State26_as Crianças Na Família Internacional

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As Crianças na Família Internacional

Os cuidados e a educação que recebem e a garantia de seus direitos

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ma das mais importantes prioridades no grupo A Família Internacional [A Família] é garantir que os filhos dos membros que residem em nossas comunidades recebam um cuidado, proteção, educação, de alto padrão e tenham excelentes oportunidades de socialização e lazer. O nosso profundo respeito pelas crianças e a atenção que dedicamos para que recebam os cuidados necessários e uma boa educação não são apenas parte integral da nossa fé e prática religiosa, mas também um fator predominante no nosso estilo de vida comunal. Por sermos um movimento religioso minoritário, a educação de nossas crianças tem despertado muito interesse e sido objeto de averiguações. Nosso compromisso com um estilo de vida comunal, nossas convicções religiosas, bem como nossa preferência por educar nossas crianças em casa têm levado alguns a se indagarem se um ambiente tão atípico seria adequado para proporcionar aos nossos filhos um desenvolvimento adequado. Estudos realizados, em que acadêmicos e profissionais de educação infantil de vários países observaram as crianças na Família, concluíram que nossos filhos desfrutam de um ambiente positivo e conducente ao seu pleno desenvolvimento. A Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança apóia o direito de nossas crianças serem criadas dentro de uma fé e comunidade religiosa:

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Nos Estados Partes onde existam minorias étnicas, religiosas ou lingüísticas, ou pessoas de origem indígena, não será negado a uma criança que pertença a tais minorias ou que seja indígena o direito de, em comunidade com os demais membros de seu grupo, ter sua própria cultura, professar e praticar sua própria reli-

gião ou utilizar seu próprio idioma. (Artigo 30) Aproximadamente metade da população da Família é composta de crianças e adolescentes. Portanto, grande parte da nossa vida comunitária, organização, normas e padrões são estabelecidos visando lhes proporcionar um ambiente que garanta um cuidado de alta qualidade e uma ótima criação. Em 1995, a Família publicou um documento de 400 páginas intitulado A Carta Magna de Amor, no qual são definidas as crenças e os princípios fundamentais que as comunidades ligadas à Família devem seguir. Uma parte significativa desse documento contém especificações quanto aos direitos das crianças e dos pais. A Carta Magna deixa bem claro que é dever dos pais e das comunidades onde residem suprir um ambiente amoroso e seguro para todas as crianças criadas na Família.

O legado e o dia-a-dia de nossos filhos

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osso estilo de vida cooperativo e cristão se baseia no exemplo da Igreja Primitiva, em que “todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum” (Atos 2:44). Ao contrário da maioria dos pastores e evangelistas, obreiros missionários e voluntários, servimos ao Senhor em tempo integral e vivemos em comunidades, de forma que nossos filhos crescem em um ambiente dedicado ao serviço cristão. Nesse processo de estabelecer comunidades eficientes que seguem o padrão original da igreja cristã, colhemos uma quantidade imensa de benefícios sociais, espirituais e pessoais. As crianças em nossas comunidades (também conhecidas como “lares”) são consideradas dádivas de valor inestimável concedidas por Deus para serem amadas e bem-cuidadas por seus pais e criadas den-

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Educar nossos filhos

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Copyright © 2004 por A Família Internacional

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ntendemos que Deus nos deu o direito e a responsabilidade de oferecer aos nossos filhos uma educação segundo os princípios cristãos e criá-los na “instrução e admoestação do Senhor” (Efésios 6:4). Traduzimos isso em termos práticos disponibilizando para nossas crianças uma educação multifacetada, que inclui todas as disciplinas que dizem respeito à sua educação formal, valores cristãos, orientação para o serviço cristão, educação profissionalizante, relacionamentos interpessoais e conhecimentos práticos. Nosso trabalho e estilo de vida cristão contribuem para criar um ambiente de aprendizagem ideal no lar que nos possibilita

