r' )/
A Seguranga na Manutengao de Viaturas na BrigMec
Niveis de manuten+io O Despacho 225lCEMEl20l
I
(conceito de manuteng6o), considera tr€s niveis de manutengio
para os equipamentos e sistemas de armas:
r r r
Nivel I Nivel II
-
Manutenqio de Unidade:
-
Nivel III
Manutengdo lnterm6di4
-
ManutengSo de Base ou Dep6sito
A CMan gere e executa a manutengao de Nivel I as viaturas da Unidade (BAS) e o Nivel II
a
todas as viaturas, de rodas e lagartas, da BrigMec (+/- 600 no QOM), destaca-se nestas ultimas as denominadas de Sistemas de Armas Complexos
A impossibilidade
(SAC) v.g. CC LEOPARD 2A6.
de neste CC ser efetuada manutengao do tipo
corretiv4 sob risco de afetar
a
sua operacionalidade e provocar posteriormente a necessidade de uma manutengio mais dispendios4 associada d inexist€ncia de infraestruturas para a execugao adequada da mesm4
justificariam a necessidade do investimento em nov:rs oficinas. Portugal seria autorizado a efetuar os trabalhos de manutenqdo at6 ao Nivel II, manutengeo interm6dig de torre e de casco, sendo o nivel
III
efetuado por tecnicos da firma Rheinmetall.
A aquisigf,o
de quatro conjuntos
de ferramentas, dois de casco e dois de torre, um lote de ferramentas especiais e de equipamentos de teste e diagn6stico, seria imperioso para garantir as condigdes de execugdo do
nivel de manutengio autorizado. A definigdo do novo conceito de manutenqio para viaturas, acabou assinl por ditar que a manutengEo de Nivel
II
estas
seria efetuado unicamente no
BAS da BrigMec e na oficina construida para essa fmalidade
A
manutengio de nivel
II
(manutengdo Interm6dia), tem como objetivo conferir a
operacionalidade a um qualquer artigo completo principal que foi colocado fora de serviqo por avaria de um ou mais dos seus conjuntos ou subconjuntos, atravds da reparagdo e retomo ir unidade utilizadora ou ao sistema de reabastecimento (PDE
4
00,2013).
Processo de trabalho da manutengio
o
processo de manutenqio inicia-se com a manifestaqio da necessidade de, face ao tempo ou
6s horas de trabalho, se dar inicio, pelo operador, a verificagoes e pedido de substituigio planeada de componentes de um dado equipamento antes que eles falhenu Manutengio programada ou preventiva. caso a avaria surja antes desta manutengao, sifuageo inopinad4
d
necess6rio adotar medidas que visem repor o materiaVartigo em condig6es de operacionalidade,
minimizando os custos de manutengdo, mas assegurando a reposigio dos padrdes de funcionamento (manutengio corretiva), efetuada ao nivel de intervenqio necess6rio.
\
A Seguranqa na Mrnutengio de Viaturas na BrigMec
Na BrigMeca
manifestageo
efetuada pelo operador
da
necessidade
da unidade base
do
ou chefe
de
equipamento (hipulagio, serventes
carro)
d
e iniciada pelo pelotdo de
manutengdo
dedicada. Se o nivel de manutengio ultrapassar as suas compet€ncias ou responsabilidades, o
pelotio
de manutengio. solicita e CMan/BAS, atrav6s do canal de manutengeo, a intervengAo identificada. Por sua vez o Contolo Oficinal, face
d
priorizagio Figuro 6 - Hongor manutenido
estabelecid4 procede ao pedido de recolha ou de
CC
LEOPARD
entrega do equipamento e reencaminha-o para o local de manutengio. Se na avaliagAo desta
aqio de manutenqio for identificada a necessidade de intervengdo de outro escal6o, por ultrapassagem
de compet€ncias e responsabilidade. procede de igual forma para a
sua
evacuaqSo.
As agdes de manutengeo poderio ainda ser iniciadas por an6lise de dados estatisticos, de acordo com o tipo de missflo do material e da sua utilizagdo (manutengio preditiva).
De acordo com a NEP DMT.40.500/12. a mrrespond€ncia do Nivel de Manutenqio com responsabilidade e tarefa de execugdo ser6 a seguinte: Tabela 3 - Niveis de Manutencio
Nivel
Fungio
Tarefas
Escelio/ Organize$o
Unidade
Interm6dio
Dep6sito
Conservagio do
Reparageo e retomo ao utilizador ou sistema de
Reparagao e retomo ao sistema de reabastecimento
equlpamento
reabastecimento
Faz substituigao de pequenos conjuntos ou modulos e presta pequenos servlgos (mudanQa de oleos, lubrificantes, etc.)
Companhia / Bateria
Esquadrio
/
Substitui componentes e repara
Unidade de manutenglo com quadros orgAnicos de unidade tipo ou organizag6es de manutengio criadas para fins especificos
Reconstoi, recondiciona e repara
Organizagoes de manuteng5o criadas para firs especificm (fabricantes, unidades de manutenQeo)
a
,/
A Scgunngr nr M.lut€oqlo de Virtuns
u
BrigMoc
Arers de Trrbelho No levant"mento of€tuado em agosto de 2017, o "hangar-oficina para Carros de Combate LEOPARD", aprcs€ntave as segrintes rireas de trabalho:
o r r r o r
Comando, secretaria e contolo oficinal;
Contolo e um annazdm de reabastecimento; Oficina de armamento ligeiro e torre; SecA6o elCtrica para viaturas de rodas, lagartas e outnos equipamentos;
Oficina de rodas, lubrificantes e respetivas ferramentarias;
Oficina de lagartas, lubrificantes, ferramentarias e equiparnentos de teste especiais, secgiio de torre e de casco;
o
Gabinaes de coordenagio e preparagio das operag6es de manutengio para cada uma das r{reas
oficinais.
As altera@es de utilizagSo das instala@es, face ao projeto inicial, a introdugio de novos equipmentos,
t
localizag?ro dos mesmos fora
efetuadas para garantir
do local inicialmente definido, as adaptag6es
a perfeita execugdo do novo conceito de manutengao, a grande
rotatividade de pessoal nas fun@es criticas e nio criticas servigo de novos especialistas,
eNrtre
ea
permanente formagio e entrada ao
outros fatoreq configuram a necessidade de identificagdo
da exis€ncia de novos perigog a necessidade de estimar os respetivos riscos associados a uma
posterior revisio do plano de emerg€ncia da infraestrutura-
2.
Metodologie
2.1,
Orgrnizeglo e desenvolvimento das
eg6es
No periodo de j'rnh6 a setembro de 2017 foi efetuado o trabalho de campo para familiarizagdo, identificagAo de rotinas, anilise de procedimentos e levantameoto de dados da infraestrutura-
Emjunho ejulho, foram realizadas as seguintes ag6es:
r r
Estabelecidos os contactos com os chefes das depend€ncias,
ldentific"da a planta do edificio e elaborada uma listagem da iastalagao, atribuindo-lhe
urna numerageo 0ara posterior reconhecimeirto
e
execug60
dos
trabalhos
subsequentes);
o
Foi efetuado um levantamento fotognifico, por depend€ncias, onde se evidenciou a situagio existente, os meios de seguranga disponiveis, os procedimentos de execugdo
A Scgunngr ne Menutcoglo dc
Virtrra
ne
Brigllec
dos trabalhos, a disposigno dos equipamentos e identificadas as situaq6es pcrigosas (potenciadoras de ocor€ncias indesejiveis);
r
Foi elaborado,. testado c Cp[geCg
Ulq!!g!:&
conhecimento e os procedimato, ao,
E*:g"rto,
com o objetivo de avaliar e analisar o
t abdmaGio a-Uito a" SSf._-
dqdo que se tratava de um periodo de menor perman€ncia de efetivos nas
instalagbes, por ser o periodo de fCrias e existir um elevado empenho nas atividades de apoio
i
Protegio Civil:
r
Prccedeu-se ao registo dos dados do inqldrito
_e-
dr
sua anri.lise dos resrltdos (4as
respostasvdidadas);
r r
Foi ainda cfthrada a sele96o, identificaqno e catalogaSo das foto_gnfias; lniciou-se a elaboraceo da pute escrita do trabalho.
Em sctembro,
ji
com um maiornrimero de elenrentos presentes, mas com..as.rotag6eS de pessOal
a decorrer, procedan-se:
r A verificageo do plano de seguranga e plantas existentes, r Confirmagio, verifica*eo e 111e dos equipmentos 99- seggr9lgi o Efehradaa.qy4lfglg de risco; o A compragio dos dados obtidos com a situa06o identificada
no
levantam€trto
fotognldico; -41
.
Forffi
ehboradas
as
e melhoria. Prypgstas de corregOes
O inqu6rito
2.2.
2.2.1. Eleboregio
c
rPlkr4lo
Constnglo do instnrmcnto dc rccolhr dc dedos No contacto com os chefes das 6reas fimcionais (nos rcspetivos locais de trabalho), na exeorgio
do levantamento fotogf6fico e na familiarizagno com as depend€ncias e conhecircnto das
rotinas de trabalho,
foi
idcntificado, em alggmas situagfles,
o
n6o conhecirento de
determinadas boas pn{ticas e potenciais consequ€ncias que atos inseguros poderiam acar€tar para a seguratrga e saride dos trabalhadores (SST), dirige'ntcs e da instituiqeo militar.
Face
i
situagio identificada optou-se pela aplicagno de um inquCrito praencial esoTito, de
do local caracter an6nimo, a todos os elementos quc trabalham da CMan, indcpcodentemc'lrte desernpenhassem as suas firocOes, para verificagio da percegSo pelos inquiridos da onde
A Segurange n! Msnutelqio de Viaturrs nr BrigMec
sifuaqao existente, observada nas sucessivas visitas ao local, e
o
seu conhecimento dos
fundamentos de SST.
o
inqu6rito (Anexo B - Inqudrito)
i
composto por quinze perguntas que visaram a recolha de
informagEo nas seguintes iireas:
r r
Questio
I
a 6 - caracterizagio do respondente (biogrrificas)
Questdo 7 a
ll-
destinaram-se a registar a percegdo do trabalhador sobre o local de
trabalho, dos seus perigos e riscos associados e conhecimento dos conceitos 4licados
-:
neste rnstrumento;
r
Questdo 12 a 14 - foi efetuada a recolha de dados sobre o conhecimento do significado
de alguns conceitos, ocorrEncias indesejriveis individuais e sua caracterizagao (tipo,
t"g@" a
r
local, atividade, parte do colpo,afetada e dias de baix4 impacto pessoall e
utilizagio de EPI;
Questio final 15
- foi
solicitado aos respondentes a identificaqdo tr€s sugestiio de
me_lhoria e tr€s corregdes.
Tendo o inqudrito um caracter an6nimo, caso nio fosse essa a intengio do respondente este poderia identificar-se sabendo que os seus dados seriam tratados unicamente no Ambito dos fins deste trabalho de melhoria das suas condig6es de trabalho.
Teste do instrumento de recolha de dados Determinado o objetivo do inqudrito foram elaboradas
as questdes e
procedeu-se ao teste inicial
do mesmo, atrav6s da sua aplicagio a duas pessoas com formagio em ST, e foi solicitado que
no final se pronunciasse sobre a sua estrutura, o cumprimento dos objetivo inicialmente apresentado e sugesttio de alteragdes de melhoria" Seguidamente foram efetgadas as primeiras alterag6es e preparou-se o novo texto do instrumento.
Numa segunda fase de teste foi solicitado a tr6s elementos exteriores d unidade militar com as mesmas carateristicas da amostr4 que desempenham fung6es em 6.reas iddnticas (oficinas de manuteng6o), um
oficial, um Sargento e uma prag4 do Regimento campo Militar de
Santa
Margarid4 o preenchimento do questionririo. Antes foram cumpridos todos os procedimentos de aplicagdo prescritos. Foram-lhes apresentados os objetivos, a forma de preenchimento e o resultado espectevel da realizagdo deste questionririo.
No decorrer do inqu6rito teste foram recolhidas todas as drividas e dificuldades apresentadas, assim como o tempo de execugio de cada um dos elementos.
A Scgunlgr or
Mrlotclclo
dc
Virtnrr u
BrigMcc
Depois de concluido o prseochimento do inquerito teste foi recolhida a opinilo de cada um sobre as dificuldades encontradas, incoe€ncias e adequagio do mesmo face ds dcsc,lnpcnhanu
Foi ainda questionada a exist€ncia no texto de algum
fun@s
que
assunto que, scndo
novidade ou desconhecido no san significado, pretcndessem esclrecer. Posteriormcnte foram registados c analisados dos dados, procedan-se
i
segunda conegio de
melhora e considerou-se que, "o inquririb est6 pronto para sor aplicado".
Apliceglo do Inqu6rito Definiu-se, face
A
disponibilidade dos militres da CMur a data dc 22 dc junho de 20t7 as 14
hora 15 minutos para o prccnchimcnto do inquerito, dada
a
dimnsSo da amostra (n= 45) foram
constitrldos dois srbgrgpos, por 6ree de funCies, tcndo o scgundo grqpo pr,ccnchido o inqudrito ap6s o primciro termins.
Ao inqudrito
responderam quar€nta
unidadc, os rcstantcs (catorze) nno
se
e cinco elementos de cinquenta e fi)ve prcsentcs na
enoontravam disponiveis por motivo de servigo inadi6vel.
Os dois subgrupos foram constitridos por vinte e quafo e vinte e
'm
clcmcntoq
respetivameirte.
2.2.2. Apraentrglo dc ncrultedos Dos dados recolhidos, quc se cncontram no Anexo B - Inquerito, sdie,nta-se o seguintc:
/f' i
Dados Biognificos
. .
,r/\
Resposta {atfdadal por g€nero - 93o/o do sexo masculino e1o/o do sexo fcminino;
ldde - 3f/o bs inquiridos
4l
cntre
e 45 anos, 7o/o
t€m idade enbe
f'lte
2l
e 25 anos, 27o/o entr.e 26 e
17 e 20 arcs,7o/o cntne
3l
anos, 47o cntre 36 e 40 anos c nc,lrhum elemc,lrto com mais dc
r
30 nos, 9/o
e 35 anos, 7o/o (,trt:e 46 e 50
5l
anos;
Grau de escolariddc - 7lo/o enm o l2o ano, l5olo com o 9" ano,5o/o com mcstrado,4olo com o I lo ano, 2o/o oombacharclato ezo/o com liccnciafura;
r o
Situa9io administrativa - 5lolo militarcs de QP e 49% conhatados RV/RC;
-
Horas trabalhadas na oficina por dia- 4T/o de 4 a 6 horas, 5lo/ode6 a 8 horas,4% de 8 a
I ..
l0
horas e
\t I
horas ditfias;
q6e I
a 3 anos, 27o/o exrlre3 e 5 anos,
i menos de I ano, 9% a mais de 5 anos (dois a scis anos, um a l0 anos e um a I 5
anos), um elemcnto
1
ll
Experi€ncia (anos de trabdho na ofcina) - 4V/o 220lo
i
2o/omis de
nio resPondcu;
Na caracterizaflo do local de trabalho a significaqio das afirmae6es apresentadas foi a seguinte:
A Scgunngt ne Mrnutcnglo dc Vhtuns ne BrigMcc
r o r o o
*Exige gratrdes osforgos musculares", 620/o estb de acordo ou totalmente de acordo; "Requer a adoggo de posbras exigentes", 73% estf,o de acordo ou totaknente de acordo;
*Exige um ritmo intsosivo", 560lo estiio de acordo ou totalme,nte de acordo; "Exige um ritmo repotitivo" , 670/o eslAo de acordo ou totalmente de acordo;
"A organizagdo do espago d adequada
ao processo de trabalho
desenvolvido",
58olo
estlo
de acordo ou totalmeirte de acordo;
o e
"Tem boas condi@s de seguranga", 55olo estio de acordo ou totalmentc de acordo, "Obriga a formagEo adequada para o doscmpenho da zua fung6o", 78Yo estil de acordo ou totalmente de acordo.
Quanto
r
i qualificafeo
das condi@es fisicas do anbiente de trabalho:
Relativamente d iluminagio € considerada de suficiente a muito boa por 760/o dos elementos;
o
O ambiente tdrmico no ver6o e no inverno 6 considerado como razoivel e mau por 7l7o e 80% respetivamente,
r
Quanto dpercegio das vibragoes brago e corpo inteiro, esta apresenta valores de fracas (360/o) e inexistentes (20o/o),
no entanto demonstram existir muitas duvidas, pois, os
elementos sem opiniio sio cerca de 237q
r
Na percegio do ruido ocupacional a opinido 6 quase un&rime pois
B2%o
considera-o
forte ou excessivo;
r
A qualidade do ar no inrcrior 6 considerada como razoivel por 537o dos elemcntos.
