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MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)
Comentário Crítico aos Relatórios de Avaliação Externa Por dificuldades de acesso a dados mais concretos e variados na página de Internet da IGE, a análise crítica que agora apresento refere-se à pasta de relatórios de avaliação externa disponibilizada na plataforma pelas Formadoras. De uma forma geral e numa leitura mais abrangente de todos os relatórios de avaliação externa as menções às bibliotecas escolares não são muito frequentes, ou pelo menos, não parece que o papel seja valorizado o suficiente pelos órgãos de gestão, salvo raras e honrosas excepções. Para tornar a análise mais exequível e consequente resolvi debruçar-me, numa primeira fase, nos relatórios de avaliação externa relativos ao ano de 2009, pela sua proximidade cronológica e consequentemente mais actual. A saber, a minha análise centrar-se-á nos relatórios de avaliação externa dos seguintes agrupamentos: Agrupamento de Escolas de Vila Flor Agrupamento de Escolas de Mafra Agrupamento de Escolas D. Fernando II - Sintra Escola Secundária com 3º Ciclo de Sacavém No final da tarefa, farei uma pequena síntese das leituras que fiz de todos os relatórios da pasta comprimida que foi facultada pelas Formadoras. No relatório de avaliação do Agrupamento de Escolas de Vila Flor, a biblioteca escolar é mencionada na caracterização do agrupamento. No relatório do Agrupamento de Escolas de Mafra, a menção à Biblioteca escolar aparece no domínio III, Organização e Gestão Escolar, nomeadamente no campo 3.3, Gestão dos recursos materiais e financeiros, mas o discurso é, de algum modo, ligada à caracterização da mesma, uma vez que a Biblioteca está integrada numa escola de primeiro ciclo super-lotada. Relativamente ao relatório do Agrupamento de Escolas de Vila Flor no domínio II, no campo 2 (Prestação do Serviço Educativo) do Ponto III, a menção à biblioteca escolar surge junto de projectos diversificados que vão de encontro às necessidades dos alunos e que potenciam a integração, responsabilização e evolução do aluno enquanto cidadão. Aqui parece-me importante salientar que no domínio dos resultados, em particular no ponto 1.2 Participação e Desenvolvimento Cívico há uma preocupação por parte do órgão de gestão de atribuir a alunos tarefas de colaboração com a biblioteca que leve à anteriormente referida responsabilização. É ainda preocupação do órgão de gestão, dinamização da Biblioteca na organização do plano de formação do agrupamento. Ainda no domínio III, no campo 3.3 (Gestão de Recursos Materiais e Financeiros) a biblioteca escolar é mencionada, uma vez que teve obras que a transformou, segundo o referido relatório num espaço de eleição dos
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MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO) alunos. As mesmas obras são referidas no domínio IV, Liderança, em particular no campo 4.3, abertura à inovação Quanto ao relatório do Agrupamento de Escolas D. Fernando II Sintra, a primeira menção à Biblioteca escolar surge no âmbito do domínio II, Prestação do serviço educativo, mais especificamente, no campo 2.4, Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem. Neste ponto há uma convergência com o Agrupamento de Escolas de Vila Flor e com a Escola Secundária com 3º Ciclo de Sacavém onde são feitas menções em moldes semelhantes. No que concerne ao relatório do Agrupamento de Escolas D. Fernando II - Sintra, no domínio IV, Liderança, em particular no campo 4.4, Parcerias, protocolos e projectos, a biblioteca escolar surge mencionada no âmbito da colaboração com a Câmara Municipal de Sintra, visando a dinamização da BECRE. É óbvio que esta situação não se colocará neste ano lectivo, uma vez que este agrupamento deverá ter certamente pelo menos um professor bibliotecário a tempo inteiro, mesmo que seja a dinamizar mais do que uma biblioteca escolar. Relativamente ao relatório da Escola Secundária com 3º Ciclo de Sacavém, a menção à biblioteca escolar surge no domínio III, Organização e gestão escolar, onde esta surge como um espaço bem equipado, que inclusivamente pode servir a população que estuda no período nocturno. Tentarei em seguida, fazer uma breve síntese das leituras exploratórias que fiz dos relatórios de avaliação externa fornecidos pelas Formadoras. Estes relatórios são todos anteriores à portaria 756/2009 de 14 de Julho que criou a figura do Professor Bibliotecário, responsável pela dinamização das Bibliotecas escolares, pelo que em muitos casos a dinamização da Biblioteca estava a cargo da Biblioteca Municipal. Em muitos relatórios, como por exemplo o relatório do Agrupamento de escolas Dr.ª Maria Alice Gouveia - Coimbra, a menção à biblioteca escolar é apenas feita no que diz respeito às obras elaboradas visando a integração da mesma na Rede das Bibliotecas Escolares. Surgem também menções às bibliotecas escolares no âmbito de protocolos existentes com as bibliotecas municipais, como o relatório do Agrupamento de Escolas do Freixo Ponte de Lima, o da Escola Secundária Poeta António Aleixo. Há ainda colaborações com bibliotecas públicas como no caso da Escola Secundária com 3º Ciclo Alberto Sampaio -Braga. Esta é também uma escola, onde a biblioteca está bem equipada ao nível dos equipamentos informáticos. Existem, de facto, várias escolas onde a satisfação com os referidos equipamentos é notória, como o Agrupamento de Escolas de Ribamar - Lourinhã, a Escola Secundária com 3º Ciclo Dr. Mário Sacramento - Aveiro e Escola Secundária Prof. Herculano Carvalho - Lisboa. Contudo, nem todas as escolas secundárias vivem "este mar de rosas" em termos informáticos como é o caso da Escola Secundária Poeta António Aleixo, onde há falta de Formando: Pedro Moura
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MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO) espaço e onde os computadores são insuficientes para as necessidades dos alunos. Em meu entender, a conclusão mais negativa a retirar destes relatórios, é que há escolas onde a biblioteca escolar está a ser usada para fins completamente divergentes daqueles para os quais foi criada, como é o caso da Escola Secundária com 3º Ciclo Sá da Bandeira - Santarém, onde foi criado um Gabinete de Gestão de Conflitos, para casos de indisciplina dos alunos e o Agrupamento de Escolas do Freixo - Ponte de Lima onde a biblioteca é utilizada em caso de faltas imprevistas dos docentes, embora o órgão de gestão se defenda argumentando que o corpo docente é estável e que as faltas docentes são muito esporádicas. O caso do agrupamento de Escolas de Ribamar - Lourinhã é um caso paradigmático de um exemplo pela positiva e pela negativa, uma vez que também usa o espaço para alunos que apresentam casos de indisciplina, todavia já existia a prática de empréstimo domiciliário. Para finalizar, deixo a referência à Escola Secundária com 3º Ciclo Mem Martins - Sintra que criou uma Biblioteca Lúdica e Utilitária (BLU) que pretende ser uma aposta na ajuda a alunos estudantes de Português língua não materna.
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