alcançar nossos objetivos relacionados à educação de nossos filhos. As comunidades da Família empenham-se em garantir que cada criança receba uma educação escolar e profissionalizante de acordo com sua idade, que lhe garanta um diploma de conclusão do ensino médio. Estudando em casa, nossas crianças recebem supervisão e suas aulas são ministradas por pessoas que se interessam sinceramente por elas, e de acordo com nossos valores cristãos. Normalmente um dos pais ou ambos participam do ensino escolar de seus filhos, o que lhes oferece maiores chances de participar na educação e na formação de seus filhos, o que não se observa com muita freqüência quando as crianças estudam na rede regular de ensino, tanto pública quanto particular. O currículo escolar das crianças da Família inclui uma ampla seleção de materiais didáticos, vídeos e programas de computador. Publicamos nosso próprio currículo pela primeira vez em 1981 numa série de livros conhecidos como The Childcare Handbooks, (Os Manuais de Educação Infantil), depois o programa de ensino em casa The Family Home Schooling Program (1988), a planilha do professor, The Teachers Planner (1992) e, em 1996 o Christian Vocational College (o programa de ensino secundário e profissionalizante da Família). Além disso, muitos membros da Família também utilizam currículos para o ensino em casa reconhecidos internacionalmente, como, por exemplo, A Beka, ACE, CLE, dentre outros. Desde o início, a Família também se especializa em educação pré-escolar, tendo produzido para esse fim suas próprias publicações, livros, livros de história cristãos, vídeos educativos e material de apoio didático. Se por um lado utilizamos regularmente material audiovisual, por outro não incentivamos em nossas comunidades o costume de assistir a televisão indiscriminadamente, para não submeter nossas crianças à influência avassaladora e potencialmente negativa de certos programas. No nosso meio o nível de escolaridade das crianças é alto. Estudam a língua dos respectivos países onde vivem mais outro idioma, Matemática, História, Geografia, Estudos Sociais, Ciências, mantêm-se a par dos acontecimentos divulgados pela imprensa local e internacional, Educação Física, Educação para a Saúde e conhecimentos práticos. Além disso, parte substancial na sua educação é voltada à formação de caráter, e à construção de habilidades para a tomada de decisões, solução de conflitos e comunicações interpessoais. Apesar de acreditarmos que a educação em casa é superior à educação geralmente oferecida

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tro dos preceitos do cristianismo. A responsabilidade principal pelo bem-estar das crianças é dos pais, mas, devido à nossa fé e vida cooperativa, o trabalho de educar as crianças na Família também é um assunto comunitário, já que os deveres relacionados a elas são partilhados pelos pais e pelos outros membros do lar. Cada lar é responsável por proporcionar um ambiente no qual tanto os pais individualmente, quanto o lar enquanto coletividade, possam suprir todas as necessidades físicas, espirituais, emocionais e intelectuais das crianças. Esse estilo de vida cooperativo traz para nossos filhos como benefícios não só fortes laços familiares, mas também o cuidado, a assistência e o apoio moral e espiritual dos membros das comunidades onde vivem. Antigamente, grande parte da sociedade partilhava de benefícios semelhantes por viverem em clãs, tribos ou em vizinhanças nas quais as pessoas mantinham fortes laços de amizade. São vantagens das quais, de um modo geral, as crianças de hoje são privadas, pois é comum seus pais trabalharem fora e elas viverem em ambientes marcados pela crescente pressão econômica, materialismo, desconfiança, medo, indiferença e a falta de tempo ou oportunidade de cultivar amizades entre seus familiares e fortes vínculos dentro da comunidade. O fato de a sociedade moderna, no nosso modo de ver, ter-se tornado extremamente humanista-secularista reforça para nós a importância de transmitirmos aos nossos filhos nosso estilo de vida e maneira de servir a Deus. A ênfase que se dá ao materialismo, a abordagem dogmática ao ensinamento da Teoria da Evolução, o abandono progressivo de valores morais e os problemas sociais cada vez mais graves e insolúveis são motivos de grande preocupação não só para nós, mas também para milhões de pessoas de muitas religiões e culturas.