A pergunta sobre o impacto fisiol6gica
e
psicol6gico no desempenho do trabalho ,58o/o 6 de
opinido de que n6o influ6ncia e dos 40% que s6o de opiniio que influencia 49% apontam o
ruido ocupacional como produtividade
/
o principal agente de risco provocador de decr€scimo
na
rendimento e do aumento da pnobabilidade de ocorr€ncias indesej6veis
(acidentes, incidentes), situagdes perigosas e shess laboral;
Relativamente d percegio individual dos riscos do ambiente fisico no local de trabalho os trabalhadores mencionam: 9lo/o ndo existem radiag6es, 620/o ndo existem t€firpoaturas
exhemas, 600/o quimicos,
82o/o
nb
existem vibracies, 847o existe ruido, 50olo exposigdo a produtos
nfu existe exposigio
identifica a presenga de outros riscos.
a parasitas, 690/o abacbnas, g2o/o a virus e 937o n6o
A Segunogr
rr Mu[tctrClo
dc Vhtnrec
nr BrigMcc
Na classificagio da importincia dos riscos, as radiagdes, os paf,asitas e os virus nio sio classificados
por mais de 80%, sendo que as temperaturas extremaq as vibras6es e
as
bact€rias, tamb€m neo seo classificadas por mais de 6070, tendo expressIo na qualificagno do risco o ruido 85olo e os produtos quimicos 607o;
Considerando
a
preven$o, 60% altema
as tarefas
com outros camaradas, 56% adquire mais
formagdo e informagio sobre os riscos a que esti exposto, 73olo oonsulta a informagdo
relativa aos equipamentos e 640/o ndo realizaram exames mddicos de sairde ocupacional peri6dicos (neste inqu€rito Quanto
e
nio foi solicitada ajustificagio
deste Ponto).
protegio dos riscos identificados, 76% utiliza os EPI disponiveis.
Na apreciagio individual da influ&rcia de determinadas condi$es existentes nos locais de trabalho, no seu desernpenho, os trabalhadores alude'ur:
r
Sobre
a influ€ncia das "condigOes fisicas do trabalho (ruido, iluminaqio, ambiente
tirmico, etc.)" na da motivagdo no trabalho, os trabalhadores, 47o/o refaem
qure
influenciam muito;
o
Quanto
"a
snist&roia de condi@es de segurmga" 49o/o dtzem que influ6ncia
consideravelmente;
r
No ponto sobre a "a sairdc (fatores psimssociais) influ&rcia consideravelmeirte para 47%o
r r .
emuibpara3lo/o;
Considerando "o ambie,nrc social de trabalho" para 56% influ&tcia muito; O requisio "reconhecime,nto profissimal" influ€ncia muito pata Sobre a compensa46o material
"o
53o/o;
sakirio que recebe em fung6o do cargo" influ€ncia
muito 42% dos inquiridos.
Na correspond€ncia do significado de alguma terminologia respondem coretamenb,9lo/oa acideirte, 620/o apaigo,64o/o atncidqte,690/o aQuase acidente e 64%o aisco;
Na pergunta "algUma vez sofreu
un acidE&,
um incidente ou um quase acidente?", as
respo$as obtidas foram, respetiv ancrtetilo/o,44o/o
22
e 620/o,
dizado que "sim", o quc podeni
A Segunngr nr M.nuteogio
confirma e do seu
Sobre a
a
de
Virtuns ne BrigMcc
teoria de "Frank Birdl" o que poden{ significar a identificaCeo de quase acidentes,
significado.
distibuigio
das
ocor€ncias pelos locais de trabalho (Oficina de lagartas, oficina de
rcdss, secgeo el6trica e outas), o resultado apresenta uma frequ€ncia disfiibuida (+l- 26yo1,
o que reprcsenta um nfmero de ocon€ncias id€ntico para todos os sectores e desta forma deveni conduzir a ter igual preocupagf,o e prioridade de prevenSo.
Quanto ds atividades desenvolvidas quando das ocodncias os valores mais sigrificativos silo a mecinica (38%) e a operagdo de equipamentos (26%).
ocor€nci4 o corte / ferida foi reportado por
Sobre o fator que provocou, num total de 48 3I
% (15) dos elementos, utirrgido, po.
oUfrll!%
rWd^e€ ArS">2)
Na quest5o relacionada com a participagio e responsabiliza$eo individual relativamente d
no lo:jll 6-t'"b"1ry. j"-G:
;.
-;fi
*raqo;i
*r-se;*Fr---r-sp9d-e_Bgl
afirmativamente:
. o r r
De "informar a cheta da erdst€n9ia de algumas iregularidadcsll. g8%;
Na "troca de impressSes com os camaradas sobre os fatores de risco" - 9U.%;
r
_
De "utilizagio de EPI" - 80%; .4_--'-'-"'
Em "conservar e manter €m bom estado todos os equipamentos de protegeo individual que lhe for atrib,uido" a
opiniio
6 !q4Uim-q,co_gt- l0_0"/q.
No "alertar os que oolaboram no san servigo para a utilizaglo dos EPI" - 9l% responde sim; Em "rospoitar a sinalizag6o de seguranga existente e as nonnas que lhe es6o iner,entes" 93% responde afirmativamente;
a
No "cumprimento dos procedimentos da execugdo de trabalhos" 87% respondem sim;
a
Na "limpeza c amrmagio dos locais de trabalho" 98% respondem ter responsabilidade
a
93o/o
nh
I
(9), queimaduras l7% (8)e inspiracdo
de gases llo/o (5), serdo os mais significativos
sesuranca
\
eresenta outras responsabilidades;
1
Frank Bird, da an6lise da sua pirimide, publicada com base no seu estudo na Cofirpanhia Siderurgica Luckens Steel de 1966, diz que, por cada 600 quase acidentes podereo ocorrer 30 acidentes com perda de material, 10 com lesSo n5o incapacitante e um acidente com lesSo incapacitante
23
/ ^ tScgnnngr nelthnutcuglodcVietnrrrleBrigMcc -./ Considerando ot
Ej!$tutb",99lpgf"-rrxr-dictlgStgnq2o/outilizs
"botas_ de
biqueira de a$o e
antiderrspantes",ZVofmi.rraftcom filtro", "m6scara de soldador" l3%, avental de soldador
,*_-//..
77q vestu"irio adequado (macacdo) 22o/o,\tvas de protegdo 64Vo, capacete de protegio 4% e 6culos de protegeo / imp3cto 3lY!_
Finalmente a opiniio dos respondentes sobre as melhorias e
core@s foram diversas
e, para
facilitar a sua validag_F, foram divididas em estruturais, EPI, EPC, equipamentos, forma96o, conduta e outras, estando apresentadas no final do inquerito preenchido.
2.2.3. Anilise dos resultrdos A este inqu€rito responderam elementos da Companhia de Manutengeo (CMan) do Batalhilo de Apoio de Servigos (BAS) da Brigada Mecanizada (BrigMec).
DaCMan hzemparte:
r r r r r r
Comando da Companhia (Cmd CMan) Secgdo de
Contolo Oficinal (SCO)
PelotSo de Reabastecimentos @elReab)
Pelot6o de Servigos Gerais e Evacuagio (PSGE)
Pelotio de Manutengdo Eletro{ptica e Comunicag6es (PMEoC) Pelot6o de Manutengio Mec6nica (PMM)
Este estudo 6 uma pesquisa descritiva, envolveu
a
participageo de
45
elernentos que
responderam ao inquerito e p€rtancern a estes 6rgios que funcionam nas instalag6es estudadas.
Assim as percentagens apresentadas sio afetadas em firngAo do nrimero de
respostas
independartemeirte do local onde cada respondente trabdha. As perccntagens nio sio vinculativas a cada posto de trabalho, mas
is
instalag6es. Coabitando funcionalmente nas
mesmas instala@es, admirativos, rnec6nicos" soldadores ou eletricistas ao responder As mesmas questdes, nem todos est6o expostos aos mesmos riscos, necessitam dos mesmos EPI, contactam
oom os mesmos equipamentos ou estiio presentes no mesmo PT.
Analisando os valores obtidos, de uma forma geral, e tendo como pressuposto os objetivos definidos para cada grupo de pcrguntas, considcra-se relcvante a seguinte infonnagio:
.
A p€rc€ntagcm de elementos do scxo/g6nero masculino 6 oerca de dozp vezns supcrior aos do sexo
24
feminino, o grupo et6rio dominante na oficina 6 o do escaldo et6rio dos
2l
A Scgunnge
le Mrnutetrglo
dc
Vittun! nr BrigMec
Mais Linhas de seguranga com as mesas de trabalho (/) Organizar o espago.
Formrglo Melhores forma@es (/) Formagio em caso de acidente com quimicos (/) Mais informagio sobre manuseamento da fenamenta (/) Melhor formagdo para as pragas que trabalham em oficinas. Formagdo e conhecimento para os usar Kits de lo Soconos.
Condute Depois dos servigos descansar pelo menos umas horas. Reunifro para durante o servigo usar EPI
(2).
Substituig6es "atempadas" de qualquer material.
Rairar ferro velho. Limpeza e amrmagio dos locais de trabalho (/) Mais produtos de limpeza (/) Mais massa para lavar as mios.
Informar os comandos de alguma irregularidade (/) Mudar as mentalidades (/) Sensibilizagf,o de todos, desde o comando at6 ao soldado
(/) Serem mais coerentes (/) Distribuigeo de tarefas
(/) Melhores condigOes de trabalho.
Outrrs Ter um bom chefe
Mais investimento
Melhorias: 2. J.
Corrc96es:
t. 2 3
Data: BAS
_
de
julho de 2017
Obrigado nela sua colaboracio (Se preteirder idcntificar o seu Inquerito frga-o ms linhas seguintes)
A Scgunngr trr MrnutctrClo dc Virturrs nr BrigMec
A
higiene dos nossos compartimentos pessoais (casas de banho) tambem 6 importante,
nomeadarnente insetos, odores devido ao facto da cmalizagio estar antupida etc.
Iluminagio da oficina de (verdade???) (/) colocagio de iluminagEo mais potente (/) substituir as ldmpadas fundidas (/) Colocago de Iluminagdo colorida (/) Melhoria da iluminagno do espago Oficinal
O Substituir lAmpadas
fundidas.
Corrigir a estrutura de armazenamento (0 Mais locais de amrmos (/) Criar locais adequados paf,a armazenamento de artigos perigosos Oaterias
/ Acido).
Sistema de refrigeragiio Climatizagio para o inverno nfo funciona (/) Colocar a climatizagflo a funcionar (Inverno).
Criar um WC na oficina (/) Fazer oficinas novas ou fechar onde n6o h6 condig6es (/) Algumas obras de rernodelagio da oficina
Equipementos Cadeira Ergon6mica
Extintores dentro da validade (/) Extintores atualizados (l) 7-ona dos extintores (/) Substituir extintorcs Mesas de trabalho.
Materiais (/) Material em condigdes para usar. Ferramentas adequadas a trabalhos especificos.
Consmrar o bom estado dos equipamentos. Musica Ambiente.
EPI Necessidade de botas de biqueira a9o
(/)
o
fardamento em uso (botas e unifonne) nio
coresponde ao necess6rio (/) Macacdo e botas biqueira de ago Mais EPI acessiveis e fatos dimensionados a todos os elementos (??). Supressores de ruido para todos.
Fomcccr ferramentas para exercer SSHT para todos. Luvas de prokgeo adequadas ao servigo. Os EPI n6o estiio disponiveis em quantidade suficiente.
EFC Redug6o de ruidos (/)
Arranju alguma forma de conseguir isolar um pouco o barulho.
Kits de lo Socorros atualizados (D Nao existem Kits de lo Socorros e conhecimento para os usar.
Sinalizagio de perigos.
68
A Scgunlge nr M.nuteogao de Virtuns ne BrigMcc
Equipenentos Ratos ergon6micos (/) Teolados ergon6mioos (/) Monitor
20'.
Equipamento Setorizado (/) Equipamentos adequados para a r€alizagio de algumas tarefas (/) Melhoramento do material de trabalho (/) Equipamentos (Empilhadores) para operar em locais fechados (/) Material apropriado (/) Material de boa qualidade (/) Equipamento de trabalho (/) Ferramentas novas (/) Bancadas de trabalho.
Desumidificador. Equipamentos adequados para acesso aos locais elevados.
Formegio Formagio para a 6rea (SST ???) (/) Formagio adequada aos trabalhadores (/) UtilizaSo adequada dos EPI's (/) Informar como utilizar o material con€tamente (/) Falta sensibilizagio para esta
temitica (seguranga) (/) Sensibilizagio dos militares.
Mais formagio aos militares, derivado a sua fung5o (/) Formagio no manuseamento de alguns materiais (/) Mais formagio para os trabalhadores. Dar mais a conhecer as atitudes cotretas que devemos adotar.
Melhoria dos conhecimentos gerais para se trabalhar numa oficina.
Condutr Permitir o correto armaz€nameirto de componenteVlubrificantes (/) Melhorar a recolha de 6leos e outros contaminantes. Serem mais pontuais no que diz respeito a atualizagio dos nomes
(/) Melhor disnibuigdo
de
tarefas.
Amrmagio. Limpeza (/) Limpeza da oficina. Respeitar a sinaliza$o existente. ResponsabilizagSo.
Outres Mais investimento Relativo a Corrcgdes
Esfruturris As instalag6es nem todas €m as melhores condiqdes (/) As condiqdes oficinais nio sdo as melhores
,l Scgunlgr nt Menutcnglo
dc
Virturer re Brigllec
Assim:
Rdrtivo r Mdhori$: Estrutureis T€rmico (/) Qualidade do Ar / Temperatura (/) Qualidade do Ar (/) Instalagio de ventilagSo Sistcma dc zucg{o de g;ases
'fraco" (,) Melhoria do sistema de exhaglo de gases (/) Ventilaglo
de ar quente/fiio (/) Ventilageo.
Mais espago para amrmaqies (/) Mais arrums06es. Substituir
as instalag6es (Quase
(termos instalagdes)
(/)
todas) (0 Melhores condi@es de tabalho das oficinas "velhas"
Telhado oficina
(/) Melhorr as condig6es da secaio
de
pintura (/)
Uma casa de banho (0 Cheo oficina (/) Melhorar as condig6es das oficinas mais antigas (/) Alargamento do espago para uma melhor utilizafio (/) As oficinns devem ser melhoradas de acordo com os servigos
(/) Pavimento (/) Pavimento com propriedades proprias para uma
limpeza mais eficiente (/) condiqi€s sanit{rias (WC).
Iluminaqio (/) Iluminagno (/) Melhorar a ilumina€o (/) Iluminagno (/) Melhorar a iluminagflo (/) Melhor iluminagio na zona oficinal. Espago suficiente (viaturas pesadas) (/) Melhorar a zona de trabalho
Criar zonas de vestidrio com EPI (/) Zona de bmhos quentes
EPI Luvas adequadas para cada servigo. Botas adequadas.
Distribuir mais fatos de guarnigio (rodaMagartas) (/) Fardanenb adequado (/) Fatos macaco (/) Fatos rncacos condizentes e adequados (/) Ter vestudrio adequado e n6o a farda
(/) Dishibuiqjo de mais material EpI (/) (/) Fomecimento de EPI's Mais equipunento Individual (/) Facultar material necessririo (D Aquisig5o novos equipamentos seguranga
Fomecer EPI (D E preciso mais EPI's (/) Utilizagio dos mesmos
(/) Condiqies para utilizar
proteg6es pessoais (/) Proteg6es individuais (/) Equiparnento de proteg1o individual (/) Fornecer
mais e mehores EPI (/) Fomecer ao trabalhador EPI.
Tirar os ruidos (/) Supressores para os ouvidos (/) O ruido dos motorps a trabahar. Mais matcrial (mascaras por causa dos fumos).
EFC Colocagdo de sistemas de seguranga nas m6quinas Condi@es ergon6micas ,dAMais extintores
6
A Segurenge ne MrnutengSo de Vieturas ne BrigMec
Pelotio de Reabastecimentos OelReab) Pelotdo de Serviqos Gerais e Evacuagio (PSGE)
Pelotio de Manutengdo Eletro-6ptica e Comunicagdes (PMEoC) Pelotio de Manutengdo MecAnica (PMM) Os 45 elementos que responderam ao inqu6rito est6o distribuidos por estes 6rgios e n6o foi
definido um nrtmero repres.glrtativo de cada um deles. Tambdm nio foi identificadgJg4lros responderam de cada rirea. Assim as percentagens apresentadas s6o efetuadas em fungdo do
numero de respostas, independentemente do local onde trabalham. As percentagens, desta
form4 nio podereo ser vinculativas para determinadas respostas pois, por exemplo, existido
,'
administrativos, mec6nicos, soldadores ou eletricistas a responder de igual form4 nem todos necessitam dos mesmos EPI, contactam com os mesmos equipamentos ou est6o presentes no
p:raatemitiqsn---.-\ aprT:-tad9s.
mesmo local (edilicio). Este inqu6rito, pretendendo ser inicial para "despertar" tem assim um valor reduzido gygldo analisado pelos.valores
Qualquer inqu6rito, para ser fidedigro
e os
seus valores serem considerados como
representativos teria que ser efefuado ao nivel inferior (pelotio ou secaio), s6 assim seria possivel. em igualdade de circunst6ncias dos seus elementos, arialisar os valores das respostas. 15. Na sua
opiniio
o quc poderie scr feito, de forma a melhorar
r segurlnga
e e higiene
na oficina? (indique tr6s melhorias a efetuar e tr6s correcdes aos procedimentos atuais, por grau de importAncia em que
I
6 o mais importante e 3 o menos importante)
As respostas a esta pergunta estio fanscritas a seguir, tal qual foram escritas pelos elementos que responderam e, em algumas situagdes, objeto e com necessidade de identificagSo do que estava escrito, onde foram colocados (???).
A organizagio como estiio dispostos foi definida em fungeo da interpretagEo das respostas que foram divididas por itens de relacionamento, como sej4 infraestruturas, equipamentos, EPI, EPC, conduta, formagio e outros. Sendo um Inqu6rito an6nimo a resposta d sempre tida como mais livre e, por vezes, surgiu alguma duvida de qual o relacionarnento da resposta com o objetivo do mesmo. Mesmo assim
nio foi
retirada qualquer resposta" n6o foi reformulado o seu texto nem alterada a forma de
escrita. As respostas estiio assim separadas por (/) em cada item de relacionamento. Tamb€m a
duvida do que se pretendia transmitir poder6 dificultar a atribuigio de uma 6rea ou n6o ser unanime a atribuigdo que foi atribuida-
l"{
((rtsr'
o'J
tf'''"
rftt'
*"qtf .')
