Processos Constritivos -parte 3

  • May 2020
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Apostila para a disciplina: Processos Construtivos III organização: prof. Mônica Santos Salgado

TEMA 6 – Sistemas Prediais Sistemas prediais são sistemas físicos integrados a um edifício, que têm por finalidade dar suporte às atividades dos usuários, suprindo-os com os insumos prediais necessários e propiciando os serviços requeridos. Têm-se os seguintes sistemas prediais: suprimento de energia elétrica, gás combustível, água, esgoto, águas pluviais, segurança e proteção contra incêndio, segurança patrimonial, condicionamento de ar, transporte mecanizado (elevadores, escadas rolantes), comunicação interna, telecomunicação e automação, entre outros. A denominação de "sistemas" deve substituir a definição usual de "instalações prediais" considerando a necessidade de enfocar sistematicamente essa área do conhecimento. INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO As instalações de esgoto podem ser divididas em esgoto primário e secundário. Chama-se esgoto primário a canalização na qual tem acesso os gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. Dessa forma, pode-se concluir que o esgoto secundário deve ser lançado ao primário uma vez que a saída do prédio é única. Se esse lançamento fosse feito diretamente, haveria retorno de gases e mau cheiro. Por estas razões, pode-se concluir que um dos aspectos fundamentais para o projeto das instalações de esgoto é a correta ventilação das instalações. O retorno do mau cheiro pelos aparelhos é evitado pelo fecho hídrico existente nas bacias sanitárias, no ralo sifonado (como indica o nome), pela caixa de gordura e pela caixa sifonada. (fig. 75/76)

Figura 75 - Detalhe do ralo sifonado

Figura 76 - Detalhe da bacia sanitária

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Pode-se fazer o seguinte resumo dos despejos existentes em um prédio:

L AVA T Ó R I O B ID E T C H U V E IR O B A N H E IR O

RALO S IF O N A D O

B A C IA S A N IÁ R IA

C A IX A D E IN S P E Ç Ã O

TUBO DE QUEDA

P IA D E C O Z IN H A M Á Q U I N A D E L AVA R L O U Ç A

TUBO DE GORDURA

TA N Q U E M Á Q U I N A D E L AVA R R O U PA

TUBO S E C U N D Á R IO

REDE COLETORA

C A IX A D E GORDURA

C A IX A S IF O N A D A

As alturas de tomada dos pontos de esgoto residencial, podem ser as seguintes (medidas considerando o piso acabado): →máquina de lavar roupa: 70/80cm →mictório com sifão externo: 37cm (fig. 77) →tanque: 40cm (fig. 78)

Figura 77 - Detalhe do mictório

Figura 78 - Detalhe do tanque

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→lavatório: 50cm (fig. 79) →pia de cozinha: 60cm (fig. 80)

Figura 79 - Detalhe do lavatório

Figura 80 - Detalhe da pia de cozinha

→máquina de lavar louça: 70cm (se for sob bancada, deve-se verificar). → bidê: no chão, distante aproximadamente 30 centímetros da parede. (fig 81)

Figura 81 - Detalhe do bidê

Figura 82 - Detalhe do esgotamento da banheira

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→ banheira: possui dois esgotamentos, um pelo ladrão e outro pela válvula de fundo sendo única a ligação com o ralo sifonado. (fig. 82) Será executada uma única ligação de instalação predial para o coletor público de esgoto sanitário, e uma única ligação para a galeria de águas pluviais. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS O abastecimento de água nos prédios é feito a partir do distribuidor público por meio de um ramal predial que compreende: • ramal predial propriamente dito ou ramal externo - é o trecho do encanamento compreendido entre o distribuidor público de água e a instalação predial caracterizada pelo aparelho medidor ou limitador de descarga; • alimentador predial ou ramal interno de alimentação - é o trecho do encanamento que se estende a partir do medidor ou limitador de consumo, isto é, do ramal predial até a primeira derivação ou até a válvula de flutuador (torneira de bóia). O sistema de abastecimento predial de água pode ser classificado da seguinte forma: Sem bombeamento direto

Com bombeamento Sistema indireto RS

Sistema de

Por gravidade

abastecimento

Sistema indireto com bombeamento Sistema indireto RI-RS

indireto

Sem bombeamento Hidropneumático Com bombeamento Hidropneumático

SISTEMA DIRETO No sistema direto, as peças de utilização do edifício estão ligadas diretamente aos elementos que constituem o abastecimento, ou seja, a instalação é a própria rede de distribuição. Conforme as condições de pressão e vazão da rede pública, tendo em vista as solicitações do sistema predial, o sistema direto pode ser com ou sem bombeamento: ™ SISTEMA DIRETO SEM BOMBEAMENTO - Neste caso, é o sistema de abastecimento que deve oferecer condições de vazão e pressão e continuidade suficientes para o esperado desempenho da instalação. ™ SISTEMA DIRETO COM BOMBEAMENTO – Neste caso à rede de distribuição é acoplado um sistema de bombeamento direto. A água é recalcada diretamente do sistema de abastecimento até as peças de utilização. Esta tipologia de sistema é empregada quando a rede pública

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não oferece água com pressão suficiente para que a mesma seja elevada aos pavimentos superiores do prédio.

SISTEMA INDIRETO O sistema indireto é aquele onde através de um conjunto de suprimento e reserva, o sistema de abastecimento alimenta as colunas de distribuição. Quanto à pressurização, o sistema indireto de água fria pode ser por gravidade ou pneumático.

direto sem bombeamento direto com bombeamento

indireto com bombeamento

indireto RS

hidropneumático

hidropneumático

sem bombeamento

com bombeamento

indireto RI-RS

hidropneumático

Figura 83 - Sistemas de abastecimento de água. SISTEMA INDIRETO POR GRAVIDADE Neste tipo de sistema cabe a um reservatório elevado a função de alimentar as colunas de distribuição. Este reservatório é alimentado diretamente pelo sistema de abastecimento, com ou sem bombeamento, ou por um reservatório inferior com bombeamento. Desta forma, configuram-se três tipos de sistemas indiretos por gravidade, quais sejam, o sistema indireto RS, o sistema indireto com bombeamento e o sistema indireto RI-RS

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™ SISTEMA INDIRETO RS - É composto por um alimentador predial equipado com válvula e bóia, um reservatório superior e as colunas de distribuição. Quando há consumo de água no prédio, ocorre uma diminuição no nível de água do reservatório causando uma abertura total ou parcial da válvula de bóia. Tal abertura implica um reabastecimento do reservatório superior, proporcionado pela rede de abastecimento através do alimentador predial ™ SISTEMA INDIRETO COM BOMBEAMENTO – Neste caso, tem-se um alimentador predial equipado com válvula de bóia,. A instalação elevatória, o reservatório superior e as colunas de distribuição. Esta solução é adotada quando não forem oferecidas, pelo sistema de abastecimento, condições hidráulicas suficientes para elevação da água ao reservatório superior. ™ SISTEMA INDIRETO RI-RS – Este sistema é composto pelo alimentador predial com válvula de bóia, reservatório inferior, instalação elevatória, reservatório superior e colunas de distribuição. O início do ciclo de funcionamento desse sistema ocorre quando o reservatório superior estiver no nível máximo e a instalação elevatória desligada. O reservatório superior possui uma chave elétrica de nível, a qual aciona a instalação elevatória num nível mínimo e desliga a mesma num nível máximo. Desta forma, havendo consumo de água, o nível da mesma no reservatório superior desce até atingir o nível onde dá-se o acionamento automático das bombas de recalque que são desligadas quando a água volta a atingir o nível máximo. Paralelamente, quando do acionamento da instalação elevatória, a válvula de bóia do alimentador predial abre-se parcial ou totalmente, e o reservatório inferior passa a ser alimentado pela rede de abastecimento. Vale lembrar que o reservatório inferior também é dotado de uma chave elétrica de nível que impede o acionamento da instalação elevatória quando ele estiver vazio. SISTEMA INDIRETO HIDROPNEUMÁTICO Neste sistema o escoamento da rede de distribuição é pressurizado através de um tanque de pressão contendo ar e água. O sistema indireto hidropneumático pode ser sem ou com bombeamento, ou ainda com bombeamento e reservatório inferior (usualmente conhecido como sistema hidropneumático). ™ SISTEMA INDIRETO HIDROPNEUMÁTICO SEM BOMBEAMENTO – Este sistema compõe-se de um alimentador predial, um tanque de pressão e as colunas de distribuição. A pressurização do tanque é através do sistema de abastecimento. ™ SISTEMA INDIRETO HIDROPNEUMÁTICO COM BOMBEAMENTO – A composição deste sistema é a seguinte: alimentador predial, instalação elevatória, tanque de pressão e colunas de distribuição. O tanque é pressurizado através da instalação elevatória. ™ SISTEMA HIDROPNEUMÁTICO (BOMBEAMENTO+RI) – Este sistema compõe-se do alimentador predial com válvula de bóia, um reservatório inferior, uma instalação elevatória e um tanque de pressão. Quando o tanque de pressão estiver sob pressão máxima e o sistema de recalque desligado, a água no reservatório deve estar no nível máximo e o sistema apresenta condições de iniciar seu ciclo. Desta forma, quando há consumo

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de água, o nível no reservatório começa a diminuir progressivamente. O colchão de ar expande-se e a pressão no interior do tanque diminui até atingir uma pressão mínima. Nessa situação, o pressostato aciona o sistema de recalque, elevando, simultaneamente, o nível d’água e a pressão no interior do tanque aos respectivos valores máximos. À pressão máxima, o pressostato desliga o sistema de recalque propiciando o início de um novo ciclo. O reservatório inferior comporta-se de forma idêntica ao do sistema RI-RS O sistema normalmente utilizado na cidade do Rio de Janeiro é o indireto com reservatório superior e inferior (RI-RS). Com esse sistema, a trajetória que a água percorre até chegar ao usuário, pode ser assim resumida: DISTRIBUIDOR PÚBLICO >REGISTRO DE DERIVAÇÃO > PESCOÇO DE GANSO > REGISTRO DE PASSEIO > HIDRÔMETRO > TORNEIRA DE BÓIA > >CAIXA PIEZOMÉTRICA > CISTERNA > VÁLVULA DE PÉ COM CRIVO > >TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO > BOMBAS D’ÁGUA >TUBULAÇÃO DE RECALQUE > RESERVATÓRIOS SUPERIORES > BARRILETES > COLUNAS > >RAMAIS > SUBRAMAIS > USUÁRIO O registro de derivação fica junto ao distribuidor público e dele parte o ramal predial externo. Nas ligações de chumbo, cobre ou PVC, à saída do registro de derivação , dáse uma curvatura ao tubo ou utiliza-se uma peça pronta chamada pescoço de ganso. Essa peça evita que o ramal se rompa, mesmo com a trepidação devida ao tráfego e à acomodação do terreno, o que poderia ocorrer se o tubo estivesse esticado. O registro de passeio, também conhecido como registro de fecho, permite que o Serviço de Águas da municipalidade possa efetuar o corte no fornecimento de água para o edifício. Existe uma caixa de passeio com tampa que permite o acesso a ele O ramal externo termina no hidrômetro, destinado a medir o consumo predial. Devem ficar numa caixa ou nicho, de alvenaria ou concreto, de modo a permitir a fácil remoção e leitura. Na caixa onde este é colocado existe também um registro de pressão ou de gaveta do ramal externo e um registro de pressão ou de gaveta do ramal interno podendo ser exigido, ainda, um filtro antes do hidrômetro provido de tala para realização da limpeza. Todo o material do ramal externo, inclusive o hidrômetro, é fornecido pelo órgão competente. Os hidrômetros podem ser: • volumétricos - que se baseiam na medida do número de vezes que uma câmara de volume conhecido se enche e se esvazia. Indicado para instalações de pequenas vazões; • taquimétricos - que se baseiam na medida da velocidade do fluxo de água através de uma seção de área conhecida. O uso da caixa piezométrica corresponde a uma tentativa do órgão público de proporcionar uma distribuição com pressão igual para todos os consumidores. No caso de ramais para atendimento de grandes consumidores ela é