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em escolas convencionais e por isso incentivarmos o ensino em casa, a “Carta Magna de Deveres e Direitos” da Família faculta aos pais a liberdade de contratarem professores de fora ou matricularem os filhos em escolas públicas ou particulares caso prefiram ou não tenham condições de lhes suprir uma educação adequada no Lar (79–80, 99). Cada criança tem o direito de receber uma educação adequada, quer em casa, quer com um professor particular ou numa escola fora do lar, e cabe aos pais e ao lar lhe garantirem isso. Após concluírem o Ensino Médio, adolescentes e jovens adultos podem fazer outros cursos, como os disponiblizados pelo Christian Vocational College (CVC), que oferecem capacitação em mais de 50 áreas de conhecimento. Muitos também optam por obter um certificado de conclusão do Ensino Médio por meio de exames supletivos. Como resultado da educação na Família, muitos de nossos jovens são aprovados com notas ótimas nas provas do GED (exame supletivo para o segundo grau nos EUA). Os jovens possuem liberdade, para, caso queiram, seguir uma carreira secular ou cursar faculdade. Visto que o estilo de vida missionário em tempo integral de discípulos na Família exige bastante compromisso e constante capacitação específica, essas carreiras e metas seculares seriam incompatíveis com as metas e atividades de um discípulo da Família, portanto seria mais fácil alcançá-las fora das nossas comunidades.

Educação religiosa

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e acordo com nossas convicções religiosas, a vida de uma criança, inclusive sua educação, deve ter como centro Deus e Sua Palavra. O que a criança estuda e também a orientação que recebe no que diz respeito ao seu comportamento, suas atitudes e a sua fé em formação, desempenham papel vital para ajudá-la a cultivar um relacionamento com Deus, o que terá conseqüências eternas tanto na sua vida como na das pessoas que ela vier a influenciar no decorrer de sua existência. Consideramos que qualquer curso, material, ambiente de aprendizagem, influências ou ensinamentos que impeçam, contradigam ou desviem o processo de educação e desenvolvimento dos valores cristãos essenciais, devem ser evitados. Vemo-nos moralmente obrigados e motivados pelas Sagradas Escrituras a educarmos dessa forma nossos filhos. Por esse motivo, incentivamos nossos lares e pais a garantir para os seus filhos um ambiente de estudo positivo no lar, que os estimule a

descobrir os seus dons, talentos e capacidades, para virem a conhecer Deus de uma maneira profunda e pessoal, e desenvolver qualidades que venham a refletir nossa fé cristã. “Todos os teus filhos serão ensinados do Senhor, e grande será a paz de teus filhos” (Isaías 54:13).

Socializacão

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iver em uma comunidade missionária exige um tipo de socialização altamente sofisticado, que é ensinado e aprendido pela experiência. A observância de regras de conduta, a eqüidade nos tratamentos, o respeito pelos demais, o cultivo de bons relacionamentos interpessoais, assim como saber demonstrar amor, exercitar o altruísmo, ser uma influência positiva, contribuir com a coletividade, trabalhar em equipe, ter uma atitude positiva em relação às pessoas de todas as raças, etnias ou classes sociais, assumir responsabilidades e muitas outras qualidades sociais precisam ser efetivamente construídas para que as pessoas em um estilo de vida de convivência tão próxima como o nosso vivam e prosperem juntas em paz e harmonia. Somos um grupo multirracial, reunindo mais de 100 nacionalidades, o que permite que as crianças em nossos lares conviam com outras de várias partes do mundo. A sua vida social não se limita ao contato com apenas um segmento da sociedade, uma cultura ou uma nação, o que proporciana aos nossos filhos o desenvolvimento de uma visão de mundo muito mais ampla, um entendimento bem melhor de outras nacionalidades e culturas do que é comum às outras crianças da mesma idade. Freqüentemente, as crianças acompanham seus pais em visitas e para ministrarem a pessoas de todas as idades, raças e níveis sociais na comunidade onde residem e arredores. Participamos de programas sociais, visitamos asilos, orfanatos e trabalhamos com comunidades carentes. Nossos filhos também têm oportunidade de interagir com outros jovens de sua idade fora de nossas comunidades, quer por meio de eventos esportivos, excursões, contato com vizinhos ou visitas a parentes. Essas diferentes experiências resultam num alto nível de socialização e os ajudam a entender melhor, se preocupar e ter interesse sincero pelas pessoas. Concordamos inteiramente com cristãos sinceros e pais conscientes que se mantêm atentos ao nível da qualidade moral nos contatos e nas experiências de socialização de seus filhos. Discordamos em absoluto da idéia de “jogar” as crianças indis-

