PROPEDÊUTICA POR IMAGEM DAS AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTIVO
7 º Período FAMED/UFAL
Propedêutica através de imagens do tubo digestivo
RADIOLOGIA CONVENCIONAL / DIGITAL ULTRASSONOGRAFIA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ARTERIOGRAFIA MEDICINA NUCLEAR
** No decorrer do curso vamos estudar com mais detalhe os métodos mais sofisticados
RADIOLOGIA CONVENCIONAL / DIGITAL
RX SIMPLES DO ABDOME AP
em decúbito
Exames
contrastados – antes da injeção / ingestão de contraste (cálculos, calcificações, corpos estranhos – ajustar a técnica)
ROTINA AP
PARA ABDOME AGUDO
decubito dorsal AP ereto Decubito lateral com raios horizontais PA de Torax
Abdome agudo
Dor abdominal não traumática, súbita e severa com menos que 24 horas de duração. Condição de emergência que requer diagnóstico urgente e específico. O tratamento geralmente envolve cirurgia
Ileo paralítico (obstrução não-mecânica do intestino delgado – infecção, cirurgia, distúrbio hidro-eletrolítico)
Íleo mecânico (obstrução do intestino por hérnia, bridas,tumores etc.)
Ascite
Perfuração de víscera oca (ar intraperitoneal livre)
Massa intra-abdominal (neoplasias, benignas ou malignas)
Pós-operatório (cirurgia abdominal)
AAO = Abdome Agudo Obstrutivo perfuração ceco + aderencias inflamatórias
Supino
Ereto
Principais causas
Apendicite aguda. Úlcera péptica aguda e suas complicações. Patologia da aguda da vesícula biliar Pancreatite aguda. Isquemia intestinal aguda. Cetoacidose diabética Diverticulite aguda. Gravidez ectópica com rompimento tubário.
Sinais radiológicos Distribuição
dos gases Distensão de alças a montante da obstrução Nível hidro-aéreo Edema da parede Pneumoperitôneo Efeito de massa
Preparo intestinal
RX de abdome normal
Gas no ID, IG e reto
Não há dilatação de alças
Parede intestina lisa
Haustrações preservadas
Não há nível hidroaéreo
Íleo paralítico
Gás no ID, cólon e reto Não há dilatação ou nível hidroaéreo
Obstrução intestinal
Alças distendidas com gás no centro do abdome Paredes lisas indicando distensão Hérnia encarcerada com obstrução ID
Obstrução intestinal ID
Processo inflamatório Aderências póscirúrgicas Tumores Torção
Obstrução intestinal (intussuscepção)
Estômago repleto de líquidos Distensão do intestino delgado
Edema da parede de alça intestinal
Moedas empilhadas
Edema + Distensão de alças de delgado
Intussuscepção
Obstrução baixa Gases no tubo digestivo proximal
Obstrução intestinal - IG
Intussuscepção Tumores Proc.inflamatóri o Fecaloma Torção Aderência pósoperatória
Torção do ceco (vôlvulo)
Dilatação maciça do ceco que “gira” em direção ao quadrante superior esquerdo
Apendicoli to
Litíase biliar
Pneumoperitoneo
Pneumoperitoneo
EXAMES CONTRASTADOS
Procedimentos
Esofagografia Serigrafia Gastrointestinal superior
Anatomia esofago
Anatomia Estômago
Distribuição Ar-Bario no estomago
Depende da posição do paciente
Supinação
Pronação
Duodeno
4 porções / retroperitoneal / envolve a cabeça do pâncreas / fixo
Intestino Delgado
4-5m de comprimento Duodeno/jejuno/íleo
Duodeno
Primeira porção do intestino delgado Segmento mais curto (25 cm) e de maior calibre Semelhante à letra C Porção proximal = bulbo duodenal. Os ductos do fígado, vesícula biliar e pâncreas drenam para o
Jejuno
Primeiros 2/5 após duodeno = jejuno Restante – íleo Válvula ileo-cecal
Rx contrastado
Intestino Grosso
