Plano de Projeto Projeto: Biblioteca Central da UFES Versão: 1.0 Responsável: Ricardo de Almeida Falbo
1. Introdução Este documento apresenta a versão 1.0 do Plano de Projeto para o projeto de desenvolvimento de um novo sistema para a Biblioteca Central da UFES. Na seção 2, é descrito o escopo do projeto, por meio de uma descrição sucinta do problema e uma lista de requisitos do cliente. Na seção 3, é apresentado o processo de desenvolvimento definido para este projeto. A seção 4 apresenta a equipe do projeto. A seção 5 trata das estimativas de tamanho, esforço e duração, apresentando o cronograma do projeto. Por fim, a seção 6 apresenta o plano de gerência de configuração.
2. Escopo do Projeto A biblioteca central da UFES necessita de um sistema de informação para apoiar a realização de suas atividades principais, a saber: empréstimo de exemplares de livros a usuários e reserva de livros. Para que essas atividades sejam apoiadas, é necessário controlar as informações acerca de livros, exemplares e usuários. Além disso, devem ser fornecidas facilidades de consulta ao acervo da UFES, permitindo consultas por assunto, autor e título. Por fim, para apoiar a aquisição de novos exemplares, deverá ser gerado um relatório gerencial com informações sobre os livros mais reservados e emprestados. Assim, no contexto do presente projeto, foram identificados os seguintes requisitos funcionais do cliente: RF1.O sistema deve controlar empréstimos de exemplares a usuários. Devem ser providas funcionalidades permitindo a realização de um novo empréstimo, a devolução de um exemplar emprestado e a consulta a empréstimos. RF2.O sistema deve permitir a reserva de exemplares a usuários. Devem ser providas funcionalidades permitindo a realização de uma nova reserva, a consulta a reservas e o cancelamento de uma reserva, tanto pelo usuário, quanto automaticamente pelo sistema. RF3.O sistema deve efetuar o controle do acervo da biblioteca. Devem ser providas funcionalidades para cadastrar livros e exemplares (abrangendo a inclusão de dados de novos livros/exemplares, a alteração de dados de livros/exemplares já cadastrados, a consulta a livros/exemplares específicos e a exclusão de livros/exemplares).
RF4.O sistema deve efetuar o controle de assuntos para indexação de livros. Devem ser providas funcionalidades para cadastrar assuntos (a inclusão de dados de novos assuntos, a alteração de dados de assuntos cadastrados, a consulta a assuntos específicos e a exclusão de assuntos). RF5.O sistema deve permitir consultas ao acervo. Devem ser providas funcionalidades para os usuários da biblioteca consultarem livros por título, autor e assunto, apresentando dados do livro, dos assuntos de que tratam, exemplares existentes e sua disponibilidade. RF6.O sistema deve prover um Relatório Gerencial para Aquisição de Livros. O relatório deve apontar os livros mais emprestados e reservados, e números de exemplares existentes de cada um, indicando os livros que devem ter mais exemplares adquiridos. Os seguintes requisitos não funcionais do cliente foram inicialmente levantados: RNF1.O sistema deve controlar o acesso às funcionalidades. Funcionalidades relacionadas à realização de empréstimos, controle de acervo, controle de assuntos e relatórios gerenciais serão restritas a bibliotecários. Funcionalidades de reserva e consultas estarão disponíveis para os usuários. RNF2.Funcionalidades oferecidas a usuários devem estar disponíveis na Internet. RNF3.O sistema deve estar integrado aos sistemas acadêmico e de pessoal. Uma vez que os usuários da biblioteca são alunos, funcionários e professores da UFES, o sistema deverá estar integrado aos sistemas acadêmico e de pessoal para ter acesso aos dados de alunos e professores e funcionários, respectivamente.
3. Processo de Software do Projeto O processo de software definido para o presente projeto foi adaptado a partir do Processo Padrão LabES Especializado para o Desenvolvimento Segundo o Paradigma Estruturado. No que se refere ao Processo de Desenvolvimento, foi adotado o modelo de ciclo de vida Incremental, em sua variação em que as atividades de Levantamento e Análise de Requisitos, Projeto de Dados e da Arquitetura, são feitas para o sistema como um todo e as demais atividades do processo de desenvolvimento são realizadas em dois incrementos: o primeiro contemplando as funcionalidades de Controle de Assuntos e de Acervo (incluindo as consultas) e o segundo incremento tratando das demais funcionalidades, como mostra a Figura 1.
