2007
Série: QUALIDADE NO CÓDIGO
EXCEPTIONS – Você um dia terá uma! Introdução: Salve, salve DotNetianos! Você já ouviu falar em Exception? Exception representa uma condição excepcional, um comportamento inesperado ou condição de erro, interrompendo o fluxo normal das instruções durante a execução de um programa. O .Net oferece um mecanismo robusto para tratamento de exceções. Na realidade tratar exceções é o mesmo que tratar erros com classe, elegância e sofisticação. O .Net trata os erros como objetos que encapsulam informações necessárias para resolvê-los. Esse mecanismo é conhecido como SEH (Structured Exception Handling). Esse poder provêm da biblioteca System.Exception. Vejamos os membros do objeto Exception: Propriedade
Descritivo
HelpLink
Retorna uma URL apontando para um documento HELP com o descritivo do erro em detalhes
Message
Descritivo do erro
Source
Nome do objeto ou aplicação que gerou o erro
StackTrace
Apresenta a seqüência de chamadas que dispararam o erro
InnerException Apresenta exceções aninhadas
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Estrutura Vejamos a estrutura básica para tratamento de exceções em C# using System; namespace MSDNBrasil { class MainClass { public static void Main(string[] args) { try { // Código a ser executado } catch (TipoExceção1 e) { // tratamento da exceção1 } catch (TipoExceção2 e) { // tratamento da exceção2 } catch (Exception e) // erro genérico { // tratamento genérico } finally { // Este bloco de código sempre será executado, havendo
ou não exceção!
} }
} }
Quando uma exceção for gerada, apenas um bloco catch é executado, desviando o fluxo para o bloco finally (se este existir). Digamos que uma exceção do tipo 1 é gerada, então apenas o bloco catch (TipoExceção2 e) é executado, além do finally. Gerando suas próprias exceções Você também poderá gerar suas próprias exceções utilizando o comando throw.
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Vejamos a sintaxe: // Gerando uma exceção simples Throw New Exception(“Erro! Idade inferior a 18 anos”) // Gerando uma exceção baseada numa classe Public class eIdadeInvalida: Exception {} ... try {
... } catch { Throw new eIdadeInvalida() }
Exemplos 1 – Simples exceção Em nosso primeiro exemplo forçaremos um erro de divisão por zero. using System; namespace MSDNBrasil { class MainClass { public static void Main(string[] args) { try { // Código int x = 5; int y = 0; int z = x/y; Console.WriteLine(z); // esta linha não será executada } catch (System.Exception e) { // Apresenta o erro Console.WriteLine(e.Message); } finally { // Este bloco de código sempre será executado, havendo ou não exceção! } }
}
Console.WriteLine("Simples, não é?");
}
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Série: QUALIDADE NO CÓDIGO A figura 1 ilustra o primeiro exemplo sendo executado.
Exemplo 2 – Criando exceção explícita No segundo exemplo criaremos uma exceção explícita. using System; namespace MSDNBrasil { class MainClass { public static void Main(string[] args) { try { // Código int Hora = (System.DateTime.Now.Hour); if (Hora>13) { throw new Exception("Backup não poderá ser realizado após as 13 horas!"); } Console.WriteLine("Ok... Backup realizado"); // esta linha não será executada se horário >
13:59:59
} catch (System.Exception e) { // Apresenta o erro Console.WriteLine(e.Message); } finally { // Este bloco de código sempre será executado, havendo
ou não exceção!
Console.WriteLine("Simples, não é?"); }
}
}
}
A figura 2 ilustra nosso segundo exemplo em execução.
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Série: QUALIDADE NO CÓDIGO Exemplo 3 – Criando novas exceções No terceiro exemplo criaremos nossas próprias exceções. using System; namespace MSDNBrasil { class MainClass { public class eInvalidTime: Exception {} public class eInvalidDay : Exception {} public static void Main(string[] args) { try { // Código int Hora = (System.DateTime.Now.Hour); int Dia = (System.DateTime.Now.Day); if (Dia ==8) { throw new eInvalidDay(); } if (Hora<22) { throw new eInvalidTime(); }
Console.WriteLine("Ok... Backup realizado"); // esta linha não será executada se horário >
13:59:59
realizado
} catch (eInvalidTime) { // Apresenta o erro para o tipo eInvalidTime Console.WriteLine("------ erro: InvalidTime"); Console.WriteLine("O backup não poderá ser antes das 22:00h "); } catch (eInvalidDay){ // Apresenta o erro para o tipo eInvalidDay Console.WriteLine("------ erro: InvalidDate"); Console.WriteLine("Execute manualmente o procedimento de backup"); } finally {
executado,
// Este bloco de código sempre será havendo ou não exceção! Console.WriteLine("Simples, não é?");
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}
}
} }
A figura 3 ilustra a aplicação sendo executada no dia 8, às 10:00hs.