A Segurenga nr ManutengSo de Viaturas ns BrigMec
13. Considera que tamb6m tem responsabilidades relativamente e que passam pelo seguinte: (coloque um "X" em S N
_
trabalho
i
seguranga no local de
_)
Informar a chefia da existEncia de alguma inegularidade (S 98% N 0% NR 2%) Trocar impress6es com os camaradas relativamente aos fatores de risco (S 98% N 2% NR 0%)
Utiliza9ao de EPI (S 80% N 20% NR 0%) Conservar e manter em bom estado todos os equipamentos de protegdo individual que lhe for distribuido (S 100% N 0% NR 0%)
Alertar os que colaboram no seu serviqo para a necessidade de utilizagdo dos EPI (s 9l% N 7% NR 2%) Respeitar a sinalizagSo de seguranga existente e as normas que lhes est6o inerentes (s 93% N 7% NR 0%) No cumprimento dos procedimentos da execucio de trabalhos (S 87% N I l% NR 2%)
Na limpeza e amrmag6o dos locais de Trabalho (S 98% N 2% NR 0%) Outras responsabilidades. Quais? (S 7% N 93% NR 0%) Requisitar EPI Substituigio de materiais tendo em atengeo a qualidade e o prazo de validade Dar formaqao relativa dr forrna de utilizacio e manuseamento de ferramentas na oficina.
14. Dos seguintes
EPI, quais os que utiliza diariamente?
Sim / Nio mlocando urn "X" no Botas de biqueira de ago e antiderrapantes (S 2% N 98%)
M6scara com filtro (S 7% N 93%) M6scara de soldador (S 13% N 87%)
Avental de soldador (S 7% N 93%) Vestu6rio adequado (macacio) (S 22%N
78o/o)
Luvas de protegio (S 64% N 36%) Capacete protegeo (S 4%N 96%)
Oculos de protegio/impacto (S 3l% N 69%)
Nota: A este inqudrito responderam elementos da Companhia de Manutengio (CMan) do Batalhfro de Apoio de Servigos (BAS) da Brigada Mecanizada (BrigMec). Da CMan fazanparte: Comando da Companhia (Cmd CMan) Seca6o de
g
Contolo Oficinal (SCO)
A Segurange nr Mrnutengio de Viaturas na BrigMec
12.1. Tendo como brse rs definig6es rnteriores de Acidente, Incidente e Qurse Acidente de Trabdho. (Responda Sim ou Nio colocrndo "X" na linha respetiva)
Foram recebidas 59 respostas porque existem elementos com mais que um tipo de ocorr€ncia. A 7o 6 relativa ao total dos inqu6ritos (45) 12.1.1.
Ji
l2.l,l ii l2.l.l j 12.2.
Sim24o/o
Nio
alguma vez sofreu um Incidente?
Sim44o/o
Ndo 56%
alguma vez sofreu um Quase Acidente?
Sim62%
N6o 38%
elguma vez sofreu um Acidente?
Se *Sim" algurn dos anteriores, em que irea? Se'Nio"
passe
76%
para a pergunta 13.
Dos que responderam SIM
Lagartx25%o 12.3.
El{trica28o/o
Rodas 25%
Oufia22o/o
Em que senigo?
A resposta 6 o numero de ocorr€ncias em cada local. Dos elementos que responderam SIM nem todos identificaram o local das ocorr6ncias e outros identificam mais que um local. Assim nio foi possivel relacionar os locais das ocorr€ncias com as 6reas ou com o numero das mesmas. Foram efetuadas 42 respostas nesta pergunta.
MecAnica 38%(16\
Lubrificag6o 5% (2)
Bate-ChapaT%o (3)
Operagdo Equipamento 26%
Lavagem
(ll)
2%o
(l)
Administrativo l0% (4\
Outro (5) Qual? Eletricidade corrente continua e altema (4), Climatizagio Calor/Fno (t\ - 12% (10% e 2%\
12.4.
Tipo de acidente e qurntos dias de baixa provocaram?
no espago em frente a cada situagio) Exonplo S/10
-
lResponda SA.l e coloque o numero
Sim com l0 dias de baixa.
A resposta 6 o numero
de ocorr€ncias apresentado, de cada tipo. Na maioria das respostas n6o foi apresentado o numero de dias de baixa, pelo que foi desconsiderado. Foram recebidas 48 respostas, o que demonstra que existem elementos com mais que uma ocorr€ncia de tipos
diferentes.
Atingido por obj eto (9'1 l9o/o Queimadura (8)
Atropelamento
(l)
2%
Eletizagdo (3) 6%
l7%
Queda em altura (3) 6%
Libertaqio de gases (5) I I %
Queda ao mesmo nivel (3) 6%
Corte / Ferida (15) 3lo/'
Outro.
(l)
2o/o Qlual?
Contratura Muscular
Total de ocorr6ncias = 4t
A Segurenge nr Mrnutengio de Virtures
ll. De que forma os seguintes
nl BrigMec
frtores podem influencirr r sus motivsgio no trrbdho?
Tendo por base a graduagf,o que se segue (NVIPAC/IIVVSO) responda colocando um
"X"
na
respetiva caixa de resposta. Em que; NI - Nno Influencia; IP - Influencia Pouco; IC - Influencia Consideravelmente;
IM - Influencia Muito; SO-
Sem
Opiniio NI
IP
IC
IM
so
7o/o
l3o/o
33o/o
47o/o
0%
A exist€ncia de condig6es de seguranga
7%
rr%
49%
29%
4o/o
Saride (adaptagio do trabalho irs condiq6es psicossociais dos trabalhadores)
4o/o
llo/o
47%
3lo/o
7%
O ambiente de trabalho
4o/o
4o/o
33o/o
56%
2%
Reconhecimento profi ssional
0o/o
n%
29o/o
53o/o
7%
O salf io que recebe em funqio do cargo
2o/o
t6%
20%
42o/o
20o/o
As condi@es fisicas do trabalho (ruido, iluminagio, ambiente tdrmico, equipamentos...)
i
12. Com uma linha de uniio, proceda indicegio do que seguintes, correspondente is dcfinig6es.
Acidente
significg cada um doc termos
z,Resultante do dano
Perigo Incidente
Exposigio ao Perigo
ksio Quase Acidente
Que ndo chegou a ocorrer
Risco
Objeto com potencial para causar dano
Exemplo:
Que nio provocou dano
Respostas:
SABE
NAO SABE
Acidente
Que provoca dano
9lo/o
9Vo
Perigo
Objeto com potencial para causar dano
620/o
38Yo
lncidente
Que n6o provocou dano
640/o
360/o
Quase Acidente
Que n6o chegou a ocorrer
69Vo
3lVo
Risco
Exposigio ao Perigo
UVo
36Yo
A Scgunnge Dr Mrnutcrglo de Virtuns nr BrigMcc
10.
Nr sue opinilo r que tipo de riscoo esti sujcito no
seu
rmbiente de trebdho?
(Indiquc se Sim(S) / Neo N) e Numere de I (menos impctante) a 5 (msis importante)) SZ - sisnifica sim e o meros
r
Radiagdes go/olgl%o
Pmduto s quimico s 60 c/ol 40t/o
Tempcraturas extremas 38'/ol 62'/t
Parasias 18./J82Vo
Vibraqdes 40t/ol60t/o
Bactdrias 3l'/ol69t/o
Rnido 84'/oll6'h
YinslSc/olE2Vc
Oufro.7c/.D3'h Qtlal?
Clessilicaglo da Importincie do Risco e que est{ sujeito
I
2
3
4
5
Nlo clessiliceram
Radiag6es
4o/o
2Vo
2o/o
tc/o
0o/o
92o/o
Temperaturas Extremas
$e/o
7o/c
l6Vc
ll%c
4Vo
620/o
Vibragdes
2c/o
llc/c
22Vo
2t/o
20h
6l'/o
Ruido
7Uc
2./:
27Y.
ItYc 3lt/o
l5Y.
Produtos quimicos
9'/"
4'/.
29o/c
9Y.
9t/o
40U.
Parasitas
7Y.
2V.
7o/t
0t/o
2'/o
t2/o
Bactdrias
9'/c
9U.
7c/o
Oc/o
7Yo
68t/o
Virus
9t/c
2'/c
2o/o
OY.
4Yo
83Yo
Outnos
0'/o
IYc
4o/c
0V.
2c/o
94Yo
10.1. O que
frz prrr prevenir e protegcr-se
dos riscos mencionados em
Utiliza Equipamentos de Protegeo Individual (EPD S 760/o lN Alterna as tarefas a ex@utar com um camarada
600/o
/
l0?
24o/o
40o/o
Adquire formageo / informageo sobr€ os risoos a que estd exposto
560/o
|
44o/o
Adquire informagno sobre o modo de utilizagio dos equipamentosT3o/o l27o/o Prccede ao contnolo m6dico (exames peri6dicns)
360/o
|
640/o
Outro.4% I 96%Qtr l?
6l
A Segurenge ne Manutenqeo de Viaturas na BrigMec
8. Qual s percegio qualitativa das condig6es do seu ambiente de trabalho, quanto aos seguintes aspetos: urn "X'- na que mals se adequa a sua
ILUMINACAO
AMBIENTE TERMICO Verf,o
Muitoboa Boa 22o/"
Excelente
27o/"
Bom
S/
opiniio
Razo|vel
40o/o
Mau 3l%o S/ opiniio 07o
07o
VIBRACOES Como Inteiro Excessivas 47o Excessivas 27o
Mau S/
Oualidade do Ar no
RUIDO
Excessivo l37o
Fortes 20Yo Fracas 360/o
Forte 69oh Fraco 4Vo
Inexistentes 207o Sl opinido 22o/o
Inexistentes l87o Sl opinido 24o/o
Inexistente 77o
opiniio
Interior Muito boa 77o
Boa
Fracas 36V"
S/
24o/o
567o
opiniflo 47o
Braeo
Fortes l87o
2o/o
Bom l37o
27Yo
Razoiuel
Suficiente 277o Insuficiente 247o
Inverno
Excelente
2%o
l3o/o
Razohvel 53Yo 77o
ME lSVo S/
opiniio
97o
9. Os fatores mencionados em 8., exercem impactos psicol6gicos e fisiol6gicm que efetam o desempenho do seu trabalbo? Sim
N6o _587o
_407o
(Numere de
I
(Psw Dm
(menos imDortante) a 5 (mais imDortante))
Classifi cag6o Importincia
2
J
4
22o/o
22o/o
llo/o
170h
llVo
44o/o
22Vo
6Yo
33Vo
28o/o
17Yo
llo/o
ll%o
0Vo
60/"
39o/o
490
llo/"
220h
22o/"
28Y"
Iluminacdo Ambiente T6rmico Vibragdes Ruido Oualidade do ar interior
6V" 170
17Vo
9.1. Se sim, porquG? (Coloque urn 'X"
na/nas que mais
s
5
280
adequ
i
sua
opinilo) (% Das respostas SIM)
Agrava o estado de irritabilidade e angistia _397o Provoca stress 567o Provoca
f&iga
_50o/o
Provoca decr6scimo na produtividade / rendimento _677o
Minimiza a satisfagio na execugflo das tarefas _44Vo Aumenta a probabilidade de Acidente/lncidente /Situagio Perigo
60
NR(r)2%
quesgo l0)
sa _5 6 7o
A Segunnge ne Menutenglo de Vietures m BrigMcc
Exernplo. Um servigo de escala por seman4 que obrigue d perman€ncia fora do local de trabalho, desconta as 7 horas di6rias das 35Horas da seman4 ou seja 35-7=28, assim 28 (por semana) /5 (dias da semana) =5,6 m6dia Diriria um "X" na que rnais se adcqua i sua Menos de 4 horas diririas _07r Entre 8 a
Ente 4
trrbdho un'X"
Menos de
nesta
Mais de I I horas diinas 2t/c
na oue mais se
aua
40Uo
anos 27'/e
Mais de 5 _97c Quantos
Nlo 7. Caraterizaglo
_0%
Oficing reguido ou intervdrdo:
I ano 22o/o De3a5
Dela3anos
_4o/c
Entre l0 a I I horas di6rias
a 6 horas didrias _427o
Entre 6 a 8 horas di6rias _51 %
6. Tempo de
l0 horas diinas
Respondeu
(l\ Lo/o
dotrabelho quccrecut dieriemente.
Tenha por base a graduagio que se segue (TD/ED/DA/TA/SO) responda colocando um
X na
respetiva caixa de resposta- Em que TD - Totalmente cm Desacordo; ED - Em Desacordo; DADe Acordo; TA- Totalmente ein Acordo; 7.f . O
trrbtlho deturdo
Coloquc un
')f
ne Oficine de
na que mair rc adcqu
i
SG
CMrn do BAS:
eua opiniio.
Exige grandes esforgos musculares fMovimtaclo llhud dc Cre - MMC) Requer a adogdo de posturas exigentes 6*h.ffi&&tu6
Sem Opiniao
(tD
ED 200A
7Y.
l6Yo
3lVo
hfi-dnr.r
Exice um ribno intensivo Exige um rifino r€Detitivo A organizaqio do espago 6 adequada ao processo de trabalho deseirvolvido.
Tem boas condicdes de seguranoa Obriga a formagdo adequada para o desempenho da sua funcEo
DA -4OYo
llo/o
TA
SO
22%-
7o/c
42/o
4c/t
9/.
33o/o
40t/o
l6Y.
4Y.
27t/o
45.4
22Y.
2U. 2Y.
l3Vo
25o/o
29t/o
29.h
4Y.
7Yo
25o/o
42o/o
l3v.
l3Yo
7o/o
llo/o
40o/o
38o/o
4Vo
A Segunnge nr Mrnuteoglo de Virtures ne BrigMec
2.
Idrde
anos
Idade
oh
17 eos 20 anos
7o/c
2l
ros 25enoc
39'/c
26 eos 30 enos
27'/c
3l
rcs 35 enos
7lo
36 eos 40 anos
4t/o
4l rm
45 rnos
9Yo
46 eos 50 enos
7o/c
5l
0Y.
eos 55 rDos
3. Habilitrgdcs Acaddmices. 6 Anos de escolaridade _0olc_
12 Anos de escolaridade 71 7o
9 Anos de escolaridade 167o
Licc,nciatura 27t/o Qual?
ll
Anosdeescolaridade 4t/c_
Outro. _77._ Qual? Mestrado (2 l5o/o) Bacharelato
(r/2%) 4. Situagio Administretive com o Erercito.
Militar Quadro Pcrmanente (QP) _51% Regime de Contrato / Voluntariado
(RC/R$ _a9%
Quadrc Permancnte Civil Exercito (QPCE)_0% Prestador de Servigos, ext€rno ao
Exercito 07c
Outro. _0% Qual?
5. Nrimero de
Hons de trebelhq por dir, com besc ne m6dir scmrnll, efetivas ne
Oficinr(Se exerce outras fungdes para al6m do trabalho na Oficina dever6 descontar essas horas. Horas
que semanalmente dedica ao desporto, deverib ser descontadas. Outras situag6es, que por alguma raz6o reduzam o seu tempo de perman€ncia semanal, deverAo ser descontadas. Com base no nrirnero de horas semanais determine a m€dia diriria).
58
A Segunnge nr Mrnutenglo de Vietuns nr Br[Mec
Anexo
B- Inqu6rito
Estrutura do inqu6rito aplicado com os resultados obtidos.
Inqu6rito INQUERITON'I O presente inqudrito tem como finalidade o registo da opiniio dos colaboradores (Militares e Civis), que exercem fung6es na Oficina de Manutengio da Companhia de Manutengio do BAS da Brigada Mecanizad4 com o objetivo de recolher informagdes relativas ir percegdo individual das condigdes de trabalho existentes, do cumprimento das normas de Seguranga e Higiene bem
como as principais causas que dcram origem a acidentes, incidcntes ou quase acideirtes de trabalho (ocor€ncias indesej6veis). Este inqudrito 6 an6nimo, exceto se algum dos colaboradores assim o
nio entender e proceder
d sua identificagio. Em qualquer uma das situag6€s, os dados, serio sempre tratados de igual
form4 como se fossem entregues an6nimos. Os dados recolhidos v6o ser analisados e trabalhados, no Ambito da formagio em Seguranga e Saride no Trabalho do TCor
Art
Josd
Aquino. Seni tamb€m com base nestes dados que se ini efetur a identificagio de situaqies de trabalho que caregam de uma anrilise de risco, intervengio nas instalaqies e levantadas as necess6rias medidas corretivas para esta oficina-
Dcsta forma solicito que as suas respostas sejam claras e que responda totalidade das perguntas, de forma objaiva. Preencha os espafos em branco ou ooloque um
Exernplo: se for do sexo masculino
"X'na
rosposta
coreta.