Levantamento de Requisitos
Análise de Requisitos
Projeto de Dados Projeto da Arquitetura
Projeto Modular de Programas e IU 1
Projeto Modular de Programas e IU 2
Implementação e Testes de Unidade 1
Implementação e Testes de Unidade 2
Testes de Integração e Validação 1
Testes de Integração e Validação 2
Entrega 1
Entrega 2
Figura 1 – Visão Geral do Processo de Desenvolvimento Definido. A escolha desse modelo de ciclo de vida foi feita com base nas seguintes premissas: • O domínio da aplicação é estável, modular e bem conhecido; • Não há necessidade de entrega de todas as funcionalidades de uma só vez, tendo em vista que o usuário só poderá usufruir integralmente de suas potencialidades quando todos os livros, assuntos e exemplares estiverem cadastrados; • O sistema não é muito grande, nem muito complexo, sendo seus requisitos bastante estáveis, permitindo que o levantamento e a análise de requisitos sejam feitos para o sistema como um todo. Vale ressaltar que, como este é um projeto com a finalidade de exercitar o conteúdo estudado na disciplina de Engenharia de Software, ele não vai ser desenvolvido integralmente. Assim, no que se refere ao processo de desenvolvimento, o processo será conduzido apenas até a atividade de projeto. Em relação ao Processo de Gerência de Projetos, as seguintes alterações foram feitas neste projeto em relação ao Processo Padrão LabES: • Nas atividades de planejamento e acompanhamento do projeto, não foram incluídas as sub-atividades de Estimativa de Custos e de Gerência de Riscos. • As atividades de acompanhamento são realizadas nos marcos definidos no Processo Padrão LabES, com exceção do marco definido ao término da atividade de Levantamento de Requisitos, quando não será feito um acompanhamento. Isso decorre do fato de, neste projeto, as atividades de Levantamento e Análise de Requisitos estarem programadas para serem
realizadas parcialmente em paralelo. Assim, uma única atividade de acompanhamento será realizada ao término da Análise de Requisitos. O Processo de Garantia da Qualidade segue exatamente o definido no Processo Padrão LabES. Por fim, no Processo de Gerência de Configuração, a atividade de Controle de Alterações não será formalmente realizada. Assim, apenas um planejamento da gerência de configuração será realizado (durante o planejamento do projeto) e, na medida em que nos documentos forem sendo gerados, versões dos mesmos serão criadas. A seguir o Processo de Desenvolvimento definido é apresentado.
Processo de Desenvolvimento I. Levantamento de Requisitos Pré-atividades: Planejamento Sub-atividades: Identificação de Requisitos Funcionais Identificação de Requisitos Não Funcionais Elaboração do Documento de Especificação de Requisitos Artefatos Insumo: Plano de Projeto (seção Escopo do Projeto) Artefatos Produzidos: Documento de Especificação de Requisitos Recursos Necessários: (aplicáveis a todas as sub-atividades) Recursos Humanos: Analista, Cliente e Usuário Ferramentas de Software: Editor de Texto, Ferramenta de Modelagem Hardware: Micro-computador e Impressora Procedimentos: Técnica de Modelagem de Casos de Uso, Padrão de Nomenclatura I.1. Identificação de Requisitos Funcionais Pré-atividades: Planejamento Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Plano de Projeto (seção Escopo do Projeto) Artefatos Produzidos: Modelo de Casos de Uso. Procedimentos: Técnica de Modelagem de Casos de Uso, Padrão de Nomenclatura I.2. Identificação de Requisitos Não Funcionais Pré-atividades: Identificação de Requisitos Funcionais Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Plano de Projeto (seção Escopo do Projeto) e Modelo de Casos de Uso Artefatos Produzidos: Lista de Requisitos Não Funcionais. Procedimentos: Padrão de Nomenclatura
I.3. Elaboração do Documento de Especificação Requisitos Pré-atividades: Identificação de Requisitos Funcionais e Identificação de Requisitos Não Funcionais Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Modelo de Casos de Uso e Lista de Requisitos Não Funcionais Artefatos Produzidos: Documento de Especificação de Requisitos. Procedimentos: Modelo de Documento de Especificação de Requisitos, Padrão de Nomenclatura Observação: Esta atividade é um marco. Assim, após sua conclusão, deverá ser realizada a atividade de Garantia da Qualidade “Verificação e Validação da Especificação de Requisitos”. Conforme discutido anteriormente, como essa atividade vai ser realizada parcialmente em paralelo com a Análise de Requisitos, apenas uma atividade de acompanhamento do projeto (processo de Gerência de Projeto) será realizada. II. Análise de Requisitos Pré-atividades: Levantamento de Requisitos Sub-atividades: Modelagem de Análise Elaboração do Documento de Especificação de Análise Artefatos Insumo: Documento de Especificação de Requisitos Artefatos Produzidos: Documento de Especificação de Análise. Recursos Necessários: (aplicáveis a todas as sub-atividades) Recursos Humanos: Analista, Cliente e Usuário Ferramentas de Software: Editor de Texto, Ferramenta de Modelagem Hardware: Micro-computador e Impressora Observação: Esta atividade será conduzida parcialmente em paralelo com a atividade de Levantamento de Requisitos. Assim, é necessário que apenas parte do Levantamento de Requisitos tenha sido efetuado para que a Análise de Requisitos possa ser iniciada. II.1. Modelagem de Análise Pré-atividades: Levantamento de Requisitos Sub-atividades: Modelagem de Dados Modelagem de Estados Artefatos Insumo: Documento de Especificação de Requisitos Artefatos Produzidos: Modelos de Análise, incluindo Modelo de Entidades e Relacionamentos e Diagramas de Estados, e Dicionário de Projeto.
