Pini - Concreto Auto-adensável_part5.pdf

  • Uploaded by: Ettore Bussolin
  • 0
  • 0
  • May 2020
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View Pini - Concreto Auto-adensável_part5.pdf as PDF for free.

More details

  • Words: 5,436
  • Pages: 28
um trabalho comparativo de custos globais entre o CAA e o CCV, abrangendo todas as etapas do processo, desde a composição unitária dos insumos até a etapa de reparos - que foi eliminada com o CAA. O estudo foi realizado em duas empresas. A Tabela 6.1 ilustra o resultado para uma delas, que utilizava um concreto de f ck 2 5 MPa. Nessa empresa, o custo global do CAA foi 3 % inferior ao do CCV, apesar de o custo unitário dos materiais ter apresentado um acréscimo de 24%. É importante acrescentar que a dosagem do CAA, ao contrário do CCV, foi realizada apenas para o estudo específico, sem possibilidade de ajustes. Mesmo assim, a redução final foi possível graças à economia de 8 0 % nas etapas de adensamento e acabamento, e na eliminação dos reparos quando CAA foi utilizado, em comparação ao sistema com o CCV Observa-se que os serviços de mistura e transporte do concreto, bem como a aplicação de desmoldante nas fôrmas foram iguais para as

TABELA 6.1

Comparativo de custos globais entre CCV e o CAA EMPRES\ 'A'

ETAPA

CCV

CAA

N° Pessoas

Custo (RS/m 3 )

N° Pessoas

0

142.46

0

177.29

Mistura do concreto

1

3.43

1

3.43

Transporte

1

15.49

1

15.49

Aplicação do

3

10.66

3

10.66

Adensamento

5

26.70

2

5.34

Acabamento

4

7.03

2

1.41

Reparos

2

14.55

0

0.00

Composição do concreto

Custo (RS/m 3 )

desmoldante

TOTAL (Fonte: Tutikian et ai., 2 0 0 5 )

216.89

210.19

duas opções, como era de se esperar. A opção com o CAA ainda apresentou diversas vantagens que não puderam ser quantificadas, como diminuição do barulho de vibração, aumento da vida útil das fôrmas, economia de energia elétrica e ganho ambiental, j á que parte do cimento foi substituído por cinza volante. Por isso e pelo estudo com a outra empresa ter apresentado um custo global de utilização do CAA apenas 3 % superior, concluiu-se que a operação com o CAA foi viável técnica e economicamente.

6.2 Aplicações Convencionais Entre as aplicações em obras convencionais destaca-se Geyer (2005), que relata a utilização do CAA em um edifício em Goiás, Brasil - provavelmente a primeira construção convencional no país, em que o CAA foi utilizado na totalidade da estrutura com acompanhamento técnico e econômico de todos os passos. A Figura 6.1 mostra a concretagem de uma laje em que se observa o reduzido número de trabalhadores necessários. O autor cita como vantagens observadas com o uso do CAA a redução em torno de 7 0 % do número de trabalhadores (de 13 para 4 pessoas), maior velocidade na execução da estrutura (em até 300%), maior qualidade e facilidade no nivelamento da laje e eliminação de ninhos e falhas de concretagem, elevando a qualidade e, conseqüentemente, a durabilidade do edifício. O CAA foi aprovado pela empresa, apesar de ter apresentado um custo global

8 % superior ao CCV A qualidade do estudo foi destacada ao vencer o concurso Falcão Bauer - Novas Tecnologias (2005). Ressalta-se também o esforço da Comunidade da Construção no desenvolvimento e divulgação da nova tecnologia, apoiando e financiando dois projetos de vulto. Lançada em 2 0 0 2 , a Comunidade da Construção é um movimento liderado pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), que visa a integração da cadeia produtiva e o aumento de competitividade dos sistemas construtivos à base de cimento. A Comunidade da Construção realizou uma ação em Florianópolis com o objetivo de determinar os custos de aplicação do CAA - especialmente os de mão-de-obra - na execução de lajes e vigas em uma estrutura de concreto armado em comparação com a aplicação do CCV (Repette, 2 0 0 5 ) . A ação foi dividida em seis etapas, sendo que a última foi a concretagem de demonstração com o CAA. A Figura 6.2 ilustra a concretagem da laje tipo. Os estudos revelam que o CCA trouxe vantagens mesmo no caso das aplicações convencionais. Não houve necessidade cie alterações significativas nas fôrmas, nos métodos de lançamento

