Glp Dicas De Segurança

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Consultoria e Serviços de Engenharia . [email protected] - fone: (35) 3712-4175 - fax: (35) 3714-2349 Rua Guaicurus, 460 - Vila Togni - Poços de Caldas - M.G. cep:37 704 347 _______________________________________________________________________________________________

Dicas gerais sobre combustíveis: 1. Combustíveis: Quando falamos de combustíveis, no Brasil, não necessáriamente estamos falando de seus homônimos mundialmente conhecidos. Aqui, algumas de suas características fundamentais são bastante diferentes e variáveis, o que nos induz a erros básicos em seus manuseios, estocagem e utilização. Portanto vejamos algumas de suas principais diferenças: 1.1 Gás: Quando se diz gás, no primeiro mundo, estamos normalmente dizendo “gás natural”, cuja densidade é menor que a do ar, e em situações de emergência pode ser venteado para a atmosfera, garantindo assim uma dissipação segura, naturalmente. Aqui, via de regra, ainda quer dizer “G.L.P.”, de densidade 1,8 em relação ao ar, cujo venteio para a atmosfera pode resultar em formação de bolsões explosivos, por acúmulo nos lugares mais baixos e pouco ventilados, o que geralmente agrava a situação de risco. E lembremos que o poder explosivo de 1 kg de “G.L.P.” equivale a aproximadamente ao de 1 kg de T.N.T. Por não ser virtualmente utilizado, as normas sobre “G.L.P.” foram abandonadas e descontinuadas nos países do 1º mundo. E como as normas brasileiras atuais ainda deixam a desejar em termos de segurança, nossos melhores guias neste campo, ainda são as velhas normas publicadas pela A.G.A., pela Shell e pela Alcoa, das quais consideraremos sempre o critério mais rigoroso. 1.2 Óleo diesel: O óleo diesel “tradicional” com ponto de fulgor em torno de 60º C. ainda existe no Brasil e é denominado “óleo diesel marítimo” (é fornecido apenas para embarcações). Normalmente os projetos e procedimentos são feitos tendo em vista este combustível. Mas, o nosso “óleo diesel oficial”, não tem mais especificação para seu ponto de fulgor e é comum recebe-lo com ponto de fulgor abaixo de 0 ºC (zero graus celsius). Ora, para questões de segurança de manuseio, estocagem e utilização, este “novo combustível” tráz os mesmos riscos que a gasolina ou o G.L.P. e como tal deve ser tratado. Lembrem-se que nenhum tanque de diesel é projetado para ser completamente estanque. 1.3 Óleo Combustível: O óleo combustível “convencional” é obtido por destilação, portanto de menor viscosidade, homogêneo e dificilmente é craqueado ou coquificado pelas temperaturas normais de manuseio ou queima. O óleo combustível brasileiro é obtido pela diluição, da mistura de resíduo de torre de destilação a vácuo e óleo decantado por unidades de craqueamento catalítico, em óleo

leve de reciclo, até que seja atingida a viscosidade especificada para o óleo que está sendo produzido naquela batelada. Esta é a chamada série de óleos “ultra-viscosos”, cujos tipos podem ser vistos na tabela abaixo: Viscosidade a 50ºC (SSF) 600 900 2.400 10.000 30.000 80.000 300.000 1.000.000 Acima de 1.000.000

Alto teor de enxofre (até 5%) 1A 2A 3A 4A 5A 6A 7A 8A 9A

Baixo teor de enxofre (até 1%) 1B 2B 3B 4B 5B 6B 7B 8B 9B

Seu ponto de fulgor médio é o do óleo leve de recíclo, da ordem de 50 ºC, portanto, eles são sempre manuseados acima de seu ponto de fulgor (a viscosidade para manuseio é da ordem de 500 – 1.000 SSF), e em qualquer vazamento teremos gases prontos para a ignição. (A Alumar utiliza o óleo 3A) Se em seu aquecimento, para manuseio ou queima, a razão de troca térmica for maior ou igual que 1,5 W/cm² (15 kW/m²), ele craqueia e coquifica, incrustando a superfície de troca. Por isto, recomenda-se que os trocadores sejam do tipo “tubos sem aletas” e que a superfície de troca seja cuidadosamente calculada para o aquecimento lento, gradual e adequado. Os óleos ultra-viscosos também são afeitos à ebulição turbilhonar. Isto é, quando em contato com umidade e em temperatura superior ao ponto de ebulição da água (o que é bastante comum), faz com que ela evapore instantaneamente, gerando vapor, espuma e potências capazes de romper cascos de tanques ou de equipamentos. Portanto é recomendável que seu aquecimento, quando por vapor, seja feito externamente, retornando pela parte superior dos tanques (para permitir a exaustão de eventuais umidades pelos vents do tanque). Nunca por serpentinas internas. 1.4 Características gerais: Os derivados de petróleo são dielétricos, portanto passíveis de se eletrizarem estaticamente pelo seu atrito com as linhas, bombas e equipamentos, durante o seu manuseio. Por este motivo recomenda-se que todo o sistema, linhas, bombas, equipamentos e tanques (inclusive os de transporte), etejam no mesmo potencial elétrico e firmemente aterrados, com uma resistência máxima admissível para terra de 10  (dez Ohms), e que seja testada a cada 2 anos. Afinal, combustíveis acima de seu ponto de fulgor podem ser considerado como explosivos. Do aterramento deve constar: a)

Ponto para o firme aterramento do caminhão, em sua descarga.

