Cidades Gregas
UTP – ARQUITETURA E URBANISMO TEORIA DO URBANISMO ALUNOS: EDUARDO CAPRARO, FERNANDA SAMPAIO, MARCO LARA, KARIN BRENNER PROF.: MARIA LUIZA
HISTÓRIA Apresentam uma produção cultural mais livre.Não se submeteram às imposições dos sacerdotes ou de reis autoritários e valorizam especialmente as ações humanas ,na certeza de que o homem era a criatura mais importante do universo. O povo grego era formado pelos aqueus, jônios, dórios e eólios no século XII a.C.. Já por volta do século X a.C. os habitantes da Grécia continental e das ilhas de Mar egeu estavam reunidas em pequenas comunidades distantes uma da outra: as cidades estados. No século V a.C. manifestaram o esplendor da cultura helênica com atividades intelectuais, artísticas e políticas. No final do século V a.C Felipe II, rei da Macedônia dominou as cidades- estados da Grécia,foi sucedido pelo seu filho Alexandre que construiu um grande
CONDIÇÕES FISICAS, SOCIAIS E POLÍTICAS
CONDIÇÕES FISICAS, SOCIAIS E POLÍTICAS Altas montanhas, com topos cobertos de neve, vales sombreados e rochedos íngremes. Poucas terras planas para se cultivar existentes numa faixa estreita junto á costa e outros moram em milhares de ilhas rochosas. Haviam densas florestas, verões muito quentes, invernos com ventos gelados e chuvas intensas. Doenças, terremotos, guerras, motivos pelo qual homens e mulheres ofereciam sacrifícios aos deuses e deusas. As cidades estado eram pequenas cidades auto governadas independentes , que lutavam entre si. Os antigos gregos eram hábeis navegadores, apesar de no mediterrâneo ter muitas tempestades e embarcações piratas. O comércio era feito basicamente pelo mar e poucos por terra. Os gregos eram artesões, joalheiros , tecelões, escultores, carpinteiros, que produziam artigos de alta qualidade. As mulheres em geral ficavam em casa, lugar onde estudavam, recebiam amigo(a)s ou trabalhavam, elas não podiam participar da vida pública.
CONDIÇÕES FISICAS, SOCIAIS E POLÍTICAS
• Campo: Clima impiedoso, solo rochoso. • Pobre: Teria que plantar, cuidar de seus animais para sua sobrevivência. • Rico: Teria escravos e criados, as mulheres ficavam em casa e os homens
CONDIÇÕES FISICAS, SOCIAIS E POLÍTICAS
• Cidades: Quarteirões de casa para dez famílias construída em volta de um pátio, com altar para oferendas aos deuses, tem muros altos e portões fortes. • Casa: Apresenta aposentos para preparar comida, receber convidados, guardar e vender artigos feitos pelos moradores , salas e quartos privativos e sala de trabalho para mulheres.
TEMPLO E TEATRO
• Templo: Gênero de construção mais importante (morada dos deuses). No seu interior, lugares com acesso apenas aos Teatro: Locais de celebrações e de sacerdotes. cerimônias
Teatro Epidauro (350 a.C.)
ORGANIZAÇÃO DA CIDADE
• Social: A organização da polis, a cidade – estado, tornou possíveis os extraordinários resultados da literatura, da ciência e da arte. A origem é uma colônia, onde se refugiaram os habitantes do campo para defender-se dos inimigos, o povoado se estende até a planície vizinha e é fortificado por um cinturão de muros. Distinguiu-se então a cidade alta (a acrópole) Onde ficam os templos dos deuses, e onde os habitantes da cidade ainda podem refugiar-se por uma ultima defesa, e a cidade baixa (astu) onde se desenvolvem os comércios e as relações civis.
ORGANIZAÇÃO DA CIDADE Os órgãos necessários a este funcionamento são:
ORGANIZAÇÃO DA CIDADE • Físico: O organismo da cidade:
ATENAS O local onde surgiu Atenas é a planície central de Ática, circundada por uma série de montes a oeste, ao norte, a leste e ao sul. Entre os montes, existem amplos espaços que permitem a comunicação com outras partes da região. A Acrópole 156m acima do mar é a única que oferece segurança. O centro da nova aglomeração é depressão onde se forma a Ágora.
MILETO E RODES Hipódamo de Mileto é lembrado por Aristóteles como o autor de uma teoria política (“imaginou uma cidade de dez mil habitantes, dividida em três classes, uma composta de artesãos, outra de agricultores, a terceira de guerreiros; o território devia ser igualmente dividido em três partes, uma consagrada pros deuses, uma pública e outra reservada às propriedades individuais.”) e como inventor da “divisão regular da cidade.” As ruas são traçadas em ângulo reto, com poucas vias principais no sentido do comprimento, que dividem a cidade em faixas paralelas, em um número maior de vias secundárias transversais; as seções das ruas são sempre modestas, sem pretensões monumentais (de 5m à 10m as principais, de 3m à 5m as secundárias). Daí resulta uma grade de quarteirões retangulares e uniformes, que pode variar nos casos concretos para adaptar-se ao terreno e às outras exigências particulares; a dimensão menor desses quarteirões - isto é, a distância entre duas vias secundárias - é a necessárias para uma ou duas casas
MILETO E RODES As áreas especializadas, civis e religiosas, não comandam o resto da composição, mas se adaptam à grande comum e muitas vezes são dispostas em um ou mais quarteirões normais; deste modo, as ruas principais não entraram em tais áreas, e correm tangentes. O perímetro da cidade não segue uma figura regular e os lotes terminam de maneira irregular perto dos obstáculos naturais como os montes e as costas. Os muros não correm rentes aos lotes, mas unem as alturas mais defensáveis, mesmo a uma certa distância do povoado,
Referências Bibliográficas: • •
História da Cidade – Leonardo Benévolo História da Arquitetura da Antiguidade aos Nossos Dias – Könemann
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Como Seria Sua Vida Na Grécia Antiga História da Arte – Graça Proença
– Fiona Macdonald