.:: Laura Buruiană e Andrei Vieru ::. Recital de violoncelo e piano Sexta-Feira, 7 de Novembro de 2008 / 19:00 h
O Instituto Cultural Romeno (ICR) de Lisboa volta a colaborar com o Museu da Música num concerto da temporada do Outono que assinala a passagem de uma década sobre a morte de Anatol Vieru, ilustre representante da notável escola de composição romena da segunda metade do século XX. Laura Buruiană (violoncelo) e Andrei Vieru (piano), dois excelentes intérpretes da jovem geração de músicos romenos, apresentarão um programa que, além da homenagem a Anatol Vieru, contará ainda com uma sonata de outro compositor romeno, George Enescu, não esquecendo uma sonata do francês Claude Debussy. LAURA BURUIANĂ nasceu em Bucareste em 1980 e começou o estudo do violoncelo aos 10 anos. Entre 1999 e 2004 estudou na Universidade de Música de Bucareste com os professores Marin Cazacu e Vasile ługui e, entre 2004 e 2007, foi mestranda na Hochschule fur Musik Köln, tendo como orientador o Prof. Frans Helmerson. Como solista, Laura estreou-se no palco da famosa Filarmónica de Berlim, em 2006, tocando o primeiro concerto para violoncelo e orquestra de Dmitri Şostakovici, junto com a Orquestra Sinfónica de Berlim, tendo James Gaffigan como maestro.
“Quando falham as palavras, fala a música.” Hans Christian Andersen
Foi solista de várias orquestras importantes como: Orquestra Sinfónica de Bari (os concertos de Şostakovici e Dvorak), Orquestra de Câmara de Berlim no festival de Rheingau (o concerto de Ph. E. Bach), Filarmónica “George Enescu” de Bucareste (os concertos de Şostakovici, Vieru e Dvorak), Orquestras da Sociedade Radio România (os concertos de Haydn, Bentoiu, CreŃu e variações Rococo de Ceaikovski), Filarmónica de Shanghai (o concerto de Dvorak), Orquestra de Santander (o concerto de Dvorak), Orquestra Sinfónica de Ohio (o concerto de Saint-Saens), Orquestra Sinfónica da Carolina do Norte (Variações Rococo de Ceaikovski). Colaborou com diversos maestros, entre os quais: Oliver von Dohnányi, Gerhard Zimmermann, Lorenzo Muti, Chen Xiaochen, Song Kyu Ryu, Remus Georgescu, Dorel Paşcu. Foi convidada em vários festivais internacionais importantes, como: o Festival George Enescu (Roménia, 2005 e 2007), o Festival Due Mondi (Itália, 2002, 2003, 2005), o Festival de Rheingau (Alemanha, 2006), o Festival Mostly Ceaikovski de Pella (EUA, 2004), o Festival de Usedom (Alemanha, 2002 e 2003), o Festival Young Euro Classic Berlim (Alemanha, 2004). Laura Buruiană gravou para a Naxos (as Sonatas para piano e violoncelo de Enescu) e para a Toccata Classics (retratos de compositores: Enescu e Vieru). ANDREI VIERU nasceu em Bucareste numa família de músicos. Estudou no Conservatório de Música «Ciprian Proumbescu», tendo como professor, entre outros, o famoso Dan Grigore. Em 1988 estabelecese em Paris, estreando-se no grande auditório de Radio France com um recital que foi gravado em CD pelo Institut National de l’Audiovisuel. A sua discografia inclui a Arte da Fuga, Sonata de Liszt (INA-Mémoire vive), As Variações Goldberg (Harmonia Mundi), As Variações Diabelli e As Bagatelas op. 119 de Beethoven (Harmonia Mundi), Os Quadros de Musorgski e A Festa da Primavera de Stravinsky (para dois pianos com Dan Grigore, também na Harmonia Mundi). Sobre a sua recente gravação de ambos os volumes do Cravo bem temperado de Bach, na casa de discos Alpha, a revista de especialidade Pizzicato afirmou «quem ouve esta versão, não precisa ouvir outras». Em 2007, Andrei Vieru publicou na editora parisiense Seuil o livro «Le gai Ecclésiaste», cuja pureza e elegância estilística foram comparadas pela imprensa com as dos clássicos franceses. Andrei Vieru publicou recentemente cinco artigos sobre caos no site arXiv.org, na rubrica «Sistemas Dinâmicos». Um deles suscitou recentemente o interesse da equipa de investigação do célebre site Wolfram.com.
“Quando falham as palavras, fala a música.” Hans Christian Andersen
O MUSEU DA MÚSICA é uma instituição tutelada pelo Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) onde se encontra uma das mais ricas colecções instrumentais da Europa, além de vários espólios documentais e os acervos fonográfico e iconográfico. Com mais de mil instrumentos musicais dos séculos XVI a XX, sobretudo europeus, mas também africanos e asiáticos, de tradição erudita e popular - alguns deles classificados como de interesse nacional (Tesouros Nacionais) - o museu possui instrumentos raros e de incalculável valor histórico e organológico. São exemplo os corne ingleses de Grenser e de Grundman & Floth, o oboé de Eichentopf, os cravos de Joaquim José Antunes e Pascal Taskin, o piano (Boisselot & Fils) que Franz Liszt trouxe de França em 1845 ou o violoncelo de António Stradivari, que pertenceu e foi tocado pelo rei D. Luís. O museu é ainda particularmente notável pela quantidade e qualidade de instrumentos de factura portuguesa, espécimes pouco abundantes em museus congéneres. O Museu está aberto ao público na estação do metro de Alto dos Moinhos, beneficiando de um protocolo de mecenato assinado com o Metropolitano de Lisboa. Ao longo da sua existência, tem procurado valorizar e divulgar as suas colecções, a música, sobretudo a portuguesa, o património organológico e musical de uma forma geral, bem como as instituições ou particulares que contribuam de forma relevante na mesma direcção. Tendo em vista esse objectivo, o Museu organizou várias exposições e catálogos. Além de exposições, o Museu organiza periodicamente actividades que podem ser visitas de carácter excepcional (visitas históricas, artísticas, visitas às reservas...), workshops (construção de um instrumento, exploração de sons…), recitais (para adultos e crianças), conferências… Para o público escolar estão disponíveis actividades pedagógicas fixas que procuram permitir o contacto com as peças da colecção do Museu e com as suas características organológicas e musicais. Estas actividades são realizadas mediante marcação prévia. O Museu da Música possui um centro de documentação especializado em organologia, história e teoria da música, onde é possível encontrar obras de referência para o estudo da música. Para mais informações: Estação do Metropolitano Alto dos Moinhos Rua João de Freitas Branco 1500-359 LISBOA (Portugal) Tel. 21 771 09 90 - 8 / Fax. 21 771 09 99 / e-mail:
[email protected] site: http://www.museudamusica-ipmuseus.pt / blog: http://museu-musica.blogspot.com “Quando falham as palavras, fala a música.” Hans Christian Andersen