Jucelei Roberto
ENSINANDO AS OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS ATRAVÉS DO USO DO ÁBACO
Barra do Bugres – MT
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Junho/2009 Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior Fundação Universidade do Estado de Mato Grosso Faculdade Ciências Exatas Campus Universitário Deputado Estadual Rene Barbour Departamento de Matemática
Jucelei Roberto
ENSINANDO AS OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS ATRAVÉS DO USO DO ÁBACO
Relatório Estágio Curricular Supervisionado II realizado junto ao 5º semestre do Curso de Licenciatura Plena em Matemática da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT – Campus de Barra do Bugres – MT sob orientação dos Profº Ms. Adailton Alves da Silva e Profa. Ms. Daise Lago Pereira Souto.
Barra do Bugres – MT Junho/2009
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IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
NOME: Jucelei Roberto SEMESTRE: 5º Semestre
PERÍODO: 2009/1
MATRICULA: 04.2.49.27 MUNICÍPIO ONDE FOI REALIZADO O ESTÁGIO: Barra do Bugres - MT MUNICÍPIO ONDE RESIDE: Nova Olímpia – MT FORMAÇÃO EM NÍVEL MÉDIO REGULAR
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ÍNDICE
I – Entrevista oral ........................................................................................................... 04 II – Introdução
................................................................................................. 08
III – Plano de aula............................................................................................................. 09 IV – Estagio II: Aspectos e Negativos.............................................................................. 26 V - Auto Avaliação........................................................................................................... 27 VI – Considerações Finais...................................................................................................28 VII – Referencias Bibliográficas........................................................................................ 29 VIII – Anexos......................................................................................................................30
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ENTREVISTA Estou fazendo está entrevista para contar um pouco da história de vida do meu pai onde ele conta às dificuldades que teve para poder estudar um pouquinho. Minha entrevista foi realizada com o meu pai, Jurandir Roberto que nasceu em Berê RS no dia 16/10/1958. Depois de dois anos se mudou com seus pais para Coronel Vivida PR, onde lá cresceu, casou com minha mãe Clarice Roberto teve dois filhos eu e meu irmão Cleber Roberto e com as dificuldades que lá apresentava, veio de mudanças com sua família para Nova Olímpia MT. Onde já faz 22 anos e residi até hoje com sua família que também aumentou com o nascimento da minha irmã Jackiline Roberto. E acabou deixando os estudos de lado para poder continuar trabalhando mas incentivou seus filhos a estudar.
Entrevista Com quantos anos o senhor ouviu falar da matemática? - Eu tinha 7 anos foi quando comecei ir para a escola. O senhor começou estudar com quantos anos? - Com 7 anos foi quando fui pela primeira vez na escola. Como era o acesso para o senhor ir para escola? - Era muito difícil a gente morava no sitio e a escola era longe, mais ou menos uns 1,500 mt e quando amanhecia geando e eu tinha que ir caminhando era um frio que quase congelava e tinha que ir andando porque ainda o pai não tinha um cavalo. Até que série o senhor estudou? -Até a 5º série porque a mãe e o pai se separou e eu tive que trabalhar na roça. Tinha o Juraci com 5 anos e Cleonice com 2 anos (são irmãos ) ,então como eu era o mais velho tinha que ajudar a mãe na roça. Quantos anos o senhor tinha quando a nona e o nono se separaram?
