Programa Pedagogico

  • April 2020
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA OFTÁLMICA

Diretor Acadêmico: Profa. Dra Adriana Berezovsky Vice-Diretor Acadêmico: Prof. Dr. Wallace Chamon Alves de Siqueira

SÃO PAULO 2006

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2

2. CONCEPÇÃO DO CURSO

4

2.1.

Perfil do Egresso

4

2.2.

Objetivos do Curso

5

3. CURRÍCULO

5

3.1.

Princípios Orientadores

5

3.2.

Estrutura Curricular

7

3.3.

Distribuição das atividades nas séries

9

3.4.

Carga Horária

4. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

11 11

4.1.

Avaliação de Aprendizagem do Aluno

11

4.2.

Avaliação do Ensino

14

4.3.

Avaliação de Egressos

14

5. PLANO DE DISCIPLINAS

16

1

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE TECNOLOGIA OFTÁLMICA 1. INTRODUÇÃO O Curso de Tecnologia Oftálmica, oferecido pela Universidade Federal de São Paulo desde 1997, é um curso de graduação - nível superior - e considerado o pioneiro na área tecnológica em Saúde no Brasil. É reconhecido pelo MEC por meio do Decreto nº 82412, publicado no Diário Oficial da União em 17/10/1978 e pela Portaria nº 943, publicada em 18/08/1997. Disponibiliza anualmente 22 vagas, sendo 20 pelo sistema universal e 2 pelo sistema de cotas para negros, pardos e indígenas, com duração de 3 anos e suas atividades ocorrem em tempo integral. Tem como filosofia a formação de profissionais aptos a colaborar com a Oftalmologia nos cuidados da saúde ocular, desempenhando funções de avaliação, tratamento, pesquisa e prevenção de problemas oculares, por meio de tecnologia cada vez mais avançada, bem como a assistência à população e ao fomento de produção de novos conhecimentos científico-tecnológicos, de forma integrada e multidisciplinar. Nesse sentido, promove grande aproximação entre a ciência, a atenção e a prática clínica, permitindo ao aluno aquisições de competências complexas. Este curso substituiu o Curso de Ortóptica, oferecido pela universidade desde 1962, que visava à formação do Ortoptista, profissional habilitado à detecção, identificação, diagnóstico, tratamento e reabilitação de distúrbios funcionais da Visão Mono e Binocular. Em 1988, devido à expansão do campo de atuação deste profissional, que exigia

formação

complementar

em

Instrumentação

Cirúrgica

Oftalmológica,

adaptação de Lente de Contato e realização de exames como biometria, perimetria e ultra-sonografia ocular para atender às novas demandas do mercado, o Curso de Ortóptica teve o seu currículo modificado, a carga horária e áreas de abrangência ampliadas e passou a formar, além do Ortoptista, o Tecnólogo Oftálmico, no então denominado Curso de Ortóptica e Tecnologia Oftálmica.

2

A partir de 1997, ocorreu uma nova reestruturação curricular, devido à extinção das atividades do Setor de Ortóptica da UNIFESP, com a manutenção do ensino dos procedimentos já citados, e aumento na carga horária de outras disciplinas com o objetivo de ampliar as áreas de atuação exigidas pelo mercado, principalmente

àquelas

relacionadas

a

realização

de

exames

diagnósticos

complementares. Assim, o curso passou a ter oficialmente a denominação de Tecnologia Oftálmica e a formar somente profissionais desta área, tendo a 1a turma colado grau em 1999. Desde a sua instalação, o Curso de Tecnologia Oftálmica tem sido submetido a várias reformulações, visando sua adequação às constantes e rápidas mudanças no crescente desenvolvimento tecnológico da área oftalmológica, com a criação de novas Disciplinas, como as de Administração em Consultório Oftalmológico, Seminários Gerais de Atualização Tecnológica e Bioengenharia Ocular. O tecnólogo oftálmico hoje atua em diversas áreas: Administração, Pesquisa Clínica e Experimental, Laboratório de Doenças Externas Oculares, Eletrofisiologia, Ultra-sonografia, Exames complementares em Glaucoma, Retina, Cirurgia Refrativa, Edição e Obtenção de Imagens e Vídeos, Instrumentação Cirúrgica, Assessoria em Centro Cirúrgico, Banco de Olhos, criação e aperfeiçoamento de aparelhos e tecnologias oftalmológicas, inclusive com registro de patentes. Desde 2003 são oferecidos estágios opcionais, em parceria com empresas do ramo oftalmológico, permitindo a inserção do egresso neste campo. Foi instituído o Dia do Tecnólogo Oftálmico, comemorado em 31 de agosto, e como homenagem o curso desenvolve, desde 2001, o Dia da Pesquisa em Tecnologia Oftálmica com a participação de todos os alunos de modo a motivá-los à participação em pesquisas e trabalhos científicos que serão apresentados durante o evento. Os dados disponíveis sobre a demanda de mercado atual para os profissionais formados são oriundos de pesquisas realizadas pela preceptoria do Curso de Tecnologia Oftálmica em 2002. Observou-se que 65% dos profissionais permanecem na Grande São Paulo, 28% no interior do Estado de São Paulo e 7%

3

em outros estados. Destes profissionais, cerca de 60% estava empregado em serviços particulares e aproximadamente 32% em hospitais ou instituições públicas. Assim, pelo menos 92% dos egressos atuam em suas áreas de formação. 2. CONCEPÇÃO DO CURSO 2.1. Perfil do egresso do Curso de Tecnologia Oftálmica Espera-se do Tecnólogo Oftálmico formado pela UNIFESP: 1.

Conhecimento

dos

fundamentos

históricos

e

metodológicos

da

Tecnologia Oftálmica 2.

Domínio do conhecimento básico necessário à compreensão e ao

desempenho das atividades e funções inerentes à prática da Tecnologia Oftálmica. 3.

Conhecimento técnico e operacional da aparelhagem oftalmológica e

habilidade no seu manuseio. 4.

Conhecimento da

propedêutica oftalmológica

e

habilidade para

assessorar o oftalmologista no diagnóstico dos distúrbios da motilidade extrínseca ocular. 5.

Competência para realizar avaliações e reavaliações do paciente,

colhendo dados solicitados, executando exames propedêuticos e complementares que permitam ao Oftalmologista elaborar um diagnóstico adequado e eleger as intervenções e condutas apropriadas. 6.

Conhecimento e habilidade para instrumentar cirurgia oftalmológica e

para auxiliar o oftalmologista em condutas corretivas e terapêuticas, como adaptação de lentes de contato e de auxílios ópticos em baixa visão. 7.

Competência para exercer sua profissão de forma articulada ao contexto

social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social, integrando equipes de prevenção e promoção à saúde ocular, multiprofissionais e interdisciplinares. 8.

Capacidade de desempenhar atividades de planejamento e organização

de serviços de saúde oftalmológicos públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua competência profissional. 9.

Conhecimento e familiaridade com o método científico.

4

10. Competência para o desempenho profissional ético. 11. Curiosidade científica, interesse permanente pelo aprendizado e pela promoção à saúde. 12.

Habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho

eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza de seu trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico. 2.2. Objetivos do Curso de Tecnologia Oftálmica Entende-se por competência profissional a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico (MEC, CNE/CP 29/2002). Assim sendo, o curso de Tecnologia Oftálmica tem por objetivos: a)

Desenvolver competências profissionais que permitam integrar

equipes de atendimento oftalmológico nas áreas de avaliação, tratamento, pesquisa e promoção à saúde. b)

Capacitar o estudante para a aplicação, desenvolvimento e

difusão de tecnologias. c)

Propiciar o desenvolvimento de competência para gestão de

processos de produção de bens e serviços de forma original e criativa, respondendo aos desafios e requisitos do mundo do trabalho. d)

Desenvolver competências relativas à compreensão dos sujeitos

em seus contextos sociais diversos para atuar em programas de prevenção e promoção à saúde ocular. e)

Desenvolver habilidades de pesquisa.

3. CURRÍCULO 3.1. Princípios Orientadores O currículo do curso de Tecnologia Oftálmica assenta-se nos seguintes princípios:

5

1.

Conhecimento científico sólido – é nossa meta propiciar a formação de um

tecnólogo competente crítico e ético, com conhecimentos básicos de biologia humana e conhecimentos específicos da área oftalmológica. A ação profissional deve estar assentada sobre sólidos conhecimentos científicos e tecnológicos de sorte que o profissional tenha a compreensão, cada vez maior, do processo no qual está envolvido, com crescente grau de autonomia intelectual. 2.

Desenvolvimento da capacidade de auto-aprendizado: Dentro de uma área

de conhecimento dinâmica, preparar o aluno para que seja capaz de absorver com competência novas tecnologias, visando promover a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente. Buscamos propiciar que o graduado

se

mantenha

sempre

motivado

ao

aprimoramento

contínuo,

compreendendo seu papel na sociedade. 3.

Aproximação gradativa á prática, de forma a garantir autonomia

crescente: durante o processo de aprendizagem as relações entre os diferentes conteúdos e contextos serão enfatizadas para dar significado ao aprendido, integrando as experiências (teórico-práticas) à prática profissional ao longo do processo formativo. Propiciarão a interação ativa do aluno com usuários e outros profissionais de saúde desde o início da formação, permitindo ao aluno lidar com problemas e necessidades reais da população e do sistema de saúde vigente fazendo com que assuma responsabilidades como agente prestador de cuidados e atenção à saúde. 4.

Processo de formação em variados cenários de ensino-aprendizagem

permitindo conhecer e vivenciar situações diversas de organização e de práticas de trabalho de modo a contribuir com a promoção e a integração interdisciplinar e multiprofissional. 5.

Compromisso com a produção de conhecimento: busca-se motivar o

graduando a participar de projetos de pesquisa, de modo a propiciar seu envolvimento com o desenvolvimento científico e tecnológico da área. 6.

Flexibilidade curricular: os avanços na área de conhecimento bem como, as

mudanças tecnológicas rápidas e numerosas, tornam impossível a implantação de uma grade curricular fixa e ampla o suficiente que possibilite ao graduando conhecer

6

com competência todas as tecnologias vigentes no momento de sua formação. Assim, a estrutura curricular está em constante avaliação e reestruturação quando pertinente. 3.2. Estrutura Curricular Dentro desta concepção idealizada para o nosso graduado, grande parte das proposições têm sido contempladas. O profissional está sendo absorvido, com sucesso, pelo mercado de trabalho. Entretanto, mudanças na formação e no processo ensino-aprendizagem são sempre sugeridas e realizadas dentro de limites possíveis. O Curso é recente e todo processo pedagógico se encontra em processo de construção e reconstrução. Nosso grande desafio tem sido as novas dimensões pretendidas. Freqüentemente diferentes frentes são delineadas para este profissional que ainda está buscando a delimitação mais adequada da sua identidade profissional. Objetivando respeitar os princípios direcionadores da organização curricular, o curso é desenvolvido em 3 anos com atividades em período integral, e estruturado em ciclos. Ciclo Básico: A construção do conhecimento tem sido obtida inicialmente com as disciplinas teóricas básicas que possibilitam ao aluno a aquisição do conhecimento biológico fundamental sobre o ser humano sadio. Este ciclo é também denominado Unificado e está coordenado por comissão curricular específica da UNIFESP, pois integra os Cursos de Tecnologia Oftálmica e de Fonoaudiologia e é composto pelas seguintes disciplinas: Anatomia Descritiva e Topográfica, Bioestatística, Biofísica, Bioquímica, Biologia do Desenvolvimento, Fisiologia Geral, Genética e Histologia. Ciclo Profissionalizante: constituído por disciplinas relacionadas ao conhecimento básico do processo visual normal e patológico nos seus diferentes aspectos: anatômicos, fisiológicos, funcionais e desenvolvimentais, com enfoque na atuação do profissional nas áreas de avaliação, tratamento, pesquisa, promoção da saúde e prevenção de alterações visuais. As disciplinas ministradas nesta fase utilizam metodologias que tentam privilegiar a participação ativa do aluno e a integração entre os conteúdos.

7

Está composto pelas seguintes disciplinas: Fisiologia Especializada, Óptica Física I, Noções de Deontologia, Noções de Medicina Preventiva, Noções de Informática I e II, Noções de Metodologia, Noções de Patologia, Noções de Farmacologia, Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica I, Motilidade Extrínseca Ocular I, Tecnologia Básica e Noções de Neurologia. Ciclo de Estágio: As atividades práticas têm início no 2o ano e são complementadas no 3o ano. Tem o objetivo de habilitar gradualmente o aluno à prática das tecnologias oftálmicas básicas freqüentemente empregadas na área oftalmológica, com complexidade crescente, desde a observação até a prática assistida, além de promover por meio de seminários e discussões clínicas a integração entre os conteúdos teóricos e práticos. Compõem-se de unidades curriculares fixas, ministradas sob as modalidades de estágio que se desenvolvem, em geral, nos diferentes setores e acomodações do Departamento de Oftalmologia da Universidade. No entanto, no empenho de estimular a interação entre ensino e extensão, bem como a utilização de outros cenários para que o graduando conheça e vivencie situações diversas além de exercitar a integração interdisciplinar, os estudantes do 2o e 3o ano têm participação ativa em programas de extensão, ligados à promoção da saúde, inseridos no PIDAEmbu UNIFESP e na Escola Paulistinha de Educação Infantil. Faz parte ainda das atividades extramuros o acompanhamento, orientação e treinamento de crianças com baixa visão, desenvolvido na Fundação Dorina Nowill. Há ainda na composição curricular deste ciclo uma pequena parte teórica profissionalizante. As unidades curriculares presentes neste ciclo são: 1. DISCIPLINAS MINISTRADAS SOB AS MODALIDADES DE ESTÁGIO: Ambulatório Geral I e II, Ambulatório Especializado, Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica II e III, Motilidade Extrínseca Ocular II e III, Óptica Física II e III, Biometria, Catarata, Córnea, Glaucoma, Imagem, Perimetria e Retina. 2. DISCIPLINAS TEÓRICAS: Atualização Tecnológica I e II, Psicologia Geral, Psicologia Aplicada e Administração em Consultório Oftalmológico.

8

3.3. Distribuição das atividades nas Séries O ciclo desenvolve-se ao longo do ano. As disciplinas são distribuídas de forma variável, de acordo com suas características próprias, na semana padrão com 40h, períodos da manhã e tarde, durante o ano letivo que obedece ao calendário da Universidade. Na 2ª e 3ª séries, os estudantes são divididos em três grupos, que estagiam em sistema de rodízio por 3 ciclos compostos de atividades de diferentes disciplinas. SÉRIE: 1 DISCIPLINA Anatomia Descritiva e Topográfica

CARGA HORÁRIA (HORAS) 158

Bioestatística

60

Biofísica

38

Bioquímica

60

Biologia do Desenvolvimento

46

Fisiologia Geral

128

Genética

48

Histologia

52

Fisiologia Especializada

78

Óptica Física I

83

Ações Preventivas e Ética em Saúde

36

Ocular Noções de Informática

40

Noções de Metodologia

36

Patologia Especializada

41

Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica I

48

Motilidade Extrínseca Ocular I

68

Tecnologia Básica

80

Noções de Neurologia

46

TOTAL

1146

9

SÉRIE: 2 DISCIPLINA Ambulatório Geral I

CARGA HORÁRIA (HORAS) 192

Biometria

48

Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica

60

II Motilidade Extrínseca Ocular II

400

Óptica Física II

108

Perimetria

120

Atualização Tecnológica I

40

Psicologia geral

40

Administração em Consultório

40

Oftálmológico TOTAL SÉRIE: 3 DISCIPLINA Ambulatório Especializado

1048

CARGA HORÁRIA (HORAS) 72

Ambulatório Geral II

108

Catarata

96

Córnea

88

Glaucoma

72

Imagem

60

Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica

100

III Motilidade Extrínseca Ocular III

440

Óptica Física III

144

Retina

96

Atualização Tecnológica II

40

Psicologia Aplicada

36

10

1346

TOTAL 3.4. Carga Horária Geral do Curso: 3540h

Para o ano de 2006, pretende-se implantar no Curso atividades de aproximação à prática profissional, a exemplo do que ocorre no Curso de Medicina, em que os estudantes da 1ª série, divididos em pequenos grupos, observarão profissionais em diferentes cenários a fim de conhecer os diversos campos de atuação do tecnólogo oftálmico. Também apresentaremos a proposta de criação de um “ambulatório de habilidades”, em que os graduandos da 2ª série treinarão procedimentos básicos sob a orientação direta de docentes e preceptores antes do início das atividades de estágio profissional, para seu melhor aproveitamento. Ao final, estudantes e docentes discutirão suas impressões sobre atividades realizadas, para fins de replanejamento. 4. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 4.1. Avaliação da Aprendizagem do Aluno Considerando

a

avaliação

como

etapa

importante

para

o

planejamento/replanejamento de atividades didático-pedagógicas, visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem na formação de profissionais capacitados à atuação técnica, mas também com compromisso social e ético, diferentes metodologias são utilizadas no Curso de Tecnologia Oftálmica. Entendendo o ensino não como mera transmissão de informações, mas como transformação do cidadão, e a aprendizagem como construção e reconstrução do conhecimento e de valores, privilegiam-se as avaliações formativas e somativas, que englobem a verificação tanto dos aspectos cognitivos, quanto das habilidades e atitudes do estudante ao final do processo educativo. Cada professor responsável pela disciplina define, no início do ano letivo, o tipo de avaliação que será aplicado no decorrer das atividades, sejam elas teóricas ou práticas, bem como os instrumentos (provas, seminários, exercícios, relatórios, projetos ou outros) a serem utilizados para tal fim, respeitando as especificidades de cada área. As decisões tomadas pelo professor são referendadas pela Comissão do Curso. 11

O sistema de avaliação do Curso de Tecnologia Oftálmica segue o disposto pela Universidade quanto aos critérios de promoção e aprovação, que levam em conta uma freqüência mínima e seu aproveitamento escolar, por meio de um conceito final. A freqüência mínima é contabilizada em relação ao total do número de horas da unidade curricular em questão e seu aproveitamento escolar se dá por meio de um conceito final atribuído por nota de zero (0,0) a dez (10,0) computados até a primeira casa decimal. Os critérios para obtenção do conceito final e a freqüência mínima necessários para a aprovação são definidos de acordo com a modalidade de unidade curricular. Para aprovação nas unidades curriculares fixas ministradas sob a forma de disciplinas isoladas ou módulos multidisciplinares, a freqüência mínima exigida é de 75% (setenta e cinco por cento). O estudante que, tendo a freqüência mínima exigida (75%), obtiver um conceito final igual ou maior que sete (7.0) será aprovado sem exame. Ficará sujeito ao exame de Primeira época aquele que, tendo a freqüência mínima exigida (75%), obtiver um conceito final igual ou maior que cinco (5.0) e inferior a sete (7,0) e, ao exame de Segunda época, o que, tendo a freqüência mínima exigida (75%):  Obtiver um conceito final (antes do exame de 1a época), inferior a cinco (5.0)  Apresentar um conceito final inferior a cinco (5.0), no exame de 1a época. Será considerado reprovado o aluno que não obtiver a freqüência mínima exigida (75%), ou não lograr aprovação nos exames de 2a época. Para aprovação nas modalidades de estágio a freqüência mínima exigida é de 85% (oitenta e cinco por cento) e será aprovado, sem exame, o estudante que, tendo a freqüência mínima exigida (85%), obtiver um conceito final igual ou maior que sete (7.0) e considerado reprovado o que:  Não apresentar a freqüência mínima exigida (85%).  Mesmo com freqüência mínima, não obtiver um conceito final igual ou maior que sete (7.0).