vd á D LI-

Concretagem com CAA da laje tipo (Ponte: Repette, 2005)

e nos procedimentos de cura. Entre os benefícios destacados estão a redução no custo da mão-de-obra, uso de equipes pequenas e menor desgaste dos equipamentos de mistura, transporte e lançamento. A dosagem do CAA não foi executada por nenhum dos métodos descritos neste livro. A ação da Comunidade da Construção de Porto Alegre teve como objetivo comparar o processo de concretagem entre o CCV e o CAA (Tutikian et al, 2007). Os itens da comparação foram do custo dos insurnos para a mistura dos dois tipos de concreto até os custos envolvidos na aplicação do material na estrutura. O CAA apresentou inúmeras vantagens frente ao CCV, como redução do número de trabalhadores de 14 para 5, redução do custo de equipamentos e energia elétrica e diminuição do ruído no entorno da edificação, entre outros. Umas das vantagens não-quantitativas mais visíveis foi a melhora do acabamento final da estrutura. A Figura 6.3 mostra o acabamento final das lajes e vigas em CCV, enquanto a Figura 6.4 ilustra o perfeito acabamento da concretagem, realizado com o CAA. O custo foi calculado com uma unidade monetária especial - U.M.C.para não expor os custos das empresas envolvidas no trabalho. Mesmo

Falhas de concretagem com o CCV

Perfeito acabamento da concretagem com o CAA

apresentando custos de materiais maiores, o processo com CAA com cinza volante foi mais econômico que o processo com CCV - que foi mais econômico do que com o CAA com areia fina, para todas as resistências à compressão estudadas. Com o trabalho, verifica-se claramente que o custo dos CAA depende diretamente dos materiais escolhidos. Porém, como a cinza volante é um material abundante e disponível comercialmente na região, o uso da mistura pode vir a crescer significativamente nos próximos anos. A Figura 6.5 mostra o comparativo de custos entre o CCV e o CAA para três resistências à compressão. O trabalho foi, também, agraciado com a premiação 'Melhores Práticas' em 2 0 0 7 .

6.3 Aplicações Especiais Apesar de ocorrer dentro de uma indústria de pré-moldados, a aplicação do CAA foi considerada especial por tratar-se de um concreto diferenciado nas propriedades em estado endurecido.

Q 1400 5

17.00

IA

2 1000 a 800 u c 8 600 IO c •O 400 ir,

3

in vd

200

0 25

á

30

35

Resistência ã compressão (MPa)

D

u

• CCV DCAA com areia fina

QCAA com cinza volante

Comparativo de custos entre o CCV e o CAA (fonte: Tutikian et al., 2007)

Em uma indústria de pré-moldados situada em Canoas - RS, utilizava-se um concreto de abatimento convencional muito coeso, uma vez que foi especificada uma resistência à compressão de 8 0 MPa aos 28 dias incorporação de fibras polipropileno. O concreto era utilizado para a moldagem de monoblocos-padrão para celas de presídio. Para adensar o concreto era necessária uma intensa vibração, o que demandava grande número de trabalhadores e freqüentemente acarretava na segregação do material, prejudicando as propriedades no estado endurecido do concreto e a qualidade final das peças. Então, após um estudo detalhado sobre vantagens e desvantagens, optou-se pelo uso do CAA, como se pode observar na Figura 6.6. O processo ficou mais enxuto, eliminando a vibração, aumentando a produção e melhorando o acabamento final das peças. A mesma empresa executou fachadas pré-moldadas de concreto branco estrutural arquitetônico para a CE1T EC (Centro Tecnológico de Eletrônica Avançada), fábrica instalada em Porto Alegre - RS. Por conta da boa experiência com CAA, optou-se por utilizar a mistura. Sabe-se também que, quando se utiliza o concreto branco em uma estrutura, é inaceitável a ocorrência cie falhas de concretagens e bolhas de ar aprisionado porque acabamentos posteriores ficam visíveis neste tipo de concreto, sendo mais um bom motivo para a especificação do CAA. Observa-se na Figura 6.7 o baixo número de trabalhadores envolvidos no processo, e na Figura 6.8 o excelente acabamento final das peças,

