Plano-de-curso

  • October 2019
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  • Words: 997
  • Pages: 3
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL DISTRITO FEDERAL

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÂO A DISTÂNCIA – 1/2007 Unidade 3 – Aprendizagem e Tutoria

Professora-tutora: Lanara Souza Atividade do Período

Grupo Áquila

Organização de Unidade de Estudo em Ambiente Virtual de Aprendizagem Andréia Santiago de Oliveira Kelly Ramos de Souza

Paulo Chagas de Carvalho Vera Lúcia Tibúrcio da Silva

Proposta de trabalho

CURSO DE FOMAÇÃO CONTINUADA PARA TUTORES EM EAD Módulo I: Políticas Públicas em Educação a Distância

Público-alvo

Especializandos do Curso: bacharéis, licenciados e pedagogos que atuam na área de educação A educação a distância (EAD) vem sendo anunciada como a grande solução para os desmandos educacionais com os quais convivemos há décadas. São as novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) que difundem a idéia, ao alardear sua capacidade de intensificação da contenda educacional e ampliação do alcance social.

Justificativa

Sob esta perspectiva de eficiência tecnológica, faz-se mister avaliar projetos de ensino a distância inseridos em políticas educacionais autodenominadas inclusivas, promovidos por agências financeiras multilaterais, por organismos públicos ou por empresas privadas. No contexto educacional brasileiro uma avaliação dessa monta convém ser iniciada a partir do interesse do MEC em criar uma política de EAD. Interesse claramente motivado pela preocupação de fazer chegar aos menos favorecidos, as mensagens pedagógicas necessárias à sua formação sócio-política.

O MEC, em diferentes momentos da vida brasileira, interessou-se pela criação de uma política de EAD. Desde o início o objetivo foi o de ampliar a oferta e democratizar o acesso ao ensino superior. Entretanto, o que se extrai dos discursos em torno da democratização do ensino, das oportunidades de acesso ao sistema educacional e da justiça social, é o mascaramento do real sentido dos investimentos privados. Sobram evidências de ele tem “servido como expediente ideológico para viabilizar a aceitação e a expansão do ensino pago no país”. Mediante programas públicos oficiais de ensino a distância, a rede privada ampliase geometricamente em diferentes direções.

Introdução

Não há dúvidas que a educação a distância reúne condições de se transformar em uma excelente forma de democratização do ensino no país. Mas ao ser considerada como um produto em expansão, como vem sendo, sua eficiência decai, pois fica sujeita às formas ortodoxas de apropriação da economia de mercado. “A apropriação privada dos implementos técnicos, dos canais de acesso e de veiculação do ensino a distância comprometem sua destinação social. A apropriação privada distorce proposições formais de universalização do ensino através das novas tecnologias educacionais”. Ignorado sob as asas da iniciativa privada, sem priorizar o acesso indiscriminado à educação, o ensino a distância fatalmente tornará mais profundo o fosso da exclusão social. São preocupações iguais a estas que deverão orientar os debates deste módulo de ensino. É imprescindível que se inclua na pauta das discussões as razões que têm levado a eficiência técnica ser adotada como parâmetro de qualidade para a valorização do ensino a distância. Uma enorme contradição, pois as decantadas condições técnicas, que deveriam ampliar o acesso à educação pública, quase sempre se transformam em instrumentos que interferem nas ações educacionais. “Ao invés de se somarem às tentativas de superação de carências educacionais transformam-se em fontes de investimento privado, de restrições impostas pelo ensino pago e de aumento de disparidades sociais”. Objetivo Geral • Avaliar as políticas do governo federal, implementas pela Secretaria de Educação a Distância (SEED), ao fomentar o desenvolvimento desta modalidade de ensino no país.

Objetivos

Objetivos Específicos •

Enumerar programas em desenvolvimento de EAD, frente ao cenário atual da modalidade;



Relacionar cursos de educação a distância e instituições de ensino onde são oferecidos;



Analisar estudos que registrem o interesse e a receptividade de aprendizes por cursos de educação a distância.

Neste curso de especialização, os aprendizes normalmente evitam tratar das políticas públicas voltadas para a EAD, evidenciando o propósito de não colocar em dúvida a competência dos órgãos públicos em universalizar a educação. Descrição do problema

A recusa em debater poderá se converter em um ato danoso para o futuro profissional. Sem relacionar os cursos existentes com as instituições que os oferece, deixa de aprender a avaliar, por exemplo, que as corporações transnacionais estão constituindo redes de ensino de alcance global, configurando um amplo mercado educacional graças à educação a distância – o que fatalmente aumentará as disparidades sociais.

No ambiente virtual de aprendizagem Moodle, as políticas públicas em EAD serão abordadas de acordo com as habilidades do domínio cognitivo. E, por conveniência de acesso, os recursos selecionados para o exercício nesse AVA serão: •

o Fórum – idealizado para ser utilizado colaborativamente, visando a interação e participação dos alunos no AVA, e



o Relatório – recurso onde o aluno registrará suas reflexões, considerando o conteúdo desenvolvido e a aprendizagem com ele conquistada.

Descrição da solução

A mídia impressa (textos acadêmicos selecionados) foi eleita como principal ferramenta de interação.

Avaliação de Desempenho

A avaliação do desempenho ocorrerá de forma processual, observando a participação do aluno nas atividades propostas. Neste momento, quando os grupos formados se exercitam em um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), os alunos que participarem do processo ensino-aprendizagem considerado, serão avaliados qualitativamente, de modo positivo ou negativo, de acordo com a performance apresentada por cada um. ALMEIDA, M. E. B. (2002). Educação a distância no Brasil: diretrizes políticas, fundamentos e práticas. Disponível em: < http://cecemca.rc.unesp.br/cecemca/EaD/ artigos/atigo%20Beth%20Almeida%20RIBIE.pdf >. Acessado em 26/03/2007. BATISTA, W. B. (2002). Educação a Distância e o refinamento da exclusão social. Disponível em: < http://www.revistaconecta.com/conectados/wagner_refinamento. htm >. Acessado em 26/03/2007.

Bibliografia

______________ (2005). Educação a Distância e as novas clivagens educacionais. Disponível em: < http://www.apropucsp.org.br/revista/r24_r02.htm >. Acessado em: 27/03/2007. CORRÊA, J. & CORDÃO, F. A. (2004). Política e legislação nacional de EAD. Curso de Especialização em Educação a Distância: e-book. 1 CD. Senac Nacional, Rio de Janeiro. OLIVEIRA, L. M. P. (2002). Educação a distância: novas perspectivas a formação de educadores. In: MORAES, M. C. (Org.). Educação a distância: fundamentos e práticas. Campinas, SP: UNICAMP, NIED. SHIROMA, E. O.; MORAES, M. C. M. & EVANGELISTA, O. Política Educacional, Rio de Janeiro: DP&A Ed., 2000.