Produtos Quimicos

  • June 2020
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View Produtos Quimicos as PDF for free.

More details

  • Words: 2,055
  • Pages: 9
Produtos Químicos 1 – Após a leitura dos textos elabore um texto onde refira os produtos químicos adequados às diversas intervenções bem como os equipamentos agrícolas e as suas aplicações.

Pesticida Os pesticidas ou praguicidas, são todas as substâncias ou misturas que tem como objectivos impedir, destruir, repelir ou mitigar qualquer praga. Um pesticida pode ser uma substância química ou um agente biológico (tal como um vírus ou bactéria) que é lançada de encontro com as pragas que estão a destruir plantações, disseminando doenças, incomodando pessoas, etc. É utilizada em diversas formas de seres vivos, tais como: insectos, ervas daninhas, moluscos, pássaros, mamíferos, peixes, nematelmintos e micróbios. Não são necessariamente venenos, porém quase sempre são tóxicos. Por exemplo os Rodenticidas servem para o controlo de ratos e outros tipos de roedores. Rodenticida s ou Raticida é um veneno de elevada toxicidade utilizado para exterminar ratos e roedores em geral. Os raticidas constituem assim um tipo de pesticida. Por serem utilizados metais pesados na sua composição, esta substância acaba por ser perigosa devido ao risco de intoxicação. Para evitar a ingestão acidental do produto, muitos raticidas contém um amargante na composição que torna o seu sabor desagradável aos seres humanos e animais domésticos. É comum acontecer o facto de gatos comerem ratos infectados de alguma maneira com o veneno, e levarem o mesmo fim que o rato. Mas substâncias coagulante.

à

também podem ser base de cumarina anti-

Exemplo de veneno para rato anticoagulante Rato, é o nome geral dos mamíferos roedores da família Muridae. É a maior família de mamíferos existente na actualidade cerca de 650 espécies, classificadas em cerca de 140 géneros e em cinco ou seis subfamílias. Uma grande quantidade de informações sobre a anatomia, fisiologia, comportamento e doenças estão disponíveis devido à sua popularidade como animais de laboratório. E esta popularidade dá-se devido a muitos aspectos assemelhando-se ao humano, sendo fundamental o imunológico que faz a melhor escolha para o laboratório e o vector de muitas doenças. Os ratos silvestres foram aparentemente originados nas regiões temperadas da Ásia Central. Através de migrações pelas rotas comerciais e militares, o rato espalhou-se pelo mundo. Muitos tipos de rato transformaram-se em espécies invasoras e causaram estragos nos ecossistemas ocupados através da sua migração. Os ratos são conhecidos especialmente pelo risco à saúde, são portadores de variadas doenças transmissíveis ao homem, como a leptospirose e hantavírus, além de ser hospedeiro para outras doenças. Algumas das doenças transmitidas pela urina do rato são: peste Bubônica, leptospirose. Essas doenças são as mais perigosas que o rato pode transmitir.

Raticida Granulado Vingador Este raticida interrompe a coagulação sanguínea, causando hemorragias e, consequentemente, a morte dos roedores, em média, 5 a 7 dias após a ingestão da isca. Como a acção deste raticida é lenta, os roedores não desconfiam da isca, consumindo-as até o fim. Este raticida tem o slogan: “Dose única. Comeu, morreu! Elimina ratos e camundongos.”

Principais roedores infestantes

Ratazana (gabiru, rato de esgoto, rato pardo, rato norueguês)

Rato de telhado (rato preto, rato de forro, rato de navio, rato de igreja)

Camundongo (catita, ratinho, rato de gaveta, rato caseiro) MODO DE APLICAÇÃO: Distribui-se as “saquetas” do raticida, sem os abrir, nos locais onde os roedores habitam ou transitam. Quanto mais próximo de trilhas, tocas e pontos de passagem, mais rapidamente as iscas serão localizadas e consumidas pelos roedores. Por ser uma isca formulada com cereais, o raticida é indicado apenas para locais secos. Se for aplicado num local húmido, tem que se condicionar as iscas numa caixa porta-iscas. Manter um espaçamento de 5 a 10 metros entre pontos de iscagem do raticida. Após 7 a 10 dias, efectuar uma inspeção para avaliar o nível de consumo e repor as iscas consumidas até que não se observe o seu consumo. Terminada a desratização, recolher as sobras do produto que eventualmente não tenham sido consumidas.