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-Eu tinha 14 anos e pra ir para a escola era só a noite era difícil, tinha que atravessar um rio com um bote. Levava um bicicleta veia dentro do bote por que tinha mas uns 6 km para andar até chegar na escola e isso era pra ir e pra voltar e tinha que ir pelo meio do mato sozinho ai acabei desistindo de estudar. A matemática era a matéria que mais gostava quando estudava esse dia até falei para o colorau (genro) que você tinha a quem puxar por que eu gostava da matemática sempre gostei de fazer probleminhas. Na escola a gente sentava em dois e eu sentava com o Pedro ele era o bicho em português ,mas em matemática ele era ruim e eu sabia tudo da matemática, mas não sabia nada de português então ele me ajudava e eu ajudava ele , antigamente os problemas não era tão difícil como é hoje. Como aprendeu calcular? - Na roça a gente tinha que pesar milho, arroz, feijão, frango, a mãe tinha uma balança de dois pratos e eu que pesava e fazias as contas porque a mãe não sabia e eu gostava de fazer contas de vezes (multiplicação) e fazia tudo de cabeça. Como era a vida na roça sem as facilidades de fazer conta como temos hoje? - Pra mim era fácil por que as contas não era difícil fazer contas de saca de milho, feijão, arroz era fácil. Lembro que nos trabalhavam de empreitada na roça da dona Verônica e quando ela fazia o pagamento às vezes era em dinheiro e às vezes em sacas de milho, feijão, arroz e a mãe tinha que pagar o banco porque a nossa terra ainda não tava paga e às vezes não sobrava nada por que tinha que comprar sementes para nós poder plantar pra nós então não sobrava pra compra outras coisas eu só tinha um muda de roupa pra ir pra missa. A vida não foi fácil a mãe criou nós três com muita dificuldade, mas nunca desistiu da vida minha mãe é um exemplo de vida pra mim por que nós sofremos muito. O que o senhor acha da matemática de hoje em dia nas escolas? -Hoje é mais complicada hoje tem um tal de X e Y que no meu tempo não existia nunca estudei isso, antes era só dividir, multiplicar, somar e tirar (subtração). Antigamente se não estudava o professor dava recuada na mão e colocava de castigo de joelho no milho. Eu nunca dei trabalho pro meus professores. Hoje a bagunça é demais, mas acho que o professor é muito bom para aquentar tudo isso. Mas o professor tem de acompanhar a modernidade, nunca tirei nota baixa em matemática, mas em português eu era ruim já de geografia eu gostava.
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Hoje o senhor tem dificuldades para fazer contas? - As quatro operações eu faço muito simples, faço qualquer tamanho delas. Naquele tempo fazia conta de encubar terra, hoje nem me lembro mais e era que fazia calculava o metro quadrado o cubo para arrendar as terras e gostava muito. Se tudo fosse diferente para o senhor e se o senhor tivesse a oportunidade de ter estudado como o senhor imagina que tinha sido? - O que eu mais gostaria era de ter me formado, ter mais um pouco de ensino, acho que teria terminado meus estudos por que gostava muito de estudar. Hoje trabalho na Usina Itamarati eles pedem que a gente estuda mas não dá o horário não tem como chego muito tarde e como tenho que trocar turno não consigo. Eu tinha vontade de estudar um dois anos para aprender escrever um pouco mais melhor, ler mais rápido mas a idade vai pegando e a gente vai desanimando. Quando o senhor estudava no que o senhor sonhava em ser quando crescer? - Nunca pensei em nada naquele tempo nem se pensava nisso o pai e a mãe nunca falava nada disso pra mim e era difícil dizer que um filho de fulano se formou em alguma coisa. Eu lembro uma vez que fazia a 5º série com um professor o senhor Pedro, e depois veio a professora Vera ela veio Lá da Barra Verde PR e o professor Pedro teve que ir embora ai ela veio pra Ponta Grossa PR e deu uma 5º série reforçada, mas boa eu fiz um ano na Vista Alegre PR naquele tempo era magistério. Naquele tempo quem tivesse a 8º série já podia ser professor. Olha era difícil ia pra roça cedo, chegava em casa a mãe tinha um leite com polenta pronta comia e pulava na minha égua e ia embora chegava na bodega amarrava a éguinha numa árvore e guardava o arreio na bodega e pegava carona numa camioneta quatro mil e ia pra escola sai umas 10:30hs, 11:00hs e o motorista arrumou uma namorada e deixava nós á pé demorava pra voltar, as vezes chegava na bodega tinham sortado minha égua ai tinha que ir á pé pra casa chegava em casa a égua já tava lá. Era difícil, mas era divertido eu gostava naquela época tinha 14 anos lá perto de casa não tinha ninguém que estudava era só eu os outros moravam, mas perto. O senhor lembra-se de algum acontecimento que marcou para o senhor? - Lembro uma vez a gente tava indo embora e eu vi a morte de perto, ele vinha correndo e abriu o tampo e esse homem se assustou e pisou no acelerador e eu gritava para ele parar de
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acelerar e nada, quando olhei pra frente já tava batendo num topo de garipova e a gente quase se arrebenta tudo mas por Deus nada de grave aconteceu.