12

Não há exames de Primeira ou Segunda época previstos para os estágios. Os critérios específicos para a aprovação são fixados pelo professor responsável, com aprovação da Comissão de Curso. Em geral, esses critérios referem-se à média das notas alcançadas nos seguintes itens: avaliação diária do estudante, com ênfase nas suas atitudes, habilidades e conhecimento; prova prática e prova escrita. Seguindo as normas de aprovação da UNIFESP, o graduando tem direito ao Regime de Matrícula Especial, em que poderá ser admitida a promoção à série subseqüente daquele que, tendo obtido freqüência mínima, for reprovado em disciplina (teórica) que não constitua pré-requisito, de acordo com regulamentação específica do Curso. No Curso de Tecnologia Oftálmica, as disciplinas Óptica Física I, Fisiologia Especializada, Motilidade Extrínseca Ocular I e Tecnologia Básica, que compõem o Ciclo Profissionalizante da 1a série, constituem PRÉ-REQUISITO para o ingresso do aluno nas séries subseqüentes. Portanto, tais disciplinas não se enquadram no Regime de Matrícula Especial, o mesmo ocorrendo para as disciplinas teóricas Atualização Tecnológica I e II ministradas respectivamente na 2a e 3a séries do curso e igualmente constituídas pré-requisito para o ingresso do aluno na 3a série (Atualização Tecnológica I) e para a sua aprovação final na 3a série (Atualização Tecnológica II). Sendo assim, o aluno que estiver reprovado em uma ou mais disciplinas constituídas PRÉ-REQUISITO deve matricular-se novamente na série em questão e freqüentar regularmente a ou as disciplinas envolvidas. A relação das disciplinas que constituem pré-requisitos no Curso de Tecnologia Oftálmica é divulgada anualmente. Não há possibilidade de matrícula especial para as unidades curriculares fixas ministradas sob as modalidades de estágio. É permitido ao estudante que, tendo obtido a freqüência mínima exigida, for reprovado por conceito final insuficiente (inferior a 7) nas unidades curriculares modalidades de estágio, Biometria, 2o ano (carga horária 48h) e Imagem, 3o ano (carga horária 36h), repor o estágio ao término do respectivo ano letivo ou de outra forma programada, de modo a não interferir com sua presença nos demais estágios

13

em andamento e de acordo com o que for determinado pela Disciplina envolvida. Para as demais unidades curriculares ministradas sob as modalidades de estágio não há possibilidade de reposição. É vedado ao graduando matricular-se, sob o regime de matrícula especial, em mais de uma disciplina simultaneamente. O estudante matriculado sob o regime de matrícula especial deve submeterse a todas as avaliações da disciplina na qual foi reprovado, não lhe sendo exigido o comparecimento às atividades acadêmicas ordinárias. 4.2. Avaliação do Ensino A Pró-Reitoria de Graduação tem um sistema de avaliação on-line para seguimento do desenvolvimento das disciplinas e desempenho docente, onde os resultados são caracterizados em pontos fortes e itens a serem melhorados. Os dados são resumidos em um relatório enviado aos coordenadores de curso e de disciplina, a fim de que todos possam refletir e replanejar suas atividades visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem. Em 2004, os estudantes do Curso de Tecnologia Oftálmica passaram a realizar o Teste de Progresso Acadêmico, que consta de uma prova única para as três séries, com questões de múltipla escolha e diferentes níveis de dificuldade. Este processo, recém-implantado, deverá subsidiar a verificação da qualidade do ensino, bem como acompanhar o desenvolvimento dos estudantes para reformulação das estratégias, quando necessário. No entanto, para que isto ocorra plenamente, faz-se necessário ainda readequar as questões e aprimorar o instrumento, como demonstraram os resultados da primeira prova, em que os estudantes tiveram desempenho próximo ao esperado, mas não com progressão significativa entre os graduandos das diferentes séries. 4.3. Avaliação de Egressos Embora ainda não haja uma política consolidada para seguimento dos egressos, esforços estão sendo feitos nesse sentido, a fim de manter contínua adequação do currículo, seguindo as tendências atuais. Em 2002, a preceptoria do Curso de Tecnologia Oftálmica realizou uma pesquisa informal, objetivando 14

determinar a situação no mercado de trabalho dos profissionais formados. Pretendese realizar nova pesquisa para verificarmos se o mesmo continua ocorrendo e se os objetivos do Curso estão sendo alcançados. A Pró-Reitoria de Graduação da UNIFESP está desenvolvendo um sistema de avaliação de egressos que consiste no acompanhamento das turmas. Este processo está em andamento e seus dados ainda precisam ser analisados.

15

5. PLANO DE DISCIPLINAS A seguir, serão apresentados os planos de disciplinas do Curso de Tecnologia Oftálmica, bem como os docentes responsáveis e suas respectivas cargas horárias. Estas compreendem o tempo dedicado às atividades de planejamento, supervisão e avaliação dos estudantes, em sala de aula ou em campo de estágio, de pesquisa, assistência e extensão. Devido ao grande número de atividades constantes no currículo, o Curso conta com o apoio de diversos colaboradores que não mantêm vínculo formal com a UNIFESP, convidados pelos docentes responsáveis para ministrar aulas teóricopráticas ou orientar atividades de estágio. Em alguns casos, a carga horária total dos docentes e colaboradores excede a carga horária geral da disciplina em questão. Isso ocorre em certas disciplinas teóricas do Ciclo Básico (1ª série), onde as aulas são dadas juntamente com o Curso de Fonoaudiologia, com maior número de alunos e mais do que um docente em sala de aula ou laboratório. O mesmo acontece nas disciplinas desenvolvidas sob a modalidade de estágio (2ª e 3ª séries), em que os estudantes são divididos em 3 turmas e realizam as atividades práticas em sistema de rodízio (ciclos). Cada turma é subdividida em 3 ou 4 pequenos grupos, que estagiam (também em sistema de rodízio) nos diferentes cenários de aprendizagem durante um ciclo, correspondente a aproximadamente um trimestre, totalizando 3 ciclos/ano, exigindo maior número de docentes e orientadores.

16

PLANOS DE DISCIPLINAS 1ª SÉRIE

17

CICLO BÁSICO

18

ANATOMIA DESCRITIVA E TOPOGRÁFICA Professor Responsável: Prof. Dr. Magno Contato: 5579-6700 César Vieira Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 158h Carga Horária p/ prática: 60% Carga Horária p/ teoria: 40% Objetivos  Geral Propiciar a construção do conhecimento da Anatomia através dos sistemas constituintes do corpo humano, considerando os aspectos relativos à forma, estrutura e função dos diferentes órgãos.  Específicos Ao concluir a disciplina, o estudante deverá: Identificar as estruturas anatômicas pertencentes a uma mesma região do corpo humano. Conhecer a terminologia científica das estruturas anatômicas, bem como a padronização e normatização das divisões regionais do corpo humano. Desenvolver a capacidade para o trabalho em grupo no laboratório de Anatomia. Apresentar atitudes de respeito ao ambiente acadêmico e sobretudo aos recursos humanos utilizados no aprendizado (o “cadáver”). Ementa Generalidades sobre anatomia humana. Aparelho locomotor. Sistemas: circulatório, respiratório, digestório, urinário, genital masculino e feminino, endócrino e tegumentar. Conteúdo Programático 01. Apresentação da Disciplina de Anatomia Humana e Palpatória: Professores. Objetivos da disciplina. Conteúdo programático a ser ministrado nos bimestres. Metodologia de ensino (aulas expositivas, práticas, teórico-práticas). Conduta em sala de aula e no laboratório, respeito ao material humano utilizado no aprendizado. Avaliação (tipos e conceitos teórico e prático). Referências bibliográficas específicas e complementares. 02. Generalidades sobre Anatomia: Conceito e divisão. Posição anatômica. Planos e eixos. Termos de posição e direção. Princípios gerais de construção do corpo humano. Normal e variação. Fatores gerais de variação. Constituição geral do corpo humano. Desenvolvimento, crescimento e diferenciação. Terminologia anatômica. 03. Aparelho locomotor: Sistema ósseo – Funções e classificação dos ossos. Constituição e tipos de tecido ósseo. Periósteo e endósteo. Divisão do esqueleto. Estudo prático: Ossos do esqueleto axial: crânio, coluna vertebral, costelas e esterno. Ossos do esqueleto apendicular: membros superior e inferior. Aparelho locomotor: Sistema articular – Classificação anátomo-funcional das articulações fibrosas, cartilagíneas e sinoviais. Estudo prático: Identificação das principais articulações. Aparelho locomotor: Sistema muscular – generalidades sobre os músculos. 19

Tipos de tecido muscular. Classificação e constituição dos músculos. Unidade motora. Anexos musculares (fáscia muscular, bainhas tendíneas e bolsas sinoviais). Ações musculares e tipos de alavanca. Estudo prático: Identificação dos principais grupos musculares dos esqueletos axial e apendicular. 04. Sistema nervoso: Generalidades sobre o sistema nervoso. Embriologia do sistema nervoso. Medula espinal. Tronco encefálico e IV ventrículo. Cerebelo. Diencéfalo e III ventrículo. Telencéfalo: córtex, núcleos da base e ventrículos laterais. Nervos em geral e plexos nervosos. Nervos cranianos. Vascularização do sistema nervoso. Meninges e líquido cerebrospinal. Vias aferentes. Vias eferentes. Sistema nervoso autônomo. Anatomia do sistema visual. Bases anatômicas da visão. Dissecação do bulbo do olho. Anatomia da órbita. Córtex Visual e vias visuais. Sistema vestibulococlear. Orelhas. Sistema oculomotor e controle da motricidade ocular. 05. Sistema circulatório: Funções, constituição e circulações. Coração: configurações externa e interna. Pericárdio. Principais artérias do corpo humano. Principais veias do corpo humano. Sistema linfático: funções e constituição. Principais agrupamentos linfonodulares. 06. Sistema respiratório: Funções e constituição. Nariz, cavidade do nariz, seios paranasais. Parte nasal da faringe. Laringe, traquéia e brônquios. Pulmões e pleura. Músculos da respiração e mecânica respiratória. 07. Sistema digestório: Funções e constituição. Boca: língua, dentes, glândulas salivares. Músculos da mastigação. Mecanismo da deglutição. Faringe, esôfago e estômago. Intestinos delgado e grosso. Glândulas anexas: fígado e pâncreas. 08. Sistema urinário: Funções e constituição. Rins. Vias urinárias: ureteres, bexiga urinária e uretra. 09. Sistema genital masculino: Funções e constituição. 20

Órgãos genitais internos: testículos, epidídimos, ductos deferentes, ductos ejaculatórios e glândulas (vesículas seminais, próstata e bulbouretrais). Órgãos genitais externos: pênis e escroto. 10. Sistema genital feminino: Funções e constituição. Órgãos genitais internos: ovários, tubas uterinas, útero e vagina. Órgãos genitais externos: monte da pube, lábios maiores, lábios menores, clitóris, vestíbulo da vagina, bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulares. Pelve óssea. Soalho pélvico. 11. Sistema endócrino: Classificação topográfica das glândulas endócrinas e principais hormônios. 12. Sistema tegumentar: Funções, constituição e anexos. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas Teóricas: São desenvolvidas de forma expositiva, utilizando-se de recursos de imagem. Aulas Práticas: São ministradas no Laboratório de Anatomia, utilizando peças anatômicas preparadas para esta finalidade. Aulas teórico-práticas: São ministradas no Laboratório de Anatomia. Os alunos estão com as peças anatômicas e o docente desenvolve o assunto através de um sistema interno de televisão. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e funcionários, de forma a propiciar o acompanhamento dos estudantes em pequenos grupos nas atividades teórico-práticas. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (datashow, projetor de slides e/ou retroprojetor), circuito interno de TV, peças anatômicas de cadáveres, laboratório de anatomia. Avaliação O desempenho dos alunos é avaliado por meio de 04 (quatro) avaliações. Cada avaliação é dividida em partes teórica e prática. A avaliação teórica pode ter questões dissertativas, testes de múltipla escolha e outros. A avaliação prática é realizada no laboratório de anatomia, onde serão apontadas de 20 a 40 estruturas anatômicas que deverão ser identificadas. Bibliografia  Básica Netter FH. Atlas de anatomia humana. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1996. Rohen JW. Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 4ª ed. São Paulo: Manole, 1998. Sobbota J. Atlas de anatomia humana. 20ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Souza RR. Anatomia humana. São Paulo: Manole, 1999. Spence AP. Anatomia humana básica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1999.

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 Complementar D’Angelo JG e Fattini CA. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 1997. Gardner E, Gray DS; O’Rahilly R. Anatomia – estudo regional do corpo humano. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. Köpf-Maier P. Wolf-Heidegger atlas de anatomia humana. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Alexandre Disciplina de Especialista e 20h 20h Augusto Anatomia Mestrando Pinto Descritiva e Cardoso Topográfica Amâncio Disciplina de Especialista Técnico 20h Ramalho Anatomia Administrativo Junior Descritiva e 40h Topográfica Eduardo Disciplina de Doutor DE 82h Cotecchia Anatomia Ribeiro Descritiva e Topográfica Luis Garcia Disciplina de Doutor DE 80h Alonso Anatomia Descritiva e Topográfica Magno César Disciplina de Mestre DE 90h Vieira Anatomia Descritiva e Topográfica Marco Disciplina de Doutor DE 62h Antonio De Anatomia Angelis Descritiva e Topográfica Ricardo Luiz Disciplina de Livre Docente DE 64h Smith Anatomia Descritiva e Topográfica Rita de Disciplina de Doutora Professora 20h Cássia Anatomia Visitante Sinigaglia Descritiva e Galli Coimbra Topográfica

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BIOESTATÍSTICA Professor Responsável: Prof. Dr. Clóvis Contato: [email protected] de Araujo Peres e Fábio Tadeu Montesano Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 60h Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100% Objetivos  Geral Capacitar o estudante a utilizar os métodos e técnicas estatísticas que permitem organizar, descrever, analisar e interpretar os fenômenos coletivos, relativos ao processo saúde-doença.  Específicos Ao concluir a disciplina espera-se que o estudante tenha adquirido o conhecimento: 1. Das diversas etapas que devem ser cumpridas para planejar e executar uma investigação, sendo fundamental que saiba definir o elemento ou conjunto de elementos objeto de estudo (população ou amostra) e o fenômeno ou característica (variável) que será observado nesse conjunto de elementos; 2. Da forma de apresentação tabular e gráfica dos dados; 3. Das medidas de tendência central e de variabilidade; 4. Dos métodos de amostragem, do sorteio de uma amostra e da generalização dos resultados da amostra para a população; 5. Do estabelecimento de associações e correlações entre variáveis; 6. Da leitura crítica de artigos científicos e da maneira de interpretar os resultados estatísticos. Ementa Definição de Bioestatística. Etapas do método científico. Planejamento de experimentos e amostragem. Tipos de variáveis geradoras de dados. Estatística descritiva: apresentação de dados e medidas resumo. Estatística inferencial: testes de hipóteses. Conteúdo Programático O papel da estatística no ciclo da pesquisa científica. Técnicas de amostragem. Natureza e níveis de mensuração das variáveis. Apresentação tabular de dados para variáveis categóricas e numéricas. Apresentação gráfica de dados para variáveis categóricas e numéricas. Medidas de tendência central e de posição para variáveis categóricas e numéricas: proporção, média, mediana, moda. Medidas de variabilidade individual para variáveis categóricas e numéricas: variância e desvio padrão. Medidas de variabilidade de uma amostra para outra: erro padrão e erro amostral. Teorema Central do Limite. Propriedades da Distribuição Normal. Intervalo de Confiança para proporções e para médias. 23

Análise estatística da relação entre uma variável resposta categórica e uma variável explicativa categórica - Medidas de Associação. Análise estatística da relação entre uma variável resposta numérica e uma variável explicativa numérica - Medidas de Correlação. Regressão Linear. Análise estatística da relação entre uma variável resposta numérica e uma variável explicativa categórica - Análise de variância. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas e exercícios práticos. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou computador e datashow). Avaliação Duas provas obrigatórias individuais em sala de aula (com consulta) e exercícios semanais em grupo. Bibliografia  Básica Vieira S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Campus, 1980. Berquó E, Souza JMP, Gotlieb SLD. Bioestatística. São Paulo: EPU, 1986.  Complementar Snedecor GW, Cochran WG. Statistical Methods. 8th Ed. Iowa: The Iowa University Press, 1989. Altman DG. Practical Statistics for Medical Research. London: Chapman e Hall, 1997. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Clóvis de Medicina Doutor DE 40 h* Araujo Peres Preventiva Fábio Tadeu Medicina Doutor Técnico 40 h Montesano Preventiva Administrativo 40 h

* atividades de planejamento e supervisão

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BIOFÍSICA Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5576-4527 Teresa Feres de Oliveira Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 38h Carga Horária p/ prática: 10% Carga Horária p/ teoria: 90% Objetivos  Geral Proporcionar aos estudantes uma análise de conhecimentos básicos, fundamentais de biofísica, para que eles compreendam quais os princípios da física que participam dos processos que controlam importantes funções celulares e de diversos sistemas do corpo humano.  Específicos Ao concluir a disciplina o aluno deverá: Conhecer os princípios fundamentais de Biofísica e ser capaz de integrá-lo aos conhecimentos de outras disciplinas básicas (anatomia, fisiologia, histologia, biologia do desenvolvimento, bioquímica, biologia molecular, farmacologia, etc.) e profissionais, a fim de conhecer a fisiologia normal do ser humano. Desenvolver a capacidade de tomar decisões de forma crítica e reflexiva no seu cotidiano profissional, pautada no domínio dos conhecimentos básicos. Compreender que a vida de qualquer ser vivo depende da sua capacidade de interação com o meio em que vive e que a troca de informações e substâncias em nível celular ocorre através da membrana. Ser capaz de analisar as membranas biológicas do ponto de vista da composição química e do ponto de vista bioenergético. Ter conhecimentos sobre os fenômenos físico-químicos envolvidos nos principais tipos de transporte através de membranas. Ser capaz de descrever as propriedades da membrana de uma célula excitável em repouso e em atividade. Entender o fenômeno da visão, conhecendo as leis físicas que governam a função visual. Entender o fenômeno da audição, conhecendo as leis físicas que governam a função auditiva. Ementa A química da célula. Bioenergética. Energética da hidratação de solutos polares e apolares. Membranas biológicas: estrutura e função. Transporte através das membranas. Bioeletrogênese. Canais iônicos e Excitabilidade celular. Biofísica da visão. Biofísica da Audição. Conteúdo Programático A - BIOFÍSICA CELULAR BIOENERGÉTICA I. Introdução II. Definições 1. Sistema, fronteira e arredores 2. Primeiro Princípio da Termodinâmica

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3. Energia, calor e trabalho 4. Segundo Princípio da Termodinâmica 5. Entropia 6. Energia Interna 7. Entalpia 8. Estado de Equilíbrio e Estado Estacionário (“Steady State”) 9. Estado Padrão 10. Energia Livre e acoplamento de reações químicas 11. Trocas energéticas e a vida

MEMBRANA CELULAR Membrana Plasmática- Estrutura e transporte 1. Introdução 1. Bases energéticas para a estruturação de unidades funcionais 2. Bases químicas da Fisiologia 3. Moléculas orgânicas 4. A água e a sua importância biológica 5. Energética das interações biológicas 6. Composição e estruturação de membranas celulares Lipídeos Proteínas Modelo do mosaico fluido 7. Transporte através de membranas Transporte passivo simples Transporte passivo mediado Transporte ativo BIOELETROGÊNESE 1. 2. 3. 4.

Introdução Condições necessárias Forças que atuam no transporte dos íons (força química e força elétrica) Gradiente eletroquímico • Membrana permeável a um íon: equilíbrio eletroquímico • Membrana permeável a diversos íons: equilíbrio eletroquímico condição Estacionária 5. Potencial de repouso (células em “descanso”) • Modelo difusional • Modelo elétrico 6 . Importância da concentração de K+ plasmático para a vida.

Excitabilidade Celular 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Introdução - Qual é a linguagem do sistema nervoso? Alterações no potencial de repouso (potencial eletrotônico e potencial de ação) Importância dos canais iônicos no controle do potencial de membrana (Vm) Estudando o potencial de ação (célula em atividade) Importância da bomba Na+/K+ para o potencial de repouso e ação (PA) Comunicação elétrica intercelular: 26

• •

Comunicação local: Propagação do potencial eletrotônico (PE) Comunicação à distância: Propagação do potencial de ação (PA)

B - BIOFÍSICA DOS SISTEMAS VISUAL E AUDITIVO BIOFÍSICA DA VISÃO • Olho composto • Transmissão de luz pelo rabdoma • Fotorreceptor óptico • Princípios físicos da fotorreceptividade • Função e formas das células da visão dos vertebrados • Difração e interferência da luz • Poder de resolução • O olho humano • Visão noturna e ultravioleta • Polarização da luz • Lentes e instrumentos ópticos • Formação de uma imagem • Defeitos visuais do olho humano BIOFISICA DA AUDIÇÃO • Pulsos ondulatórios e ondas harmônicas • O som • Efeito Doppler • Bioacústica • O ouvido humano • Transmissão e recepção das ondas sonoras pelo ouvido • Características da percepção auditiva • A barreira do som • A voz humana Metodologia de Ensino Utilizada Aulas teóricas expositivas, seminários e trabalhos em equipe sobre tópicos de interesse na área da saúde. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docente. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou computador e datashow). Avaliação Provas parciais, com questões objetivas e dissertativas. Seminários, discussões de assuntos, exercícios e atividades extraclasse relacionados aos temas abordados. Bibliografia  Básica Alberts B, Bray D, Lewis J, Raff M, Roberts K, Watson JD. Biologia Molecular da

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célula. Porto Alegre: ArtMed, 2004. Duran JER. Biofísica Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003. Heneine IF. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 1999. Mountcastle VB. Fisiologia Médica. Volume 1. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. Lacaz-Vieira F, Malnic G. Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981.  Complementar Kandel ER, Schwartz JH, Jessell TM. Fundamentos da Neurociência e do Comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. Klotz IM. Energy changes in Biochemical Reactions in Introduction to Chemical Thermodynamics. West Sussex: Wiley, 2000. Morowitz HJ. Foundations of Bioenergetics. New York: Academic Press, 1978. Reif F. Statistical Physics. Berkeley Physics Course. Volume 5. New York: Mc Graw Hill, 1967. Giese AC. Cell Physiology. Philadelphia: Saunders, 1979. Lehninger AL, Nelson DL, Cox MM. Princípios de bioquímica. São Paulo: Sarvier, 1995. 839 p. Moffett DF, Moffett SB, Schauf C. Human Physiology. 2a Edição. St Louis: Mosby, 2000. Randall D, Burggren W, French K. Eckert Animal Physiology. 5th Ed. Bristol: Freeman, 2002. Beatty J. Principles of Behavioral Neurosience. Madison: Brown e Benchmark, 1995. Garcia EAC. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 1998. Murray JM, Weber A. Scientific American, 230 (2): 59, 1974 . Strand FI. Physiology: A regulatory system approach. 2a. Edição. Capítulo 23, Macmillan Publishing Co. Inc. 1983. Docentes Participantes Nome Origem (Departamento) Teresa Feres Biofísica de Oliveira

Titulação Doutor

Regime de Trabalho DE

Carga horária (na unidade) 38 horas

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BIOQUÍMICA Professor Responsável: Prof. Dr. José Contato: Depto. Bioquímica Olavo de Freitas Júnior 5576-4444/4445/4453 Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 60h Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100% Objetivos  Geral Proporcionar ao graduando uma visão ampla dos aspectos bioquímicos que ocorrem nos organismos vivos, especialmente no ser humano.  Específicos Ao concluir a disciplina o estudante deverá: Reconhecer as diferentes vias e ciclos que transformam as biomoléculas nos organismos vivos. Desenvolver a capacidade de relacionar os conhecimentos adquiridos com a sua prática profissional futura. Ementa Mecanismo de controle do funcionamento inter-relacionado dos diversos caminhos metabólicos. Proteínas. Glicídeos. Lipídeos. Ácidos nucléicos: replicação, transcrição, tradução. Dogma básico. H2O e micronutrientes: sais e vitaminas. Produção de energia: ATP e coenzimas. Conteúdo Programático Aspectos gerais do metabolismo celular Nutrição: matéria prima para a célula Os aminoácidos são pedras construtoras das proteínas As enzimas e algumas de suas propriedades Como as proteínas são digeridas e os aminoácidos absorvidos Ciclo da uréia. Metabolismo dos aminoácidos Síntese e modificação dos compostos nitrogenados Química dos açúcares: sua digestão e absorção Metabolismo dos açúcares Metabolismo do glicogênio: controle hormonal A química dos lipídeos: tricilglicerídeos e colesterol Digestão, absorção e transporte dos lipídeos: lipoproteínas Metabolismo dos ácidos graxos: corpos cetônicos Ciclo do ácido cítrico - Krebs Oxidações biológicas – ATP Bioquímica de alguns tecidos Os ácidos nucléicos e sua replicação e transcrição Como as proteínas são feitas: expressão gênica Engenharia genética Alguns líquidos fisiológicos: sangue Mecanismos envolvidos na coagulação do sangue Como diferentes vias metabólicas são integradas 29

Bioquímica do exercício Regulação do metabolismo no jejum e no alimentado Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas com a participação dos estudantes. Heurística. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docente. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro, giz e quadro negro. Avaliação Provas escritas (três provas); exame final e 2a época. Prova substitutiva. Bibliografia  Básica Alberts B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.  Complementar Campbell MK. Bioquímica. 3a ed. Porto Alegre:Artes Médicas, 2000. Voet JG. et al. Fundamentos de Bioquímica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) José Olavo Bioquímica Doutor DE 60 h Freitas Jr.