II.1.1. Modelagem de Dados Pré-atividades: Levantamento de Requisitos Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Documento de Especificação de Requisitos Artefatos Produzidos: Modelo de Entidades e Relacionamentos e Dicionário de Dados. Procedimentos: Técnica de Modelagem de Entidades e Relacionamentos, Padrão de Nomenclatura II.1.2. Modelagem de Estados Pré-atividades: Modelagem de Dados Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Documento de Especificação de Requisitos, Modelo de Entidades e Relacionamentos e Dicionário de Dados. Artefatos Produzidos: Diagramas de Estados e Dicionário de Dados. Procedimentos: Técnica de Modelagem de Estados, Padrão de Nomenclatura. II.2. Elaboração do Documento de Especificação de Análise Pré-atividades: Modelagem de Análise Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Modelos de Análise, incluindo Modelo de Entidades e Relacionamentos e Diagramas de Estados, e Dicionário de Projeto. Artefatos Produzidos: Documento de Especificação de Análise. Procedimentos: Modelo de Documento de Especificação de Análise Segundo o Paradigma Estruturado, Padrão de Nomenclatura Observação: Esta atividade é um marco. Assim, após sua conclusão, deverão ser realizados os Processos de Gerência de Projeto (Acompanhamento de Projeto) e de Garantia da Qualidade (Verificação e Validação da Especificação de Análise). III. Projeto Pré-atividades: Análise de Requisitos Sub-atividades: Modelagem de Projeto Elaboração da Especificação de Projeto Artefatos Insumo: Documento de Especificação de Requisitos e Documento de Especificação de Análise Artefatos Produzidos: Documento de Especificação de Projeto. Recursos Necessários: Recursos Humanos: Projetista, Analista, Programador, Cliente e Usuário Ferramentas de Software: Editor de Texto, Ferramenta de Modelagem Hardware: Micro-computador e Impressora
III.1. Modelagem de Projeto Pré-atividades: Análise de Requisitos Sub-atividades: Projeto de Dados Projeto Arquitetural Projeto Modular de Programas Projeto de Interfaces com o Usuário Artefatos Insumo: Documento de Especificação de Requisitos, Documento de Especificação de Análise Artefatos Produzidos: Modelos de Projeto, incluindo: Modelo Relacional de Banco de Dados, Diagramas Hierárquicos de Funções, Diagramas de Estrutura Modular. Interfaces com o usuário. Dicionário de Projeto, incluindo Dicionário de Dados e Especificações de Módulos. III.1.1. Projeto de Dados Pré-atividades: Modelagem de Dados Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Documento de Especificação de Análise (Modelo ER e Dicionário de Dados) Artefatos Produzidos: Modelo Relacional e Dicionário de Dados de Projeto. Recursos Necessários: Recursos Humanos: Projetista, Analista, Cliente e Usuário Ferramentas de Software: Editor de Texto, Ferramenta de Modelagem Hardware: Micro-computador e Impressora Procedimentos: Técnica de Projeto Relacional de Dados, Padrão de Nomenclatura III.1.2. Projeto da Arquitetura Pré-atividades: Análise de Requisitos Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Documento de Especificação de Requisitos, Documento de Especificação de Análise. Artefatos Produzidos: Diagramas Hierárquicos de Função. Recursos Necessários: Recursos Humanos: Projetista, Analista, Cliente e Usuário Ferramentas de Software: Editor de Texto Hardware: Micro-computador e Impressora Procedimentos: Método de Projeto Estruturado de Sistemas, Padrão de Nomenclatura