Vantagens do raticida - Iscas formuladas com cereais altamente palatáveis para roedores. - Mata com apenas uma única dose. - Muito mais potente que os raticidas de primeira geração e de acção acumulativa. - Iscas condicionadas em “saquetas” que possibilitam rapidez de aplicação com muita segurança. - Principais roedores infestantes PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: - Use luvas de borracha no manuseio do produto; - Após a utilização do produto lave as mãos com água e sabão; - Não aplicar sobre os alimentos e utensílios de cozinha, plantas e aquários; - Não fumar durante a aplicação; - Em caso de intoxicação, procurar o Centro de Intoxicações ou Serviço de Saúde, levando a embalagem ou o rótulo do produto; - Conservar o produto longe de crianças e animais; - Não reutilizar as embalagens vazias; - Manter o produto na embalagem original;

- Em caso de contacto directo com o produto, lavar a parte atingida com água e sabão; - Em caso de contacto com os olhos lavar com água corrente em abundância; - Se inalado em excesso, remover a pessoa para local ventilado; - Só utilizar em local de difícil acesso a crianças e animais.

O que se deve fazer com a embalagem vazia A embalagem ou o que restar dela, deve ser deitada no lixo domiciliar, para posterior incineração. * Observe a legislação Estadual e Municipal específica. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. COMPOSIÇÃO: Bromadiolone ...................... 0,05 g/kg ou 0,005% p/p Cereais ........................... 999,95g/kg ou 99,995% p/p Apresentação: Embalagem de 1 kg, contendo 40 “saquetas” de 25 g cada. Validade: 24 meses a partir da data de fabricação Registro MS nº 3.3119.0010

Principais formulações para insecticidas e raticidas Granulados Partículas superiores ao pó, utilizam-se tal qual. Existem diversos tipos de granulados de acordo com a sua dimensão (macro granulados, granulados finos e micro granulados). O seu manuseamento não dá origem a pó, evitando-se assim uma nuvem tóxica, desvantagem que apresentam os pós para polvilhar. A concentração de ingrediente activo não supera geralmente 15%. Boa acção residual, superior aos pós e aos concentrados emulsionáveis. Utiliza-se para insecticidas e raticidas. Iscos (com diversas formas) Denominam-se genericamente iscos as formulações em que o ingrediente activo é misturado com alimentos ou outras substâncias atractivas. Os iscos podem no entanto apresentar-se como granulados de várias dimensões, pastas, etc. Existem iscos insecticidas, mais comuns para moscas e baratas, e iscos raticidas. Os iscos raticidas incluem alimentos palatáveis para os roedores como cereais, frutos, peixe ou carne. A concentração do ingrediente activo é geralmente inferior a 5%.

Principais formas de aplicação de insecticidas e raticidas Iscos

Os iscos destinam-se a atrair e a matar as pragas. Tanto os iscos insecticidas como os iscos raticidas devem ser colocados protegidos do alcance das crianças e dos animais domésticos, o que no caso dos últimos se consegue eficazmente utilizando sempre que possível caixas de isco que permitem o acesso apenas aos roedores.

Técnicas para Controlo de Pragas - Ratos Os ratos são encontrados no mundo inteiro vivendo sempre em associação com o homem, originários da Ásia. Acompanharam os homens no desenvolvimento de suas culturas até atingirem todos os continentes. Transportados por navios à partir da Índia e do Golfo Pérsico, para o Mar Vermelho, África e Mediterrâneo. Na época das Cruzadas (século XIII e XIV) já eram combatidos com o uso de arsénico. O primeiro roedor a aparecer foi o rato de telhado (rattus rattus) e na América do Sul seu aparecimento foi no Peru no ano de 1544. A ratazana (ratus novergicos) tem a sua origem, seguindo os mesmos caminhos, e chegando à Europa no começo do século XVIII e posteriormente à América. Adaptou-se em ambientes subterrâneos formando túneis (tocas) com grandes profundidades. Os camundongos (mus musculus) tiveram origem na Rússia e Ira e daí disseminaram-se pelo mundo através das rotas das caravanas desde do século IX. Os roedores são os piores inimigos do homem, causam-lhes prejuízos económicos, transmitem doenças e são encarados como pestes caseiras. Após a Segunda Grande Guerra Mundial foram desenvolvidas diversas técnicas e procedimentos para a eliminação dos roedores, com programas que abrangiam todas as áreas relacionadas às infestações. Técnicas utilizadas: » Controlo integrado de combate aos roedores através de comedouros ou cochos, com iscas associadas a essências aromáticas. » Controlo integrado de combate aos roedores através de portas iscas, com isca tipo bloco parafinado associada a essências aromáticas. » Controlo integrado de combate a roedores através do pó de contacto:

São placas de polietileno contendo o pó de contacto associado ao princípio activo do raticida, colocadas em áreas de alimentação. Exemplo: Empresa de manufactura de alimentos, cozinhas industriais e demais áreas de riscos.