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b)

Pontes elétricas através de elementos de linhas e flanges.

c)

Aterramentos visíveis e independentes de motores, bombas e equipamentos.

d) Se os motores forem aterrados internamente pela caixa borne, isto deve estar indicado no campo. e)

Todos os tanques devem ser visivelmente aterrados

f)

As linhas devem ser firme e visivelmente aterradas a cada 50 m, no mínimo.

g)

Leitos de cabos e estruturas metálicas não são considerados aterramentos.

h) Nenhum condutor da malha de terra deve ser isolado ou passar por eletrodutos metálicos. i) O aterramento da proteção contra descargas atmosféricas, deve ser independente da malha de terra do sistema. 1.5 Proteção contra descargas atmosféricas para os tanques: Normalmente os tanques são erguidos em locais isolados e são os pontos mais altos de sua região. Como são firmemente aterrados, transformam-se em “Para-raios” preferencias. Por isto, recomenda-se que sua proteção contra descargas atmosféricas seja feita por uma malha de cabos estáticos, com as seguintes características: a)

Esteja a pelo menos quatro metros acima do ponto mais alto do tanque

b) Que todo o tanque esteja compreendido dentro do cone formado por um ângulo de 45º tomado a partir da vertical da extremidade mais próxima da malha. c) Que o aterramento da proteção seja melhor ou igual e não esteja interligado ao terra do sistema. 1.6 Conexões: Roscas são pontos vulneraveis à corrosão e consequentes vazamentos. Portanto, devem ser evitadas em tubulações que transportam combustíveis acima de seu ponto de fulgor. Quando imprescindíveis, elas devem ser inspecionadas, semanalmente, quanto ao seu estado de corrosão e potencial de vazamentos. Se necessário reparadas e repintadas. Recomenda-se que as conexões em linhas de combustíveis acima de seu ponto de fulgor, sejam flangeadas ou soldadas. Todo o trabalho de manutenção ou montagem de linhas que transportam combustíveis acima de seu ponto de fulgor, devem ser feitas com ferramentas especiais, de bronze fosforoso.

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1. Padrões de instalação: 2.1

G.L.P.:

Considerando que o GLP é um gás altamente explosivo (1kg de GLP~0,98 kg de TNT), e que ao contrário do gás natural, que tende a se dissipar na atmosfera, o GLP, por ser mais denso que o ar (av.sp.gr.rel. = 1,8), tende a escoar para locais mais baixos, formando bolsões onde a ventilação é precária. E que as atuais normas brasileiras relativas à segurança do manuseio e uso do GLP, ao nosso ver, não são suficientemente rigorosas, recomendamos:  Que as instalações das estações, sejam feitas em local ventilado, e distante pelo menos à três vezes a maior dimensão do recipiente de seu armazenamento (mas não inferior a 9 m [30 ft]), de construções, vias de movimentação de pessoal, locais fechados ou subterrâneos que possam acumular vazamentos do gás. [Handbook butane-propane (American Gas Association)]  Os recipientes de 1.000 kg devem ser separados entre sí, por “baias” constituidas de paredes corta-chamas de no mínimo 2 m de altura (alvenaria ou chapa) mas que ainda permitam a livre circilação da ventilação, [NBR 13.523 4.10]  Que além de extintores e sistema de sprinklers sobre os reservatórios estacionários (quando necessário), haja nas proximidades hidrantes com mangueiras apropriadas para névoa d’água ou canhões d’água. [ALCOA Engeneering Standards: 18.8]  Se os recipientes estiverem em área coberta e ventilada, protegidos do sol e forem de capacidade até 1.000 kg (individualmente), dispensa-se a necessidade de instalação de sprinklers. [Handbook butane-propane (American Gas Association)]  Toda tubulação seja feita de aço carbono, classe 300 libras. [ALCOA Engeneering Standards: 18.8.4]  Todas as conexões, válvulas e accessórios sejam classe 300 libras e de preferência flangeadas ou soldadas, pois roscas abertas na tubulação são pontos preferenciais de ataque de corrosão e futuras fontes de vazamento. [ALCOA Engeneering Standards: 18.8.4]  Caso se opte por conexões e acessórios roscados, eles deverão ser então schedule 80 ou maior. [NFPA 58, ítem 3161-a-1]  Que a tubulação de GLP em sua fase líquida não passe por dentro de qualquer edificação fechada. (NR-20, ítem 20.3.16)  Que não exista qualquer conexão (exceto soldada ou flangeada) dentro de edificações. (NB-98, ítem 7.2)