III.1.3. Projeto Modular de Programas - 1 Pré-atividades: Projeto da Arquitetura Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Documento de Especificação de Requisitos, Documento de Especificação de Análise e Diagramas Hierárquicos de Função. Artefatos Produzidos: Diagramas de Estrutura Modular. Recursos Necessários: Recursos Humanos: Projetista e Programador Ferramentas de Software: Editor de Texto Hardware: Micro-computador e Impressora Procedimentos: Método de Projeto Estruturado de Sistemas, Padrão de Nomenclatura III.1.4. Projeto de Interfaces com o Usuário -1 Pré-atividades: Projeto Modular de Programas - 1 Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Documento de Especificação de Requisitos, Documento de Especificação de Análise, Diagramas Hierárquicos de Função e Diagramas de Estrutura Modular. Artefatos Produzidos: Interfaces com o Usuário. Recursos Necessários: Recursos Humanos: Analista, Projetista, Programador, Cliente e Usuário. Ferramentas de Software: Editor de Texto, Ambiente de Programação Hardware: Micro-computador e Impressora Procedimentos: Padrão de Nomenclatura. III.2. Elaboração do Documento de Especificação de Projeto -1 Pré-atividades: Projeto de Dados, Projeto da Arquitetura, Projeto Modular de Programas – 1, Projeto de IU – 1. Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Modelos de Projeto, incluindo Modelo Relacional, Diagramas Hierárquicos de Função e Diagramas de Estrutura Modular, Interfaces com o Usuário e Dicionário de Projeto. Artefatos Produzidos: Documento de Especificação de Projeto. Recursos Necessários: Recursos Humanos: Projetista. Ferramentas de Software: Editor de Texto, Ambiente de Programação, Ferramenta de Modelagem Hardware: Micro-computador e Impressora Procedimentos: Modelo de Documento de Especificação de Projeto, Padrão de Nomenclatura Observação: Esta atividade é um marco. Assim, após a sua conclusão, deverão ser realizados os Processos de Gerência de Projeto (Acompanhamento de Projeto) e de Garantia da Qualidade (Verificação e Validação da Especificação de Projeto)
IV. Implementação e Teste de Unidade - 1 Pré-atividades: Projeto Sub-atividades: Codificação Testes de Unidade Artefatos Insumo: Documento de Especificação de Projeto Artefatos Produzidos: Código Fonte, Relatório de Teste Recursos Necessários (aplicáveis a todas as sub-atividades) Recursos Humanos: Programador e Projetista Ferramentas de Software: Ambiente de Programação Hardware: Micro-computador IV.1. Codificação -1 Pré-atividades: Projeto Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Documento de Especificação de Projeto Artefatos Produzidos: Código Fonte Procedimentos: Padrão de Programação para a Linguagem de Programação Adotada Observação: Esta atividade é um ponto de controle, no qual deverá ser feita uma atividade de Garantia da Qualidade (Verificação e Validação da Implementação -1) IV.2. Testes de Unidade -1 Pré-atividades: Codificação -1 Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Documento de Especificação de Projeto, Código Fonte Artefatos Produzidos: Código Fonte com Unidades Testadas, Relatório de Teste Procedimentos: Técnicas de Teste, Roteiro para Relatório de Testes. Observação: Esta atividade é um marco. Assim, após a sua conclusão, deverá ser realizada uma atividade de acompanhamento do Processo de Gerência de Projeto V. Testes de Integração e Validação - 1 Pré-atividades: Implementação e Teste de Unidade - 1 Sub-atividades: Testes de Integração Testes de Validação Artefatos Insumo: Código Fonte com Unidades Testadas, Documento de Especificação de Requisitos, Documento de Especificação de Análise, Documento de Especificação de Projeto Artefatos Produzidos: Sistema Validado, Relatórios de Teste Recursos Necessários Recursos Humanos: Engenheiro de Testes, Cliente, Usuário, Analista, Projetista e Programador Ferramentas de Software: Ambiente de Programação Hardware: Micro-computador