•o vd ú D O u_

Concrctagem da peça com CAA

eliminando retoques posteriores. Na figura 6.9 está a montagem da fachada em estágio intermediário. Na construção do Museu Ibere Camargo utilizava-se um concreto fluido, de abatimento de 20cm, cujo traço está ilustrado na Tabela 6.2 (traço anterior) (Silva Filho et ai, 2004). Uma vez que ocorriam problemas com a vibração - como o travamento das fôrmas cedendo e defeitos superficiais devido ao ar aprisionado - resolveu-se testar o CAA, primeiramente sem (CAA 1) e depois com o VMA (CAA 2). Nos dois lestes, o CAA solucionou os problemas existentes e foi viável economicamente, com destaque para o CAA 2, que reduziu o custo em quase 7%. A Figura 6 . 1 0 mostra o aspecto do CAA utilizado na obra, e a Figura 6.11 mostra um detalhe da borda deste material, em que é possível observar a coesão do concreto. Nota-se, também, que o consumo de cimento dio

minuiu 80kg/m do traço anterior para o CAA 2, o que aumentou o tempo de trabalhabilidade da mistura e diminuiu a possibilidade de ocorrência de manifestações patológicas como fissuras por dessecação superficial e/ ou retração do concreto.

Excelente acabamento final das peças

Montagem da fachada cm estágio intermediário.

TABELA 6.2

Traços de concreto utilizados no museu Iberê Camargo

Material

Traço Anterior

CAA 1

CAA 2

380

375

300

19

20

15

Fíler calcário (kg/m3)

220

500

650

Areia (kg/m3)

730

430

370

1000

1000

1010

184

186

148

Superplastificante (litros)

2.40

2.40

2.70

Delvo (litros)

1.60

1.60

1.30

Cimento (kg/m3) Sílica ativa (kg/m3)

Brita O (kg/m3) Água (litros)

Modificador de viscosidade (1) a/agl Teor Arg (%) Data Custo/m3 (R$) (Fonte: Silva Pilho d ai,

2004)



2.70



0.46

0.47

0.47

57.50

57

57

03/09/2004

21/09/2004

22/09/2004

38959

389.45

363.94

Aspecto do CAA utilizado no museu Iberê Camargo

vO

Detalhe da borda do material

Na Figura 6.12 pode-se observar também a alta taxa de armadura das paredes em que o CAA teve de peneirar. É evidente que um CCV apresentaria enormes dificuldades para preencher todos os espaços, e certamente ocorreriam falhas de concretagem ou vibração excessiva (que é prejudicial ao material). Já a Figura 6 . 1 3 representa uma parede-teste que foi executada para análise do acabamento da mistura e da qualidade das juntas de concretagem. Mais uma vez, o CAA atendeu às expectativas. Por fim, o museu pronto está ilustrado na Figura 6.14.

Taxa dc armadura elevada concretada com o CAA

Parede-teste aprovada

Aspecto final do museu Ibcrê Camargo

Tendências Futuras do Uso do CAA

§

onforme descrito no item 1.2, pode-se obter inúmeras as vantagens com a utilização do CAA. Elimina-se a necessidade de adensamento, e isso se traduz em um ganho de tempo, redução de mão-de-obra e minimização dos inconvenientes da vibração (equipamentos elétricos, ruídos, atividade pouco ergonômica), aumentando a qualidade, a segurança e a saúde no trabalho. Além disso, elimina-se a heterogeneidade causada pela vibração, melhorando a qualidade final dos componentes de concreto. É de se esperar, portanto, que o conjunto de todas essas vantagens leve a um aumento no uso do CAA nos próximos anos. Nos países em que o custo da mão-de-obra é elevado, a viabilização econômica é facilitada porque o custo mais elevado dos materiais que compõem o CAA é compensado pela redução do tempo e do número de trabalhadores envolvidos no processo. Nos países em que a mão-de-obra ainda é desvalorizada, a viabilidade econômica do uso do CAA passa pela redução do seu custo de produção, por meio de métodos de dosagem experimentais adequados para CAA e da escolha de

CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL

materiais que facilitem sua utilização por um preço menor. Além disso, com o uso em maior escala dos aditivos superplastificantes e modificadores de viscosidade, espera-se uma redução no preço desses insumos que, atualmente, representam grande parcela do custo final do CAA.