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normalmente dispensada. A NBR-5626 determina que, “quando o reservatório for construído abaixo do nível do meio-fio, seja instalada uma coluna piezométrica do ramal predial, em forma de sifão, dotado de dispositivo quebravácuo, até 2,50m, no mínimo, acima da cota do meio fio”, a fim de evitar a contaminação do distribuidor público com água do reservatório eventualmente infectada, caso de forme vácuo na rede pública. No caso de utilização da caixa propriamente dita, ela tem um volume variando entre 200l a 300l e devem ser instaladas a 3m em relação ao meio-fio. O tipo de aquecimento bem como o sistema de descarga das bacias sanitárias definem o projeto de instalações de água. Utilizando-se válvulas de descarga, é aconselhável ter uma coluna de água especial para alimentar as bacias, sendo que esta "recomendação" se torna obrigatória caso a mesma coluna que alimente as bacias forneça água para aquecedores individuais à gás. A adoção das bacias sanitárias com caixa de descarga facilita o projeto de instalações, eliminando os problemas aqui ilustrados. A tubulação de PVC é utilizada para água fria e de cobre ou ferro galvanizado para água quente sendo esta revestida com algum material isolante (lã de vidro, por exemplo) para que não haja perda de energia ou mesmo trincas nas paredes devido à dilatação e retração térmica. É interessante observar que em alguns países europeus de clima frio, desenvolveu-se um sistema de aquecimento ambiental utilizando tubulações flexíveis de plástico especial (polietileno reticulado) embutidas no contrapiso, para a condução de água quente em ciclo fechado, aprimorando, assim, o conforto térmico do ambiente a partir do calor proveniente do piso. A tubulação não deve ser aprofundada em demasia dentro do rasgo ou cavidade, para que, na colocação do registro, não venha o eixo do mesmo ficar com o comprimento insuficiente para a colocação da canopla e do volante. As tubulações aparentes deverão ser convenientemente fixadas por braçadeiras, tirantes ou outro dispositivo que lhes garanta perfeita estabilidade não permitindo vibrações. As tubulações deverão ter suas extremidades vedadas com peças especiais (bujões) a serem removidos na ligação final dos aparelhos sanitários. As provas de pressão interna devem ser verificadas e especificadas nas suas respectivas normas. Elas deverão ser feitas antes do revestimento da alvenaria. As alturas de utilização dos pontos de tomada d'água podem ser as seguintes (medidas considerando o piso acabado): →lavatórios: 60cm →mictório: 50cm →bacia sanitária (com válvula): 28cm →válvula de descarga: 100cm →filtro: 180cm →torneira do tanque: 120cm →chuveiro: + 220cm

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CUIDADOS NA EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS De maneira geral, podem-se listar os seguintes cuidados na execução das instalações hidrossanitárias: •

Inspecionar os materiais ao chegarem na obra.



Exigir o fechamento das extremidades dos canos, com plugs e nunca com papel ou madeira, a fim de evitar a entrada de corpos estranhos.



Controlar as colunas quanto ao embutimento nas alvenarias ou em espaços destinados para tal fim, proibindo-se sua inclusão na estrutura de concreto armado.



As passagens necessárias na estrutura de concreto armado devem ser previstas nos projetos de fôrmas.



Verificar as juntas de todas as tubulações segundo as especificações.



Testar as tubulações com pressões adequadas antes do revestimento.



Verificar o isolamento térmico das tubulações de água quente.



Fazer revisão e regulagem geral de válvulas de descarga, registros e boilers, antes da entrega da obra.



As ligações de bombas de recalque devem ser feitas com mangotes e suportes de borracha para evitar problemas decorrentes das vibrações.



Atentar para os devidos caimentos nas instalações de águas pluviais e esgoto.



Chumbar todos os ramais de ventilação colunas, nunca deixando-os apenas apoiados.



Nas saídas das ventilações no telhado, usar sempre um chapé adequado ou duas curvas de 90o a fim de não permitir a entrada de água de chuva.

às

suas

respectivas

Os fundos das valas para tubulações enterradas deverão ser bem apoiados antes do assentamento. A colocação de tubos de ponta e bolsa será feito de jusante para montante, com as bolsas voltadas para o ponto mais alto. As tubulações devem passar a distâncias convenientes de qualquer fundação a fim de prevenir a ação de eventuais recalques. O projeto e a execução de reservatórios de água deverão atender aos seguintes requisitos de ordem sanitária: 1) assegurar perfeita estanqueidade; 2) utilizar materiais que não venham a prejudicar a potabilidade da água; 3) permitir inspeção e reparos, através de aberturas dotadas de bordas salientes e tampas herméticas. As bordas, no caso de reservatórios subterrâneos, terão altura mínima de 0,15m;

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4) possuir extravasor, descarregando visivelmente em área livre, dotado de dispositivo que impeça a penetração no reservatório de elementos que possam poluir a água; 5) é vedado a passagem de canalização de esgoto sanitário e pluvial pela cobertura ou interior de reservatórios. Figura 84 - Altura dos pontos de utilização dos aparelhos e peças

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Figura 85 - Instalação da bacia sanitária com caixa de descarga

Figura 86 - Detalhe da instalação da válvula de descarga

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Até bem pouco tempo atrás, o material mais utilizado em tubulações elétricas era o ferro galvanizado. O objetivo da galvanização era o de retardar o aparecimento de ferrugem. Atualmente o eletroduto de PVC rígido (composto

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especial de polivinila) é uma solução que une durabilidade, segurança, facilidade de transporte e de execução. ELEMENTOS DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA: TUBULAÇÃO: Chamadas eletrodutos ou conduções servem para proteger os condutores contra umidade, choques mecânicos e elementos químicos agressivos. CAIXA DE PASSAGEM: São as caixas usadas para interruptores, tomadas ou mesmo para facilitar o manuseio da enfiação. As caixas que formam pontos de luz no teto são sextavadas com fundo removível para facilitar sua instalação que é feita antes da concretagem. FIAÇÃO: Os fios são responsáveis pela condução da energia desde a fonte até o ponto de utilização. As emendas necessárias devem ser feitas no interior das caixas de passagem. CAIXAS DE DISTRIBUIÇÃO: Onde se localizam os disjuntores que protegem e controlam os diversos circuitos internos. APARELHOS: Nome dado às tomadas, disjuntores, interruptores, etc. EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A execução das instalações elétricas embutidas, considerando uma obra convencional, divide-se em quatro etapas: 1a. antes da concretagem Nesta etapa, o engenheiro construtor deve fiscalizar o local de todas as caixas de passagem, dos pontos de luz nas fôrmas, assim como verificar se elas estão protegidas contra a penetração de nata de cimento que pode obstruir a entrada dos eletrodutos nas caixas. Em seguida, conferir a locação das descidas na alvenaria e a passagem nas vigas. Primeiramente, a equipe de carpinteiros prepara a fôrma da laje, depois os eletricistas colocam a malha de conduítes com as respectivas caixas para lâmpadas. Os armadores colocam a ferragem com o cuidado para não amarrar os conduítes ou mangueiras. 2a. na descida nas alvenarias Compreende a marcação, rasgo e colocação dos conduítes e caixas. 3a. após o revestimento das paredes, tetos e pisos Há que se verificar se os eletrodutos estão livres de sujeiras decorrentes do chapisco ou emboço para começar a enfiação da tubulação. 4a. após a última pintura Instalação dos aparelhos (interruptores e tomadas) De maneira geral, podem-se listar os seguintes cuidados na execução das instalações elétricas:

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Proteger os eletrodutos aparentes ou os que ficarem sobre os tetos de gesso assim como as caixas de luz.



Nunca deixar que os eletrodutos fiquem aflorados na alvenaria pois, não ficando integralmente dentro da argamassa do revestimento, é certo o aparecimento de trincas.



Especial cuidado deverá merecer a execução das entradas de energia quanto à seção dos cabos, estanqueidade do manilhamento, feitura das caixas de passagem, quadros, postes, braçadeiras, etc.



Examinar a instalação dos aparelhos elétricos particularmente quanto à existência de ligação terra para chuveiro, torneiras, aquecedores, etc.



Inspecionar os materiais ao chegarem qualidade e peso dos conduítes e caixas.



Acompanhar a execução dos serviços observando se as caixas dos pontos de luz estão localizadas conforme projeto.



Exigir vedação das caixas e conduítes a fim de evitar a entrada de corpos estranhos.



Nas emendas dos eletrodutos ter o cuidado de eliminar as rebarbas que possam prejudicar a enfiação.



As ligações dos eletrodutos às caixas de derivação deverão ser feitas por meio de arruelas e buchas galvanizadas ou de alumínio, rosqueadas e fortemente apertadas.



Antes da concretagem os eletrodutos deverão estar perfeitamente fixados às fôrmas e devidamente obturados a fim de evitar a penetração de nata de cimento. Tal precaução deverá também ser tomada quando da execução de qualquer serviço que possa ocasionar a obstrução da tubulação.



A enfiação só será procedida quando a construção estiver protegida da chuva.



