Candy-manual_introdução_à_orçamentação_out2017 (r4).pdf

  • Uploaded by: Marco Barros
  • 0
  • 0
  • December 2019
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View Candy-manual_introdução_à_orçamentação_out2017 (r4).pdf as PDF for free.

More details

  • Words: 9,035
  • Pages: 76
Iniciação à Orçamentação

Outubro 2017 (R4)

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com

NOTA INFORMATIVA A TIMELINK informa que este manual de apoio não substitui, de forma alguma, o curso de formação de Iniciação à Orçamentação do Sistema Candy, que é leccionado por colaboradores certificados da TIMELINK.

Este manual deverá ser utilizado, juntamente, com o Trabalho de Demonstração, em Sistema Candy, que é enviado em anexo, como um complemento e manual de auxílio a todos os formandos que já tenham participado no Curso de formação.

ÍNDICE 1. INSTALAÇÃO DO SISTEMA ................................................................................................................... 2 2. INTRODUÇÃO AO SISTEMA CANDY.................................................................................................. 3 2.1 INICIAR O SISTEMA CANDY ................................................................................................................................................ 3 2.2 GESTOR DE COMPANHIAS E GESTOR DE TRABALHOS ........................................................................................................... 4 2.3 CONFIGURAÇÕES GERAIS DO SISTEMA ............................................................................................................................... 5 2.4 MÓDULOS PRINCIPAIS DO SISTEMA.................................................................................................................................... 7 2.5 CONFIGURAÇÕES DO TRABALHO ........................................................................................................................................ 8 2.6 FUNCIONALIDADES E FERRAMENTAS NOS DOCUMENTOS .................................................................................................... 11 2.6.1 Células ................................................................................................................................................................. 11 2.6.2 Colunas ................................................................................................................................................................ 11 2.6.3 Linhas ................................................................................................................................................................... 12 2.6.4 Selecção múltipla de células e linhas ................................................................................................................ 12

3. OS CONCEITOS CHAVE DO SISTEMA CANDY ............................................................................... 15 3.1 ESTRUTURAS DE CODIFICAÇÃO ......................................................................................................................................... 15 3.1.1 Códigos de Especialidades ................................................................................................................................. 15 3.1.2 Tipos de Recursos ................................................................................................................................................ 16 3.2 RECURSOS ...................................................................................................................................................................... 17 3.2.1 Recursos Simples ................................................................................................................................................. 18 3.2.2 Recursos Complexos ........................................................................................................................................... 18 3.3 DOCUMENTOS CHAVE PARA ORÇAMENTAÇÃO E SUA CONFIGURAÇÃO ................................................................................. 20 3.3.1 Listas de Preços Unitários .................................................................................................................................. 20 3.4 WORKSHEETS – FICHAS DE PREÇO ................................................................................................................................... 23 3.4.1 Composição do Preço ......................................................................................................................................... 23 3.4.2 Desperdício nas Fichas de Preço – “%waste” ................................................................................................... 27 3.4.3 Variáveis Locais e Globais .................................................................................................................................. 28 3.4.3.1 Variáveis Globais .................................................................................................................................................................... 28 3.4.3.2 Variáveis Locais ...................................................................................................................................................................... 31

3.5

MASTERS – BIBLIOTECAS DE PREÇOS, RECURSOS E ACTIVIDADES ........................................................................................ 36

4. RELATÓRIOS ............................................................................................................................................ 39 4.1 TOTAIS POR ESPECIALIDADES – TRADE TOTAL DISPLAY ....................................................................................................... 39 4.2 GESTOR DE RELATÓRIOS (REPORT MANAGER) ................................................................................................................... 41 4.2.1 Lista Preços Unitários Continua ........................................................................................................................ 42 4.2.2 Relatórios de Fichas de Preços ........................................................................................................................... 43 4.2.3 Análise de Recursos e Itens ................................................................................................................................ 45

5. PREPARAÇÃO DE UM ORÇAMENTO ................................................................................................ 47 5.1 CRIAÇÃO DE UM MAPA DE QUANTIDADES - PRINCÍPIOS BÁSICOS ....................................................................................... 47 5.1.1 Elaboração de um Articulado ............................................................................................................................ 48 5.1.2 Elaboração das Listas de Recursos – criação de Recursos ............................................................................... 51 5.1.3 Elaboração de fichas de preço (worksheets) dos artigos ................................................................................. 53 5.2 APLICAÇÃO DE MARGENS (MARKUPS) E PREÇOS DE VENDA (SELLING RATE) ....................................................................... 64 5.2.1 Margem Geral, por Especialidade e Individual ................................................................................................ 65 5.2.1.1 Margem Geral ......................................................................................................................................................................... 65 5.2.1.2 Margem por Especialidade ................................................................................................................................................... 66

5.2.2 5.2.3 5.2.4

Risco por Recurso (Resource Risk%) .................................................................................................................. 67 Fixar Total do Preço Gross (Set Gross Total) .................................................................................................... 68 Preço de Venda (Selling Rate) ........................................................................................................................... 69

6. CONCLUSÃO ............................................................................................................................................ 72

1. Instalação do sistema Acedendo à página de internet www.timelink.pt, no menu “Downloads”, é possível descarregar o Sistema Candy e instalá-lo no computador, de forma muita rápida.

Para instalar o Sistema Candy no computador, terá apenas de clicar em “Install now” e seguir os passos indicados.

Depois de instalar o Sistema Candy, o utilizador terá uma licença experimental durante 30 dias.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 2

2. Introdução ao Sistema Candy 2.1 Iniciar o Sistema Candy Ao iniciar o Sistema Candy, surge uma mensagem a informar das novas actualizações e funcionalidades do Sistema Candy na versão actual. Clicar em “Close”, para continuar.

A primeira vez que se acede ao Sistema Candy, surge uma caixa de diálogo para introduzir a informação do utilizador, indicando o nome, as iniciais e a Empresa ou Companhia. Esta informação será importante para identificar alguns procedimentos a realizar posteriormente e os responsáveis pelos trabalhos efectuados.

Clicando OK, o Sistema Candy abre o Gestor de Caminho de Dados, indicando o caminho, definido como padrão, para a localização dos Trabalhos existentes.

Neste Caminho de Dados encontram-se todas as informações relativas aos Trabalhos do Sistema Candy, no computador do utilizador. É possível adicionar outros Caminhos, nomeadamente, para os respectivos servidores, aos quais poderão estar ligados. Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 3

2.2 Gestor de Companhias e Gestor de Trabalhos Ao seleccionar um Caminho de Dados, é aberto o Gestor de Companhias (Company Manager). Neste selector, é possível criar 24 Companhias, mais duas especiais. Cada Companhia, que funciona como uma pasta para os Trabalhos criados no Sistema Candy, pode conter até 99 Trabalhos diferentes. Renomear o título (New Header) para FORMAÇÃO, a Companhia para COMPUTER CONSTRUCTION SOFTWARE e entrar na Companhia.

Dentro da Companhia está o Gestor de Trabalhos (Job Manager) onde se encontram todos os Trabalhos existentes.