Referências Bibliográficas

AÍTCIN, P.C. Concreto de Alto Desempenho. São Paulo: PINI, 2000. ALENCAR, R.; HELENE, P. Concreto auto-adensável de elevada resistência - inovação tecnológica na indústria de pré-fabricados. In: Concreto e Construções. Revista de Materiais do Ibracon, São Paulo, 2 0 0 6 . AMERICAN SOC1ETY FOR TESTING AND MATERIALS. C 1 2 0 2 . Standard test method for electrical resist chloride

ion penetration.

indication

of concrete

s ability

to

ASTM 1202/97.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6 1 1 8 : projeto de estruturas de concreto - procedimento. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 12653 - Materiais Pozolânicos: especificação. Rio de Janeiro, 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 12655 - Concreto - preparo, controle e recebimento. Rio de Janeiro, 2006. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 67: concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone - método de ensaio. Rio de Janeiro, 1998. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 68: concreto - Determinação da consistência pelo espalhamento na mesa de Graff. Rio de Janeiro, 1998. BARBOSA, L.A.G.; LAVANDOSCKI, EL.; Novas tecnologias e o concreto auto-adensável. In: 49^ C O N G R E S S O BRASILEIRO DO CONCRETO. CD-ROM, Bento Gonçalves, 2007. BARTOS, RJ.M.; SÔDERL1ND, L. Environment and ergonomics. In: EuRatn Program: ment

through

Rational using

self

production

and improved

compacting

Brite

working

enviro-

Task 8.5, p. 1-31,

concrete.

2000. BERNABEU; LABORDE. Production system Jor civil engineeting. In: EuRam Program: Rational production ment through using self compacting

and improved concrete.

worhing

Brite

environ-

Task 8.3, p.1-40, 2000.

BARTOS, RJ.M. Measurement ofkey properties offresh self-compacting crete. In: CEN/STAR PNR Workshop.

Paris, 2000.

B1LLBERG, P Fine mortar rheology in mixdesign of SCC. In: Ist nal RILEM Symposium

con-

on Self-Compacting

Internatio-

Suécia, p.47-

Concrete.

58, 1999. B1LLBERG, P Form pressure generated hy selj-compacting concrete. In: 3nl International RILEM Symposium on Self-Compacting Concrete. Islândia, p.271-280, 2 0 0 3 . B1LLBERG, P. Development of SCC static yield stress at rest and its effect on lhe lateral form pressure. In: Fourth on Self-compacting

Concrete.

International

RILEM

Symposium

Chicago, EUA, 2005.

BRAMESHUBER, W.; UEBACHS, S. Investigations on the formwork re using self-compacting sium on Self-Compacting

concrete. In: 3nl International Concrete.

pressu-

RILEM Sympo-

Islândia, p.281-287, 2 0 0 3 .

BUCHER, H.R.E. Desempenho de aditivos redutores de água de alta eficiência em pastas, argamassas ou concretos. In: REUNIÃO ANUAL DO IBRACON, 30, 1988, Rio de Janeiro. Anais... São Paulo: IBRACON, 1988. v.2, p.609-625. BU1, V.K.; MONTGOMERY, D.; HINCZAK, I.; TURNER, K. Rapicl testing method for segregation resistance of self-compacting and Concrete

concrete. In:

n. 32, p. 1 4 8 9 - 1 4 9 6 , 2 0 0 2 .

Research,

BURY, M.A.; CHRISTENSEN, B.J. The role of innovative chemical res in producing self-consolidating Conference Novemher

Ccment

on the Design

concrete.

admixtu-

In: First North

American

and Use of Self-Consolidating

Concrete,

12-13, 2002.

CAMPION, M.J.; JOST, P. Expanding the possibilities of concrete design and placement.

In: Concrete

International,

p. 31-34, April 2 0 0 0 .

CHAI, P.H.W;YANG, M. Case study: R.C building rehabilitated compacting

concrete. In: Fourth

Self-compacting

Concrete.

International

with self-

RILEM Symposium

on

Chicago, EUA, 2 0 0 5 .

COLLEPARD1, M. Water reducers/retarders. In: RAMACHANDRAN, V. S. (Ed.). Concrete admixtures handbook: properties, science, and technology. Park Ridge, Noyes, 1984. Cap.3 p. 116-210. COLLEPARD1, M. Self compacting concrete: what is new? In: of

7th

CANMET/ACI

and Other

Chemical

International Admixtures

Confei ence on in Concrete,

Proceedings

Superplasticizers

p.1-16, Outubro 20-

24, 2 0 0 3 . COMITÊ EU RO-INTERNATIONAL

DU BETON. CEB-FIP

model

code

1990. Lausanne, 1991. (Bulletin d'information, 203). DAL MOLIN, D.C.C. Contribuição ao estudo das propriedades mecânicas de concretos de alta resistência com e sem adições de microssílica - Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1995. DA SILVA, EC.S; DAL MOLIN, D.C.C; PEREIRA, EM. Efeito do aditivo estabilizador de hidratação na redução da perda de abatimento em concretos fluidos que utilizam aditivo superplastificante. Curso de especialização em construção civil, UFRGS, 2 0 0 8 .