V.1. Testes de Integração -1 Pré-atividades: Implementação e Teste de Unidade - 1 Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Código Fonte com Unidades Testadas, Documento de Especificação de Requisitos, Documento de Especificação de Análise, Documento de Especificação de Projeto Artefatos Produzidos: Sistema Integrado, Relatórios de Teste Recursos Necessários Recursos Humanos: Engenheiro de Testes, Programador e Projetista Ferramentas de Software: Ambiente de Programação Hardware: Micro-computador Procedimentos: Técnicas de Teste, Roteiro para Relatório de Testes IV.2. Testes de Validação -1 Pré-atividades: Testes de Integração -1 Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Sistema Integrado, Documento de Especificação de Requisitos, Documento de Especificação de Análise Artefatos Produzidos: Sistema Validado, Relatório de Teste Recursos Necessários Recursos Humanos: Engenheiro de Testes, Cliente, Usuário, Analista, Projetista Ferramentas de Software: Ambiente de Programação Hardware: Micro-computador Procedimentos: Técnicas de Teste, Roteiro para Relatório de Testes. Observação: Esta atividade é um marco. Assim, após a sua conclusão, deverá ser realizada uma atividade de acompanhamento do Processo de Gerência de Projeto VI. Entrega - 1 Pré-atividades: Testes de Validação - 1 Sub-atividades: Testes de Aceitação Elaboração da Documentação do Usuário Treinamento de Usuário Artefatos Insumo: Sistema Validado, Documento de Especificação de Requisitos, Documento de Especificação de Análise, Documento de Especificação de Projeto Artefatos Produzidos: Sistema para Operação, Relatórios de Teste, Documentação para o Usuário Recursos Necessários Recursos Humanos: Engenheiro de Testes, Cliente, Usuário, Analista, Instrutor Ferramentas de Software: Editor de Textos Hardware: Micro-computador, Plataforma de Operação do Sistema
VI.1. Testes de Aceitação -1 Pré-atividades: Testes de Validação - 1 Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Sistema Validado, Documento de Especificação de Requisitos Artefatos Produzidos: Sistema para Operação, Relatórios de Teste Recursos Necessários Recursos Humanos: Engenheiro de Testes, Usuário, Cliente Ferramentas de Software: Editor de Textos Hardware: Micro-computador, Plataforma de Operação do Sistema Procedimentos: Técnicas de Teste, Roteiro para Relatório de Testes VI.2. Elaboração da Documentação do Usuário -1 Pré-atividades: Projeto de Interface com o Usuário -1 Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Documento de Especificação de Requisitos, Documento de Especificação de Análise, Documento de Especificação de Projeto, Sistema para Operação Artefatos Produzidos: Documentação para o Usuário Recursos Necessários Recursos Humanos: Cliente, Usuário, Analista, Ferramentas de Software: Editor de Texto Hardware: Micro-computador Observação: Esta atividade pode ser iniciada em paralelo com o projeto. VI.3. Treinamento de Usuário -1 Pré-atividades: Elaboração da Documentação do Usuário -1 Sub-atividades: não há Artefatos Insumo: Documentação para o Usuário, Sistema para Operação Artefatos Produzidos: não há Recursos Necessários Recursos Humanos: Instrutor Hardware: Plataforma de Operação do Sistema
Observação: As atividades marcadas com 1 (referente à primeira iteração do modelo incremental adotado) se repetem na segunda iteração, dando origem a novas atividades com a mesma definição. Vide Figura 1.