As caixas embutidas nas paredes deverão facear o revestimento da alvenaria.

na obra observando a

Para que as prumadas desçam pelo interior do edifício deve-se prever vazios em cada pavimento de preferência no hall comum (shafts). INSTALAÇÕES DE GÁS: As instalações de gás se dividem nas seguintes tubulações: - ramal externo Trecho da tubulação responsável pela ligação entre a rede geral e o medidor predial, que vai desde a rede propriamente até o muro do terreno. - ramal interno

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Trecho da tubulação responsável pela ligação entre a rede geral e o medidor geral, que vai do muro do terreno até o medidor. - ramificação primária Tubulação que liga o medidor coletivo aos medidores individuais. - ramificação secundária Tubulação que liga os medidores individuais ao ponto de gás. As caixas de proteção ou cabine dos medidores individuais poderão ser colocadas no pavimento térreo em locais de servidão comum, podendo ser agrupados ou não, ou ainda no interior das respectivas economias. Nas paredes onde forem embutidas as prumadas e os trechos verticais dos aparelhos de utilização, não é permitido o uso de tijolos vazados a uma distância de 20cm para cada lado (usar tijolos maciços). Para o Rio de Janeiro, nas ruas onde ainda não existir redes de gás, é obrigatória a construção do ramal interno, para edificações multifamiliares ou mistas com mais de cinco unidades residenciais, o qual ficará interrompido a uma distância de 0,50 metros para fora do limite da propriedade, adequadamente vedada nessa extremidade, obrigando-se, ainda, a caixa de proteção dos medidores. Os projetos, as obras e os serviços de instalação de gás no Rio de Janeiro, só poderão ser executados por instaladores inscritos na CEG - Companhia Estadual de Gás - onde a CEG já tenha rede de gás, e inscritos nas respectivas Prefeituras quando executadas nos demais Municípios. A área total das aberturas para ventilação das caixas de proteção ou cabines, será de, no mínimo, um décimo (1/10) da área da planta baixa do compartimento. Vale ressaltar que no interior das caixas de proteção ou cabines não poderá existir hidrômetro nem qualquer dispositivo capaz de produzir centelha, chama ou calor. Ademais, não será permitida a colocação de qualquer outro aparelho, equipamento ou dispositivo elétrico, além do necessário à iluminação, que deverá ser à prova de explosão. As instalações só serão aprovadas depois de submetidas pelos instaladores à prova de estanqueidade mediante emprego do ar comprimido ou gás inerte com pressão de 1000 mm.c.a. No caso de instalações embutidas, essa prova deverá ser feita antes da execução do revestimento. Todo o aquecedor de água deverá utilizar chaminé (fig. 87) destinada a conduzir os produtos da combustão para o ar livre ou para o prisma de ventilação.

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Figura 87 - Detalhe da chaminé dos aquecedores individuais a gás. TRANSPORTE MECANIZADO - ELEVADORES São instalações de longa vida (25 a 40 anos), devendo ser projetados de maneira a atender às necessidades crescentes. São elementos da instalação de elevadores: CAIXA DE CORRIDA Deve ser construída de material incombustível, os pilares devem ser distribuídos nas paredes laterais e dos fundos deixando a parte frontal livre para a fixação dos marcos e da botoeira de chamada. Não é permitida a colocação de qualquer outra tubulação no interior das caixas além da necessária para a própria instalação do elevador, procurando-se evitar tubulações no interior das paredes da caixa. CASA DE MÁQUINAS Contém o motor e os aparelhos de manobra do elevador. Exige-se paredes incombustíveis, isolamento térmico, pé-direito de 2,10m, extintor de incêndio junto à porta de acesso, escada incombustível e fixa. Se possível, isolamento acústico nas paredes. CASA DE POLIAS Local destinado às polias superiores, quando as máquinas não estiverem colocadas na parte superior do conjunto. Deve ter piso incombustível, iluminação artificial, pé-direito mínimo de 1,30m e espado mínimo de 30cm de altura sobre as polias de guia. POÇO É o local onde se move a cabine e também onde se encontra o contrapeso. Não deve haver nada que reduza suas medidas e a impermeabilização deve ser de qualidade. Suas paredes devem ser de material não inflamável ou refratário. CABINE A altura interna mínima deve ser de 2,0m.

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SERVIÇOS QUE DEVEM SER EXECUTADOS PELA CONSTRUTORA: o

construção e acabamento da casa de máquinas, do poço e da caixa do elevador, atendendo às exigências da NB 30 e as indicações do fabricante

o

execução de pontos de apoio para fixação das guias do carro e do contrapeso e trabalhos de alvenaria exigidos pelo fabricante

o

fornecimento de energia elétrica provisória e suficiente para os trabalhos de montagem do elevador e posteriormente, ligação de luz e força definitivas na casa de máquinas

o instalação, na casa de máquinas, de chave trifásica com os fusíveis para o elevador, de uma tomada de terra ligada à chave de força do elevador, de um extintor de incêndio próprio para equipamentos elétricos e tantas tomadas de 600w quantas forem necessárias. o permitir a instalação da cabine, não fechando algumas paredes, ou retirando tapumes, preparando caminhos e rampas, etc. .

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TEMA 7 - Esquadrias Os caixilhos que estruturam as esquadrias podem ser de madeira, aço, ferro, alumínio e PVC. Dependendo da ferragem adotada pode-se ter portas de abrir, correr, tipo vai-vém, basculante para cima (tipo porta de garagem), com eixo central (tipo roleta de ônibus), várias folhas de abrir com dobras ou mesmo de correr (sanfona). Assim como as portas, as janelas podem assumir vários tipos de aberturas em função das ferragens: abrir, correr, guilhotina, basculante, pivotante. Além disso, pode-se combinar panos opacos e transparentes para obter diferentes combinações do vento e iluminação. Para que se possa especificar o tipo de janela mais adequado de acordo com cada ambiente, é necessário conhecer as vantagens e desvantagens que cada modelo pode oferecer. JANELAS DE CORRER: Podem executar esse movimento no sentido horizontal ou vertical (tipo guilhotina) . As janelas de correr horizontais podem ser constituídas de uma ou mais folhas. Essas têm como vantagens: •

ventilação regulada conforme a abertura das folhas;



as suas folhas não se movimento sob a ação dos ventos (não se fecham);



são de simples operacionalização;



possibilitam a utilização de folhas de grandes dimensões;



não se projetam para áreas internas ou externas (possibilitando a colocação de grades, persianas e cortinas);



exigem pouca manutenção.

As desvantagens desse tipo de janela são: •

quando abertas, não liberam a totalidade do vão (normalmente 50% deste);



apresenta dificuldades de limpeza na parte externa;



exige vedações nos batentes (a fim de evitar infiltrações indesejáveis de ar ou água).

As janelas de correr verticais (tipo guilhotina) são constituídas por uma ou mais folhas e movimentadas no sentido vertical. Apresentam as mesmas vantagens das janelas de correr horizontais podendo-se acrescentar que estas permitem a ventilação higiênica (ou de inverno), que se faz quando da passagem da ventilação somente pela parte superior da janela. Como desvantagens, pode-se citar as mesmas das janelas de correr horizontais, além da manutenção mais freqüente pela presença dos cabos e contrapesos utilizados para o balanceamento e funcionamento. No caso da

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regulagem através de borboletas, acrescenta-se a desvantagem da impossibilidade de regular adequadamente a quantidade de passagem da ventilação. JANELAS DE ABRIR: Possuem eixo vertical de abertura e são formadas por uma ou mais folhas (superfícies que podem ser móveis ou fixas), podendo abrir-se para dentro ou para fora da edificação (fig.88). Entre as vantagens de uso da das janelas de abrir, pode-se citar: •

abertura completa do vão;



facilidade de limpeza e manutenção;



permite a colocação de grades ou telas exteriores, quando se abre para dentro, e internas quando se abre para fora.

As desvantagens são: •

não é possível regular a ventilação;



ocupa espaço interno se as folhas abrirem para dentro;



não podem permanecer abertas quando ocorrem chuvas oblíquas em relação ao plano da fachada em que se encontram inseridas, se não houver algum tipo de proteção.

Figura 88 - Janelas de abrir

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JANELAS PIVOTANTES: Podem ser horizontais ou verticais (fig. 89). As janelas pivotantes horizontais podem ter uma ou mais folhas (tipo basculante). Este tipo de janela terá um desempenho do ponto de vista da ventilação, tanto maior quanto maior for seu ângulo de abertura.

Figura 89 - Janela pivotante horizontal e vertical De acordo com o sistema de comando e abertura desse tipo de janela, é possível dirigir o fluxo de ar que entra pela referida abertura. A janela pivotante é apontada por diversos autores como a de melhor desempenho no direcionamento dos movimentos do ar, assim como da velocidade de entrada dos fluxos de ar no interior dos ambientes. As vantagens são: •

permitir ventilação constante na totalidade do vão, mesmo em dias chuvosos;



ocupar pouco espaço ao abrir ou fechar;



facilidade de limpeza;



possibilita a entrada do ar frio e saída do ar quente no mesmo vão.

Como desvantagem dessa tipologia de janela aponta-se a impossibilidade de observar o exterior debruçando-se sobre ela. As janelas pivotantes verticais podem ser encontradas em uma ou mais folhas e possuem as mesmas características das pivotantes horizontais. Permitem a passagem da ventilação em praticamente toda a extensão do vão quando seus elementos formam 90o com o plano da fachada em que se encontram inseridas. Esta tipologia de janela possibilita, também, controlar o fluxo de ar e sua direção, através dos sistemas de comando do referido modelo.

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Apresentam-se como vantagens na utilização da janela pivotante vertical: •

permitir ventilação constante, mesmo nos dias de chuva;



abertura em qualquer ângulo, o que possibilita o controle da ventilação;



fácil limpeza;



ocupa pouco espaço, tanto interna quanto externamente ao movimentarse.

A desvantagem é a mesma da pivotante horizontal. Pode-se ainda incluir na categoria das janelas pivotantes verticais, as janelas tipo "camarão", que possuem pivô vertical e sanfonam suas folhas umas sobre as outras, num deslizamento dos seus eixos verticais. A vantagem desse tipo de janela, consiste em permitir a passagem da ventilação na totalidade de seu vão, possibilitando regular a ventilação. (fig. 90) Entre as desvantagens, pode-se citar: •

dificuldade na limpeza;



quando se abre para o exterior, gera a impossibilidade de colocar grades;



quando se abre para o interior, impossibilita a colocação de persianas.

Figura 90- Janela tipo "camarão" JANELAS MAXIM-AR: Podem ser incluídas na categoria de janelas pivotantes horizontais, uma vez que também possuem eixo horizontal. Estas, porém, deslizam verticalmente, possuem só uma folha e possibilitam a separação dos fluxos de ar quente e frio (fig 91).

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Figura 91 - Janela tipo maxim-ar As vantagens da janela maxim-ar são: •

possibilitar ventilação das partes inferiores, mesmo nos dias chuvosos;



não ocupar espaço interno;



facilidade de limpeza devido à distância que a separa do vão superior.

Como desvantagens, citam-se: •

liberação parcial do vão para ventilação;



não permite o uso de grades ou telas externas.

A janela de folha fixa serve tão somente para possibilitar a iluminação e a visão do exterior (fig.92). Os tipos citados podem ser combinados de forma adequada no mesmo vão, para atender aos requisitos técnicos do projeto. As folhas das janelas podem, ainda, ser: totalmente em madeira; em venezianas de madeira, alumínio ou PVC; vidro com caixilhos de madeira, alumínio, aço ou PVC ou outras combinações. Além disso, as novas exigências do mercado da construção civil vêm incentivando o aparecimento de novas janelas no mercado. Entre elas destaca-se a janela acústica. O que se pretende é um tipo de vedação que, mesmo quando fechada (para impedir a passagem do vão), consiga promover a ventilação do ambiente. Nesse caso, o que vem ocorrendo é a utilização da janela projetada para permanecer fechada nos momentos em que há incômodo do ruído exterior.