DE LARRARD, F. Concrete

mixture

proportioning:

a scientific

approa-

ch. E & FN Spon, London, 1999. DJELAL, C.; VANHOVE, Y.; MAGN1N, A. Tribological bchaviour compacting concrete. In: Cement

and Concrete

Research,

of self-

n - 34, p.821-

828, 2004. DOMONE, P.L. Self-compacting studies. In: Cement

concrete: an analyses of 11 years of cases

& Concrete

Composits,

n- 28, p. 197-208, 2 0 0 6 .

DOUGLAS, R.R; GREGORI, A.; SUN, Z.; BONEN, D. SHAH, S.P. The ejfect of ingredients and shear history on the thixotropic rate of rebuilding of SCC. In: Fourth International Concrete.

RILEM Symposiiim

on

Self-compacting

Chicago, EUA, 2 0 0 5 .

EFNARC - European Federation for Specialist Consiruction Chemicals and Concrete Systems. Specification and guidelines for self-compacting concrete. In: EFNARC.

Fevereiro, 2002.

FERNANDEZ, R; LUCIANO, J . ; CONSTANT1NER, D. Successful mentation oj SCC in a precast operation-A tional

RILEM

Symposium

case study. In: Fourth

on Self-compacting

Concrete.

impleInterna-

Chicago,

EUA, 2 0 0 5 . FERREIRA, L.B; LIMA, M.B; PEREIRA, A.C.; ANGEL1M, R.R.; ANDRADE, M.A. Avaliação do módulo de elasticidade de concretos autoadensáveis com diferentes consistências e níveis de resistência. In: 4 8 C O N G R E S S O BRASILEIRO DO C O N C R E T O . CD-ROM, Rio de Janeiro, 2 0 0 6 . FURNAS. Concreto - determinação da habilidade de preenchimento do concreto auto-adensável pelo método orimet - método de ensaio. Manual de qualidade, p. 1-7, 2004. GEYER, A.L.B. Utilizaçao de concreto auto-adensável em estruturas de edifícios com custos inferiores ao concreto convencional. In: 12 ü Concurso Falcão Bauer, 2 0 0 5 . GJORV, O.E. High-strength concrete. In: ADVANCES IN CONCRETE TECHNOLOGY, Athens, 1992. Proceedings. Montreal: CANMET, 1992. p.21-77. GOMES, P.C.C. Optimization self-compacting

concrete.

and characterization

of

high-strength

Tese de doutorado, Barcelona, 2 0 0 2 .

GÓMES, J . F ; MAESTRO, M.B. Guia práctica para la utilización dei hormigón autocompactante. Instituto Espanol dei cemento y sus aplicaciones. Madrid, 2 0 0 5 . GRACE. Seismic

2005.

testing wall needs 110 vibration.

HARTMANN, C. T. Avaliação de aditivos superplastificantes base poliearboxilatos destinados a concretos de cimento Portland. São Paulo, 2002. 234p. Dissertação (Mestrado). Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. HELENE, P; TERZIAN, P. Manual de dosagem e controle do concreto. Pini, São Paulo, 1992. KHAYAT, K.H.; D A C Z K O J . A . The holistic approach concrete. In: First North American of Self-consolidating

Concretey

Conference

to

self-consolidating

on the Design and Use

2002.

LEEMANN, A.; HOFFMANN, C. Pressure oj self-compacting the formwork. pacting

In:

Concrete.

3n{

International

RILEM Symposium

concrete on

on

Self-Com-

Islândia, p . 2 8 8 - 2 9 5 , 2 0 0 3 .

MAILVAGANAM, N.P Factors influencing slump loss in flowingconcrete. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON SUPERPLASTICIZERS IN CONCRETE, 1., 1979, Ottawa, Canada. Papers... Detroit: American Concrete Instituto, 1979. p.389-403. (ACI Special Publication, 62). MANUEL, PJ. Estudo da influência do teor de argamassa no desempenho de concretos auto-adensáveis. Dissertação de mestrado, UFRGS, Porto Alegre, 2 0 0 5 . MEHTA, P.K. e MONTEIRO, PJ.M.. Concreto: Estrutura, Propriedades e Materiais. São Paulo: Pini, 1994. MELO, K.A.. Proposição de método de dosagem de concieto auto-adensável com adição de fíler calcáreo. Dissertação de mestrado, UFSC, 2005. NEV1LLE, A.M. Propriedades do concreto. São Paulo: PINI, 1998, 2 a ed. 828p. (Tradução da 4 a ed. em inglês). NGUYEN, T.L.H.; ROUSSEL, N.; COUSSOT, P. Correlation

between L-

Dox test and rheological parameters

of a homogeneous yield stressfluid.