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 Que todo o sistema seja aterrado, inclusive as tubulações, e que o espaço entre os pontos de aterramento não excedam 50 m. (Alcoa Engeneering standard, 18.8.4, ítem 5.4).  Que existam nas conexões, uma ponte elétrica que garanta seu aterramento através das vedações. (Alcoa Engeneering standard, 18.8.4, ítem 5.4).  Que nos locais propícios a vazamentos exista disponibilidade de ar comprimido e ejetores tipo “corneta de ar” que auxiliem a dispersão do gás, sem o uso de máquinas elétricas ou a combustão interna.(Manual de instalações de G.L.P. CSE)  O pessoal responsável pela descarga (e o de operação da área) deve ser treinado na rotina de seu trabalho, conhecer as normas de segurança, os riscos e o uso dos equipamentos de proteção contra fogo (Alcoa Engeneering standard, 18.8.3, ítem 7.2).  O pessoal responsável pela descarga (e o de operação da área) deve ter acesso fácil a todo material técnico e de segurança relativo ao G.L.P.. (Alcoa Engeneering standard, 18.8.3, ítem 7.2).  Um diagrama de blocos, esquemático, identificando e mostrando a função de todos os componentes e válvulas dos circuitos a serem operados, junto às APOs e disponível na área, conforme exigido para sistemas de combustão (Alcoa safety and health mandated procedures, 26.12, ítem 1.0), é uma excelente ferramenta de treinamento e conscientização do operador  Que exista plano de inspeção periódica conforme NPFA 86, section 9-1 e appendix C, 29 CFR 1910.147, C 6 i e ii (Alcoa safety and Helth mandated procedure 26.12.4, ítem 3.0)  Que exista um setor responsável direto pela manutenção e inspeção das linhas de distribuição de GLP. (Alcoa safety and Helth mandated procedure 26.12.4, ítem 4.0)  Que existam válvulas de excesso de fluxo nas saídas dos tanques, no início de cada derivação, e em tubulações maiores, a espaços onde o bom senso nos mostra que o acúmulo de volume (poder explosivo) é tolerável, caso haja vazamento por rompimento da tubulação devido à acidentes mecânicos. (Alcoa Engeneering standard, 18.8.4, ítem 4.4).  Válvulas de alívio deverão ser instaladas, nas tubulações da fase líquida, entre válvulas, que se fechadas, podem sujeitar a tubulação à sobrepressão. (Alcoa Engeneering standard, 18.8.4, ítem 4.4).  Também devem existir locais, por onde o gás de um determinado trecho de tubulação possa ser seguramente queimado ou que permita testes periódicos (hidrostáticos ou pneumáticos) do trecho e sua purga com segurança. (Alcoa Engeneering standard, 18.8.4, ítem 4.7).  O G.L.P. em sua fase gasosa, deve ser distribuido com uma pressão máxima de 1,5 kg/cm². [NBR 13.523 3.21]

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 Deverá ser instalado sistema de detecção de vazamentos de gás e alarme na área de armazenamento de GLP e em locais de seu consumo. (Alcoa Engeneering standard, 18.8.4, ítem 5.2).  A manutenção da área deve usar ferramentas anti faiscantes. (Alcoa Engeneering standard, 18.8.3, ítem 6.3).  As instalações de G.L.P. devem ser trancadas e somente pessoas autorizadas e treinadas devem ter acesso a elas. [NBR 13.523 4.2]  Cilíndros de gases inflamaveis devem ser separados dos oxidantes, mediante parede de chapa ou alvenaria. [Handbook butane-propane (American Gas Association)] Toda instalação de centrais de G.L.P. deve ser protegida contra descargas atmosféricas .(Manual de instalações de G.L.P. CSE) Normas consultadas: Normativo sobre legislação de segurança e medicina do trabalho: NR-10 NR 16 NR-20 NR-23 Portarias nº: 3.214-08/06/78 12-06/06/83 02-02/02/79 25-29/12/94 32-22/05/57 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT): NBR-13523 NB-98 NB-107 ALCOA Engeneering Standards: 18.8.1 18.8.2 18.8.3 18.8.4 ALCOA Safety and Health mandated procedure: 26.12 32.63 18.8 26.10 26.12 32.25 32.63

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NFPA: 54 58 70 86 Outras: Manual de Higiene e Segurança (Shell do Brasil S/A) Handbook butane-propane (American Gas Association) Steam (Babcock Wilcox) OBS: Foram sempre adotados os critérios mais rígorosos. GLP - Emergências. GLP - Descrição e propriedades: Nome comercial do produto : GLP - Gás Liqüefeito de Petróleo INDENTIFICAÇÃO -Nome Químico : Propano + Butano -Sinônimos : Gás de Cozinha -Família Química : Hidrocarboneto -Peso Molecular : 44 a 58 -Fórmula : C3H8 (Propano) + C4H10 (Butano) -Composição : Hidrocarbonetos diversos, como: Butano, Buteno, Propano, Propeno, etc. -Variação aproximada da Composição : Butano + Propano 50% 50% 60% 40% 40% 60% COMPONENTES DE RISCO NOME QUÍMICO LC-BRASIL LC-EC-50 GLP ND ND PROPANO * * BUTANO 470 PPM 588 PPM Onde:

LC-EC-50 TWA/STEL 1000 PPM ND * * 800 PPM ND

TWA - short term exposure STEL - Time wigh average LC - Lethal concentration EC-50 - European community (*) - Asfixiante Simples ND - Not determined

RISCOS DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO -Extremamente Inflamável. -Risco de explosão de vapor em ambientes fechados.

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-O poder explosivo de 1 kg de GLP, equivale à 0,98 kg de T.N.T. (grosso modo podemos dizer relação de 1 para 1) PROPRIEDADES FÍSICAS -Aparência e odor: líqüido incolor (sob pressão), inodoro. Obs.: O odor característico atribuído ao GLP é de mercaptana, aromático orgânico, propositalmente misturado a ele, para facilitar localização de vazamentos. -Densidade do vapor (ar = 1) :

Propano Butano GLP

-Densidade relativa do líquido (água = 1) :

= = =

1,56 ; 2,046 ; 1,80.

Propano Butano GLP

= = =

0,508 0,584 0,545

-Percentual de Voláteis : 100% Obs.: O volume de GLP evaporado para a atmosfera é 250,23 vezes maior que o volume ocupado pela mesma massa de GLP líquido. -pH : N.A. -Ponto de ebulição (760 mm Hg) : Propano Butano GLP -Ponto de fusão (760 mm Hg) : -Pressão de vapor: PRODUTO BUTANO PROPANO GLP (50 % - 50%)

Propano Butano GLP

= = =

-0,05ºC; -40ºC; -20ºC.

= = =

-138,3ºC; 187,7ºC; -163ºC. PRESSÃO (Kg /cm2) 1,7 7,5 9,0 19,3 7,5 13,0

TEMPERATURA 15ºC 50ºC 15ºC 50ºC 15ºC 50ºC

-Solubilidade em água : insolúvel. -Solubilidade em outros solventes: solúvel em solventes orgânicos. -Taxa de evaporação (Acetato de Butila = 1 ): N.A. -Velocidade de chama de Mistura GLP X Ar (índice de Weaver) = 9 a 20 cm/s -Viscosidade : N.A. -Poder Calorífico (Superior) : Butano: 11.800 Kcal/Kg = 20.000 Kcal/m³ Propano: 11.900 Kcal/Kg = 23.000 Kcal/m3 GLP”: 11.500 Kcal/Kg TNT: 11.735 kcal/kg

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DADOS SOBRE RISCO À SAÚDE Efeitos agudos locais : -Indigestão : N.A. -Inalação : pode provocar irritação das vias aéreas superiores e dificuldade respiratória. -Contato com a pele : liquefeito, causa queimaduras por baixa temperatura -Contato com os olhos : contato com líquido causa queimadura por baixa temperatura Efeitos Agudos Sistêmicos: -Tontura, sufocação, anestésico. Por inalação causa tonteira Efeitos Crônicos: -Asfixiante. (Informações adicionais): em altas concentrações atua como asfixiante simples, por reduzir a concentração do oxigênio PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA E PRIMEIROS SOCORROS -Inalação : remover a vitima para ambiente fresco e ventilado . Ministrar respiração artificial, se houver parada respiratória. -Pele : descongelar com água as áreas congeladas NOTAS PARA O MÉDICO (Informações ao médico antídoto / outras) -Asfixiante simples RISCO DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO -Ponto de fulgor:

Propano = -104ºC Butano = -60ºC

-Ponto de auto-ignição :

Propano = 456ºC Butano = 405ºC

-Limites de inflamabilidade no ar (% em volume) : GLP (2,1) inferior (9,1) superior Propano (2,2) inferior (9,5) superior Butano (1,9) inferior (8,5) superior -Subprodutos da combustão (perfeita) : CO2 + H2O -Agente extintor : Pó Químico, CO2, neblina de água. Procedimentos especiais de combate à incêndio: -Em caso de recipientes móveis, deve se removê-los da área do fogo, se puder ser feito sem risco -Em recipientes estacionários, deve-se resfriá-los lateralmente com água, utilizando dispositivos manejado à distância, mesmo após a extinção do fogo. Obs.: Em GLP, é mais seguro manter a chama sob controle do que apagar o incêndio e conseguir um vazamento de gás explosivo, fora de controle.