Mas o senhor me enrolou e não me disse o que o senhor queria ter sido se tivesse terminado os estudos? - Acho que um professor naquele tempo era a coisa mais importante era se formar em professor. Mas como não consegui estudar tenho orgulho em saber que você vai ser uma professora, é muito bom ver um filho estudando por que eu penso como não estudei mas meus filhos vão estudar e ser alguém na vida. Muito obrigado por me deixar eu entrevistar o senhor? - Tava um pouco com vergonha de falar, mas depois me soltei e tomara que te ajude.
Com esta entrevista quis mostrar um pouco como era a vida do meu pai como ele se desenvolveu sem estudo que as vezes nos ignoramos as pessoas porque são analfabetos , mas nem nos interessamos em saber como foi seu passado. A historia do meu pai me abriu os olhos para a realidade em que vivemos hoje os estudos a cada dia que passa evolui mais e nos que vamos ser futuros professores temos que estar abertos para as mudanças que estão acontecendo a cada momento em nossas vidas. Os sentimentos e carinho que o meu pai tem pela matemática deve ter me inspirado a também gostar da matemática. Essa é uma semelhança que devo compartilhar sempre com ele, porque sempre está me dando força para seguir em frente, que tudo que queremos na vida não vem de graça e temos que aproveitar as oportunidades quando aparecem. Quero te dizer pai que TE AMO muito.
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INTRODUÇÃO O ábaco é um antigo instrumento de cálculo, formado por uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição digital (unidades, dezenas,...) e nos quais estão os elementos de contagem (fichas, bolas, contas,...) que podem fazer-se deslizar livremente. Teve origem provavelmente na Mesopotâmia, há mais de 5.500 anos. O ábaco pode ser considerado como uma extensão do ato natural de se contar nos dedos. Emprega um processo de cálculo com sistema decimal, atribuindo a cada haste um múltiplo de dez. Ele é utilizado ainda hoje para ensinar às crianças as operações de somar ,subtrair, multiplicar e dividir. Devido às vantagens, o ábaco é amplamente usado na China e nos países vizinhos. Em quase todos os lugares, de costa a costa da Terra Celestial, encontra-se o ábaco. E mais: nas dinastias passadas, era o único método com que contavam os astrônomos reais para enumerar as estações e os dias, os tesoureiros para levar a cabo as contas do Estado e os conhecidos “cabeças raspadas” para realizar seus negócios. É considerado tão importante para os comerciantes da China que seu uso se tornou imprescindível. Um comerciante chinês não esquece nunca de mencionar em seus anúncios: “só os que possuem grande habilidade necessitam recorrer ao ábaco”. Logo foi introduzido no Japão e na Coréia, convertendo-se em objeto muito comum. Recentemente, foi adotado por muitos ocidentais que souberam apreciar sua utilidade. Qualquer homem que saiba valorizar a importância do tempo nos negócios e queira duplicar sua capacidade de trabalho achará na aritmética do ábaco um meio seguro para dobrar seu rendimento.