Cement

n2

and Concrete

Research,

36, p. 1 7 8 9 - 1 7 9 6 , 2 0 0 6 .

In:

NORME FRANÇAISE. NF P93-350 0 6 . 9 5 : Banches ouvrages

pour

1989 (em francês).

en béton.

NORWECíAN

industralisées

STANDARD. Design

of concrete

NS 3 4 7 3 .

structures:

Oslo, 1989. OBRAS. La sagrada

família

de Barcelona.

In: BeUorMBT,

departamento

técnico, n.2, julho 2 0 0 0 . OH, S.G.; NOGUSH1, T.; TOMOSAWA, F Toward logy of self-compacting

International,

High-performance

concrete. In:

Concrete

v.19, n.7, p. 50-54, Julho 1997.

OKAMURA, H.; OUCHl, M. Self-compacting vanced

rheo-

s/d.

concrete.

OKAMURA, H. Self-compacting

mix design for

Concrete

Technology,

concrete. In: Journal

of Ad-

Vol. 1, n. 1, p. 5-15, 2 0 0 3 .

0'REILLY, V.D. Método de dosagem de concreto de elevado desempenho. Pini, São Paulo, 1992. PACIOS, A. Optimization ofin situ constructions system to benefit from SCC technology. In: Fourth pacting

Concrete.

International

RILEM Symposium

on

Self-com-

Chicago, EUA, 2 0 0 5 .

PAGNUSSAT, D.; MOURA, C.; TUTIKIAN, B.F; MASUERO, A.; DAL MOLIN, D.C. Avaliação de concretos auto-adensáveis dosados pelo método Tutikian incorporando resíduos de serragem de mármores e granitos. In: 4 8 ü C O N G R E S S O BRASILEIRO DO C O N C R E T O . CD-ROM, Rio de Janeiro, 2 0 0 6 . PETERSSEN, Õ. Workability. In: Brite EuRam duction and improved pacting

concrete.

worhing

environments

Program:

Rational

pro-

through

using self

com-

Task 2, p. 1 -56, 1999.

POON, C.S. & HO, D.WS. A feasibility study on the utilization o f r-FA in S C C . Cement and Concrete research, 2 0 0 4 . PROSKE, T.; GRAUBNER, C.A. - Self-compacting formwork

and ability to deaerale.

In: Darmstadt

concrete- pressure on Concrete,

n.17, 2 0 0 2 .

REPETTE, W.L. Implementação do concreto auto-adensável na execução de estrutura de concreto armado. In: Comunidade da Construção Florianópolis. Ação n - 6, 2 0 0 5 .

ROUSSEL, N.; NGUYEN, T.L.H.; COUSSOT, R Yidd stress using stoppage

tests. In: Fourth

Self-compacting

Concrete.

International

measurements

RILEM Symposium

011

Chicago, EUA, 2 0 0 5 .

SILVA, EJ., OLIVEIRA, M. C , MACHADO, M.V.S., DUARTE, E P; THAUMATURGO, C. Cimentos Geopoliméricos. In: Revista Matéria, COPPE, UFRJ, 2 0 0 2 . SOUZA, PS.L.. Verificação da influência do uso de metacaulim de alta reatividade nas propriedades mecânicas do concreto dc alta resistência. 190p. Porto Alegre, 2002. Tese (Doutorado em Engenharia) Escola de Engenharia, Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, 2 0 0 3 SÒDERLIND, L.; CLAESON, C. Production system for housing. In: Brite EuRam Program: Rational production and improved workingenvironment through using self compacting concrete. Task 8.2,