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BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: [email protected] Marisa Giovanoni Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 46h Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100% Objetivos  Geral Fornecer ao graduando conhecimentos básicos do desenvolvimento normal do embrião humano, abordando os mecanismos morfofuncionais que participam da formação dos sistemas que compõem o organismo, correlacionando-os com as anomalias congênitas.  Específicos Ao concluir a disciplina o estudante deverá: Conhecer o desenvolvimento normal do embrião humano. Compreender os mecanismos morfofuncionais e sua participação na formação do organismo. Correlacionar as anomalias congênitas com os mecanismos envolvidos no estabelecimento dessas alterações. Ementa Desenvolvimento normal do embrião humano. Mecanismos morfofuncionais. Formação dos sistemas do organismo humano. Anomalias congênitas. Conteúdo Programático • Gametogênese masculina • Gametogênese feminina • Fecundação e segmentação da célula-ovo • Implantação do embrião e formação do disco embrionário bidérmico • Formação do disco embrioánio tridérmico • Anexos embrionários • Aparelho faríngeo e desenvolvimento da face • Desenvolvimento do sistema nervoso Metodologia de Ensino Utilizada Para melhor compreensão da Biologia do Desenvolvimento, ministram-se aulas teóricas que expõem elementos básicos envolvidos nos mecanismos morfofuncionais que participam do desenvolvimento dos sistemas do corpo humano e questionários que abrangem conhecimentos gerais sobre os assuntos abordados nas aulas teóricas. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docente. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (microcomputador e datashow ou retroprojetor).

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Avaliação Provas teóricas, provinhas teóricas e questionários. Bibliografia  Básica Moore KL & TVN. Embriologia Clinica. 7ª edição. (tradução) Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Langman. Embriologia Médica. 9ª edição Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Docentes Participantes Nome Origem (Departamento) Marisa Morfologia Giovanoni

Titulação Doutora

Regime de Trabalho DE

Carga horária (na unidade) 46 h

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FISIOLOGIA GERAL Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: [email protected] Vera Lúcia Flor Silveira Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 128h Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100% Objetivos  Geral Propiciar o conhecimento dos aspectos fundamentais dos sistemas fisiológicos e de suas interações na regulação da homeostase corporal.  Específicos Ao concluir a disciplina, o aluno deverá: Conhecer os mecanismos fisiológicos básicos. Compreender as interações entre os sistemas fisiológicos no controle das diferentes funções corporais e sua importância na regulação homeostática. Desenvolver a capacidade de aplicar o raciocínio fisiológico na compreensão de fisiopatologias. Desenvolver a capacidade de buscar e compreender novos conteúdos em fisiologia, quando necessário, para a boa prática profissional. Ementa Sistema nervoso. Sistema cardiovascular. Sistema respiratório. Sistema renal. Sistema digestório e Metabolismo. Sistema endócrino. Funções e mecanismos de ação. Conteúdo Programático Sistema Nervoso: mente e cérebro, visão geral e desenvolvimento do sistema nervoso, transmissão sináptica, sensibilidade, dor, sistemas motores, reflexo medular, contração muscular, sistema nervoso autônomo, homeostasia e hipotálamo, memória e aprendizagem, funções nervosas superiores, linguagem, distúrbios do humor, sistema sensorial: visão e audição. Sistema Cardiovascular: fisiologia do coração, ciclo cardíaco, hemodinâmica, circulação periférica, débito cardíaco, desempenho ventricular, dinâmica capilar, controle neural e humoral da pressão arterial, circulações regionais, regulação cardio-vascular. Sistema respiratório: mecânica respiratória, trocas gasosas, espirometria, relação ventilação-perfusão, regulação da respiração, respiração em condições especiais, modificações homeostáticas durante o exercício. Sistema Renal: filtração glomerular, regulação do volume extracelular, regulação da tonicidade, equilíbrio ácido-básico, diuréticos. Sistema Digestório e Metabolismo: motilidade do tubo digestivo, secreções do sistema digetivas, absorção intestinal, secreções salivar, introdução à nutrição, regulação do balanço energético, regulação da temperatura. Sistema Endócrino: mecanismos de ação hormonal, hipotâlamo-hipófise, tireóide, paratireóide, pâncreas endócrino e diabetes, glândula adrenal, sistema reprodutor, hormônios na gestação e lactação. Metodologia de Ensino Utilizada

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Aulas expositivas teóricas. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes. Recursos materiais Sala de aula e recursos audiovisuais (datashow, projetor de slides e/ou retroprojetor). Avaliação Provas com questões dissertativas e testes. Bibliografia  Básica Aires MM. Fisiologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. Berne, Levy, Koeppen, Staton. Fisiologia, 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Guyton & Hall. Tratado de Fisiologia Médica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Ana Lydia Fisiologia Livre Docente DE 16h Sawaya Antonio Fisiologia Doutor 40h 8h Carlos da Silva Cláudia M. Fisiologia Pós-Doc DE 8h Oller do Nascimento Eduardo Fisiologia Livre Docente 20h 8h Colombari Eliane Beraldi Fisiologia Livre Docente DE 8h Ribeiro Frida Zaladek Fisiologia Livre Docente DE 8h Gil Guiomar Fisiologia Pós-Doc DE 14h Nascimento Gomes Ivan da Cruz Fisiologia Doutor 40h 8h Piçarro Jacqueline Fisiologia Pós-Doc DE 8h Luz Luiz Eugênio Fisiologia Livre Docente DE 30h A. M. Mello Oswaldo Fisiologia Livre Docente DE 4h Ubriaco Lopes Paulo José Fisiologia Livre Docente DE 10h Tucci

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Ruy Ribeiro de Campos Jr Sérgio L. D. Cravo Vera Lúcia Flor Silveira

Fisiologia

Pós-Doc

40h

Fisiologia

Livre Docente DE

16h

Fisiologia

Doutor

8h

40h

8h

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GENÉTICA Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5576-4527 Marília de Arruda Cardoso Smith Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 48h Carga Horária p/ prática: 30% Carga Horária p/ teoria: 70% Objetivos  Geral Proporcionar ao graduando o conhecimento e a identificação dos mecanismos genéticos responsáveis por patologias e pela transmissão dos caracteres nas famílias e nas populações.  Específicos Ao concluir a disciplina o estudante deverá: Identificar os mecanismos genéticos responsáveis pelas doenças e os riscos de sua transmissão para a prole. Interpretar exames diagnósticos básicos, como citogenéticos e moleculares e alertar a família quanto a aconselhamento genético. Ementa As bases da Transmissão Hereditária, seus padrões de herança, mecanismos citogenéticos e moleculares e perspectivas futuras para o desenvolvimento da genética. Conteúdo Programático 1. Mitose e Meiose 2. Bases Cromossômicas da Hereditariedade 3. Conceito de Gene e Mutação 4. Padrões de Herança 5. Bases moleculares e Bioquímicas das Mutações 6. Padrões pouco usuais de herança 7. Aberrações Cromossômicas Numéricas 8. Aberrações Cromossômicas Estruturais 9. Determinação e Diferenciação do Sexo 10. Genética do Câncer 11. Terapias gênicas Metodologia de Ensino Utilizada Aulas teóricas, aulas teórico-práticas e demonstração no Laboratório das técnicas utilizadas. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docente. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (microcomputador e datashow ou retroprojetor), laboratório de genética. Avaliação Duas provas no ano letivo, questões para serem respondidas em casa por escrito e 36

provinhas semanais. Bibliografia  Básica Jorde , Carey, Bamshad, White. Genética Médica. (tradução) Rio de Janeiro: Elsevier/Editora Campus, 2004.  Complementar Thompson & Thompson. Genética Médica. (tradução). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Docentes Participantes Nome Origem (Departamento) Marília de Morfologia Arruda Cardoso Smith Janete Maria Morfologia Cerutti Gianna Maria Morfologia Griz Carvalheira

Titulação

Regime de Trabalho Livre Docente DE

Carga horária (na unidade) 34 h

Pós-Doutor

DE

8h

Doutor

DE

6h

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HISTOLOGIA E BIOLOGIA ESTRUTURAL Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5576-4527 Olga Maria de Toledo Corrêa Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 52h Carga Horária p/ prática: 10% Carga Horária p/ teoria: 90% Objetivos  Geral Proporcionar ao graduando o conhecimento da estrutura microscópica das células e suas funções, dos tecidos, órgãos e sistemas do organismo humano, procurando integrar esses conhecimentos com aqueles ministrados por outras disciplinas. Fornecer subsídios necessários para a melhor compreensão das disciplinas da área clínica. Orientar o estudante na busca do conhecimento por meio dos livros textos e da pesquisa bibliográfica.  Específicos Ao concluir a disciplina o estudante deverá: Conhecer a estrutura das células e tecidos. Compreender os conceitos básicos da fisiologia celular e tecidual. Conhecer a histofisiologia dos órgãos integrantes dos sistemas circulatório e respiratório. Correlacionar e integrar esses conhecimentos com outras disciplinas básicas e/ou clínicas. Desenvolver a capacidade de síntese, leitura, que lhe possibilite a iniciação à pesquisa. Ementa Estrutura e função: células e organelas; os tecidos epitelial, conjuntivo e suas variedades, muscular, nervoso; os sistemas respiratório, circulatório, a orelha e o olho. Conteúdo Programático Citologia • Membrana celular: estrutura, composição química, funções, especializações. • Núcleo: morfologia e funções. Ciclo celular. • Organelas citoplasmáticas: estrutura e funções • Relações celulares. Introdução ao estudo dos tecidos. Histologia Tecido epitelial: • Tipos: epitélio de revestimento e glandular. • Características gerais e classificação. • Origem e funções. • Junções celulares: oclusão, comunicação e ancoragem. • Matriz extracelular: lâmina basal e junção célula-matriz. Tecido conjuntivo: Introdução aos tecidos conjuntivos. Classificação. 38

Tecido conjuntivo propriamente dito. - Características gerais - Origem e funções - Mecanismo de formação do edema - Biologia da matriz extracelular: sistema colágeno, elástico e proteoglicanos - Células do tecido conjuntivo - Reparação tecidual: cicatrização e regeneração - Participação celular nos processos inflamatórios, fagocitose e anafilaxia. Variedades do Tecido Conjuntivo - Tecido cartilaginoso. Estrutura e funções. - Tecido ósseo. Estrutura e funções. Ossificação endocondral e intramembranosa. - Sangue. Células, origem, estrutura e funções. Coagulação. - Relação entre os tecidos epitelial e conjuntivo - Pele: epiderme e derme. Anexos da pele: glândulas sebáceas e sudoríparas. Funções. Mucosas: características gerais, localização e funções. Tecido muscular: - Características gerais e organização. - Funções. - Classificação: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco. - Mecanismo de contração muscular. Tecido nervoso: - Organização. Classificação dos neurônios. Sinapse. - Neuróglia: morfologia e funções - Fibras nervosas e nervos. - Gânglios nervosos. - Substância branca e substância cinzenta. Organologia: Sistema Circulatório: constituição e histofisiologia. - Coração: morfologia e função. - Estrutura dos vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares. Sistema Respiratório: constituição e histofisiologia. Pulmão - brônquios, bronquíolos e alvéolos: morfologia e função. Orelha externa, média e interna. Orelha interna: aspectos gerais da estrutura da orelha interna e suas funções. Histologia e histofisiologia da cóclea. Olho e estruturas acessórias do olho. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas teóricas expositivas, discussão aberta e aulas práticas em laboratório de microscopia. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docente. 39

Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (microcomputador e datashow ou retroprojetor), laboratório de microscopia. Avaliação Provas parciais ao final de cada bloco de assunto. Serão realizadas também provas que avaliarão o conhecimento específico de olho e orelha. Bibliografia  Básica Junqueira LC & Carneiro J. Biologia Celular e Molecular.7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Junqueira LC & Carneiro J. Histologia Básica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Kerr JB. Atlas de Histologia Funcional. 1ª. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. Ross MH, Reith EJ, Romrell LJ. Histologia. 2ª ed. São Paulo: Panamericana, 1993. Gartner LP, Hiatt JL & Strum JM. Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Olga Maria Morfologia Doutora DE 52 h de Toledo Corrêa

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CICLO PROFISSIONALIZANTE

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FISIOLOGIA ESPECIALIZADA Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 50614277 Ernesto Consoni Filho Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 78h Carga Horária p/ prática: 10% Carga Horária p/ teoria: 90% Objetivos  Geral Propiciar ao estudante conhecimentos sólidos e imprescindíveis à sua formação profissional sobre a anatomia, fisiologia e organização funcional do sistema visual, bem como sobre o desenvolvimento normal das diferentes funções do sistema visual e alterações sensoriais decorrentes da privação de estímulos adequados ao desenvolvimento normal.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer a anatomia e a fisiologia das principais estruturas oculares, da via visual primária (V1), das demais áreas visuais (V2, V3, V4 e V5) e das áreas corticais de associação. Entender o processamento visual desde a sua fase inicial na retina até a elaboração visual final associada à cognição. Conhecer o processo do desenvolvimento visual normal em seus aspectos neurofisiológicos. Conhecer as alterações sensoriais decorrentes da privação visual correta e suas implicações clínicas Correlacionar os fundamentos teóricos específicos à disciplina com os demais conteúdos afins. Ementa Anatomia e fisiologia das estruturas envolvidas na via visual. Arquitetura, organização funcional e desenvolvimento do sistema visual. Aspectos sensóriomotores normais e alterados da visão binocular. Privação visual e suas implicações clínicas. Conteúdo Programático Anatomia e fisiologia da Via Óptica. Pigmentos fotossensíveis. Percepção de luz, forma e cores. Acuidade Visual. Métodos de avaliação, objetivos e subjetivos. Cálculo da acuidade visual. Sensibilidade ao contraste. Localização espacial. Sinal local, localização oculocêntrica e egocêntrica. Campo visual, reflexos optomotores. Correspondência retiniana, horóptero, área de Panum. Fusão, estereopsia, diplopia fisiológica. Demonstração prática. Músculos extra-oculares: movimentação ocular. 42

Mecânica muscular. Tipos de movimentos oculares. Demonstração prática. Ducções e versões. Vergências. Demonstração prática. Acomodação / convergência, relação CA/A. Fisiologia das pálpebras, corpo ciliar, secreção, movimentos palpebrais e fissura palpebral. Fisiologia da conjuntiva e do filme lacrimal. Fisiologia da córnea. Propriedades físicas, aspectos funcionais, bioquímicos e metabólicos da córnea. Fisiologia do humor aquoso e corpo ciliar. Considerações biofísicas. P.I.O., definição e origem. Tonometria. Aspectos funcionais do cristalino. Anatomia, bioquímica, acomodação e amplitude. Fisiologia da úvea, íris, corpo ciliar e coróide. Fisiologia da retina e vítreo. Distribuição dos fotorreceptores. Organização celular da retina e circulação. Fisiologia das Vias Lacrimais. Processos Sensório-Motores Binoculares - introdução. Por que vemos, como vemos. Sensação e Percepção Visual. Estrutura Funcional da Via Visual - Organização anatômica e funcional das estruturas envolvidas. Sistemas motores. Desenvolvimento da Visão Binocular Normal. Privação Visual. Alterações sensoriais - ambliopia, supressão, correspondência retiniana anômala. Avaliação sensorial. Avaliação motora. Classificação da Visão Binocular - aspectos sensoriais e motores. Aula prática - Avaliação sensório - motora em motilidade ocular extrínseca. Apresentação de dois seminários, com data a combinar. Dúvidas. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas teóricas expositivas e por vezes dialogadas. Demonstrações práticas de determinados conceitos teóricos. Seminários, preparados e apresentados pelos estudantes, com orientação. Aproximação à prática clínica por meio da observação do atendimento especializado em ambulatório da área, estimulando o raciocínio e o desenvolvimento de correlação de dados, favorecendo o processo ensinoaprendizagem. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado, de forma a propiciar o acompanhamento dos estudantes em pequenos grupos nas atividades teórico-práticas. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro com recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou computador e datashow). Equipamentos específicos disponíveis para

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demonstrações práticas. Literatura pertinente disponível, para elaboração dos seminários. Ambulatório especializado para observação dos aspectos clínicos. Avaliação Formativa individual durante a apresentação dos seminários e durante as aulas e somativa com questões dissertativas construídas segundo a importância dos conteúdos. (80% conteúdo essencial e 20% conteúdo complementar). Bibliografia  Básica Zeki S. A Vision of the Brain. London: Blackwell Scientific Publications, 1993. Schwartz HS. Visual Perception. A clinical orientation. Connecticut: Appleton & Lange, 1994. Kaufman PL, Alm A. Adler’s Physiology of the eye. Clinical Application. 10th ed. St. Louis: Mosby, 2002. Wright KW. Pediatric Ophthalmology and Strabismus. St. Louis: Mosby, 1995.  Complementar Von Noorden GK. Binocular Vision and Ocular Motility. 4th ed. St. Louis: Mosby, 1990. Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 2ª ed. Barcelona: Editorial JIMS, 1986. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) José Belmiro Oftalmologia Doutor Docente 6h de Castro Aposentado Moreira (convidado especial) Alexina Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 6h Ferreira Paula Souza Sueli de Faria Oftalmologia Doutor DE 2h Müller Adriana Oftalmologia Doutor DE 2h Berezovsky Ernesto Oftalmologia Doutor 40h 10h Consoni Filho Maria Cecília Oftalmologia Doutor 40h 46h Saccomani Lapa Patrícia Yuri Oftalmologia Mestre Colaborador 2h Miyasato voluntário Luís Antônio Oftalmologia Doutor Colaborador 2h Vieira voluntário Ednajar Oftalmologia Especialista Colaborador 2h Tavares voluntário Macedo Filho Denise Emico Oftalmologia Especialista Colaborador 2h Hirashima voluntário

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João Amaro Ferrari Silva

Oftalmologia

Doutor

Colaborador voluntário

2h

Maurício Oftalmologia Nakanami Cláudio Oftalmologia Renato Garcia

Doutor

Colaborador voluntário Colaborador voluntário

2h

Doutor

2h

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ÓPTICA FÍSICA I Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5085-2009 – c/ secretária Ricardo Uras Solange Ano Letivo: 2005 Semestre: 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 83h Carga Horária p/ prática: 15% Carga Horária p/ teoria: 85% Objetivos  Geral Propiciar ao estudante conhecimentos fundamentais de Óptica Física, sua relação e aplicação às estruturas e ao funcionamento do olho humano; aberrações ópticas, erros refrativos e possíveis correções, tendo em vista o treinamento de diferentes práticas oftalmológicas que serão desenvolvidas e aperfeiçoadas na 2a e 3a série do curso.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os fundamentos de Óptica Física aplicada à Oftalmologia. Relacionar os conceitos aprendidos com a utilização prática nos diferentes procedimentos oftalmológicos. Ementa Óptica Física: conceitos e aplicações. Óptica geométrica. Luz. Espelhos. Prismas. Lentes. O olho como sistema óptico. Acuidade Visual. Erros refrativos. Técnicas e aparelhos: lensômetro, ceratômetro, pupilômetro, distômetro. Lente de contato: tipos e indicações. Conteúdo Programático Óptica Física: conceitos. - Laboratório de Óptica Geométrica - Formação da Imagem - Birrefringência - Laboratório de Birrefringência - Eletricidade I - Laboratório de Polarização - Eletricidade II - Olho como sistema óptico fundamental - Sistemas ópticos - Luz: conceito, espectro visível e princípios da óptica geométrica - Luz polarizada, filtros e percepção de cores - Reflexão da luz, espelhos planos e curvos - Refração da luz, dióptrico plano e lâmina de fases paralelas - Prismas e lentes esféricas - Lentes cilíndricas e tóricas - Acuidade Visual - O olho como sistema dióptrico - Emetropia, ametropias e presbiopia - Lensômetro, ceratômetro, pupilômetro e distômetro: modelos e técnicas 46

de uso - Lentes de contato rígidas - Lentes de contato gelatinosas - Manutenção das lentes de contato – teórica-prática - Lensometria e radioscopia das lentes de contato – teórico-prática - Complicações do uso das lentes de contato Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas teóricas; atividades em laboratório, aulas teórico-praticas em diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou computador e datashow). Laboratório de óptica física, equipamentos oftalmológicos específicos. Avaliação Provas teóricas, com questões dissertativas ou de múltipla escolha. Bibliografia  Básica Alves AA. Refração. 4 ed. São Paulo: Ed. Cultura Médica, 2000.  Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Ricardo Uras Oftalmologia Doutor 40 h 16 h Neusa Vidal Oftalmologia Doutor Colaborador 16h Sant’Anna voluntário Vagner Oftalmologia Mestrando Colaborador 34h Rogério dos voluntário Santos Filipe de Oftalmologia Graduado 30h (HSP) 7h Oliveira Nelson Oftalmologia Especialista Colaborador 5h Fukushima voluntário Fernando Oftalmologia Doutorando Colaborador 5h Antonio voluntário Macedo Leal