4. Equipe do Projeto A equipe do projeto é composta pelos seguintes membros, atuando nos seguintes papéis: • Gerente de Projeto: Ricardo • Projetistas de Sistemas: José e Tadeu • Cliente: Maria • Programador: José, Breno e Caio • Usuários: Ana e Marcos • Engenheiro de Testes: Patrícia • Analistas de Sistemas: João e • Grupo de Garantia da Qualidade: Patrícia Pedro, Celso e Ana
5. Estimativas 5.1 – Estimativa de Tamanho em Pontos de Função Para a realização das estimativas de tamanho por pontos de função, foi considerada a abordagem da Contagem Estimativa da NESMA, pela qual o número de PFs não ajustados é dado por: nPF = 7* nALI + 5* nAIE + 4* nEE + 5* nSE + 4*nCE. Tomando por base o escopo definido na seção 2, temos o seguinte conjunto de funções: Funções de Dados: 5 ALIs, 3 AIEs • Livro (ALI) • Exemplar (ALI) • Assunto (ALI) • Aluno (AIE) • Professor (AIE) • Funcionário (AIE) • Empréstimo (ALI) • Reserva (ALI) Funções Transacionais: 13 EEs, 3 SEs, 5CEs • Cadastrar Livro: Incluir (EE), Alterar (EE), Consultar (CE), Excluir (EE) • Cadastrar Exemplar: Incluir (EE), Alterar (EE), Consultar (CE), Excluir (EE) • Cadastrar Assunto: Incluir (EE), Alterar (EE), Consultar (CE), Excluir (EE) • Consultar Acervo (SE) • Gerar Relatório Gerencial para Aquisição de Livros (SE) • Controlar Empréstimo: Novo Empréstimo (EE), Devolução (EE), Consulta (CE) • Controlar Reserva: Nova Reserva (EE), Consulta (CE), Cancelamento (EE) • Consultar Usuário (SE) Assim, o número de PFs não ajustados para o sistema é: nPF = 7* 5 + 5* 3 + 4* 13 + 5* 3 + 4* 5 = 137 PFs. Serão tratadas na primeira iteração as funções destacadas em negrito. As demais serão tratadas na segunda iteração. Assim, o número de pontos de função por iteração é: Primeira iteração: nPF = 7* 3 + 5* 0 + 4* 9 + 5* 1 + 4* 3 = 74 PFs (≈ 54%) Segunda iteração: nPF = 7* 2 + 5* 3 + 4* 4 + 5* 2 + 4* 2 = 63 PFs (≈ 46%)
5.2 – Estimativa de Esforço Tomando-se por base dados de projetos similares realizados no LabES, tem-se um fator de produtividade de 4hh / PF. Esse fator de produtividade é para a classe de projetos com as seguintes características: requisitos bem definidos e estáveis, projeto modular, baixa complexidade e equipe inexperiente. Usando o fator de produtividade estabelecido, chega-se à seguinte estimativa de esforço: E = nPF * FP = 137 PFs * 4 hh/PF = 548hh É importante distribuir esse esforço pelas atividades a serem realizadas, conforme definido no processo de software do projeto, apresentado na seção 3. Tomando por base uma distribuição média de esforço pelas principais atividade de desenvolvimento em projetos similares do LabES, a saber Gerência de Projeto ≈ 9%, Levantamento e Análise de Requisitos ≈ 22%, Projeto ≈ 25%, Implementação e Teste de Unidade ≈ 18% e Testes e Entrega ≈ 26%, chega-se à seguinte distribuição de esforço mostrada na Tabela 1: Tabela 1 – Distribuição de esforço pelas principais atividades do processo. Gerência de Levantamento e Projeto Implementação e Testes e Entrega Projeto Análise de Requisitos Teste de Unidade 50hh 120hh 136hh 100hh 142hh Vale destacar que o esforço necessário para realizar as atividades do processo de garantia da qualidade está distribuído nas correspondentes atividades do processo de desenvolvimento. Agora considerando o processo definido na seção 3, temos a Estrutura Analítica de Trabalho associada com o esforço requerido mostrada na Tabela 2. Vale destacar que, como foi adotado um modelo de ciclo de vida incremental, as atividades de planejamento, levantamento de requisitos, análise, projeto de dados e da arquitetura serão realizadas para o sistema como um todo. As demais serão realizadas para cada incremento (vide Figura 1 na seção 3).
Tabela 2 – Estrutura Analítica de Trabalho e Esforço Associado. Escopo Atividade Todo Sistema Gerência do Projeto Levantamento de Requisitos (incluindo Revisão) Análise de Requisitos (incluindo Revisão) Projeto de Dados e da Arquitetura (incluindo Revisão) 1ª Iteração Projeto Modular de Programas e Projeto de Interface – 1 (incluindo Elaboração do Documento de Especificação de Projeto e Revisão) Implementação e Teste de Unidade – 1 Testes e Entrega – 1 2ª Iteração Projeto Modular de Programas e Projeto de Interface – 2 (incluindo Elaboração do Documento de Especificação de Projeto e Revisão) Implementação e Teste de Unidade – 2 Testes e Entrega – 2
Esforço (hh) 50 60 60 36 54 54 76 46 46 66
5.3 – Alocação de Recursos Os membros da equipe do projeto foram alocados às atividades do processo de software definido na seção 3, conforme apresentado na Tabela 3. Nesta tabela, a dedicação dos envolvidos é apresentada com a seguinte legenda: (TP) Dedicação de Tempo Parcial: até 4 horas por dia. (TI) Dedicação de Tempo Integral: até 8 horas por dia.
