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ESCALAPB

COR

ESCALACOR

Produto: EST_SUPL1 - INFORMATICA - 4 - 23/03/09

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SEGUNDA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2009 O ESTADO DE S.PAULO

SAIBA COMO ■■■

Nova versão do navegador da Microsoft traz elementos do Firefox e do Chrome para reverter êxodo de usuários

Explorer 8 copia rivais com inteligência Internet :LUCAS PRETTI É só olhar o gráfico ao lado e concluir: desde o lançamento do Firefox pela Fundação Mozilla, em 2004, o navegador Internet Explorer (IE), da Microsoft, vem seguindo uma clara curva descendente. Era mesmo de se esperar que a próxima atualização fosse finalmente competitiva. E é. Apesardemanter o“saborazulbebê”típico da Microsoft,a versão 8 final do IE, lançada na quinta-feira, está mais segura, traz novas experiências para o usuário comum da web, digere e melhora inovações dos concorrentes. O objetivo é mudar o rumo do gráfico. O Link teve acesso exclusivo ao programa antes do lançamento e nesta edição dá dicas de como aproveitar o melhor do Explorer. A maioria das novas ferramentas está um pouco escondida (veja aí o “sabor azulbebê”) em ícones novos e nomes às vezes confusos. Veja o caso do que a Microsoft chama de “aceleradores”. Eles não deixam a conexão mais rápida nem fazem a página carregar melhor no Internet Explorer. É uma função prática para acessar mapas, traduções eoutrasfuncionalidadesdiretamente na página, sem precisar abrir novas abas (“guias”, para o IE). A aceleração da navegação viria da economia de cliques gerada pelo recurso. Outranovidadejáestavapresente nos betas da versão 8. São os webslices, conceito que une widgetsafavoritos.Umaplicativoficadisponível nabarrasuperior do navegador e, quando clicado, abre uma janelinha de conteúdo da web – o que acaba virando um leitor invocado de RSS, com vídeos, fotos, serviços “embedados” e texto, claro.

Widget e webslice: Microsoft aposta em aplicativos como os do Windows Vista AMicrosoftapostaqueoswebslices terão o mesmo sucesso dos widgets do Windows Vista, acopladosàbarralateraldaárea de trabalho. Isso porque são empresas ou usuários que devem desenvolveroswebsliceseoconteúdo. O aplicativo só entra para a galeria após a aprovação do timedemarketingdaMicrosoft(o azul-bebê outra vez). Ainda não é plena a adesão da empresa à cultura aberta do Firefox, que mostra sua força desde 2004. Mas não se pode negar os avanços.OnovoInternetExplorer 8, como o 7, também permite ao usuário trocar o mecanismo de busca integrado por outro serviço e adequar o browser ao estilo de navegação, com extensões (“complementos”) e inéditos níveis de privacidade. A empresa aceitou, por exemplo, inovações do Chrome eincorporouanavegaçãoanônima ao IE 8. Mas colocou ferramentas corporativas, para os chefes proibirem funcionários de usar o recurso (sim, o sabor azul-bebê). Ateoriada Microsoft–etambém o slogan do novo Internet Explorer – é que o navegador deve servir à navegação da “vida real”. Eles se baseiam em estatísticas geradas pelo hábito dos usuários para concluir que 80% das pessoas navegam quase sempre pelos mesmos sites e que a porta de entrada da web na maioria das vezes são os mecanismos de busca. Daí veio, por exemplo, a “busca visual” (veja na página ao lado). “A Microsoft não pensa em dominar a internet, só em fazer da experiência do usuário a melhor possível”, diz Osvaldo de Oliveira,diretordeServiçosOnline e Consumo da empresa. E, de olho no tal gráfico, a política da empresa não muda: o Internet Explorer 8 ainda vem incorporado ao Windows Vista. ●

GUERRA DOS NAVEGADORES Os tempos de tranquilidade do IE já passaram. Veja a histórica disputa no mercado de browsers

Mais segurança: até quando?