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JUSTIFICATIVA É mostrar que através de jogos nas aulas de matemática, pode ser de maneira mais atrativa de ensino aprendizagem da matemática que é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Com auxilio do ábaco, ele poderia nos auxiliar na aprendizagem da matemática. Desde então começamos a observar que o ábaco é utilizado desde o Ensino Fundamental ao Ensino Superior. Neste semestre, na disciplina de estágio supervisionado II, vamos aprender mais para realizar a oficina, porque além de obter mais conhecimento é uma forma interessante de se ensinar matemática que os futuros e os já professores almejamos. Com este material temos a possibilidade de apreender o sistema de numeração decimal e resolução de problemas com as quatro operações fundamentais: somar, subtrair, multiplicar e dividir. Para resolver qualquer problema em aritmética, mesmo que seja simples, devemos usar dois elementos de nosso poder mental: as faculdades de cálculo e de memória. Ambas são usadas quando somamos um e dois; para somar, devemos primeiro reter o número um em nossa mente, depois fixamos nossa atenção sobre o outro número, dois, e, finalmente, calcularmos quanto é um mais dois. Essas operações são fáceis quando usamos números simples. Entretanto, quando as operações são mais complicadas, logo alcançamos o limite de nossa capacidade mental. Ao tratar problemas mais difíceis, devemos achar outros meios com que aliviar a memória do esforço de calcular. Podemos nos considerar afortunado, já que sábios de gerações passadas acharam esses meios – os talos de bambu, as fichas usadas nos tempos antigos e o ábaco chinês. Agora devemos aprender somente como utilizá-los da melhor forma. O ábaco não é uma máquina automática como as calculadoras comuns (em muitos aspectos lhes é superior); porém, ainda assim, nos oferece, no mínimo, um serviço como agente para memorização. Vamos realizar um trabalho que nos ajudará, a observar dificuldade e facilidade de realizar os cálculos.
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OBJETIVOS Objetivo geral:
Instrumentalizar para o uso do ábaco envolvendo as quatro operações fundamentais: adição, subtração, multiplicação e divisão.
Objetivos específicos Propor uma maneira diferenciada para o ensino do o sistema de numeração decimal as bases, ordens e classes. Desenvolver atividades que tem potencial para auxiliar na resolução de problemas, coordenação motora e habilidades na utilização e manuseio dos materiais a serem utilizados; Estimular a participação nas atividades em grupos com intuito de desenvolver a capacidade de ouvir e respeitar a criatividade e imaginação dos colegas, contribuindo para a ligação das idéias como fonte de aprendizagem para um mesmo resultado.
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Dinâmica Inicial Iniciamos nossa oficina com a dinâmica de pegar nas mãos, onde cada uma deveria marcar quem estava a sua direita e a sua esquerda e depois soltamos as mãos e andamos dentro da sala. Depois paramos onde estávamos e tivemos que pegar na Mao de quem estava a nossa direita e a nossa esquerda como estávamos longe ficamos tudo enrolados, onde timos que ir cruzando uns, pulando outros até que ficamos como iniciamos. Onde todos ficamos como estávamos antes de iniciar. Com essa dinâmica podemos mostrar que não á dificuldades de tentarmos algo se todo tiver vontade de trabalhar e que nada é impossível se nos tivermos fé e vontade de seguir em frente e que juntos podemos conseguir coisas maravilhosas e que nem sempre devemos seguir sozinho e sim em equipe. E após a dinâmica iniciamos contando sobre a historia do ábaco o seu surgimento sue inventores e como podemos estar utilizando ele para clarear as mentes de nossas crianças. Mostramos fotos de vários ábaco para eles verem que são varias formas de ábaco e nos escolhemos o mais simples para podermos trabalhar em sala de ensino fundamental.
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FECHAMENTO Enceramos nossa oficina pedindo que todos os inscritos se apresentassem novamente e falasse o que tinham achado da oficina. Onde escutamos varias opiniões e todos falando bem da nossa apresentação. Onde escutamos elogios dizendo que a oficina sobre o ábaco ficou excelente onde abriu mente de professores para poderem trabalhar com sues alunos de forma diferenciada. Após cada um falar sua opinião sobre a oficina nos despedimos dando abraços e muitos pedindo que deveria se repetir mas vezes oficinas assim, que deveria ter uma vez a cada mês por que é muito interresante lembrar de coisas que já se esquecemos a muito tempo e que na verdade fazem muita falta no nosso ensino.