Masculinol. lFeminino
Efetivo da CMan em 22Jun17- 83 Presente ne Unldrde - 59
Respostrs Vrlidedrs
- 45
Percentegem do efetivo da
CMep 54%
Percentegem do efctivo presente nr
l. Sero
Unidde- 767r
Masculino
93%
| Feminino 7%
57
A Seguranga na ManutenQeo de Viaturas na BriqMec
A Segunnp nr Mrnutcoglo de Virtuns
Manutengdo Preventiva Sistemdtica
-
nl Br[Mcc
manutengeo efefuada em intrevalos de tempo
preestabelecidos ou segundo um numero definido de unidades de utilizagio, mas sem
controlo prdvio do estado do equiparnento, (Pinto, 201 6); Manutengdo Preventiva Sistem.iti@ Programada
-
manutengeo efetuada de acordo
com um calenddrio preestabelecido ou de acordo com um numero definido de unidades de util izag6o, (Pinto, 20 1 6X
Modificagdo
e'onjunto de medidas de natureza t6cnica, administrativa e de gest6o, com
-
o objetivo de modificar a
Reconstru7do
-
fungio de um equiparnneto/instahqeo, (Pinto,20l6);
agio que se segue d desmontagem de um equipamento/instalagio e
reparagio ou substituigio dos componentes, que esteo perto do seu limite de vida
i
ritil
dou que deviam ser sistematicamente substituidos. Diferencia-se do conceito de revisf,o porque podeni incluir ag6es de modificagio e/ou implementaglo de melhorias, (Pinto,
20r6); Termografia
-
tecnica de inspegio
nio
destrutiva e
nio
invasiva que consiste na
medigio da radiagSo infravermelha com o objetivo de identificar pontos onde a temperatura se encontra alterada em relagio a um padrilo preestabelecido, permitindo assim a identificagio e localizagio de alteragde e problemas (Pinto,2016).
A Segunng n! Mrnuten€o de Vieturas nr BrigMec
Manutengdo colretiva a
- martutengdo
efetuada ap6s a detegio de uma avaria e destinada
repor um equipamento num estado em que possa realizar
a sua fungeo
anterior
d
avaria,
(Pinto,2016); Manutengdo Corretiva de UrgAncia
-
manutengSo corretiva efetuada imediatamente
ap6s a detegio de uma avaria por foma a evitar consequ€ncias inaceitriveis, (Pinto, 2016):
Manutengdo Corretiva Diferida
-
manutenqeo corretiva n6o efetuada imediatamente
ap6s a detegeo da avari4 mas que d retardada de acordo com as regras de manutengdo
definidas, (Pinto, 201 6);
Manutenfio de Unidade
-
nivel de manutengio que compreende a preventiva e
a
corretivq destinadas a manter a total operacionalidade dos materiais geridos pela DMT que se encontram distribuidos As unidades, fazendo parte dos quadros org6nicos de material (QOM). E da responsabilidade de execugio da unidade que, para esse efeito, disp6e de instalagdes, de equipamento oficinal e de meios orgenicos adequados, (NEP
DMT.40.500/12);
Manutenfio Intermddia de Apoio Direto -nivel de manutengio efetuado pelos 6rgios de apoio direto (v.g. CMan das Brigadas), que visa tomar operacionat um qualquer artigo principal que foi colocado fora de servigo, por avaria de um ou mais conjuntos ou subconjuntos de um dos sistemas que dele faz parte integrante. De uma forma geral, a execugio das operag6es deste nivel de manutengeo exige a disponibilidade t6cnica especializad4 de verbas que, normalmente, excedem o orgamento da vida conente da unidade e de tempo para a realizagio, (Pinto, 2016);
ManutenSo Preventiva -lllrailutengflo efetuada em intervalos de tempo prcdefinidos, de acordo com os crit6rios prescritos pelo fabricante, com
a
finalidade de reduzir a
probabilidade de avaria ou de degradagao de funcionamento de um equipamento, (Pinto, 2016);
Manutengdo Preyentiva Condicionada
-
manutengio efefuada tendo por base
a
vigilAncia do funcionamento do equipamento e/ou dos pardmetros significativos desse funcionamento integrando as agdes dai decorrentes, (Pinto,2016); Manutengdo Preventiva Condicionada Preditiva
-
manutengeo efetuada de acordo com
as previs6es extrapoladas da aniilise e da avaliagdo dos par6mentros significativos da degradagdo do equipamento, (Pinto, 201 6);
A ScgErr!9r trr MrDrtctrglo dc
Viltunr m BrfMcc
Movimentos (REM/RSOM), sustenta€o e r€tra9eo de Forgas durante a execugdo de uma miss6o, (PDE_4_00, 2013);
- 6 o conjunto de atividades realizado com vista d annazenagem e distribuigao de abastecimentos, incluindo a
Fungdo Logistica fuabastecimento
obrcngio, r€cegeo,
deterrrinaqflo, em qualquer dtura, do tipo e quantidade necess{ria e a rcafectagio dos artigos a destinatirios que nio os originais. Inclui todos os mderiais e artigos usados rrc apoio e sust€ntageo das forgas militares. Compreende o conjunto de atividades que se destinam a fornecer em tempo os abastecimentos de todas as classes, necess6rios para assegurar a sustentageo das forgas. conjunto de todas as atividades cujo objetivo €
fomecer todos os artigos necess6rios para equipar, manter e faz*r at'tar as tnopas' (PDE_4_00, 2013);
hatgdo Logistica Semigos- conjunto de atividades logisticas neo integradas
nas
r€stantes fung6es logisticas e que visam a vida e o bem-estar dos militares e o 4oio a
outas firn96es logisticas (ex., lavandri4 banhos, etc.), (PDE-4-00,2013); Inspegdo
- c,ontolo de conformidade
realizado atrav6s de medigdes, observa{6es, testes
ou calibrag6es das caracteristicas significativas de um bem. Realizada antes, durante ou ap6s outras
*ividades de manutengflo, (Pinto,2016);
Inspegdo vistaall
-
exame visual com o objetivo para identificar situa96es an6malas no
fi.rncionamento de um equipamento (fugas, emiss6es, fissuras, vibrae6es, etc.), (Pinto,
2016\;
Instrtfies de trabalho
-
sio instsumentos onde se encontram vertidos os aspetos
seguranga a ter em conta pelos responsiveis das tarefrs a executar,
de
om o intuito de
conhecercm o modo de atuar con€tamente em todas as fases e operag6es, em particular quanto aos momentos essenciais para
a seguranga de todos os
envolvidoq (Freitas, 2016
p6g.427\;
Logistiu
- € a ci€ncia
do planeame,nto e da execugio de movimentos e sustentagao de
forgas; Esti relacionada com os seguintes aspetos das operag6es militares: (i) concegno
e
desenvolvimento, obtengeo, rcce@o, arnuirenagem, movimentoq distribuiqeo,
manutengio, evacuagio e alienageo de materiais, equiparnentos e abastecimattos; (ii) transporte de pessoal instalaq6es;
e
material (iii) construgeo, conservagio, opera{6o
e disposigdo de
(iv) sustentagfu e fomecinrento de servigos; (v) apoio sanitririo, (NEP
DMT.40.500/12);
A Segurenqa na MenutengSo de Virturrs nr BrigMec
Forga de Reforgo (Elemento de Reforgo) forgas
-
situageo que surge quando uma ou viirias
sio colocadas sob comando completo, com caricter relativamente tempor6rio ou
para execugio de uma tarefa especifica de curta duragio
(MC 55-5(A) 1997). Ou seja
elemento recebido de uma outra estrutura com a finalidade de desempenhar uma tarefa especifica de curta duragio nessa estrutura de trabalho: Fungdo Logistica
-
conjunto de atividades afins que con@rrem para
a mesma
finalidade
logistica. Incluem atividades e/ou procedimentos no ambito da Logistica ao nivel estratdgico, ao nivel operacional e ao nivel tritico, (PDE_4_00,2013) Fungdo Logistica Apoio Saninrio
- conjunto de atividades de cardcter sanit6rio que t6m por finalidade o aprontamento, a preservagilo dos efetivos e a recuperaqio dos indisponiveis (doentes e feridos, humanos ou animais). O apoio sanitrlrio deve estar em condigdes de contribuir para a protegeo da forga e garantir
o seu moral atrav6s da
prevengdo de doenqas, de evacuag6es r6pidas e do melhor tratamento de doentes e
feridos. Inclui operagdes sanit6rias e preparagdo de tropas; desinfestagio e controlo de pragas e epidemias, e fSrmaco-vigildncia, (PDE_4_00, 20 I 3);
Fungdo Logistica Aquisigdo, Contrataqdo e Alienagdo
-
conjunto de atividades
destinadas a assegurar o acesso aos recursos materiais e servigos necess6rios, bem como
a
racionalizagdo
de invent6rios e recursos e
o
estabelecimento de pr6ticas
e
procedimentos, facilitando a ligagio com os seus interlocutores, (PDE_4_00,2013); Fungdo Logistica Infraestrufiras - conjunto de atividades exercidas no sentido de dotar todos os intervenientes com as instalagdes necessdrias. Relaciona-se com a concegio,
construqeo, remodelagflo, manutengao, operaqEo projegio, acomodagio, instalagio, sustentagao Fungdo Logistica Manutengdo
-
e
e disposigio de
instala@es para
retragio das forgas, (PDE_4_00,2013);
conjunto de atividades com a finalidade de manter
(conservar) os equipamentos (material) em condig6es de operacionalidade e restaurar
tal condigio aos equipamentos que nao se encontram operacionais, ou aind4 proceder d modificaqSo de equipamentos, alterando o seu perfil funcional e/ou melhorando
as
suas caracteristicas, quer seja para lhe dar novas val€ncias, quer seja para proceder a alteragdes tecno16gicas, (PDE_4_00, 201 3);
Fungdo Logistica Movimento e Transporte (M&T)
-
conjunto de todas
as
atividades que
abrangem todo o espectro de infraestruturas, instalagdes, organizagdes e equipamento
necess6rios
i
projegdo, incluindo ,rs operag6es de Recegio, Estacionamento
e
A Segunnge ne Manutenglo de Virtuns nr Br[Mec
lnfantaria, de Infantaria Mecanizada, Blindadas, Aerom6veis e Aerotransportadas' Qualquer destes tipos tem possibilidade de atuar independentemente ou em congregagio com Divisdes de outros tipos, em todas as formas de guena e em ambiente nuclear ou
nio nuclear, (RC_l30-1, 1987); DOS
- (Day Of Suply), quantidade
de abastecimento necess6rio e disponivel para uma
unidade militar manter a operagio normal durante um dia (24 horas), ap6s ocorrer urna intemrpgdo na cadeia de reabastecimento v.g. dois DOS (2DOS) serii a quantidade de abastecimentos necess6rios para que uma unidade se mantenha em operagio normal durante dois dias (48 horas), (PDE_4_00,2013); Elemento Orgdnico
- elemento
nomeado para desempenhar uma fungio numa estrutura
orginica defrnida Elemento pertencente ao efetivo orginico, (MC 55-5(4) 1997); Ensaio de anformidade
- ensaio
destinado a comprovar se uma caracteristica ou uma
propriedade de um equipamento/instalagio estri ou n6o de acordo com
as especificag.des
normais, (Pinto, 2016);
Ensaia de funcionamento est6 em condigdes de
-
ensaio destinado a verificar se o equipame'nto/ instalagio
cumprir
a fungdo
requerid4 efetuado depois da realizageo de agdes
de manutengto, (Pinto, 201 6);
EPI
-
F,quipamento de Protegdo Individual
-
equipanento, incluindo qualquer
complemento ou acess6rio, destinado a ser utilizado pelo trabalhador para se Prcteger dos riscos a que est6 exposto, para a sua seguranga e para a sua saride, (Freitas,2016);
Equipamenn de tabalho
- m6quin4
aparelho, ferramenta ou instalagflo utilizados no
trabalho, (Freitas, 201 6);
Forga de Manobra
-
Efe/;ivo de forga militar empregue, atravds da combinagio do fogo
e movimento, para alcangar uma posigio de vantagem em relagio ao inimigo de forma a
cumprir uma missiio, (PDE_3{0,2012X
Full Operational Capability (FOC) In general, attaind when all uniE
and/or
organizations in theforce strucfitre schduld to receive a system hare received it and have the ability to employ and mointain it) (Hagan, 2009)
Forga Orgdnica (Efetivo orgdnico)
-
org6nica € a forga constituid4 cuja depend€ncia
de um dado comando € fxada pelo quadro Orgdnico que estipula a organizacio desse
comando. Numero de elementos definidos para uma estrutura orgdnica (Quadro Org6nico) de uma Unidade Militar ou de uma empresa (MC 55-5(A) 1997);
A Seguranga na ManutengSo de Viaturas na BrigMec
de combate, rampas de langamento de misseis, viaturas, etc.);
(viii) classe VIII, material
sanit6rio, incluindo os respetivos sobressalentes; (ix) classe IX, todos os sobressalentes
e componentes necessdrios para o apoio de manutengio a todos os equipamentos, incluindo coleg6es para reparagio, conjuntos
e
subconjuntos, exceto especificos
sanitririo: (x) classe X, abastecimentos para apoio de programas n6o essencialmente militares e que ndo se incluam em qualquer das classes anteriores, (PDE_4_00, 2013); Controlo de condiqdo
-
E o processo de determinagdo da condigio das miquinas
estruturas, enquanto em funcionamento, para prever
e
e programar a reparagdo mais
eficiente antes da ocorr€ncia da falha catastr6fica Este tipo de manutenqio
nio
so evita
trabalhos n6o programados e prejuizos elevados de paragens imprevistas como ajuda a
encomenda atempada
de
sobresselentes,
a gestio mais eficaz do pessoal e
o
planeamento de mriltiplas reparagdes no momento adequado, (Sampaio,20l4);
Corpo de Exdrcito
tem,
-
d a principal forga do Ramo Exercito no Teatro de Operag6es
normalmente, responsabilidades t6ticas
e
e
administrativoJogisticas. E
essencialmente uma forga operacional, composta por um numero varidvel de Divisdes
e de outras unidades de combate e de apoio de combate. A sus composigio n6o portanto,
fx4
6,
nem muitas vezes permanente; pelo contr6rio, a sua organizagdo
apresenta uma grande flexibilidade e pode variar significativamente de uma para outra
situagio. grande unidade militar, constituida por duas ou mais unidades escalio (RC_r30-1,1987); DiligAncia
- situagio administrativa
militar onde
o
de servigo extraordin6rio efetuado fora da unidade
militar pertence, durante um determinado periodo de
tempo.
Normalmente at9 frnalizar a execugio do servigo extraordin6rio que lhe deu origem, (D.L.P 1999); Divisdo
-
grande unidade militar, estruturada de acordo com o ambiente operacional em
que terd que atuar e com miss6es especificas a cumprir. Tem fung6es t6ticas
e
administrativo-logisticas. Normalmente conduz operag6es como parte de uma unidade superior, em regra Corpo de Exercito, contudo, tem possibilidade de conduzir operagdes independentes,
de duragio relativamente curt4 ou de duragdo longa desde
que
devidamente reforgada com meios de apoio. Unidade de grande flexibilidade, a qual pode serobtida estruturando os seus componentes de acordo com as necessidades t6ticas
e eshat6gicas e atravds da sua capacidade de modificar aorganizagdo para o combate desses componentes. Quando organizadas, podem ser classificadas como Divisdes de
A Scgunnge nr
Anero
c
Milut
o0lo
dc
Vhtrru !r
BrigMcc
A- Glossirio Adninistraso a quem 6
de
pessoal
- pane integrante da estnrtura
organizacional de uma empresa
atribulda, entne outras, as fungdes de gestio dos trabalhadores, na abcrtura de
vagas para admissio, seleg6o, contatagdo (de acordo com a legislagdo em vigor no Pais), integragSo na empresa e na fungio, formagEo
e
orientageo,
ontrolo
de presengas,
calculo de mmpensag6es (sal6rios, impostos e beneficios) e despedimentos (calculo dc dirEitos), (P.8.2013X
o
Aruilise de rendimento
-
(de anilise + rendimento) - Exame minuncioso de um processo
(comportamento, execugio e outros), em cada uma das suas part€s, com a finalidade de apurar e identificar o proveito. Verificagio da relagio entra o produto final e o inicial
de um processo. M6todo usado para a verifica$o da boa operacionalidade de um equipanento ou linha de produgeo, (D.L.P 1999);
t
Autonomia logistica
- Capacidade e possibilidade
que uma cntidade tem de estabeleccr
as suas proprias nonnas logisticas. Na instituigeo militar, capacidade e possibilidade que uma unidade militar possui para assegurar a organizagdo e o funcionamento dos
diferentes apoios logisticos (intend&rcia, financeiros, materiais, saride, transportes e outros), com os quais satisfaz todas
as necessidades de
vida e dc oombate das tropas ern
campanha, num periodo de tempo, (PDE-4-00, 2013);
t
Bigada
- 6 um escalio de cornando titico
e logistico.
A
sua organizagio compreende
unidades de combate, de apoio de combate e de apoio de servigo. O apoio adicional de unidades de combate e de servigoq depende da missiio da Brigada e dos meios de que disp6e. (RC_130-1, 1987);
o
Classes de abastecimento
-
Distribuigio dos abastecimentos de acordo com a sua
afinidade de utilizagdo: (i) classe I, viveres e artigos de higiene e bem-cstar gratuitos;
(ii)
classe
II,
vestu6rio, fardamento, equipamento individual, material de bivaque,
colegdes orgdnicas
de
ferramentas, ferramentas manuais
adminishaqeo intema das insalagdes; lubrificantes; organizageo
(iD
classe
(iii)
classe
III,
e
abastecimento pata
Combustiveis,
6los
IV, Malerial de construSo, incluindo os materiais
do terreno e de fortificagio; (v)
classe
V,
e
de
munigpes de todos os tipos
(incluindo armas quimicas, bacteriol6gicas e especiais), bombas, explosivos, minas, espoletas, detonadores,
e
rtificios
outnos artigos afins;
(vi)
pirot6c,nicos, misseis, foguetes, compostos ptopulsotes
classe
M,
artigos para uso individual privado, nio
especidmenrc militar, para venda; (vii) classe
VII, artigos cornpletos principais (carros
A Segurrngr ne Mrnutcoglo de
Virturrs nr BrigMec
Avaliagio de ruido laboral em cada uma das 6reas, definidas neste trabalho, em plena atividade de servigo, para definigno das medidas de prevengio
e protegio dos
trabalhdores. Estudo para cuactefizageo e defini96o de alteragio aos EPC implementados e Epl necess6rios, para cada local de trabalho.