Saúde e cuidados médicos

disciplinadas que queiram fazer o que é certo. Os pais ou, na ausência deles, as pessoas designadas para cuidar das crianças temporariamente, são os principais responsáveis pela conduta e disciplina das crianças. Em nossas comunidades existem normas específicas a respeito de disciplina das crianças para não haver nenhum tipo de exagero ou abuso nesse sentido. Essas normas foram publicadas em “Diretrizes para a Disciplina na Família”, e resumidas em um apêndice da Carta Magna de Amor da Família (247, 406-409). Os pontos principais dessas diretrizes são os seguintes:

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• Toda e qualquer correção deve ser adequada à idade da criança, proporcional à ofensa e sensata em todas as circunstâncias. Deve ser ministrada com amor e contrabalançada com elogios. Acreditamos que as crianças nunca devem ser disciplinadas com rispidez nem com raiva e que o castigo físico (tapas ou palmadas corretivas) deve ser o último recurso, ou seja, quando todos os outros métodos de disciplina tenham sido usados sem sucesso. Tipicamente, os castigos físicos são aplicados somente em situações em que a criança se colocou ou colocou a outros numa situação ou de grande risco, ou foi muitíssimo desobediente. Em países onde o castigo corporal não é permitido, recomendase aos membros da Família que ajam em conformidade com essas leis. • A Carta Magna de Amor da Família exige que cada comunidade decida em conjunto o seu padrão de correção para as crianças, dentro dos limites definidos em “Diretrizes para Disciplina na Família”. Acreditamos que ensinar as crianças a amar Deus e os outros incute nelas o desejo de fazer o que é certo, agradar-Lhe e aos outros, é o melhor curso de boa conduta que se pode dar.

Preparar nossas crianças para a vida adulta

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m janeiro de 1993, veio à atenção da liderança da Família que muitos dos nossos adolescentes e jovens adultos tinham dúvidas quanto ao seu papel no futuro da Família. Foi feita uma coletânea de comentários de jovens no mundo todo e a publicamos

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spera-se que os lares da Família proporcionem um ambiente amoroso, feliz e seguro para suas crianças, e garantam que elas tenham o que precisam física, espiritual e emocionalmente. Acreditamos que a boa orientação ajuda a eliminar a necessidade de muita disciplina corretiva. Nossa meta é ter crianças felizes, bem ajustadas e auto-

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Disciplina infantil

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creditamos que a cura divina é um privilégio disponível a todos que têm fé em Jesus. No entanto, a decisão de usufruir do mesmo é entre a pessoa e Deus, e depende da sua fé. Quando se trata de questões relacionadas à saúde, fica inteiramente por conta de cada pessoa na nossa Família optar por confiar apenas em Deus para ser curada ou procurar assistência médica. Decisões desse caráter envolvendo crianças são responsabilidade dos pais. A Carta Magna da Família exige que todos os membros que queiram tenham acesso a cuidados médicos. Espera-se que as comunidades da Família supram as necessidades médicas de seus membros, consultas oftalmológicas e odontológicas e, no caso de crianças, os pais são os responsáveis maiores pela garantia desses direitos (68, 83, 114). Consideramos de suma importância a saúde e as necessidades físicas de nossos filhos. Boa saúde e uma dieta adequada e bem-equilibrada são fatores importantes no desenvolvimento de uma criança, e as nossas aprendem bons hábitos de alimentação e higiene desde pequenas. A Carta Magna da Família estipula a necessidade de as crianças terem descanso suficiente, exercício adequado todos os dias e uma dieta bem equilibrada, o que inclui o limite de consumo de doces e produtos nutricialmente pobres. Na nossa sociedade não existe o consumo de drogas ilegais, não fumamos e o consumo de bebidas alcoólicas é moderado e permitido apenas para maiores de idade (248-254, 272).

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criminadamente em ambientes sociais com valores conflitantes em nome da chamada “socialização”, especialmente aqueles regados por “águas sociais” não filtradas, não tratadas, não seguras e sujeitas a altos índices de contaminação pela falta de respeito, de orientação religiosa e de disciplina. E isso sem falar nos cânceres sociais mais comuns: as drogas, o álcool, desvios e perversões sexuais, violência, truculência, gangues, exclusivismos, crime, tiroteios e uma competição cruel.

