1.1. METAIS E LIGAS METÁLICAS 1.1.2. Um olhar sobre a Tabela Periódica dos elementos
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1.1.2. Um olhar sobre a Tabela Periódica dos elementos
Cada elemento tem um nome e um símbolo químico. Os elementos são agrupados, classificados e organizados de forma sistemática.
O ouro, a prata ou o cobre são conhecidos desde a Antiguidade. Muitos elementos foram isolados apenas no século XX, e ainda mais recentemente, elementos têm vindo a ser produzidos artificialmente.
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1.1.2. Um olhar sobre a Tabela Periódica dos elementos
A mais de 30 ºC
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1.1.2. Um olhar sobre a Tabela Periódica dos elementos
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1.1.2. Um olhar sobre a Tabela Periódica dos elementos Grupo → 1
2
3
4
h a 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17l o g é ELEMENTOS REPRESENTATIVOS (a verde) n e Não o METAIS s Metalóides
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↓ Período 1
1 H
Metais alcalinoterrosos
2
3 Li
4 Be
3
11 Na
12 Mg
4
19 K
20 Ca
21 Sc
22 Ti
23 V
24 Cr
25 Mn
26 Fe
27 Co
28 Ni
29 Cu
5
37 Rb
38 Sr
39 Y
40 Zr
41 Nb
42 Mo
43 Tc
44 Ru
45 Rh
46 Pd
6
55 Cs
56 Ba
*
72 Hf
73 Ta
74 W
75 Re
76 Os
77 Ir
7
87 Fr
88 Ra
**
104 Rf
105 Db
106 Sg
107 Bh
108 Hs
* Lantanídios - lantânio
57 La
58 Ce
59 Pr
60 Nd
** Actinídios – a
89 Ac
90 Th
91 Pa
92 U
18
2 He
5 B
6 C
7 N
8 O
9 F
10 Ne
13 Al
14 Si
15 P
16 S
17 Cl
18 Ar
30 Zn
31 Ga
32 Ge
33 As
34 Se
35 Br
36 Kr
47 Ag
48 Cd
49 In
50 Sn
51 Sb
52 Te
53 I
54 Xe
78 Pt
79 Au
80 Hg
81 Tl
82 Pb
83 Bi
84 Po
85 At
86 Rn
109 Mt
110 Ds
111 Rg
112 Uub
113 Uut
114 Uuq
115 Uup
116 Uuh
117 Uus
118 Uuo
61 Pm
62 Sm
63 Eu
64 Gd
65 Tb
66 Dy
67 Ho
68 Er
69 Tm
70 Yb
71 Lu
93 Np
94 Pu
95 Am
96 Cm
97 Bk
98 Cf
99 Es
100 Fm
101 Md
102 No
103 Lr
Metais de transição
G a s e s
n o b r e s
Metais alcalinos Metais de transição interna
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1.1.2. Um olhar sobre a Tabela Periódica dos elementos
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1.1.2. Um olhar sobre a Tabela Periódica dos elementos
Uma das representações da TP pode individualizar blocos – de acordo com o tipo de preenchimento das orbitais de valência.
bloco p
bloco d
bloco s
bloco f
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Os elementos na tabela periódica - revisões As contribuições de Bohr foram determinantes para o progresso da física, mas houve que, a partir de novos contributos, proceder à “construção” de um modelo atómico mais sólido e consistente.
O modelo quântico Deixamos de falar em órbita e começamos a falar em orbital, ou seja, em zonas do átomo em que existem PROBABILIDADES de encontrarmos o electrão A equação de Schrödinger iniciou uma nova era na Física e na Química ---- a mecânica quântica.
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Os elementos na tabela periódica - revisões
NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL ,
n
Determina a energia de uma orbital
n = 1,2,3 …
-- níveis de energia -- >n → >distância ao núcleo -- >n → > energia -- nº de electrões possível em cada nível 2n2
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1.1.2. Os elementos na tabela periódica - revisões
NÚMERO QUÂNTICO DE MOMENTO ANGULAR OU SECUNDÁRIO ,
l
Está relacionado com a forma das orbitais
l = 0, 1,2 … n-1 -- sub-níveis de energia -- forma da orbital: -- l = 0 (tipo s) -- l = 1 (tipo p) -- l = 2 (tipo d) -- l = 3 (tipo f)
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1.1.2. Os elementos na tabela periódica - revisões
NÚMERO QUÂNTICO MAGNÉTICO , Descreve a orientação da orbital no espaço
ml ml = -l, …, -1, 0, 1, … +l
-- orientação da orbital no espaço -- localização do electrão no subnível -- nº de valores possíveis = 2l + 1
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Os elementos na tabela periódica - revisões
dado por ml
orbitais do tipo s (1) e do tipo p (3) As orbitais s são esféricas e centradas no núcleo
As orbitais p têm dois lóbulos opostos
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Os elementos na tabela periódica - revisões
orbitais do tipo d (5)
dxy
dyz
dxz dx2 – y2
orbitais do tipo f (7)
dz2
As orbitais d com orientações + complexas
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Os elementos na tabela periódica
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Os elementos na tabela periódica - revisões
NÚMERO QUÂNTICO DE SPIN ELECTRÓNICO, Descreve o movimento giratório do electrão
ms
1 ms= + ou - l/2 2 Para ter em conta o movimento giratório do electrão, usamos um quarto nº quântico – ms . A interacção entre um electrão e o campo magnético provoca o desvio de metade dos electrões para um lado e outra metade para outro.