A@es de formagdo
e informagio dos trabalhadores,
presentes, aos riscos associados implementadas
e
drs
relativamente aos pcrigos
medidas de prevengio, proteggo e contolo
e a implementar. Associada a esta formagdo dever6 ser ministrada
formagio relativa aos EPC instalados e aos EPI distribuidos ou que o venham a ser.
Elaboragio de NEP para utilizagio dos EPI e procedimentos de seguranga nas instalag6es.
Finalizar o Plano de Emerg€ncia da infraestrutura, treina-lo, validalo com simulacrcs e
certifica-lo.
Todas estas propostas devem ser executadas com a preseng4 opiniio e participagio dos trabalhadores, atravds do trabalhador (es) designado (s) para representrmte
a instalagio ou de um
seu
Vittur$ trr BrigM€c
A Scgunngl nr Mrtruteoqlo de
todos os elernentos esteo relacionados entre si, e so assim se poderia constituir como uma base
inicial de trabalho para os trabalhos especificos subsequentes. No inicio de junho, quando do inicio do trabalho, os detivos presentes estavam quase totalidade, ir mais de um ano. pessoal e cerca de
35o/o
eNn
fun@q
na
No final de outubro, tinha deconido a rotatividade de
do efetivo foi substituido por elementos novos, que tinham temtinado
a formagao, e os que estavam em fung6es colocados em
outas unidades. Esta situaqEo limitou
a possibilidade da aplicagio de novo questionririo para verificar a evolugdo.
O
regresso ao meu local de trabalho,
o
reassumir de fung6es
ea
atribuigdo de outras
responsabilidades para al€m da prevatgflo de acidentes tanrb€m se manifestou limitadora do desenvolvimento do trabalho, pois para al6m da fungno especifica foi necessririo desenvolver processos dejustiga, auditorias e inspegdes gerais, entre outras.
A ges6o destes htores individualmente
e a sua
inerligagfro, foi talvez a principal limitagio rc
trabalho. Assirn, a indisponibilidade do publico alvo, quardo os question6rios estavam testados
e prontos a ser€m aplicados, por €star a participar no exercioio "ORION 17" ern Beja, a necessidade de obtengdo de experi&rcias para anrilise de procedime,lrtos e metodologias de
trabalho, a inexperiOncia dos elementos que tinhm acabado de chegar, o periodo de firias, a inexist€ncia de informageo anterior relativa ao edificio e o tempo disponivel, condicionaram significativamente o plano de execugio do trabalho.
3.4.
Propoetes de continddede decte trabelho
Como foi definido nos objetivos iniciais, este trabalho, que se iniciava com a finalidade de comparar as medida.. existentes com as avaliadas no final do mesmo, termina @nro uma
avaliagio inicial, gen6rica e oom um resultado que podeni desde j6, ser utilizado para a aplicagdo de medidas de prevengeo, protegeo e contlolo nas v6rias iireas desta se um
resultado simples no final do trabalho, tal como o m6todo utilizado
se
oficina Obtendo-
caracteriza (mdtodo
Simplificado), ser6 necess6rio, partindo desta base, obter dados mais rigorosos para alguns dos PT.
Assim, como proposta de continuidade deste trabalho, entre outras, salientam-se as seguintes:
r A hierarquizaeo ffi
Postos de Trabalho em fungfo da 9xpgsi96o e errecugio dc
avaliaglo de risco por posto de trabalho, v.g. mecdnico de casco de viaturas de rcdas. eletricista- mecinico de armamento.
e
tone de CC, mecinico
A Seguranga na Manutengeo de Viaturas na BrigMec
mdscaras em fungio dos agentes presentes nos locais de
utilizagio, aventais
e botas com
reforgo na biqueira.
o
Elaborar um plano de substituigio de EPI e definir a periodicidade de verificaqf,o do seu
estado de utilizaqEo, de degradaqf,o,
e
detegao de eventuais atos negligentes de
manutengao;
3.3. A
Limitag6es do estudo
elaboragdo deste estudo, ao ser realizado pr6ximo do trabalho assegurou,
i
partida, a
exist€ncia de algumas vantagens e inconvenientes. Como vantagem o conhecimento prdvio do
local e a possibilidade de acessibilidade quase pennanente, como inconveniente a necessidade de colaboragdo dos elementos e o elevado empenho a que estavam sujeitos nestas datas. Assim as principais limitagdes
i realizagio
deste trabalho podem ser divididas em quatro grupos:
(i)
as relacionadas com a infraestrutura (dimensio e quantidade de subdivisdes), o numero de elementos que nela exercem fung6es (quantidade de PT, diversidade de fun@es e atividades desenvolvidas ao nivel operacional e de formagdo), e manutengao da sua atividade operacional (exercicios no exterior da unidade (ORION de protegio
civil e outras), associadas
I
7), f6rias, rotatividade do pessoal, apoio
ao tempo
disponivel. (ii) as relacionadas com
existentes, a extensio do trabalho (abranger toda a instalagdo).
(iii)
a miss6es
as
medidas
as relacionadas com a
continuageo da atividade profissional em acumulagf,o corn a elaboragio do estudo (trabalhos desenvolvidos extra forma96o, gestio de recursos profissionais, a disponibilizagio de tempo de servigo para execugio do trabalho, etc.) (iv) a conjugagdo de duas ou mais das anteriores, como por exemplo, a necessidade de execugio de determinada fase do trabalho e a indisponibilidade dos elementos alvo para essa agio.
Assim, neste periodo de elaboragio do trabalho, foi necessd.rio avaliar as instalaqdes em termos de SST, nio existia nenhum trabalhador designado na oficina ou tdcnico de seguranga no BAS,
o que deu origem
i
necessidade de levantamento completo na execugio da primeira fase do
trabalho. A n6o exist€ncia, disponiveis no local, dos elementos relativos ao edificio, como plantas, levantamentos de exist€ncias de equipamentos ou planos, sendo necess6rio envolver
outros elementos do Exercito para a sua obtengao @IE), o que veio a demonstrar nio ser moroso por me encontrar na instituigdo.
A
dimensSo do edificio e a quantidade de subdivisdes existentes, inicialmente, canalizariam
para a selegdo de uma iirea especific4 m:rs, com o levantamento efetuado, foi necess6rio tornar o trabalho mais abrangente, mais generalista e que contemplasse o edificio como um todo, pois
A Scgunngr er Menutcnglo dc
Virtunr nr BrigMcc
Em resumo, esta oficinq dada a sua dimensio, o quantitativo de elementos que ali prestam servigo e a especificidade do trabalho que desenvolve deve ser objeto de medidas de controlo de risco, com prioridade para os locais onde se des€nvolvern as tarefas de manuten$o dos CC e das viafuras de rodas, na secgio de armamento e
torre e na secaio el€trica, de acordo com os
niveis de intervengio levantados e da prioridade que a cada um est6 atribuida-
3.
Considereg6cs Fineis @leno dc e96cs dc Controlo
3.1.
Propostec de meddes orguizrcionris
- PAC)
Organizageo de um plano de formagio que, em harmonia com a politica de SHT da
instifuigfro, informe e prepare os trabalhadores para a prevengdo
e
formas de se
proteg€f,ern dos perigos a que est6o expostos diariamente e dos riscos a eles associados;
Elaborar um plano de confe€ncia de carga ondc constcm os procedimcntos de organizagEo, amrmagio e oontnolo dos locais de arrnazenagcr/dep6sito dos matcriais;
Elaborar um plano dc limpeza que inclua a remogio dos materiais existentes nas instalag6es, que necessitam reparagio fora do local de operagdo, que estiio obsoletos ou
simplesmente sio residuos (monos); Elaborar um plano de organizagdo de todas as instalag6es oficinais, sectorialmeNrte, mas com um padrfro base definido para o controlo e rrumageo dos materiais, este plano deve
incluir uma selegio, de entre os sobressalentes usadoq a identificaSo da viabilidade de ali permanecerem ou serem colocados efir outro local (dep6sito) exterior ir oficina; a
Atualizar o plano de emerg€ncia interno da oficin4 test6Jo, treinalo e validt[Jo.
a
Procoder
d
execuqflo
de uma avaliagio de ruido laboral na oficina
para
identificagdo/confirmagio rigorosa do nivel de intervengio necess6rio. 3.2.
Proposte de medidrg indivldudc
Verificagio do estado de funcionamento, manuteng6o e nrbstituigdo, dos EPC dos equipmentos instalados; Reavaliagio dos EFI existentes; Proceder
dr
caracteizaCb e identificagdo dos EPI por posto de habalho, de acordo oom
as necessidades de protegdo de risco, onde conste, o tipo, quantidade e tamanhos, para cada posto de trabalho e do efetivo
orginico ou que est6 prcsente;
Prcceder A aquisigdo/requisigf,o de novos EPI, para disuibuigeo individual e gcnericamentc composlos por capaoetes, 6culos de impacto ou de protegio, em fungio
do local de trabalho, luvas de vririos tipos, em fungio dos produtos a manipular,
A Segunnga na Manutenglo de Virturas na BrigMec
efetuados porque neo existe uma definigAo dos procedimentos de relato e registo de ocorr€ncias e a necess6ria
A
formagio inicial para serem corretamente efetuados.
an6lise das propostas de melhoria
e
correg6es levam-nos
a concluir que existe uma
preocupagao de quase todos em assegurar uma seguranga efetiva dos elementos que ali prestam
servigo, a sugesteo de medidas estruturais para redugio do ruido e da exposigio aos produtos quimicos, s6o o exemplo.
A
associagio das medidas estruturais com as propostas de EPC, EPI
e substituigio
equipamentos demonstra alguma apreensio pelas situa96es menos positivas identificadas
e
de
pela
exposiqio aos riscos dos perigos identificados.
A formagio d tambdm um fator de melhoria
apresentado
o que vem reafirmar as respostas
anteriores relativas aeste assunto. Poroutro lado, a opinifro 6 quase un6nime quando apresentam a conduta dentro do edificio, relativamente a retirar materiais que n6o t6m utilidades imediata
(ferro velho) e uma rigorosa amrmagEo e limpeza de todas as 6reas de trabalho no final de cada
di4 aplicrivel
a lodas as subsec96es que
ali desempenham fungdes.
Da an6lise das avaliagdes de risco individuais e da tabela das situagdes de nivel de intervengio comum (tabela I I ), somos levados a concluir que, mesmo sem medig6es efetuadas, o ruido
d
um dos principais perigos identificados na oficin4 j6 confirmado na an6lise do inqu6rito. A
falta de amrmagio, manifestada nos objetos soltos e nio amrmados, conjuntamente com o elevado nrimero de pmdutos quimicos indevidamente ernbalados e desorganizados, constituem as
principais situag6es de intervengio de nivel I.
Ao nivel de intervengEo II est6o associados o piso escorregadio, o risco de quedas ao mesmo nivel e em altur4 a atrnosfera quente no ver6o e fria no invemo. Associado aos objetos soltos, do nivel anterior, estao o risco de queda dos objetos colocados em cima dos m6veis. A presenga
de agentes quimicos, esti ligada 6 pulverizaqio de solventes pelos difusores de fluidos sobre
pressio e d inalagio de gases libertados pelo funcionamento das viaturas, justificam, no seu conjunto, as necessidades de intervengdo de nivel II. O contacto com superficies muito quentes ndo est6 presente em todas as 6reas, mas 6 comum iis oficinas e d manuten€o da caldeira.
A manipulagio de objetos, o levantar, empurrar, puxar
e mover, s6o perigos que esteo presentes nas
oficinas e no armaz€m, mas tamb6m em todos os
outros locais embora menos significativamente. Todos os anteriores junto com a probabilidade
de eletrizagflo em extensdes e ferramentas el6tricas ou outros oquipamentos, constituem as situag6es de intervengEo de nivel
III.
A necessidade de intervengio de nivel IV ndo seo comuns atodas as iireas, mas existem diversas situag6es de intervenqio.
44
A Segurenge na Menutenglo de Virtures ne Br[Mec
Existem fardamentos de trabalho, que seo utilizados por alguns elementos, mas a maioria dos elementos utiliza unicamente o uniforme militar.
2.3.5. Anilise de resultedos Na an6lise de todo o trabalho efetuado, do levantamento do inqu€rito e da an6lise de risco, de uma forma geral, poder-se-6 dizer que o primeiro 6 a confirmag6o da segund4 ou seja. o que
os elementos que responderam ao inquirito, o que na generalidade manifestaram ficou verificado na an6lise de risco efetuada.
A an6lise do inqu6rito leva-nos a concluir que, sendo esta infraestrutura respons6vel por um nivel de manutengao interm6dio de apoio direto a perman€ncia em fung6es podeni demasiado reduzida face ds necessidades de formagio especializagio exigidas. dos elementos que ali prestam servigo, face
i
A maior
ser
parte
idoneidade que apresentam, est6o envolvidos no
nivel de preparagio dos que chegam de novo a este local de trabalho, nos p6s formagio inicial e especializagio. Em termos de execugio, esta situagao poder6 influenciar os indicadores de
SHT e a efici€ncia do sistema de gestio da segurang4 no entanto o fator "menor experi&rcia exigem um pennanente apoio dos escal6es mais experimentados provocandoJhes algum desgaste na p€rmanente "repetigdo" das normas e procedimentos instituidos.
O local de tabalho, como 6 descrito pela opiniEo dos elementos que ali desempenham fung6es,
i
exigente em termos fisicos, ndo tem ritrnos de trabalho intensivo e repetitivo, tern boas
condig6es de seguranga e com iireas adequadas. As condigdes que apresenta destacam-se pela negativa no ruido e no ambiente t6rmico, fatores que poderdo exigir uma intervengio e tomada
de medidas urgentes, face aos valores
apresentados.
Mas na opiniio da maioria
dos
trabalhadores estes fatores afetam o seu desempenho. Da opiniio relativa aos riscos a que est6o expostos no local de trabalho, leva a concluir que a exposiqdo ao ruido, devido ao funcionamento das viaturas por longos periodos de tempo dento da
oficin4 e a produtos quimicos, como solventes, 6cidos, 6leos
e outros
sio os que poderio
exigir maior atengio, a@es de formagio, implementagEo de EPC e atribuigio de EPI especificos para o eliminar o perigo ou reduzir o nivel de risco para valores "toleniveis". Da an6lise da responsabilidade no contributo para a seguranga no local de tabalho,
a
conclusio
6 de que a grande maioria a assume individualmente. Assim, se por um lado a grande maioria
assume as preocupagdes e consideram que tem responsabilidade na seguranga (safety), por outro lado, o nrimero de ocorr€ncias existentes, reportadas a esta oficina,6 reduzido. Da anilise efetuada e das questdes levantadas, fora do inqu€rito, os relatos de ocorr€ncias n6o t€m sido
43
A Segurrn9r nr Mrnutenglo de Virturrs nr BrigMec
a necessidade de execugio de manutengio intermddia a outras viaturas deu origem a alteragdes
de utilizagdo das instalag6es.
Ao nivel de medidas de prevengio existentes Foi possivel identificar algum cuidado na forma como se tenta evitar derrames de matdrias gordurosas no
chio da oficina e, quando tal
zucede, a imediata tentativa de as eliminar. No
entanto a rotatividade de pessoal obriga a que todos os dias seja nccessirio "formar os que chegam de novo". Na amrmag5o e controlo dos materiais
nio
existem, visiveis, medidas que
evitem ferramentas desamrmadas, pcgas "largadas" em contentores no meio das oficinas, ou bancadas com pegas que n5o esteo relacionadas com o tabalho a realizar naquele local. A disposigdo dos equipamentos e dos meios de prevengio como os extintores, marcados na planta
de seguranga, nao se enconham na totalidade no local definido, porque j6 ndo 6 o original, porque foi nocados
eo
atual suporte j6 nio serve e nio foi substituido ou poque, simplesmente,
foi colocado em outro local de prevengio
e
nio voltou
ao seu local de origem.
Ao nivel de procedimentos de conduta na entrada e saidas das instalag6es d desconsiderada a necessidade de boca de equipamento pela grande maioria dos elementos que
nio utilizagio
ali trabalham,
a
de fatos de trabalho e o uso de camuflado para trabalhar, tomar as refeigdes e
muitas vezes ir para casa, nao aparenta ser a situagio mais adequad4 por vririas razdes, desde logo pela degradagio dos fardamentos, pela falta de higiene que exp6e o utilizador mas, acima de tudo, pela contaminagdo que leva para o seu local de refeigio e para casa.
A oficina tem instalado um
alarme de inc€ndio, mas o plano
nio
estd atualizado e n6o foi
reportado qualquer exercicio ou simulacro de validagio. N6o existe nenhuma an6lise de risco anterior nem identificagio de rireas criticas ou sensiveis. O Plano de Emerg€ncia Intemo (PEI) estri em fase de elaborageo, no entanto, estando as oficinas
equipada com meios de detegio e primeira intervengio, a sua integragio na elaboragio do plano estri facilitada
A seguir
ser6 implementada a fase de verificagio, teste, treino e validagdo do
PEI.
Equiprmentos de protegio Ao nivel dos equipamentos de protegio foram identificados supressores de sorq em especial na
oficina de lagartas. Ao nivel de protegdo da visAo e do aparelho respirat6rio existem alguns equipamentos, alguns de aquisigdo pessoal, mas nf,o s6o visiveis na utilizagio. Na protegio de cabega edstem capacetes, que n6o s6o usados e que atingiram o tempo de validade. Na protegdo das mdos e pes, existem luvas de protegeo para operar com agentes quimicos, que necessitam de ser verificados a adequados e
42
nio existem botas com reforgo de biqueira"
A Segunnge nr Manutenglo de Virturrs ne Br[Mec
- o layout das instalagdes est6 organizado de acordo com a "vontade" de cada chefe, n6o existe um padr5o que facilite as acessibilidades e garanta corredores de circulagdo e fuga.