Tabela 3 – Tabela de Alocação de Recursos. Processo Atividade Papel Desenvolvimento Levantamento de Analista Requisitos Cliente Usuário Análise de Requisitos Analista
Projeto
Implementação e Testes de Unidade Testes de Integração e Validação e Entrega
Gerência de Projetos
Todas as atividades
Garantia da Qualidade
Verificação e Validação de Requisitos
Verificação e Validação de Análise
Verificação e Validação de Projeto
Cliente Usuários Analista Projetista Programador Cliente Usuários Programador Projetista Engenheiro de Testes Analista Projetista Cliente Usuários Gerente de Projeto Analista Cliente Grupo de Garantia da Qualidade Analista Cliente Usuário Grupo de Garantia da Qualidade Analista Cliente Usuário Grupo de Garantia da Qualidade Analista Projetista Cliente Usuário
Pessoas Patrícia (TI) Maria (TP) Ana e Marcos (TP) Patrícia (TP) e João (TI) Maria (TP) Ana e Marcos (TP) João (TP) José (TI), Tadeu (Projeto de Dados) (TI) Caio (TI) Maria (TP) Ana e Marcos (TP) Caio (TI) José (TP) Patrícia (TI) João (TP) José (TP) Maria (TP) Ana e Marcos (TP) Ricardo (TP) Patrícia (TP) Maria (TP) Pedro (TP) Patrícia (TP) Maria (TP) Ana e Marcos (TP) Pedro (TP) Patrícia (TP) e João (TP) Maria (TP) Ana e Marcos (TP) Pedro (TP) João (TP) José (TP) e Tadeu (TP) Maria (TP) Ana e Marcos (TP)
5.4 – Estimativa de Duração Uma vez estimado e distribuído o esforço total de desenvolvimento e alocados os recursos para as várias atividades do processo, é possível estimar a duração das atividades. O primeiro passo consiste em transformar as estimativas de esforço em estimativas de tempo cronológico (dias, por exemplo). Para tal, foi utilizada a distribuição de esforço por fases do processo mostrada na Tabela 2, na qual o esforço das atividades de garantia da qualidade está distribuído nas correspondentes atividades de desenvolvimento. A Tabela 4 apresenta as estimativas de duração das atividades do processo de software. As atividades dos processos de gerência de projeto e de garantia da qualidade são destacadas em amarelo e verde, respectivamente. Além disso, tendo em vista que os esforços empreendidos por clientes e usuários não são contabilizados como parte do esforço de desenvolvimento, eles são apresentados apenas para registro da necessidade de dedicação e destacados em letras vermelhas. Finalmente, é bom lembrar que se considerou uma jornada de 8 horas por dia para se chegar aos valores da Tabela 4. Tabela 4 – Atividades e Estimativas de Duração Atividade G1. Planejamento
D1. Levantamento de Requisitos D2. Análise de Requisitos D2.1 – Modelagem de Dados D2.2 – Modelagem de Estados D2.3 – Elaboração da Especificação de Análise Q1. Verificação e Validação de Requisitos e Análise
Esforço Esforço por Pessoa (h) Total (hh) 14 Gerente de Projeto: 12 (TP) Analista: 1 Projetista: 1 Cliente: 4 48 Analista: 48 (TI) Cliente: 6 Usuários: 12 32 16 8 16
Analistas: 8 (TP) + 24 (TI) Cliente: 2 Usuários: 4 Analista: 4 (TP) + 12 (TI) Usuários: 2 Analista: 8 (TI) Grupo de Garantia Qualidade: 12 (TP) Analistas: 4 (TI) Cliente: 4 Usuários: 8
Duração (em dias) 3
6
3 1,5 1 da
3
G2. Acompanhamento de Projeto D3. Projeto D3.1 – Projeto de Dados
4
Gerente de Projeto: 3 (TP) Analista: 1 Cliente: 1
2
20
Projetista: 16 (TI) Analista: 4 Cliente: 1 Usuário: 2 Projetista: 12 (TI) Analista: 4 Cliente: 1 Usuário: 2 Projetista: 22 (TI) Programador: 12 (TP) Cliente: 4 Usuários: 8 Projetista: 8 (TI)
2
D3.2 – Projeto da Arquitetura
