham com o tema que era pregado, ou que às vezes nem eram de Louvor. Cheguei a ver um irmão chegar a cantar uma música do Pe. Zezinho (misericórdia!!!). Desde então, vi que era uma questão complicada. Um problemão. Mas o Senhor tinha misericórdia da Congregação e no momento em que o Grupo de Louvor ministrava o Louvor, Ele nos dava palavras proféticas e de bênçãos à Congregação.
“Pessoas quebravam a seqüência do culto com músicas que nenhuma relação tinham com o tema que era pregado, ou que às vezes nem eram de Louvor.”
Muitas pessoas sentiam o peso da responsabilidade de cantar na frente da Congregação e acabaram se cansando de tentar. A muitos deles, dei uma palavra de tranqüilidade, mostrando que não havia a necessidade de cantar no púlpito, que
poderiam louvar ao Senhor normalmente em qualquer lugar onde estivessem.
“Seja coerente, ministre o louvor que seja agradável ao Senhor. O Senhor nos chama a louvá-lo e adorá-lo em todo e qualquer lugar.” Caros irmãos, quero apenas dizer, principalmente aos líderes e Ministros de Música, que coloquem normas que preservem tanto os membros como o Ministério. Você já imaginou se um dia, o Senhor se manifestar através do Louvor e, quando convidar um irmão que quisesse cantar, esta manifestação ser cortada bruscamente. Creio que muitos irmãos na Igreja ficariam insatisfeitos com isso e poderiam até "queimar" o coitadinho do irmão que cantou aquele hino. Toda e qualquer pessoa que queira cantar no púlpito, primeiramente tem de se colocar nas mãos do Senhor e sentir que é realmente da vontade dele que você sirva a este Ministério. Não deixe ninguém querer fazer um "showzinho" particular ao Senhor. Ele não se agrada disso. Faça o possível para que o Louvor
transcorra de forma agradável, sem estes imprevistos de última hora. As pessoas que devem estar no púlpito, são aqueles que irão ministrar o louvor, que foram chamadas para esta função, que são verdadeiros levitas na Casa do Senhor. Podemos ler várias passagens na Bíblia que falam sobre os salmistas que foram escolhidos para estarem louvando e adorando o Senhor em seu Santuário 24 horas por dia. Assim, é uma grande insensatez permitir a qualquer irmão que não tenha sido escolhido por Deus, estar cantando no púlpito.
“Pode ser que não tinham condições de pagar uma boa escola de música, mas procuravam pesquisar tudo o que podiam.” Seja coerente, ministre o louvor que seja agradável ao Senhor. O Senhor nos chama a louvá-lo e adorá-lo em todo e qualquer lugar. Mas, no seu santuário, permita que apenas os levitas estejam ministrando o Louvor. Assim seja. Amém! Klaus Eduardo Dorte (Ministro de Música na Primeira Igreja Batista de Jaraguá do Sul/SC)
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Uma irmã cognominada “S” fez a seguinte pergunta: “Foi dito que no A.T. o Anjo do Senhor com iniciais maiúsculas se refere a Jesus Cristo, pergunto: Existe algum versículo que dê respaldo para essa afirmativa?” Graça e Paz irmã, Obrigado pela sua pergunta. A expressão ―anjo do Senhor‖ aparece 67 vezes na Bíblia, apresentando-se de três formas: 1) ―anjo do Senhor‖ e ―anjo do SENHOR‖ 2) ―Anjo do SENHOR‖ Em primeiro lugar é preciso entender o significado do termo ―anjo‖, pois a idéia comum que se tem é a de que se trata exclusivamente de um ser celestial vestido de branco e com asas. O termo anjo vem do grego ―angelos‖ e significa mensageiro. Segundo o Léxico do Novo Testamento Grego/Português, temos as seguintes definições: – 1. Mensageiro, enviado. 2. Anjo, ser sobrenatural que age como: mensageiro, guardião, intermediário, servo dos
santos, servos de Deus. Também usado para servos de Satanás, anjos maus, demônios. Daí, o termo pode ser utilizado de diversas formas e para diversas ―pessoas‖. Por exemplo, no texto original (grego) de Marcos 1:2, João Batista é chamado de ―anjo‖. Vejamos:
Ὡρ γέγπαπηαι ἐν ηοῖρ πποθήηαιρ, Ἰδού, ἐγὼ ἀποζηέλλω ηὸν ἄγγελόν μος ππὸ πποζώπος ζος ὃρ καηαζκεςάζει ηὴν ὁδόν ζος ἔμπποζθέν ζος, ―Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que envio ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar o teu caminho‖ Os mensageiros de João Batista enviados à Jesus são chamados de anjos em Lucas 7:24. Vejamos: Ἀπελθόνηων δὲ ηῶν ἀγγέλων