Depois de alterar o nome do Título dos Trabalhos, efectuar a recuperação do Trabalho de Demonstração, do ficheiro disponibilizado no dispositivo de memória. Clicar, com o botão do lado direito, no Gestor de Trabalhos, seleccionar “Backup/Recover job” -> “Recover into a NEW job.” -> “from file” e recuperar o Trabalho de Demonstração: “CCS - Trabalho de Demonstração (201-L)”. Depois, entrar no Trabalho, premindo a tecla Enter ou com um duplo clique sobre o nome.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 4

2.3 Configurações Gerais do Sistema Depois de seleccionar o Trabalho de Demonstração, recomenda-se que sejam efectuadas algumas configurações gerais do Sistema Candy. Clicar no ícone ou (conforme o tipo de ícones seleccionado), existente na barra de ferramentas, para configurar o Sistema Candy.

a) Appearance: o Desktop – Seleccionar as 4 primeiras opções. Para além de mostrar o calendário, também se pode ver o nome do módulo activo bem como o nome do Trabalho e o respectivo caminho de dados onde se encontra no computador. o Fonts – Alterar a fonte da letra e o tamanho. É recomendado que seja seleccionado o tipo de letra Lucida Sans Typewriter tamanho 15, para Documents e Dual language docs, e Segoe UI Semibold tamanho 15, para o Column Headings e Messages. o Interface – Neste menu é possível alterar algumas configurações de visualização do Sistema Candy, nomeadamente, o tamanho dos ícones e botões de atalho (novos ou antigos – old).

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 5

o

Document Styles – Configuração das cores e tipos de letra dos níveis de títulos, comentários e da barra do cursor. Sugere-se, também, alterar o Menu cursor para “Rounded” e no Background mudar para “School Book”.

b) Paths and regional settings: o Folders and paths – Caminhos das pastas de dados dos respectivos backups. o

Number and date formats – Neste menu é definido o formado numérico dos valores no Sistema Candy, nomeadamente, a definição do caracter de separação dos milhares e das casas decimais. Alterar para formato “Europeu” (virgula como separador das casas decimais).

o

Keyboard – Manter.

o

Languages – Neste menu é definido o idioma do Sistema Candy bem como o idioma do Microsoft Excel, utilizado no computador do utilizador. Para carregar o ficheiro de linguagem em Português, no menu Local language, clicar em Browse e abrir o ficheiro “PORT.GNL”, do dispositivo de memória, disponibilizado para a formação.

c) Shortcuts

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 6

2.4 Módulos Principais do Sistema Cada Trabalho no Sistema Candy encontra-se dividido em diversos módulos integrados. Cada módulo é composto por um conjunto de menus e ícones específicos, para as diferentes áreas e fases dos Trabalhos.



Orçamentação (Estimating)



Planeamento (Planning)



Ligações & Previsões (Link & Forecast)



Fluxo de Caixa (Cashflow)



Produção (Valuation)



Gestor de Subempreitadas (Subcontract Manager)



Custos Realizados & Permitidos (Cost & Allowables)



Registo de Custos (Materials)

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 7

2.5 Configurações do Trabalho Para abrir o documento do Mapa de Quantidades, clicar, inicialmente, na tecla de atalho no módulo de Orçamentação (Estimating).

na barra de menus,

Para configurar o documento, seleccionar o menu View->Add/remove columns (Ver->Adicionar/remover colunas) ou CTRL+F1 e escolher o seguinte layout:

NOTA: Para seleccionar colunas, faça um duplo clique sobre a coluna desejada, no quadro esquerdo (mostrado acima), ou com um clique na seta

e a coluna será transferida para o quadro da direita (Selected Columns),

ficando disponível no layout do documento. Para a mover para a posição desejada, use as setas

ou

.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 8

Depois de configurar as colunas, aceder ao menu Tools (Ferramentas) -> Bill Options e...

...seleccionar as seguintes opções:

Para terminar as Definições e Configurações gerais da Orçamentação, clicar no ícone

...para aceder ao documento das Definições e Configurações.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 9

Em baixo, na opção 6.2 podem ser atribuídas diferentes cores aos itens ou atributos, de forma a distingui-los mais facilmente e evidenciá-los, nos respectivos documentos:

No ponto 5.5. pode ser definida a largura das colunas dos documentos, caso seja necessário:

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 10

2.6 Funcionalidades e ferramentas nos documentos Em todos os documentos do Sistema Candy, clicando com o botão do lado direito do rato sobre uma célula, título de uma coluna ou linha, são mostradas todas as opções disponíveis para essa opção. 2.6.1

Células

Nos documentos, clicando com o botão do lado direito sobre cada célula, são mostradas todas as opções possíveis de utilizar. Obviamente que para diferentes células, de colunas diferentes, teremos opções disponíveis distintas.

2.6.2

Colunas

Tal como nas células, ao clicar com o botão do lado direito sobre o título das colunas, são mostradas todas as opções disponíveis para toda a coluna, sem que seja necessário procurar noutro menu.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 11

2.6.3

Linhas

De forma análoga, o mesmo acontece com as linhas dos documentos. Ao clicar com o botão do lado direito do rato sobre os rectângulos à esquerda, é possível seleccionar toda a linha e efectuar uma das opções disponíveis.

2.6.4

Selecção múltipla de células e linhas

Com frequência, é necessário seleccionar múltiplas células ou múltiplas linhas, de forma a efectuar determinadas acções, com a respectiva informação. Com o SHIFT+Clique do rato é possível criar blocos de selecção nos documentos. O mesmo acontece com CTRL+Clique do rato em que podemos seleccionar cada célula (ou linha) individualmente. Ao seleccionar algumas células, recorrendo a estes comandos, clica-se com o botão do lado direito sobre a área seleccionada (área em azul) e selecciona-se a opção Quantidade Provisória (Provisional Quantity) para, posteriormente, marcar como quantidades provisórias (Set provisional qty).

Deste modo, todas células seleccionadas surgem com uma cor diferente para indicar que as respectivas quantidades são provisórias, até instrução em contrário. Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 12

Clicando com o botão direito do rato sobre o título da coluna das Quantidades (Bill Quantity), é possível fazer um filtro na coluna por Quantidades Provisórias. Assim, apenas ficam visíveis os artigos com quantidades provisórias. No canto superior esquerdo, surge a barra de ferramentas do filtro com algumas opções disponíveis.

Uma vez determinadas as quantidades dos artigos, é possível remover a marca em todas células de uma só vez. Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 13

Clicando com o botão do lado direito do rato sobre o título da coluna, selecciona-se a opção Quantidade Provisória (Provisional Quantity) e depois Desmarcar Quantidade Provisória (Unset provisional qty).