16
D3.3 – Projeto Modular de Programas e Projeto de Interface I
34
D3.4 – Elaboração da Especificação de Projeto I Q2. Verificação e Validação de Projeto I
8 12
G3. Acompanhamento de Projeto
4
D4. Implementação e Testes de Unidade I G4. Acompanhamento de Projeto
54
D5. Testes de Integração e Validação I
38
D6. Entrega I
38
G5. Acompanhamento de Projeto
4
4
Grupo de Garantia da Qualidade: 6 (TP) Analistas: 2 Projetista: 4 Cliente: 4 Usuários: 2 x 4 = 8 Gerente de Projeto: 3 (TP) Projetista: 1 Cliente: 1 Programador: 40 Projetista: 14 Gerente de Projeto: 3 (TP) Programador: 1 Cliente: 1 Engenheiro de Teste: 30 Projetista: 4 Analista: 4 Cliente: 4 Usuários: 8 Engenheiro de Teste: 20 Analista: 18 Cliente: 8 Usuários: 12 Gerente de Projeto: 3 (TP) Projetista: 1 Cliente: 1
1,5
4
1 3
2 5 2 4
7
2
D7. Projeto II D7.1 - Projeto Modular de Programas II e Projeto de Interface com o Usuário II
34
D7.2 – Elaboração da Especificação de Projeto II Q3. Verificação e Validação de Projeto II
4
G6. Acompanhamento de Projeto
4
D8. Implementação e Testes de Unidade II G7. Acompanhamento de Projeto
46
D9. Testes de Integração e Validação II
32
D10. Entrega II
34
G8. Encerramento do Projeto
12
8
4
Projetista: 22 (TI) Programador: 12 (TP) Cliente: 2 Usuários: 6 Projetista: 4 (TI) Grupo de Garantia da Qualidade: 4 (TP) Analistas: 1 Projetista: 3 Cliente: 3 Usuários: 6 Gerente de Projeto: 3 (TP) Projetista: 1 Cliente: 1 Programador: 36 Projetista: 10 Gerente de Projeto: 3 (TP) Programador: 1 Cliente: 1 Engenheiro de Teste: 24 Projetista: 4 Analista: 4 Cliente: 2 Usuários: 6 Engenheiro de Teste: 18 Analista: 16 Cliente: 4 Usuários: 6 Gerente de Projeto: 6 (TP) Analista: 2 Projetista: 2 Programador: 2
3
0,5 3
2 4,5 2 4
5
2
Para se definir o caminho crítico do projeto, a rede de tarefas mostrada na Figura 2 foi elaborada. Com base nessa rede, pode-se perceber que o tempo cronológico do projeto é de, no mínimo, 59,5 dias úteis.
G2 2 3
6
G1
D1
3
1,5 D2.1
D2.2
1
D2.3
3
Início
2
D3.1
4
Q1 1,5
G3 1
2 D3.4
G4 5
2 D4
D3.2
G5
G6 G7 2 4,5 2 0,5 2 3 7 D7.2 D7.1 D8 D6 4 D5 3
3
Q3
Q2
4
D9
D3.3
5
D10
2
G8
0 Fim
Figura 2 – Rede de Tarefas. Finalmente, a Tabela 5 mostra o cronograma do projeto na forma de um Gráfico de Gantt. Para se trabalhar com uma margem de segurança, estabeleceu-se como prazo limite 13 semanas (65 dias úteis) contados da data de início do projeto. Na Tabela 5, as entradas para o acompanhamento de projeto são marcadas com a letra A.
Atividade 1 G1. Planejamento D1.Levantamento de Requisitos D2.1- Modelagem de Dados D2.2- Modelagem de Estados D2.3- Elaboração Esp. Análise Q2. V&V Análise D3.1- Projeto de Dados D3.2- Projeto da Arquitetura D3.3- Projeto Modular e de IU I D3.4- Elaboração Esp. Projeto I Q3- V&V Projeto D4. Implementação/ Teste Unid I D5. Testes Integração/Validação I D6. Entrega I D7.1. Projeto Modular e de IU II D7.2- Elaboração Esp. Projeto II Q4- V&V Projeto II D8. Implementação/ Teste Unid II D9. Testes Integração/ValidaçãoII D10. Entrega II G8. Encerramento
2
Tabela 5 – Cronograma do Projeto Semana 3 4 5 6 7
8
9
10
11
12
xxx xx
xxxx xxx
xx xx xA x
xx xx xx x
xxx xA x x
xx xxxxA x
xxx xx
xxxxx
A xxx xA x xx
xx xxxA xx
xx xxx
xx xx
13
6. Plano de Gerência de Configuração Os seguintes artefatos terão sua configuração gerenciada: • • • •
Plano de Projeto Documento de Especificação de Requisitos Documento de Especificação de Análise Documento de Especificação de Projeto