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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Origens do Ábaco Origem 1 Seu primeiro registro é datado no ano de 5500 a.C., pelos povos que constituíam a Mesopotâmia. Contudo, o ábaco também foi usado posteriormente por muitas outras culturas: Babilônia, Egito, Grécia, Roma, Índia, China, Japão, etc. Cada um destes povos possui uma versão de específica desta máquina, entretanto, preservando a sua essência original. Seu nome Roma antiga era "Calculus", termo de onde a palavra cálculo foi derivada. Origem 2 Embora não se saiba ao certo qual a origem do ábaco, pensa-se que terá surgido na Ásia Menor cerca de 3000 A.C.. Sendo reconhecido como o primeiro instrumento auxiliar de calculo. Inicialmente, o ábaco consistia em simples sulcos feitos na areia, onde se colocavam pedras, cada sulco representava uma ordem, o primeiro, as unidades; o segundo, as dezenas; o terceiro, as centenas... etc.,cada pedra, colocada num sulco, correspondia à unidade da ordem do sulco. Assim, uma pedra no segundo sulco representava uma unidade de segunda ordem. Origem 3 O primeiro ábaco foi quase de certeza construído numa pedra lisa coberta por areia ou pó. Palavras e letras eram desenhadas na areia; números eram eventualmente adicionados e bolas de pedra eram utilizadas para ajuda nos cálculos. Os babilónios utilizavam este ábaco em 2400 a.C.. A origem do ábaco de contar com [bastões é obscuro, mas a Índia , a Mesopotâmia ou o Egipto são vistos como prováveis pontos de origem. A China desempenhou um papel importante no desenvolvimento do ábaco.
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Descrição do ábaco O ábaco consiste em uma estrutura retangular de madeira dividida longitudinalmente em duas partes iguais por uma vareta horizontal. Pode possuir nove, onze, treze ou mais colunas de bolas móveis, feitas geralmente de madeira. São sete bolas em cada coluna: duas em cima da vareta horizontal e cinco abaixo dela. As bolas situadas na parte superior da vareta chamam-se hipérboles; as da parte inferior, hipobolas. Outro tipo de ábaco tem somente cinco bolas em cada coluna, uma acima da vareta horizontal e quatro abaixo dela. O valor de bola depende da coluna que tomemos como unidade. As bolas da coluna situada na mão esquerda têm mais valor que as situadas na coluna da direita. A unidade da coluna do lado esquerdo possui valor dez vezes maior que sua equivalente situada na coluna do lado direito. Deste modo, se tomamos como unidade a primeira coluna do lado direito da vareta, uma hiperbola da segunda coluna valerá dez vezes mais; uma da terceira será cem vezes maior etc.
Construção do Ábaco Construção com material alternativo. Com barras de 25 x 5 (vinte e cinco por cinco) de isopor e fazer a nossa base ,vamos pegar palitos 6 (seis)de churrasco e colocar os palitos verticalmente com espaçamento de 3 (três) centímetros , colocaremos os10(dez) pedaços de mangueira com 0,5 (meio) centímetro de largura. Existem vários outros tipos de construção, com caixa de ovo, palitos de churrasco, isopor,madeira ,arame e etc.
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2 - Sistema de numeração decimal. O sistema de numeração que normalmente utilizamos é o sistema de numeração decimal, pois
os
agrupamentos
são
feitos
de
10
em
10
unidades.
Os símbolos matemáticos utilizados para representar um número no sistema decimal são chamados de algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, que são utilizados para contar unidades, dezenas e centenas. Esses algarismos são chamados de indo-arábico porque tiveram origem nos
trabalhos
iniciados
pelos
hindus
e
pelos
árabes.
Com os algarismos formamos numerais (Numeral é o nome dado a qualquer representação de
um
número).