Ἰωάννος ἤπξαηο λέγειν ππὸρ ηοὺρ ὄσλοςρ πεπὶ Ἰωάννος Τί ἐξεληλύθαηε εἰρ ηὴν ἔπημον θεάζαζθαι κάλαμον ὑπὸ ἀνέμος ζαλεςόμενον ―E, tendo-se retirado os mensageiros de João, Jesus começou a dizer às multidões a respeito de João: Que saístes a ver no deserto? um caniço agitado pelo vento?‖ Muita confusão é feita com relação ao uso do termo Anjo do Senhor, quando o termo ―Anjo‖ aparece com letra maiúscula. Isso porque na maioria das vezes esse caso é encontrado no Antigo Testamento, que foi escrito originalmente em hebraico, e nesse idioma não existem letras maiúsculas ou minúsculas, mas uma única forma de escrita. Então, surge a pergunta: Se no original não existe essa distinção de letras maiúsculas ou minúsculas, por que em
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nossas Bíblias esse termo (anjo) aparece ora com letra maiúscula ora com minúscula? Isso ocorre para ajudar o leitor a fazer a distinção entre o termo anjo, comumente usado, e o termo Anjo, que refere-se a Jesus Cristo no Antigo Testamento. Essa diferenciação não foi feita aleatoriamente, mas com base nos atributos, qualidades, características e informações contidas no texto. É preciso observar com bastante atenção que todas as vezes que Anjo aparece com a letra ―A‖ em maiúsculo o referido Anjo reivindica para Si os atributos Divinos (Gn16:7-12; 21: 17-18; 22:1118; Êx3:2; Jz2:1-4; 5:23; 6:1124; 13:3-22; 2Sm24:16; Zc1:12; 3:1; 12:8). Ainda, ocorre a utilização do artigo definido ―o‖ em vários casos em que o Anjo do SENHOR é mencionado, o que especifica um ser único, diferente de outros ―anjos‖. Também, em muitas passagens, aqueles que tiveram a experiência de estar diante desse ―Anjo do SENHOR‖ o reconheceram como sendo o próprio Senhor. A esses casos utilizase o termo ―teofania‖, que é a manifestação visível de Deus. O termo (theopháneia ou theophanía) tem origem no grego, sendo composto pelas expressões Theós (Deus) e Phaneróō (revelar, mostrar, fazer conhecido, aparecer). As teofanias não têm por objetivo apresentar a forma física do Senhor, mas prover um meio visível através do qual a mensagem Divina seja transmitida. As teofanias podem ser visíveis (Gn 16:11,13; Êx 3:2-6; 19:18-20; Dn 7:9-14) ou audíveis (Gn
no versículo 2 está escrito que ―Apareceu-lhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia‖. Ou seja, a Bíblia identifica o ―Anjo do SENHOR‖ como sendo o próprio Deus. Na mesma passagem, O SENHOR se identifica pelo nome ―EU SOU‖, que algumas vezes é traduzido como Jeová, Iavé, Javé, Iehovah, Yahweh ... ―Disse Deus a Moisés: EU SOU O que SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros.‖
"Anjo de Jeová" é a expressão vulgarmente usada no Velho Testamento para indicar o próprio Jeová nas Suas manifestações aos homens.
Essa informação é muito importante, porque não só nos revela o nome de Deus, mas nos revela que posteriormente Jesus Cristo iria utilizar o mesmo nome (Jo 8:58). Na verdade, essas informações nos mostram que o Anjo do Senhor é a segunda pessoa da Triunidade, que viria a ser chamado de Jesus Cristo, após nascer como homem. ―Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos
digo: Antes que existisse, EU SOU.‖
Abraão
Por último, Charles C. Ryrie, na Bíblia Anotada, faz os seguintes comentários:
―O Anjo do SENHOR era o próprio SENHOR (cf. v.4; veja nota sobre Gn 16:10)‖ Gn 16:10 ―o Anjo do SENHOR. Uma teofania, ou seja, uma automanifestação de Deus. Ele fala aqui como Deus, nas revelações especiais do Anjo do Senhor, nos ensinos dos profetas, nos quais agiu como o espírito de revelação (1 Pe 1.11), e na iluminação espiritual dos crentes.‖ (BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. págs. 353,354) ―...Ele exerceu o Seu ofício profético imediatamente, como o Anjo do Senhor do período do velho Testamento, e como o Senhor encarnado, por meio dos Seus ensinos e também do Seu exemplo, Jo 13.15; Fp 2.5; 1 Pe 2.22.‖ (BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. págs. 353,354) Observemos a passagem Bíblica em que o ―Anjo do Senhor‖ faz uma aliança com Abraão (Gn 16:10):
―Disse-lhe mais o Anjo do Senhor: Multiplicarei sobremodo a tua descendência, de maneira que, por numerosa, não será contada.‖ (Gn 16:10) Aqui, o ―Anjo do SENHOR‖ diz a Hagar que ele mesmo, o Anjo, iria multiplicar a descendência de Ismael. É importante observar que Hagar falou: ―Tu és Deus