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EPIs -Respiratório: Em condições de trabalho com exposição a névoa em concentrações acima do LT (concentração de toxidez), usar máscara com filtro para vapores orgânicos. -Em altas concentrações (acima de 10.000ppm), usar equipamento de respiração autônoma ou conjunto de ar mandado. -Olhos: Nas operações onde possam ocorrer projeções ou respingos do liquido, é recomendável o uso de óculos de segurança, tipo ampla visão, ou protetor facial. -Pele: Evitar contato prolongado ou frequente com o produto. Usar luvas e aventais impermeáveis (PVC) DADOS SOBRE REATIVIDADE -Estabilidade: Estável -Produtos perigosos na decomposição térmica : N.A. -Riscos de polimerização : abaixo de 60 ºC, Não ocorrerá PRECAUÇÕES ESPECIAIS Precauções a serem tomadas no manuseio e armazenagem : -Manusear o produto em local bem ventilado Sinalização: É colocada nas instalações, a placa de aviso contendo as informações : “Perigo!! Gás Inamável “ e “Perigo!! Não Fume“ PROCEDIMENTOS EM CASO DE DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO -Acionar a segurança -Eliminar fontes de ignição -Dispersar concentrações de gás com “cornetas de ar”, névoa d’água ou vapor. -Nebulizar o(s) reservatório(s) com água e estancar vazamento (quando possível); EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE -Ar: As nuvens de GLP, em face de sua densidade, podem se disseminar a longa distância, deslocando-se a baixa altura, ocasião em que poderá ocorrer efeito de contaminação atmosférica relativamente distante da fonte de vazamento. -Na Água: Não é considerado passível de causar danos à vida aquática. -No Solo: Não é considerado passível de causar danos ao solo MEDIDAS DE PROTEÇÃO -Vazamento /Derramamento :  Eliminar fontes de ignição;  Impedir fagulhas, chamas e não fumar na área de risco.  Estancar o vazamento, se isto puder ser feito sem risco.  Diluir com vapor, ar ou neblina d’água, evitando permanecer junto à nuvem de gás.

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-Tratamento/ disposição final: procurar dispersar os vazamentos. MÉTODOS DE DISPOSIÇÃO -Armazenamento: temperatura ambiente, 6-8 Kgf/cm² -Acondicionamento: esferas, recipientes transportáveis ou estacionário pressurizados ou tanques refrigerados . -Outras condições : armazenagem em área ventilada, distante de pontos de ignição. DADOS ECOTOXICOLÓGICOS -Inibidor das atividades bacteriológicas (estação de tratamento de efluentes) : Transporte Número ONU :

GLP 1075 Propano - 1978 Butano 1011

-Nome Adequado Para Embarque : Idem Acima -Classe de risco : 2 -Subclasse de risco : -Número de risco :

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Nas instalações de GLP de qualquer empresa, as seguintes áreas devem ser consideradas em casos de emergência: 1. Área de descarga de GLP. Esta área, devido a sua função, é a mais vulnerável à acidentes. Os mais prováveis eventos são os seguintes: - VAZAMENTO DE GLP Como detectar:  Odor (cheiro característico de mercaptana)  Borbulhamento (teste com água e sabão)  Liberação de vapor  Congelamento  Detector eletrônico Ação:  Acionar a segurança.  Interromper imediatamente o consumo de gás, fechando as válvulas “shut-off” e o registro da central de armazenagem.  Eliminar as fontes de ignição  Entrar em contato com a manutenção e comunicar o fato para que se tome a providência adequada.  Nebulizar os tanques com o sistema de resfriamento do próprio tanque e/ou com auxílio de hidratantes .

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ROMPIMENTO DO SELO DA BOMBA Tipo De Ocorrência: Rompimento do selo da bomba de transferência de produto Ação:  Acionar a segurança  Eliminar as fontes de ignição  Fechar as válvulas de entrada da bomba e nebulizar a área com neblina de água.  Entrar em contato com a manutenção. VAZAMENTO NO SELO DA BOMBA Tipo De Ocorrência: Pode ocorrer vazamento de GLP (líquido) pelo desgaste do “o’ring”, carvão e ou mola. Ação:  Acionar a segurança  Eliminar as fontes de ignição  avisar de imediato a manutenção.  Manter as pessoas longe do local  usar placa de advertência. VEICULO ABASTECEDOR - ROMPIMENTO DO MANGOTE Tipo De Ocorrência: Rompimento da mangueira (mangote) de transferência durante a operação. Ação:  Acionar a segurança  Eliminar as fontes de ignição  Fechar o ar de serviço da bomba Shand Jurs ou válvula interna, entre a cabine e o tanque.  Se o operador estiver próximo à bomba e o rompimento da mangueira estiver à distância, desarmar a bomba através do acionamento manual.  Haverá vazamento do GLP líquido contido na mangueira e tubulação do caminhão. Deve-se tomar cuidado e evitar o contato com o produto.  Solicitar a nebulização da área através do acionamento da rede de hidrantes.  Entrar em contato com a manutenção. VEICULO ABASTECEDOR -ROMPIMENTO DO MANGOTE, COM FOGO Tipo De Ocorrência: Rompimento da mangueira de Transferência (mangote), com fogo, na área ou no mangote. Ação:  Acionar a segurança  Fechar o ar de serviço da bomba Shand Jurs ou válvula interna, entre a cabine e o tanque.  Usar a rede de hidrantes mas próxima do local e nebulizar a área e as redondezas.