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Figura 92 - Janela de folha fixa Vale lembrar que as janelas comuns terão desempenho acústico tanto melhor, quanto mais perfeitos forem seus encaixes e melhor seja a sua estanqueidade ao ar. Assim sendo, janelas comuns de vidro com 3mm, guarnecidas com bandeiras em venezianas e tratamento acústico terão desempenho próximo ao das janelas acústicas. MADEIRA Para as portas executadas em carpintaria, podemos distinguir os seguintes elementos constituintes: - contra-batente (optativo) - batente

marco caixão ou caixotão aduela

lisa - folha almofadada calha ( mexicana )

outras

- guarnição (alisar)

O contra-batente, e quando não existir esse e for somente o batente, deverá ser colocado antes do revestimento da parede; irá portanto sofrer o impacto dos carrinhos de transporte de material, assim como a provável queima com a argamassa do revestimento. Para sua proteção, utiliza-se uma ou duas

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demãos de óleo de linhaça puro que protegerá não só da queima da cal como de qualquer empenamento. Nas obras ou nos depósitos dos fabricantes, os caixilhos de madeira prontos devem ser estocados na vertical sobre o piso nivelado, em ambientes protegidos das intempéries, sem fontes de calor próximas, em pilhas isoladas do solo. Deve-se evitar guardar os caixilhos junto com outros materiais de construção que possam prejudicar o acabamento final da madeira, tais como: óleos, cimento, cal, tinta entre outros. Os caixilhos de madeira são normalmente chumbados às alvenarias com grapas ou pregos, ou fixados em contrabatentes anteriormente chumbados, com parafusos auto-atarrachantes. Para a fixação dos quadros nos vãos, devem ser tomados cuidados de modo a não envergar qualquer dos lados pela colocação de cunhas que devem ser postas o mais próximo possível dos cantos do caixilho. Em caixilhos de vãos maiores, que não contem com montantes intermediários, recomenda-se a colocação, já na indústria, de um travamento no centro do vão que deverá ser retirado somente depois da instalação completada. Recentemente, vêm sendo realizadas instalações utilizando outra forma de fixação dos caixilhos, com a injeção de espuma de poliuretano nos vãos entre os quadros e as alvenarias. Embora a técnica ainda seja pouco conhecida, pode se tornar uma opção para as obras mais sofisticadas. De qualquer forma, as travas só devem ser retiradas depois que a instalação estiver completa, inclusive com o preenchimento e cura das argamassas nos vãos. METAL No trabalho executado em serralharia, os elementos que interessam para a fabricação de esquadrias são os perfis de chapa dobrada em ferro, alumínio ou aço (comum e zincado). Esse último vale citar os batentes da Eucatex@ (batentaço envolvente e outros). Os métodos de montagem são o aparafusamento, a rebitagem e a solda. A fixação das esquadrias metálicas pode ser feita com grampos de ferro em cauda de andorinha, ou grapas, chumbados na alvenaria com argamassa de cimento e areia, posicionadas para acomodar exatamente entre as fiadas, espaçados cerca de 60cm sendo 2 o número mínimo de grampos em cada lado. Os grampos são fixados à esquadria propriamente dita por meio de parafusos. AÇO O aço é um material construtivo essencialmente constituído de ferro e carbono e diminutas quantidades de outros elementos sempre presentes como manganês, fósforo, silício e enxofre. Outros elementos podem ser adicionados para obter determinadas características. A adição de cobre, por exemplo, concede características de maior resistência do composto à

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corrosão. Em esquadrias, o aço utilizado pode ser revestido ainda por uma camada microscópica de zinco, que também aumenta sua resistência à corrosão. As esquadrias com acabamento em primer, normalmente não são embaladas, nem para a armazenagem, tampouco para o transporte. Usualmente são empilhadas umas sobre as outras ou colocadas em pallets e armazenadas nas prateleiras dos depósitos. No transporte devem ser empilhadas umas sobre as outras com proteção de cantoneiras de chapas forradas com carpetes entre uma peça e outra nos quatro cantos do caixilho, para evitar o descascamento do primer pelo atrito aço x aço. Os caixilhos de aço com pintura definitiva devem ser entregues embalados envoltos em lençóis de plástico ou acondicionados em caixas de papelão antes do armazenamento e transporte. Essas embalagens protetoras só devem ser retiradas depois do término da obra, evitando-se danificar a pintura com rebocos, natas de cimento e tintas. Quando os caixilhos de aço chegam à obra, seja qual for o tipo do acabamento, deve-se evitar o seu armazenamento em locais onde estejam tintas, ácidos, "tinners" ou em ambientes úmidos, sujeito à goteiras ou ainda ao relento, exposto às chuvas e poeira. As principais verificações a serem feitas na obra dizem respeito às especificações definidas tanto em relação às medidas, quanto ao tipo, quantidade e eventuais defeitos de fabricação. Durante a colocação do caixilho, o vão de assentamento deve estar rigorosamente esquadrejado sendo indicado o uso de gabaritos de aço. Os apoios e cunhas devem ser colocados nas duas extremidades superiores e inferiores das guias - nunca no meio delas. No assentamento, deve-se evitar socar a argamassa em demasia, o que poderia provocar o arqueamento no centro do vão e o consequente emperramento das folhas móveis. A fixação dos caixilhos de aço é normalmente feita através do uso de buchas e parafusos. ALUMÍNIO O processo de produção inicia-se com a extração da bauxita - com aparência semelhante ao barro. Após um processamento que inclui carvão, óleo, solda e cal, tem-se a alumina que, após o processo de eletrólise, reduzse ao alumínio. Após um processo de desgaseificação, o metal líquido segue para os diferentes processos que darão formato final aos tarugos, lingotes e vergalhões. O acabamento pode ser anodizado ou com pintura eletrostática. O objetivo da anodização é melhorar a estática das peças tratadas e protegê-las da corrosão ou de qualquer outro ataque exterior. A pintura eletrostática é o processo mais conhecido e largamente utilizado na decoração e proteção do alumínio. A aplicação da tinta eletrostática, líquida ou em pó, é feita automaticamente em cabines especialmente projetadas, através de equipamentos especiais. Ambas as pinturas apresentam tipos de tintas com características específicas para cada finalidade de utilização, com várias cores.

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Os caixilhos devem ser protegidos com papel crepom e armazenados em lugar seco e ventilado até o momento do seu envio para a obra. Seu armazenamento pode ser na posição vertical, limitando-se à altura de 1,50m, intercalado por calços e na posição horizontal, devendo-se fixar as duas extremidades do lote. O empilhamento horizontal ou vertical deve ser isolado do chão através de calços. A instalação das esquadrias de alumínio obedece às seguintes etapas de colocação: - colocação de contramarcos: Deve-se deixar o vão bruto com 5cm a mais em cada lado. O contramarco já com seus acessórios será chumbado respeitando-se os pontos de acabamento previamente determinados. - colocação das esquadrias: Após a limpeza dos contramarcos, os caixilhos são fixados através de parafusos de aço tratado e vedante de calafetação. - arremates: Correspondem aos acabamentos entre caixilho e alvenaria na parte interna. São normalmente fixados por encaixe e pressão. PVC O Policloreto de Vinila ou PVC é um polímero orgânico, conseguido a partir da agregação do Monômero Cloreto de Vinila. A obtenção de perfis para esquadrias é feita através do processo de extrusão. Aditivos diversos, pigmentos, acrilatos e outros produtos, tornam o PVC um material que pode ser modificado de acordo com a caraterística desejada quanto à resistência à impactos, temperatura, estabilidade de cor e outros parâmetros que garantes a durabilidade dos componentes. Os caixilhos de PVC são normalmente entregues embalados. Alguns fabricantes preferem envolvê-los por caixas de compensados ou filmes plásticos. Como o produto não sofre a agressão de outros materiais de construção, os cuidados em relação à embalagem são apenas para evitar riscos que danifiquem a superfície. Nas obras, a recepção dos produtos deve atentar exatamente para esse detalhe, de modo a garantir a integridade superficial, transportando as esquadrias e empilhando-as com cuidado. Deve-se estocar na horizontal em local plano e seco, admitindo-se o empilhamento máximo de 15 unidades, sem vidros. A posição ideal de empilhamento prevê, em cada caixilho empilhado, um deslocamento de 45o em relação ao colocado abaixo. O único alerta que os fabricantes fazem em relação ao calor do sol se refere à cobertura dos produtos por lonas plásticas pretas. Estas podem concentrar calor, aquecendo os perfis a temperaturas superiores às permitidas, provocando deformações irreversíveis nos caixilhos. Por isso, eles devem ser abrigados à sombra, em locais ventilados e secos.

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Dentro da obra, os caixilhos devem ser movimentados com cuidado, evitandose batidas, riscos ou qualquer outro acidente provocado pelo fluxo normal da obra. Os caixilhos de PVC, de maneira geral, permitem três formas de instalação: chumbamento direto à alvenaria com grapas; fixação em parafusos em vãos acabados; instalação com contramarcos (geralmente de alumínio). O chumbamento com grapas obedece às seguintes etapas: •

Posicionar as peças no vão de alvenaria com auxílio de caixões e cunhas para nivelamento e prumo.



Executar o acabamento externo, utilizando-se do perfil guia para argamassa como referência de nível do acabamento externo no vão.



Executar o acabamento interno.



Evitar a abrasão dos perfis e procurar não sujar demais a janela com argamassa. O material não mancha com cimento e cal, mas o excesso de resíduos pode entupir as drenagens e prejudicar o funcionamento dos acessórios.



Usar silicone na impermeabilização dos cantos do contramarco e garantir a estanqueidade entre o marco e o contramarco utilizando-se vedação apropriada.

A fixação com parafusos, segue o roteiro abaixo: •

Verificar a regularidade do vão acabado



As folgas laterais não devem exceder 3mm.



Com o auxílio de calços, posicionar o caixilho no vão.



Executar o aparafusamento em número adequado ao tamanho da janela, seguindo os mesmos critérios adotados na fixação por grapas. Os parafusos não devem entrar em contato com a água e é necessário prever a colocação normal de buchas para acolher os parafusos. Os mesmos deverão atravessar o perfil, colocando-se uma tampa na furação externa para evitar infiltrações.



Após a instalação, fazer um cordão de silicone em todo o perímetro (interno e externo) do contato janela/alvenaria.

Cuidados na instalação com contramarcos: •

Colocação dos contramarcos no vão da alvenaria conforme técnica usual (indicada pelos fabricantes).



Distribuição das folgas que não devem exceder a 2/3mm. O número de grapas recomendado deve seguir a mesma orientação das outras técnicas de fixação anteriormente descritas.



Vedar a junta perimétrica com silicone e colocar os arremates.