Porcentual de uso global dos navegadores pelos internautas

●● ●

100%

Explorer 67,44%

80%

Netscape

60%

0,66%

Firefox

40%

21,77%

20%

Safari

16%

8,02%

12%

8%

4%

Chrome

0% 1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001 2002

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

FONTE: NETAPPLICATIONS

1,15%

Segurança é preocupação relevante da Microsoft quando o assunto é Internet Explorer, principalmente por dois motivos. Por ser historicamente o navegador mais usado e estar diretamente ligado ao Windows, há obviamente mais ameaças e mais vírus prontos para atacá-lo. E porque o principal apelo do Firefox, quando lançado em 2004, era a suposta segurança na navegação. Dessa vez, com o Internet Explorer 8, a Microsoft investiu pesado no assunto e recheou o browser de ferramentas para evitar ataques de vírus, cavalos de troia, phishing e scripts. Pelo menos por enquanto (até hackers encontrarem formas de burlar tudo isso – o que pode já ter acontecido quando você lê este texto), dá para dizer que navegar pelo IE 8 é seguro. A navegação anônima, chama-

da de InPrivate, já dá conta de não registrar os cookies de sites visitados e de configurar o que o usuário quer bloquear (o recurso se chama Filtragem InPrivate). É possível , por exemplo, escolher navegar normalmente sem fazer parte de estatísticas, como as do Google Analytics ou de outros sites de métricas virtuais. Outro destaque é a ferramenta Script Cross Sites (todos os nomes são difíceis, acostume-se), que escaneia todas as páginas antes de carregá-las para procurar por scripts e evitar que algum programa instalado no código copie e envie dados de login e senha. A ameaça é desabilitada na hora. Por último, chama a atenção o Filtro do Smart Screen, que permite reportar sites maliciosos e identificar endereços anteriormente denunciados. ● L.P.

INFOGRÁFICO/AE

HISTÓRIA

EXTENSÕES E WEBSLICES FOTOS: REPRODUÇÃO

Versão 2 - A segunda versão donavegador,de1996,jáfuncionava em Macintosh e foi desenhada também para Windows 3.1,atéentãoosistemamaispopular,apesar do Windows 95.



● Versão 3 - É o navegador da primeiraguerracontraoNetscape. Tem interface gráfica bem avançada e vem incorporado ao Windows (o que gerou denúncias de monopólio). Terminou 1996com30%domercado,contra 9% no começo do ano.

● Versão 1.0 - A página acima

é a cara da internet em 1995, quando a Microsoft lançou o Windows 95 e a primeira versão do Internet Explorer. O programa vinha dentro do pa-

cote Microsoft Plus e, como se vê, pouco auxiliava o usuário em desbravar a internet com sua página de fundo cinza. Não precisava, na verdade. A web engatinhava e o navegador apareceu para brigar com o Netscape Navigator, líder até então. Internet ainda era coisa de informática.

● Versão 4 - É a estreia do logotipo que conhecemos até hoje – e que virou sinônimo de internet para muita gente. Lançado em 1997, chegou a 60% do mercado em 1999. ● Versão5-JáestásoboWindo-

ws 98 e conta com velocidade muito superior ao Netscape para carregar páginas, após a Microsoft gastar US$ 100 milhões emumanonodesenvolvimento.

● Foxmarks –

A proveitosa extensão para Firefox que sincroniza os favoritos salvos no navegador entre diversos computadores chegou para Internet Explorer. A diferença é que precisa instalar um programinha e que, caso você salve um webslice, o Firefox não reconhecerá o código. Vale a pena para quem usa os dois browsers. ● Google Maps

- Este ‘acelerador’ faz com que um endereço qualquer que esteja disponibilizado em qualquer site seja automaticamente buscado e localizado na base de dados do Google Maps, a mais popular da internet hoje. É só selecionar o texto com o endereço e esperar o logotipo azul dos aceleradores aparecer. Clique lá e navegue pelo mapa sem mudar de aba. ● TinyURL - O

site original serve para diminuir grandes endereços de sites e transformá-los em um código de letras e números ou uma URL específica. Com o ‘acelerador’ integrado, é só selecionar um link, esperar o pequeno ícone azul e clicar em ‘Shrink URL’ para abrir uma nova aba já com o novo endereço comprimido. ● Facebook -

Versão 6 - Lançado em 2001, foipormuitotempoonavegador mais popular e a primeira versão para XP. Integra o Messenger e chega a 95% do mercado. ●

● Versão 8 - Se compararmos à imagem maior acima, é indiscutível a evolução da internet e dos hábitos de navegação em 14 anos. Lançada nesta semana, é a versão do Internet Explorer mais preparada pa-

ra a web de hoje. Incorporou elementos dos concorrentes, investiu em segurança e tem o desafio de reverter a queda de popularidade vista desde 2004, quando foi lançado o Firefox. É desenhado apenas para Windows Vista e promete ser a ‘experiência de internet’ do Windows 7 (em teste).