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Os elementos na tabela periódica - revisões
Regra de Hund – estabelece que o arranjo mais estável em subcamadas é aquele que contém um maior nº de spins paralelos: 1s 12
Mg 2s 2p 3s
Representação esquemática: 1s22s22p63s2 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f 5d 6p 7s 5f 6d 7p 8s
Princípio de exclusão de Pauli – não pode haver dois electrões no mesmo átomo com os 4 nºs quânticos iguais.
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1.1.2. Um olhar sobre a Tabela Periódica dos elementos 12ºCT4 06.07
Estes elementos possuem os electrões de valência em mais que um nível de energia, podendo apresentar vários n.o. ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO – grupos 3 a 12 da TP
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Ar
1s22s22p63s23p6
Representação esquemática: 1s22s22p63s2 3p 4s 3d
4p 5s 4d 5p 6s 4f 5d 6p 7s 5f 6d 7p 8s
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1.1.2. Metais de transição EFEITO DE BLINDAGEM
Barreira de protecção dos electrões mais internos em relação à atracção do núcleo sobre um dado electrão Porque é que a orbital 2s é menos blindada (pelos electrões 1s) do que a orbital 2p?
Pois os electrões 2s passam mais tempo perto do núcleo que os 2p (ver forma das orbitais), i.é, são menos blindados pelos electrões 1s: daí que a energia para remover um electrão 2p é menor do
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1.1.2. Metais de transição CARGA NUCLEAR EFECTIVA
Carga nuclear total corrigida do efeito de repulsão entre os electrões
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1.1.2. Um olhar sobre a Tabela Periódica dos elementos
Energia de ionização Os iões metálicos formam, predominantemente, iões positivos Os iões não metálicos formam, predominantemente, iões negativos
Energia de ionização é a energia mínima necessária (kJ/mol) para remover um electrão a um átomo gasoso no seu estado fundamental.
M (g) + E1 → M+ (g) + eM+ (g) + E2 → M2+ (g) + e3ªEi … etc
E2 > E1 > 0
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1.1.2. Um olhar sobre a Tabela Periódica dos elementos
Energia de ionização
Os metais têm
Ei
) e os não metais electrónica s
baixas (tendência para libertarem e-
Ei altas, ou seja, têm alta afinidade
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1.1.2. Um olhar sobre a Tabela Periódica dos elementos
Regra geral, a
Energia de ionização
Ei aumenta ao longo do período, dado o aumento da carga nuclear efectiva. Excepções (5B e 13 Al do grupo 13): Efeito de blindagem. Os electrões do grupo 3 têm um único electrão na subcamada exterior p (ns2np1), que está bastante bem blindado pelos electrões internos ns2.
Excepções (8O e 16 S do grupo 16): No grupo 15 (ns2np3), cada electrão está em orbitais distintas (Regra de Hund), casos do N e do P. No grupo 16 (ns2np4), há muita proximidade entre 2 es, logo aumenta a repulsão electroestática nos es; o que se sobrepõem ao efeito da CargaNuclearEf. O S B Al
Metais Alc têm as + baixas engs de ionização22
1.1.2. Um olhar sobre a Tabela Periódica dos elementos
Afinidade electrónica, Eea é o negativo da variação de energia que ocorre quando um electrão é captado por um átomo no seu estado gasoso (se ∆H= -x, então a a.e. é de x).
M (g) + e- → M- (g) Quanto mais negativa for Eea maior é a tendência do átomo para captar um electrão.
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1.1.2. Um olhar sobre a Tabela Periódica dos elementos
The first electron affinities of the group 7 elements
F
-328 kJ mol-1
Cl
-349 kJ mol-1
Br
-324 kJ mol-1
I
-295 kJ mol-1
Aumenta (gen) ao longo do período
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Metais de transição 18
Ar
1s22s22p63s23p6
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Metais de transição Com a excepção do Cr e do Cu, todos os átomos da série d possuem 2 electrões 4s de valência
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Cr : [Ar] 3d54s1
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Cu: [Ar] 3d10 4s1
A presença das orbitais 4s e 3d – com energias próximas – leva a que os átomos deste grupo formem iões positivos de carga variada (Cu+ e Cu2+ ; Fe2+ e Fe 3+ ), apresentando variados nºs de oxidação.
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1.1.2. Metais de transição 24
Cr : [Ar] 3d54s1
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Cu: [Ar] 3d10 4s1
Este comportamento anómalo é uma consequência da proximidade das energias 3d e 4s. No início da série, o nível 4s tem uma energia mais baixa que o nível 3d. À medida que aumenta a carga nuclear a orbital o nível 3d torna-se cada vez mais estável comparando com 4s. Além disso há uma estabilidade adicional associada às subcamadas semi-preenchidas (3d5) e completamente preenchidas (3d10 ) -
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Cr: [Ar]
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Cu: [Ar]
4s1
4s1
3d5
3d10
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Configurações electrónicas no estado fundamental
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Metais de transição 18
Ar
1s22s22p63s23p6
O escândio (Sc) é o primeiro elemento da 1ª série dos metais de transição Recordar (18) que as orbitais 3d são 5, podendo ter, no máx, 10 electrões
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Sc : [Ar]3d14s2
E porque não : [Ar]3d3
Porque E4s < E3d
Representação esquemática: 1s22s22p63s2 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f 5d 6p 7s 5f 6d 7p 8s
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Metais de transição
Então porque é que a configuração do K e do Ca é 19
K : [Ar]4s1
20
Ca : [Ar]4s2 Configurações excitadas dos átomos de K e de Ca
e não
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K : [Ar]3d1
20
Ca : [Ar]3d2
A diferença energética entre as orbitais 4s e 3d é muito pequena. Nestes casos 4s tem menor energia que 3d!
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