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VIDROS O vidro é uma substância inorgânica obtida por fusão, que se encontra em uma condição contínua e análoga ao estado líquido desta substância mas que, devido a uma variação reversível da viscosidade durante o esfriamento, possui consistência tão elevada que pode ser considerado rígido para todos os fins práticos. O vidro não apresenta cristais, fibras ou grãos, permanecendo em estado líquido porém com uma alta viscosidade (aderência) que o torna sólido para efeito de cálculos. Para fabricar o vidro é preciso fundir três elementos básicos: •

um vitrificante, a sílica, introduzida sobre a forma de areia;



um fundente, soda ou potassa, em forma de sulfato ou carbonato (em baixa temperatura na fusão da sílica);



um estabilizante, cal em forma de carbonato (atribui ao vidro uma resistência maior aos ataques da água).

Quando o vidro é submetido à flexão, uma de suas faces sofre tração e outra, compressão. A resistência à tração é da ordem de 400kgf/cm2 para o vidro polido recozido, e 1200 a 2000kgf/cm2 para o vidro temperado. A resistência à compressão é muito elevada, da ordem de 10000kgf/cm2. TIPOS E RESTRIÇÕES DE USO Os vidros podem ser classificados de acordo com o quadro:

TIPO

plano curvo perfilado ondulado

FORMA

VIDROS

transparente translúcido opaco

TRANSPARÊNCIA

ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE COLORAÇÃO

incolor colorido

COLOCAÇÃO

caixilhos autoportante misto

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recozido segurança temperado segurança laminado segurança aramado termo absorvente compostos

liso polido impresso fosco espelhado gravado esmaltado termo-refletor

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VIDRO RECOZIDO: É o tipo mais simples de vidro, obtido pelo processo de estiragem mecânica. Pelas suas características, esse tipo de vidro pode ser recortado ou lapidado após a fabricação. A utilização do vidro recozido, assim como os outros tipos de vidro, obedece aos critérios constantes na norma NBR-7199 (ou NB-226), onde destacam-se as seguintes recomendações: •

pode ser utilizado em fachadas do pavimento térreo à altura de 0,10m acima do piso;



nos andares acima do térreo, somente pode ser utilizado em cota superior a 1,10m da cota do piso do respectivo pavimento;



em clarabóias, balaustradas, parapeito e sacadas, o vidro recozido só pode ser usado se colocados os devidos dispositivos de segurança.

VIDRO DE SEGURANÇA TEMPERADO: O tratamento térmico da têmpera é um processo de aquecimento gradativo que atinge os 700oC, seguido de brusco resfriamento. Isso provoca no vidro tensões internas de tração e compressão que resultam em um aumento significativo na sua resistência. Devido a essa característica, o vidro temperado não aceita recortes após a sua fabricação. Chama-se "vidro de segurança" porque ao se partir, fragmenta-se em pedaços pouco cortantes. Basicamente o vidro temperado é utilizado nos locais onde é possível a utilização do vidro recozido, além daqueles onde exige-se a utilização de vidros de segurança, como: •

separações de terraços pois em caso de pânico, a sua quebra não cria barreira física;



portas internas e externas;



vitrines;



entrada de edifícios;



mobiliário (tampo de mesas, portas de armários, etc.)

VIDRO DE SEGURANÇA LAMINADO: É composto por dois ou mais vidros simples (recozidos ou temperados) colados pela intercalação de filme de butiral polivinil, material plástico, escolhido em razão das suas qualidades marcantes de resistência, aderência ao vidro e elasticidade. A aderência butiral-vidro dá-se pelo tratamento térmico sob pressão para produzir uma placa de vidro transparente e de cor permanente. Em caso de quebra, o butiral constitui um anteparo no qual os fragmentos continuam colados, assegurando uma proteção até a substituição da peça.

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Os campos de utilização do vidro laminado são: 1) ANTIACIDENTES, permanecendo no local em caso de quebra, retendo as partículas fragmentadas. - vigias; - átrios de imóveis; - vitrines de lojas; - forros falsos; - grandes envidraçamentos; - guarda-corpos, envidraçamento parapeitos, caixilhos de solo a teto e paredes externas.

rente

ao

chão,

2) ANTIVANDALISMO, frustrando ataques rápidos ao retardar passagem de pessoas ou objetos no caso de tentativas de roubo.

a

3) ANTIROUBO, resistindo a arrombamentos, dependendo do tipo de butiral utilizado. A escolha pode recair em um vidro com três ou mais lâminas, segundo o valor dos objetos a proteger, tais como: - vitrines de lojas de alto luxo; - relojoarias, joalherias, ourivessarias; - casa de armas; - lojas de peles; - loja de antiguidades. 4) ANTIBALA, protegendo pessoas de agressões a mão armada. As camadas múltiplas de vidro e butiral polivinil absorvem o impacto do projétil, permitindo a visão total do exterior. Esse tipo de vidro é recomendado para: - caminhões e carros-forte blindados; - guichês de bancos; - postos de gasolina; - cadeias; - casas de câmbio; - lojas de bebidas; - cabines de pedágio; - qualquer local onde armas de fogo ou objetos atirados possam atingir o material do envidradamento. 5) PROTEÇÃO CONTRA PERIGO DE EXPLOSÃO, quando se deseja em caso de explosão, que os fragmentos não sejam projetados. Para a correta especificação do vidro laminado, recomenda-se que os fornecedores sejam consultados, e apresentem os resultados dos ensaios que comprovem a resistência das chapas ao objetivo desejado.

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VIDRO DE SEGURANÇA ARAMADO: É um vidro impresso translúcido incolor ou colorido, no qual é incorporada uma tela metálica de malha quadrada com 12,5 ou 25mm de lado. Esta tela metálica tem como função segurar os estilhaços de vidro no eventual rompimento da chapa. Pelo fato de ser um vidro translúcido, a transmissão de luz se dá de maneira difusa, portanto, este tipo de vidro não possui a transparência necessária às vitrines, por exemplo. Este tipo de vidro é utilizado em: - caixas de escada; - cobertura de pergulados; - fechamento de clarabóias; - sacadas/peitoris; - coberturas; - lanternins. VIDRO TERMOABSORVENTE: Estes tipos de vidro, devido a sua coloração mais escura, absorve maior parte da energia solar incidente se comparado a um vidro comum. Entretanto, apresenta a desvantagem de reduzir o nível de iluminamento interno. VIDRO TERMOREFLETOR: É fabricado tendo somente como suporte o cristal incolor recozido e de perfeita planimetria. Uma de suas faces recebe uma camada de óxidos metálicos que garante um índice de reflexão superior aos vidros comuns. O vidro antélio é um cristal refletivo. Sua camada refletiva faz com que a visão do lado mais iluminado em direção ao menos iluminado seja diretamente proporcional à quantidade de luz incidente. Assim, durante o dia, a visão é maior da parte interna para a externa e à noite a situação se inverte. O antélio pode ser cortado, lapidado, temperado, esmaltado, incorporado ao vidro laminado ou em envidraçamentos isolantes. A especificação do antélio, seja para responder às necessidades de proteção solar ou efeito estático, deve ser precedida de um exame cuidadoso dos coeficientes técnicos inerentes ao produto, em relação aos fatores ambientais e de projeto. VIDRO COMPOSTO: Neste grupo, destaca-se o vidro termo-acústico que é um duplo vidro isolante, composto de duas chapas de vidro separadas por uma camada de ar desidratado, constituindo-se em um conjunto hermeticamente selado sem risco

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de embaçamento interno, tendo elevadas propriedades de isolamento térmico e acústico. É fabricado com dois vidros (comuns, laminados e/ou temperados, coloridos ou incolores) de espessura indêntica ou não, ou ainda com um vidro termorefletor do lado externo, sendo o segundo vidro, incolor. Sua espessura total é obtida pela soma das espessuras dos dois vidros componentes, acrescida da espessura da camada de ar de 9mm, constante. INSTALAÇÃO E CUIDADOS NA OBRA As chapas de vidro devem ser armazenadas, empilhadas, apoiadas em material que não lhes danifique os bordos com uma inclinação em torno de 6% em relação à vertical. O armazenamento deve ser feito em local adequado, ao abrigo de umidade e de contatos que possam danificar ou deteriorar suas superfícies. As condições do local devem ser tais que evitem condensação de umidade nas superfícies das chapas. Nos caixilhos de aço, a fixação dos vidros é feita por massa, nos casos de janelas dotadas de quadros de vidro com divisão; e por meio de baguetes quando não apresentam divisões. Há ainda a possibilidade de fixar os vidros através de guarnições de neoprene. Nos caixilhos de alumínio, os vidros podem ser instalados com ou sem baguetes, utilizando-se gaxetas de borracha, massa de vidro ou silicone. Para obter uma instalação satisfatória, utilizam-se calços apropriados entre o quadro e a lâmina de vidro, com dureza e formas variadas. Desta maneira, evita-se o contato direto entre o alumínio e o vidro, evitando quebras e transmissão de vibrações às lâminas. Mesmo no sentido transversal, o vidro deve ser posicionado de maneira que não haja contato com as superfícies metálicas. Nas situações em que a calafetação do vidro é efetuada por meio de guarnições, estas devem manter o vidro no centro do canal, isolando-o do alumínio. Quando a calafetação é realizada por mástiques ou massa, torna-se necessário o uso de calços de modo a posicionar corretamente o vidro e evitar tensões locais no próprio calafetador, o que provocaria trincas e a consequente infiltração da água. O perigo das infiltrações de água é menor quando as guarnições, especialmente a externa, possuem boa elasticidade e um desenho adequado para se manter sempre com uma pressão contra o vidro, mesmo sob a ação do vento. Em caixilhos de madeira, os vidros podem ser fixados com massa ou baguetes. Mesmo utilizando baguetes, os fabricantes recomendam a colocação de massa entre estes e o vidro para evitar tensões desnecessárias. Nos caixilhos de PVC, recomenda-se a utilização de vidros com 4mm de espessura, instalados com duas gaxetas. Existe, também, a possibilidade de se trabalhar com vidros de 6mm. A colocação e remoção são feitas através de baguetes removíveis.

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FERRAGENS Pode-se afirmar que a maioria dos defeitos encontrados no funcionamento de caixilhos se deve à escolha inadequada dos acessórios. Estes podem ser compostos por materiais como o alumínio extrudado, alumínio fundido, latão, aço inox, zamak, chumbaloy, náilon, poliacetal e aço 1020. O aço inox é utilizado como lingüetas de fechos, contrafechos, parafusos, arruelas, sempre que se exigir resistência maior aos agentes agressivos. No caso de se utilizar materiais zincados, brancos ou pretos, os fabricantes os submetem a ensaios de durabilidade de modo a comprovar seus níveis de resistência. O náilon é utilizado em peças que entram em atrito com o alumínio e o aço, como as roldanas, bicos de fechos, freios de braços e detalhes estéticos.