Cada 10 unidades de uma ordem formam uma unidade da ordem seguinte. Observe. 10
unidades
10
dezenas
10
centenas
=
1
= =
1
1
dezena
=
centena
unidade
de
10
=
100
milha
r
=
1000
Outra característica é que ele segue o principio do valor posicional do algarismo, isto é, cada algarismo tem um valor de acordo com a posição que ele ocupa na representação do numeral. Temos, então, o seguinte quadro posicional (ou de ordens): 4º ordem unidade de milhar
3º ordem centena de unidades
2º ordem dezena de unidades
1º ordem unidades
Observe: Neste o
algarismo
número: 2
representa
2
unidades
632 e
vale
2
(1º
ordem)
;
o algarismo 3 representa 3 dezenas, ou seja, 3 grupos de 10 unidades e vale 30 (2º ordem); o algarismo 6 representa 6 centenas, ou seja, 6 grupos de 100 unidades e vale 600 (3º ordem). Ou seja, 600 + 30 + 2 é igual a 632, que lemos seiscentos e trinta e dois.
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Neste número: 7.156 o algarismo 6 representa 6 unidades e vale 6 (1º ordem). o
algarismo
5
representa
5
dezenas
o
algarismo
1
representa
1
centena
e e
vale vale
50
(2º
ordem).
100
(3º
ordem).
o algarismo 7 representa 7 unidades de milhar e vale 7000 (4º ordem).
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Mostre no ábaco:
a) 13
=
i) 998=
b) 907 =
j) 4=
c) 153 =
k) 7 =
d)566 =
l)30=
e) 678 =
m) 94=
f) 784 =
n) 31=
g) 345 =
o) 57=
h) 232 =
p) 12=
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ADIÇÃO Problemas: José Maria tinha 324 galinhas, fez um empréstimo e comprou mais 452 pintinhos com quantas aves ele ficou? Resolver: 324 + 452. a) Representamos 324 no ábaco:
b) Ao somar 452, começamos com as unidades:
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c) Depois somamos as dezenas:
d) Então somamos as centenas:
Resposta: José Maria ficou com 776 aves no seu galinheiro.
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SUBTRAÇÃO Problema: Em Santa Catarina havia 458 famílias em um abrigo que ocorreu devido uma terrível enchente, passou algumas semanas e 243 família voltaram para suas casas.Quantas famílias ficaram no abrigo. Resolver: 458 - 243
Resposta: Ainda ficaram no abrigo 215 famílias.
MULTIPLICAÇÃO
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Como multiplicar quantias grandes? Antigamente, esses cálculos eram feitos no ábaco. Só com a criação do algarismo indo-arábico o cálculo pode vir do chão para o papel. Assim como na adição, o algoritmo da multiplicação foi criado a partir do cálculo no ábaco de pedras. Vamos acompanhar como se deu a algoritmização do cálculo da multiplicação.
Problemas: Três garotos tinha 54 figurinhas cada um ,se juntarmos todas as figurinhas quantas figurinhas vai ficar no total ? Para calcular 54 x 3 teremos:
DIVISÃO
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Veja como resolver operações de divisão. Para isso, imagine que você tenha um ábaco, em que você tenha representado o número 642, e queira dividi-lo em outros dois ábacos. O papel vai anotando o que você faz no ábaco. Problemas: Rafael tinha 642 jogos no seu computador, mas sua mãe pediu para ele tirar todos, mas precisou de 2 cds para colocar todos os jogos. Resolver 642 : 2.
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MATERIAIS Isopor; Estilete; Tinta guache varias cores; Mangueira de jardim; Palitos de churrasco; Moeda de 0,5 (centavos);
Régua.
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ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO ESTÁGIO
Positivos Permite
obter
Negativos O fato de não trabalhar diretamente na conhecimentos
profissão em que realizei a oficina de
práticos que a Universidade não
estágio senti um certa insegurança onde
oferece;
dificulta muito.
Conhecer e vivenciar a realidade de
Pouco tempo para realização do estágio;
cada aluno, no que diz respeito ao ensino aprendizagem; Conhecimentos das dificuldades que os alunos encontram nas aulas. Utilização de exemplos práticos, que se tornam mais fáceis para discussão nas aulas da faculdade; Amizade e o respeito que é formado com os alunos; Ajuda a clarear as idéias futuras para programar as aulas.