Obstriculos im6veis
Objetos colocados em cima de m6veis- Existe generalizado em quase todas as iireas, os objetos estio soltos, alguns sdo pesados e apresentam risco de queda no acesso aos m6veis (armririos); Atmosfera quente / fria - a dimensio da oficin4 o grande pd alto e a cobertura, a necessidade de manter as acessibilidades abertas para extragao dos fumos, acentuam estas situagoes (ver6o/invemos);
Piso escorregadio
-
A quantidade de elementos que ali circula e a elevada de ter as botas contarninadas com matdrias
probabilidade
gordurosas, juntamente com a humidade no solo e os materiais que
u
deixam 6leos no solo, sdo os fatores potenciadores deste perigo;
- a utilizagio de ferramentas manuais sio o principal potenciador. Existe ainda o transporte de cargas; Fluidos sobre pressdo - os sistemas difusores de ar comprimido para soprar pegas 6 potenciador de projetar particulas e pulverizar Objetos contundentes
solventes;
Agentes quimicos - resultantes da inalagio de gases provenientes do escape das viaturas e da pulverizagdo de solventes pelos sistemas de pressdo de ar.
Manipulagio de objetos
-
a necessidade de transportar objetos (peqas,
sobressalentes e ferramentas);
Levantar, empurftr, puxar e mover objetos - a dimensio do esforgo € sempre em fungio das dimens6es do objeto, mas pode exigir
m
esforgos elevados; Contacto com eletricidade
ea
-
o estado de degradagao de algumas extensoes
sua utilizagAo fora das suas capacidades,
o
contacto com
equipamentos e ferramentas eldtricas cujo estado de manuteng5o pode facilitar este contacto. Existem diversas situagdes de intervengio deste nivel, alguns deles sdo os apresentados
IV
nos niveis anteriores, mas que nestas ilreas
n6o
apresentam defici€ncia, exposi96o e consequ€ncia significativa que
o oualifiquem de nivel
2.3.4. As Medidas prevengio
e
IV.
m Equipamentos de protcgio Existentes
O edificio oficina da CMan, na data em que foi constnrido, foi objeto de um plano de seguranga do qual se junta em Anexo E
-
Planta de Seguranga da Oficina LEOPARD, uma c6pia. Na sua
configuragio inicial, segundo o que foi possivel apurar, a sua construqio estava diretamente vocacionada para
a
manutengio interm6dia dos carros de combate LEOPARD 246, no entanto,
A Segurrngr ne Manutenglo de Vhturrs nr BrigMec
provenientes das viaturas, no numero de difusores de ar comprimido e a projeqAo de objetos e solventes no ar, a exist€ncia de liquidos inflam6veis e n6o devidamente acondicionados. Ainda a
exist€ncia de objaos colocados em cima de armdrios
e em
risco de qued4 bem como na forma
como se pnocessa a movimentagio manual e mec6nica de cargas. As intervengdes de nivel
III
estiio identificadas na possibilidade de queda de objetos na movimentagio da ponte rolante e no estado dos equipamentos el€tricos e a possibilidade de eletrizagio. As intervengdes de nivel
IV resultam da exposigio a objetos e fenamentas contundentes, na necessidade de levantar, empurar e puxar objetos como pegas e sobressalentes nas aqdes de manutengio, ainda na probabilidade de contacto com superficies quentes como os motores ap6s
e
durante o
funcionamento e o manuseamento de ferramentas el6tricas.
Area 9 - Locais Comuns da Oficina: Desta 6re4
comj6 foi referido anteriormente, contern dimensionado um local que seria para
instalagao de equipamentos / m6quinas de utilizagdo comum como esmeril, engenho de furar, lavagem de pegas e outos, mas que est6 a ser utilizado como local de colocagio de pegas grandes usadas e um ecoponto. Apresenta, no entanto, a necessidade de intervenglio de nivel
I,
tal como as restantes iireas, no ruido ambiente pois d originado, quase na totalidade, na oficina de lagartas. As interveng6es de nivel
II
foram identificadas no piso escorregadio, na existOncia
de objetos soltos e ndo amrmados, na presenga de obst6culos imoveis nos locais de passagem e na exist€ncia de agentes quimicos nocivos e corrosivos, tambdm na elevada probabilidade de
inalagio de gases e poeiras de escape das viaturas e na movimentagdo manual e mecdnica de cargas.
Najungdo de todas as iireas definidas e dos niveis de intervengdo que a avaliagio define poderse-6 dizer que edstem alguns comuns a todas as 6reas e que a segui se indicam: Tabela 12 - Niveis de interveng5o comms
NI comum
Perigo identificado Ruido
-
presente em todas as 6reas
Praleleiras
-
Forma de amrmagio, organizagio, excesso de peso e objaos
soltos em risco de queda
I
Objetos soltos e n6o amrmados
-
de uma forma geral existern muitos
objetos fora do seu local de guarda (ferramentas)
e corrosivos - a deficiente contentorizagio, a nio organizagio e existirem "espalhados por
Agentes quimicos nocivos, t6xicos todos os compartimentos
A Segunnge ne Menuten@o de Virturrs nr BrigMec
de equipamentos que podem entalar, como a plataforma de elevagio de veiculos e a ponte rolante, na percegao de elevado nivel ruido a que os seus colaborador€s esteo expostos, no deficiente annazenamento e separageo de liquidos de limpeza e inflam6veis, na colocagio de objetos nas prateleiras e na movimentagio mecanica de cargas. As necessidades de intervengio de nivel e
II foram identificadas
no piso escorregadio, devido
i presenga
de matirias gordurosas
liquidos no solo, na manipulagio de pegas e sobressalentes alguns de peso consider6vel e com
formas e tamanhos irregulares, na exist€ncia de ferramentas que efetua prcjegdo de particulas e fragmentos num local de passagem, nas condig6es atmosfdricas adversas devido 6 dimensio do espago e d necessidade de permanentemente abrir os acessos a viaturas pesadas, na presenga de agentes quimicos nocivos e t6xicos colocados em conjunto, numa tina de retengeo mas num
local de passagem, na quantidade de difusores de ar comprimido e no risco que apresentam na projegio de objetos e vapores de solventes, na localizagio de objetos em cima de m6veis com risco de queda
e na
forma como
se processa a
movimentagdo manual de cargas. As necessidades
de intervengio de nivel III foram identificadas na operagio da ponte rolante e no risco de queda de objetos sueensos, na existEncia de matedais ou ferramentas contundentes, como chaves de fendas e outas, naexecugdo de movimentagio de pegas e sobressalentes, nas posturas exigentes nas ag6es de manutengdo mecdnic4 no manuseamento de ferramentas e equipamentos el6tricos e o risco de eletrizagflo.
Area 8 - Comrndo
A oficina de
e
Oficinr de Lagartes (LEOPARD)
lagartas, dada a sua dimensiio,
o seu efetivo e a criticabilidade dos postos
de
trabalho apresenta algumas diferengas relativamente ds anteriores, assim as suas situagdes de necessidade de intervengdo estiio materializadas, no desnivel de trabalho dos trabalhadores, que
podeni ser considerada queda em altura (atd 3m), mas tamb6m na presenga de obst6culos
fxoVestiiticos nos acessos
e dentro dos v6rios compartimentos, na
movimentagdo de
equiparnentos que podem entalar, com por exemplo as blindagens de acesso ao motor ou a outros 6rgdos do CC, no ruido produzido pelo funcionamento dos CC dentro da oficina e no teste dos seus motores, ap6s intervengio mecinica e no acondicionarnento dos materiais em prateleiras, algumas com exoesso de carga. As intervengdes de nivel
II foram identificadas
no
piso escorregadio e no risco de qued4 devido ir presenga de elevado numero de objetos potenciadores de libertar matdrias gordurosas, na manipulagio de objetog alguns pesados e
disformes, como pegas e sobressalentes, na presenga de objetos soltos e nio amrmados, nas
na exist€ncia de produtos quimicos inadoquadamente bem como na grande probabilidade de inalagiio de fumos
condig6es ambientais adversas, organizados
e
amrmados,
A Seguranga na Menutenq5o de Visturas na BrigMec
outros produtos quimicos. A situagio de nivel
dento
III
est6 relacionada com a localizagEo desta
iire4
da oficina de rodas, que dada a sua dimensEo e o nrimero de acessos ao exterior, facilita
a existdncia de um ambiente tdrmico com temperaturas extremas, uma atmosfera quente no
verio e fria no inverno.
Area5-SecgioEl6trica As situa@es de nivel de intervengio I foram identificadas na exist€ncia de objetos soltos
e n6o
amrmados (deficiente organizagdo e amrmag6o), na existdncia de ferramentas que potenciam o
contato direto com eletricidade/corrente eldtrica (eletrizag6o), na instalagio eldtrica das bancadas, na presenga de agentes quimicos
nio adequadamente
armazenados nem separados
por compatibilidades e no ruido. As situa@es de nivel de intervengio
II
foram identificadas no
estado escorregadio do piso das instalag6es, na presenqa de obst6culos estiticos/fixos, na
visualizagio das posi@es de trabalho, na presenga de agentes quimicos (vapores e gases na sala
de carregamento de baterias) e na organizagdo, carga excessiva e fixaqio dos materiais acondicionados nas prateleiras. As situag6es de nivel de intervengAo
III e IV foram identificados
na forma de manipulagio de objetos e no seu risco de qued4 na presenga de materiais ferramentas contundentes (nivel
II!
e
e na presenga de equipamentos que dada a sua forma e
instabilidade podem entalar (nivel IV).
Area 6 - Sata de Miquines Comuns (compressor e celdeira);
A
sala de m6quinas comuns, compressor e caldeira de aquecimento de 6guas, sendo um local
de acesso reservado, s6 t6m acesso os operadores do sistem4 n6o apresenta niveis de intervengio
I e II, as de nivel III
est6o materializadas na probabilidade de contacto com
superficies muito quentes (queimadores na caldeira) e na possibilidade de inalagio de poeiras e gases resultantes da combustdo da caldeira. As de
nivel IV estio identificadas na presenga de
obst6culos, dada a exiguidade do espago dos equipamentos, no ruido que produzerq e na exist€ncia de fluidos sobre pressio em duas condutas (ar e agua quente).
Arer
7
- Comando
e
Esta 6rea e a seguinte
Oficina de Rodas sio
as de
maior dimensdo dentro da oficin4 as que t€m o maior nrimero
de compartimentos, que movimentam mais sobressalentes, pegas, lubrificantes e tem o maior
efetivo de pessoal.
A oficina de
rodas apresenta as situag6es de nivel de intervengiio I
(organizagSo e amrmagio do local) no numero de situagdes de objetos soltos e ndo amrmados nas depend€ncias, na presenga de obst6culos im6veis em quase todas as divisdes, na operagio
38
A Segunnge ne Menutenglo de Virtuns ns BrigMec
Na 6rea dois as situagdes de nivel de intervengdo
I
(criticas para conegeo urgente), foram
identificadas em acessos ris instalagdes bloqueados com m6veis e pegas, sendo um deles uma saida de emerg€nci4 na distribuigio dos materiais nas prateleiras do armaz6m, que neo respeitam os principios de distribuigio e fixagio dos materiais,
a presenga de
objetos e materiais
ou ferramentas contundentes, bem como a presenga de caixas, e outros objetos que dado o seu peso, a sua forma e a sua localizagflo podem provar
lesio por entalamento. O ruido € uma
das
situagdes criticas nesta 6rea (deve ser medido), n6o pela sua produgdo neste local, mas pelo que recebe da oficina de lagartas que 6 contigua ao armaz6m. O nivel de intervengio
II (corrigir
e
adotar medidas de controlo) apresenta as situagdes, ao nivel do piso escorregadio nos viirios
compartimortos em especial nos dias de muita humidade, dos objetos soltos e nio amrmados, da circulagio do monta carga el6trico (empilhador), na prcsenga de extensdes que facilitam situagdes de eletrizagio e ferramenta elitricas, no ambiente tdrmico de trabalho denuo do
amtaz{m (ternperaturas sazonais extrernas) na utilizagdo de escadaVescadotes no armaz€m. Area 3 - Corredores, WC e Selr Comum do Comando da Compenhia Esta 6rea
nio
apresenta situag6es de nivel de intervengio
II (Corrigir e adotar
medidas de controlo)
I. A situag5o de nivel de intervengf,o
foi identificada no arm6rio,
i
entrada dos wc e na
exist€ncia de produtos quimicos (detergentes, solventes, 6cidos, etc.) n6o devidamente guardados (amrmagdo por
tipo e compatibilidade), nesta situaqdo foi ainda identificada
presenga de 6cidos (6gua forte
de nivel de intervengio
a
- Acido nitrico e rlgua)juntos com outros detergentes. A situageo
III 6 identificada
nos wc e as de nivel de intewengio
IV no piso
escorregadio, nos objetos soltos e na presenga de possibilidade de contacto com a eletricidade (eletrizag6o) nas extensdes e na m6quina de cafe da sala 8.
Aret
4-
Oficina de Armamento Ligeiro
e
Torre
As situag6es de nivel de intervengAo I foram identificadas nos objetos soltos e n6o amrmados, na facilidade de contacto mm eletricidade nas extensdes el6tricas e gambiarras e ferramentas eldtricas, como o engenho de furar, bem como na intensidade de ruido e no acondicionamento dos materiais nas prateleiras existentes. As situaqdes de nivel
II
foram constatadas no piso
escorregadio, na exist6ncia de obst6culos im6veis, na exist€ncia de agentes quimicos nocivos,
t6xicos, corrosivos
e
alerg6nicos, deficientemente guardados (colas fortes, massas,
desengordurantes, etc.) e em contentores degradados, bem como na amrmagio de garrafas de gAs (azoto)
nio devidamente acondicionadas
e na exist€ncia de
material inflam6vel junto com
A Seguranga na Manutengio
de Vieturas
nr BrigMec
2.3.3. Apresentafio dos Resultados Obtidos
A exposiqio dos encontrado
dados obtidos serA efetuada
por cada uma das :ireas definidas e depois
o acumulado de NI de cada no conjunto de toda a infraestrutura, para
se poder
estabelecer a prioridade de controlo de risco. Assim, tendo por base as fichas de avaliagdo de risco em anexo, os niveis de intervengeo seo os seguintes para cada 6rea. Tabela I
Area I
- Comando
I -Niveis
de lntervengio por 6rea
da Companhia e Secgio de Controlo Oficinal
Esta iirea constifuida essencialmente por gabinetes e salas de reuniio ndo apresenta nenhuma situaqEo de
NI I (critica de correg6o urgente). As tr6s de NI II (corrigir e adotar medidas de
controlo), foram identificados na presenga de objetos soltos e ndo amrmados (cadeiras, mesas, fios de telefone e informdticos, extensdes com fichas triplas, caixas e pegas de equipamentos), na presenga de obstAculos im6veis (mesas n6o utilizadas, armirios) e na exist€ncia de "objetos
colocados em cima
de m6veis, nio estabilizados" (caixas com materiais
desorganizados e em risco de qued4 garrafas de rigu4 liwos e outros). No
diversos,
NI III e IV sio
o
piso escorregadio, a possibilidade de eletrizagio nas instalagdes provis6rias e nas ferramentas eldtricas, bem como a situaqdo do compartimento do quadro eldnico e do bastidor, que estd a servir de arrecadagio e a utilizagio de telem6veis.
Area 2
-
Gabinete do Comandante do Pelotio de Reabastecimentos e Centro de Gestio
de Sobressalentes e Armez6m
A Segunlgr nr Menutelglo de Vietuns nr BrigMcc
a a
- Sala de M6quinas Comuns (compressor e caldeira); Area 7 - Comando e Oficina de Rodas de que fazmptte a zona Area6
oficinat de rodas (12),
a ferramentaria (21), o local de armazenamento de sobressalentes (22), o local de trasfega de 6leos e massas da oficina de rodas (164),
o
gabinete do pelotio de
manutengeo de rodas (27) e gabinete do comandante do PeMan Rodas (28); Area 8 - Comando lagartas
(1
e
Oficina de Lagartas (LEOPARD) constituida pela zona oficinal de
3), ferramentaria de viaturas de lagartas (19), a ferramentaria e equipamento
LEOPARD (20), o local de trasfega de 6leos e massas para viaturas de lagartas (16), o gabinete do pelotEo de manutengilo de lagartas (25) e
o gabinete do comandante do
PeMan mecAnica (26). Area 9
- Iocais Comuns
da Oficina onde se incluiram os acessos ao piso superior (14A,
l4B, l4C), os locais de circulagio
dentrro das oficinas de rodas e
lagutas, a rirea de
comunicagio entre elas (E) e o local de instalagdo de mriquinas oomunq atual local de guarda de sobressalentes de grandes dimensdes e ecoponto (15);
A divisdo adotada para efeitos de estudo obrigou
a uma nova catalogagib e
identificagio das
fotografias, em conformidade com cada uma das 6reas apresentadas no layout.
Tenninada a primeira fase passou-se
dr
fase de identifrcagio dos perigos, segunda fase, com
base nas fotografias. Na exist6ncia de drividas, procedeu-se ao registo das mesmas e procedeuse a uma visita ao local para comparagio e esclarecimento no local. Associaram-se os riscos aos perigos
identificados
e
perspetivaram-se as consequCncias.