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 14

3. Os Conceitos Chave do Sistema Candy 3.1 Estruturas de Codificação No Sistema Candy existem 2 códigos essenciais, sem os quais não será possível realizar um orçamento de forma correcta, nomeadamente, o 1.1 Códigos de Especialidade (Trade) e o 1.2 Tipos de Recurso (Resource Type). Estes códigos podem ser criados nas Definições Gerais (Definitions & Settings) clicando em

3.1.1

Códigos de Especialidades

No Candy, todos os artigos do mapa de quantidades, ou articulado, têm de estar associados a uma Especialidade (Trade Code), através da atribuição de uma letra (num total de 52 letras do alfabeto, maiúsculas e minúsculas). Esta Lista de Especialidades deve ser definida no ponto 1.1 das Definições Gerais e não é rígida, uma vez que pode ser adaptada, consoante as diferentes Especialidades presentes nos respectivos Trabalhos/Orçamentos. Contudo, recomenda-se que se mantenha constante nos diferentes Trabalhos de forma a uniformizar todos os orçamentos.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 15

3.1.2

Tipos de Recursos

No Sistema Candy, todos os recursos usados têm de estar associados a um Tipo de Recurso (Resource Type), através da atribuição de uma de 9 letras (máximas). Esta lista é definida no ponto 1.2 das definições gerais e recomenda-se que se mantenha constante nos diferentes Trabalhos de forma a uniformizar todos os orçamentos.

Este código permite agrupar os recursos, pelos respectivos Tipos de Recursos. Para aceder à Lista de Recursos, clicar no botão (este documento pode estar associado a um dos documentos disponíveis) e na coluna dos Tipos de Recursos (T), atribuir a cada um dos recursos existentes o respectivo código.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 16

3.2 Recursos Para aceder à Lista de Recursos, é possível seleccionar um dos vários documentos disponíveis, no Gestor de Documentos

, na secção dos Recursos (Resources) ou através do botão de atalho

Abrindo a Lista de Recursos, é possível verificar que os recursos se encontram ordenados por Tipos de Recursos e por Código de Recurso (Resource Code), por ordem alfanumérica:

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 17

Para uma melhor organização, é possível indicar os recursos por títulos (grandes famílias) e subtítulos. Sugere-se, ainda, que cada código de recurso comece com o primeiro algarismo associado ao respectivo código do título principal:

Os recursos podem ainda ser definidos como Recursos Simples ou Recursos Complexos, admitindo até 9 níveis de complexidade. 3.2.1

Recursos Simples

Os recursos simples caracterizam-se por serem recursos que são adquiridos, directamente, ao fornecedor, sem qualquer outro custo associado (ex. Custo do aluguer de uma máquina, custo de um saco de cimento ou de um tijolo, custo hora de um servente tarefeiro... etc). Estes recursos irão estar associados a um tipo de recurso definido anteriormente.

3.2.2

Recursos Complexos

Os recursos complexos caracterizam-se por serem constituídos por outros recursos (simples ou complexos). Neste caso, estes recursos não são pagos ou comprados directamente a um fornecedor. O seu custo é obtido através do cálculo das quantidades e dos respectivos custos dos Recursos Simples e/ou Complexos de nível inferior, que o constituem (ex.: Retroescavadora em funcionamento, incluindo gasóleo e operador; betão C20725 fabricado em obra, incluindo cimento, areia, brita e a betoneira em funcionamento). Estes recursos estão associados a um nível de complexidade de 1 a 9, na coluna dos tipos de recursos, ao invés do Tipo de Recurso, previamente, definido.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 18

Considere-se uma pirâmide hierárquica, em que na base se encontram os recursos simples, dos diferentes Tipos de Recursos. O nível de complexidade dos Recursos Complexos vai aumentando da mesma forma que vamos subindo na pirâmide. Os Recursos Complexos de nível 9, apenas podem ser constituídos por recursos simples. Já um recurso de nível de complexidade 8 pode ser constituído por diversos recursos simples e diversos recursos complexos de nível 9 e assim sucessivamente. Um recurso complexo nunca pode ser constituído por um outro recurso do mesmo nível ou de maior complexidade. Um recurso complexo pode conter na sua constituição todos os recursos de nível de complexidade inferior, incluindo os recursos simples. Um exemplo muito simples passa pelo recurso complexo Betão C20/25 com transporte ao local de aplicação.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 19

Para poder fabricar o betão em obra, serão necessários os recursos simples: areia, brita e cimento que podem, por sua vez, formar um recurso complexo de nível 7 (Materiais para o fabrico do betão C20/25). Será necessário, também, uma Betoneira de 200 Lts, incluindo o gasóleo. Este recurso poderá, também, ter um nível 7. O conjunto destes dois recursos constitui o Betão C20725 fabricado em obra, que terá, obrigatoriamente, um nível superior de complexidade (nível 6). Para o transporte até ao local de aplicação, será utilizado um Dumper (com operador e gasóleo incluído) que tem um nível de complexidade 7. Deste modo, ao juntar o recurso “Betão C20/25 fabricado em obra” (nível 6) e o “Dumper” (nível 7), teremos o recurso “Betão C20/25 com transporte ao local de aplicação”, com nível 5 (ou superior). Na lista de recursos, todos os recursos complexos são designados com um nível de 1 a 9 e podem apresentar uma cor diferente (definida nas definições do Trabalho, como foi visto anteriormente).

3.3 Documentos chave para Orçamentação e sua configuração 3.3.1

Listas de Preços Unitários

Para aceder à Lista de Preços Unitários, clicar no Gestor de Documentos Document) – Standard Bill of Quantities...

e seleccionar um novo documento (New

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 20

...dentro do separador dos Documentos de Orçamentação (Estimating Bills):

Para associar este documento ao botão de atalho , clicar com o botão direito do rato sobre o respectivo documento e seleccionar a opção Ligar/Desligar Botão de Ferramentas” -> Ligar ao ícone MAPA DE QUANTIDADES (Link/unlink toolbutton –> Link to BILL OF QUANTITITES icon).

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 21

Clicando no botão de atalho documento, clicar CTRL+F1.

é aberto o Mapa de Quantidades. Para adicionar novas colunas ou configurar o

Seleccionar um novo documento 1.2 Articulado – Dono de Obra c/ Cód. Preço (Pricing Bill) e ligar ao botão de atalho indicado anteriormente. Configurar as colunas (CTRL+F1) com o seguinte layout:

Aceitar o novo layout de colunas com um clique no botão OK e abrir o documento...

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 22

3.4 Worksheets – Fichas de Preço 3.4.1

Composição do Preço

Abrir o Documento e fazer duplo clique na célula do Preço Unitário Seco (Net Rate) ou do Total Seco (Net Amount) do artigo 1.3 Escavação para fundações até 2m de profundidade, abrindo assim a ficha de composição de preço ou Worksheet.

Duplicando os recursos, indicados mais abaixo, verifica-se que o Sistema Candy faz o somatório do seu custo unitário. Porém, é necessário aplicar um rendimento a cada recurso, para determinar o preço unitário do artigo em questão (preço/m3 de escavação).