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 Se o fogo for próximo da capela, o fogo derreterá a liga de Bismuto da bomba Shand Jurs ou válvula interna, fechando automaticamente a operação de transferência.  Entrar em contato com a manutenção. VEICULO ABASTECEDOR -ROMPIMENTO DO SELO DA BOMBA Tipo De Ocorrência: Rompimento do selo da bomba do veículo abastecedor. Ação:  Acionar a segurança  Eliminar as fontes de ignição  Acionar o botão de emergência do veículo abastecedor.  Fechar a válvula esférica e a válvula globo da bomba.  Isolar a área e nebulizá-la com o hidrante mais próximo.  Entrar em contato com a manutenção. VEICULO ABASTECEDOR -FALHA NA VÁLVULA BY PASS Tipo De Ocorrência: Falha no sistema de funcionamento da válvula “By Pass” devido a oxidação da mola e/ou falta de manutenção periódica. Ação:  Acionar a segurança  Se a válvula “By Pass” não estiver funcionando, o operador e o Ajudante devem fazer a operação conjunta para desligar a bomba do veículo, cessar os carregamentos e retornar a sua base.  Não permitir uma sobre pressão na linha de transferência, pois não haverá retorno para o tanque do veículo.  Providenciar a manutenção imediata do sistema. 2. Área da central de armazenagem e distribuição de GLP. Vazamento De Glp Como detectar:  Odor (cheiro característico de mercaptana)  Borbulhamento (teste com água e sabão)  Liberação de vapor  Congelamento  Detector eletrônico Ação:  Acionar a segurança.  Interromper imediatamente o consumo de gás , fechando as válvulas shut-off e os registros da central de armazenagem (imagem 6) .  Eliminar fontes de ignição  Entrar em contato com a manutenção e comunicar o fato para que se tome a providência adequada.

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 Nebulizar os tanques com o sistema de resfriamento do próprio tanque e/ou com auxílio de hidratantes . ABERTURA DA VÁLVULA DE ALÍVIO Tipo De Ocorrência: Elevação de temperatura ambiente, forçando a abertura da válvula de alívio calibrada para a pressão de 26Kgf/cm2. Especificação: A válvula abre automaticamente à pressão de 26 Kgf/cm2 para proteger o vaso contra o excesso de pressão interna Ação:  Acionar a segurança.  Eliminar fontes de ignição  Contactar a manutenção.  Fechar a saída de alimentação do tanque e aguardar o fechamento da válvula.  Nebulizar a área com o sistema de resfriamento do tanque e/ou com auxílio de hidrantes.

FOGO PRÓXIMO DA CENTRAL DE ESTOCAGEM Local: Pode ocorrer incêndio nas proximidades da central permitindo eventual abertura da válvula de segurança do reservatório de GLP. Ação:  Acionar a segurança.  Em qualquer situação, se possível Fechar as válvulas shut-off.  Tentar eliminar a fonte de ignição por meio de extintor ou hidratante.  Procurar fazer o resfriamento da área ao redor da central para evitar aumento de temperatura do GLP e conseqüentemente a abertura da válvula de segurança. 3. Trecho de tubulação entre as “shut-off” de saída dos tanques de armazenamento de GLP até a 1º válvula de excesso de fluxo. Vazamento De Glp, devido a corrosão ou por falha de vedação de conexões. Como detectar:  Odor (cheiro característico de mercaptana)  Borbulhamento (teste com água e sabão)  Liberação de vapor  Congelamento Ação:  Acionar a segurança.  Interromper imediatamente o consumo de gás , fechando as válvulas shut-off e os registros da central de armazenagem.  Fechar válvula de bloqueio.

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 Eliminar fontes de ignição.  Entrar em contato com a manutenção e comunicar o fato para que se tome a providência adequada.  Providenciar ponto para drenagem e queima do gás contido no trecho. Vazamento De Glp, devido a quebra acidental da linha. Como detectar:  Odor (cheiro característico de mercaptana)  Liberação de vapor  Congelamento Ação:  Acionar a segurança.  Interromper imediatamente o consumo de gás , fechando as válvulas shut-off e os registros da central de armazenagem.  Fechar válvula de bloqueio.  Eliminar fontes de ignição  Entrar em contato com a manutenção e comunicar o fato para que se tome a providência adequada.  Dispersar a nuvem de gás com vapor, névoa d’água 4. Trechos de tubulação a partir da 1º válvula de excesso defluxo. Vazamento De Glp, devido a corrosão ou por falha de vedação de conexões. Como detectar:  Odor (cheiro característico de mercaptana)  Borbulhamento (teste com água e sabão)  Liberação de vapor  Congelamento Ação:  Acionar a segurança.  Interromper imediatamente o consumo de gás , fechando a válvula de .  Fechar válvula de bloqueio para a derivações.  Fechar válvula de bloqueio geral.  Eliminar fontes de ignição.  Entrar em contato com a manutenção e comunicar o fato para que se tome a providência adequada.  Providenciar ponto para drenagem e queima do gás contido no trecho. Vazamento De Glp, devido a quebra acidental da linha. Como detectar:  Odor (cheiro característico de mercaptana)  Liberação de vapor  Congelamento