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que vê‖ (Gn 22:13), identificando assim o Anjo como sendo o próprio Deus. Isso não foi uma interpretação errada por parte da egípcia, mas uma interpretação correta, porque a própria Bíblia nos diz imediatamente antes que ―ela invocou o nome do Senhor‖ (Gn 22:13). Assim, a Bíblia identifica o Anjo como sendo o próprio Deus, o Senhor que foi invocado. Observemos a passagem Bíblica em que Deus prova Abraão mandando-lhe sacrificar seu filho (Gn 22:12): ―Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.‖ (Gn 22:8) ―Mas do céu lhe bradou o Anjo do Senhor: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eisme aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho.‖ (Gn 22:11-12) Ora, o texto Bíblico nos diz que Isaque deveria ser sacrificado para Deus (Gn 22:1-2,8), entretanto, o ―Anjo do SENHOR‖ aparece à Abraão e lhe diz: ―agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho‖ (Gn 22:12). Aqui, o Anjo fala como se fosse o próprio Deus, pois afirma que o sacrifício seria feita para ele mesmo, pois disse: ―não me negaste‖, ou seja, não negaste para mim mesmo. Observemos a passagem Bíblica em que o ―SENHOR‖ aparece para Moisés na
sarça ardente (Ex 3): ―Vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa.‖ (Ex 3:4-5) O texto bíblico nos diz que ―Deus, do meio da sarça, o chamou e disse...‖. Todavia, 3:8; 1 Rs 19:12,13; Mt 3:17). As teofanias podem ocorrer de diversas maneiras, como a coluna de fogo e de fumaça no deserto (Ex 13:21), a voz estridente na montanha (Ex 20:18-19), a coluna de nuvem que falou com Miriã e Arão (Nm 12:5), a voz no meio do fogo e fumaça no Monte Sinai (Ex 19:18), etc. Em boa parte dos casos, essas teofanias são uma forma de manifestação da Segunda Pessoa da Trindade. Quando isso ocorre é chamado de cristofania. Coincidentemente, após a vinda de Jesus Cristo em carne, o termo ―Anjo do SENHOR‖, na forma aqui citada, não é mais usada no Novo Testamento. O Dr. F. Davidson afirmou o seguinte: ―"Anjo de Jeová" é a expressão vulgarmente usada no Velho Testamento para indicar o próprio Jeová nas Suas manifestações aos homens. Cfr. Jz 6.11-24; Jz 13.3-21.‖ (DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. pág. 430) ―O Anjo do Senhor; era, como
diz certo comentador, "Jeová presente num determinado tempo e num determinado lugar"‖ (DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. pág. 559)
“em muitas passagens, aqueles que tiveram a experiência de estar diante desse “Anjo do SENHOR” o reconheceram como sendo o próprio Senhor”
Ainda, Louis afirmou o seguinte:
Berkhof
―Os socinianos erraram ao limitar a obra profética de Cristo ao tempo do Seu ministério público. Ele agiu como profeta mesmo na antiga dispensação, como identifica-se como Deus e reivindica para si o exercício das prerrogativas de Deus (veja Gn 16:7-14; 21:17-21; 22:11-18; 31:11-13; Ex 3:2; Jz 2:1-4;5:23; 6:11-14; 13:3-22; 2Sm 24:16; Zc 1:12; 3:1; 12:8). Uma vez que o Anjo do SENHOR deixa de aparecer depois da Encarnação, inferese frequentemente que o Anjo do SENHOR no A.T. é uma aparição pré-encarnada da Segunda Pessoa da Trindade.‖ Espero ter podido ajudar. Que Deus te abençoe rica e abundantemente. Robson T. Fernandes
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Por Robson T. Fernandes
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De acordo com a Wikipédia, a Era Glacial foi: A Idade do Gelo ou Era Glacial é a designação dada ao período em que a Terra se encontra com uma atmosfera composta por uma quantidade muito elevada de água (umidade excessivamente elevada do ar), quando tem seus ajuntamentos de água bastante ampliados (chegando a atingir a própria atmosfera da Terra), mantendo assim uma temperatura muito baixa (por isso também chamada Idade do Gelo), diminuindo o nível dos oceanos e gerando condições de vida bastante inóspitas. Os indícios da existência dessa era são bastante evidentes até mesmo para as nossas épocas. A existência de fósseis de animais extintos, como dinossauros (animais répteis), e certas características em animais sobreviventes nos períodos atuais mostram fortemente os indícios da sua existência. Segundo levantamentos feitos por estudiosos, o fim do período da Era Glacial, é dado pela mudança da umidade atmosférica, fazendo com que se dê uma diminuição da quantidade de água existente no ar (queda da umidade relativa do ar), gerando assim uma maior acumulação nos oceanos e originando o aquecimento em nível global. Ainda, acredita-se que surgiram várias eras glaciais no decorrer da história da Terra. Alguns dos fatores atribuídos para a ocorrência da Era Glacial, ou períodos,
foram: 1. Variações nas características da órbita terrestre; 2. Atividade vulcânica excessiva; 3. Impactos de meteoritos e cometas; 4. Alteração na crosta terrestre; 5. Mudanças nas correntes oceânicas e temperaturas.