Com a definigio das nove rireas de afinidade surgiu a necessidade de ser elaborada wna avaliagio de risco subdividida em nove subavaliag6es, nma para cada 6rea (que Anexo D
-
se
juntam em
Fichas de Avaliagio de Risco). Cada uma das subavaliagdes foi efetuada de acordo
com a metodologia de AR apresentada. Terminados os cilculos para todos os riscos associados aos perigos, obtido e identificado o
nivel de interven€o para cada um, passou-se
i elaboragdo das medidas de prevengio, atrav6s
da anrilise dos dados obtidos, d elaboragio das conclus6es e comparageo com as medidas exist€ntes.
35
A Segurange na Manutengio de Vieturrs ne BrigMec
Para ser melhorada a an6lise efetuada e visto que se obteve a valorageo dos riscos, segundo a
NTP 330 (1993), d conveniente efetuar-se uma comp,uagio entre estes resultados e os dados hist6ricos existentes de outros esfudos realizados. Permite assim, para al6m de confirmar a precisio dos valores obtidos, identificar
a
evolugdo dos mesmos e se as medidas implementadas
anteriormonte foram adequadas.
2.3.2. Forma
de
Aplicagio do M6todo
A aplicagfro do m6todo foi efetuada em quatro fases: (i) Levantamento de diagn6stico SHT, da organizagio da infraestrutur4 das dreas que a constituem e catalogagiio das fotografias para
posterior utilizaqio;
(ii)
Identificagio de perigos atravds das fotografias e visitas para
comparagdo com a situagio no local, associagio dos riscos aos perigos e caraterizagio das consequEncias espectiiveis;
(iii) Avaliago
dos riscos, atravds da valoragio do nivel de
defici€nci4 do nivel de exposigio, do c6lculo dos niveis de probabilidade, determinaqio do nivel de consequdncia e cdlculo do nivel de risco com caracterizagio do nivel de intervenqao; (iv) An6lise dos resultados e comparagio com as medidas existentes e (v) conclusdes. A primeira fase estava quase elaborada com base no levantamento inicial deste trabalho, sendo necessiirio a confirmagio da catalogagEo e identificagEo das instalag6es. Dada a dimensio do
edificio, procedeu-se
d
divisdo da infraestrutura em nove rireas de afinidade, sendo identificadas
as seguintes (identificagdo da
.
Area
I-
numeragio das salas, Anexo E):
Comando da Companhia e Sec4flo de Controlo Oficinal, constituida por
gabinetes de comando (salas 1,2 e 5), sala de reunides (3), a secado de controlo oficinal
(4) e uma divisio onde est6 localizado um quadro eldtrico geral do edificio e o bastidor inform6tico (6).
.
irrea2
-
Gabinete do Comandante do Pelotio de Reabastecimentos (sala 7), Centro de
Gestdo de Sobressalentes
o t
Area 3
-
Area 4
Conedores
-
(7
A) e Armazlm (7B);
(A B, C e D), WC e Sala Comum
do Comando da Companhia (8);
Oficina de Armamento Ligeiro e Torre de que fazem parte a oficina de
annamento ligeiro (9), a anecadagdo das armas para reparar (9A), um espago de amrmagdo
(l7A),
um local de armazenagem de sobressalentes e ferramentas (18) e os
gabinetes 23 e24;
.
Area 5 a
(l0B) 34
-
Seca6o
El6trica constituida pelo gabinete do comandante da secaio (sala l0),
oficina de reparag6es eldtricas e
(I
0A), o local de am.rmagio dos materiais para r€parar
o local de can€gamento de baterias (l0C);
A Scgunnge ne Mrnutetrgto de Virtuns nr ErigMe
Tabela 9- DeterminaCio do Nivel de Risco e de Intervengeo
NR:NP x NC Nivel de Probabilidade (NP)
40 -24
20-10 I
I 100
4000 - 2400
O
z
o
I 2400
60
-
1440
o iu
2000
-
1200
-
l0
-
600
360
I
I
II
m
1000 - 600
500 - 250
200 - r50
100 - 50
o
z
II 400 - 200
480
25
E
I 800 - 600
u
I 1200
4-2
8-6
n
n 400
80-60
-240
Os niveis de intervengdo obtidos t€m um valor orientativo. Para priorizar um programa de investimento e melhorias 6 imprescindivel introduzir a oomponente econ6mica e o imbito da
inrcrvengio. Assim com resultados similares seni melhorjustificada uma intervengio prioritiria quando o custo for menor e a solugio proteger um numero maior de trabalhadores. Por outno lado, nio podeni ser esquecida
a
A opinido dos trabalhadores nflo
import6ncia que os trabalhadores d6o aos diferentes problemas. s6
tem que ser considerada, como tamb6m seni uma pega chave
na efic6cia do programa de melhorias.
Ainda segundo a NTP-330 (1993), o nivel de risco 6 determinado pelo produto do nivel de probabilidade pelo nivel de consequ€ncia- Assim poder-se-6 estabelecer um agruparnetrto
e
uma
ligaqio dos niveis de risco que originam os niveis de intervengf,o e o seu significado, como consta da tabela seguinte: Tabela l0- Significado do Nivel de lntervengeo
Nivelde Inlervea@
Sigtrifioado
NC 4000 - 600
il
500
-
150
m
120
-
40
tV
20
Situaqio Critica Corregio Urgente Corrigir e adotar medidas de controlo
Melhora
se possivel.
E conveniente justificar a
intewengio e a sua rentabilidade Nio intervir, salvo se uma anrilise mais rigorosa o iustifique.
A Segurang nr Mrtrutergio dc Vieturec ne BrigMec
A escala das consequencias d muito superior a da probabilidade pra que o fator consequencia tenha sempre um peso maior na valoragio, como consta da tabela seguinte: Tabela 8- Determimgeo do nivel de consequ€ncia
Nivel& Consequ€ncia
NC
Significado
DaresrcsM
Dmos n*s Pcssms
(M) Mortal o
1000
I Morb
Deshuigeo
ou mais
(MC)
25
Grave
(L) Leve
l0
sistema
Lrsdes graves que podern ser
Destruigio parcial do sistema
irreparAveis
(ReparagAo complexa e
Lesdes com Incapacidade
Necessita parar o processo para
Laboral Temponiria (I. L. T.)
serem efetuadas as repara@es
60
(G)
total do
(dificil de repar6Jo)
Catast6fico
Muito Grave
fu
dificil)
Pequenas lesdes que ndo Reparivel sem necessidade de necessitam de hospitalizag5o
parar o pnoccsso
Os acidentes com baixas s6o considerados como consequ€ncia grave. Com esta consideragao
pretendase ser mais exigente na altura de penalizar mais as consequ€ncias sobre as pessoas devido a um acidente do que aplicando um crit€rio m6dico definido para essa situageo. Pa:a al€m de que se pode dizer que os custos econ6micos de um acidente com baixa, embora geralmente desconhecidos, s6o muito importantes.
Nio
se deve esquecer que as consequ€ncias
dos acidentes sio normalmente estimadas em fungflo da materializaCio do risco.
Para o nivel do risco e o nivel de intervengdo a NTP-330 (1993), determina-os dravds do agrupamento dos diferentes valores obtidos, estabelece blocos de priorizagdo das interveng6es, estabelecendo tambim quato niveis (identificados em numeragio romana) como consta da tabela seguinte:
32
A
Scglnlgr nr Mmutelglo
dc
Vhtrnr m
BrigMcc
A tabela seguinte reflete o significado dos quatro niveis de probabilidade estabelecidos: Tabela 7- Significado dos diferentes niveis de probabilidade
Nfd.ds
Nf
Sienificoe
Fmhabiltoladc
Situagdo deficiente com exposigio continua"
(MA)
Entre
Muito Alta
40 e24
ou
muito
deficiente com exposi$o frequente. Nomralmente a materidizasSo do risoo ooone oom frequ€ncia. Situagdo deficiente com exposigio frequente ou ocasional,
(A)
Entre
ou situagio muito deficiente oom exposigeo ocasional ou
Alta
20e10
esporddica A mderializagfo do risco € possivel que ocorra
virias vezes no ciclo de vida laboral. Situagno deficiente com e:iposi96o esponidic4 ou situa@o
(M)
Entre
Mddia
8e6
(B)
Entre
Baixa
4e2
melhor6vel com exposigio continuada ou fiequente. E posslvel que ocorra dano alguma vez.
Situapio melhordvel com exposigio ocasional
ou
esponidica Nflo € espectdvel que ocorra o risco, embora possa ser credlvel.
Dado que os indicadores que esta metodologia dd t6m um valor orientativo, deveri ser considerado outro tipo de c6lculo, quando se dispuser de cri€rios de valorizagdo mais precisos.
Assinr, por exemplo, se para um determinado risco dispomos de dados estatisticos de sinistralidade ou outms informa@es que nos permitam estimar a probabilidade de que o rism se materializc, deveremos aproveita-los e compar6Jos, se conveniente, com os resultados obtidos
a
partir deste siste,ma.
A NTP-330 (1993), considera igrralmente quatro niveis para a classificagio do Nivel Consequ&rcias (NC). Estabelece ainda uma divisio
das
para dois resultados; um para categoriza€o
dos danos fisicos e outro para os danos materiais. Deve evitar-se a teNrtativa de se estabelecer uma ligagdo simples ao valor rnonet6rio dos dmos materiais dado que a sua import6ncia seni
relativa em fungio da dimanseo e do tipo da empresa Os dois resultados devem ser considerados independentes, sendo sernpre mais importante o peso dos danos nas pessoas que os danos materiais. Quando as lesdes n6o siio importantes o significado dos danos mderiais deveni ajudar a esobelecer prioridades com o mesmo nivel de consequ€ncias definido para as pcssoas.
A ScgUnnge nr Mrnoteoclo de Virturro ne BrigMcc
estimar-se em frmgio dos tempos de perman&rcia nas 6reas de trabalho, operagio com as m6quinas, etc. Os valores numdricos s6o ligeiramente inferiores ao valor do nivel de defici€nciaj6 que, por exemplo, se a situagio de risco estiver controladao uma exposigio alta n6o deveri ocasionar,
em principio, o mesmo nivel de risco que uma defici&rcia alta com exposigio baix4 como consta da tabela 5. Tabela 5- Determimgio do Nivel de Exposigno
Ntvelde Exposigto (EC)
NE
- Continuada
4
- Frequente
3
(EF)
Signific€do Continuamente. Varias vezes ao dia de trabalho. com tempos prolongados.
V6rias vezes num dia de trabalho, embora seja por tempos curtos.
Algumas vezes durante um dia de trabalho e com
(EO) - Ocasional
periodos de tempo curtos (EE)
Segundo
- Esponidica a
I
lregularmcnte.
NTP-330 (1993) o Nfvel de Probabilidade (NP) determhar-se-6 em fungio do nlvel
de defici&rcia das medidas preventivas e do nivel de exposigio ao risco, o qual se pode expressar como o produto destes dois temos:
NP=NDxNE A tabela 6, facilitani
a consoquente
cdegoriz.a$o.
Tabela G DaermimgSo do Nivel de Probabilidade
A Segunnge n. Matrutenglo
de
Virtuns na BrigMec
identificaruma situageo num e noutro nivel, sobretudo quando os critdrios de classificagdo estiio bascados em aspetos qualitativos.
Neste mdtodo consideraremos, segundo o que foi exposto, que o nivel de prcbabilidade 6 em
fungio do nivel de defici€ncia e da frequ6ncia do nivel de exposigdo da mesma O nivel de risco (NR) seni por seu lado fungio do nivel de probabilidade (NP) e do nivel de consequ€ncia (NC) e pode calcular-se como:
NR=NP xNC
A NTP330 (1993), define nivel de defici€ncia (ND) como
a dimensEo da ligagdo expect6vel
entre o conjunto de fatores de risco considerados e a sua relagio casual direta com o possivel acidc,nte. Os valores ernpregues nesta metodologia e o seu significado 6 o que consta da tabela 4. Tabela 4 - Daerminaeio do nivel de defici0ncia
Nlvel de
ND
Significado
Defici€ncia
(MD)
-
Muito
Foram detetados fatores de risco significativos que determrnam como
l0
muito possivel a omrr&rcia de falhas. O conjunto de medidas preventivas existentes relativas ao risco 6 ineficaz.
Deficiente
Foi daeado algum fator de risco significativo que necessita de ser
(D)6
Deficiente
corrigido. A efic6cia do conjunto de medidas preventivas existentes € signifi cativamente rcduzida.
(M) Melhor6vel
Foram detetados fatores de risco de menor importAncia. A efic6cia do 2
conjunto de medidas preventivas existentes, respeitantes ao risco, neo 6 signifi cativamenrc rcduzida
(B)Aceitrivel
N6o forma detetadas anomalias sigrificativas.
O risco estii
controlado, n6o 6 valorizrivel.
Embora o nivel de eficiCncia possa ser estimado de muitas formas, considera-se adequado o emprego de questioniirios de verificagio (ver NTP-324), que analisa os possiveis fatores de
risco em cada situagio (Anexo C
-
Exemplo de anrilise de possiveis fatores de risco em cada
situagio).
A NTP330 (lD3), considera o nivel de exposiSo (NE) como s€ndo a medida da fr,equ€ncia com que se d6 a exposigio ao risco. Para um risco concreto, o nivel de exposigio podeni
f
A Segunnqa ne Menutcnglo de Virtur$ ne BrigMec
Figura 7 - Repesentaglo grifica do risco
Quanto maior for a gravidade das consequ&rcias previsiveis, maior dever6 ser o rigor da
determinagio da probabilidade, tendo em conta as consequ€ncias
do acidente serdo
contabilizadas nos danos materiais e nas lesdes fisicas, em separado. Antes de um possivel acidente d necess6rio prever quais as consequ&rcias previsiveis, das normaknente espectdveis as de
ocor€ncia com probabilidade remota Na valoragio dos riscos convencionais consideram-
se as consequ€ncias normalmente espectiiveis, mas, por outro lado, em instalagoes onde os
perigos 4resentem uma gravidade muito elevada das consequ&rcias considerr as mais criticas,
a
nio
6 imprescindivel
ser que a sua probabilidade seja baix4 por isso 6 necessdrio,
nestas circunstlincias, mais rigoroso na andlise probabilistica de seguranga
Nivel de Risco
Este m6todo permite quantificar a dimensio dos riscos existentes e, consequentcmmte, hierarquizar racionalmente a sua prioridade de conegio. Atrav6s dele parte-se da detegeo das defici€ncias existentes no local de trabalho para estimar a probabilidade de ocorr€ncia de um acidente e, tendo em conta a valorag5o esperada das consequGncias, avaliar o risoo associado a cada uma das defici&rcias identificadas.
O
resultado deste m€todo
6
meramente orientativo.
E necessirio
comparar
o nivel
de
probabilidade de ocor€ncia de que trata o mdtodo a partir das defici€ncias detetadas, com o
nivel de probabilidade estimada com outras fontes mais precisas, oomo por exemplo dados estatisticos de acidentes e a fiabilidade dos valores. As consequ&rcias normalmente esperadas devem ser preestabelecidas com o executor da an6lise.
Dada a simplicidade do m€todo n6o sio emptegues os valores reais e absolutos de risco, probabilidade e consequ€ncias, mas so os niveis numa escala de quato possibilidades. falaremos de "nivel de
risco",'hivel
Assirl
de probabilidadc" e "nivel de corsequ&roia". Existe assim
um compromisso cntre o nfmero de niveis considerados, o grau de especificagdo e a utilidade do mdtodo. Se optarmos por poucos niveis poderemos n6o chegar a identificar a diferenga entre as diferentes situa@es. Por
28
outro lado, uma classificagio alargada de niveis, ser6 mais dificil
t
A Segunnge nr M.nutetrglo de Vi.tuns ne BrigMec
a
A probabilidade de que determinados fatores de risco se materializarem em dano;
a
Gravidade dos danos (consequ6ncias).
Varirivel Probebilid ede A probabilidade e consequ€ncia s6o os fatores cujo produto define os riscos, que
se
define como
o conjunto de danos esperados por unidade de tempo. A probabilidade e a consequ€ncia devem, necessariamente, ser quantificadas para serem valorizados os riscos de uma forma
objaiva.
A probabilidade de um acidente ocorrer pode ser definida, com precisio, em fun96o das probabilidades dc sucesso da ocor€ncia inicial e das seguintes. Neste sentido, a probabilidade de um acidente ocorrer seni mais
dificil
de determinar quanto maior for a cadeia de causas que
lhe deram origem, pois sen{ necess6rio conhecer todas as ocon€ncias que contribuiranr, bern
como a probabilidade das mesmas, para efetuar
o
conespondante prcduto. Os m€todos
complexos de anri.lise ajudam-nos a curnprir esta tarefa Por outro lado, existem muitos riscos, chamados convencionais, em que existem falhas e defici€ncias que os tomam proviveis de produzirem acidentes. Estas sao as situa$des em que o mdtodo simplificado facilita a avaliagio.
N6o podemos esquecer que quando estamos a falar de acidentes laborais, o conceito de probabilidade estri ligado
i
exposigdo da pessoa ao risco. Assim, por exemplo, a probabilidade
de quoda devido a 6gua no solo depender6 da probabilidade de que ocorra o derrarne e do tempo
de exposigf,o ao fator de risco.
A variivel Grevidade/Conscqu6ncie
A consequ€ncia de uma ocor€ncia 6 medida em fungio da forma de marcrializagflo do risco. Assin,
a materializagdo de um risco pode gerar consequGncias diferentes
(Ci), cada uma delas
oom a sua probabilidade (Pi). Assim por exemplo, antes da queda ao mesnro nivel de quem
circula num passeio escorregadio, as consequ€ncias normalmente esperadas
sio
leves
(arranhdes, confusOes, entorses, etc.), mas com menor pmbabilidade tamEm podem s€r graves e at6 mortais. O dano esperado seria assim determinado pela expressdo:
Dano
esperado:liPiCi
Assim, segundo o m6todo, todos os riscos podem ser representados graficamente por uma curva
com a da figura 7, onde se relaciona as possiveis consequ€ncias em abcissas e a sua probabilidade em ordenadas.