A dificuldade que tenho em falar ao público. A falta de comunicação entre os responsáveis do curso com os incristos na oficina. Por ser a minha primeira oficina tive medo de não conseguir.
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AUTO AVALIAÇÃO A realização desta oficina, que tem por objetivo conhecer e trabalhar em sala de aula, contribuiu em muito para o meu conhecimento e para a minha experiência inicial em sala de aula. Esta oficina de estágio foi feito na Unemat com alunos e professores inscritos na oficina onde, me fez parar para pensar no meu futuro profissional. Será que quero realmente trabalhar na área da educação? Deparei-me com alguma situação em que me fez pensar muito isso. Acho que a realidade em sala de aula não é como uma noite com pessoas adulta que estão ali para aprender algo que estamos prontas para ensinar. Creio que em sala de aula não é bem assim, tem muita falta de interesse e desempenho dos alunos, falta de diálogo entre os colegas de profissão. O fato de não exercer a função de educador e de não trabalhar em uma escola, fazia com o que eu tivesse uma imaginação totalmente diferente da realidade. Gostei muito de ter ensinado na oficina em alguns momentos achei que era isso que queria ser professora ensinar para os alunos tudo que aprendi e vou aprender, mas quando voltei para realidade comecei a pensar, será que em sala de aula será tão bom quanto está sendo hoje na oficina. Preciso me preparar mais ainda para ser uma boa profissional, buscar mais informações para contribuir com o desenvolvimento institucional da organização escolar, ter mais conhecimentos para lidar com os alunos, enfim, ter mais alternativas para facilitar e buscar resultados positivos de um bom aprendizado. Se pretendo ser uma professora tenho que ter certeza e não entrar dentro de uma sala pensando só no meu salário do fim do mês. Mas tenho que entrar numa sala amando tudo o que vou fazer, tentar fazer o melhor possível para formar bons alunos para o futuro. O estágio em si está me clareando as idéias está me dando confiança em trabalhar com alunos este estágio teve varias informações sobre o que realmente é um escola tudo que podemos encontrar pela frente e que as vezes não é tudo aquilo que pensamos. Espero que no próximo estagio eu já possa ter certeza se é realmente isso que quero ser uma professora no próximo estagio vou trabalhar direto na sala de aula e vou poder ver tudo o que realmente acontece.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Educação cada dia que passa muda vai ficando mais moderna está sempre em movimento. Você ser um profissional não é uma tarefa fácil, mas tenho certeza que somos capazes de ser um profissional de exemplo. Precisamos pensar em ser um professor por que gostamos da nossa profissão e não pensar que o salário no fiz do mês vai ser bom, porque é difícil falar, mas hoje temos muitos profissionais que só pensam no salário que também não é grande coisa. Deixo os meus agradecimentos aos alunos e professores inscritos na oficina, pela atenção e pelo respeito profissional que tiveram comigo. Agradeço também o incentivo da minha amiga Ervaney que no momento em queria desistir ela não permitiu que eu fizesse isso, a minha irmã e meus pais por estar sempre me animando e incentivando a seguir e nunca desistir. Por que nem tudo na vida conseguirmos sem esforços para termos as coisas devemos nos esforçar muitos e termos muita fé. Em especial aos professores: Adailton e Daise por nos mostrar que o estágio é um complemento e não uma dificuldade na nossa formação e não mediu esforços para nos ajudar, tendo paciência comigo e nem em um momento deixando de nos ajudar e incentivar. E a cada dia aula que tenho, aprendo coisas que poderei fazer mudar o sistema de ensino, por mais pouco que seja. Enfim agradeço a todos que de forma direta ou indiretamente contribuíram na realização deste estágio.
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BIBLIOGRAFIA www.feg.unesp.br/extensão/teia/index.php (Acessado em, 02/05/2009 as 18:h 18) www.imagens.google.com.br (Acessado em 01/05/2009 as 12h00) Matemática UOL educação (Acessado em 02/05/2009, as 9h00) IFRAH. Georges. Os Números, a História de uma Grande Invenção, 7º Edição, Editora Globo, pg 116 a 129. SANGIORGI.Osvaldo, Matemática Competência, Editora Nacional, 5º série 1985-1986, pg 134 a 135. Projeto Arriba, Editora Moderna, 1º edição, São Paulo, 2006, pg 57.