Essas explanações têm sido analisadas de forma individual e separadas, todavia, precisamos perguntar: E se muitas dessas explanações tivessem ocorrido quase que simultaneamente? Isto é, no mesmo período de tempo! E se elas tivessem cooperado umas com as outras? Talvez tivéssemos outro panorama da história. É importante salientar que o Dilúvio Bíblico foi um evento composto por todos esses eventos, em conjunto. O Dilúvio, além de uma grande inundação global (mudança nas correntes oceânicas e temperaturas) foi também composto por uma enorme ação geológica (alteração da crosta terrestre) e de terremotos. Lembremo-nos um simples Tsunami, ocorrido recentemente, foi o responsável pela mudança na graduação do eixo da Terra. Que dirá agora de uma ação geológica global? O Dilúvio!
Sabemos que a palavra dilúvio em hebraico (Mabool) denota uma inundação catastrófica, bem como a expressão no Novo Testamento – dilúvio (Kataklysmós), denota uma ação cataclísmica, ou seja, transformação geológica devastadora e de proporções universais, uma catástrofe. Houve, então, uma variação nas características orbitais terrestre. Uma ação geológica global, não ocorre de forma suave, lenta e imperceptível. Uma ação geológica do porte do dilúvio foi composta de um enorme tremor de terra, bem como de uma intensa ação vulcânica. Além do mais, existe a grande possibilidade de um impacto seriado de meteoros ou meteoritos nesse período. Essas ações ocorrendo de forma conjunta poderiam ter causado a denominada era Glacial. O Dr. Ariel A. Roth, Ph.D. na Universidade de Michigan e ex-diretor do Geoscience Research Institute, publicou o seguinte no Diálogo Universitário, sobre o Dilúvio Global:
“Em 1923, o geólogo de mentalidade independente, Harlen Bretz, descreveu uma das paisagens mais fora do comum na superfície de nosso planeta. Cobrindo uns 40 mil km quadrados na região sudeste do Estado de
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Washington (EUA), ela é caracterizada por uma vasta rede de enormes canais secos, por vezes com a largura de vários quilômetros, formando um emaranhado de morros e gargantas cortados em rocha vulcânica dura. Diferente dos vales comuns de rios, os quais geralmente têm a forma de um V largo, estes canais freqüentemente mostram lados íngremes e chão chato. Além disso, enormes montes de pedregulho de correnteza foram encontrados em vários níveis. Evidências de centenas de cachoeiras antigas, algumas com altura de 100 metros, com grandes bacias na base, testemunham de algo fora do comum. Como se formou essa paisagem estranha? Bretz tinha sua idéia, suficientemente chocante para provocar uma controvérsia geológica que durou quarenta anos. Na primeira publicação sobre este tópico, Bretz não expressou sua suspeita de um dilúvio catastrófico; somente indicou que seriam necessárias quantidades prodigiosas de água. Contudo, mais tarde no mesmo ano, ele publicou um segundo artigo expressando sua opinião segundo a qual aquela paisagem tinha sido formada por um dilúvio rápido e catastrófico. Esse dilúvio tinha lavado a área, desgastado os canais e depositado as imensas barragens de pedregulho... Em 1965, a Associação Internacional para Pesquisa do Quaternário organizou uma visita à região. No final da conferência, Bretz, que não pôde estar presente, recebeu um telegrama dos
participantes, cumprimentando-o e encerrando com a sentença: “Somos agora todos catastrofistas”. Em 1979, Bretz recebeu a medalha Penrose, a distinção geológica de maior prestígio nos Estados Unidos. Bretz tinha vencido, assim como o catastrofismo. Este “Noé” moderno e seu dilúvio indesejado foram vindicados.”
A mudança climática descrita no Dilúvio do Gênesis provê um catastrófico mecanismo para uma era do gelo.
Ainda, na mesma matéria do Diálogo Universitário, o Dr. Ariel A. Roth diz o seguinte: “Podemos aprender algo da história das interpretações baseadas no catastrofismo ou no uniformitarianismo. Durantes milênios, as catástrofes foram aceitas; depois, por bem mais de um século, foram virtualmente eliminadas do pensamento científico; agora são bemaceitas de novo. Isso ilustra como a ciência muda de opinião, e às vezes até aceita conceitos rejeitados. A Bíblia, por outro lado, não muda. É interessante que a aceitação das catástrofes veio principalmente do estudo das próprias rochas. Devíamos ser cautelosos ao aceitar conceitos gerais, tais como o uniformitarianismo, que são baseados em opinião ou
numa quantidade limitada de informações. Ademais, as novas interpretações catastróficas, de novo aceitas pela ciência, mostram que acontecimentos importantes podem ocorrer rapidamente. Isso torna o relato bíblico das origens, incluindo a Criação e o Dilúvio, muito mais plausíveis.”