Doenças mais comuns transmitidas ao homem pelos ratos: O rato transmite uma série de doenças, algumas delas fatais. As doenças são transmitidas pelas fezes, urina, pulgas e pelas suas próprias mordeduras.

Algumas Doenças Transmitidas por Ratos Doença Tifo Murino

Outros Nomes Febre Murina

Salmonelose Triquinose

Leptospirose

Doença de Weil

Transmissão

Agente da Doença

Picada da pulga do rato

Rickettsia Typhi

Ingestão de alimentos contaminados

Bactérias Salmoneas

Ingestão de carne infectada com larvas de Triquinina Ingestão de alimentos ou água infectada pelo excremento de ratos infectados ou ainda por meio de banhos em águas contaminadas

Trinchinella Spirallis

Leptospira Spp (a espécie)

Febre de Mordida do Rato

Mordida do rato

Spirillum minus

Peste Bubônica

Picada da pulga do rato

Yersínia Pestis

Prejuízo Económico: Os roedores são responsáveis por grandes perdas de materiais à humanidade. Os ratos roem de modo a desgastar os seus dentes incisivos que são de crescimento contínuo, chegando a crescer até 13 centímetros por ano. Roer, portanto, é uma necessidade vital pois se não forem desgastados, os incisivos em pouco tempo impedem a própria alimentação do animal que morre por inanição. Em congresso realizado em Budapeste chegou-se a conclusão de que 25% dos incêndios são consequências da actividade dos ratos que provocam curto-circuito em fiações por aquecimento de aparelhagem, pois impregnam os mecanismos com uma resina que impede o livre fluxo da corrente.

Tendo em vista o aspecto segurança da aplicação, torna-se indispensável a aplicação das iscas envenenadas dentro de comedouros próprios (caixas de segurança com abertura para entrada de roedores) evitando assim o acesso de animais, crianças, pássaros ou irresponsáveis às iscas envenenadas.

2 – Na maior parte das vezes os agricultores adoptam várias práticas agrícolas para prevenir e reduzir os danos devido à contaminação química ou biológica, dê a sua opinião. A Rotação de culturas é uma técnica agrícola de conservação que visa diminuir a exaustão do solo. Isto é feito trocando as culturas a cada nova plantação de forma que as necessidades de adubação sejam diferentes a cada ciclo. Consiste em alternar espécies vegetais, numa mesma área agrícola. As espécies escolhidas devem ter, ao mesmo tempo, propósitos comercial e de recuperação do solo. Atingindo diferentes culturas, promovendo a rotação de herbicidas e insecticidas, melhora o controlo de plantas daninhas e insectos, pela quebra do seu ciclo de desenvolvimento, variação da absorção de nutrientes, e ainda variação radicular explorando de diferentes formas o solo. A Adubação Verde consiste basicamente em plantar uma cultura que não se aproveita economicamente, apenas para manter o solo coberto e diminuir a erosão entre os períodos de plantações comerciais, ou nas linhas de culturas permanentes. Normalmente aplicam-se culturas que aumentam a fertilidade do solo, como as leguminosas, que fixam o azoto directamente do ar com a ajuda de bactérias, o resultado é uma melhor produtividade na próxima plantação. Existem também plantas que reduzem a compactação do solo com as suas raízes profundas.

A plantação directa é um sistema diferenciado de manuseamento do solo, visando diminuir o impacto da agricultura e das máquinas agrícolas (tractores, arados, etc) sobre o mesmo. Plantadora a semear directamente sobre os restos da cultura anterior. A utilização da plantação directa no lugar dos métodos convencionais tem aumentado significativamente nos últimos anos. Nele a palha e os outros restos vegetais de outras culturas são mantidos na superfície do solo, garantindo cobertura e protecção do mesmo contra processos danosos, tais como a erosão. O solo só é manipulado no momento da plantação, quando é aberto um sulco onde são depositadas sementes e fertilizantes. Não existe, além do supracitado, nenhum método de preparação do solo. O controlo mais importante que se dá nesse modo de cultivo é o das plantas daninhas, através do manuseamento integrado de pragas, doenças em geral e plantas infestantes. Também é muito importante para o sucesso do sistema que seja utilizado a rotação de culturas.

STC – Formadora: Patrícia Espadinha Rosário Simões

Formanda:

Related Documents