Inicia na válvula ileocecal Apêndice = face pósteromedial do ceco Cólon ascendente Flexura cólica D (hepática) Cólon transverso Flexura cólica E (esplênica) Cólon descendente
Enema baritado Através de sonda retal o Bário é instilado no IG
Intestin o Grosso Anus Sonda
Enema baritado – contraste simples
Dois dias antes do exame o paciente ingere laxativos Na noite anterior faz enema de limpeza intestinal O Bario é instilado no reto sob controle fluoroscópico São feitas radiografias panorâmicas, das flexuras hepática e esplênica, bem como do ceco e íleo termnal
Enema baritado – duplo contraste
Reinserir a sonda retal com o paciente em decúbito lateral Elevar a mesa e deixar drenar o bario de volt para a blosa Paciente em posição prona, injetar Glucagon EV Insuflar ar Obter imagens panoramicas e localizadas das alças e flexuras
Contraste simples
DUPLO CONTRASTE 1 – CECO 2 – COLON ASCENDENTE 3 - COLON TRANSVERSO 4- COLON DESCENDENTE 5 - RETO
BIOTIPOS
A. Esôfago distal B. Junção esofagogástrica (orifício cárdico) C. Pequena curvatura do estômago D. Incisura angular do estômago E. Porção pilórica do estômago F. Esfíncter pilórico G. Bulbo duodenal H. Segunda porção duodenal (descendente) I. Corpo do estômago J. Grande curvatura do estômago K. Pregas ou rugas gástricas L. Fundo gástrico
Hipoestenico Baixa estatura, quadril largo, tórax curto, abdome superior longo
Estenico Próximo a média
Hipostenico/Astenic o Magro e alto, abdome inferior mais longo
HIPERESTENICO Estomago elevado (T9T12) Piloro lnha média Bulbo a direita
ASTENICO ESTENICO Estomago entre T10 a L2 Estomago em J ( T11 a L4 ) Piloro nível de L2 Piloro lnha média Bulbo próximo a linha Bulbo na linha média média latura de L3
Particularidades
Necessidade de contraste por via oral Fluoroscopia Observar
o TGI em movimento Obter imagens no momento adequado
Particularidades
Necessidade de contraste por via oral Fluoroscopia Observar
o TGI em movimento Obter imagens no momento adequado
Sulfato de Bario (BaSo4)
Substância pulverizada semelhante ao giz Insolúvel em agua – inerte –não tóxico Sulfato de Bário + àgua = suspensão coloidal Dependendo do preparo a Bário pode precipitar com o tempo
Bario fino
Uma parte de BaSO4 para uma parte de agua Consistencia de “milk-shake” A velocidade de distribuição no TGI depende: Meio
de suspensão + aditivos Temperatura Consistência
Bário espesso
Tres a quatro partes de BaSO4 para uma de agua Mais difícil de deglutir Bom para estudar o esôfago
Contra-indicações
Suspeita de perfuração de víscera oca (vazamento para a cavidade periotneal) Usar
contraste hidrossolúvel (Gastrografin, Gastroview) Investigar história de alergia a iodo! Gosto amargo Trânsito mais rápido no TGI
Duplo-contraste
Contraste radiopaco + contraste radiolucente BaSO4 de alta densidade Ar ou CO2 Cristais de gás (cálcio e citrato de magnésio) Melhoram a visibilidade do relevo do TGI
Proteção do tecnólogo / radiologista
Radiação secundária Proteção equipamento: Escudo
protetor de fluoroscopia Mantas de chumbo Blindagem do Bucky
Proteção adicional Aventais
de chumbo Proteção de tireóide Óculos plumbíferos Luvas de chumbo Distância
Distância
A radiação cai com o quadrado da distância Manter a distância máxima possível do tubo quando não estiver trocando filmes ou manipulando o paciente
Proteção do paciente
Minima repetição das radiografias Colimação precisa Proteção de áreas específicas Filme-écran de alta velocidade Preferir incidencias PA para reduzir a dose em tireóide e mamas