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para nossos membros sob o título “A Revolução de Encorajamento Pessoal”, apresentando aos pais e adultos na Família o desafio de abrirem caminho para nossos adolescentes mais velhos e jovens adultos poderem assumir funções de maior responsabilidade nos lares, inclusive de liderança trabalhando ao lado dos adultos. Essa decisão renovou a inspiração e o fluxo de idéias por parte dos jovens da Família, causando muitas modificações positivas ao serem efetivadas no estilo de vida da Família. Desde então, membros da segunda geração têm se integrado em diferentes níveis da liderança da Família, muitas vezes dividindo responsabilidades no mesmo nível que os seus colegas mais velhos. Amamos encarecidamente nossos filhos e oramos para que eles também sejam chamados pelo Senhor para servi-lO, como nós fazemos. Da nossa parte, acreditamos ser nossa obrigação lhes dispensar o melhor cuidado, educação moral e exemplo pessoal enquanto são pequenos. Contudo, à medida que ficam mais velhos, é decisão deles dedicar suas vidas a servir a Deus na Família ou seguir uma carreira fora da Família. No geral, os jovens (maiores de idade) que optam por se desligarem da Família integram-se com êxito no sistema educacional regular e a maioria se sai muito bem em seus estudos, profissionalmente e nos seus relacionamentos sociais. Caso um jovem decida desligar-se da Família, espera-se que seus pais o auxiliem o máximo possível a encontrar acomodações dentro da sua necessidade, o ajude a se matricular em algum curso, ou a arranjar um emprego, etc. (Carta Magna 24). Acreditamos que os pais deveriam fazer tudo ao seu alcance para essa transição ser o mais tranqüila possível para o jovem, estendendo-lhe nosso amor incondicional, apoio e orações.

Educação sexual adequada à idade

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creditamos que a preparação de nossos filhos para a vida adulta inclui conhecimentos e orientação com respeito educação sexual, reprodução, relacionamentos pessoais e casamento, que devem ser ministrados de acordo com a idade da criança. Tentamos incutir em nossos adolescentes seniores (os jovens de 16 anos para cima) um senso de responsabilidade em relação ao envolvimento

sexual. Depois que atingem a maioridade e podem tomar as próprias decisões quanto a relacionamentos e envolvimento sexual, de acordo com a Carta Magna1 da Família, terão que assumir responsabilidade pelas possíveis conseqüências de seus atos, como, por exemplo, gravidez (275304). O uso de métodos anticoncepcionais ou a abstenção de relações sexuais para evitar gravidez é uma decisão pessoal dos integrantes do nosso grupo. Oferecemos informações suficientes aos nossos jovens para que tomem essas decisões de forma esclarecida e consciente. Os parceiros de uma atividade sexual devem concordar previamente quanto ao seu grau de interação sexual e o que farão no caso de uma gravidez. Somos contra o aborto e promovemos o casamento como o relacionamento ideal. Incentivamos uma comunicação franca e aberta com os pais ou outros conselheiros adultos responsáveis, de modo que os jovens têm acesso a orientação em relação a sexo e relacionamentos. Os pais na Família enfrentam os mesmos desafios que qualquer outro pai ou mãe quando se trata de ajudar os seus adolescentes a tomarem decisões bem ponderadas e responsáveis. Descobrimos, porém, que uma atitude madura e aberta em relação à sexualidade pode ajudar os jovens a evitar os excessos típicos dessa fase.

Garantir a segurança e a proteção de nossos filhos

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ara garantirmos que nossos filhos estão protegidos, foram incluídas na Carta Magna da Família várias cláusulas especificamente para preservar a sua integridade física. Estipulamos limites bem definidos de comportamento adequado com crianças e claramente definimos o que é aceito e o que não é aceito, e, no caso de desobediência a essas regras, o infrator é excomungado, ou seja, expulso de nossa organização (67, 78, 234-35). Nossas crianças e adolescentes são informados do que é um comportamento abusivo e instruídos a delatar aos pais e às pessoas que cuidam delas qualquer incidente que fuja ao normal. Os nossos membros têm a obrigação de denunciar caso suspeitem ou observem um ato que poderia ser prejudicial a uma criança. A Carta Magna de Amor da Família também determina