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AÇÕES PREVENTIVAS E ÉTICAS EM SAÚDE OCULAR Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5576-4540 Katsumi Osiro [email protected] Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 36h Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100% Objetivos  Geral Propiciar ao estudante o embasamento teórico-prático necessário ao entendimento das condições de saúde das diferentes populações preparando-o para desencadear ações de atuações em diferentes níveis de prevenção, bem como informações relevantes sobre os eventuais problemas que serão por ele confrontados no exercício de suas atividades profissionais.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer a atuação em Medicina Preventiva nas diferentes áreas da Saúde em níveis de prevenção: primária, secundária e terciária. Ter conhecimento e capacidade para desenvolver atividades de prevenção dentro da sua área de atuação. Conhecer as condições de saúde das diferentes populações. Conhecer as causas das doenças e níveis de prevenção dentro da sua área de formação. Conseguir identificar os problemas de Saúde e Doença. Desenvolver e realizar trabalhos em uma equipe multidisciplinar. Conhecer os problemas éticos existentes. Conhecer os códigos de ética profissional. Desenvolver a capacidade de refletir sobre os problemas existentes e os problemas emergentes, com as ferramentas do pensamento ético e com o auxílio das normas e códigos existentes. Desenvolver habilidade para a percepção de dilemas e competência para discutilos com propriedade e, eventualmente, encontrar as soluções. Ementa Medicina Preventiva e Ética: conceitos fundamentais e suas relações com a atuação profissional do tecnólogo oftálmico na saúde ocular. Conteúdo Programático Conceito de Saúde – Doença. História Natural das Doenças. Níveis de Prevenção. Condições de Saúde das Populações. Indicadores de Saúde. Nutrição em Saúde Pública. Enfermagem em Saúde Pública. Oftalmologia e Saúde Pública. Variação das Doenças no Espaço e no Tempo. Vigilância Epidemiológica. 48

Os profissionais paramédicos. Campos de atuação. Estudo dos códigos de ética profissional. Relação profissional x paciente e profissional. Direitos do paciente. Autonomia, beneficência e justiça. Veracidade e tolerância. O direito à confidencialidade e à verdade. Segredo profissional. Responsabilidade e erro profissional. Dolo e culpa na prática das profissões. Exercício lícito e ilícito na prática das profissões. Curandeirismo, charlatanismo e propaganda imoderada. Ações preventivas em Saúde Ocular. Metodologia de Ensino Utilizada Exposição teórica em sala de aula. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou computador e datashow). Avaliação Provas teóricas, com 20 questões, testes, de múltipla escolha; monografia sobre vários temas e assuntos discutidos em aula. Bibliografia  Básica Rouquayrol MZ, Almeida Filho N. Epidemiologia e Saúde. São Paulo: MEDSI, 2003. Almeida M. Considerações de Ordem Ética sobre o início e o fim da vida – Tese de Livre Docência. São Paulo: Faculdade de Medicina da USP, 1998. Almeida M. Comentário sobre os Princípios fundamentais da Bioética, in “Fundamentos da Bioética”, Pessini L e Barchifontaine CP. São Paulo: Paulus, 1996. Almeida M. Ética da Investigação Científica. Medicina (Ribeirão Preto), 28 (1): 2025. 1995. Almeida M. Bioethics and Molecular Biology: Ethical Issues concerning genetic manipulation. A Folha Médica/UNIFESP. 116(2). 1998. Almeida M. Science and Morals. (editorial) – Revista Hospital São Paulo – Escola Paulista de Medicina, 5: 1-2, january/june. 1994. Almeida M. Considerações bioéticas sobre o Aborto, in A bioética do século XXI. Garrafa V, Costa SIF (org). Brasília: Universidade de Brasília, 2000. Almeida M, Muñoz DR. Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos, in Bioética. Segre M, Cohen C. São Paulo: Edusp, 1995. Almeida M, Muñoz DR. Noções de Responsabilidade em Bioética, in Bioética. Segre M, Cohen C. São Paulo: Edusp, 1995.  Complementar Leser W et al. Elementos de Epidemiologia Geral. São Paulo: Atheneu, 1988. Beauchamp T & Childress JF. Principles of biomedical Ethics. 2th ed. New York: Oxford University Press, 1983.

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Campbell AV. Moral Dilemmas in Medicine: A Coursebook in Ethics, in Doctors and Nurses. 2th Ed. Edinburgh: Churchill Livingstone, 1975. Diniz D, Almeida M. – Bioética e aborto, in “Iniciação à bioética”. Costa SIF, Oselka G, Garrafa V (org). Conselho Federal de Medicina, 1998. Fletcher J. Humanhood: Essays in biomedical Ethics. New York: Prometheus, 1979. França GV. Comentários ao Código de Ética Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. Gorovitz S, Macklin R. Teaching Medical Ethics: A Report on One Approach. Cleveland: Case Western Reserve University, Department of Philosophy, 1973. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Amélia Medicina Doutor Técnico 20h Toyomi Hirai Preventiva Administrativo 40h Anita Sachs Medicina Doutor 40h 2h Preventiva Osiro Medicina Doutor 40h 4h Katsumi Preventiva Marcos de Patologia Livre Docente Aposentado 2h Almeida Henrique Patologia Doutor 40h 4h Caivano Soares Jonas de Patologia Doutor 20h 4h Almeida Brito

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INFORMÁTICA EM SAÚDE Professor Responsável: Prof. Dr. Ivan Contato: 5574-5659/5574-5234 Torres Pisa [email protected] Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 40h Carga Horária p/ prática: 50% Carga Horária p/ teoria: 50% Objetivos  Geral Capacitar os alunos para o uso das tecnologias de informação e comunicação e na utilização de recursos específicos da informática para o tratamento de informações da área da saúde.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Estar apto a realizar pesquisas na literatura cientifica apoiados pela informática. Conhecer o conceito de prontuário eletrônico do paciente. Conhecer o status atual da área de informática – equipamentos e aplicativos - e suas aplicações para a saúde; Conhecer e aplicar os elementos subsidiários para a avaliação ética e crítica das informações digitais. Ementa Utilização da informática aplicada ao trabalho cotidiano do tecnólogo em oftalmologia e à pesquisa científica: conceitos, recursos, usos. Conteúdo Programático TelEduc – ambiente de educação a distância - cadastramento e treino nas ferramentas. Utilização da Informática na área da Oftalmologia. Aplicações da Informática em Saúde. Software livre - conceitos e aplicações. Gerenciamento e segurança das informações digitais. Internet - Conceitos, estrutura, aplicações, ferramentas do navegador e pesquisas. Pesquisas Bibliográficas em bases de dados On-line - Biblac. Prontuário Eletrônico do Paciente. Recuperação de Informações em Histórico Médico. Introdução aos bancos de dados. Tratamento estatístico de dados em saúde. Imagens médicas. Introdução aos sinais médicos. Apresentações por computador. Computação móvel - aplicações em saúde. Ética em informática em saúde. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas teórico-práticas em Laboratório de Informática. A cada aula os alunos são orientados a enviar respostas às questões propostas, utilizando as ferramentas Diário de Bordo ou Correio do ambiente Teleduc. O acompanhamento e supervisão 51

das atividades é feito por meio de ambiente de educação a distância. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e funcionários. Recursos materiais Laboratório de informática, com 15 microcomputadores, com acesso a Internet e canhão de projeção; ambiente de educação a distância – (ex. TelEduc – contendo correio eletrônico, fórum de discussão, repositório de arquivos, bloco de notas etc). Avaliação A avaliação é contínua, em perspectiva formativa, considerando o interesse demonstrado, a participação, a freqüência e a pontualidade dos alunos e, por meio de prova teórica contendo 10 questões de múltipla escolha sobre os temas abordados nas aulas. Bibliografia  Básica Lista de links na Internet Espaço criado para a Disciplina no Ambiente TelEduc: http://teleduc.epm.br/cursos/aplic/index.php?cod_curso=25 Laboratório de Educação a Distância - UNIFESP Virtual: http://www.virtual.unifesp.br Guias de Auto-estudo: http://www.virtual.unifesp.br/home/guias.php Bibliotecas, Websites e Dicionários: www.unifesp.br/bibliotecas/ http://www.virtual.unifesp.br/home/biblionline.php Introdução a Informática em Saúde: http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-med/infosaude/index.htm Apostilas de Informática Básica: http://www.virtual.unifesp.br/home/biblionline.php#apostilas Seminários e Aulas : http://www.virtual.unifesp.br/home/seminarios.php Guias, cursos e seminários on-line: http://www.virtual.unifesp.br/home/paciente.php Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Antonio Aleixo DIS Especialista 40hs (HSP) 10h* da Silva Ivan Torres DIS Professor 40hs 40h Pisa Adjunto Cássia Oftalmologia Graduada 20hs (HSP) 2h Funchal Marilena DIS Graduada Colaborador 6h Pacios Voluntário Aristides DIS Graduado Colaborador 2h

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Tavares dos Voluntário Santos Ricardo de DIS Graduado Colaborador Souza Voluntário Jacomini Amilton Souza DIS Graduado Colaborador Martha Voluntário Isabel Bueno BIBLAC Especialista Técnico Santos Administrativo Menezes 40hs Michele DIS Graduada Colaborador Marinho Voluntário Bonifácio Émerson DIS Graduado Colaborador Leandro Goya Voluntário Marise de DIS Mestre Colaborador Barros Voluntário Miranda Alexandre DIS Graduado Colaborador César Souza Voluntário Hamam *além de 40 horas dedicadas à coordenação técnica da disciplina

2h 6h 2h 2h 2h 4h 2h

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NOÇÕES DE METODOLOGIA Professor Responsável: Profa. Dra. Mara Contato: 5549-7987 Helena de Andréa Gomes [email protected] Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 36h Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100% Objetivos  Geral Levar a aluno a perceber o desenvolvimento científico e tecnológico como processo histórico e social, no interior do qual ocorre sua qualificação e inserção profissional.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer as bases históricas e conceituais da ciência e do desenvolvimento tecnológico na sociedade e nas universidades brasileiras. Ter compreensão da importância da pesquisa no processo de construção do conhecimento técnico e científico. Conhecer as etapas envolvidas na construção de um projeto de pesquisa e seu detalhamento no plano da investigação. Conhecer a elaboração de um protocolo clínico. Ter noções de ética e boas práticas clínicas em pesquisa. Conhecer o papel do coordenador e do tecnólogo na pesquisa clínica. Estar apto a coletar informações sobre levantamento e revisão bibliográfica; realizar seleção e leitura de resumos, bem como leitura analítica de projetos de pesquisa e de artigos científicos para elaboração de projetos científicos. Ementa Conceitos de ciência pura/ciência aplicada. Metodologia e tecnologia. Pesquisa; plano, projeto e planejamento. Organização do material coletado. Estudos interseccionais e longitudinais. Testes de hipótese. O Tecnólogo Oftálmico e a Pesquisa Clínica. Conteúdo Programático Ciência pura/ciência aplicada: parceria ou oposição. Método e técnica, metodologia e tecnologia: a disciplina e a ética científica. A pesquisa: complexidade e modelos. A pesquisa: plano, projeto e planejamento. Da pesquisa à investigação prática: o assunto, o tema, o problema. A coleta de dados e informações: fontes e instrumentos. A organização do material coletado e a importância instrumental dos conceitos. As possibilidades de exploração teórico-analítica do material coletado. Introdução às normas de divulgação dos resultados obtidos. Métodos quantitativos. Desenhos: estudos interseccionais e longitudinais. Estudos descritivos, comparativos e experimentais. Hipóteses e teste de hipótese. 54

Elaboração de protocolo clínico. Good Clinical Practice - (GCP). Ética em pesquisa. Grupos multidisciplinares de pesquisa. Papel do coordenador e do tecnólogo na Pesquisa Clínica. Redação de artigo científico e publicação eletrônica. Medicina Baseada em Evidência e revisão sistemática. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas teóricas - expositivas e dialogadas, com temas subdivididos em módulos. Exercício prático de levantamento de informações e leitura analítica de artigos científicos com enfoque no projeto e na apresentação dos resultados alcançados. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou computador e datashow). Bibliografia recomendada disponível. Avaliação Por meio de relatório crítico construído após coleta e análise de artigos científicos, projetos de pesquisa ou relatórios de pesquisa e apresentado em forma de seminário (relatório vale 4 pontos e o seminário, 6). Bibliografia  Básica Carvalho MCM (org.) Construindo o saber. 5a ed. Campinas: Papirus, 1995. Chizzotti A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1995. Eco U. Como se faz uma tese. 2a ed. São Paulo: Perspectiva, 1985. França JL. Manual de normatização de publicações técnico-científicas. 3a ed. Belo Horizonte: U.F.M.G., 1996.  Complementar Gil AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. 3a ed. São Paulo: Atlas, 1991. Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 3a ed. São Paulo: Atlas, 1991. Docentes Participantes Nome Origem (Departamento) Mara Helena Medicina de Andréa Preventiva Gomes Cássio Medicina Silveira Preventiva Marina Ruiz Medicina de Matos Preventiva Cristina Oftalmologia Muccioli Filipe de Oftalmologia Oliveira

Titulação Doutor

Regime de Trabalho DE

Carga horária (na unidade) 9h

Doutor

40h

12h

Doutorando

40h

3h

Livre docente

40h

4h

Graduado

30h (HSP)

8h

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PATOLOGIA ESPECIALIZADA Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5061-4277 Ernesto Consoni Filho Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 41h Carga Horária p/ prática: 5% Carga Horária p/ teoria: 95% Objetivos  Geral Propiciar ao estudante o conhecimento básico sobre as diferentes patologias oculares, visando seu melhor aproveitamento durante o treinamento prático e capacitá-lo a conhecer a ação das drogas empregadas em Oftalmologia.  Específicos Ao concluir a disciplina o aluno deverá: Ter domínio do conhecimento básico sobre Patologia Ocular, necessário à compreensão e ao desempenho das atividades e funções inerentes à prática da Tecnologia Oftálmica. Identificar corretamente as principais patologias oculares. Ter conhecimento da propedêutica oftalmológica e habilidade para assessorar o oftalmologista no diagnóstico das principais patologias oculares. Conhecer os princípios gerais da farmacologia e vias de administração das drogas. Realizar corretamente a instilação de drogas em pacientes oftalmológicos, conhecendo seus mecanismos de ação. Ementa Conceitos gerais de anamnese e das principais doenças oculares, englobando definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Conceitos gerais de Farmacologia. Drogas usadas em Oftalmologia. Conteúdo Programático Introdução: Anamnese e exame físico. Doenças das pálpebras – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças da conjuntiva definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças da córnea – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças da órbita – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Glaucoma – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças das vias lacrimais – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças da úvea e AIDS – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças do cristalino – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças da retina e vítreo – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças neuroftalmológicas – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Distúrbios da motilidade extrínseca ocular – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Traumas oculares. Genética e olho. Princípios gerais de farmacologia e vias de administração de drogas. Drogas para uso diagnóstico em oftalmologia. 56

Anti-virais e anti-parasitários. Sistema nervoso autônomo e olho. Midriáticos e cicloplégicos. Anti-alérgico, anti-congestionante e lubrificantes. Antibióticos, anti-micóticos e anti-inflamatórios. Iatrogenia. Hipotensores oculares. Drogas utilizadas para limpeza e conservação de lentes de contato. Farmacologia ocular – aula prática. Metodologia de Ensino Utilizada As aulas teórico-práticas ministradas por profissionais que atuam em diferentes áreas da Oftalmologia. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro com recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou computador e datashow). Drogas utilizadas em Oftalmologia para aula prática. Avaliação Prova teórica com questões dissertativas ou de múltipla escolha. Bibliografia  Básica Belfort Jr R et al. Doenças externas oculares e Córnea. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999. Apostila sobre Farmacologia Ocular elaborada pelos responsáveis pela disciplina distribuída aos estudantes no início do curso.  Complementar Artigos diversos de revistas especializadas na área da Oftalmologia. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Ernesto Oftalmologia Doutor 40 h 5h Consoni Filho Carlos Felipe Oftalmologia Doutor Colaborador 2h Chiaverini voluntário Chicani Daniel Moon Oftalmologia Doutorando Colaborador 2h Lee voluntário Denise Emico Oftalmologia Especialista Colaborador 2h Hirashima voluntário Ernesto Oftalmologia Doutor 40 h 5h Consoni Filho Juliana Maria Oftalmologia Doutor Colaborador 2h Ferraz Sallum voluntário Liang Shih Oftalmologia Mestre 60h (HSP) 2h Jung

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Luciene Barbosa de Sousa Luís Paves

Oftalmologia

Doutor

Oftalmologia

Doutor

Luís Fernando Oftalmologia Teixeira Marcelo Tojar Oftalmologia

Mestre

Márcia Emiko Asano Patrícia Yuri Miyasato Acácio Alves Souza Lima Filho Ana Beatriz Toledo Dias João Brasil Vita Sobrinho Paulo Augusto de Arruda Mello

Oftalmologia

Doutor

Oftalmologia

Mestre

Oftalmologia

Doutor

Oftalmologia

Doutoranda

Oftalmologia

Especialista

Oftalmologia

Doutor

Doutor

Técnico Administrativo 40h Colaborador voluntário Colaborador voluntário Colaborador voluntário Colaborador voluntário Colaborador voluntário Colaborador Voluntário

2h

Colaborador Voluntário Colaborador Voluntário 40h

4h

2h 2h 2h 2h 2h 5h

2h 3h

58

INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA OFTALMOLÓGICA I Professor Responsável: Prof. Dr. Paulo Contato: 5085-2033/2009 Schor Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 48h Carga Horária p/ prática: 15% Carga Horária p/ teoria: 85% Objetivos  Geral Possibilitar ao estudante a aquisição de conhecimentos teórico-práticos, sólidos e indispensáveis à sua formação profissional, sobre os fundamentos básicos da organização e funcionamento de um centro cirúrgico oftalmológico, bem como o conhecimento sobre os tempos cirúrgicos e o instrumental utilizado nas diversas cirurgias oftalmológicas  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os fundamentos de limpeza, esterilização e desinfecção dos instrumentais microcirúrgicos. Adquirir os conceitos de assepsia, anti-sepsia e técnica asséptica. Conhecer as medidas de precauções universais e todos os passos da paramentação cirúrgica. Conhecer os instrumentos cirúrgicos, a montagem da mesa, os principais tipos de cirurgia na área, os passos cirúrgicos de cada uma e o instrumental utilizado. Ementa Princípios básicos da organização e funcionamento de um centro cirúrgico oftalmológico. Conceitualização de assepsia, anti-sepsia, técnica asséptica e paramentação cirúrgica. Instrumental cirúrgico e montagem da mesa. Principais tipos de cirurgia oftalmológica, seus passos cirúrgicos e instrumental. Conteúdo Programático Introdução à microbiologia - coleta de amostras para laboratório e cuidados com o meio de cultura. Centro cirúrgico e preparação do paciente. Centro cirúrgico - aula prática. Microbiótomo ambiental em centro cirúrgico oftalmológico. Limpeza, esterilização e desinfecção de instrumentais microcirúrgicos. Paramentação cirúrgica . Medidas de precauções universais. Assepsia, anti-sepsia e técnica asséptica. Instrumental cirúrgico e montagem da mesa. Anestesia em oftalmologia. Cirurgias de trauma, enucleação e exenteração. Passos cirúrgicos e instrumental utilizado. Cirurgias de estrabismo: tipos, passos cirúrgicos e instrumental utilizado. Cirurgias de plástica ocular: tipos, passos cirúrgicos e instrumental utilizado. Cirurgias de vias lacrimais: tipos, passos cirúrgicos e instrumental utilizado. 59

Cirurgias refrativas: tipos, passos cirúrgicos e instrumental utilizado. Fios de sutura. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas teóricas em sala de aula. Apresentação de vídeo específico, contendo os principais tipos de cirurgia, seus passos e instrumental apropriado. Demonstrações práticas dos principais aspectos de organização e funcionamento do centro cirúrgico, realizadas no Centro Cirúrgico do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (projetor de slides, retroprojetor e/ou computador e datashow). Centro cirúrgico especializado, em funcionamento, para demonstrações práticas. Vídeo, apostila e títulos específicos, disponíveis à consulta pelos estudantes Avaliação Prova escrita com questões dissertativas abrangendo todo o conteúdo programático, porém com ênfase ao essencial - 80% das questões e 20%, para os temas complementares. Bibliografia  Básica Apostila sobre “instrumentação cirúrgica oftalmológica para tecnólogos oftálmicos”, elaborada especificamente para o Curso pelos professores da disciplina, atualizada periodicamente com conteúdo que contempla todos os tópicos desenvolvidos durante as aulas. Vídeo didático específico, igualmente realizado e editado pelos professores, contendo instrumental e passos cirúrgicos, das principais cirurgias oftalmológicas.  Complementar Abujamra S et al. Retina e vítreo. Clínica e cirurgia. CBO e Sociedade Brasileira de retina e vítreo. São Paulo: Rocca, 2000. Arieta CEL. Manual do CBO: Cristalino e Catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002. Boess-Lott R, Stecik S. The Ophthalmic Surgical Assistant. NJ: SLACK Incorporated, 1999. Centurion V. Faco total. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000. Meecker MH, Alexander JCR. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. Silva MDAA, Rodrigues AL, Cesareti IUR. Enfermagem na Unidade de Centro Cirúrgico. 2ª edição. São Paulo: EPU, 1997. Parra OM, Saad WA. Instrumentação cirúrgica. 3ª edição. São Paulo: Atheneu, 1999 Rezende F. Cirurgia da catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002 Souza LB et al. Manual de Prevenção da Infecção nos Procedimentos Oftalmológicos. São Paulo: Lemos Editorial, 2003. Susanna Jr R. Manual do CBO: Glaucoma. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999.