Figura 93 - Detalhe da roseta Entre as diferentes modalidades de acessório, pode-se citar: fecho de acionamento interno, tipo concha (janelas de correr); fechos de acionamento externo, por rotação; fechos para duas folhas; roldanas para deslizamento; fechos-haste (maxim-ar); fechos de alavanca (maxim-ar); braços de reversão (maxim-ar); fecho cremona (janelas de abrir, tipo camarão e pivotantes); fecho tipo unha (janelas de abrir, tipo camarão e pivotantes); dobradiças e pivôs. As dobradiças podem ser: simples (com rodízio, sem rodízio e corta-fogo), palmela (para projetar a folha da janela longe da alvenaria), invisível (muito utilizada em portas de armários de bancada), vai-vém, com chumbadores e tipo piano. Sobre as fechaduras, vale destacar a especificação de fechaduras de cilindo fig.95) para portas de segurança (entrada, saída, etc), a tipo gorges para as portas internas à edificação (quartos, cozinhas) e as tranquetas para os banheiros residenciais. As tarjetas são utilizadas nas portas divisórias de cabines sanitárias em banheiros públicos, podendo ter a inscrição livreocupado ou não. De maneira geral, as fechaduras podem ser classificadas como de embutir (cilindro, tipo gorges, tranqueta, de correr) ou de sobrepor (portões).

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Figura 94 - Fechaduras de cilindro

As maçanetas de bola não devem ser usadas nas fechaduras que tenham distância de broca "A" inferior a 50mm para evitar que o portal atinja a mão, ferindo-a, como mostra a figura acima.

Figura 95 - Quando a maçaneta de bola não deve ser usada

Figura 96 - Nomenclatura e medidas

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MÉTODO DE EXECUÇÃO - INSTALAÇÃO DE CONTRAMARCOS DE ALUMÍNIO RESUMO DOS ITENS DE INSPEÇÃO: Condições para o início da execução dos serviços • Verificar se a alvenaria está concluída e fixada com folga de 5 cm junto à contraverga e de 3 cm junto às demais faces dos vãos, para a colocação dos contramarcos; • Averiguar se os fios de prumo da fachada estão posicionados; • Conferir se as taliscas dos revestimentos das paredes estão posicionadas, indi1cando a espessura dos revestimentos em cada cômodo; • Observar se os pontos de nível, em relação ao piso acabado, estão indicados junto aos vãos de janelas. FIGURA 97 - Posicionamento provisório do contramarco no vão, com detalhe da colocação de cunhas de madeira e da fixação provisória com arame recozido

Chumbamento dos contramarcos • Verificar o nível da travessa inferior em relação à referência indicada na alvenaria junto ao vão, através de nível alemão ou nível a laser, com tolerância de ± 3 mm; • Conferir o nivelamento das travessas com um nível de bolha - a bolha deve encontrar-se entre linhas; • Checar o prumo dos montantes, com uma régua de alumínio com nível de bolha acoplado, lembrando que a bolha deve situar-se entre linhas; • Observar o esquadro do conjunto usando um esquadro de alumínio; • Avaliar a retidão dos perfis por meio de uma régua de alumínio que deve ficar colada aos montantes e às travessas; • Averiguar o número de grapas posicionadas no contramarco, conforme o gráfico da Figura 4 do PES 12, atentando para as condições de soldagem e chumbamento das grapas.

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Alinhamento dos contramarcos • Verificar o alinhamento dos contramarcos em relação às taliscas dos revestimentos internos, considerando a folga necessária para a aplicação do revestimento final. Conferir com régua de alumínio e trena metálica, admitindo uma tolerância de ± 3 mm; FIGURA 98 - Verificação do alinhamento interno do contramarco



Checar o alinhamento lateral dos contramarcos em relação ao fio de prumo da fachada, utilizando esquadro e trena metálica e admitindo uma tolerância de ± 3 mm.

Acabamento dos contramarcos • Analisar o contramarco chumbado, verificando se todos os espaços entre os perfis e o substrato foram preenchidos com argamassa e se não foram deixadas rebarbas. FIGURA 99 - Verificação do prumo

FIGURA 100 - Fixação definitiva do contramarco por meio de solda

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FIGURA 101 - Chumbamento do contramarco

Instalação de caixilhos • Verificar o seu funcionamento normal, defeitos de superfície dos perfis anodizados provenientes da instalação e aspecto geral de limpeza e acabamento. Aplicação de selantes • Verificar o preparo da base e a proteção da lateral das juntas com fita crepe; • Observar o uso adequado de limitadores de espessura e o total preenchimento da junta com mastique; • Assegurar o acabamento final que deve ser limpo e frisado quando assim especificado em projeto

MÉTODO DE EXECUÇÃO – FIXAÇÃO DE BATENTES E PORTAS RESUMO DOS ITENS DE INSPEÇÃO: Condições para início da execução dos serviços • Verificar se as paredes estão com alvenaria concluída (com prumo e esquadro conferidos) e com as taliscas para o revestimento posicionadas;

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• • •

Os vãos devem estar prontos para o recebimento dos batentes, isto é, com faces planas e aprumadas e folga de 10 mm a 15 mm de cada lado; Checar se o contrapiso está pronto ou se as taliscas estão posicionadas; Observar o posicionamento dos blocos preenchidos com argamassa no caso de fixação com parafusos, e o chapiscamento caso a fixação ocorra com espuma de poliuretano.

Preparação dos batentes • Verificar as dimensões das peças, isto é, o vão interno (altura e largura) e o comprimento das ombreiras e da travessa, admitindo desvio máximo de 3 mm; • Averiguar o esquadro do batente, o alinhamento das ombreiras (não devem estar empenadas) e a correta fixação dos travamentos; • No caso de batentes que serão fixados por parafusos, medir a altura dos furos dos batentes e comparar com a posição dos blocos de alvenaria preenchidos com argamassa, observando ainda a profundidade do furo deixado para a cavilha. FIGURA 102 - Batente montado e travado

FIGURA 103 - Batente furado nas alturas pré-determinadas, pronto para ser instalado

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Colocação dos batentes (posicionamento) • Verificar nível, prumo e alinhamento do batente com a parede, bem como a planeza da alvenaria no vão; • Checar a presença de folgas muito superiores a 15 mm de cada lado. Elas devem ser minoradas com a aplicação de argamassa 1:3 em volume, principalmente no caso de assentamento com espuma de poliuretano. FIGURA 104 cunhas

- Batente fixado provisoriamente na alvenaria por meio de

Fixação dos batentes • Por parafusos: verificar se os parafusos realmente atingiram os blocos preenchidos com argamassa e se não estão frouxos. Em caso de acabamento encerado, observar também se as cavilhas não ficaram “enterradas”. FIGURA 105 - Detalhe colocação da cavilha

da FIGURA 106 - Fixação do batente por meio de espuma de poliuretano

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Com espuma de poliuretano: verificar, imediatamente antes da fixação, a perfeita limpeza da área onde será aplicada a espuma (livre de poeira ou gordura e ligeiramente umedecida). Depois, averiguar a abrangência da camada de espuma (aproximadamente 25 cm) e a remoção dos excessos. FIGURA 107 - Colocação do “conjunto porta pronta”

Proteção dos batentes • Verificar se não foi retirado o sarrafo de travamento situado junto aos pés das ombreiras; • Checar o correto posicionamento da proteção lateral em madeira compensada, de largura exatamente igual à da face da ombreira. Portas, guarnições e ferragens • Verificar se as portas não balançam quando fechadas, se ficam abertas em qualquer posição (não fecham, nem abrem sozinhas), se estão bem alinhadas em relação ao batente e se não estão lascadas ou com rebarbas provenientes da serra; • Observar se as fechaduras não estão com defeito de colocação (a porta deve ser trancada com facilidade); • Conferir se as guarnições estão com a requadração perfeita; • Averiguar se não há marcas de martelo próximas aos pregos, que não devem estar salientes.

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TEMA 8 – Responsabilidades das empresas de construção • Empresa - organismo social • Empreendimento - conjunto de atividades e operações (a idéia se realiza) ⇒ Funções de estruturação do empreendimento: ♦ planejamento ♦ execução ♦ controle ♦ Planejamento - Tomada de decisão antecipada que implica em um sistema de decisões e ocorre dentro de um contexto dinâmico. Sistemática dos procedimentos na etapa do planejamento: ◊ levantamento das mecessidades (o quê) ◊ hierarquização das necessidades (em que ordem) ◊ equacionamento da interdependência entre os diversos fatores e metas (objetivos) ◊ estabelecimento das alternativas possíveis (como) ◊ determinação da melhor alternativa considerando o momento da tomada de decisão ◊ controle dos resultados ◊ reformulação ♦ No planejamento do empreendimento em construção civil, o instrumento que possibilita a efetivação do mesmo é o PROJETO. ♦ Os principais objetivos do planejamento são: ◊ dar forma aos elementos previstos ◊ bem distribuir os recursos ◊ preparar diretrizes e procedimentos ◊ impedir a improvisação ◊ proporcionar uma visão global ♦ Execução - Fase que torna realidade o empreendimento. ♦ Controle - Estabelece o mecanismo de feedback do sistema. Divide-se em controle técnico, administrativo e econômico. ◊ Controle técnico: ∗ de materiais: envolve os ensaios tecnológicos e a obediência à especificação. ∗ de procedimentos: envolve o controle durante a concretagem, na colocação fos revestimentos ou na impermeabilização (teste dágua) bem como todos os demais procedimentos de execução; ∗ o teste dos equipamentos. ◊ Controle administrativo: realiza-se através da aplicação de diferentes formulários de obra.