O pesquisador Michael Oard, meteorologista do U.S. Weather Bureau, em Montana EUA, afirmou o seguinte, acerca da Era Glacial: “A origem da Era do Gelo desconcertou os cientistas uniformitarianistas. São requeridos muitos verões mais frios e nevascas copiosas, porém eles são inversamente relacionados, a medida que o ar é mais fresco é também mais seco. E improvavelmente as temperaturas mais frescas poderiam induzir uma mudança na circulação atmosférica que proveria a umidade necessária. Como resultado, foram propostas mais de 60 teorias... A mudança climática descrita no Dilúvio do Gênesis provê um catastrófico mecanismo para uma era do gelo. O Dilúvio foi um tremendo evento tectônico e vulcânico. Grandes quantidades de vapores vulcânicos permaneceram na atmosfera acompanhando o Dilúvio, produzindo uma grande temperatura acima da terra por refletir muita radiação solar de volta ao espaço. Vapores vulcânicos encheram a atmosfera por centenas de anos após o Dilúvio, devido ao vulcanismo pós-Dilúvio,
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como é indicado nos sedimentos do Pleistoceno. A umidade foi providenciada pela forte evaporação de um oceano muito mais morno, seguido do Dilúvio. O oceano morno é uma conseqüência de um clima pré-Diluviano e da liberação de água subterrânea quente durante a erupção de "todas as fontes do grande abismo"(Gênesis 7:11)...
cerca de 4000 anos atrás, houve um grande aumento de metano na atmosfera ..., o qual é um expressivo gás causador do efeito estufa. Isso explicaria perfeitamente porque a Era Glacial admitida pelos criacionistas durou apenas cerca de 300 anos! Grandes flutuações podem ser causadas por variações que resfriam o continente, dependendo de atividade vulcânica. Além disso, a maior parte da neve e do gelo deveria acumularse à periferia, mais próximas as principais tempestades. Declives de grandes superficies e temperaturas basais mornas nas extremidades são conducentes para o rápido movimento glacial. Em resumo, o mistério da era do glacial pode ser melhor explicada por uma catastrófica era do gelo como conseqüência do Dilúvio do
Gênesis.” Além disso, o Dr. Glenn C. Jackson diz o seguinte: “Um paleoclimatologista (estudioso do clima terrestre antigo) da Universidade da Califórnia em Los Angeles examinou amostras de gelo de geleiras que foram datadas como pertencentes à Era Glacial. O relato da revista Science News menciona que as bolhas de ar aprisionadas no gelo indicam que a Terra teve muito mais metano na atmosfera, ... conforme diz ele ..., a cerca de 10.000 anos atrás. (Science News, 07/01/04, p. 37). Acho que o relato está certo, ... mas a data não. O que poderia explicar o excesso de metano? Bem, acontece que pântanos e turfeiras produzem muito metano com o apodrecimento das plantas. Pode-se destacar que pântanos recém-formados podem produzir esse gás seis vezes mais rapidamente. No modelo criacionista da história da Terra, o dilúvio disparou a Era Glacial globalmente. Durante o dilúvio, todas as florestas do mundo teriam tido suas árvores arrancadas e criando enormes concentrações de troncos e galhos flutuando na água. Com a recessão das águas após o dilúvio, toda essa massa vegetal ter-se-ia reunido em gigantescos regiões pantanosas, criando os combustíveis fósseis que hoje encontramos nas camadas carboníferas da crostra terrestre. Assim, ... cerca de 4000 anos atrás, houve um grande aumento de metano na atmosfera..., o qual é um expressivo gás
causador do efeito estufa. Isso explicaria perfeitamente porque a Era Glacial admitida pelos criacionistas durou apenas cerca de 300 anos! O metano fez com que ela terminasse bastante rapidamente. De fato, no ano passado foi descoberto que a Era Glacial terminou mesmo repentinamente ... somente em poucas décadas, ... e não milhões de anos.” Dr. Glenn C. Jackson (http://www.scb.org.br/noticias 2/exibe_noticias.asp?id=19&o rigem=scb_noticias)
Diante de tais evidências podemos entender como surgiu a Era Glacial, e como esta acabou ―repentinamente‖. As condições apresentadas pelo Dilúvio Bíblico apresentam todas as características necessárias para a ocorrência de uma Era Glacial Global: a variação na característica da órbita terrestre; atividade vulcânica excessiva; alteração na crosta terrestre e mudanças nas correntes oceânicas e temperaturas.
Todas essas características podem ser encontradas no passado do nosso planeta se enquadrando e se agrupando em conjunto para explicar, através da ocorrência do Dilúvio, como a Era do Gelo ocorreu.