Figura 3 – Exceções personalizadas Conclusão Torne o seu código ainda mais protegido. Dê qualidade ao seu projeto. Reduza os problemas ocasionados por erros de hardware e intervenções de usuários. As exceptions estão aí para ajuda-lo! Exception, você ainda vai ter uma! Forte abraço e sucesso a todos!
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BOAS PRÁTICAS EM C# Na maioria das discussões que participei acerca do assunto “boas práticas ou qualidade em escrita de código fonte”, percebi que se não interrompêssemos as manifestações mais inflamadas o resultado continuaria muito distante de um consenso. Em outras palavras, cada um tem uma posição muito individual sobre a questão. Realmente o assunto é polêmico na essência, pois o que é qualidade para você? Na intenção de apresentar minhas posições pessoais, escrevo nas linhas seguintes alguns dos conceitos que a prática de 16 anos de programação consolidaram em minha forma de escrever código fonte. Endentação A primeira questão sobre o assunto endentação que podemos citar é sobre o número de espaços entre os níveis. Por exemplo, o Visual Studio.NET 2003 sugere como default 4 espaços conforme podemos comprovar na imagem abaixo.
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Na época que os monitores e as placas de vídeo não eram tão poderosos, eu particularmente gostava de utilizar dois espaços para a endentação. No final dos anos 90 eu já tinha aderido a 3 espaços e esta é a minha opinião até hoje. A próxima questão pode ser o tamanho máximo de uma linha de código fonte. Neste quesito defendo que se deve evitar ao máximo escrever linhas com mais de 80 posições entre espaços e caracteres. A idéia é facilitar a compreensão do código e se possível visualizar a linha inteira em seu editor de código. Alguns trechos de código podem ficar muito extensos e você deverá encarar o dilema de quebrar a linha. Eu naturalmente não gosto de quebrar linhas de código, entretanto em situações necessárias aplico os seguintes princípios: • Quebrar a linha após uma vírgula; • Quebrar a linha após um operador; • Alinhar a nova linha no inicio da expressão no mesmo nível da linha anterior.
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Série: QUALIDADE NO CÓDIGO Exemplo: longMethodCall(expr1, expr2, expr3, expr4, expr5); e var = a * b / (c - g + f) + 4 * z;
Outra premissa importante é a utilização de espaços em branco para endentação. Seja qual for sua opinião sobre esta questão, exponho a minha mais veementemente: _ Não use espaços em branco para endentação, use tabulação! Motivos: Dos trilhões de motivos existentes, destaco a facilidade de incrementar e decrementar blocos de código através de atalhos de teclas do editor de código. Comentários Das muitas funcionalidades fascinantes do Visual Studio.NET, a de transformar comentários em documentação de código é realmente impressionante. Em face disso, se você tem esta necessidade, utilize as três barras “///” e seja feliz. Entretanto, para comentários que não necessitam serem publicados, quero apresentar algumas sugestões. Baseado na preocupação que muito provavelmente o comentário é importante para você ou outra pessoa ser orientada sobre a manutenção de um código fonte, chamo a atenção à forma de destacar o comentário. Por exemplo, comentários com mais de uma linha poderiam ser assim: /* Line 1 Line 2 Line 3 */ Porém conforme os critérios que destaquei, sugiro que seja desta forma: /* Line 1 * Line 2 * Line 3 */
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Série: QUALIDADE NO CÓDIGO Fundamentalmente a questão é visual.