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◊ Controle financeiro: na fase de planejamento da construção o Plano de Operação prevê algumas formas de controle financeiro. Entre elas pode-se citar: ∗ controle do orçamento (quanto vai custar tudo) ∗ controle do programa de recursos (de quanto a firma dispõe) ∗ controle do programa de prazos (quando a firma receberá mais recursos) ∗ controle do programa de desembolso (quanto e quando a firma tem que efetuar pagamentos) EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Coordenação geral

Marketing/ comercial

Processos administrativos

Departamento de pessoal

Procedimento Operacional

Procedimento Operacional

Compras/ orçamento

projeto

obras

EIM

Procedimento Operacional

Procedimento Operacional

Procedimento Operacional

formulários jornal

formulários

Mala direta Concursos internos

formulários Normas de contrato Seleção e qualificação de fornecedores

Normas de contrato Seleção e qualificação de projetistas

Assistência técnica PES PIS FVS

Procedimento Operacional

Procedimento Operacional

formulários

Seleção e qualificação de fornecedores e prestadores de serviços

formulários Check-list de entrega de obra Termos de recebimento e vistoria Manual do Usuário

Funcionamento de uma empresa que implantou um Programa da Qualidade com base nas normas da série ISO 9000

Coordenação administrativa Início de Obra • Devem ser executados os seguintes procedimentos: 1. cadastramento do 2. Abrir o caixa pequena da obra. 3. Providenciar a aprovação da obra no município e demais concessionárias. 4. Providenciar a matricula do INSS, se necessário 5. Deve ser solicitado ao responsável pelo canteiro o planejamento de obra para projeção de receitas e despesas 6. Abrir as seguintes pastas, sempre nesta sequência: 6.1 - Documentos Administrativos 6.2 - Documentos Técnicos 6.3 - Protocolos 6.4 - Propostas Recusadas 6.5 - Atas de Reunião

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6.6 - Relatório Financeiros 6.7 - Planejamento Físico-Financeiro PS - As pastas devem ficar arquivadas por obra • As Notas Fiscais devem ser arquivadas • As etiquetas além de identificarem o conteúdo deverão indicar a data de destruição dos documentos ou o seu destino após o término da obra. • Deve ser elaborado um Calendário de Renovação de Licença de obra. • Todos os setores devem ser informados do início da obra. Protocolos • Qualquer documento enviado a Clientes e Fornecedores deve ser protocolado • Os protocolos para envio aos clientes devem ser emitidos em 2 (duas) vias. A primeira via deve permanecer com o cliente e a segunda deve ser assinada pelo cliente, carimbada e arquivada na pasta "Protocolo" • Os protocolos devem ser elaborados com base nos documentos emitidos e conferidos individualmente. Notas Fiscais • Quando a obra for por administração cópias das notas fiscais devem ser arquivadas na caixa de NF da respectiva obra. • Nas obras por empreitada as cópias das notas fiscais devem ser enviadas para a contabilidade depois de lançadas no Contas a Pagar • As notas fiscais originais somente devem ser enviadas para a contabilidade para emissão de cheques Relatórios OBRAS POR ADMINISTRAÇÃO • devem ter Relatórios de Cobrança da Obra elaborados de acordo com contrato. • Os Relatórios de Cobrança devem ser revisados e conferidos com o Eng. Supervisor da obra antes de serem enviados para o Dep. de Contabilidade executar a cobrança OBRAS POR EMPREITADA • No caso de obras por empreitada global ou projeto, o controle administrativo é feito mensalmente com a posição do saldo contratual • Ainda no caso de obras por empreitada global ou projeto, mensalmente deve ser feito um relatório com todos os recebimentos, pagamentos e impostos pagos. Ao final de qualquer obra deve ser emitido Relatório de Recebimentos / Pagamentos e Avaliação

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SEGURANÇA DO TRABALHO • NR 18: Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção Esta norma estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e organização, que objetivam a implementação de medidasde controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. Entre os itens que constam desta norma, destacam-se: 1.1. Comunicação prévia 1.2.

Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção PCMAT 1.2.1. São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança.. 1.2.1.1.O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR9 - Programa de Prevenção e Riscos Ambientais 1.2.1.2.O PCMAT deve ser mantido no estabelecimento à disposição do órgão regional do Ministério do Trabalho - Mtb 1.2.2. O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho 1.2.3. A implementação do PCMAT nos estabelecimentos é de responsabilidade do empregador ou condomínio 1.2.4. Documentos que integram o PCMAT: 1.2.4.1.memorial sobre condições e meio-ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas; 1.2.4.2.projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra 1.2.4.3.especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas 1.2.4.4.cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT 1.2.4.5.layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de dimensionamento das áreas de vivência 1.2.4.6.programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças no trabalho, com sua carga horária

1.3.

ÁREAS DE VIVÊNCIA 1.3.1. Os canteiros de obras devem dispor de: ♦ instalações sanitárias - deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório na proporção de 1 conjunto para cada grupo

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de 20 trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro na proporção de 1 para cada grupo de 10 trabalhadores ou fração. A norma apresenta recomendações diversas quanto à higiene e manutenção desses espaços, tais como: ◊ serem mantidas em perfeito estado de conservação e higiene ◊ terem portas de acesso que impeçam o devassamento e serem construídas de modo a manter o resguardo conveniente ◊ terem paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira ◊ terem pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante ◊ não se ligarem diretamente com os locais destinados às refeições ◊ serem independentes para homens e mulheres quando houver necessidade ◊ terem ventilação e iluminação adequadas ◊ terem as instalações elétricas devidamente protegidas ◊ terem pé-direito mínimo de 2,50m ou respeitando o Código de Obras do Município ◊ estarem situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150m do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios. ♦ vestiários: A norma apresenta recomendações diversas quanto à higiene e manutenção desses espaços, tais como: ◊ ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente ◊ ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente ◊ ter cobertura que proteja contra as intempéries ◊ ter área de ventilação correspondente a 1/10 da área do piso ◊ ter iluminação natural ou artificial ◊ ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado ◊ ter pé-direito mínimo de 2,5m, ou respeitando o que determina o Código de Obras ◊ ser mantido em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza ◊ ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de 30cm. ♦ alojamento: entre as determinações da norma, destacam-se a proibição do triliche e a exigência de armários e do fornecimento de roupas de cama. A norma apresenta recomendações diversas quanto à higiene e manutenção desses espaços, tais como: ◊ ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente ◊ ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente

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◊ ◊ ◊ ◊

ter cobertura que proteja contra as intempéries ter área de ventilação correspondente a 1/10 da área do piso ter iluminação natural ou artificial ter área mínima de 3,0m2 por módulo cama/armário, incluindo a área de circulação ◊ ter pé-direito de 2,5m para cama simples e 3,0m para cama dupla ◊ não estar situado em porões ou subsolos ◊ ter instalações elétricas devidamente protegidas ♦ local de refeições: Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de cozinha, em todo o canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o aquecimento. A norma apresenta recomendações diversas quanto à higiene e manutenção desses espaços, tais como: ◊ ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições ◊ ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente ◊ ter cobertura que proteja contra as intempéries ◊ ter capacidade para atender a todos os trabalhadores nos horários de reifeição ◊ ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial ◊ ter lavatório instalado nas suas proximidades ou no seu interior ◊ ter mesas com tampos lisos e laváveis ◊ ter assentos em número suficiente para atender aos usuários ◊ ter depósito com tampa para detritos ◊ não estar situado em porões ou subsolos das edificações ◊ não ter comunicação direta com as instalações sanitárias ◊ ter pé-direito mínimo de 2,80m ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município. ♦ cozinha, quando houver preparo de refeições A norma apresenta recomendações diversas quanto à higiene e manutenção desses espaços, tais como: ◊ ter ventilação natural e/ou artificial que permita boa exaustão ◊ ter pé-direito mínimo de 2,80m ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município. ◊ ter paredes de alvenaria, concreto, madeira ou material equivalente ◊ ter pisos de concreto, cimentado, ou de outro material de fácil limpeza ◊ ter cobertura de material resistnte ao fogo ◊ ter iluminação natural ou artificial ◊ ter pia para lavar almentos ou utensílios ◊ possuir instalações sanitárias que não se comuniquem com a cozinha, de uso exclusivo dos encarregados de manipular

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os gêneros alimentícios, refeições e utensílios, não devendo ser ligadas à caixa de gordura ◊ dispor de recipiente com tampa para coleta de lixo ◊ possuir equipamento de refrigeração para preservação dos alimentos ◊ ficar adjacente ao local para refeições ◊ ter instalações elétricas devidamente protegidas ◊ quando utilizado GLP, os botijões devem ser instalados fora do ambiente de utilização, em área permanentemente ventilada e coberta ♦ lavanderia ♦ área de lazer ♦ ambulatório (quando se tratar de frentes de trabalho com 50 ou mais trabalhadores) 1.4.

DEMOLIÇÃO

1.5.

ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES E DESMONTE DE ROCHAS

1.6.

CARPINTARIA: Entre as recomendações definidas pela norma para a instalaçõs de serras circulares, destacam-se: ⇒ ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução das tarefas ⇒ ter a carcaça do motor aterrada eletricamente ⇒ o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamento ⇒ as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos em hipótese nenhuma durante a execução dos trabalhos ⇒ ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor com identificação do fabricante e, ainda coletor de serragem. 1.7.

ARMAÇÕES DE AÇO

1.8.

ESTRUTURAS DE CONCRETO

1.9.

ESTRUTURAS METÁLICAS

1.10. OPERAÇÕES DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE 1.11. ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS (recomendações quanto aos guarda-corpos, inclinações, tipo de materiais a serem utilizados, etc)

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1.12. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA (poços de elevadores, aberturas para passagem de tubulações, etc) Entre as recomendações definidas pela norma, destacam-se: ⇒ em todo o perímetro da construção de edifícios com mais de 4 pavimentos ou altura equivalente é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja, np mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno ⇒ essa plataforma deve ter no mínimo 2,5m de projeção horizontal da face externa da edificação e um complemento de 80cm de extensão com inclinação de 45o a partir da sua extremidade ⇒ a plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere a retirada somente quando o revestimento do prédio acima desta plataforma estiver concluído ⇒ acima e partir da plataforma principa, de proteção, devem ser instaladas plataformas intermediárias de proteção, em balanço de três em três lajes ⇒ essas plataformas devem ter no mínimo 1,40m de balanço e um complemento de 0,80m de extensão com inclinação de 45o a partir de sua extremidade ⇒ cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere a retirada, somente quando a vedação da periferia até a plataforma imediatamente superior estiver concluída ⇒ plataformas também em prédios com subsolo ⇒ atenção às telas de proteção 1.13. MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS (guindastes, elevadores de materiais e pessoas, gruas, etc) 1.14. ANDAIMES (dimensionamento, materiais constituintes, etc) Definem-se os seguintes tipos de andaimes: ⇒ andaimes simplesmente apoiados ⇒ andaimes fachadeiros: andaime metálico simplesmente apoiado, fixado à estrutura na extensão da fachada. ⇒ andaimes móveis ⇒ andaimes em balanço: andaime fixo suportado por vigamento em balanço ⇒ andaimes suspensos mecânicos ♦ andaimes suspensos mecânicos leves: o estrado de trabalho é sustentado por travessas suspensas por cabos e sua estrutura e dimensões permitem suportar carga total de trabalho de 300kgf, respeitando-se os fatores de segurança de cada um dos seus componentes. ♦ andaimes suspensos mecânicos pesados: o estrado de trabalho é sustentado por travessas suspensas por cabos e sua estrutura e dimensões permitem suportar carga total de trabalho de 400kgf/m2, respeitando-se os fatores de segurança de cada um dos seus componentes

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⇒ cadeira suspensa ( ver NR-17 - Ergonomia): é o equipamento cuja estrutura e dimensões permitem a utilização por apenas uma pessoa e o material necessário para realizar o serviço (balancim) 1.15. CABOS DE AÇO (ver norma NBR 6327/83 - Cabos de aço/ usos gerais da ABNT) 1.16. ALVENARIA, REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS 1.17. SERVIÇOS EM TELHADOS 1.18. SERVIÇOS EM FLUTUANTES 1.19. LOCAIS CONFINADOS (comportamento e treinamentos exigidos) 1.20. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: A norma define que as instalações elétricas provisórias de um canteiro de obra devem ser constituídas de : ⇒ chave geral do tipo blindada de acordo com a aprovação da concessionária local, localizada no quadro principal de distribuição ⇒ chave individual para cada circuito de derivação ⇒ chave faca blindada em quadro de tomadas ⇒ chaves magnéticas e disjuntores para os equipamentos 1.21. MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DIVERSAS 1.22. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) 1.23. ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAIS 1.24. TRANSPORTE DE AUTOMOTORES