p.1-51,

2000. SILVA, M. O. B. Produção do concreto auto-adensável (CAA) com a utilização dc materiais da região de Belém - PA. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Pará, Belém, 2 0 0 8 . SILVA FILHO, L.C; KIRCHHEIM, A P.; DAL MOLIN, D.C.C; TUTIKIAN, B.F Desenvolvimento de traço de concreto auto-adensável branco (CAAB) - Museu Iberê Camargo. In: Relatório técnico n. 31, 2 0 0 4 . TÉCHNE REVISTA. Solução fluida. In: Revista Téchne, edição 132, ano 16, março de 2 0 0 8 . TUTIKIAN, B.F Método para dosagem de concretos auto-adensáveis. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre - RS, 2 0 0 4 . TUTIKIAN, B.F; DAL MOLIN, D.C; CREMONINI, R.A.; LAMARCA, R.L.M.; VIECILI, FA. A comparison of production costs usin^ conventional concrete and self-compacting ternational

concrete in Brazilian precast. In: Fourth

RILEM Symposium

on Self-compacting

Concrete.

In-

Chica-

go, EUA, 2005a. TUTIKIAN, B.F; DAL MOLIN, D.C; CREMONINI, R.A. Viabilização econômica do concreto auto-adensável. In: 12Bauei;

Categoria

Novos Materiais,

2005b.

Concurso

Falcão

TUTIKIAN, B.F; DAL MOL1N, D.C; CREMONINI, R.A. Concreto autoadensável: uma nova tecnologia. In: Sinduscon

Premium,

Case Acadê-

mico, Porto Alegre, 2 0 0 6 . TUTIKIAN, B.F; MANUEL PJ; MASUERO, A.B; DAL MOLIN, D.C; Produção de estrutura de concreto armado com o concreto auto-adensável. In: Comunidade da Construção Porto Alegre. Ação n- 1, 2 0 0 7 . TUTIKIAN, B.F Proposição de um método de dosagem experimental para concretos auto-adensáveis. Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre - RS, 2 0 0 7 . WALRAVEN,J. Slrucíural aspectsofSCC. Symposium

on Self-compacting

In: Fourth International

Concrete.

Chicago, EUA, 2 0 0 5 .

ZHU, W.; BARTOS, PJ.M. Permeation properties of self-compacting te. In: Cement

and Concrete

Research,

RILEM

concre-

n. 33, p. 9 2 1 - 9 2 6 , 2 0 0 3 .

GRANDES PROJETOS EM CONCRETO

AUTO-CONSTRUÇAO

CONSTRUÇÃO EM SERIE

CONSTRUÇÃO GERAL

CONSTRUÇÃO EM CANTEIRO

Fundada em 1968, a Engemix é líder no mercado de Concreto D o s a d o em Central. A empresa, que hoje atua em 11 estados brasileiros, possui mais de 90 centrais fixas e se destaca pela qualidade de seus serviços, resultado d o s constantes investimentos feitos em gente, tecnologia, equipamentos e inovação.

Para consultar a localidade de nossas filiais ligue para - (11) 2184-7200 ou acesse www.engemix.com.br

Em sintonia com o avanço tecnológico mundial, a CIMPOR CONCRETO, que possui hoje mais de 30 centrais espalhadas pelo Brasil, tem apoiado o desenvolvimento de produtos que ofereçam soluções não só para seus clientes, mas para o setor como um todo. O concreto auto-audensável é uma das mais recentes descobertas ern aplicação no campo da construção civil. Dentre as vantagens que o produto oferece está a redução no tempo de concretagem, a facilidade na aplicação, a redução da quantidade da mão-de-obra e a melhoria na qualidade final das peças concretadas. A CIMPOR CONCRETO, apoiou o desenvolvimento do concreto autoadensável na Comunidade de Porto Alegre e realizou diversos fornecimentos deste concreto para aplicações especiais como em préfabricados e pisos industriais polidos, dentre outros. Por isso, é com grande satisfação que a CIMPOR patrocina a obra: CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL, de autoria dos Professores Doutores Bernardo Fonseca Tutikian e Denise Carpena Dal Molin. Estamos certos de que este material será uma excelente contribuição sobre a mais recente inovação tecnológica do concreto para o meio técnico/profissional brasileiro.