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 23

Considerando um rendimento de escavação de 85 m3 por dia, recorrendo a esta equipa, aplica-se este rendimento a cada recurso da equipa. Para determinar o valor total, aplicar o sinal “=”, no primeiro espaço à esquerda, por baixo do último recurso e obtém-se o custo de 3,62/m3 de escavação, como se pode ver no quadro seguinte:

O Sistema Candy permite, no entanto, efectuar este cálculo de forma mais expedita e com maior segurança, minimizando o erro. Assim, é necessário limitar os recursos indicados, que constituem a equipa, através de dois caracteres: Na linha antes do primeiro recurso coloca-se um cardinal “#”, na posição do primeiro espaço à esquerda e na linha seguinte ao último recurso coloca-se um sinal de igual “=”, seguido de /85m3 por dia. Deste modo, este rendimento irá afectar todos os recursos entre os limitadores (# e =). Posteriormente é possível acrescentar uma percentagem para compensar algum risco (ex., +10% de acréscimo para sobre escavação).

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 24

Para a composição do preço unitário deste artigo de escavação, são necessários dois recursos: • •

Retroescavadora JD 410 com Operador+Gasóleo Servente (2 serventes)

Colocando o cursor em cada um deles, verifica-se que ambos apresentam cores diferentes. Esta situação deve-se ao facto da Retroescavadora ser um recurso complexo (ver acima) e o Servente um recurso simples.

Uma vez que o “Servente” é um recurso simples, o preço indicado é o custo respectivo do mesmo. Por outro lado, para verificar o cálculo do preço do recurso complexo “Retroesc. JD 410 Op+Gas”, clicar duas vezes sobre o preço, abrindo a respectiva ficha de composição do preço.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 25

Nesta ficha de composição de preço, é possível incluir notas, nomeadamente as características da máquina a ser utilizada. Recorrendo a um comando “?”, introduzido no primeiro espaço à esquerda, o Sistema Candy, converte a linha numa calculadora, permitindo efectuar cálculos auxiliares, como, por exemplo, a determinação do rendimento da máquina, de acordo com as suas características e do Trabalho a realizar.

Neste caso, tratando-se de uma expressão numérica, todos os comentários deverão estar delimitados por “{ }”, uma vez que apenas os algarismos serão considerados nos cálculos.

No canto superior direito da worksheet mostra-se a distribuição os custos dos componentes, pelos diferentes Tipos de Recursos presentes na composição do respectivo Recurso Complexo. No Gestor de Documentos, abrir o documento 3.1 Resources per Bill item e seleccionar as seguintes colunas:

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 26

Este documento apresenta os recursos e as respectivas quantidades e os valores utilizados para cada um dos artigos do Mapa de Quantidades.

3.4.2

Desperdício nas Fichas de Preço – “%waste”

No cálculo do rendimento a aplicar em cada recurso, poderá ser considerada como Desperdício, uma percentagem da quantidade estimada. Deste modo, o Candy irá contabilizar esse desperdício e mostrar num documento, ou num relatório, a quantidade e valor do desperdício aplicado no orçamento. Clicar na Lista de Recursos

e fazer duplo clique no preço final (Final Rate) do recurso “B20 Materiais”

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 27

Na ficha de composição de preço deste recurso complexo, verifica-se que é adicionada, em cada recurso simples, uma percentagem para desperdício, seguida do comando “%waste”. Este artifício deverá ser escrito exactamente desta forma, para que num relatório sejam mostrados, a quantidade e/ou o valor total de desperdício, da respectiva obra/orçamento.

No entanto, o Sistema Candy efectua os mesmos cálculos, de acordo com a percentagem aplicada. Porém, se o comando “%waste” não for aplicado correctamente, o relatório de desperdícios de cada recurso não será elaborado como foi referido em cima.

No exemplo anterior, verifica-se que a indicação de 1% de desperdício para o cimento Portland, pode ser efectuada de diferentes formas, mas apenas para a primeira situação é elaborado um relatório de desperdícios.

3.4.3

Variáveis Locais e Globais

As Variáveis Locais e Globais são duas funcionalidades muito utilizadas no Sistema Candy e bastante úteis na elaboração de um Orçamento. 3.4.3.1 Variáveis Globais As Variáveis Globais são únicas e são criadas no painel das definições do orçamento. Estas indicam um valor específico para a respectiva Variável, que será sempre o mesmo, nas diferentes fichas de preço. Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 28

Abrir a Lista de Recursos e entrar na ficha de preço do recurso complexo “B20 fabric. + Transp.”

Nesta ficha de preço, verificam-se duas alternativas para a composição do respectivo preço, bem como a utilização de uma Variável Global “[BET]”.

Esta Variável é definida no menu das definições, clicando em

, no ponto 2.4 “Variáveis Globais”. Define-se um

código para a Variável com um máximo de 8 caracteres, uma descrição da Variável e o valor considerado para essa Variável. Neste exemplo, a Variável [BET] define a utilização ou não de Betão Pronto na obra.

Caso seja considerada a utilização de Betão Pronto, a Variável toma o valor 1 (Sim), caso contrário toma o valor 0 (Não). Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 29

Considerando o valor da Variável [BET]=0, o preço do recurso complexo toma o valor da primeira alternativa (Betão fabricado em obra) de 78,72, uma vez que através das fórmulas matemáticas, a Variável [BET]=0 anula a segunda alternativa. Alterando o valor da Variável para [BET]=1, a primeira alternativa anula-se e é considerada a segunda alternativa (Betão Pronto). Desta forma o valor do Betão fabricado em obra + transporte tem um valor de 60,03:

A utilização das Variáveis Globais é bastante útil, para estudar diferentes alternativas ou até mesmo para automatizar o cálculo de um orçamento, de acordo com as diferentes características das obras. Ao fazer Duplo clique no preço do Recurso Complexo, “Central de Betão” verifica-se a utilização de duas Variáveis Globais específicas; [QBET] (quantidade de betão a fabricar) e [PERM] (Permanência em Obra do Equip. de betão). Este recurso complexo pode vir a ser utilizado em diversos orçamentos/Trabalhos. Contudo, estas Variáveis podem tomar valores diferentes, de acordo com as condições verificadas nas respectivas obras.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 30

3.4.3.2 Variáveis Locais As Variáveis Locais são criadas nas Fichas de Preço (worksheets) e indicam um valor específico que será utilizado apenas na respectiva Ficha de Preço (worksheet) onde a Variável se encontra definida. No entanto, a mesma Variável Local poderá ser utilizada numa outra ficha de preço, com outro valor diferente. Abrir o Mapa de Quantidades e fazer duplo clique no preço das “Caixas de Visita com 1000x1200x1500mm de profund. (dimensões são internas).”...

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 31

...para aceder à respectiva worksheet:

Neste exemplo verifica-se a utilização de diversas Variáveis Locais. Ao contrário das Variáveis Globais, estas têm de ser definidas na ficha de preço e usam o respectivo valor, sempre que forem utilizadas dentro da mesma. Podem ser criadas até 100 Variáveis Locais por “worksheet”. Estas Variáveis têm ainda a particularidade de poderem ser definidas através de outras Variáveis (ex. Largura de Escavação – [LT]=([L]+0.46) em que [L]=1,00 – com o cursor em cima da Variável, clicar “Enter” e obter o valor da respectiva Variável). Um pequeno exercício como exemplo: copiar o artigo 4.1.1 (CTRL+K) e criar um novo artigo 4.41a, em tudo igual, mas com diferentes dimensões (ex. 1300x1200x1500mm)

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 32

Seleccionar a célula com o preço unitário do artigo 4.1.1 (CTRL+Clique) e arrastar para o preço unitário do novo artigo 4.1.1ª...