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Pelo fato de nosso grupo ser formado por pessoas de várias nacionalidades e culturas, as diretrizes para atividade sexual/idade permitida são padronizadas de acordo com as leis na maioria dos países onde nossos membros se encontram. É expressamente proibida a infração às normas da Família que protegem menores de qualquer tipo de abuso e eventuais infratores são excomungados. Os membros deverão levar em consideração os aspectos culturais e as leis dos países onde residem (Carta Magna xx, 94). 1

Responsabilidade dos pais

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Família é um grupo comunitário, mas permanece dos pais a responsabilidade primordial e final nas decisões relacionadas ao bem-estar dos seus filhos. Os laços da família nucelar são fortalecidos e mantidos, mesmo depois que os filhos crescem, mudam-se e começam sua própria família. Assim que, temos agora três “gerações” na Família: membros que se juntaram a ela, seus filhos e, em alguns casos, os netos.

Todos os membros de um lar da Família dividem a responsabilidade de garantir às crianças uma educação segundo os princípios cristãos, a provisão de todas as suas necessidades, a proteção efetiva de qualquer tipo de abuso, uma educação acadêmica adequada e, acima de tudo, amor. Entretanto, cabe aos pais a responsabilidade final de garantir o bemestar dos seus filhos. Se por algum motivo isso não for possível na comunidade onde moram, esses adultos têm a liberdade de provocar as mudanças necessárias nesse lar, mudarem-se para outra comunidade ou fundar um lar no qual os direitos de seus filhos estejam assegurados. O cuidado e o bem-estar de seus filhos deve ser sua primeira preocupação.

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claramente que os pais têm a “responsabilidade de proteger os seus filhos de todo e qualquer tipo de abuso — sexual, físico, espiritual, mental, emocional, ou psicológico” (67). Sendo assim, cabe aos pais propiciarem aos filhos um ambiente adequado no qual possam crescer, além de tomarem as atitudes cabíbeis caso os direitos das crianças sejam infringidos de alguma forma.

Os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o Seu galardão. Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade. (Salmo 127:3-4 Edição Contemporânea Almeida)

Obras Citadas “Convenção de Direitos da Criança.” Assembléia-geral das Nações Unidas, resolução 44/25. 20 Nov. 1989 . e http://www.onu-brasil.org.br/doc_crianca.php David, Maria. “A ‘PER!’—Revolução de Encorajamento Pessoal”, Boas Novas, Mar. 1993. Família, A. Childcare Handbook. 3 volumes. Madrid: Closas–Orcoyen, S.L., 1982. ---. Christian Vocational College Program of Studies. Bangkok: Serviços Mundiais, 1996. ---. Manual do CVC 2000. Bangkok: Serviços Mundiais, 1999. ---. Family Home Schooling Program, Bangkok: Serviços Mundiais, 1989. ---. Carta Magna de Amor, A. Bangkok: Serviços Mundiais, 1998. ---. Teachers Planner. Bangkok: Serviços Mundiais, 1989. ---. Teaching and Activity Guide. Bangkok: Serviços Mundiais, 1997.

O que é a Família Internacional? A Família Internacional é um grupo cristão atuante em mais de cem países.

A Família Internacional Caixa Postal 66345 05311-970 - São Paulo - SP www.afamilia.org E-mail: [email protected]

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Telefone nos EUA: 1 (800) 4–A–FAMILY [1 (800) 423–3264] ou 1 (202) 298–0838 E-mail: [email protected]

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The Family International PMB 102 2020 Pennsylvania Ave NW Washington, D.C. 20006–1846 USA

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A Família tem quatro objetivos principais: 1. Transmitir a mensagem vivificadora de amor esperança e salvação por intermédio de Jesus Cristo, conforme ensina a Palavra de Deus. Comunicando a alegria de conhecer Jesus como Salvador pessoal. 2. Oferecer assistência e consolo aos necessitados, conselho personalizado, realizar apresentações musicais motivadoras e beneficentes, prestar socorro a vítimas de desastres, e ajudar em esforços humanitários. 3. Criar e distribuir uma variedade de produções de caráter devocional, motivador e educativo. 4. Comunicar uma mensagem de preparação e esperança para os dias por vir, denominado na Bíblia de “A Grande Tribulação (Mateus 24:21), período que antecederá a segunda vinda de Jesus Cristo e o estabelecimento de Seu reino na Terra.

Se quiser fazer perguntas e comentários ou receber mais informações sobre A Família Internacional, contate-nos pelos endereços:

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