TRABALHADORES

EM

VEÍCULOS

1.25. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO (recomendação especial para o treinamento de uma equipe de operários especialmente para o combate ao fogo) 1.26. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 1.27. TREINAMENTO 1.27.1.Todos os operários devem receber treinamento admissional e periódico visando a garantir a execução de suas atividades com segurança 1.27.2.o treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 6 horas, e ser ministrado dentro do horário de trabalho, antes do trabalhador iniciar suas atividades, constando de : ♦ informações sobre condições e meio ambiente de trabalho

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♦ riscos inerentes à sua função ♦ uso adequado dos EPI ♦ informações sobre os equipamentos de proteção coletiva - EPC 1.27.3.O treinamento periódico deve ser ministrado: ♦ sempre que se tornar necessário ♦ ao início de cada fase da obra 1.27.4.Nos treinamentos os trabalhadores devem receber cópias dos procedimentos e operações a serem realizadas com segurança 1.28. ORDEM E LIMPEZA 1.29. TAPUMES E GALERIAS 1.30. ACIDENTE FATAL 1.31. DADOS ESTATÍSTICOS 1.31.1.O empregador deve encaminhar por meio deserviço de postagem à FUNDACENTRO, o Anexo I, Ficha de Acidente de Trabalho, desta norma até 10 dias após o acidente, mantendo cópia e protocolode encaminhamento por um período de 3 anos, para fins de fiscalização do órgão regional competente do Ministério do Trabalho. 1.31.2.A Ficha de Acidente de Trabalho refere-se tanto aos acidentes fatais, ao acidente com ou sem o afastamento, quanto a doença do trabalho. 1.31.3.A Ficha de Acidente de Trabalho deve ser preenchida pelo empregador no estabelecimento da empresa que ocorrer oacidente ou doença de trabalho 1.31.4.O empregador deve encaminhar à FUNDACENTRO O Anexo II, Resumo Estatístico Anual, desta norma até o último dia útil de fevereiro no ano subsequente, mantendo cópia e protocolo de encaminhamento por um período de 3 anos, para fins de fiscalização do órgão regional competente do Ministério do Trabalho. 1.32. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA - NAS EMPRESAS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 1.33. COMITÊS PERMANENTES SOBRE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 1.34.

REGULAMENTOS TÉCNICOS DE PROCEDIMENTOS

RESPONSABILIDADES DO CONSTRUTOR ⇒ responsabilidades decorrentes da construção: ♦ responsabilidade pela perfeição da obra

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♦ responsabilidade pela solidez e segurança da obra: o vício da construção ◊ vício da construção: todo e qualquer defeito ou mau funcionamento em uma edificação, resultante de um pu mais dos serguintes fatos, desde que não tenha ocorrido mau uso ou falta de manutenção adequada, nos casos em que essa manutenção seria necessária: ∗ deficiências da mão-de-obra empregada durante a construção ∗ defeitos apresentados pelos materiais utilizados na construção dentro do seu prazo normal de vida útil ∗ alterações das especificações da obra ∗ erros de projeto. Prazos legais: Quando o construtor entrega uma obra, ela permanece legalmente em garantia por 5 anos e, nesse período, qualquer problema que ocorra é de sua responsabilidade, bastando que o adquirente do imóvel prove a existência do problema e desde que não tenha ocorrido mau uso ou falta de manutenção adequada. Passados os 5 anos de garantia, permanece a responsabilidade do construtor até que sejam completados 20 anos. Nesse período o adquirente, além de provar a existência do problema, deverá, também, provar que ele é decorrente, efetivamente, de vício da construção. Completados os 20 anos prescreve a responsabilidade do construtor. Objetivos das perícias ∗ caracterizar os danos existentes no imóvel ∗ identificar quais aqueles que resultam efetivamente de vícios da construção ∗ determinar as obras necessárias para sanar os problemas ∗ relacionar as obras necessárias para recompor os danos ∗ orçar as obras ∗ quantificar valores de indenização ou valores referentes a perdas e danos Fatos que mais frequentemente motivam ações por vícios da construção: ∗ ocorrência de vazamentos e/ou infiltrações ∗ existência de trincas ou fissuras ∗ desgaste prematuro das superfícies ∗ mau funcionamento das instalações elétricas e hidráulicas ♦ responsabilidade por danos a vizinhos e terceiros ♦ responsabilidade ético-profissional

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♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦

responsabilidades trabalhistas e previdenciária responsabilidade por fornecimentos responsabilidade por tributos responsabilidade administrativa responsabilidade penal por desabamento responsabilidade por construção clandestina

GESTÃO AMBIENTAL RESOLUÇÃO CONAMA Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002

Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências que lhe foram conferidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de julho de 1990, e tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno, Anexo à Portaria nº 326, de 15 de dezembro de 1994, e Considerando a política urbana de pleno desenvolvimento da função social da cidade e da propriedade urbana, conforme disposto na Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001; Considerando a necessidade de implementação de diretrizes para a efetiva redução dos impactos ambientais gerados pelos resíduos oriundos da construção civil; Considerando que a disposição de resíduos da construção civil em locais inadequados contribui para a degradação da qualidade ambiental; Considerando que os resíduos da construção civil representam um significativo percentual dos resíduos sólidos produzidos nas áreas urbanas; Considerando que os geradores de resíduos da construção civil devem ser responsáveis pelos resíduos das atividades de construção, reforma, reparos e demolições de estruturas e estradas, bem como por aqueles resultantes da remoção de vegetação e escavação de solos; Considerando a viabilidade técnica e econômica de produção e uso de materiais provenientes da reciclagem de resíduos da construção civil; e Considerando que a gestão integrada de resíduos da construção civil deverá proporcionar benefícios de ordem social, econômica e ambiental, resolve: Art. 1º Estabelecer diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais. Art. 2º Para efeito desta Resolução, são adotadas as seguintes definições: I - Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros,

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plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha; II - Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos definidos nesta Resolução; III - Transportadores: são as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação; IV - Agregado reciclado: é o material granular proveniente do beneficiamento de resíduos de construção que apresentem características técnicas para a aplicação em obras de edificação, de infra-estrutura, em aterros sanitários ou outras obras de engenharia; V - Gerenciamento de resíduos: é o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos; VI - Reutilização: é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo; VII - Reciclagem: é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à transformação; VIII - Beneficiamento: é o ato de submeter um resíduo à operações e/ou processos que tenham por objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como matéria-prima ou produto; IX - Aterro de resíduos da construção civil: é a área onde serão empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil Classe "A" no solo, visando a reservação de materiais segregados de forma a possibilitar seu uso futuro e/ou futura utilização da área, utilizando princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente; X - Áreas de destinação de resíduos: são áreas destinadas ao beneficiamento ou à disposição final de resíduos. Art. 3º Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para efeito desta Resolução, da seguinte forma: I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras; II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;

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III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso; IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. Art. 4º Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final. § 1º Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d`água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei, obedecidos os prazos definidos no art. 13 desta Resolução. § 2º Os resíduos deverão ser destinados de acordo com o disposto no art. 10 desta Resolução. Art. 5º É instrumento para a implementação da gestão dos resíduos da construção civil o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, a ser elaborado pelos Municípios e pelo Distrito Federal, o qual deverá incorporar: I - Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil; e II - Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Art 6º Deverão constar do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil: I - as diretrizes técnicas e procedimentos para o Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e para os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil a serem elaborados pelos grandes geradores, possibilitando o exercício das responsabilidades de todos os geradores. II - o cadastramento de áreas, públicas ou privadas, aptas para recebimento, triagem e armazenamento temporário de pequenos volumes, em conformidade com o porte da área urbana municipal, possibilitando a destinação posterior dos resíduos oriundos de pequenos geradores às áreas de beneficiamento; III - o estabelecimento de processos de licenciamento para as áreas de beneficiamento e de disposição final de resíduos; IV - a proibição da disposição dos resíduos de construção em áreas não licenciadas; V - o incentivo à reinserção dos resíduos reutilizáveis ou reciclados no ciclo produtivo; VI - a definição de critérios para o cadastramento de transportadores; VII - as ações de orientação, de fiscalização e de controle dos agentes envolvidos;

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VIII - as ações educativas visando reduzir a geração de resíduos e possibilitar a sua segregação. Art 7º O Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil será elaborado, implementado e coordenado pelos municípios e pelo Distrito Federal, e deverá estabelecer diretrizes técnicas e procedimentos para o exercício das responsabilidades dos pequenos geradores, em conformidade com os critérios técnicos do sistema de limpeza urbana local. Art. 8º Os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil serão elaborados e implementados pelos geradores não enquadrados no artigo anterior e terão como objetivo estabelecer os procedimentos necessários para o manejo e destinação ambientalmente adequados dos resíduos. § 1º O Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, de empreendimentos e atividades não enquadrados na legislação como objeto de licenciamento ambiental, deverá ser apresentado juntamente com o projeto do empreendimento para análise pelo órgão competente do poder público municipal, em conformidade com o Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. § 2º O Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil de atividades e empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental, deverá ser analisado dentro do processo de licenciamento, junto ao órgão ambiental competente. Art. 9º Os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil deverão contemplar as seguintes etapas: I - caracterização: nesta etapa o gerador deverá identificar e quantificar os resíduos; II - triagem: deverá ser realizada, preferencialmente, pelo gerador na origem, ou ser realizada nas áreas de destinação licenciadas para essa finalidade, respeitadas as classes de resíduos estabelecidas no art. 3º desta Resolução; III - acondicionamento: o gerador deve garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte, assegurando em todos os casos em que seja possível, as condições de reutilização e de reciclagem; IV - transporte: deverá ser realizado em conformidade com as etapas anteriores e de acordo com as normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos; V - destinação: deverá ser prevista de acordo com o estabelecido nesta Resolução. Art. 10. Os resíduos da construção civil deverão ser destinados das seguintes formas: I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; II - Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;

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III - Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas. IV - Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas. Art. 11. Fica estabelecido o prazo máximo de doze meses para que os municípios e o Distrito Federal elaborem seus Planos Integrados de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil, contemplando os Programas Municipais de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil oriundos de geradores de pequenos volumes, e o prazo máximo de dezoito meses para sua implementação. Art. 12. Fica estabelecido o prazo máximo de vinte e quatro meses para que os geradores, não enquadrados no art. 7º, incluam os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil nos projetos de obras a serem submetidos à aprovação ou ao licenciamento dos órgãos competentes, conforme §§ 1º e 2º do art. 8º. Art. 13. No prazo máximo de dezoito meses os Municípios e o Distrito Federal deverão cessar a disposição de resíduos de construção civil em aterros de resíduos domiciliares e em áreas de "bota fora". Art. 14. Esta Resolução entra em vigor em 2 de janeiro de 2003. Publicada DOU 17/07/2002

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