...alterar o Código de Preço para tornar este artigo diferente do anterior. “Clonar” o preço anterior, de forma a copiar a respectiva ficha de preço e todos os cálculos da mesma. Fazer duplo clique no preço do novo artigo...

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 33

...e alterar a Variável [L] (largura) para [L]=1,30. Uma vez que toda a ficha de preço se encontra em cálculo automático, obtêm-se assim o preço do artigo com as novas dimensões:

Deste modo, artigos que sejam executados de acordo com os mesmos procedimentos podem ser rapidamente replicados e ajustados de acordo com as dimensões, sem alterar o método de cálculo das fichas de preço.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 34

Outra forma de determinar o preço de um artigo, pode ser através da utilização de “Macro Price Codes”. As Macro Worksheets têm a particularidade de poderem usar outros artigos no respectivo cálculo, para determinar o preço do artigo requerido pelo cliente. Podem ter um máximo de 9 níveis de complexidade.

Fazendo um duplo clique no preço do artigo 4.1.2, acede-se à respectiva Macro Worksheet, que não é mais que um pequeno orçamento, referente ao cálculo do custo de um artigo da Lista de Preços do cliente. Nesta Macro Worksheet, podem ser utilizados outros Códigos de Preços, Variáveis e fórmulas matemáticas.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 35

3.5 Masters – Bibliotecas de Preços, Recursos e Actividades No Sistema Candy, um Master corresponde a uma ou várias bibliotecas de preços, recursos e até mesmo actividades que podem ser utilizadas na elaboração de um novo orçamento, de modo a tornar o processo mais célere e eficaz. Cada Trabalho no Sistema Candy pode ser utilizado como base de dados (Master) do Trabalho seguinte. Desta forma é possível utilizar, no novo Trabalho, toda a estrutura de codificação, as definições gerais, a lista de recursos e preços do Trabalho Master, sem ser necessário elaborá-los de novo. Posteriormente, deverão ser efectuados todos os ajustes de acordo com as condições actuais do novo Projecto. Ao abrir qualquer Trabalho novo, surge um quadro para a selecção de um Master do Trabalho. Neste exemplo, vamos optar por iniciar um Trabalho de raiz sem qualquer Master, ou base de dados associada. Deste modo, mantemos a caixa de selecção (Master selection) vazia e clica-se em OK.

O Trabalho criado desta forma, não terá qualquer estrutura de codificação e todas as definições gerais do Trabalho terão de ser configuradas pelo utilizador. Para associar um Master ao novo orçamento, clicar na opção Alterar Master (“Change Master”) e deverá ser seleccionado um Master da lista de Trabalhos existentes...

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 36

...depois de seleccionar o Trabalho desejado, com um clique no botão “Select” (ou duplo clique sobre a linha seleccionada)...

...confirme com um clique no botão “OK”...

...e, de novo, no botão OK, do documento seguinte:

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 37

Depois de seleccionar um Trabalho como Master, já se pode iniciar um novo orçamento com toda a estrutura de codificação já definida.

Uma vez que um Trabalho tenha um Master associado, é possível consultar a respectiva informação. Clicando em SHIFT+

, é aberto o mapa de quantidades do respectivo Master, que surge em azul. Toda a informação existente

no Master apenas poderá ser consultada e/ou copiada para o Trabalho actual, não podendo ser alterada no documento Master, por motivos de segurança. Pode usar o mesmo procedimento, caso seja necessário consultar a Lista de Recursos (SHIFT+

) e a lista dos códigos de Preço (SHIFT+

) do Master.

Em qualquer momento é possível alterar o Master e consequentemente a informação que se pretende consultar/copiar. Clicando em , é aberto o Selector de Masters onde é possível seleccionar outro Trabalho Master. Também é possível, seleccionar um Master, através da lista dos últimos Trabalhos que já foram utilizados como Master.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 38

4. Relatórios 4.1 Totais por Especialidades – Trade Total Display Uma das finalidades da atribuição dos artigos do Orçamento aos respectivos códigos de Especialidades (Trades), é permitir calcular e analisar o resultado de qualquer orçamento, através do Total Trade Display, com um resumo do custo da obra, ordenado por essas Especialidades:

Para aceder ao documento do Trade Totals Display, clicar no ícone de atalho e seleccionar o resumo para os preços Secos (Net), apenas com os custos directos e para as quantidades do Orçamento (Bill Quantity):

O Trade Totals Display, decompõe, primeiro, o valor do Orçamento por Especialidades e depois o valor é dividido por Tipos de Recursos:

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 39

O valor da obra, nas condições actuais, é de 735.937,73 e, através deste quadro resumo, é possível analisar este valor, por Especialidades e pelos Tipos de Recursos. Para uma análise por Percentagem de valor, seleccionar na barra de ferramentas a opção Ver (View) e seleccionar Ver percentagens (Display percentages):

Rapidamente, é possível verificar que a especialidade de Betão / Concreto tem o maior peso da obra (36,68%), do qual, o Material corresponde a (64,48%) deste valor, pelo que o material afecto ao betão é significativo nesta obra. Outra especialidade com peso significativo no Orçamento é a de Armaduras (30,09%), da qual Mão-de-obra e Material têm um peso considerável. Outro exemplo para a utilidade deste mapa resumo passa pela análise do valor da obra, quando se altera uma das Variáveis Globais, referidas anteriormente. Assim, caso se pretenda analisar a vantagem de usar Betão fabricado na obra ou Betão Pronto, altera-se o valor da Variável Global [BET] de 0 (zero) para 1 (um), ou seja, utilizando Betão Pronto e, no Mapa Resumo do Trade Total Display, o valor da obra muda para 677.809,69.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 40

4.2 Gestor de Relatórios (Report Manager) O Sistema Candy faculta uma grande variedade de relatórios, que podem ser configurados e personalizados, de forma a imprimir listagens com a informação pretendida, tanto para o dono de obra, ou cliente, como também para controlo interno da Empresa. Todos os relatórios no Candy são efectuados pelo Gestor de Relatórios (Report Manager). Para abrir o Gestor de Relatórios, clicar em e seleccionar a área de relatórios pretendida, entre Relatórios do Trabalho (Job Reports) ou Relatórios Globais (Global Reports). Existe um conjunto de relatórios modelo disponível. Estes modelos podem ser adaptados de forma a responderem às necessidades específicas. Existem duas zonas distintas no Gestor de Relatórios (Report Manager): • Relatórios do Trabalho (Job Reports): Os relatórios que se encontram nesta zona só estão disponíveis no Trabalho em curso, e fazem parte do próprio Trabalho. Ao efectuar uma cópia de segurança (Job backup) estes relatórios são incluídos no ficheiro que é criado. • Meus Relatórios (Global Reports): Os relatórios que se encontram nesta zona estão disponíveis em todos os Trabalhos no nosso computador, mas não fazem parte do próprio Trabalho. Ao efectuar uma cópia de segurança (Job backup) estes relatórios não são incluídos no ficheiro que é criado:

Nota: O Sistema Candy faculta, de início, um grande número de relatórios já predefinidos. Contudo, o utilizador pode criar novos ou simplesmente configurar os relatórios disponíveis. Clicar em Novo Relatório (New Report) e seleccionar um relatório disponível e posteriormente configurar em Configurar Relatório (Customise Report).