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Dr. Paulo Romeiro Já faz tempo que o liberalismo teológico tem assediado e invadido uma boa parte do campo evangélico brasileiro. Os prejuízos para a pregação do evangelho têm sido enormes. A decadência doutrinária aumenta com rapidez e muitos crentes estão cada vez mais confusos. Por várias décadas, o liberalismo teológico vem ganhando espaço nas denominações históricas e em seus seminários. Nos últimos anos, porém, alguns segmentos pentecostais foram atingidos por essa corrente de pensamento, algo inimaginável até então, pois, ser pentecostal significa crer no poder e na Palavra de Deus. A exemplo dos liberais, alguns pentecostais se julgam espertos o suficiente para duvidar de Deus e da sua Palavra. Hostilizar o cristianismo, exaltar a dúvida e questionar a Bíblia Sagrada tornou-se para muitos um sinal de academicismo e inteligência. É o que vemos hoje através das igrejas emergentes, que pregam uma ortodoxia generosa, onde as verdades e temas vitais da fé cristã perdem sua importância. Tudo indica que há uma apostasia se instalando em muitas igrejas evangélicas, algo já predito na Palavra de Deus e que aponta para a volta de Cristo (2 Ts 2.3; 2 Tm 4.1; 2 Tm 4.14; 2 Pe 2.1).
É num solo assim, fértil para a semeadura e crescimento de distorções das doutrinas centrais da fé cristã que surge o livro A Cabana promovendo o liberalismo teológico e fazendo sucesso entre os evangélicos e a sociedade em geral. Este artigo apresenta uma breve análise, à luz da Bíblia, sobre esse best-seller a fim de responder algumas indagações de muitos cristãos. I - Definições Liberalismo teológico: Movimento da teologia protestante que surgiu no século XIX com o objetivo de modificar o cristianismo, a fim de adaptá-lo à cultura e à ciência modernas. O liberalismo rejeita o conceito tradicional das Escrituras Sagradas como revelação divina proposital e detentora de autoridade, preferindo o conceito de que a revelação é o registro das experiências religiosas evolutivas da humanidade. Apregoa também um Jesus mestre e modelo de ética, e não um redentor e Salvador divino. Pluralismo religioso: A crença de que há muitos caminhos que levam a Deus, que há diversas expressões da verdade sobre ele, e que existem vários meios válidos para a salvação. Relativismo:
Negação
de
quaisquer padrões objetivos ou absolutos, especialmente em relação à ética. O relativismo propala que a verdade depende do indivíduo ou da cultura. Teologia relacional (teísmo aberto): Conceito teológico segundo o qual alguns atributos tradicionalmente ligados a Deus devem ser rejeitados ou reinterpretados. Segundo seus proponentes, Deus não é onisciente e nem onipotente. A presciência divina é limitada pelo fato de Deus ter concedido livrearbítrio aos seres humanos. II - O livro A cabana A história do livro Durante uma viagem que deveria ser repleta de diversão e alegria, uma tragédia marca para sempre a vida da família de Mack Allens: sua filha mais nova, Missy, desaparece misteriosamente. Depois de exaustivas investigações, indícios de que ela teria sido assassinada são encontrados numa velha cabana. Imerso numa dor profunda e paralisante, Mack entrega-se à Grande Tristeza, um estado de torpor, ausência e raiva que, mesmo após quatro anos de desaparecimento da menina, insiste em não diminuir. Um dia, porém, ele recebe um bilhete, assinado por Deus, convidando-o para um encontro na cabana abandonada. Cheio de dúvidas, mas procurando um
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meio de aplacar seu sofrimento, Mack atende ao chamado e volta ao cenário de seu pesadelo. Chegando lá, sua vida dá uma nova reviravolta. Deus, Jesus e o Espírito Santo estão à sua espera para um "acerto de contas" e, com imensa benevolência, travam com Mack surpreendentes conversas sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção, fazendo-o compreender alguns dos episódios mais tristes de sua história (Informações extraídas da orelha do livro). O livro é uma ficção cristã, um gênero que cresce muito na cultura cristã contemporânea e comunica sua mensagem de uma forma leve e fácil de se ler. O autor, William P. Young trata de temas vitais para a fé cristã tais como: Quem é Deus? Quem é Jesus? Quem é o Espírito Santo? O que é a Trindade? O que é salvação? Jesus é o único caminho para Deus? III - Pontos principais do livro 1 Hostilidade ao cristianismo "As orações e os hinos dos domingos não serviam mais, se é que já haviam servido... A espiritualidade do Claustro não parecia mudar nada na vida das pessoas que ele conhecia... Mack estava farto de Deus e da religião..." (p. 59). "Nada do que estudara na escola dominical da igreja estava ajudando. Sentia-se subitamente sem palavras e todas as suas perguntas pareciam tê-lo abandonado" (81). Resposta bíblica: Jesus disse que as portas do inferno
inferno não prevaleceriam contra a sua Igreja (Mt 16.18).