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Ação:  Acionar a segurança.  Interromper imediatamente o consumo de gás , fechando a válvula de bloqueio.  Fechar válvula de bloqueio para a derivações.  Fechar válvula de bloqueio geral.  Eliminar fontes de ignição.  Entrar em contato com a manutenção e comunicar o fato para que se tome a providência adequada.  Dispersar a nuvem de gás com vapor, névoa d’água ou “corneta de ar” PROCEDIMENTOS EM CASO DE DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO -Acionar a segurança -Eliminar fontes de ignição; -Nebulizar com água e estancar vazamento (quanto possível); MÉTODOS DE DISPOSIÇÃO -Armazenamento: temperatura ambiente , 6-8 Kgf/cm² -Acondicionamento: esferas, recipientes transportaveis ou estacionário pressurizadas ou tanques refrigerados . -Outras condições : armazenagem em área ventilada, distante de pontos de ignição. PROCEDIMENTO OPERACIONAL DOS VAPORIZADORES Atividades : Sistema De Funcionamento Vaporização Natural O GLP é sempre armazenado sob forma líquida, em recipientes, porém em contato com essa fase líquida, existe uma fase gasosa, gerada pela evaporação de parte da massa do líquido. As duas fases, líquida e gasosa, estão em equilibrio desde que a temperatura ambiente e a composição do GLP não se alterem Este equilíbrio é caracterizado pela presença de vapor proveniente da massa líquida, ou seja, existe sempre um par temperatura x pressão para que haja condensação da massa gasosa. Tal fenômeno determina os valores lidos nos manômetros dos recipientes (pressão manométrica). A vaporização natural é a quantidade de massa líquida que se transfere para o estado vapor, por influência de temperatura ambiente, desde que se mantenha a composição do GLP. Para vaporizar, o GLP nescessita receber uma determinada quantidade de calor do ambiente, este calor (calor latente), é absorvido pela massa líquida de GLP, fazendo que com parte dessa massa líquida se torne em vapor.. Vaporização Artificial Quando se trata de uma demanda muito grande de gás, a quantidade de calor proveniente do exterior pode ser insuficiente para suprir a vaporização do líquido.

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O fornecimento de calor, nesse caso, é feito pelo calor sensível do líquido, com seu conseqüente resfriamento, o que causa uma diminuição de pressão e após o esgotamento de todo o calor disponível (calor sensível do líquido) a vaporização cessará. Neste caso, é nescessario recorrer a fontes de calor externa, através de aparelhos específicos. Estes aparelhos são especialmente construídos de maneira a fornecer calor ao líquido a se vaporizar . O calor a ser fornecido ao GLP, pode ser proveniente de vapor de água, eletricidade, água quente ou combustão. A vaporização artificial apresernta vantagens importantes, a saber:  Suprime os fenômenos de destilação fracionada e permite obter um gás de composição muito mais constante do que quando se recorre a vaporização natural. Esta solução é importante e se faz nescessária para certas aplicações.  Permite garantir a quantidade de gás adequada às nescessidades  Permite elevar a pressão de utilização a um valor superior áquele da temperatura ambiente, mas neste caso, precauções devem ser tomadas para se evitar recondensações.  Deve-se limitar a temperatura do GLP na fase gás, em 60ºC pois após este valor, são favorecidas as reações de polimerização dos n-pentanos eventualmente existentes. GLP.ROMPIMENTO DO EQUILÍBRIO ENTRE FASE LÍQUIDA E VAPOR A saída do GLP Líquido para o vaporizador, acarreta o rompimento de equilíbrio existente entre a fase líquida e gasosa. Consequentemente, parte do líquido que fica, se transforma em vapor para ocupar o volume do líquido que está seguindo para o vaporizador. Na tentativa de recompor este equilibrio, a tranformação de líquido em vapor ocorre a custa da absorção de calor cedido pelo ambiente, através das paredes do recipiente em contato com o líquido (superfície molhada). É evidente então que se a “superfície molhada“, ou em outros termos, o tamanho do recipiente, for insuficiente para suprir a energia necessária a quantidade de gás que se vaporiza, a troca térmica por unidade de área será elevada e provocará uma violenta queda de temperatura no recipiente, com consequente queda de pressão no vaso. Fenômeno que se prolongado, acarreta o “congelamento” da superfície molhada e dificulta a vaporização. CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO ENTRE PRESSÃO DO VAPORIZADOR E RESERVATÓRIO Durante o processo de vaporização, a pressão do gás vaporizado é praticamente igual a registrada nos reservatório estacionários, em média de 65 a 70 psig. Quando a pressão do gás vaporizado é sensivelmente igual à do reservatório estacionário, dizemos que o sistema está equilibrado. Neste caso, a massa de gás