60

Docentes Participantes Nome Origem (Departamento) Acácio Alves Oftalmologia Souza Lima Filho Maria Cecília Oftalmologia Zorat Yu Cesar Eduardo Zucchin Aguirre Denise Oliveira dos Santos Mari Sahamura Matsuhita Ana Paula Coutinho

Titulação Doutor Graduada

Carga horária (na unidade) 2h

Técnico 2h Administrativo 40h Técnico 2h Administrativo 40h

Oftalmologia

Especialista

Oftalmologia

Especializanda 30h (HSP)

20h

Oftalmologia

Mestre

2h

Moléstias infectocontagiosas

Graduada

Daniel Oftalmologia Espada Lahoz

Doutor

Nilson Lopes

Oftalmologia

Especialista

Marcos Oftalmologia Pitarello Moya Patricia Yuri Oftalmologia Miyasato Milena Atique Oftalmologia

Especialista

Roberto Anbar Sergio Henrique Teixeira Paulo Schor

Regime de Trabalho Colaborador Voluntário

Mestre Especialista

Oftalmologia

Especialista

Oftalmologia

Especialista

Oftalmologia

Professor Afiliado

Técnico Administrativo 40h Técnico Administrativo 40h Técnico Administrativo 40h Colaborador voluntário Colaborador voluntário Colaborador voluntário Colaborador voluntário Colaborador voluntário Colaborador voluntário

2h 2h 2h 2h 2h 1h 2h 1h

Técnico 6h Administrativo 40h

61

MOTILIDADE EXTRÍNSECA OCULAR I Professor Responsável: Profa. Dra. Sueli Contato: 5085-2033 de Faria Müller [email protected] Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 68h Carga Horária p/ prática: 15% Carga Horária p/ teoria: 85% Objetivos  Geral Capacitar o estudante a conhecer o sistema sensório-motor necessário ao entendimento das disfunções da motilidade extrínseca ocular e suas conseqüências no posicionamento ocular, na movimentação dos olhos e na visão mono e binocular. Essa fundamentação visa o treinamento prático do estudante, na área de avaliação dos distúrbios da motilidade extrínseca ocular, que será desenvolvido subseqüentemente nas disciplinas de Motilidade Extrínseca Ocular II e III, na 2ª e 3ª série do curso respectivamente.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os fundamentos fisiopatológicos da motilidade extrínseca ocular. Conhecer a semiologia dos distúrbios da motilidade extrínseca ocular, bem como a aparelhagem específica para o atendimento do paciente com tal patologia. Estabelecer a propedêutica correta para cada diagnóstico específico de disfunção da motilidade extrínseca ocular. Desenvolver uma relação de respeito e compreensão entre professores, colegas e pacientes durante o seu aprendizado. Ementa Estudo da motilidade extrínseca ocular. Estrabismo latente – intermitente – manifesto: suas características clínicas e propedêutica. Visão binocular. Alterações sensório-motoras do desalinhamento ocular. Conteúdo Programático Apresentação da disciplina – definição e classificação dos desvios oculares. Definição, incidência e classificação das heteroforias. Etiologia e sintomatologia das heteroforias. Propedêutica motora e sensorial das heteroforias. Propedêutica as heteroforias – aula prática. Endoforias – Exoforias – hiperforias – cicloforias. Insuficiência de convergência e anomalias de acomodação. Exame de um paciente heterofórico – aula prática. Características etiológicas das heterotropias – estrabismos comitantes. Esotropia congênita. Esotropia acomodativa – típica e atípica. Esotropia motora – precoce e tardia. Esotropia mista e demais formas de esotropia. Exotropia intermitente e constante. Microtropias. 62

Ambliopia. Hipertropia e ciclotropia. Semiologia motora dos desvios constantes e intermitentes. Semilogia sensorial dos desvios constantes e intermitentes. Semiologia motora – aula prática. Semiologia sensorial – aula prática. Estrabismos incomitantes – incomitâncias alfabéticas. Estrabismos paralíticos (paralisia de III, IV e VI nervo craniano). Estrabismos restritivos (Síndrome de Duane, Brown, Moëbius, Fibroses generalizadas, Oftalmopatia de Graves). Divergência Vertical Dissociada (DVD). Estrabismos consecutivos e secundários. Técnicas cirúrgicas em estrabismo. Propedêutica dos desvios comitantes. Propedêutica dos desvios incomitantes. Nistagmo. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas teóricas e práticas. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro com recursos audiovisuais (projetor de slides, retroprojetor e/ou computador e datashow). Aparelhagem específica do ambulatório de motilidade extrínseca ocular para desenvolvimento das aulas práticas. Avaliação Provas teóricas com questões dissertativas. Bibliografia  Básica Mein J, Harcourt B. Diagnosis and Management of Ocular Motility Disorders. London: Blackwell Scientific Publications, 1986. Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 4ª ed. São Paulo: Santos, 2002. Von Noorden GK. Binocular Vision and Ocular Motility. 4th ed. St. Louis: Mosby Company, 1990. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Sueli de Faria Oftalmologia Doutora DE 34h Müller Maria Cecília Oftalmologia Doutora 40h 16h Lapa Ernesto Oftalmologia Doutor 40h 6h Consoni Filho Mônica Fialho Oftalmologia Doutora Colaborador 2h Cronemberger Voluntário Jairo Oftalmologia Especialista Colaborador 2h

63

Cuperman Helena M. Tanaka Márcia Keiko Ueno Tabuse Nilce Kamida Célia Nakanami

Oftalmologia

Mestre

Oftalmologia

Doutora

Oftalmologia

Especialista

Oftalmologia

Mestre

Voluntário Colaborador Voluntário Colaborador Voluntário Colaborador Voluntário Colaborador Voluntário

2h 2h 2h 2h

64

TECNOLOGIA BÁSICA Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5085-2046 Adriana Berezovsky Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 80h Carga Horária p/ prática: 45% Carga Horária p/ teoria: 55% Objetivos  Geral Possibilitar ao aluno conhecimento teórico-prático sobre aspectos técnicos e funcionais dos diferentes procedimentos e aparelhagem utilizados na investigação clínica e em determinados tratamentos cirúrgicos da área oftalmológica.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os fundamentos da Tecnologia Oftálmica (principais procedimentos, aparelhos e técnicas utilizadas na investigação diagnóstica oftalmológica). Conhecer os conceitos relacionados à visão subnormal e sua aplicação na área de reabilitação visual. Relacionar os conceitos aprendidos com a utilização prática, desenvolvida no decorrer da 2ª e 3ª séries. Ementa Conceitos sobre aspectos técnicos e funcionais de diferentes procedimentos e aparelhagem utilizados na área oftalmológica. Avaliação funcional da visão, visão subnormal, estimulação e reabilitação visual. Conteúdo Programático Introdução - Anamnese FUNÇÃO VISUAL Acuidade visual Sensibilidade ao contraste Visão de cores Eletrodiagnóstico Campimetria SEGMENTO ANTERIOR Biometria Microscopia Especular Paquimetria Confocal Topografia corneana Tonometria Laboratório em oftalmologia Banco de olhos Documentação fotográfica do segmento anterior Excimer laser Microcerátomo Tecnologia em patologias orbitárias 65

Técnica de instilação de colírios e de colocação de pomadas e de curativos SEGMENTO POSTERIOR Retinografia / Angiofluoresceinografia Imaginet SLO / OCT Ultra-sonografia / UBM Analisadores de fibras nervosas VISÃO SUBNORMAL Introdução, definição e conceitos Avaliação Visual – tabelas especiais de AV – Avaliação funcional da visão Auxílios ópticos e não ópticos Patologias oculares e VSN - indicação de auxílios ópticos Reabilitação visual – treinamentos com auxílios ópticos Estimulação visual precoce Múltipla deficiência e VSN Pedagogia e VSN Locomoção e mobilidade Atividades da vida diária e reabilitação Metodologia de Ensino Utilizada As aulas são ministradas por médicos oftalmologistas, professores e profissionais que atuam na área de Tecnologia Oftálmica. Consta de exposição teórico-prático em sala de aula e nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado, de forma a propiciar o acompanhamento dos estudantes em pequenos grupos nas atividades teórico-práticas. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (projetor de slides, retroprojetor e/ou computador e datashow). Equipamentos especializados nos ambulatórios do Departamento de Oftalmologia para as aulas práticas. Avaliação Prova teórica com questões de múltipla escolha. Bibliografia  Básica The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical Assisting, an Independent Course. 2002.  Complementar Costa VP. Perimetria Computadorizada. Guia básico de interpretação. Rio de Janeiro: Rio Med Livros, 1995. Dantas AM. Eletrofisiologia Ocular. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1995. Castro, DM. Visão subnormal. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1995. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga (Departamento) Trabalho horária (na unidade)

66

Adriana Berezovsky Aline Costa Antonelo Cássia Funchal Denise Atique Goulart Denise Oliveira dos Santos Emanuela Martins Alves de Toledo Filipe de Oliveira Jeison de Nadai Barros Keila Mattos Pacini Lauro Augusto de Oliveira Luis Paves

Oftalmologia

Doutor

DE

9h

Oftalmologia

Graduado

12h (HSP)

4h

Oftalmologia

Graduado

20h (HSP)

1h

Oftalmologia

Doutor

2h

Oftalmologia

Especializando

Colaborador voluntário 30h (HSP)

Oftalmologia

Especializando

20h (HSP)

2h

Oftalmologia

Graduado

30h (HSP)

10h

Oftalmologia

Especialista

12h (IPEPO)

2h

Oftalmologia

Especializando

20h (HSP)

2h

Oftalmologia

Doutorando

Colaborador voluntário

2h

Oftalmologia

Doutor

2h

Maira Saad de Ávila Moraes Maria Valéria Ferrari Meiry Akiko Furusato

Oftalmologia

Mestre

Colaborador voluntário Colaborador voluntário

Oftalmologia

Especialista

Oftalmologia

Especializando

Neusa Vidal Sant Anna Roberto Anbar Solange Rios Salomão Vagner Rogério dos Santos Yara Cristina Lopes

Oftalmologia

Doutor

Oftalmologia

Especialista

Oftalmologia

Livre Docente

Oftalmologia Oftalmologia

Celina Tamaki Oftalmologia

4h

2h

Colaborador voluntário Técnico Administrativo 40h Colaborador voluntário Colaborador voluntário DE

6h

Mestrando

Colaborador voluntário

1h

Graduado

Técnico 1h Admisnistrativo 40h 16h (IPEPO) 14h

Doutor

8h 2h 2h 4h

67

M. Castro Márcia Tartarella Vanessa Gaspari Karine G. Trancozo Luciane Pólo Dias Conceição Gonçalves V. Franco Danilo Monteiro de Castro Priscila Ciocler Froiman

Oftalmologia

Doutor

Colaborador voluntário Colaborador voluntário Colaborador voluntário Colaborador voluntário Colaborador voluntário

2h

----------------

Graduado

----------------

Graduado

----------------

Graduado

----------------

Graduado

Oftalmologia

Especialista

Colaborador voluntário

2h

Oftalmologia

Graduado

20h (HSP)

2h

2h 2h 2h 2h

68

NOÇÕES DE NEUROLOGIA Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5574-6843 Deusvenir de Souza Carvalho Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 46h Carga Horária p/ prática: 20% Carga Horária p/ teoria: 80% Objetivos  Geral Possibilitar ao estudante conhecimentos básicos necessários à melhor compreensão dos processos visuais normais e patológicos, favorecendo seu entendimento e aproveitamento.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer de forma básica a anatomia, a fisiologia e a patologia neurológica. Conhecer o exame neuroftalmológico para exercer atendimento como tecnólogo. oftálmico junto ao paciente neuroftalmológico. Conhecer os principais recursos diagnósticos complementares. Correlacionar os conhecimentos da neurologia com os achados dos distúrbios da movimentação ocular. Ementa Conceitos básicos da anatomia, fisiologia e patologia neurológica. Vias ópticas. Fundo de olho normal e patológico. Exame neuroftalmológico. Perimetria visual em neuroftalmologia. Fisiologia e propedêutica dos movimentos oculares. Conteúdo Programático Semiologia neurológica. Nervos cranianos. Funções corticais. Epilepsias. Acidente vascular cerebral. Cefaléias. Miastenia gravis. Esclerose múltipla. Propedêutica neuroftalmológica e o nervo trigêmeo: anamnese; exames específicos para a avaliação dos sistemas visual, motor e sensitivo; valor dos exames laboratoriais gerais, de imagem e eletrodiagnósticos; tópicos da anatomia do nervo trigêmeo; lesão das três divisões do nervo trigêmeo (oftálmico, maxilar e mandibular). Fundo de olho com enfoque neuroftalmológico: técnicas de exame; disco óptico normal; disco óptico patológico (malformações, tumores, edemas e atrofias). Perimetria visual em neuroftalmologia: tópicos da anatomia das vias ópticas; métodos de exame (confrontação, manual e computadorizado); nomenclaturas dos defeitos perimétricos; regras práticas para localização de lesões nas vias ópticas. Exames das pupilas e da acomodação: anatomia das vias aferente e eferente; teste dos reflexos ao estímulo luminoso e ao estímulo para perto; lesões da via 69

aferente; lesões da via eferente (anisocoria); mecanismo da acomodação; perda acomodativa. Motilidade ocular extrínseca em neuroftalmologia e o nervo facial: tópicos da anatomia dos nervos motores oculares (III, IV e VI nervos cranianos), do nervo facial e das vias do olhar conjugado horizontal e vertical; fisiologia e propedêutica dos movimentos oculares; lesões das vias supranucleares, internucleares e infranucleares; nistagmo; paralisia facial. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas teórico-práticas. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado, de forma a propiciar o acompanhamento dos estudantes em pequenos grupos nas atividades teórico-práticas. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (projetor de slides, retroprojetor e/ou computador e datashow). Aparelhagem específica do ambulatório de neuroftalmologia para as aulas práticas. Avaliação Provas teóricas, com questões dissertativas ou de múltipla escolha. Bibliografia  Básica Dejong RN. The Neurologic Examination. New York: Harper e Row Publishers, 1979. 840p. Niewenhuys R, Voogd J, van Huijzen C. The Human Central Nervous System. A synopsis and Atlas. Berlin: Springer-Verlag, 1981. 253p. Kandel ER, Schwartz JH, Jessel TM. Principles of Neural Science. New York: Elservier, 1991. 1135p. Prado FC, Ramos J, Valle JR. Atualização Terapêutica. Secção 12 – Neurologia. 21ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2003. p 887-1010. Dias JF, Imamura PM. Campo Visual. 2a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001. 203p. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Deusvenir de Neurologia Doutor 40h 14h Souza Carvalho Thais R. Villa Neurologia Especialista Pós4h graduanda Mariana Neurologia Especialista Pós9h Machado graduanda Pereira Paulo Mitsuru Oftalmologia Mestre Técnico 7h Imamura Administrativo 20h Márcia Prado Oftalmologia Especialista Colaborador 3h

70

Minhoto Teixeira Liliany Melo Ercolin Ciconelo Rogério Ferraz Farsoni Eric Pinheiro de Andrade

Voluntário Oftalmologia

Especialista

Colaborador Voluntário

3h

Oftalmologia

Especialista

Estágiario

2h

Oftalmologia

Mestre

Colaborador Voluntário

4h

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PLANOS DE DISCIPLINA

2ª SÉRIE

72

MODALIDADE ESTÁGIO

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AMBULATÓRIO GERAL I Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5085-2046 Solange Rios Salomão Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 192 horas Carga Horária p/ prática: 90% Carga Horária p/ teoria: 10% Objetivos  Geral: Possibilitar ao estudante que aplique os conhecimentos construídos na avaliação de diferentes patologias oftalmológicas e inicie sua inserção em equipes de atendimento oftalmológico geral.  Específicos: Ao concluir a disciplina o estudante deverá: Executar os procedimentos de anamnese, ectoscopia, medida da acuidade visual, avaliação do posicionamento ocular, lensometria manual ou automática e ceratometria. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Conceitos da atuação do tecnólogo oftálmico em ambulatório geral de Oftalmologia. Procedimentos mais comuns em ambulatório geral de Oftalmologia. Conteúdo Programático • Anamnese • Medida de Acuidade Visual • Ectoscopia • Lensometria • Biometria • Ceratometria • Avaliação da Motilidade Extrínseca Ocular • Auto-refração • Tonometria a Ar • Retirada de Curativos • Orientação quanto ao uso de Medicamentos • Acompanhamento de diagnóstico e conduta • Orientação de Pré e Pós-Operatório Metodologia de Ensino Utilizada Estágio supervisionado por docentes, preceptores e orientadores em ambulatório do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais

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Equipamentos especializados, estrutura e área física de ambulatório. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento inter-pessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha. Bibliografia  Básica The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical Assisting, an Independent Course. 2002.  Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Solange Oftalmologia Livre docente DE 8h Rios Salomão Samoa Oftalmologia Especialista 40h (HSP) 56h Aparecida G. Ribeiro da Silva Filipe de Oftalmologia Graduado 30h (HSP) 56h Oliveira Emanuela Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 56h Martins Alves de Toledo Luciene Oftalmologia Doutor Técnico 56h Barbosa de Administrativo Sousa 40h

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BIOMETRIA Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5085-2010 Rubens Belfort Mattos Junior Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 48h Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5% Objetivos  Geral Capacitar o aluno a realizar o exame de biometria em pacientes normais e com alterações oculares.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os recursos, as técnicas e o procedimento de biometria, bem como a realização do mesmo. Demonstrar a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Relacionar-se ética e respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Biometria: recursos, técnicas e procedimentos. Inserção em equipe multiprofissional. Conteúdo Programático Anamnese. Ectoscopia. Manutenção e manipulação dos aparelhos (ceratômetro e biômetro); calibração, inserção de dados, posicionamento e orientação de paciente. Noções sobre a realização de biometria (por meio de biômetro ultra-sônico, óptico e pelo ultra-som modo B), incluindo: indicações e conhecimento do registro gráfico do exame (parâmetros de normalidade, técnicas de contato e imersão, fórmulas para cálculo biométrico de lentes intra-oculares, edição dos gráficos). Critérios para avaliação dos resultados (índices de confiabilidade, artefatos, analogia entre a biometria obtida e a patologia apresentada, detecção de anormalidades, origem de erros biométricos e como evitá-los, aplicação adequada das fórmulas de cálculo biométrico). Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes, pessoal especializado e pacientes. Recursos materiais Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios, salas de exames. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento inter-pessoal, 76

conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha. Bibliografia  Básica Byrne SF, Green, R. Ultrassound of the eye and orbit. St Louis: Mosby, 1992. Byrne, SF. A.scan axial length measurements. A Handbook for IOL calculations. Mars Hill: Groove Park,1995. Centurion, V. Faco total. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000. Zacharias, W. Ecobiometria e Cálculo da LIO – Oftalmologia em foco. nº 62 Julho/Agosto,1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Rubens Oftalmologia Professor 40h 8h Belfort Mattos Titular Junior Norma Oftalmologia Doutor 20h 4h Allemann Maira Saad Oftalmologia Mestre Colaborador 4h de Ávila voluntário Morales Emanuela Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 16h Martins Alves de Toledo Ana Paula da Oftalmologia Graduada 30h (HSP) 8h Costa Moreira Yara Cristina Oftalmologia Graduada Técnico 16h Lopes Administrativo 40h Dalel Haddad Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 16h

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INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA OFTALMOLÓGICA II Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5085-2033/2009 Maria Cecília Saccomani Lapa [email protected] Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 60h Carga Horária p/ prática: 90% Carga Horária p/ teoria: 10% Objetivos  Geral Capacitar o estudante à prática da instrumentação das principais cirurgias oftalmológicas e ao emprego de equipamentos específicos à área, utilizando o conhecimento básico geral e específico adquirido no decorrer do Curso.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer as diversas dependências do centro cirúrgico e os fundamentos de assepsia, anti-sepsia e técnica asséptica. Realizar corretamente a paramentação. Reconhecer o instrumental cirúrgico rotineiramente utilizado. Ter noção da montagem das mesas e das técnicas operatórias. Estar apto a cuidar adequadamente da limpeza do instrumental cirúrgico utilizado. Desenvolver uma relação de respeito e compreensão fundamentada em valores éticos e humanísticos com os colegas, professores, equipe multiprofissional, pacientes e familiares Ementa Conhecimento da organização e funcionamento de um centro cirúrgico. Reconhecimento das suas diversas dependências. Identificação do instrumental. Montagem da mesa. Instrumentação dos diversos tipos de cirurgias oftalmológicas. Cuidados adequados do material utilizado. Conteúdo Programático Reconhecimento das diversas dependências do centro cirúrgico. Paramentação cirúrgica. Montagem da mesa cirúrgica. Instrumentação dos diversos tipos de cirurgia na área oftalmológica. Lavagem e esterilização do instrumental cirúrgico. Noções sobre técnicas operatórias. Noções sobre manipulação e manutenção dos diversos aparelhos empregados em cirurgias oftalmológicas e utilizados no centro cirúrgico da universidade. Revisão supervisionada dos principais fundamentos teóricos envolvidos na disciplina. Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolve-se em ciclos de estágio realizados no centro cirúrgico do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP. Compreende atividades práticas graduais de manipulação e manutenção da aparelhagem utilizada, bem como da instrumentação dos diversos tipos de cirurgias oftalmológicas, sob supervisão e orientação direta da equipe responsável pelas cirurgias e pelo estágio do estudante. Atividade teórica complementar com revisão supervisionada dos fundamentos