2 Experiência acima da revelação As soluções para os problemas da vida surgem de experiência extrabíblicas e não da Palavra de Deus. As alegadas revelações da "Trindade" são a base de todo o enredo do livro. Mesmo fazendo alusões às verdades bíblicas, elas não são a base autoritativa da mensagem. 3 A rejeição de Sola Scriptura A Cabana rejeita a autoridade da Bíblia como o único instrumento para decidir as questões de fé e prática. Para ouvir Deus, Mack é convidado a ouvir Deus numa cabana através de experiências e não através da leitura e meditação da Bíblia Sagrada. Resposta bíblica: Rm 15.4: "Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança". 2 Tm 3.16, 17: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a coreção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra". A igreja não precisa de uma nova revelação mas de iluminação para entender o que foi revelado nas Escrituras. 4. Uma visão antibíblica da natureza e triunidade de Deus.
Além de errar sobre a Bíblia, A Cabana apresenta uma visão distorcida sobre a Trindade. Deus aparece como três pessoas separadas, o que pode ser chamado de triteísmo. O autor tenta negar isso ao escrever: "Não somos três deuses e não estamos falando de um deus com três atitudes, como um homem que é marido, pai e trabalhador. Sou um só Deus e sou três pessoas, e cada uma das três é total e inteiramente o um" (p. 91). Young parece endossar uma pluralidade de Deus em três pessoas separadas: duas mulheres e um homem (p. 77). Deus o pai é apresentado como uma negra enorme, gorda (p. 73, 74, 75, 76, 79), governanta e cozinheira, chamada Elousia (p.76)). Jesus aparece como um homem do Oriente Médio, vestido de operário, com cinto de ferramentas e luvas, usando jeans cobertos de serragem e uma camisa xadrez com mangas enroladas acima dos cotovelos, mostrando so antebraços musculosos. Não era bonito (p. 75). O Espírito Santo é apresentado como uma mulher asiática e pequena (p. 74), chamada Sarayu (p. 77, 101). Resposta bíblica: Dentro da natureza do único Deus verdadeiro há três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. São três pessoas distintas, mas, não separadas como o livro apresenta. Além disso, o Pai e o Espírito Santo não possuem um corpo físico. Veja Jó 10.4; João 4.24 e Lucas 24.39.
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5. A punição do pecado O livro apregoa que Deus não castiga os pecados: "Mas o Deus que me ensinaram derramou grandes doses de fúria, mandou o dilúvio e lançou pessoas num lago de fogo. - Mack podia sentir sua raiva profunda emergindo de novo, fazendo brotar as perguntas, e se chateou um pouco com sua falta de controle. Mas perguntou mesmo assim: - Honestamente, você não gosta de castigar aqueles que a desapontam"? Diante disso, Papai interrompeu suas ocupações e virou-se para Mack. Ele pôde ver uma tristeza profunda nos olhos dela. - Não sou quem você pensa, Mackenzie. Não preciso castigar as pessoas pelos pecados. O pecado é o próprio castigo, pois devora as pessoas por dentro. Meu objetivo não é castigar. Minha alegria é curar. - Não entendo..." Resposta bíblica: A Cabana mostra um Deus apenas de amor e não de justiça. Apesar da Bíblia ensinar que Deus é amor, não falha em apresentá-lo como um Deus de justiça que pune o pecado: "A alma que pecar, essa morrerá" (Ezequiel 18.4). "Semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro" (Rm 1.27). "porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus , nosso Senhor" (Rm 6.23). "E a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente
conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus" (2 Ts 1.7, 8). Cristo morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3). 6. O milagre da encarnação O livro apresenta uma visão errada da encarnação de Jesus Cristo: "Quando nós três penetramos na existência humana sob a forma do Filho de Deus, nos tornamos totalmente humanos. Também optamos por abraçar todas as limitações que isso implicava. Mesmo que tenhamos estado sempre presentes nesse universo criado, então nos tornamos carne e sangue" (p. 89). Resposta bíblica: De acordo com a Bíblia, somente o verbo encarnou (Jo 1.14). Veja ainda Gl 4.4; Cl 2.9) e (1 Tm 2.5). 7. Jesus, o melhor ou único caminho para o Pai? No livro, Jesus é apresentado como o melhor e não o único caminho para Deus: "Eu sou o melhor modo que qualquer humano pode ter de se relacionar com Papai ou com Sarayu" (p. 101). Resposta bíblica: A Bíblia é muito clara ao afirmar que Cristo é o único que pode salvar: Is 43.11; Jo 6.68; Jo 14.6; At 4.12 e 1 Tm 2.5. 8. Patripassionismo O livro promove uma antiga heresia denominada patripassionismo, que é o sofrimento do Pai na cruz: "O olhar de Mack seguiu o dela, e pela primeira vez ele notou as cicatrizes nos punhos da negra, como as que agora
presumia que Jesus também tinha nos dele. Ela permitiu que ele tocasse com ternura as cicatrizes, marcas de furos fundos" (p. 86). "Olhou para cima e notou novamente as cicatrizes nos pulsos dela" (p. 92). "Você não viu os ferimentos em Papai também"? (p. 151). Resposta bíblica: A Bíblia mostra que foi Jesus quem sofreu na cruz e recebeu as marcas dos cravos e não o Pai ou o Espírito Santo. Veja João 20.20, 25, 28.