● Versão 7 - Depois de um hiato

de cinco anos, acorda a Microsoft para a nova guerra contra o Firefox. Incorpora a navegação emabas, masnão chega lá,apesarde ter maioria do mercado.

Há três diferentes ‘aceleradores’ relacionados ao Facebook. Um para postar links e textos compartilhados com amigos, outro para buscar pessoas e mais um para postar diretamente no mural da rede social. É o único serviço de relacionamento com extensão para Internet Explorer 8.

● Buscapé –

O webslice do Buscapé – assim como de outros serviços de comércio online – é bacana porque permite acompanhar o preço de um produto determinado em vários sites diferentes. Neste caso, é preciso procurar o ícone verde no site do Buscapé e pedir para adicionar o webslice à barra de favoritos. ● MSN Espor-

tes - Típico webslice de notícias, o MSN Esportes tem parceria com o Lancenet no Brasil. Pode ser legal adicioná-lo à galeria para entender o que é possível fazer com um webslice. Por ser desenvolvido pela Microsoft, há não só links e textos de notícias, como vídeos e imagens atualizadas do noticiário principalmente de futebol. ● Trânsito -

Baseado no serviço de mapas da Microsoft, o Live Maps, e integrado à busca Live Search, é possível saber num mapa e numa lista de pontos específicos da cidade de São Paulo quais os lugares com maior congestionamento e problemas com trânsito. É possível também configurar o mapa para exibir sempre um local. ● The New

York Times - O jornal norteamericano desenvolveu um aplicativo de busca visual para o Internet Explorer 8. É só digitar um termo no campo de busca no canto superior direito para já ver na hora, sem abrir nova aba, os principais resultados inclusive com imagens. O serviço funciona em inglês.

Navegadores de internet se parecem cada vez mais FOTOS: REPRODUÇÃO

Apesar de a Microsoft sonhar com isso, o lançamento doInternetExplorer 8,nasemana passada, não deve sacudir o mercado de navegadores como fizeram o Firefox (recorde de downloads) e o Chrome (inovação à la Google) quando dos seus últimos lançamentos. Talvez porque oprincipal feito do IE 8 tenha sidoexatamenteaincorporação com inteligência de recursos e hábitos já disseminados pelos concorrentes. Ocapítuloamaisda“guerra dos navegadores”, porém, traz algo novo em relação aos anteriores: a constatação de que os três principais programas estão mais e mais parecidos a cada ver-

são.Aaparênciaémenosimportantenessecaso (aliás,inalterável no IE e no Chrome). É na estrutura e na arquitetura que os browsers se assemelham. A Microsoft incorporou não apenas a navegação anônima doChromecomoocarregamento independente de cada aba (o quepermite fechar uma por vez e não perder o trabalho nas demais). Desenvolveu também a memóriaautomáticaparaguardar as últimas abas abertas famosas no Firefox. Isso significa que, cada vez mais,ousuárioescolheráumnavegador menos pelos recursos e mais por hábito ou marca – e aqui entram os mesmos critérios de decisão de compra de roupas, por exemplo. Que estilo

IGUAIS 1 - Anônimos no Chrome

IGUAIS 2 - Abas salvas no Firefox

de vida digital quero acoplar a mim? É a pergunta a se responder antes de optar por Internet Explorer, Firefox ou Chrome. Em resumo, deve procurar o

Firefoxaquelequepregaainternet livre, gratuita, a colaboração, o combate ao mainstream do mundo da tecnologia. Para o Chrome devem migrar os entu-

siastas do “Google way of life”, que precisam de um navegador adaptado aos recursos da empresa utilizados no dia-a-dia e quetambémbuscamseros“moderninhos” da internet. Ao IE sobram os hoje 67% do total: aqueles que pouco ligam para o programa que abre as páginas da internet ou que se acomodaram na atualização automática do Windows. Afaltade apelode marketing do Internet Explorer talvez seja o motivo do lançamento morno. Não é à toa que a Microsoft já anunciou o desenvolvimento do navegador Gazelle. Não se sabe ainda se substituiria o IE. Mas comcertezatentariadar significado e sabor à visão de internet da Microsoft. ● L.P.

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