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teóricos envolvidos na disciplina. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Pessoal especializado. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro para atividades teóricas. Centro Cirúrgico Oftalmológico devidamente equipado. Bibliografia recomendada disponível. Avaliação Realizada diariamente pelo supervisor do estágio, que observa o conhecimento demonstrado pelo estudante, suas habilidades no desempenho prático e suas atitudes, tanto no relacionamento humano com o pessoal do setor e com os pacientes como no exercício específico das atividades profissionais na área. Avaliação individual prática pertinente e avaliação teórico-prática, com questões dissertativas, relacionadas ao conteúdo programático desenvolvido, levando em conta os temas básicos que constituem 80% da prova e os assuntos complementares que ocupam 20% das questões. Bibliografia  Básica Apostila sobre “instrumentação cirúrgica oftalmológica para tecnólogos oftálmicos”, elaborada especificamente para o Curso pelos professores da disciplina, atualizada periodicamente com conteúdo que contempla todos os tópicos desenvolvidos durante as aulas. Vídeo didático específico, igualmente realizado e editado pelos professores, contendo instrumental e passos cirúrgicos, das principais cirurgias oftalmológicas.  Complementar Abujamra S et al. Retina e vítreo. Clínica e cirurgia. CBO e Sociedade Brasileira de retina e vítreo. São Paulo: Rocca, 2000. Arieta CEL. Manual do CBO: Cristalino e Catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002. Boess-Lott R, Stecik S. The Ophthalmic Surgical Assistant. NJ: SLACK Incorporated, 1999. Centurion V. Faco total. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000. Meecker MH, Alexander JCR. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. Silva MDAA, Rodrigues AL, Cesareti IUR. Enfermagem na Unidade de Centro Cirúrgico. 2ª edição. São Paulo: EPU, 1997. Parra OM, Saad WA. Instrumentação cirúrgica. 3ª edição. São Paulo: Atheneu, 1999 Rezende F. Cirurgia da catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002 Souza LB et al. Manual de Prevenção da Infecção nos Procedimentos Oftalmológicos. São Paulo: Lemos Editorial, 2003. Susanna Jr R. Manual do CBO: Glaucoma. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Denise Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 20h

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Oliveira dos Santos Rosina Tomie Oftalmologia Kurashima Maria Cecília Saccomani Lapa

Oftalmologia

Especialista Doutor

Técnico 20h administrativo 40h 40h 20h

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MOTILIDADE EXTRÍNSECA OCULAR II Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5085-2033/2009 Maria Cecília Saccomani Lapa [email protected] Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 400h Carga Horária p/ prática: 80% Carga Horária p/ teoria: 20% Objetivos  Geral Capacitar, habilitar e qualificar gradativamente o estudante ao exercício das diferentes práticas oftalmológicas empregadas na avaliação de pacientes com alterações da motilidade ocular extrínseca, utilizando o conhecimento fisiopatológico na correlação e interpretação dos dados colhidos nos diversos procedimentos. Iniciar a inserção do estudante em programas de promoção e prevenção da saúde ocular e em equipes multiprofissionais.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer as manifestações clínicas mais comuns nas alterações da motilidade extrínseca ocular e seus fundamentos fisiopatológicos. Conhecer a propedêutica especializada e específica para os diferentes casos. Conhecer os principais recursos terapêuticos. Realizar corretamente a medida da Acuidade Visual de acordo com a idade e condições sensório-motoras específicas de cada caso. Conhecer e participar dos programas de prevenção e promoção da saúde ocular envolvidos com o Curso. Correlacionar os fundamentos teóricos com os dados obtidos na prática clínica, e os dados clínicos entre si, estimulando o desenvolvimento do raciocínio clínico. Desenvolver uma relação ética e humanística de respeito e compreensão com o paciente, colegas, professores, demais profissionais e funcionários dos diferentes cenários nos quais o estágio se desenvolve. Ementa Práticas essenciais empregadas na avaliação em motilidade ocular extrínseca. Revisão teórica de temas básicos sobre a fisiopatologia sensório-motora da visão binocular Conhecimento e vivência em programas de promoção e prevenção da saúde ocular. Conteúdo Programático Na 2a série o estágio é voltado fundamentalmente à observação do atendimento prestado aos pacientes com alterações da motilidade ocular extrínseca, iniciandose gradativamente a prática dos procedimentos empregados nestas avaliações, que será aperfeiçoada e complementada na 3a série. Envolve as seguintes tarefas: Avaliação da Acuidade Visual por métodos qualitativos. Medida da Acuidade Visual por diferentes métodos subjetivos. Treinamento específico da medida da Acuidade Visual pelos Cartões de Teller. Acompanhamento da propedêutica sensório-motora, empregada na avaliação das alterações da motilidade extrínseca ocular no setor de estrabismo da UNIFESP. 81

Participação no programa de promoção à saúde ocular, prevenção e tratamento precoce das alterações visuais desenvolvido pelo PIDA -Embu UNIFESP, em escolares e pré-escolares do município e no programa realizado na Escola Paulistinha de Educação Infantil. Acompanhamento e ou instrumentação de cirurgia de estrabismo no centro cirúrgico do HSP. Discussão de casos clínicos visando a correlação dos fundamentos teóricos com os dados obtidos na prática clínica. Apresentação de seminários na reunião semanal da disciplina, organizados a partir de revisão de temas básicos da área e diretamente envolvidos com esta fase do curso. Participação na reunião científica, semanal, do setor de estrabismo do departamento de oftalmologia da UNIFESP. Metodologia de Ensino Utilizada Estágio supervisionado realizado em diferentes cenários (Departamento de Oftalmologia UNIFESP, Unidade Básica de Saúde-Santo Eduardo e Creches da rede publica do Embu e Escola Paulistinha de Educação Infantil) nos quais os estudantes têm oportunidade de desenvolver habilidades práticas essenciais ao exercício da profissão nesta especialidade. Seminários com revisão teórica sobre a fisiopatologia sensório-motora da visão binocular e discussões voltadas à construção sólida do conhecimento e ao estabelecimento de correlações teóricopráticas. Leitura de textos específicos sobre promoção da saúde em geral e ocular e sobre o sistema nacional de saúde. Horários específicos, na grade de estágio, reservados as atividades teóricas. Inclusão do estudante no programa Embu Enxergando Melhor (PIDA-Embu UNIFESP) e no programa de promoção à saúde ocular realizado na Escola Paulistinha de Educação Infantil. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro para apresentação dos seminários. Ambulatório da especialidade em questão, equipado adequadamente. Biblioteca com títulos pertinentes. Projetos de extensão em andamento, na área de promoção da saúde ocular ou áreas multidisciplinares. Avaliação Formativa, individual, diária, baseada na observação do conhecimento, habilidades e atitudes (no relacionamento humano e no exercício específico das práticas) desenvolvidas pelo estudante no decorrer do estágio, nos seus diferentes cenários. Avaliação individual e coletiva do desempenho do estudante nos seminários realizados. Avaliação, normativa, teórico-prática escrita, organizada com questões, com 80% de conteúdo essencial e 20% de conteúdo complementar Bibliografia  Básica Hurt J, Rasicovi HA, Windsor CE. Orthoptics and Ocular Motility. Theory, Therapy and Surgery. St. Louis: Mosby, 1972. Mein J, Harcourt B. Diagnosis and Management of Ocular Motility Disorders.

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London: Blackwell Scientific Publications, 1986. Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 4ª ed. São Paulo: Santos, 2002. Von Noorden GK. Binocular Vision and Ocular Motility. 4th ed. St. Louis: Mosby Company, 1990. Wright KW. Pediatric Ophthalmology and Strabismus. St. Louis: Mosby, 1995. Parks M. Ocular Motility and Strabismus. Maryland: Harper & Row, 1975.  Complementar Kaufman PL, Alm A. Adler’s Physiology of the eye. Clinical Application. 10th ed. St. Louis: Mosby, 2002. Secretaria Municipal de Saúde do Embu, Secretaria Municipal de Educação do Embu. Escola Promotora de Saúde, Embu das Artes, (mimeo), 2001. Vieira RM, Vieira MH, Ávila CRB, Pereira LD. Fonoaudiologia e Saúde Pública. 2ª ed. Carapicuíba: Pró-fono, 2000. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Maria Cecília Oftalmologia Doutor 40h 240h Saccomani Lapa Sueli de Faria Oftalmologia Doutor DE 120h Müller Meiry Akiko Oftalmologia Especializanda Técnico 24h Furusato administrativo 40h Alexina Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 16h Ferreira de Paula Souza

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ÓPTICA FÍSICA II Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5085-2009 – c/ secretária Ricardo Uras Solange Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 108h Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5% Objetivos  Geral Permitir ao aluno o conhecimento e a utilização dos diversos recursos e equipamentos ópticos na prática clínica, visando à recuperação e reabilitação das funções visuais.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os diversos recursos, equipamentos ópticos e procedimentos utilizados comumente na prática clínica oftalmológica. Ter habilidade para realizar os diferentes procedimentos. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Recursos e equipamentos ópticos na prática clínica: utilização, manutenção, gerenciamento. Setor de Bioengenharia Ocular. Ambulatório de adaptação de Lente de Contato e Visão Subnormal: propedêutica oftalmológica. Reabilitação visual. Conteúdo Programático BIOENGENHARIA OFTALMOLÓGICA Tópicos de qualidade Normas ISO 9000/ 14000/ 18000 Manutenção básica de aparelhos Gestão e padronização de processos e procedimentos Aferição e definição de confiabilidade Produtividade e plano de qualidade LENTE DE CONTATO (LC) Anamnese Ectoscopia Medida da acuidade visual Lensometria manual ou automática Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames: ceratometria (inclusive em casos especiais) e radioscopia, sob supervisão do orientador do período. Treinamento e orientação de pacientes quanto à limpeza, manutenção, colocação e retirada de diversos tipos de LC. Conhecimento dos diversos tipos de LC existentes no mercado brasileiro, bem 84

como produtos para desinfecção. Noções sobre adaptação de LC - cálculo e escolha da LC, critérios de avaliação para sua adaptação Observação biomicroscópica, sob supervisão do médico Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe do setor VISÃO SUBNORMAL (VSN) Anamnese Ectoscopia Medida da acuidade visual com tabelas especiais Lensometria manual Avaliação funcional da visão Teste com auxílios ópticos e não ópticos Auxílios ópticos x diferentes patologias com VSN Treinamento com auxílios ópticos Acompanhamento do diagnóstico e conduta Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha; prova prática. Bibliografia  Básica Alves AA. Refração. 4ª ed. São Paulo: Cultura Médica, 2000.  Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Castro, DM. Visão subnormal. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1995. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Ricardo Uras Oftalmologia Doutor 40 h 20 h Neusa Vidal Oftalmologia Doutor Colaborador 14h Sant’Anna voluntário Vagner Oftalmologia Mestrando Colaborador 24h Rogério dos voluntário Santos Filipe de Oftalmologia Graduado 30h (HSP) 24h

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Oliveira Nelson Fukushima Celina Tamaki Monteiro de Castro Danilo Monteiro de Castro Priscila Ciocler Froiman

Oftalmologia

Especialista

Colaborador voluntário 16h (IPEPO)

4h

Oftalmologia

Doutor

Oftalmologia

Especialista

Colaborador Voluntário

6h

Oftalmologia

Graduado

20h (HSP)

24h

24h

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PERIMETRIA Professor Responsável: Profa. Dra. Sueli Contato: 5085-2033 de Faria Müller [email protected] Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 120h Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5% Objetivos  Geral Capacitar o estudante a realizar exames de campo visual (perimetria) em pacientes com alterações oculares.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer as técnicas de exame de campo visual, manual e computadorizado. Realizar o exame de campo visual, escolhendo corretamente a correção óptica a ser utilizada e analisando os critérios de avaliação dos resultados do exame. Ser capaz de acompanhar o oftalmologista no atendimento ao paciente com glaucoma e do paciente com patologia neuroftalmológica. Desenvolver uma relação de respeito e compreensão com os professores, colegas, paciente e seus familiares nos vários cenários em que realiza seu estágio. Ementa Perimetria manual e computadorizada em glaucoma e neuroftalmologia. Técnicas de exame. Conteúdo Programático Perimetria manual: anamnese; medida da acuidade visual; lensometria manual ou automática; manutenção e manipulação do aparelho, incluindo calibração, conhecimento das miras, padrão de cores e critérios de escolha; registro de dados na folha de exame; conhecimento sobre posicionamento e orientação do paciente para realização do exame; escolha da correção óptica adequada a ser utilizada em cada caso; monitoração do exame; critérios de avaliação dos resultados do exame (análise de confiabilidade, artefatos, analogia entre o campo visual obtido e a patologia apresentada). Perimetria computadorizada: anamnese; ectoscopia; medida da acuidade visual; lensometria manual ou computadorizada; manutenção e manipulação do aparelho, incluindo calibração, conhecimento das estratégias e dos critérios de escolha das mesmas, colocação dos dados do paciente; conhecimento sobre o posicionamento e orientação do paciente para a realização do exame; escolha da correção óptica adequada a ser utilizada em cada caso; monitoramento do exame; critérios de avaliação dos resultados do exame (índices de confiabilidade, artefatos, analogia entre o campo visual obtido e a patologia apresentada). Acompanhamento ao atendimento do paciente com glaucoma: anamnese; ectoscopia, medida da acuidade visual; lensometria manual ou automática; observação biomicroscópica e fundoscópica sob supervisão do médico; acompanhamento do pré e pós- operatório; orientação quanto ao uso de medicamentos; noções sobre os fundamentos, aplicação de testes provocativos e 87

acompanhamento na realização dos exames em geral feitos no setor de glaucoma. Acompanhamento ao atendimento do paciente com patologia neuroftalmológica: anamnese; ectoscopia; lensometria manual ou computadorizada; medida da acuidade visual; avaliação do posicionamento ocular; conhecimento dos fundamentos e aplicação de testes de visão de cores; acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos; participação nas reuniões científicas e de discussão dos casos do setor de neuroftalmologia. Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha. Bibliografia  Básica Dias, JF, Imamura PM. Campo Visual. 2ªed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001. Costa, VP. Perimetria Computadorizada: um guia de interpretação. 2ªed. Rio de Janeiro: Rio Med Livros, 2000. Tyree C. Ophthalmic Medical Assisting – An independent study course. 3rd ed. Hong Kong: American Academy Ophthalmology,1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga (Departamento) Trabalho horária (na unidade) Sueli de Faria Oftalmologia Doutora DE 24h Müller Meiry Akiko Oftalmologia Especializanda Técnico 14h Furusato Administrativo 40h Emanuela Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 14h martins Alves de Toledo Giuliana Oftalmologia Graduada 30h (HSP) 12h Carvalho Ribeiro Denise Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 24h Oliveira Santos Yara Cristina Oftalmologia Graduada Técnico 14h

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Lopes Carlos Filipe Chiaverini Chicani Cristiane Rolim de Moura

Oftalmologia

Doutor

Oftalmologia

Doutora

administrativo 40h Colaborador 9h Voluntário Colaboradora Voluntária

9h

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TEÓRICO PROFISSIONALIZANTE

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ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA I Professor Responsável Contato: 5061-4277 Prof. Dr. Ernesto Consoni Filho Ano Letivo: 2ª Série Semestre – 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 40h Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100% Objetivos  Geral: Possibilitar ao estudante conhecimentos fundamentais sobre os aspectos tecnológicos e operacionais da aparelhagem utilizada em Oftalmologia nos diferentes setores de estágio.  Específicos: Ao concluir a disciplina o aluno deverá: Apresentar conhecimento básico e técnico necessários à compreensão e ao desempenho das atividades e funções inerentes à prática da Tecnologia Oftálmica. Identificar corretamente as principais patologias oculares, utilizando aparelhagem específica para cada caso. Conhecer a propedêutica oftalmológica e apresentar habilidade para assessorar o oftalmologista no diagnóstico das principais patologias oculares. Desenvolver a capacidade de realizar trabalhos dentro de uma equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar com respeito e ética com pacientes, médicos e demais profissionais. Desenvolver o raciocínio crítico e reflexivo para seu aprimoramento profissional. Ementa Aparelhos oftalmológicos: princípios ópticos básicos, construção, utilização no diagnóstico de patologias oculares, qualidade e manutenção, custo operacional. Conteúdo Programático Desenvolvidos por meio de seminários programados, sobre temas de revisão, previamente selecionados e relacionados a aspectos operacionais e tecnológicos da aparelhagem utilizada em oftalmologia, bem como critérios de qualidade para realização correta dos exames e interpretação básica dos laudos emitidos pelos aparelhos. Elaboração e apresentação, em duplas e em formato pôster, de um trabalho científico, de escolha livre, com orientação e supervisão, no Dia da Pesquisa em Tecnologia Oftálmica. Metodologia de Ensino Utilizada Seminários e elaboração do trabalho científico orientados por profissionais que atuam em diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP.

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Recursos Instrucionais Necessários Recursos áudio-visuais (microcomputador, datashow, retroprojetor). Avaliação Prova escrita com questões de múltipla escolha, avaliação do seminário e da apresentação do pôster. Bibliografia  Básica Livros e artigos diversos de revistas especializadas na área da Oftalmologia. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga (Departamento) Trabalho horária (na unidade) Ernesto Oftalmologia Doutor 40 horas 10 h Consoni Filho Vagner Oftalmologia Mestrando Colaborador 30h Rogério dos voluntário Santos

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PSICOLOGIA GERAL Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5576-4160 ou 5576-4162 Latife Yazigi Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 40 horas Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100% Objetivos  Geral: Capacitar o aluno na compreensão das questões psicológicas envolvidas no contato com o paciente favorecendo o manejo adequado em cada situação.  Específicos: Ao concluir a disciplina o estudante deverá: Desenvolver a capacidade de aplicar, no atendimento prático diário, as noções de Psicologia desenvolvidas teoricamente, de forma a facilitar seu relacionamento e ampliar seu entendimento sobre o comportamento humano. Ementa Conhecimentos relativos à inter-relações na formação profissional. Função e papel do tecnólogo oftálmico como profissional de saúde. Postura humanista na atuação profissional. Conteúdo Programático Os Impulsos. As parapraxias e o chiste. Mecanismos de defesa. A entrevista psicológica. Relação estudante de medicina-paciente. O que é psicologia do desenvolvimento. Psicossomática e pediatria. Influências pré e peri-natais do desenvolvimento. Desenvolvimento emocional e social na primeira infância. O processo de socialização. O desenvolvimento emocional e a fase anal. Teorias da brincadeira - o brincar e a realidade. Socialização. A idade pré-escolar. Desenvolvimento emocional do escolar. Adolescência. Adolescentes agressivos. Terceira idade. O modelo da aprendizagem social. Metodologia de Ensino Utilizada Apresentação de seminários pelos estudantes com posterior discussão sobre o tema. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos 93

Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Salas de aula ou anfiteatro, recursos audiovisuais (computador, datashow ou retroprojetor). Avaliação Prova dissertativa, individual e sem consulta a respeito de um tema dado por outro colega. Bibliografia  Básica Bleger J. Temas de psicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1989, pg. 29 a 35. Mello FJ. Psicossomática hoje. Rio de Janeiro: Artes Médicas, 1992, pg. 45 a 55; 195 a 199. Rappaport CR et al. Teorias do desenvolvimento. Vol. 2. São Paulo: EPU, 1981, pg. 1 a 32; 69 a 78 Rappaport CR et al. Teorias do desenvolvimento. Vol. 3. São Paulo: EPU, 1981, pg. 1 a 7. Rappaport CR et al. Teorias do desenvolvimento. Vol. 4. São Paulo: EPU, 1981, pgs. 1 a 11; 34 a 45.  Complementar Train A. Ajudando a criança agressiva. São Paulo: Papirus, 1997, pg 61 a 77. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Ricardo Oftalmologia Doutor Colaborador 40h Belfort voluntário

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ADMINISTRAÇÃO EM CONSULTÓRIO OFTALMOLÓGICO Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5085-2009 com secretária Michel Eid Farah Solange Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 40 horas Carga Horária p/ prática: 10% Carga Horária p/ teoria: 90% Objetivos  Geral: Possibilitar ao Tecnólogo Oftálmico conceitos básicos sobre as principais subdivisões da administração em consultório oftalmológico, proporcionando uma formação orientada para gestão de processos no nível organizacional tático.  Específicos: Ao concluir a disciplina o estudante deverá: Conhecer as principais teorias administrativas aplicadas na administração de consultório oftalmológico. Desenvolver a capacidade de organização e planejamento de ações e atividades de forma sistemática e proativa, baseados na reflexão de seu comportamento profissional enquanto gestor e sua influência no processo de mudança e melhoria pessoal e administrativa. Ementa Teorias da Administração e sua aplicação em consultório oftalmológico. Legislação. Recursos humanos. Matemática financeira. Gerenciamento de recursos. Marketing. Informática corporativa. Planejamento operacional. Conteúdo Programático Módulo I – Administração Geral: Administração no Curso de Tecnologia Oftálmica; Administração – Teoria Geral: Obrigações sociais com o Governo Federal, Estadual e Municipal Módulo II – Recursos Humanos; Noção geral de Direito do Trabalho – NGD; Política de Recursos Humanos Módulo III – Financeiro I: Matemática Financeira Módulo IV – Financeiro II: Custos Módulo V – Formação de Preço: Formação de Preço e Equilíbrio Financeiro Módulo VI – Gerenciamento de Recursos e Materiais: Recursos e Materiais Módulo VII – Marketing & Cliente: Relação com os clientes; Marketing Módulo VIII – Qualidade: Qualidade Módulo IX- Informática Corporativa: Tecnologia da Informação Módulo X – Planejamento Operacional: Processo / Planejamento; Simulação de Processo e avaliação de riscos Avaliação Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas com profissionais de larga experiência sobre o tema abordado e atividades práticas aplicadas, referentes aos módulos teóricos da disciplina. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos 95