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 41

4.2.1

Lista Preços Unitários Continua

A Lista de Preços Unitários Contínua permite elaborar um relatório de forma personalizada com toda a informação necessária para o utilizador. Clicando no gestor de Relatórios

é possível seleccionar diversos relatórios, disponíveis no Sistema Candy, e

configurá-los posteriormente. Seleccionar o relatório da Lista de Preços Unitários Secos (BOQ – Continuous Listing – NET). Para poder configurar os relatórios, seleccionar a opção Configurar Relatório (Customise report), como indicado.

Neste tipo de relatórios é possível personalizar todo o layout, bem como diferenciar a informação desejada através da selecção de colunas, seguindo o mesmo conceito da selecção de colunas dos documentos de Trabalho, referido anteriormente. Para tal, basta recorrer aos diferentes menus disponíveis, indicados em cima.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 42

4.2.2

Relatórios de Fichas de Preços

O Relatório das Fichas de Preço (Worksheets in Bill Order (5)) disponibiliza uma análise de todas as worksheets do respectivo Trabalho, por ordem dos artigos do Orçamento, em forma de lista. Este Relatório permite analisar os preços e os rendimentos dos recursos utilizados na composição das fichas de preço.

Através da configuração do relatório, é possível decompor as fichas de preço até ao recurso mais simples, para uma análise mais pormenorizada.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 43

Para analisar os recursos complexos e validar com o relatório anterior, o Sistema Candy disponibiliza o relatório Worksheets (3).

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 44

4.2.3

Análise de Recursos e Itens

Através do relatório Resource Percentage (19), podemos avaliar o peso percentual de cada Recurso utilizado no Orçamento:

Podemos ordenar os Recursos por Percentagem e de quatro modos: • Por Grupos de Recursos (Resource Group) • Por Códigos de Custo de Recursos (Resource Cost Codes) • Por Tipos de Recursos (Resource Type) • Por ordem de Valor (None)

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 45

Analisar o valor por acumulado de um orçamento é também bastante útil na validação do mesmo, de acordo com as quantidades e os preços unitários envolvidos. Desta forma, é possível verificar o peso dos principais Códigos de Preços usados no Mapa de Quantidades, de uma forma expedita e simples, recorrendo ao Value Analysis (35).

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 46

5. Preparação de um Orçamento 5.1 Criação de um Mapa de Quantidades - princípios básicos Abrir o Gestor de Companhias, clicando no botão CANDY e criar uma nova Companhia “CURSO FORMAÇÃO”. Ao entrar nesta nova Companhia e reparamos que o Sistema Candy cria, automaticamente, um novo Trabalho (New Job). Renomear o novo Trabalho para Exercício 1 e, com um duplo clique, abrir o novo documento.

Ao abrir pela primeira vez um novo documento de um novo Trabalho (por exemplo, o Mapa de Quantidades com um click no ícone ), o Sistema Candy possibilita a escolha de um Master. Neste exercício, vamos iniciar um novo Trabalho de raiz, clicando OK sem indicar qualquer Master.

NOTA: A primeira vez que um Trabalho é aberto no dia, é efectuado um backup de forma automática. Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 47

Num novo Trabalho, sem qualquer Master associado, é necessário introduzir toda a informação manualmente, tal como a codificação necessária (Códigos de Especialidades e Tipos de Recursos) e todos os artigos do respectivo Mapa de Quantidades. Clicando no botão de atalho para o Mapa de Quantidades

é aberto um documento

padrão em branco.

5.1.1

Elaboração de um Articulado

Antes de introduzir qualquer informação, clicar em CTRL+F1 e configurar o Mapa de Quantidades com as colunas necessárias:

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 48

Depois de seleccionadas as colunas, elaborar o seguinte articulado com os artigos e quantidades a orçamentar:

Como já foi referido, todos os artigos do Mapa de Quantidades têm de estar associados a um Código de Especialidade (Trade Code). Clicar em códigos de especialidade indicados:

e seleccionar o ponto 1.1 Especialidades (Trades). Em seguida, criar os

Depois de criados os Códigos de Especialidade é necessário atribuir estes códigos a cada um dos artigos do articulado, na coluna das Especialidades.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 49

Duplo clique na célula do Código de Especialidade (Trade Code), do primeiro artigo do capitulo de Movimento de Terras e atribuir o código M – Movimento de Terras. Depois, atribuir ao primeiro artigo do capítulo de Alvenarias o código de Especialidade A – Alvenarias.

Para atribuir, automaticamente, os restantes códigos de Especialidade, de acordo com o exemplo anterior e, consequentemente, os respectivos códigos dos artigos, clicar com o botão do lado direito do rato em cima do título da coluna Código e seleccionar a opção Make unique Price codes for uncoded items (Criar Códs. Preço únicos para itens sem código)...

...confirmar as opções que aparecem e serão gerados códigos únicos para cada Artigo do orçamento:

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 50

5.1.2

Elaboração das Listas de Recursos – criação de Recursos

Como já foi referido, todos os Recursos têm de estar associados a um Código de Tipo de Recurso. Clicar em seleccionar o ponto 1.2 Tipos de Recursos e criar os seguintes tipos de recursos:

,

Com um duplo clique no ícone abrir a Lista de Recursos (ou, através do Gestor de Documentos seleccionar o Documento 1.1 Lista de Recursos (Resource List), dentro do menu dos Recursos). Abrir o selector de colunas com CTRL+F1 e seleccionar as seguintes colunas:

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 51

Criar os seguintes recursos, necessários para a execução do artigo 1.1 Limpeza de Terra Vegetal.

Para facilitar a utilização dos mesmos nas respectivas worksheets, atribuir um Recurso Complexo de nível 8 – Rectroescavadora (em funcionamento) alterando na coluna do Tipo de Recurso e atribuir o nível 8. Confirmar a alteração do recurso simples para recurso complexo.

Abrir a worksheet da Retroescavadora (em funcionamento) com duplo clique no Preço Unitário Final (Unpriced) e arrastar os recursos necessários, da Lista de Recursos, para compor o preço da Retroescavadora (em funcionamento).

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 52

NOTA: Para seleccionar um Recurso que se pretende arrastar, clicar no quadrado cinzento à esquerda do documento, conforme se mostra a seguir:

Atribuir os rendimentos de cada recurso para determinar o preço da retroescavadora, de acordo com a sua Unidade de custo (custo por dia). Para a aplicação do rendimento da máquina pode recorrer-se a uma Variável Local (ex.: [R]=70% - rendimento da máquina). Guardar worksheet e fechar.