A Seguranga na Manutenqio de Viaturas na BrigMec
o ambiente social de trabalho, o reconhecimento profissional e o salirio influenciam muito. Na associagdo do sigrificado de terminologias a correspond€ncia d superior a 640/o o que poder6 significar algum conhecimento da mesm4 no entanto a
j6
ocorrencias (acidente, incidente e quase acidente), a que
opiniio relativa
a
esteve sujeito poder6
levantar algumas preocupagdes face aos valores apresentados, neo confirmando a totalmente a teoria de Frank Bird de I 966, na sua proporgdo de ocorr€ncias.
Quanto ao local das ocorrdncias estas sdo percentualmente
e
equitativamente
distribuidas por oficina de lagartas, oficina de rodas, secaeo el6trica e outras,j6 quanto ao tipo de atividade/servigo a mecenica e a operagio de equipamentos destacam-se das
restantes, a forma como ocorrera.m divide-se por cortes
/ferid4 atingido por objetos,
queimaduras e libertagio (inspiragio) de gases, por esta ordem. Quando analisada a responsabilidade de cada um na seguranga no local de trabalho, a
opinido 6 quase un6nime de que todos t6m que colaborar nessa seguranga nos itens apresentados, com valores superiores a 80o/o.
Na opinido relativa
dr
utilizaqio de EPI, a anrllise dos resultados
objetiva por estar influenciado pelas diferentes fun@es onde
de utilizagio dos equipamentos apresentados na questeo.
das respostas
nio existe
A
foi menos
a necessidade
utilizagdo de luvas de
protegio e os 6culos de protegio sao os EPI mais utilizados, quando disponiveis.
2.3.
Avaliagio de risco
2.3.1. Caracterizagio do m6todo De acordo com a NTP 330 (1993) do INSHT, todos os riscos podem ser avaliados e reduzidos
se forem empregues os recursos suficientes (meios humanos, tempo para avaliagio, equipamentos, etc.), estes sio sempre limitados. Por esta razeo, dependendo do rigor cientifico e do
nivel de profundidade de an6lise pretendid4 opta-se por mdtodos simplificados ou sistemas
complexos, como 6rvores de falhas e erros, estudos de operabilidade (HAZOP), etc. Apesar da exist6ncia de diversos mdtodos deve-se iniciar sempre pelos mais simples, que fazem parte das denominadas an6:lises preliminares. Utilizando este, de acordo com o principio do
retomo decrescente, com poucos recursos podemos detetar muitas situagdes de risco e, em consequOnci4 eliminalas.
O m&odo explicado nesta NTP integra-se dentro dos mdtodos
simplificados de avaliag6o. Em todo o caso, temos sempre que definir os conceitos chave da avaliagio, que sio:
26
A Segurange nr Mrnuteng-lo de Vietures ne BrigMec
e os 30 anos de idade sendo que o
gupo seguinte
est6 localizado entre os
4l
e os 50
anos de idade.
As habilitaqdes liteftirias de cerca de 2/3 dos trabalhadores 6 o l2o ano, a maioria dos trabalhadores pertence ao quadro permanente (51%), no local de trabalho estio entre 4 e 8 horas dir{rias (93%) e quanto A experi€ncia a maioria dos elernentos desempenha
fungdes entre um e
t€s
anos, sendo que 89o/o ndo ultrapassa os cinco anos de
perman€ncia em fungdes.
O local de trabalho
caracteriza-se
por ser exigente em esforgos musculares (carga
fisica), requerer posnras exigentes com amplirudes extremas, as tarefas sio pouco intensivas e o trabalho nao e repetitivo.
A organizagio do condig6es
de
espago
nio d a mais
adequada e apresenta, de uma forma geral,
seguranga adequadas. obriga
a uma formagio
adequada para o
desempenho das fungdes.
A iluminagio d suficiente e o ambiente t6rmico
de
verio e inverno 6 classificado de
mau (56%) a razohvel (24o/o\, nfuo sdo identificadas vibrag6es consider6veis dos sistemas
mio - brago e corpo inteiro, no entanto o ruido ocupacional
percecionado como forte a excessivo, a qualidade do ar
d unanimemente
no interior 6 considerado
adequado.
Da an6lise dos fatores psicol6gicos e fisiol6gicos que afetam o desempenho do trabalho, na opiniio da maioria dos elementos ndo sdo considerados (587o), sendo que para os restantes (40%) o ruido ocupacional 6 o agente que mais influ€nci4 e refletese na produtividade, no aumento da probabilidade de ocorrdncias indesej6veis e 6 um
fator stress. Da lista de riscos presentes no local de trabalho o ruido ocupacional 6, mais uma vez valorizado como o mais relevante/critico sendo que a presenga de produtos quimicos apresenta valores a ter em consideragio.
A opiniio relativa d forma de prevenir os riscos assenta na rotatividade nos postos de trabalho, na formagio e na informagdo, relativamente
i
protegio a utilizagio dos
equipamentos (EPI) disponiveis d referida pela quase totalidade dos respondentes, sendo que o controlo mddico 6 menos tido em conta por todos.
Na opinido relativa aos fatores que influern a motivaqeo, as condigdes fisicas (ruido, iluminagdo, ambiente tdrmico, ... ) influeirciam muito
a
existdncia de condigdes de SST,
A Seguranga na Manuteng5o de Viaturas na BrigMec
Anexo C
- Exemplo
de An6lise de possiveis fatores de Risco
Na NTP 330 de 1993 6 apresentado um quadro detalhado da sequOncia do processo e um exemplo de questionririo de verificagio, Tabelas 13 e 14.
SequGncia da aplicagio do processo: Tabela 13 - Sequ€ncia de Aplicagdo do M6todo Simplificado
l. ,
Identificaqio do risco a analisar; Elaboraqdo do question6rio de verificagio relativo aos fatores de risco que
possibilitem a materializagdo
;
3.
Atribuigdo do nivel de importAncia a cada um dos fatores de risco;
4.
Completar o question6rio de verificaqSo no local de trabalho e avaliagio da exposiqdo e as consequCncias normalmente esperadas;
5.
Determinar o nivel de defici6ncia com o questionri.rio aplicado (tabela 4);
^-' 7.
Determinar o nivel da probabilidade a parth do nivel de deficiEncia e do nivel de exposigio (tabelas 5 e 6)
Identificar o nivel de probabilidade a partir dos dados hist6ricos disponiveis
*
Determinar o nivel de risco a partir do nivel de probabilidade e do nivel de consequ6ncia (tabela 7 e 8)
o-'
Definir os niveis de intervengf,o (tabela 9 e l0), considerando os resultados obtidos e a suajustificagdo socioecon6mica
I
n
Comparar os resultados obtidos com os estimados a partir das fontes de informagdo precisas e da experi€ncia
Exemplo de Question6rio de Verificagio do M6todo Este exemplo 6 relativo a um questionirio de verificagio tipo para confolar periodicamente o
risco de pancadas, cortes e projegio de ferramentas manuais, num local de trabalho, e onde
se
identificam os quatro niveis de defici€ncia: muito deficiente, deficiente, melhor6vel e aceitdvel,
em fung6o dos fatores de risco presentes. Uma resposta negativa a alguma das questdes apresentadas confirmar6 a exist€ncia de uma
valoragdo indicados.
defici6nci4 catalogada segundo os critdrios de
A Scgunnc. ne Mrtrutctrcto de Vi.tures nr BrigMec
Tabela 14 - Risco de pancadas, cortes
e
projeio com ferram€trtas
manuais
de verifi ceglo
Qucrtiodrb
Sim t. As ferramentas estio ajusta&s ao t'abalho
l.l.
Neo
a rcalizar?
As ferramentas slo de boa qualidade?
1,2, As ferramenus es6o cm
ban
estado de limpeza c conservagSo?
2. A quartidade de ferramcntas disponiveis 6 insuficientc pora o processo produtivo c para o numero de pessoas? 3. Existcm lugaes e/ou mcios adcquados pora a colocagio ordanada das f€rran€ntas (pain6is,
caixes, ...)?
4. Qrnndo n5o se utilizam as ferramentas cortantes e perfurantes, disp6an dos meios
&
prot€geo adequados? 5. Obscrvam-se hribitos coretos de trabslbo? 5.
l.
Os tabalhos sio cfauados de forma segura, scrn esforgos
orcessivc ou m'ovimentos
bruscos? 5.2. Os tabalhadores es6o teinados na utilizaglo das ferramentas?
5.3. Sdo utilizados os equipamentos de proteggo individual quando pode harar risco de projeg6es?
Crit.rbr A rvaliaFo
de
rvrlirClo
da situaffu scr{ MUITO DEFICIENIE quando a respostr
fa
rrcgEtiw (nno) a tma ou mais das
qrcst6es 5,5.2, 5.3
A avaliagso
&
si$ageo scri
pEECtrNIE qurndo nto
s€ndo muito defici€nte, a resposir I tenha sido negativa
(nlo) A avaliatio
da situageo scr6 MELHORAVEL quando
for ncgativa (neo) a uma ou mais das questiles
A avatiaceo da situafeo sqti ACEITAVEL
A
l.l,
nio
sendo muito deficicnrc, nern deficiente, a rcspos!8
1.2.,2,3, 5-1.
nos retantes casos
cada um dos niveis de defici€ncia fez-se corresponder um valor nurirdrico adimensional,
exo€to no nivel "aocit{vel" em que n6o sc ofctra qualquor avaliag6o, visto que n6o foram detetadas defi ci€ncias.
Em qualquer caso, deve ser r€levado que 6 ne€ss6rio, atcanqar na avaliageo, um dAerminado nivel de defici€ncia com a este criterio ou de outo similar.
Ercmplo Pr{tico Os openirios de montagem de m6veis metilicos utilizam diversas ferramentas manuais na sua fungeo.
Ao aplicar o questiorxirio de verificagdo (tabcla l4), foram detetadas as seguintes defici6ncias:
72
A Segunnge nr MrnutcDglo de
r
Vi.tuns nr BrigMcc
Sendo as ferramentas adequadas e os oper6rios estgo treinados atrabalhar oom elas, na sua utilizagiio, observou-se que s6o de utilizag6o coletiva. Cada openirio, ao iniciar o seu trabalho, recolhe uma caixa de ferr"amenta das disponiveis.
r
Algumas das ferramentas nio foram guardadas adequadamente no seu local especifico. Foi observado que algumas niio estavam a ser utilizadas na bancada de uma m6quina.
Resultados:
ND
:2
NE:4
(Melhonivel) (itens 2 e 3 com resposta nflo) (Continuada)
NP =8 (Midia) NC 0 l0
(kve)
NR=80 NI = III (Melhoras
se possivel, seria conveniente
justificar
a
intervengio e a sua rentabilidade)
A Seguranq{ na Mrnutenqio de Viatures na BrigMec
A Segrrrngr ar
Anexo
Listr
D- Fichrs de Avdircio
de Perigos,
Risc
e
de
Ri$o
Consoqu6[cirs
tiiar* iLii-
5l&r
i
Muutcntao
de
\4aturs
tra
BrigMs
A S€grrstrcs trs Mrtrutencio de
\lstur$
tra BrigMec
c Atn{d*cBce { bffBffi
b-
bb._
Elb-_--b .-==e-.-rq4En i!'4&.kr4ddl
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A
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Scgunrqr re Maluted9ao dc Mrtur.s
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BrigMd
A
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q (ffi td.6a.3 ffi E kt ao!n f[!.dc]3ll'-r
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s'dis! g.ts hd@o&FDn.dl.dodr^4-BIbl
A Scgurrljr na Mrlutetrflo dc Viaturs oa BrigMec
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Peo liF &
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ffiwfrffiffiffiN$ ff
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A Segunngr nr MrnutcngSo de Vietuns nr BrigMec
Fotografias {rea
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Figwa 6 - Gabinete Cmdt CMan
Figura 9 - Gabinete 2o Cndt CMan
Figura l0 - Gabinete do 2"Cmdt e corredor
Figura I I - Gabinete do Adj Cmdt CMan
A ScAurrnge nr Mrnutcoglo
de
Vietuns ne BrigMoc
Figura 12 - Sec96o de controlo oficinal
Figu'a 14- Basidor
Figura 13 - Sala de reuni6es
A Segurenga na Manutengio de Vietures na
Figura 15 Quadro Eldtrico
Br[Mec
A Seguranqa na Manutengio de viaturas na BrigMec
A ScSur.ngr
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A Scgunnge nr Mrnulerglo
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virtuns
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Fotografias 6rea 2
Figura 16 - Gabinete Cmdt PelReab
Figura I 8 - Armazem acesso Of Lagartas
Figura l7 - Gabinete controloarmazem
Figura 19 - Armazem lado Norte Dto e Esq
A Segunnga na Manutengio de Vietuns na BrigMec
Figura 20 - Armazem lado Sul Esq e Dto
Figura 21 - Armazem Escada acesso prateleiras
Figura 22 - Monta cargas el6trico
93
A Seguranga nr Menutengio de Virtures na BrigMec
A Segurugr
Ficha Awliacio Riso
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A Segurenge na Manut€trgio de Visturils nr BrigMec
Fotografias rirea 3
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Figura24-CorredorCeD
Figura 25 - Central de inc6ndio
A Segunnge nr Menutcngio de
Virtuns nr BrigMec
Figura 26 - Sala Comum (8)
Figura 28 - Almiirio d entrada do WC
Figura 27 - WC
A Segur.tr9r na Manut..fio de Virturas aa BdgMd
Fiche Araliecio
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A Segunnge Dr Mrnutenglo
de
Virtures ne BrigMec
Fotografias 6rea 4
Figura 29 - Engenho
Figura
3l
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- Bancada trabalho
Figura 30 - Porta acesso 9A e Bancada
Figura 32 - hodutos quimicos
A Segunnga na Manutengio de Virturrs nr BrigMec
Figwa 33 - Ferramentas, sobressalentes
e pegas
Figura 35 - Gabinete Secgio Tone
A Seguranqa na Manutengio
de Vieturas na BrigMec
A Sa8unncr
Ficha Avdiacio
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A Segurange ne Manutengeo de Viaturas na BrigMec
Figura 36
Figura 37- Bancadas de reparagdes
- Gab. Chefe Secaio El6trica
Figura 38 - Arrecadagio material reparar/reparado
Figura 40 - Canegador Baterias
Figura 39 - Carregadores Baterias
Figura
4l - Acessorios Carregamento Baterias
.{ Seguranga ne Manutengeo
de
viaturas na BrigMec
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Ficha Awliegio
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A Segunnga na Manutenglo de Virturrs nr BrigMec
Fotografias 6rea 6
Fieura 42 - Caldeira
Figura 43 - Compressor
Figura zl4 - Quado Eletrico e Queimador
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Ficha
Aulircio
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A Segurenga na Manutenqio de Viaturas na BrigMec
Fotografias 6rea 7
Figura 45 - Gab Cmdt Pel Rodas
Figura 46 - Gab Pel Rodas
Figura 47 - Oficina Rodas
Figura 48 - Reparageo motor
Figura 49 - Elevador auto e Obstrugao
Figura 50 - Esmeril e Reparagao
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A Scgunnge trr Mrnutcrglo dc
Figura
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Virtuns
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- Corredor de passagem Rodas
Figura 53 - Obstrug5o Corredor passagem
Figra 52- Conedor
Rodas
Figura 54 - Prateleiras e local tasfega lub.
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Figura 55 - Identificafeo Materid
Figura 56 - Pratcleiras e extrator fimos
A Seguranga na Menutengio de Vietures na
Br[Mec
Figura 57 - Ferramentaria e Sobressalentes
ll7
A Scgunnge ne Menutcngio de
Virturrs nr BrigMec
A Scgorrngr ne
Ficha AnliacSo Riwo
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Melutcnglo
de
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A Segurenga na Menutengio de Viatures tr. BrigMec
Fotografias {rea 8
Figura 59 - Gab. Cmdt Pel Man I agartas
Figura
6l - Oficina Lagartas
Figura 60 - Gab Pel Man Lagartas
Figura 62 - Ferramentaria
A Scgunnge ne Menutcnglo dc Vi.turrs
[r
BrigMcc
Figura 64 - Ferramentria e Ferramentas espcciais LEOPARD
Figura 65 - Corredorcs de acesso
Figura 66 - Corredores Bloqueados
Figura 67 - Escada de acesso e Motor LEOPARD
Figura 68 - Produtos e Contentorizageo
A Seguranga na Manutengio de Viaturas ne
Figura 69 - Trasfega de 6leos e massas
Br[Mec
Figura 70 - Lavagem de pegas
125
A Seguranga na Manutenfeo de Viaturas na BrigMec
t26
A
Ficha Awliacio
Rim iro
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A Segurenge na Mrnutcnglo de Virtures ne BrigMcc
Fotografias {rea 9
Figura
7l - Acesso piso superior (x3)
Figura 73 - Quadro eldtrico piso superior
Figura 72 - Quadro Geral Oficinas
Figura 74 - Materiais em locais de acesso
t29
A Segurenga na Manutengio
de
Virtums nr BrigMec
Figura 75 - Materiais local Equipamentos Comuns
Figura 76 - Local instalagio Equipamentos Comuns
130
Figura 77 - Ponte Rolante OficiM Lagartas
A Segurrnge na Menutetr+5o de Visturrs na BrigMec
Anexo E
-
Plantas de Seguranga da Oficina LEOPARD (existente)
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