Docentes e pessoal especializado, de forma a propiciar o acompanhamento dos estudantes em pequenos grupos nas atividades práticas. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro com recursos audiovisuais (computador e datashow). Software de simulação. Avaliação Avaliação teórica; apresentação de casos clínicos; elaboração de trabalho de aplicação sobre os temas das aulas Bibliografia  Básica Mirshawaka V. Hospital Fui Bem Atendido – A Vez do Brasil. 1ª ed. Brasil: Makrom Books, 1997. Berwick DM, Godfrey AB, Roessner J. Melhorando a Qualidade dos Serviços de Médicos, Hospitalares e da Saúde. 1ª ed. Brasil: Makrom Books, 1996.  Complementar Nogueira N. Desenvolvimento de Competências Profissionais - Preparando-se Profissionalmente para a Empresa Progressista do Sec. XXI. (Abordagem em Inteligências Múltiplas para a Empregabilidade). 1ª ed. Brasil: Érica, 2000. Hobbins H, Finley M. Por que as Equipes não Funcionam. 1ª ed. Brasil: Campos, 1996. Mello JB, Camargo M. Qualidade na Saúde - Prática e Conceitos. Normas IS0 nas Áreas Médico - Hospitalar e Laboratorial. 1ª ed. Brasil: Best Seller, 1998. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Michel E. Oftalmologia Livre docente 40h 8h Farah Bruno -------------------Doutor Colaborador 1h Castelo voluntário Branco Edeno -------------------Graduado Colaborador 3h Tostes voluntário Virginia Y. Oftalmologia Especialista Técnico 3h Ywane Administrativo 40h Mari Oftalmologia Mestre Técnico 3h Sahamura Administrativo Matsumita 40h Kamila -------------------Especialista Colaborador 10h Ferreira voluntário Luci M. Oftalmologia Especialista 40h (IPEPO) 2h Silva Paulo Oftalmologia Livre docente 40h 3h Schor

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César Eduardo Zecchin Aguirre Rodrigo G. Viana Samoa A. G. R. Silva Vagner R Santos Celina T. M. Castro

Oftalmologia

Especialista

Técnico 3h Administrativo 40h

--------------------

Especialista

3h

Oftalmologia

Especialista

Colaborador voluntário 20h (HSP)

Oftalmologia

Mestrando

20h

Oftalmologia

Doutor

Colaborador voluntário 16h (IPEPO)

3h

4h

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PLANOS DE DISCIPLINAS 3ª SÉRIE

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MODALIDADE ESTÁGIO

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AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5085-2010 Wallace Chamon Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 72h Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5% Objetivos  Geral Permitir ao aluno o acompanhamento ao atendimento em diversas subespecialidades oftalmológicas e o conhecimento das suas atribuições na equipe de atendimento.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer e realizar os procedimentos específicos das áreas de Órbita, Oncologia Ocular, Úvea, Plástica Ocular e Neuroftalmologia. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Relacionar-se ética e respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Atuação profissional do tecnólogo oftálmico nas áreas de Órbita, Oncologia Ocular, Úvea, Plástica Ocular e Neuroftalmologia: recursos e procedimentos. Inserção em equipe multiprofissional. Conteúdo Programático Órbita o Anamnese o Ectoscopia o Medida da acuidade visual o Lensometria manual ou automática o Manutenção e manipulação do aparelho e realização do exame de exoftalmometria o Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe do setor o Participação nas reuniões científicas do setor TUMOR o Anamnese o Ectoscopia o Medida da acuidade visual o Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe do setor VIAS LACRIMAIS o Anamnese o Ectoscopia 100

o Medida da acuidade visual o Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe do setor ÚVEA o Conhecimento da etiopatogenia da AIDS (conceito, formas de contágio,prevenção, tratamento, patologias associadas, com ênfase nas formas de manifestações oculares da síndrome) o Anamnese específica o Ectoscopia o Medida da acuidade visual o Noções sobre os cuidados necessários ao profissional da saúde no atendimento a pacientes com AIDS o Observação biomicroscópica e fundoscópica, quando possível, sob supervisão do médico o Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe do setor PLÁSTICA OCULAR o Anamnese o Ectoscopia o Medida da acuidade visual o Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos pré e pósoperatórios junto à equipe do setor o Noções dos tipos de tratamentos indicados em plástica ocular o Orientação quanto ao uso de medicamentos o Orientação de pré e pós-operatórios NEUROFTALMO o Anamnese o Ectoscopia o Lensometria manual ou automática o Medida da acuidade visual o Avaliação do posicionamento ocular o Conhecimento dos fundamentos e aplicação do teste de confrontação e avaliação da visão de cores o Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe do setor o Participação nas reuniões científicas do setor, inclusive com apresentação de seminários, com temas definidos pelo orientador do período o Realização, do exame de perimetria (manual ou computadorizada), sob supervisão do tecnólogo ou orientador do período Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados.

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Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes, pessoal especializado e pacientes. Recursos materiais Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios, salas de exames. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha, prova prática. Bibliografia  Básica Vaughan D. Oftalmologia Geral. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. Dias JF, Imamura PM. Campo Visual. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001. Costa VP. Perimetria Computadorizada: um guia de interpretação. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Rio Med Livros, 2000.  Complementar Abreu MT. Inflamações oculares, uveítes e AIDS. Manual CBO, 2000. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Wallace Oftalmologia Professor 40h 14h Chamon Adjunto Carlos Felipe Oftalmologia Doutor Colaborador 11h Chiaverini voluntário Chicani Clélia Maria Oftalmologia Doutor Colaborador 8h Erwenne voluntário Cristina Oftalmologia Livre Docente 20h 8h Muccioli Emanuela Oftalmologia Graduada 30h (HSP) 11h Martins Alves de Toledo João Amaro Oftalmologia Doutor Colaborador 8h Ferrari Silva voluntário Paulo Góis Oftalmologia Doutor Técnico 8h Manso administrativo 20h Paulo Mitsuru Oftalmologia Mestre Técnico 11h Imamura administrativo 20h Midori Ozaki Oftalmologia Doutor Colaborador 8h voluntário

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AMBULATÓRIO GERAL II Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5061-4277 Ernesto Consoni Filho Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 108 horas Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5% Objetivos  Geral: Fornecer ao estudante conhecimentos fundamentais para o aprimoramento do conhecimento adquirido nos anos anteriores sobre patologia ocular e os aspectos tecnológicos e operacionais da aparelhagem junto à equipe de atendimento oftalmológico geral.  Específicos: Ao concluir a disciplina o estudante deverá: Ter domínio do conhecimento básico e técnico necessários à compreensão e ao desempenho das atividades e funções inerentes à prática da Tecnologia Oftálmica. Identificar corretamente as principais patologias oculares, utilizando aparelhagem específica para cada caso. Ter conhecimento da propedêutica oftalmológica e habilidade para assessorar o oftalmologista no diagnóstico das principais patologias oculares. Desenvolver a capacidade de realizar trabalhos dentro de uma equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar com respeito e ética com pacientes, médicos e demais profissionais. Ementa Introdução à prática ambulatorial. Relação profissional x paciente. Triagem dos pacientes de acordo com a patologia ocular. Manuseio dos diversos aparelhos. Anamnese. Propedêutica. Diagnóstico e conduta terapêutica. Conteúdo Programático PRONTO SOCORRO Anamnese Ectoscopia Medida da acuidade visual Avaliação do posicionamento ocular Observação biomicroscópica, sob supervisão do médico Realização de curativos Manipulação de colírios Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe do setor TRIAGEM OFTALMOLÓGICA - CERESO Ectoscopia Medida da acuidade visual Lensometria manual ou automática Avaliação do posicionamento ocular 103

Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames (auto-refrator e tonômetro de não-contato) Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe do setor Noções sobre a utilização do software de compartilhamento de dados de avaliação clínica Metodologia de Ensino Utilizada Os estágios são ministrados nos setores de Pronto Socorro e Triagem Oftalmológica/ CERESO – Centro de Referência Secundária em Oftalmológica – do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação de profissionais habilitados. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Equipamentos especializados, estrutura e área física de ambulatório. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha; avaliação prática. Bibliografia  Básica Belfort Jr R et al. Doenças externas oculares e Córnea. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999.  Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Ernesto Oftalmologia Doutor 40h 28h Consoni Filho Samoa Oftalmologia Especialista 40h (HSP) 28h Aparecida G. Ribeiro da Silva Filipe de Oftalmologia Graduado 30h (HSP) 28h Oliveira Luciene Oftalmologia Doutor Técnico 28h Barbosa de Administrativo Sousa 40h

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CATARATA Professor Responsável: Prof. Dr. José Contato: 5085-2010 Ricardo Carvalho Lima Rehder Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 96h Carga Horária p/ prática: 90% Carga Horária p/ teoria: 10% Objetivos  Geral Permitir ao aluno o acompanhamento ao atendimento de pacientes portadores de Catarata, para que conheça sua atuação e realize exames mais utilizados nessa área.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer e realizar os procedimentos específicos das áreas de Catarata e Catarata Congênita. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Relacionar-se ética e respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Conceitos de ambulatórios geral de Catarata (congênita e triagem) e exames subsidiários. Princípios e técnicas de ceratometria, biometria, PAM e atendimento a pacientes portadores de Catarata. Conteúdo Programático BIOMETRIA Anamnese Ectoscopia Manutenção e manipulação dos aparelhos e realização de exames (ceratômetro biômetro) incluindo: indicações, calibração, colocação de dados, posicionamento e orientação do paciente. Conhecimento do registro gráfico do exame, inclusive em casos especiais (parâmetros de normalidade e fórmulas utilizadas para cálculo de LIO, etc.) Critérios para avaliação dos resultados (índices de confiabilidade, artefatos, analogia entre a biometria obtida e a patologia apresentada, etc.) CATARATA CONGÊNITA Anamnese Ectoscopia Medida da acuidade visual Avaliação do posicionamento ocular Lensometria manual ou automática Acompanhamento do diagnóstico e conduta de casos pré e pós-cirúrgicos, junto à equipe do setor Observação biomicroscópica, sob supervisão do médico Orientação de pacientes pré e pós-cirúrgicos 105

Manutenção e manipulação de aparelhos (ceratômetro, biômetro) Acompanhamento e realização de biometria em crianças portadoras de catarata congênita, sob supervisão do tecnólogo ou orientador responsável CATARATA – TRIAGEM Anamnese Ectoscopia Medida da acuidade visual Avaliação do posicionamento ocular Lensometria manual ou automática Orientação de pacientes pós-triagem (encaminhamentos) Acompanhamento do diagnóstico e conduta de casos pré e pós-cirúrgicos, junto à equipe do setor Observação biomicroscópica, sob supervisão do médico Manutenção e manipulação de aparelhos(ceratômetro,topógrafo,biômetro e lâmpada de fenda) Realização de exames - ceratometria, topografia e biometria (topografia e biometria sob supervisão de tecnólogo ou orientador responsável) PAM Anamnese (em casos inespecíficos) Ectoscopia Dilatação Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames, incluindo: indicações, pré-requisitos para a realização do exame, posicionamento e orientação e pacientes Modos de pesquisa para mensuração do Potencial de Acuidade Macular Critérios de avaliação dos resultados dos exames (índices de confiabilidade, artefatos, etc). Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados (médico, tecnólogo ou preceptor). Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes, pessoal especializado e pacientes. Recursos materiais Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios, salas de exames, anfiteatro com recursos multimídia. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático no campo de estágio; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha, prova prática. Bibliografia  Básica 106

Byrne SF, Green, R. Ultrassound of the eye and orbit. St Louis: Mosby, 1992.  Complementar The Mentor Guyton-Minkowsky potential acuity meter. Owner user guide, 1998. Zacharias, W. Ecobiometria e Cálculo da LIO – Oftalmologia em foco. nº 62 Julho/Agosto,1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) José Oftalmologia Doutorado 40h 20h Ricardo Carvalho Lima Rehder Yara Oftalmologia Graduada Técnico 24h Cristina Administrativo Lopes 40h Dalel Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 24h Haddad Ana Paula Oftalmologia Graduada 30h (HSP) 12h da Costa Moreira Emanuela Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 24h Martins Alves de Toledo Alexina Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 12h Ferreira Paula Souza

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CÓRNEA Professor Responsável: Profa. Dra. Ana Contato: 5085-2010 Luísa Höfling de Lima Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 88h Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5% Objetivos  Geral Permitir ao aluno o acompanhamento ao atendimento oftalmológico prestado nesta subespecialidade, o entendimento sobre sua atuação e treinamento dos procedimentos específicos à área.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer e aplicar as técnicas de topografia, paquimetria, microscopia especular, teste de Schirmer - citologia de impressão. Conhecer sua atuação no ambulatório de patologia externa, Laboratório e Banco de Olhos. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar ética e respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Conhecimentos sobre recursos, técnicas e procedimentos em ambulatório de Patologia Externa, Laboratório e Banco de Olhos. Inserção em equipe multiprofissional. Conteúdo Programático AMBULATÓRIO DE PATOLOGIA EXTERNA - Anamnese - Ectoscopia - Medida da acuidade visual - Avaliação do posicionamento ocular - Observação biomicroscópica, quando possível, sob supervisão do médico - Acompanhamento na realização de registros fotográficos do segmento anterior, junto ao tecnólogo responsável - Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos, junto à equipe do setor LABORATÓRIO - Noções sobre microbiologia e patologia - Indicação de exames - Tipos de técnicas e suas indicações - Acompanhamento dos procedimentos - Colheita de material para exames de cultura - Colorações 108

- Noções sobre interpretação de lâminas MICROSCOPIA ESPECULAR - Anamnese - Ectoscopia - Manutenção e manipulação dos aparelhos realização do exame - Indicações e realização do exame - Índices de normalidade (densidade, desvio padrão, morfologia) - Posicionamento e orientação ao paciente - Critérios para avaliação dos resultados (analogia entre resultado obtido e a alteração clínica apresentada) PAQUIMETRIA - Anamnese - Manutenção e manipulação dos aparelhos e realização dos exames, incluindo: indicações, zonas anatômicas de análise e parâmetros de normalidade - Critérios para avaliação dos resultados de exame (análise de confiabilidade, artefatos, analogia entre a paquimetria obtida e a morfologia da córnea, etc.) TOPOGRAFIA - Anamnese - Ectoscopia - Manutenção e manipulação de diferentes aparelhos - Realização de exames (Topografia e Orbscan), incluindo tipos de estratégias, mapas disponíveis, posicionamento e orientação aos pacientes - Conhecimento dos critérios de avaliação dos resultados (análise de confiabilidade, parâmetros de normalidade, artefatos, correlação do mapa obtido e a alteração ocular apresentada) ABERROMETRIA - Anamnese - Ectoscopia - Manutenção e manipulação do aparelho de análise de frente de ondas - Realização de exames de aberrometria - Conhecimento dos critérios de avaliação dos resultados (análise de confiabilidade, parâmetros de normalidade, artefatos, correlação do mapa obtido e a alteração ocular apresentada) BANCO DE OLHOS - Abordagem dos familiares de possíveis doadores - Acompanhamento na captação de córneas - Localização dos pacientes - Reconhecimento de possíveis doadores - Noções de avaliação de córnea 109

BIOFOTOGRAFIA: Técnica de fotografia e filmagem, correlação incidência de fotografia e patologia, sistema de arquivamento. MICROSCOPIA CONFOCAL: técnica; correlação clínica com achados de exame, acompanhamento da evolução dos casos. Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes, pessoal especializado e pacientes. Recursos materiais Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios, salas de exames. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha, prova prática. Bibliografia  Básica Belfort Jr R et al. Doenças externas oculares e Córnea. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999. Abib FC. Microscopia especular de córnea, manual e atlas. Rio de Janeiro: RioMED, 2000. Polisuk P. Topografia da córnea, Atlas clínico. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000. Souza-Dias C, Almeida GV. (coord) Cirurgia Refrativa. Manual CBO, 2000. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Ana Luísa Oftalmologia Livre docente 40h 18h Höfling de Lima Emanuela Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 30h Martins Alves de Toledo Meiry Akiko Oftalmologia Especializanda Técnico 30h Furusato Administrativo 40h Denise de Oftalmologia Livre Docente Colaborador 16h Freitas voluntário

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GLAUCOMA Professor Responsável: Prof. Dr. Paulo Contato: 5085-2010 Augusto de Arruda Mello Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 72h Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5% Objetivos  Geral Permitir que o aluno acompanhe o atendimento no setor, conheça sua atuação e realize exames específicos a esta subespecialidade.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer e aplicar as técnicas de campo visual manual, computadorizada, GDX, HRT, FDT no atendimento junto à equipe oftalmológica de pacientes portadores de Glaucoma. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Conceitos de ambulatórios geral de Glaucoma e de exames subsidiários em portadores de Glaucoma. Princípios e técnicas de Perimetria manual, computadorizada, GDX, FDT e HRT. Conteúdo Programático PERIMETRIA MANUAL - Anamnese - Medida da acuidade visual - Lensometria manual ou automática - Manutenção e manipulação do aparelho e realização do exame de perimetria manual, incluindo: calibração, conhecimento das miras, padrão de cores e critérios de escolha das mesmas - Registro de dados na folha de exame - Posicionamento e orientação do paciente - Escolha de correção óptica adequada a ser utilizada em cada caso - Monitorização do exame - Critérios de avaliação dos resultados de exames (análise de confiabilidade, artefatos, analogia entre CV obtido e patologia apresentada) PERIMETRIA COMPUTADORIZADA - Anamnese - Ectoscopia - Medida da acuidade visual - Lensometria manual ou automática - Manutenção e manipulação do aparelho e realização do exame de perimetria computadorizada, incluindo: calibração, conhecimento das estratégias existentes e critérios de escolha das mesmas

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- Colocação de dados, posicionamento e orientação do paciente - Escolha da correção óptica adequada a ser utilizada em cada caso - Monitorização do exame - Critérios de avaliação dos resultados de exames (índices de confiabilidade, artefatos, analogia entre CV obtido e patologia apresentada) AMBULATÓRIO - Anamnese - Ectoscopia - Medida da acuidade visual - Lensometria manual ou automática - Observação biomicroscópica e fundoscópica, sob supervisão do médico - Acompanhamento do diagnóstico e conduta de casos junto à equipe do setor - Orientação de pré e pós-operatório - Orientação quanto ao uso de medicamentos - Noções sobre fundamentos e aplicação de testes provocativos - Acompanhamento na realização dos testes, junto ao médico - Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames (FDT e perimetria manual ou computadorizada), sob supervisão do tecnólogo ou orientador do período. GDX, HRT, FDT - Anamnese - Ectoscopia - Medida da acuidade visual - Lensometria manual ou automática - Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames, incluindo: calibração, posicionamento e orientação ao paciente - Monitorização do exame - Critérios para avaliação dos resultados (análise de confiabilidade e artefatos). Metodologia de Ensino Utilizada Estágio supervisionado por docentes, preceptores e orientadores em ambulatórios do Setor de Glaucoma do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Equipamentos especializados, estrutura e área física de ambulatório. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha, prova prática. Bibliografia

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 Básica Vaughan D. Oftalmologia Geral. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. Dias, JF, Imamura PM. Campo Visual. 2ªed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001. Costa, VP. Perimetria Computadorizada: um guia de interpretação. 2ªed. Rio de Janeiro: Rio Med Livros, 2000. Lauande-Pimentel R, Costa VP. Análise da camada de fibras nervosas da retina: um guia para interpretar o exame de polarimetria. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001.  Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Tyree C. Ophthalmic Medical Assisting – An independent study course. 3rd ed. Hong Kong: American Academy Ophthalmology,1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Meiry Akiko Oftalmologia Especializanda Técnico 16h Furusato Administrativo 40h Emanuela Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 16h Martins Alves de Toledo Yara Cristina Oftalmologia Graduada Técnico 14h Lopes Administrativo 40h Aline Barbosa Oftalmologia Graduada 30h (HSP) 12h Alferes Paulo Oftalmologia Doutor 40h 14h Augusto de Arruda Mello

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IMAGEM Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5085-2046 Adriana Berezovsky Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 60h Carga Horária p/ prática: 90% Carga Horária p/ teoria: 10% Objetivos  Geral Permitir que o aluno conheça os métodos diagnósticos por imagem mais utilizados na prática clínica oftalmológica, bem como sua atuação junto à equipe médica.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer as estruturas anatômicas do globo ocular, por meio da visualização das imagens ultra-sonográficas. Conhecer e realizar os procedimentos de ultra-sonografia ocular. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Relacionar-se ética e respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Conceitos de procedimentos de ultra-sonografia ocular. Princípios e técnicas de exame. Conhecimento das estruturas anatômicas do globo ocular e métodos diagnósticos por imagem na clínica oftalmológica. Conteúdo Programático USG e UBM Noções básicas de ultra-sonografia ocular, incluindo: conceitos, tipos de técnicas e indicação. Reconhecimento das estruturas anatômicas. Noções sobre critérios de avaliação dos resultados (medidas, índices de normalidade e artefatos). Anamnese. Ectoscopia. Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames nos pacientes do ambulatório de Catarata. Observação e acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos do ambulatório de Patologia Ocular. Participação nas reuniões científicas do setor. Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio no Setor de Ultra-sonografia Ocular do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados (médico, tecnólogo ou preceptor). Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes, pessoal especializado e pacientes. Recursos materiais 114

Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios, salas de exames, anfiteatro com recursos multimídia. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático no campo de estágio; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha, prova prática. Bibliografia  Básica Byrne SF, Green, R. Ultrassound of the eye and orbit. St Louis: Mosby, 1992. Zacharias, W. Ecobiometria e Cálculo da LIO – Oftalmologia em foco. nº 62 Julho/Agosto,1999. The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical Assisting, an Independent Course. 2002.  Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Adriana Oftalmologia Doutor DE 24h Berezovsky Yara Cristina Oftalmologia Graduada Técnico 36h Lopes Administrativo 40h

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INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA OFTALMOLÓGICA III Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5085-2033/2009 Maria Cecília Saccomani Lapa [email protected] Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 100h Carga Horária p/ prática: 90% Carga Horária p/ teoria: 10% Objetivos  Geral Capacitar e qualificar o estudante ao exercício da prática da instrumentação cirúrgica oftalmológica.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Realizar corretamente todo o procedimento da paramentação e da montagem das mesas cirúrgicas. Conhecer bem as técnicas operatórias, o instrumental existente e os passos das principais cirurgias oftalmológicas. Estar apto a realizar a instrumentação dos diferentes tipos de cirurgias na área. Conhecer bem os cuidados necessários à conservação e limpeza do instrumental cirúrgico utilizado. Desenvolver uma relação de respeito e compreensão com o paciente e um bom relacionamento humano, com ênfase nos valores éticos e morais, com toda a equipe multiprofissional, professores e colegas. Ementa Conceitos de organização e funcionamento de um centro cirúrgico oftalmológico. Paramentação cirúrgica. Instrumental e passos cirúrgicos Instrumentação dos principais tipos de cirurgia na área. Limpeza do material utilizado. Conteúdo Programático Organização e funcionamento de um centro cirúrgico oftalmológico Reconhecimento das diversas dependências do centro cirúrgico Paramentação Cirúrgica Montagem das mesas cirúrgicas Instrumentação dos diversos tipos de cirurgia na área oftalmológica Lavagem e esterilização do instrumental cirúrgico Bom conhecimento sobre técnicas operatórias e passos cirúrgicos Bom conhecimento sobre manipulação e manutenção dos diversos aparelhos empregados em cirurgias oftalmológicas e utilizados no centro cirúrgico da universidade Revisão supervisionada dos principais temas teóricos Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolve-se no Centro Cirúrgico do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP em ciclos de estágio com treinamento prático voltado à instrumentação dos diversos tipos de cirurgias oftalmológicas, com pleno conhecimento do instrumental necessário e passos cirúrgicos. As atividades são supervisionadas e orientadas diretamente pela equipe responsável pelas cirurgias e pelo estágio do estudante. Atividade teórica complementar, com revisão supervisionada, dos principais

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fundamentos teóricos empregados na disciplina. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Pessoal especializado. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro para atividades teóricas. Centro Cirúrgico Oftalmológico devidamente equipado. Bibliografia recomendada disponível. Avaliação Realizada diariamente pelo supervisor do estágio, que observa o conhecimento demonstrado pelo estudante, suas habilidades no desempenho prático e suas atitudes, tanto no relacionamento humano com o pessoal do setor e com os pacientes como no exercício específico das atividades profissionais na área. Avaliação individual prática (habilidades e atitudes) e avaliação teórico-prática (conhecimentos), com questões dissertativas, relacionadas ao conteúdo programático desenvolvido, levando em conta os temas básicos que constituem 80% da prova e os assuntos complementares que ocupam 20% das questões. Bibliografia  Básica Apostila sobre “instrumentação cirúrgica oftalmológica para tecnólogos oftálmicos”, elaborada especificamente para o Curso pelos professores da disciplina, atualizada periodicamente com conteúdo que contempla todos os tópicos desenvolvidos durante as aulas. Vídeo didático específico, igualmente realizado e editado pelos professores, contendo instrumental e passos cirúrgicos, das principais cirurgias oftalmológicas.  Complementar Abujamra S et al. Retina e vítreo. Clínica e cirurgia. CBO e Sociedade Brasileira de retina e vítreo. São Paulo: Rocca, 2000. Arieta CEL. Manual do CBO: Cristalino e Catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002. Boess-Lott R, Stecik S. The Ophthalmic Surgical Assistant. NJ: SLACK Incorporated, 1999. Centurion V. Faco total. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000. Meecker MH, Alexander JCR. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. Silva MDAA, Rodrigues AL, Cesareti IUR. Enfermagem na Unidade de Centro Cirúrgico. 2ª edição. São Paulo: EPU, 1997. Parra OM, Saad WA. Instrumentação cirúrgica. 3ª edição. São Paulo: Atheneu, 1999 Rezende F. Cirurgia da catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002 Souza LB et al. Manual de Prevenção da Infecção nos Procedimentos Oftalmológicos. São Paulo: Lemos Editorial, 2003. Susanna Jr R. Manual do CBO: Glaucoma. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Denise Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 40h

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Oliveira dos Santos Rosina Tomie Oftalmologia Kurashima

Especialista

Elena N. N. Washio

Oftalmologia

Graduada

Maria Cecília Saccomani Lapa

Oftalmologia

Doutor

Técnico 20h administrativo 40h Técnico 20h administrativo 40h 40h 20h

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MOTILIDADE EXTRÍNSECA OCULAR III Professor Responsável: Profa. Dra. Sueli Contato: 5085-2033 de Faria Müller [email protected] Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 440h Carga Horária p/ prática: 84% Carga Horária p/ teoria: 16% Objetivos  Geral Capacitar o estudante ao atendimento do paciente com distúrbios da motilidade extrínseca ocular, utilizando os conhecimentos construídos anteriormente.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os fundamentos fisiopatológicos da Motilidade Extrínseca Ocular. Realizar corretamente a propedêutica empregada na avaliação do paciente com distúrbios da Motilidade Extrínseca Ocular. Correlacionar os conhecimentos teóricos da disciplina de MEO I e os teóricopráticos da MEO II com a prática , escolhendo corretamente a semiologia a ser empregada em cada caso. Conhecer e participar de programas de promoção à saúde ocular de pré-escolares e de escolares. Desenvolver uma relação de respeito e compreensão com professores, colegas, funcionários, pacientes e seus familiares dos vários cenários em que realiza seu treinamento. Ementa Estágio supervisionado do atendimento de pacientes com distúrbios da Motilidade Extrínseca Ocular. Acompanhamento e participação em programas de promoção à saúde ocular. Conteúdo Programático Treinamento supervisionado dos diversos procedimentos sensório-motores empregados na avaliação dos distúrbios da Motilidade Extrínseca Ocular, incluindo: medida da acuidade visual por diferentes métodos; exame do posicionamento ocular e medida dos desvios oculares por diferentes métodos; avaliação da musculatura extrínseca ocular; avaliação das condições sensoriais pelo emprego de diferentes procedimentos conforme o caso – interpretação dos achados; -Elaboração e apresentação de seminários com temas básicos de revisão e complementação do conhecimento teórico – prático na área da Motilidade Extrínseca Ocular; -Acompanhamento e atuação supervisionada às atividades desenvolvidas no programa à saúde ocular: PIDA-EMBU – UNIFESP (cenários: UBS e creches) e na Escola Paulistinha de Educação; -Participação na reunião científica semanal do setor de Estrabismo do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP. Metodologia de Ensino Utilizada Estágio supervisionado – seminários – discussão de casos clínicos 119

Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Anfiteatro com recursos audiovisuais (projetor de slides, retroprojetor e/ou computador e datashow). Aparelhagem específica do ambulatório de motilidade extrínseca ocular para desenvolvimento dos estágios nos diferentes cenários Avaliação Feita diariamente pelo supervisor de estágio com ênfase nos conhecimentos, habilidades e atitudes do estudante – provas teórico-práticas com questões dissertativas - apresentação de seminários e de trabalhos de revisão. Bibliografia  Básica Mein J, Harcourt B. Diagnosis and Management of Ocular Motility Disorders. London: Blackwell Scientific Publications, 1986. Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 4ª ed. São Paulo: Santos, 2002. Von Noorden GK. Binocular Vision and Ocular Motility. 4th ed. St. Louis: Mosby Company, 1990. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Sueli de Faria Oftalmologia Doutora DE 240h Müller Maria Cecília Oftalmologia Doutora 40h 160h Lapa Meiry Akiko Oftalmologia Especializanda Técnico 24h Furusato administrativo 40h Alexina Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 16h Ferreira Paula Souza

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ÓPTICA FÍSICA III Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5085-2009 – c/ secretária Ricardo Uras Solange Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 144h Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5% Objetivos  Geral Permitir que o aluno aprimore o conhecimento adquirido anteriormente sobre o uso, na prática clínica, dos diversos recursos e equipamentos ópticos, que visam à recuperação e reabilitação das funções visuais.  Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os diversos recursos, equipamentos ópticos e procedimentos utilizados comumente na prática clínica oftalmológica. Ter habilidade para realizar os diferentes procedimentos. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Recursos e equipamentos ópticos na prática clínica: utilização, manutenção. Ambulatório de adaptação de Lente de Contato (LC), Cirurgia Refrativa e Visão Subnormal (VSN): propedêutica oftalmológica. Reabilitação visual. Inserção em equipe multidisciplinar. Conteúdo Programático LENTE DE CONTATO Anamnese Ectoscopia Medida da acuidade visual Lensometria manual ou automática Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames: ceratometria (inclusive em casos especiais), radioscopia e topografia, sob supervisão do orientador do período. Treinamento e orientação de pacientes quanto à limpeza, manutenção, colocação e retirada de diversos tipos de LC. Conhecimento dos diversos tipos de LC existentes no mercado brasileiro, bem como produtos para desinfecção. Noções sobre adaptação de LC - cálculo e escolha da LC, critérios de avaliação para sua adaptação Observação biomicroscópica, sob supervisão do médico Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe do setor VISÃO SUBNORMAL

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*Ambulatório Anamnese Ectoscopia Medida da acuidade visual com tabelas especiais Lensometria manual Avaliação funcional da visão Teste com auxílios ópticos e não ópticos Auxílios ópticos x diferentes patologias com VSN Treinamento com auxílios ópticos Acompanhamento do diagnóstico e conduta * FUNDAÇÃO DORINA NOWILL Estágio de observação, com acompanhamento ao atendimento do paciente com baixa visão nos setores de reabilitação motora, psicológica e visual, para que o estudante conheça o trabalho institucional de forma integrada. CIRURGIA REFRATIVA * CASO NOVO - CN Anamnese Ectoscopia Medida da acuidade visual Avaliação do posicionamento ocular Lensometria manual ou automática Medida do diâmetro pupilar Manutenção e manipulação dos aparelhos e realização de exames: auto-refração, paquimetria, topografia/Orbscan Noções sobre indicações e contra-indicações em Cirurgia Refrativa. * AMBULATÓRIO Ectoscopia Observação biomicroscópica, sob supervisão do médico Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos pré e pós-cirúrgicos junto à equipe do setor Noções sobre indicação, contra-indicação e urgências em Cirurgia Refrativa Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames (lensometria manual ou automática, auto-refração e ceratometria) * EXCIMER Auxílio nas diversas etapas da Cirurgia Refrativa, como: admissão do paciente no centro cirúrgico, verificação da utilização de colírios pré-operatórios e paramentação do paciente (colocação de gorro, avental, pro-pé) Checagem e acompanhamento da realização das fotos pré-operatórias com o orientador do período Dilatação e orientação ao paciente sobre o procedimento cirúrgico (fixação da mira durante a cirurgia)

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Acompanhamento do procedimento junto ao orientador do período, incluindo o posicionamento do paciente (alinhamento da cabeça) Noções de manipulação do laser (calibração, pressão, gás, potência, colocação de dados, programação da cirurgia, contra-indicação, etc.) Instrumental utilizado em cada etapa da cirurgia Retirada do paciente Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha; prova prática. Bibliografia  Básica Alves AA. Refração. 4ª ed. São Paulo: Cultura Médica, 2000.  Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Castro, DM. Visão subnormal. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1995. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Ricardo Uras Oftalmologia Doutor 40 h 28 h Celina Tamaki Oftalmologia Doutor 16h (IPEPO) 24h Monteiro de Castro César Oftalmologia Especialista 40h 12h Eduardo Zecchin Aguirre Filipe de Oftalmologia Graduado 30h (HSP) 24h Oliveira Meiry Akiko Oftalmologia Graduada Técnico 16h Furusato Administrativo 40h Eliana Cunha ----------------Graduada Colaborador 12h voluntário Priscila Oftalmologia Graduado 20h (HSP) 24h Ciocler

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Froiman Danilo Monteiro de Castro

Oftalmologia

Especialista

Colaborador Voluntário

12h

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RETINA Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5085-2046 Solange Rios Salomão Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 96 horas Carga Horária p/ prática: 90% Carga Horária p/ teoria: 10% Objetivos  Geral: Permitir que o aluno acompanhe o atendimento nesta subespecialidade, conheça sua atuação e realize os procedimentos específicos à área.  Específicos: Ao concluir a disciplina o estudante deverá: Realizar os procedimentos de retinografia e tomografia de coerência óptica de retina e auxiliar nos procedimentos de angiofluoresceinografia e eletrofisiologia visual clínica. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Conceitos de ambulatório geral de retina e de exames subsidiários em doenças da retina. Princípios e técnica de exame de: angiografia fluoresceínica, eletrofisiologia visual e de tomografia de coerência óptica. Conteúdo Programático • anamnese • acuidade visual • complicações • contra-indicações • manutenção e manipulação dos aparelhos • reconhecimento de tempos, filme, filtro, flash, necessários para realização do exame • manipulação de imagens • teste de Amsler • teste de visão de cores, sensibilidade de contraste • orientação de pré e pós operatório • co-observação de oftalmoscopia indireta • acompanhamento de diagnóstico e conduta no setor Metodologia de Ensino Utilizada Estágio supervisionado por docentes, preceptores e orientadores em ambulatório do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais

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Equipamentos especializados, estrutura e área física de ambulatório. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha, prova prática. Bibliografia  Básica The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical Assisting, an Independent Course. 2002.  Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Solange Oftalmologia Livre docente DE 40h Rios Salomão Adriana Oftalmologia Doutor DE 40h Berezovsky Paula Yuri Oftalmologia Graduado 40h (HSP) 40h Sacai Munhoz Gabriela Oftalmologia Graduado 12h (HSP) 12h Cardoso Tostes

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TEÓRICO PROFISSIONALIZANTE

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ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA II Professor Responsável Contato: 5061-4277 Prof. Dr. Ernesto Consoni Filho Ano Letivo: 3ª Série Semestre – 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 40h Carga Horária p/ prática: 20% Carga Horária p/ teoria: 80% Objetivos  Geral: Possibilitar ao estudante conhecimentos fundamentais sobre os aspectos tecnológicos e operacionais da aparelhagem utilizada em Oftalmologia, associada à prática clínica, nos diferentes setores de estágio.  Específicos: Ao concluir a disciplina o aluno deverá: Apresentar pleno domínio do conhecimento (fundamentos e técnicas) necessário à compreensão e ao desempenho das atividades e funções inerentes à prática da Tecnologia Oftálmica. Identificar corretamente as principais patologias oculares, utilizando aparelhagem específica para cada caso. Conhecer a propedêutica oftalmológica e apresentar habilidade para assessorar o oftalmologista no diagnóstico das principais patologias oculares. Desenvolver a capacidade de realizar trabalhos dentro de uma equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar com respeito e ética com pacientes, médicos e demais profissionais. Desenvolver o raciocínio crítico e reflexivo para seu aprimoramento profissional. Ementa Aparelhos oftalmológicos: princípios ópticos básicos, construção, utilização no diagnóstico de patologias oculares e prática clínica, qualidade e manutenção, custo operacional. Conteúdo Programático Desenvolvidos por meio de seminários programados, sobre temas de revisão, previamente selecionados e relacionados a aspectos operacionais e tecnológicos da aparelhagem utilizada na prática oftalmológica, bem como critérios de qualidade para realização correta dos exames e interpretação básica dos laudos emitidos pelos aparelhos. Elaboração de um caso clínico com enfoque no procedimento empregado na sua avaliação e na patologia envolvida. Apresentação do caso clínico em seminário previamente agendado. Elaboração e apresentação individual, no Dia da Pesquisa, de trabalho científico, de escolha livre e realizado com orientação e supervisão. Metodologia de Ensino Utilizada Seminários e elaboração do trabalho científico orientados por profissionais que atuam em diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP.

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Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Recursos áudio-visuais (microcomputador, datashow, retroprojetor), anfiteatro, equipamentos oftalmológicos específicos. Avaliação Prova escrita com questões de múltipla escolha, avaliação do seminário e da apresentação oral do trabalho realizado. Bibliografia  Básica Livros e artigos diversos de revistas especializadas na área da Oftalmologia. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga (Departamento) Trabalho horária (na unidade) Ernesto Oftalmologia Doutor 40 horas 10 h Consoni Filho Vagner Oftalmologia Mestrando Colaborador 30h Rogério dos voluntário Santos

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PSICOLOGIA APLICADA Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5576-4160 ou 5576-4162 Latife Yazigi Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 36 horas Carga Horária p/ prática: 10% Carga Horária p/ teoria: 90% Objetivos  Geral: Capacitar o aluno na compreensão das questões psicológicas envolvidas no contato com o paciente e a equipe multidisciplinar de saúde, favorecendo o manejo adequado em cada situação.  Específicos: Ao concluir a disciplina o estudante deverá: Conhecer os vários estágios do desenvolvimento do ser humano nas fases oral, anal, fálica, de latência, adolescência, e da maturidade. Desenvolver a capacidade de aplicar, no atendimento prático diário, as noções de Psicologia desenvolvidas teoricamente, de forma a facilitar seu relacionamento e ampliar seu entendimento sobre o comportamento humano. Ementa Conhecimentos relativos à inter-relações na formação profissional. Função e papel do tecnólogo oftálmico como profissional de saúde. Postura humanista na atuação profissional. Conteúdo Programático Psicologia da criança, do adolescente, do adulto e idoso. A) Psicopatologia da infância e da adolescência no contexto hospitalar 1 Apresentação do curso. 2 O bebê e sua mãe no Hospital – “A contribuição da psicanálise à obstetrícia”. Winnicott DW. 3 A criança no Hospital – “Que entendemos por uma criança normal?”. Winnicott DW. 4 A criança no Hospital – “Por que as crianças brincam?”. Winnicott DW. 5 “O material para brincar e sua utilização”. Lindquist I. 6 “Crianças vítimas de enfermidades agudas”. Lindquist I. 7 “Crianças gravemente enfermas”. Lindquist I. 8 “As dificuldades de fala e audição”. Lindquist I. 9 “Crianças deficientes motoras”. Lindquist I. 10 “As crianças deficientes visuais”. Lindquist I. 11 “Psiconeuroses oculares da infância”. Winnicott DW. 12 O adolescente no Hospital – “Considerações gerais sobre a adolescência”. Maakaroun MF. 13 “A síndrome da adolescência normal”. Knobel M. 14 “A imaturidade do adolescente”. Winnicott DW. B) Psicopatologia do adulto no contexto hospitalar 1 Apresentação do curso. 130

2 “Histeria, hipocondria e fenômeno psicossomático”. Santos Fo OC. 3 “Sintoma como expressão do sofrimento psíquico”. Pitta A. 4 “As ofertas dos pacientes e as respostas dos médicos. Caso 5”. Balint M. 5 “Caso 6”. Balint M. 6 “Caso 7”. Balint M. 7 “Doença e morte como ofício: a natureza do trabalho”. Pitta A. 8 “O Hospital como campo de práticas”. Pitta A. 9 “Os esquizofrênicos pintados por eles mesmos”. Minkowski E. 10 Filme: “Janelas da Alma”. 11 O atendimento a pacientes psiquiátricos em Hospital-Dia. 12 Participação como observador em atividade no Hospital-Dia. Grupo 1 e 2. 13 Participação como observador em atividade no Hospital-Dia. Grupo 3 e 4. 14 Discussão da experiência. Noções práticas de atendimento aos pacientes com distúrbios visuais, aplicando o conhecimento teórico desenvolvido anteriormente. Noções básicas sobre Estresse do profissional de saúde e Qualidade de Vida. Metodologia de Ensino Utilizada Aula dada pelo professor, apresentação de vídeos e trabalhos. Seminários feitos pelos alunos. Estágio prático de observação. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Salas de aula ou anfiteatro, recursos audiovisuais (vídeo, computador, datashow ou retroprojetor). Estrutura de ambulatório para o estágio prático de observação. Avaliação Apresentação de seminários, participação nas aulas, prova teórica e participação no estágio. Bibliografia  Básica Balint M. O médico, seu paciente e a doença. São Paulo: Atheneu; 1988. Lindquist I. A criança no hospital. São Paulo: Scritta; 1993. Maakaroun MF, Souza RP, Cruz AR. Tratado de adolescência – um estudo multidisciplinar. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 1991. Mello Fo J. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artes Médicas; 1992. Minkowski E. Os esquizofrênicos pintados por eles mesmos. França; 1965. Pitta A. Hospital: dor e morte como ofício. São Paulo: Hucitec; 1991. Winnicott DW. Da pediatria à psicanálise. Rio de Janeiro: Francisco Alves; 1982. Winnicott DW. A criança e o seu mundo. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; 1982. Winnicott DW. Tudo começa em casa. São Paulo: Martins Fontes; 1989. Winnicott DW. Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins Fontes; 1998. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Terezinha Oftalmologia e Doutoranda Técnico 30h

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A. C. Amaro

Psiquiatria

administrativo 40h

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