Para comentários de uma linha somente, tenho a seguinte opinião. Ou o comentário deve uma espécie de marcador de loops ou não deve ser aplicado. A questão é que como exposto em linhas anteriores, os comentários devem chamar a atenção visando facilitar e direcionar a manutenção. Somente justifica-se um comentário de uma linha quando você necessita marcar dentro de um bloco de código o início de um nível de endentação ou loop. Exemplo: //Verifica se somente uma string foi entrada if(args.Length==1) Console.WriteLine(args[0]); else { ArgumentOutOfRangeException ex; ex = new ArgumentOutOfRangeException("Utilize somente uma string"); throw(ex); } No exemplo acima utilizamos o comentário de uma linha com duas barras “//” para explicar um bloco de código e marcar o seu nível de endentação. Do trecho aonde este código exemplo foi retirado existiam outras linhas de código antes e depois do bloco if / else. Outra boa aplicação para comentários de uma linha é a explicação de uma declaração. Por exemplo: int levelStatus; // nível do status int sizeStatus; // tamanho do status Declarações Sendo oportunista, declarar variáveis também deve apresentar uma preocupação com a visibilidade. Por exemplo, eu não aconselho a seguinte declaração: int a, b;
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Pode parecer exagero mas quando outro desenvolvedor for manusear seu código fonte vai apreciar se encontrar a mesma declaração da seguinte forma: int a; // Valor de entrada 1 int b; // Valor de entrada 2 Para ser mais sincero e apresentar mais um conceito, tente sempre inicializar suas variáveis no local aonde são declaradas. Sabemos que nem sempre isto é possível, contudo bastante recomendável. Exemplo: int a = 1; Valor de entrada 1 Permita-me um comentário adicional, não estou aconselhando nomear uma variável inteira com "a", os exemplos anteriores visam explanar outras questões Nomes para componentes (notação húngara) Sobre este tópico, após muitas demoradas discussões com meu amigo Mauro Sant’Anna, concordamos sobre os seguintes pontos: • Não utilizar notação húngara. A notação é útil somente para nomear componentes e, mesmo assim, quando existe a necessidade de identificação facilitada do mesmo. Contudo se você não possui um padrão para nomear componentes, de nada adiantará utilizar a notação húngara. • Coloque nomes da forma mais clara possível, visando facilitar a compreensão da finalidade da variável. Em nomes compostos, faça combinações entre caracteres maiúsculos e minúsculos. Exemplo: string nomeUsuario; int tempoIntervaloPadrao; Finalizo esta matéria com a sensação que podia escrever muito mais, contudo com a restrição de tamanho imposta pelas regras estabelecidas. Agregando um valor adicional, a seguir uma sugestão de nomes de componentes conforme a notação húngara. Nomes para componentes (notação húngara)
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Windows Forms Componente
Prefixo
Exemplo
Form
frm
frmEntry
Label
lbl
lblHelpMessage
LinkLabel
lnk
lnkEmail
Button
btn
btnExit
TextBox
txt
txtLastName
Menu
mnu
mnuFileOpen
CheckBox
chk
chkReadOnly
RadioButton
rad
radType
GroupBox
grp
grpActions
PictureBox
pic
picIcon
Panel
pnl
pnlGroup
DataGrid
grd
grdQueryResult
ListBox
lst
lstPolicyCodes
CheckedListBox
clb
clbOptions
ComboBox
cbo
cboEnglish
ListView
lvw
lvwHeadings
TreeView
tre
treOrganization
TabControl
tbc
tbcOptions
DateTimePicker
dtp
dtpPublished
MonthCalendar
mcl
mclPeriod
HScrollBar
hsb
hsbMove
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VScrollBar
vsb
vsbMove
Timer
tmr
tmrAlarm
Splitter
spt
sptDivision
DomainUpDown
upd
updPages
NumericUpDown
nud
nudPieces
TrackBar
trb
trbIndex
ProgressBar
prg
prgLoadFile
RichTextBox
rtf
rtfReport
ImageList
ils
ilsAllIcons
HelpProvider
hlp
hlpOptions
ToolTip
tip
tipIcons
ContextMenu
cmn
cmnOpen
ToolBar
tlb
tlbActions
StatusBar
sta
staDateTime
NotifyIcon
nti
ntiOpen
OpenFileDialog
ofd
ofdImage
SaveFileDialog
sfd
sfdImage
FontDialog
ftd
ftdText
ColorDialog
cld
cldText
PrintDialog
ptd
ptdText
PrintPreviewDialog
ppd
ppdText
PrintPreviewControl
ppc
ppcText
ErrorProvider
err
errOpen
PrintDocument
prn
prnText
PageSetup Dialog
psd
psdReport
CrystalReportViewer
rpt
rptSales
Data Componente
Prefixo
Exemplo
DataSet
dts
dtsProducts
OleDbDataAdapter
oda
odaClients
OleDbConnection
ocn
ocnClients
OleDbCommand
ocm
ocmConsult
SqlDataAdapter
sda
sdaClients
SqlConnection
scn
scnClients
SqlCommand
scm
scmConsult
DataView
dtv
dtvConsult
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