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vaporizado é igual a massa de líquido proviniente dos reservatorios, e o gás vaporizado é totalmente absorvido pelo consumo. Entretanto, se quantidade de gás absorvida pelo consumo for inferior a capacidade do vaporizador, haverá excesso de vapor e a pressão no interior do vaporizador será superior em relação ao reservatório. Nesta situação, parte do líquido retorna ao reservatório pela tubulação de ligação vaporizador-reservatório, de modo que se estabeleça novo equilíbrio de pressão. MANUTENÇÃO PREVENTIVA A manutenção preventiva deve ser conforme determinado pela Gerência de Instalações Industriais, e tem o seguinte esquema de atuação: O mecânico habilitado deve inspecionar as instalações baseado no “Check list de Instalação“, observando também os seguintes aspectos:    

Acesso à central de GLP; Local da instalação central de GLP; Materias estranhos à central de GLP; Outros

Check-list de instalações de GLP Ítens a Inspecionar

Aspecto

Pintura

Bom Rui m

Bom Rui m

Corrosão Form. Vaz. Gás Vaz. Óleo Leitura gêlo Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Boa Ruim

Central de gás Reservatórios Coletores Válv. Retenção Valv. Bloqueio Suportes/ fixação Reg. Pressão Manômetros Conexões Hidrantes Sprinklers Extintores Inst. Elétricas Aterramento Sinalização

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MANUTENÇÃO CORRETIVA Trata-se de manutenção programada e será em função de problemas detectados nas instalações pelo cliente, pelas equipes de manutenção ou pelas equipes de entrega de gás. No primeiro caso, o atendimento é acionado pelo cliente que ao detectar problemas, deverá contatar a manutenção. A manutenção preventiva pode transformar–se em corretiva, quando numa inspeção rotineira, se depara com um problema. Quando da troca ou entrega de gás, deve-se executar uma vistoria superficial, encontrando algum problema contate a manutenção. MANUTENÇÃO DE EMERGÊNCIA Conforme o próprio nome diz , trata-se de um atendimento imediato. A execução dos serviços, segue o mesmo esquema utilizando nas manutenções preventivas. Inspeção Périodica No Sistema De Nebulização, Sistema De Combate À Incêndio Inspeção Periódica Do Sistema Nebulizador Deve ser verificado, periodicamente, se o sistema de nebulização está em condições de funcionamento, sem entupimento, vazamento ou corrosão, assim como verificar se a vazão e pressão de água são suficientes para obter uma boa cobertura do tanque . Inspeção Dos Extintores De Incêndio Devem ser verificados os seguintes itens: -Corpo Do Extintor Aspecto externo quanto ao estado de pintura; incidência de corrosão e amassamento de grande monta. -Identificação/Violação Violação do lacre; etiqueta de identificação (data carga/recarga); Prazo de validade. -Acessórios manômetro (pressurizado), verificação do funcionamento, faixa aceitável de pressurização, vidro intacto e com boa leitura dos visores; -Bicos De Válvuluas De Alivio Devem estar isentos de objetos que possam causar seu entupimento -Mangueiras Devem estar conservadas, sem ressecamento ou furos. -Coltrole Do Extintor De Incêndio Deve constar de uma ficha de controle ou inspeção, contendo as informações de cada inspeção ou manutenção

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-Inpeção Da Redes De Hidrantes Quanto ao hidrante: Verificar o estado da pintura; incidências de corrosão e vazamentos pelo bocal Quanto aos acessórios, verificar:  Manguiras: Ressecamento ou furos.  Esquichos: Existência de amassamento nas laterais do encaixe e de objetos que possam provocar entupimento.  Anel de vedação: a existência do anel, ressecamento Inspeção da Rede Deve ser verificado os seguintes itens, quanto à instalação:  Estado da pintura externa,  Incidências de corrosão na tubulação  Vazamento de água . Quanto à Caixa de Abrigos:  Verificar a existência de mangueiras de incêndio por bocal  Existência de esguichos por bocal Manutenção Da Valvula De Retenção A tubulação destinada ao recebimento de GLP (líquido) é provida de uma válvula automatica de retenção, situada proxima ao engate da mangueira, para evitar derramamento do produto contido nos recipientes ou linha da instalação, em caso de eventual rompimento da mangueira ou acessórios. Caso seja necessário inverter o sentido do fluxo, basta retirar a “janela” acoplada no interior desta válvula . Esta operação é executada exclusivamente pela equipe qualificada. PFCP

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