9. Universalismo A Cabana promove o universalismo, isto é, que todas as pessoas serão salvas, não importa a sua religião ou sistema de crença. "Os que me amam estão em todos os sistemas que existem. São budistas ou mórmons, muçulmanos, democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer instituição religiosa. Tenho seguidores que foram assassinos e muitos que eram hipócritas. Há banqueiros, jogadores, americanos e iraquianos, judeus e palestinos" (p. 168, 169). "Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero me juntar a eles em seu processo para se transformarem em filhos e filhas do Papai, em irmãos e irmãs, em meus amados" (p. 169). Jesus afirma: "A maioria das estradas não leva a lugar nenhum. O que isso significa é que eu viajarei por qualquer estrada para encontrar vocês" (p. 169). Resposta bíblica: Não há base bíblica para tais afirmações. A Palavra de Deus ensina que não existe salvação fora de Jesus Cristo. Apesar do universalismo ser uma doutrina agradável, popular e que reflete a política da boa vizinhança, a Bíblia afirma que nem todos serão salvos: Veja Mt 7. 13, 14; 25.31-46; 2 Ts 3.2.
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“Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida” (Gênesis 3:14) Deus amaldiçoa a serpente dizendo que esta rastejaria sobre seu ventre para sempre. É óbvio pensar que se ela estaria sendo amaldiçoada a rastejar é porque antes não era assim, pois se ela já rastejasse antes, não seria maldição ela continuar rastejando. O fato, que muitos não querem aceitar, é que ela (a serpente) possuía patas. O primeiro fóssil de uma cobra com patas foi encontrado por volta de 1960 em Israel, e estudada pelo paleontólogo George Haas, que em 1970 veio a descobrir um segundo fóssil.
cobras atuais, as macrostomatas, e tem patas desenvolvidas." Essa conclusão pode ser comprovada com a descoberta e estudo de um terceiro fóssil de serpente com patas, encontrado junto com a que foi citada anteriormente. No ano de 1999, a Universidade Hebraica de Jerusalém autorizou Zaher e Olivier Rieppel (curador de fósseis do Museu Field de História Natural, de Chicago - EUA) a analizar as serpentes e publicar os resultados da pesquisa no ano de 2000 na revista Science.
como iremos acompanhar nos próximos boletins. Observe que a serpente realmente foi amaldiçoada, perdendo suas patas. Portanto, não temos nenhuma razão para eliminarmos o fato de que o homem, a mulher e a natureza foram amaldiçoados por causa do pecado. Isso nos leva à conclusão de que todos o ser humano está separado de Deus por causa do pecado e só Jesus Cristo, e mais ninguém, pode nos reconciliar com Deus de novo (Rm 8:22; Rm 3:23; Rm 5:10; 2 Co 5:18; At 4:12; Jo 14:6).
Segundo alguns evolucionistas, essa descoberta se tratava de uma prova de que tal fóssil se tratava de um Elo de Transição entre um ser marinho (lagartos dos mares – mosassauros) e outro terrestre (serpente terrestre), todavia, um conceituado estudioso chamado Zaher, afirma: "Essa espécie não é um intermediário e não veio de um ancestral marinho... Ela é mais evoluída do que pensávamos, proximamente relacionada a um grupo de
Esse era um dos fatos mais controversos citados pelos evolucionistas e ateus que, segundo eles, tornava implausível e incoerente o relato bíblico do Gênesis, todavia, acaba de ser comprovado pela ciência moderna e pelos cientistas, mesmo não sendo crentes. O fato é que cada detalhe citado em Gênesis é comprovado pela ciência,
Você já fez a sua reconciliação com o Senhor a través de Jesus? Se não fez, ainda, pode fazer através de uma simples oração, convidando-O para entrar em sua vida, reconhecendo que és um pecador e que só através de Jesus seu pecado pode ser perdoado e poderás voltar a ter a paz com Deus. Deus te abençoe. Robson T. Fernandes
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Título: Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia Autores: Norman Geisler, Thomas Howe Editora: Mundo Cristão
Título: Pedras Que Clamam Autor: Randall Price, Editora: CPAD
Título: Quem é Quem na Bíblia Sagrada
Editor: Paul Gardner Editora: Editora Vida
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