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Opinião dos cursitas sobre a oficina
Meu nome é Maria Eliza gostei muito, as explicações estavam excelente só achei meio complicado a divisão, mas gostei muito vocês estão de parabéns.
Eu sou a Fabiana no começo achei meio sem sal, mas depois com as explicações e o desenvolvimento de vocês me apaixonei pelo ábaco e vou me aprofundar mais sobre o ábaco, vocês estão de parabéns estava excelente minicurso. Eu sou a Catia fiquei muito feliz por que as minhas expectativas foram todas preenchidas não me deixaram nada a desejar, parabéns pelo trabalho bem feito.
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Atividades 1-Complete as ordens que faltam no ábaco:
a)
= 36
b)
= 182
c)
= 527
d)
= 41
e)
= 913
f)
= 73
32
g)
= 65
h)
= 80
2- Ligue os ábacos nos seus valores correspondentes:
a)
23
b)
75
c)
67
d)
426
e)
106
33
f)
54
g)
218
4- Responda no ábaco:
a) 39 + 23 =
b) 67+ 48 =
c) 45 - 15 =
d) 89 - 39 =
e) 35 x 3 =
34
f) 25 x 5 =
g) 35 ÷ 7 =
h) 48 ÷ 6 =
3- Caça números no ábaco:
1783542367 5432109865 2436790442 6743215423 2356798361 4364318292 0295434123 8538375020 9143589379 7806238260
a)
=
f)
=
b)
=
g)
=
35
c)
=
d)
e)
h)
=
=
=
i)
j)
=
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1)
João tira 28 litros de leite por dia, sabendo que a metade da sua produção é para o laticínio e a outra metade é para o queijo. Quantos litros de leite são para o laticínio e quantos litros é para o queijo?
a) Se dessa metade da produção do queijo, João pega apenas 3 dias para fazer queijo e 2 dias ele tira para fazer doce de leite. Quantos litros de leite João pega para a produção de queijo e quantos litros de leite ele utiliza para fazer o doce?
2)
No sítio de João há também 110 aves, destes animais há 48 galinhas e o restante a metade é de pato e outra metade é de ganso. Quantos patos e quantos gansos há no sítio de João?
3)
Dessas galinhas 28 é poedeira e as restantes são para o corte. Quantas galinhas têm para o corte?
a) Das galinhas poedeira cada uma põe 2 ovos por dia. Quantos ovos terão em uma semana?
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4)
Na horta de João ele tem 300 mudas de hortaliças, dessas mudas 44 é de alface, 58 de couve, 65 de cebolinha e 56 rúculas e o restante é de manjericão. Quantos manjericões têm na horta de João?
5)
João tem um pomar com vários tipos de frutas, todos os dias sua esposa colhe fruta no pomar, ela retira de cada árvore uma quantia de 5 frutas. a) Se no pomar tiver 30 árvores, quantas frutas Ana retiram no dia?
b) Ana quer repartir as frutas em cinco caixotes. Quantas frutas ela colocará em cada caixote?
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6)
João tem uma criação de porcos destes 75 porcos e 120 porcas. Quantos porcos João tem no total?
a) Se 1/3 das porcas tiveram, cada uma com 9 leitõezinhos. Quantos leitõezinhos João têm na sua criação?
7)
João fez uma plantação de 30 hectares de milho e 45 hectares de feijão. Quantos hectares João utilizaram para fazer essa plantação?
8)
Bento foi a uma pescaria e levou um total de 53 iscas dessas iscas 8 foram perdidas e 3 ele trouxe para a casa. O restante dessas iscas foi à quantia de peixes que ele pegou. Quantos peixes Bento pegou?
a) Chegando em casa Bento repartiu os peixes com 7 pessoas. Quantos peixes cada um ganhou de Bento?
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