5.1.3

Elaboração de fichas de preço (worksheets) dos artigos Regressando ao Mapa de Quantidades, acede-se à worksheet do primeiro artigo a preçar, com um duplo clique sobre a célula do Preço Unitário (Rate):

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 53

Recorrendo à Lista de Recursos, arrastar os recursos necessários para dentro da worksheet do artigo, para efectuar o cálculo do custo...

... e aplicar os respectivos rendimentos para a determinação do Preço unitário por m 2 de Limpeza de Terra Vegetal:

Guardar a worksheet (Store & next w/s) para registar o Preço Unitário do artigo no respectivo Mapa de Quantidades. Para aproveitar a ficha de composição de preço para o artigo seguinte, abrir a worksheet do 2º artigo e arrastar o preço da Limpeza de Terra Vegetal para dentro da mesma. Alterar os respectivos rendimentos dos recursos para a execução do artigo em causa.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 54

Efectuar as devidas alterações dos rendimentos e dos recursos a utilizar na composição do novo preço. Guardar e avançar para a próxima worksheet, como indicado na figura seguinte.

Ao gravar a worksheet e abrir a próxima, é possível recuperar a composição de preço do artigo anterior, facilitando assim os procedimentos e rentabilizando o tempo de trabalho. Para tal, basta clicar em “Inserir uma w/s”, ou no botão

(inserir a última worksheet gravada).

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 55

Seleccionar o código correspondente à worksheet que pretendemos recuperar e clicar OK.

Fechar e guardar a worksheet e abrir o Trade Total Display para analisar os custos dos artigos já com preço, por Especialidade, bem como a sua distribuição pelos diferentes Tipos de Recursos utilizados para a sua execução.

Abrir a Lista de Recursos e completar com os recursos necessários para o cálculo dos restantes artigos de Alvenaria, tendo em atenção de atribuir, respectivamente, o nível de Recurso Complexo de nível 8 à Betoneira 250 Lts (em funcionamento) e o nível 6 à Argamassa 1:4. Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 56

Abrir as worksheets dos Recursos Complexos e determinar o respectivo preço unitário.



Composição da Betoneira em Funcionamento



Composição da Argamassa 1:4

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 57

Com todos os recursos já definidos e preçados, é possível efectuar a composição do preço dos artigos restantes, nomeadamente, as Paredes de Alvenaria.

Com duplo clique no Preço Unitário (Net Rate) ou no Total (Net Amount) abrimos a ficha de preço do artigo 2.1 Parede Simples com tijolo de 11x20x30cm.

Com clique do lado direito do rato no interior da worksheet, pode seleccionar a opção Lista de Recursos (Resource List) e arrastar os recursos necessários para a composição do preço do artigo seleccionado.

Nesta worksheet pode recorrer-se às Variáveis Locais (ver Capítulo 3.4.3.2 Variáveis Locais), para indicar as dimensões da parede de alvenaria e calcular a quantidade necessária de Argamassa - [ARG] -, para 1m2 de parede de Alvenaria.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 58

Esta Variável [ARG] será posteriormente utilizada para o cálculo do custo da argamassa/m2.

Neste caso será apresentada uma alternativa para a realização deste artigo recorrendo a uma subempreitada de Mão-de-Obra. Como tal, será necessário criar um novo recurso para esta subempreitada. Como duplo clique numa linha em branco, abaixo do título 3) SUBEMPREITADA (Alternativa), acede-se ao documento das propriedades do Recurso, onde se pode, também, criar um novo Recurso:

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 59

Para criar um novo Recursos Simples, é necessário indicar o Tipo de Recurso (Resource Type) – neste caso é S de Subempreitada – indicar o código do Recurso e a unidade – 901 e m2– e a respectiva descrição – Sub-Alvenaria. Por fim, é necessário indicar o Preço Unitário (Final Rate) – 5,0 por m2. Clicar OK.

Este Recurso será criado, não só na respectiva worksheet como, também, na Lista de Recursos do Trabalho. Uma vez que se trata de uma alternativa à Mão-de-Obra, pode ser utilizada uma Variável Global (ver em 3.4.3.1 Variáveis Globais), de forma a poder activar ou desactivar esta alternativa. Nas Definições & Configurações do Orçamento, e criar uma nova Variável Global – S-ALV.

, seleccionar o Ponto 2.4 Variáveis Globais (Global Variables)

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 60

Inserir a Variável Global [S-ALV] no rendimento dos recursos de forma poder activar ou desactivar a alternativa.

Deste modo é possível analisar a diferença entre a utilização da Mão-de-Obra própria e a alternativa da Subempreitada. Para tal, será necessário alterar o valor (0 ou 1) da Variável Global S-ALV e verificar o valor da obra com as respectivas alternativas.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 61



Utilizando a Alternativa da SUBEMPREITADA

Alterando o valor da Variável Global [S-ALV] para 1, nas Definições & Configurações do Orçamento (ponto 2.4 Global Variables) é activada a alternativa da Subempreitada na worksheet e anulando o custo da Mão-de-Obra própria. Desta forma, o valor da obra, que pode ser analisado no Totais por Especialidade (Trade Total Display) é, neste momento, de 14.399,50. •

Utilizando a alternativa da Mão-de-Obra própria

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 62

Alterando o valor da Variável Global [S-ALV] para 0, é activada a alternativa da Mão-de-Obra própria na worksheet e anulado o custo da Subempreitada. Desta forma, o valor da obra, que pode ser analisado no Totais por Especialidade (Trade Total Display) é, neste momento, de 14.649,50, ou seja, um custo superior, face ao custo com a utilização da Subempreitada, para este artigo. Considera-se a alternativa da Subempreitada de Alvenaria (S-ALV=1). Abre-se a ficha da composição de preço do último artigo – Parede dupla com tijolo de 11x20x30 cm e 14x20x30cm.

Para poder utilizar a estrutura do preço anterior, clicar em Inserir W/S (Insert a w/s) e seleccionar o respectivo código de preço, ou clicar no botão indicado a seguir, de forma a recuperar para a nova worksheet, a última worksheet que foi guardada em memória:

Depois de alterar as dimensões da Espessura da Parede para 0,26m (0.11+0.15), o rendimento da Mão-de-Obra diminui, passando para 13m2 por dia. Também na Subempreitada se deve multiplicar o custo por 2 faces (panos).

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 63

A seguir, guarda-se a worksheet (Store & next...) e acede-se ao Mapa de Quantidades (BOQ).

Depois de obter o preço de todos os artigos, clicar em Calcular (Calculate) para determinar os Totais e Subtotais, por capítulo, do orçamento.

5.2 Aplicação de Margens (Markups) e Preços de Venda (Selling Rate) Para finalizar o orçamento e apresentar ao cliente, é necessário aplicar as Margens (Markups) para determinar o preço final de venda. Para este efeito, será necessário configurar um documento com as colunas indicadas para a aplicação das margens e determinar os respectivos preços de venda. Clicar no Gestor de Documentos seleccionar o documento 1.6 Articulado – Para Aplicação de Margens (Markup Bill) e configurar com as seguintes colunas:

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 64

Neste documento são apresentadas as colunas do Preço Seco (Net), das Margens (Markup%) e Risco (Resource Risk%), Preço de Venda Gross e Preço de Venda Final (Selling).