CII^POR CONCRETO

<5> CIMiPOR BRASIL

Denise Carpena Dal Molin, p o s s u i g r a d u a ç ã o

em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1982), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1988) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (1995). Atualmente é professora e pesquisadora do Núcleo Orientado para a Inovação da Construção (NORIE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua principalmente nos seguintes temas: tecnologia de concretos convencionais e especiais, aproveitamento de resíduos e m materiais de construção, desenvolvimento de novos materiais, avaliação de desempenho de materiais e componentes da construção, patologia e recuperação de estruturas e construções, e processos construtivos. Tem atuado como consultora de agências de fomento à pesquisa (CNPq, FIMEP e CAPES). Recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira: Bolsa Brossard pela classificação em 1 o lugar no Curso de Engenharia Civil da UFRGS (1982); Prêmio VOEST-ALPINE pela Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais (1999); Prêmio Epaminondas Melo do Amaral Filho, destinado ao destaque do ano em Engenharia no campo do Projeto e construção de concreto de Alto Desempenho (CAD), Instituto Brasileiro do Concreto - IBRACON (2001); 15° Sinduscon Premium 2003 - Categoria case acadêmico "Viabilidade técnica e econômica da utilização de agregados reciclados de construção e demolição e m concretos estruturais, orientadora, Sinduscon-RS (2004); 11 o Concurso Falcão B a u e r Menção honrosa - "Desenvolvimento de concreto branco estrutural para utilização em estruturas de r.nnnrfttn a p a r e n t e " . CRIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção / Sinduscon-G0.(2004); 12° Concurso Falcão Bauer - 2 o lugar - Novos Materiais - "Viabilização econômica do concreto auto-adensável", orientadora. CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção/Sinduscon-GO (2005); 16° Sinduscon Premium 2004 - Categoria case acadêmico "Desenvolvimento de concreto branco estrutural para a utilização em estruturas de concreto armado". Sinduscon-RS (2005); Prêmio Melhores Práticas da Comunidade da Construção com a ação "Estudo comparativo entre concreto convencional e concreto auto-adensável"- coordenação, ABCP Comunidade da Construção. (2007).

O livro C O N C R E T O A U T O - A D E N S Á V E L é r e s u l t a d o d e m a i s d e seis anos de estudos do grupo de pesquisa do NORIE/UFRGS (Núcleo O r i e n t a d o para a I n o v a ç ã o na Edificação, v i n c u l a d o ao D e p a r t a m e n t o d e E n g e n h a r i a Civil da Escola d e E n g e n h a r i a da U n i v e r s i d a d e Fed e r a l d o Rio G r a n d e d o Sul). Se, q u a n d o c o m e ç a m o s , o a s s u n t o era p o u c o e x p l o r a d o e c a s o s no Brasil e r a m q u a s e i n e x i s t e n t e s , h o j e já s e o b s e r v a u m i n t e r e s s e e x p r e s s i v o e c r e s c e n t e d o m e r c a d o . Inic i a m o s a p u b l i c a ç ã o c o m u m a e x t e n s a revisão d o CAA, r e s s a l t a n d o aplicações, vantagens, desvantagens e e q u i p a m e n t o s de verificação da t r a b a l h a b i l i d a d e , e n t r e o u t r o s t ó p i c o s a b o r d a d o s . N o c a p í t u l o 5, são apresentados dois m é t o d o s de d o s a g e m que foram desenvolv i d o s para C A A c o m o i n t u i t o d e resolver u m d o s m a i o r e s g a r g a l o s r e l a c i o n a d o s à d i s s e m i n a ç ã o d o m a t e r i a l no Brasil: o e l e v a d o c u s t o . A partir d e tais m é t o d o s , foi possível p r o p o r c i o n a r C A A c o m c u s t o s competitivos aos dos concretos convencionais, tornando o processo d e p r o d u ç ã o d e e s t r u t u r a s c o m c o n c r e t o a u t o - a d e n s á v e l viável e c o n o m i c a m e n t e , c o m o d e m o n s t r a d o n o s c a p í t u l o s s e g u i n t e s . Trata-se, s e m d ú v i d a , da g r a n d e c o n t r i b u i ç ã o d o livro para o m e i o t é c n i c o nacional. Afinal, não se p o d e p e n s a r na utilização d e u m c o n c r e t o moderno s e m dominar os m é t o d o s de dosagens mais avançados. Por isso. a c r e d i t a m o s q u e o livro p o s s i b i l i t a r á o d e s e n v o l v i m e n t o c i e n t í f i c o e e c o n ô m i c o da t e c n o l o g i a .

o

ENGEMIX Votorantim

Cimentos

Related Documents

Concreto
October 2019 35
Concreto
June 2020 17
John L Pini
December 2019 11
Respighi -pini Di Roma
October 2019 22
Concreto Flexion.xls
December 2019 23
Concreto S
June 2020 15

More Documents from ""

May 2020 9
May 2020 9
Eletrobras.ppt
May 2020 7
May 2020 6
Eletrobras.ppt
May 2020 7