5.2.1

Margem Geral, por Especialidade e Individual

5.2.1.1 Margem Geral Para aplicar uma Margem GERAL de 10% sobre todos os artigos, clicar com o botão do lado direito do rato sobre a coluna da Margem%, seleccionar a opção Utilitários Gerais de Margem (General Markup utilities) e Margem em TODAS as Especialidades (Markup ALL Trades)

Com a aplicação da Margem Geral, o custo seco (Net Rate) é majorado em 10%, em todos os artigos.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 65

5.2.1.2 Margem por Especialidade Em certos casos, dependendo de riscos associados, é necessário aplicar margens diferentes por Especialidades.

Clicar com o botão do lado direito do rato na coluna da Margem% e seleccionar a opção Utilitários Gerais de Margem (General markup utilities) e Margem por Especialidade (Trade Markup..)

É possível verificar que o tipo da Margem aplicada em todos os artigos está relacionado com a Especialidade (Trade) definida na tabela.

5.2.1.3 Margem Individual Em certos artigos específicos, de uma mesma especialidade, é possível atribuir uma margem diferente, sem alterar os restantes artigos.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 66

Alterar a margem directamente no respectivo campo do artigo e confirmar a alteração para Margem Individual.

Esta margem individual deixará de estar dependente da Margem por Especialidade, uma vez que, alterando esta margem, a margem individual mantém-se inalterada. 5.2.2

Risco por Recurso (Resource Risk%)

Para além das Margens aplicadas aos artigos, o Sistema Candy também permite atribuir uma Margem de Risco aos recursos, como por exemplo, um risco para a Mão-de-Obra no caso de ser necessário reservar um montante para eventual mobilização de pessoal ou um desconto associado às subempreitadas. Clicar com o botão do lado direito do rato sobre a coluna do Risco por Recurso% (Resource Risk%) e seleccionar a opção Editar Risco por Tipo de Recurso (Edit Resource Type Risk). Atribuir uma percentagem de risco por cada Tipo de Recurso definido.

O Risco por Recurso é atribuído, em primeiro lugar, aos Recursos e posteriormente é aplicada a Margem (Individual ou por Especialidade) dos artigos.

Desta forma, o recurso Servente é majorado em 20% em todos os artigos, mas o preço unitário do artigo é majorado por 20% no caso de o recurso ser utilizado num artigo de Movimento de Terras, 15% se for utilizado num artigo de Alvenarias e assim sucessivamente. Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 67

5.2.3

Fixar Total do Preço Gross (Set Gross Total)

O Sistema Candy permite ainda fixar um valor total para o orçamento, e aplicar margens de uma forma proporcional de forma a atingir esse valor. De acordo com o Valor Total por Especialidade (Trade Total Display)...

...o orçamento, em valores Gross (já com as margens aplicadas), encontra-se estimado em cerca de 26.343,50.

Caso seja necessário estipular um valor fixo em 26.000,00 no orçamento, por exemplo, no mapa de quantidades, clicar com o botão do lado direito do rato sobre a coluna das margens e seleccionar a opção Utilitários Gerais de Margem (General markup utilities)...

…e Fixar Total Gross (Set Gross Total..):

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 68

Indicar o valor pelo qual se pretende fechar o orçamento e activar a opção indicada para poder seleccionar as Especialidades onde se pretende afectar as margens. Desta forma, o Sistema Candy irá corrigir, proporcionalmente, o valor dos respectivos artigos e atingir o valor final total de 26.000,00.

O Sistema Candy atribui assim uma margem por Especialidade em todos artigos, de forma a aproximar, dentro do possível, o Valor Total ao valor indicado. De notar que as margens individuais não sofrem alteração, por não estarem associadas a nenhuma Especialidade.

5.2.4

Preço de Venda (Selling Rate)

Uma vez finalizado o processo de aplicação de margens e majoração dos preços de custo, obtém-se o Preço Gross (Gross Rate). Este já pode ser considerado um Preços de Venda. Contudo, poderá haver necessidade de corrigir um ou mais preços ou aplicar uma margem final (positiva ou negativa) sobre um grupo ou sobre a totalidade dos preços, de forma a obter o Preço final de Venda (Selling Rate) para enviar ao cliente. Uma vez que o preço de venda (Sell) não depende directamente do preço de custo (Net), como é o caso do Preço Gross, é possível copiar os Preços Gross (Gross rate), para a coluna do Preço de Venda (Selling rate) Clicar com o botão do lado direito do rato na coluna do Preço de venda (Selling Rate) e seleccionar a opção Copiar Preços de Venda do Gross (Copy selling rate from gross)

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 69

Desta forma o Preço Gross corresponde ao Preço de Venda (Selling). Porém, o Sistema Candy permite afectar este Preço de Venda por um Factor (desconto ou de majoração) sem afectar o Preço Gross nem o Preço de Custo (Net), calculado e justificado anteriormente.

Para aplicar um desconto de 2% ao Preço de venda (Selling) em todos os artigos do orçamento, clicar com o botão do lado direito do rato sobre a coluna do Preço de Venda e seleccionar a opção Multiplicar o Preço de Venda por um Factor (Multiply selling rates by factor..)...

...e atribuir um factor de 0,98 a todos os artigos.

Desta forma, o valor total obtido de Venda (Selling), será agora de 24.962,50:

Porém, o valor total Gross não sofreu qualquer alteração, nem tão pouco o valor de custo (Net Amount) dos artigos determinados pelas respectivas worksheets. Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 70

Clicando no ícone do Ver Totais por Especialidade

ou

...

...é possível analisar o valor do orçamento em preços Secos (Net), em preços de Venda Gross ou de Venda Selling,

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 71

6. Conclusão Uma vez determinado o Preço de Venda do orçamento, o Sistema Candy disponibiliza ao utilizador diversos relatórios de análise bastante úteis, não só na fase de concurso, mas em todas as fases posteriores de execução da obra, até à sua conclusão. Se o Mapa de Quantidades foi inicialmente importado de um ficheiro Excel do cliente, também é possível exportar todos os Preços de Venda para os respectivos campos, do referido ficheiro, de uma forma directa e automática. Este pequeno Manual serve como introdução ao módulo de Orçamentação do Sistema Candy. Porém, apenas aborda uma parte da real capacidade do software pelo que não prescinde de um curso de formação, de mais informação adicional e do apoio da equipa especializada da TIMELINK, cujos contactos estão disponíveis na página web www.timelink.pt

Todos os direitos deste manual estão reservados à TIMELINK – Planeamento e Gestão da Construção e à Construction Computer Software (CCS). Este manual é direccionado, exclusivamente, para utilizadores do Sistema Candy.

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: [email protected] www.timelink.pt www.ccssa.com 72

More Documents from "Marco Barros"

December 2019 1
Military-fit.pdf
December 2019 1
Exercicios-de-go.pdf
November 2019 4
6918_trp.pdf
November 2019 1
Ficha_1_funcoes_limites.pdf
November 2019 2